Enciclopédia de Isaías 27:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 27: 10

Versão Versículo
ARA Porque a cidade fortificada está solitária, habitação desamparada e abandonada como um deserto; ali pastam os bezerros, deitam-se e devoram os seus ramos.
ARC Porque a cidade forte está solitária, uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali pastarão os bezerros, e ali se deitarão, e devorarão os seus ramos.
TB Pois a cidade fortificada se tornou solitária, morada desamparada e abandonada como o deserto; ali, pastará o bezerro; ali, se deitará e consumirá os seus ramos.
HSB כִּ֣י עִ֤יר בְּצוּרָה֙ בָּדָ֔ד נָוֶ֕ה מְשֻׁלָּ֥ח וְנֶעֱזָ֖ב כַּמִּדְבָּ֑ר שָׁ֣ם יִרְעֶ֥ה עֵ֛גֶל וְשָׁ֥ם יִרְבָּ֖ץ וְכִלָּ֥ה סְעִפֶֽיהָ׃
BKJ Ainda a cidade protegida estará desolada, e a habitação abandonada e deixada como um deserto. Lá o novilho se alimentará e lá ele se recostará, e consumirá os ramos dali.
LTT Porque a cidade fortificada ficará solitária, será uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali pastarão os bezerros, e ali eles também repousarão- deitados, e devorarão os ramos dela.
BJ2 Com efeito, a cidade fortificada ficou reduzida a solidão, a uma campina largada e abandonada como um deserto, onde pastarão os novilhos e aí se deitarão, destruindo os seus ramos.
VULG Civitas enim munita desolata erit ; speciosa relinquetur, et dimittetur quasi desertum ; ibi pascetur vitulus, et ibi accubabit, et consumet summitates ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 27:10

Isaías 5:9 A meus ouvidos disse o Senhor dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes, sem moradores.
Isaías 6:11 Então, disse eu: até quando, Senhor? E respondeu: Até que se assolem as cidades, e fiquem sem habitantes, e nas casas não fique morador, e a terra seja assolada de todo.
Isaías 7:25 E também a todos os montes que costumam cavar com enxadas se não irá, por causa do temor das sarças e dos espinheiros; mas servirão para se mandarem para lá os bois e para serem pisados pelas ovelhas.
Isaías 17:2 As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos, que se deitarão sem haver quem os espante.
Isaías 17:9 Naquele dia, serão as suas cidades fortes como os lugares abandonados no bosque ou sobre o cume das montanhas, os quais foram abandonados ante os filhos de Israel; e haverá assolação.
Isaías 25:2 Porque da cidade fizeste um montão de pedras, e da cidade forte, uma ruína, e do paço dos estranhos, que não seja mais cidade e jamais se torne a edificar.
Isaías 32:13 Sobre a terra do meu povo virão espinheiros e sarças, como também sobre todas as casas de alegria, na cidade que anda pulando de prazer.
Isaías 64:10 As tuas santas cidades estão feitas um deserto; Sião está feita um deserto, Jerusalém está assolada.
Jeremias 26:6 Então, farei que esta casa seja como Siló e farei desta cidade uma maldição para todas as nações da terra.
Jeremias 26:18 Miqueias, o morastita, profetizou nos dias de Ezequias, rei de Judá, e falou a todo o povo de Judá, dizendo: Assim disse o Senhor dos Exércitos: Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, como os altos de um bosque.
Lamentações de Jeremias 1:4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Hê.
Lamentações de Jeremias 2:5 Tornou-se o Senhor como inimigo; devorou Israel, devorou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas; e multiplicou na filha de Judá a lamentação e a tristeza. Vau.
Lamentações de Jeremias 5:18 Pelo monte de Sião, que está assolado, andam as raposas.
Ezequiel 36:4 portanto, ouvi, ó montes de Israel, a palavra do Senhor Jeová: Assim diz o Senhor Jeová aos montes e aos outeiros, às correntes e aos vales, aos lugares assolados e solitários e às cidades desamparadas, que se tornaram rapina e escárnio para o resto das nações que estão ao redor delas.
Miquéias 3:12 Portanto, por causa de vós, Sião será lavrado como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, em lugares altos de um bosque.
Lucas 19:43 Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas,
Lucas 21:20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei, então, que é chegada a sua desolação.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
6. O Cântico da Espada do Senhor (Is 27:1)

  1. Uma espada afiada e implacável (27.1a). O termo hebraico aqui pode estar se referindo a uma espada ou qualquer outro instrumento de corte. O termo da Septuaginta machaira indica uma espada curta do soldado grego fortemente armado, utilizada em combate próximo e mortal. As três características desse instrumento de castigo divino são: dura" ("severa", NVI), grande (longa) e forte. Moffatt traduz: "uma espada gran-de, rígida e impiedosa".
  2. Duas serpentes e um dragão (27.1b). Os comentaristas têm oferecido muitas su-gestões para a aplicação desses termos, que vão desde figuras mitológicas e astronômicas até figuras políticas e nacionais. A explanação mais simples das figuras apresentadas por Isaías seria a de uma serpente "veloz" (víbora do deserto), uma serpente "enrolada", e o dragão do Nilo ou crocodilo. Essas figuras podem aplicar-se à Assíria (nas águas velozes do rio Tigre), Babilônia (no rio Eufrates cheio de curvas) e Egito (cujos rios eram chamados de mar). Figuras apocalípticas têm o objetivo de serem um pouco obscuras. Talvez seja suficiente dizer que esse texto indica três tipos de poderes mundiais perver-sos: o invasor, o sitiador e aquele que deporta. Alegoricamente, Satanás e seu reino são representados aqui.

D. A PREOCUPAÇÃO REDENTORA DO SENHOR PELO SEU Povo, 27:2-13

O grande discurso escatológico está se aproximando da conclusão. Um cântico acer-ca do cuidado de Deus pela sua vinha é seguido de uma interpretação dos sofrimentos de Israel, e a cena conclusiva é a última ceifa e a última trombeta que convoca os dispersos para a sua terra natal.

1. O Cântico do Senhor para sua Amável Vinha (27:2-6)

Contrastado com Is 5:1-7, onde deparamos com um hino fúnebre, aqui encontramos um cântico de regozijo.

  1. O Guardião eterno (27:2-3). Eu, o SENHOR, a guardo [...] de noite e de dia. Aqui está uma inversão clara da sentença de condenação transmitida à vinha em 5:1-7. Em vez de abandono, há um cuidado constante. Em vez de nuvens sendo ordenadas para não derramar chuva, a vinha é irrigada sempre que necessário. Para que nenhum saqueador a moleste, o Senhor a guarda de dia e de noite.
  2. O eterno Jardineiro (27.4). Não há indignação no coração do divino Jardineiro em relação à sua vinha agora. Seu zelo e fogo consumidor são então direcionados para as sarças e espinheiros. Deus só odeia o pecado. Quando sua vinha é frutífera, sua pró-pria preocupação é de limpá-la, para que possa dar mais fruto (Jo 15:2).
  3. O eterno Protetor do penitente (27.5). Faça paz comigo e conheça a minha proteção. A entrega incondicional é a condição da sua paz. Deus prefere consumir o pecado em vez do pecador. Desta forma, seu constante convite para fazer paz é graci-osamente estendido aos seus inimigos.

d) A promessa de produtividade (27.6). Jacó lançará raízes, e florescerá e bro-tará [...] e encherão de fruto a face do mundo. O Israel espiritual de Deus, como uma grande vinha, se espalhará por toda a terra, trazendo bênçãos para a humanidade.

2. A Correção Expiatória (Is 27:7-11)

O profeta agora descreve o significado dos sofrimentos de Israel. Os sofrimentos do povo de Deus não têm a mesma intensidade nem o mesmo propósito que têm para os seus opressores. Quando o povo de Deus é atacado pelos ímpios, a vara do opressor é implacável e cheia de furor. O mesmo não ocorre com a vara de Deus. Há um ministério redentor em seu castigo.

  1. Quando a misericórdia tempera o juízo (27:7-8). Os juízos de Deus sobre os inimigos do seu povo devem ser mais temidos do que o ataque desses inimigos ao povo de Deus. Sempre que o castigo de Deus recai sobre seu povo, ele ocorre na medida exata (8), nunca excedendo o poder deles de suportá-lo. O Senhor chega a moderar o vento leste (8) com seu escaldante calor do deserto. Em resumo, Deus estava irado com seu povo em certas ocasiões, mas nunca deixou de amá-lo. O castigo de Deus é uma forma de salvação.
  2. As condições para a expiação (27.9). Por isso, se expiará a iniqüidade de Jacó, e isto se requer dele para que seja tirado o seu pecado: que ele esmigalhe todas as pedras dos seus altares idólatras, a ponto de se tornarem pedras de cal, e que ele cuide para que não haja mais bosques de ídolos nem imagens. Deus não pode curar uma pessoa do pecado se ela não está disposta a repudiar completamente seu pecado.
  3. A cidade-fortaleza desolada (27:10-11). O homem que constrói suas defesas contra o procedimento divino conhecerá apenas a destruição destinada aos inimigos de Deus. Sua alma será como um deserto abandonado, onde bezerros de Satanás podem pastar, se deitar e devorar os seus ramos (10). Ou, onde as mulheres virão e juntarão seus ramos secos para servir de lenha (como continuam fazendo até hoje na Palestina). A alma que se recusar a se arrepender diante do castigo divino não tem entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor (11). Os castigos de Deus são planejados para nos curar da nossa idolatria e pecado; mas se resistirmos ao "cerco divino" como uma cidade forte e teimosa, o castigo redentor pode se tornar em juízo punitivo, em que restará somente a desolação. Neste caso, "não somos pessoas de discernimento" (como se lê no hebraico).

3. O Retorno da Diáspora (27:12-13)

Aqui Deus promete reunir os dispersos (a Diáspora, como eram chamados) de Israel de volta em sua terra natal."Essa reunião divina do seu povo se concentra no monte Sião.

a) O tempo oportuno do Senhor (12a). Padejará é melhor traduzido como "debulha-rá" (NVI) ; por isso a Versão Berkeley diz: "O Senhor debulhará os grãos". Deus, portanto, separará cuidadosamente o trigo da palha. Em vez de catar algumas azeitonas dos ra-mos mais altos, haverá uma colheita abundante, e, mesmo assim, cada azeitona será inspecionada "uma por uma".

  1. Colheita individual (27.12b). E vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. Isaías vê aqui uma seleção com base no caráter individual feita pelo Ceifeiro divino. Ele não está falando aqui de imigração em massa para a Terra Santa, mas de uma seleção espiritual ("eleição", se desejar) com base em qualificações individuais. Esse é o caso da graça salvadora de Deus, e esse é o cuidado que o Senhor terá ao reunir seu povo.
  2. Um novo chamamento do exílio ao toque da trombeta (27.13). ... que se tocará uma grande trombeta (cf. 18.3; Zc 9:14; Mt 24:13-1 Co 15.52; 1 Tes 4.16), e os que andavam perdidos pela terra da Assíria (leste), e os que foram desterrados para a terra do Egito (oeste), virão e adorarão ao SENHOR no monte santo em Jerusa-lém. Esta profecia da volta para o lar é uma perspectiva abençoada. Ela deve ser lem-brada em cada geração. Entre as esperanças do coração humano nenhuma é mais preci-osa que a perspectiva de voltar de um país distante para o amor e generosidade da presença do Pai. Embora na era presente estejamos cativos numa terra distante, estamos aguardando a gloriosa volta para casa dos santos.

Embora exilado de casa, mesmo assim cantarei: "Toda glória a Deus, sou filho do Rei!".

Não se sabe se Isaías pretendia que o versículo 13 fosse entendido literalmente, porque uma trombeta tocada em Jerusalém dificilmente seria ouvida na Babilônia. Con-tudo, anos mais tarde, aqueles que estavam em terras babilônicas devem ter sido inspi-rados pela perspectiva do seu cumprimento, ocorrido quando os judeus receberam per-missão para voltar ao seu próprio país sob o decreto de Ciro.

Há muitos elementos marcantes nessa profecia apocalíptica. Isaías nos impressio-na com grande riqueza de imaginação e variedade de símbolos. As proclamações de juízo estão intercaladas com cânticos que revelam uma profunda e delicada vocação de sentimento e fé. Sustentado por uma fé viva, o olho do profeta vê além dos dias sombri-os do flagelo assírio e do futuro cativeiro babilônico, enxergando a esplendorosa visão de esperança e o cumprimento abençoado do propósito eterno. Ele foi um verdadeiro profeta-pastor.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 27 versículo 10
A cidade fortificada:
Trata-se de alguma cidade inimiga de Jerusalém (conforme Is 24:10; Is 26:5).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
*

27:1

Naquele dia. Ver nota em 2.11.

o dragão... o monstro. O Antigo Testamento utiliza-se dessa figura de linguagem para denotar os poderes maus e autocráticos (30.7, nota; 51.9; Ez 28:2; 32:2 e notas), e para assegurar aos piedosos que o Senhor punirá todas essas expressões humanas de prepotência e resistência à sua soberania. Por detrás dos tiranos da terra acha-se Satanás, e por detrás dos eleitos está Cristo (Gn 3:15; Rm 16:20; Ap 12:1-6).

* 27.2-13

A vindoura transformação é de novo retratada.

* 27.2-6 Este cântico à vinha faz nítido contraste com a parábola em 5:1-7. Quanto à vinha e à videira, ver 3.14; 61.5; 65.21.

* 27:3

a regarei... de noite e de dia. Ele provê para todas as necessidades, mediante a sua bênção e proteção constante de seu povo (conforme Sl 121:4,5).

* 27:4

Não há indignação em mim. O Senhor está pronto para perdoar e para conciliar consigo as pessoas.

os queimaria. Ver nota em 4.4.

* 27:5

façam paz comigo. Deus acolhe favoravelmente todos quantos quiserem reconciliar-se com ele (26.3).

* 27:6

lançará raízes... encherão de fruto. Essas coisas indicam uma vinha boa e produtiva (Jo 15:1-8).

o mundo. O povo de Deus (formado por judeus e gentios) compõe o reino de Deus (1Pe 2:9-12).

* 27:7

feriu... o matou. O Senhor tem tratado mais graciosamente o seu povo, do que os opressores de seu povo. Deus feriu fatalmente as nações, não Israel (10.5-23; 13 19:14-2; 47.4,5).

* 27:8

o expulsaste... vento. O vento oriental trazia poeira e tremendo calor da parte do deserto, destruindo a vegetação. Temos aqui uma figura que representa a ira de Deus.

* 27:9

a culpa... seu pecado. Ao provar a disciplina da parte de Deus (v. 7), Jacó, ou seja, Israel, pagará sua dívida à justiça divina, por causa de sua idolatria. A prova de que a disciplina terá sido eficaz será a destruição dos lugares onde eles adoravam os ídolos. Essa expiação e nova obediência ilustra, em nível nacional, o que Cristo realizaria de maneira perfeita, em favor de um número maior de pessoas (Jo 11:52).

* 27:10

a cidade fortificada. Ou seja, a cidade do homem (26.1-6, nota).

* 27:11

os seus ramos. A cidade poderosa tornar-se-á ressecada como ramos ressecados.

não é povo de entendimento. A cidade era habitada por idólatras insensatos (2.8, nota; Rm 1:20-23).

aquele que o fez. Ver 22.11, nota.

aquele que o formou. Uma designação frequente de Deus como o Criador, Governante e Redentor do seu povo. O verbo denota planejamento (“tomei este propósito”, 46.11), autoridade, como de um artesão sobre os seus materiais (41.25), criação e providência (45.18), e a formação de um novo povo (43.1,21; 44.2,21; 49.5; 64.8).

não lhe perdoará. Temos aqui uma menção negativa à graça desmerecida de Deus (26.10; 30.18,19; 33.2).

* 27:12

debulhará. Esse verbo pode indicar a separação do grão (“debulhando”, Rt 2:17) ou das azeitonas (batendo nos ramos, Dt 24:20). Trata-se de um ato frequentemente usado como uma metáfora para separar e recolher o povo de Deus deste mundo.

desde o Eufrates... ribeiro do Egito. Isto é, o rio Eufrates e o Wadi el-Arish, que definiam as fronteiras do território de Canaã, dado por promessa a Abraão (Gn 15:18). A Assíria e o Egito serão ligados como uma estrada (11.16; 35.8,9), que ligará a ambos com Jerusalém. Pessoas de diferentes origens serão unidas na adoração ao único Deus.

* 27:13

trombeta. Tal como o estandarte (11.10), a trombeta era usada para reunir tropas (Êx 19:16,19; 1Sm 13:3; 2Sm 6:15; Mt 24:31; 1Ts 4:16).

perdidos. Essa palavra pode referir-se ao remanescente oprimido e disperso (Jr 50:6; Ez 34:4-6), ou aos mortos (25.8; 26.14,19), ou a ambos.

no monte. Isto é, Sião (2.2, nota). Esse é o lugar tanto do trono de Deus (14,13) como de sua bendita presença (25.6,7). Essas promessas já se cumpriram ambas (p.ex., Hb 12:22), mas ainda terão um novo cumprimento (p.ex., Ap 21:2,3).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
27:1 "Aquele dia" é uma referência sobre o fim do mundo malvado que conhecemos. Na literatura síria antiga, o leviatã era um monstro de sete cabeças, o inimigo da ordem criado Por Deus. portanto, Isaías compara a massacre dos malvados com a conquista de um grande inimigo. Embora o mal é um inimigo capitalista, Deus o esmagará e o eliminará da terra para sempre.

27.2-6 A vinha pisada do capítulo 5 se restaurará na nova terra de Deus. O protegerá e cuidará a vinha, seu povo. Já não produzirá frutos sem valor, mas sim produzirá suficiente fruto bom para todo mundo. Os gentis conhecerão deus através do Israel.

27:9 Só Deus pode limpar o pecado, mas remover os de sua terra seria o castigo que desencardiria ao povo de Deus. Dt 28:49-52, Dt 28:64 explica a advertência de Deus a respeito destas conseqüências.

27:11 Isaías compara o estado da vida espiritual do Israel com os ramos seca que se quebram e se usam como combustível. As árvores nas Escrituras freqüentemente representam a vida espiritual. O tronco é o canal de força que provém de Deus; os ramos são as pessoas que o servem. Os ramos de uma árvore em ocasiões se balançam e assobiam com o vento. Como o Israel, podem secar-se devido à podridão interna e voltar-se inúteis para algo exceto produzir fogo. Que classe de ramo é você? Se está murchando-se espiritualmente, analise se suas raízes estão firmemente arraigadas em Deus.

27:12 "Debulhará" significa "julgar". O propósito de Deus ao julgar a terra não é vingança, a não ser purificação. Quer nos corrigir e nos conduzir de novo ao. Deus não nos castiga pelo pecado solo para nos fazer sofrer, mas sim para que o fiel esteja melhor preparado para um serviço frutífero.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
D. promessa de libertação e devolução (26: 20-27: 13)

20 Vem, povo meu, entra nas tuas câmaras, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. 21 Pois eis que o Senhor está a sair do seu lugar, para castigar os moradores da terra por sua iniqüidade, a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos.

1 Naquele dia o Senhor com a sua dura espada, grande e forte, o leviatã, a serpente veloz, eo leviatã, a serpente tortuosa; e matará o monstro que está no mar.

2 Naquele dia:. Um vinhedo de vinho, cantar-vos para Ec 3:1 eu sou o Senhor seu detentor; Vou regá-la a cada momento: para que nenhum feri-lo, eu vou mantê-lo à noite e argila. 4 Wrath não está em mim: seria que os espinhos e abrolhos estavam contra mim na batalha! Gostaria de marchar sobre eles, eu iria queimar-los juntos. 5 Ou então deixá-lo tomar posse da minha força, para que ele possa fazer as pazes comigo, sim , que ele faça paz comigo. 6 Dias virão em que Jacó deve ter raiz; Israel florescerá e brotará; e estes devem preencher o rosto do mundo com frutas.

7 Porventura feriu-los como feriu aqueles que os feriu? ou eles são mortos de acordo com o abate dos que por eles foram mortos? 8 Com medida, quando mandes-los, tu contendas com eles; ele tem removido -los com o seu vento forte, no tempo do vento leste. 9 Portanto assim podereis a iniquidade de Jacó ser perdoado, e tudo isso é fruto da remoção do seu pecado: que ele fará todas as pedras do altar como cal feitas em pedaços, então para que . os aserins e as imagens do sol deve subir mais Dt 10:1 ); (C) a misericórdia de Deus em julgamento (27: 7-11 ); (D) a restauração universal (27: 12-13 ).

Primeiro vamos ouvir o Senhor chamando para o seu povo para esconder ... por um momento, até que passe a ira (v. 20 ), de modo que eles vão encontrar proteção, enquanto os seus inimigos estão sendo punidos. O Senhor não vai mais permitir que o pecado ir não revelada e impune. A terra não encobrirá mais os seus mortos (v. 21 ), pois Deus trará à luz a maldade que tem sido feito, e os assassinatos que foram cometidos, a fim de puni-los. Essa punição de todos os inimigos do Senhor é descrita em Is 27:1 , mas com diferenças. No capítulo 5 da vinha não produzir bons frutos, mas aqui vemos que o Senhor promete assim para trabalhar com a vinha que ele irá suportar uma abundância de bons frutos. Além disso, há uma diferença no introduções. O Senhor aqui declara que Ele é um bom guarda-redes da vinha, e que Ele vai regá-la a cada momento, e vai mantê-lo dia e noite (v. Is 27:3 ). Ele não tem nenhuma raiva, mas Ele vai lutar contra aqueles que procuram ferir ou destruir sua vinha (v. Is 27:4 ), de modo que qualquer tais inimigos da vinha fará bem para aproveitar Sua protecionismo apodere da Minha força -e fazer paz com o Senhor antes que Ele lhes (v. destrói 5 ). O Senhor dá a garantia de que nos dias que virão a vinha (que agora é identificado como Israel-conforme Is 5:7 ). A palavra hebraica é usada isso significa o mundo inteiro, e não apenas a todo o país de Israel ou Judá. Este é, então, uma promessa que inclui nações, e que foi abundantemente cumprida na obra de Cristo na fundação da Igreja.

Com as questões retóricas do verso Is 27:7 , o povo de Deus são lembrados de que eles não foram punidos tão severamente como têm os seus opressores. Pode parecer que eles têm sido quase destruído pela punição, que incluiu o exílio (v. Is 27:8 ); mas por isso deve a iniquidade de Jacó ser perdoado (v. Is 27:9 ). Assim, temos um precursor do que é mais claramente explicado em Is 40:2 ; conforme Is 17:8 ), para servir ao Senhor. Mas eles não fizeram isso até que Deus tinha destruído as suas cidades, e fez-lhes locais de pastagem (v. Is 27:10) e locais onde as mulheres iam buscar lenha (v. Is 27:11 ). A razão pela qual a punição tinha que ser tão grave é que Israel é um povo de entendimento (conforme Is 1:3) e reunir Seu povo juntos. Ele deve reuni-los a partir da inundação do rio (Eufrates) até o ribeiro do Egito (o moderno Wadi-el-Arish). Estes eram os limites ideais do território prometido a Israel em Abraão (Gn 15:18 ).

É verdade que há muita coisa neste capítulo que pode ser aplicado para o exílio (vv. Is 27:8-11) e do retorno da Babilônia (vv. Is 27:1 , Is 27:6 , Is 27:12-13 ), ainda não há um sentido em que alguns dos as declarações foram preenchidos com um significado maior para a vinda de Cristo. Em outro sentido, eles vão chegar a sua realização ideal para a segunda vinda de Cristo eo julgamento final. É só então que todos do povo de Deus serão reunidos em um só para adorar da maneira idealizada descrito. É nesse momento que a trombeta será soada (Mt 24:31. e haverá a reunião final) (Mt 13:24 ). Mas a preparação para esse ajuntamento final começou a ser feita quando Jesus veio buscar e salvar os que estavam prestes a perecer (melhor ", os perdidos"; conforme Ez 34:16. ; Jer. 50: 6 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
27.1 Dragão, serpente... monstro. Expressões simbólicas que se referem aos instrumentos que Deus usou para os julgamentos físicos do passado: a Assíria, o Egito e a Babilônia (conforme 41:1; Sl 74:14; Sl 104:26).

27.4 Espinheiros e abrolhos. Os inimigos do povo de Deus, que muitos estragos causaram, não resistirão ao fogo do julgamento divino.

27.7 As nações pagas, que por um pouco serviriam para disciplinar o povo de Deus, serão muito mais castigadas do que a Nação Santa.
27.8 Xô! xô! Palavras usadas para se enxotar animais domésticos; foi assim que foram tratados os habitantes da Samaria e de Jerusalém (conforme Jl 4:1-30).

27.9 As pedras do altar. Trata-se dos altares do paganismo, que, juntamente com os postes-ídolos e os altares de incenso, formaram o aparelhamento da religião dos cananeus, a adoração aos baalins.

27.13 Grande trombeta. Termina assim a descrição do, grande juízo do mundo: os inimigos do Povo de Deus estão aniquilados, e os libertos restaurados para, sua herança. • N. Hom. 27:1-13 É a visão da restauração da terra inteira, por intermédio da reconciliação do Povo de Deus. A videira, símbolo do povo escolhido, que no passado não produziu o fruto da retidão (5:1-7) e, merecendo, ser totalmente destruída (Ez 15:1-8), agora passara o cumprir os propósitos divinos (27.6). Só permanecido vitalmente em Cristo é que o povo de Deus chegará à plena frutificação (Jo 15:1-43). Uma das condições para se permanecer dentro da vontade divina é rejeitar, nas nossas vidas, todos os vestígios do paganismo (v. 9; 1Jo 5:21).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
e) Restauração e adoração (27:1-13) A forma de apresentação em algumas versões (conforme BJ) deixa claro que esse capítulo consiste em diversos parágrafos distintos; há uma linha de pensamento em todo o trecho, mas sem dúvida temos aqui o que originariamente eram oráculos bem distintos. O v. 1 prediz a queda dos inimigos de Deus; os v. 2-11 prometem dias melhores para Judá e Israel, mas lançam um olhar realista sobre a condição contemporânea, contrastando o seu futuro com a condição presente de uma cidade anônima; e os v. 12,13 predizem o retomo de todos os exilados israelitas à sua terra, como também a adoração em Jerusalém.
O v. 1 recorre à linguagem de antigos mitos cananeus, em que Leviatã e o “monstro” (Raabe) eram inimigos derrotados pelo deus Baal; descrições quase idênticas podem ser encontradas nos textos de Ras Shamra (v. DOTT, p. 129-30), e está claro que Isaías estava usando expressões muito conhecidas para o seu público. De forma igualmente clara, o profeta usa essa linguagem de maneira metafórica para descrever os inimigos históricos de Javé. Leviatã pode bem simbolizar a Assíria, e o “monstro”, o Egito; outras comparações têm sido sugeridas, mas essa interpretação estabelece um equilíbrio perfeito nos v. 12,13.

Os v. 2-6 retomam o tema Dt 5:1-5, prometendo que Judá (por dedução) algum dia vai ser uma vinha frutífera (v. 2) e que Israel vai produzir uma riqueza miraculosa de frutos (v. 6); entrementes, Deus cuida da sua vinha com todo o carinho e convida o seu povo a responder a ele.

Os v. 7ss reconhecem que Deus afligiu severamente o antigo Reino do Norte, não tanto com castigo como com o propósito — o fim da idolatria — que tem em mente; o v. 7 sugere que o castigo que Deus traz sobre os seus inimigos é marcantemente diferente da disciplina que ele exerce sobre o seu povo. (O início do v. 8 é obscuro.)
Os v. lOss mencionam novamente uma cidade anônima; isso possivelmente deve ser interpretado de forma genérica (v.comentário Dt 24:10), mas a linguagem usada no v. 11 é mais apropriada para o povo de Deus do que para pagãos, e por isso o que se tem em mente provavelmente é Samaria (Jerusalém é menos provável no presente contexto). Se for assim, a falta de misericórdia de Deus não vai ser permanente em vista das promessas de Deus nos v. 9,12.

v. 12,13. Com duas metáforas diferentes, o profeta prediz o retorno à terra da Palestina daqueles que tinham ido para a Assíria como deportados e ao Egito como refugiados, quando o Reino do Norte caiu em 722 a.C. O v. 9 predisse a interrupção da idolatria em Israel;

o v. 12 vai além e diz que o futuro lugar de adoração de Israel não é nem Dã nem Betei, mas Jerusalém em Judá.

Assim, as descrições do futuro nos caps. 24—27 terminam com o tema da futura adoração de Deus purificada e unificada, centrada no monte Sião.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 13

VOLUME IV. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS. I.

24:1 - 27:13.

Delitzsch descreve estes quatro capítulos como um final apropriado, um aleluia conclusivo, da narrativa reveladora da justiça divina para com as nações.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 7 até o 12

7-12. Deus revela o Seu plano para o futuro de Israel: sobrevivência através da provação; purificação pelo sofrimento; e destruição para todos os seus inimigos. Traduza-se o versículo 7 de acordo com Delitzsch: Ele a feriu (isto é, Israel) como fere o seu feridor, ou foi ela morta como morreram aqueles que Ele matou? Isto é, Deus feriria Israel apenas para castigá-la; Ele feriria seus inimigos para destruí-los para sempre. Leia-se o versículo 8 (Berkeley): Expulsando-a, mandando-a embora, Ele contendeu com ela. Ele a removeu com Seu rude sopro como no dia do vento oriental. Isto se refere, naturalmente, ao cativeiro da Babilônia. O vento oriental duna do cálido Deserto da Síria.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 27 do versículo 1 até o 13
d) O auge do apocalipse do castigo e da graça (Is 27:1-13)

Este último capítulo do Apocalipse de Isaías prediz os bondosos e felizes efeitos dos acontecimentos a que já se fez referência. Após renovada afirmação de que todos os inimigos da justiça e todos quantos contrariam os propósitos divinos serão destruídos (1), vem a visão da restauração de toda a terra por instrumentalidade do povo de Deus. Através do símbolo da vinha (usado tão tragicamente no capítulo 5 para pintar o fracasso de Israel), o profeta fala na fertilidade de Israel como bênção para toda a terra. Antigamente, só havia uvas bravas, e a vinha, que assim falhava nas suas funções naturais, foi entregue ao castigo. Agora, ela é extremamente frutífera (6). Através do castigo descobriu-se o ideal glorioso. Apenas durante algum tempo (7-11), o profeta evoca os castigos a que ela fora sujeita e afirma que tinham sido temperados pela misericórdia e pelo amor. Afirma também que, repudiando toda a sua confiança em coisas falsas, materiais, encontrará o perdão de que carece. O capítulo termina com um grande toque de trombeta que fará com que os exilados acorram de todos os países e se dirijam a Sião para adorar ali Jeová no Seu santo monte (12-13).

Leviatã (1). O profeta tem em mente três impérios: a Assíria (a serpente veloz, que representa o rio Tigre, caudaloso e rápido); Babilônia (a serpente tortuosa, que representa o Eufrates, com Seus meandros); e o Egito (o dragão-ver Is 51:9 e a nota a Is 30:7). Uma vinha (2). O profeta refere-se a Israel como sendo uma vinha deliciosa guardada por Jeová e da qual Ele colhe o fruto. Todas as pragas são por Ele retiradas dali. Não há indignação em Mim (4). O sentido é que Jeová não pode acalentar sentimentos de ira contra a Sua vinha, mas contra sarças e espinheiros -símbolos dos inimigos de Israel-agirá rapidamente para os destruir. Ou que se apodere (5), a alternativa à destruição. Os inimigos de Israel podem ainda reconciliar-se com o Deus desse povo. McFadyen traduz como se segue os versículos 7:8:

"Foi Israel ferida tão duramente

Como aqueles que a haviam ferido?

Ou foi morta sem que ficasse um resto,

Como aqueles que a mataram?

Jeová só contendeu com ela

Despedindo-a e exilando-a:

Varreu-a para longe com o Seu sopro,

Um sopro forte no dia do furacão".

Os métodos de Jeová para o Seu povo escolhido têm sido métodos de misericórdia. O castigo tem sido moderado, visando sempre a fazer com que esse povo se volte para Ele. Todavia, o perdão e a restauração dependem da renúncia a toda a idolatria (9).

>Is 27:10

A cidade forte (10). Uma imagem que o profeta introduz para salientar o seu ponto de vista relativamente à necessidade de pôr de parte os ídolos e de servir a Jeová; trata-se de uma reelaboração do versículo 7. O castigo daqueles que afligiram 1srael é muito maior do que o do próprio Israel. O Senhor padejará (12). O sentido é que, em todos os territórios a que estas mensagens se referem, o trigo será cuidadosamente separado do joio, os verdadeiros israelitas apartados dos restantes. Assim como um agricultor colhe as azeitonas nas oliveiras, assim também o Senhor irá buscar o Seu povo a todos os países.


Dicionário

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Bezerros

masc. pl. de bezerro

be·zer·ro |ê| |ê|
(origem controversa)
nome masculino

1. Vitelo em fase de amamentação (geralmente até à idade de um ano).

2. Pele curtida desse animal.


Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Deitar

verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.
Exalar, trescalar: deitar um perfume.
Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
Meter na cama: deitar o bebê.
Pôr, botar: deitar a língua de fora.
Atirar, arremessar.
verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.

Deserto

Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

Devorar

verbo transitivo Comer com sofreguidão.
Figurado Consumir, destruir: o fogo devora tudo.
Atormentar: o ciúme o devora.
Ler com avidez: devorar um livro.
Devorar com os olhos, olhar com avidez, paixão ou ódio.

Devorar
1) Engolir de uma só vez (Gn 41:7).


2) Destruir; acabar com alguma coisa (Sl 21:9).


Forte

adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
Com alto teor alcoólico: bebida forte.
Financeiramente estável: moeda forte.
Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.

Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


Habitação

substantivo feminino Lugar em que se habita; casa, lugar de morada; residência, vivenda; domicílio: habitação ampla e confortável.
[Direito] Direito real de habitar, gratuitamente, casa alheia.
Habitação coletiva, casa de cômodos.

Pastar

verbo transitivo Comer a erva de.
verbo intransitivo Comer a erva que ainda está na terra (diz-se de gado); pascer.
Levar o gado para se alimentar de ervas ainda na terra; pastorear.
Figurado Comprazer-se; nutrir-se.
Etimologia (origem da palavra pastar). Do b. do latim pastare.

Ramos

ramo | s. m. | s. m. pl.

ra·mo
nome masculino

1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.

2. Galho.

3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.

4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo. = RAMALHETE

5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE

6. Grupo de objectos arrematados em leilão.

7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO

8. Emblema de taberna.

9. Parte do funil que se introduz na garrafa.

10. Ataque de doença. = ACESSO

11. [Arquitectura] [Arquitetura] Festão ou ornamento em forma de ramo.

12. Figurado Ramificação, subdivisão.

13. [Minas] Ramal.

14. [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.

15. Representante de uma família, descendente.


ramos
nome masculino plural

16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)


pisar em ramo verde
[Informal, Figurado] Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade. = PÔR
(O): PÉ EM RAMO VERDE

ramo de ar
Ataque apopléctico.

ramo de estupor
O mesmo que ramo de ar.

ramos da curva
Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.

ramos de arcos
Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.


Solitária

substantivo feminino [Zoologia] Verme platelminto, geralmente longo e fino, que parasita o intestino dos animais vertebrados.
[Zoologia] Verme do gênero Taenia Solium que, podendo chegar aos 8 centímetros de comprimento, se aloja no intestino delgado do homem, sendo seu contágio feito pelo consumo de carne de porco; tênia.
[Zoologia] Verme do gênero Taenia saginata que, com até 12 centímetros de comprimento, se aloja no intestino delgado do homem, sendo seu contágio efetuado pela ingestão do cisticerco encontrado na carne bovina.
[Veterinária] Verme do gênero Dipylidium caninum, parasita de cães e gatos, capaz de chegar aos 40 centímetros de comprimento.
Cela de penitenciária onde se isola o prisioneiro por razões de insubordinação, de violência; essa pena ou castigo que se impõe ao preso insubordinado.
adjetivo Que está só, sozinho, sem companhia: pessoa solitária.
Etimologia (origem da palavra solitária). Forma feminina de solitário.

solitária s. f. 1. Zool. Nome comum dado às tênias, vermes que na forma adulta são parasitos do intestino de vertebrados, inclusive o home.M 2. Colar para adorno, que tem elos parecidos com os anéis da tênia. 3. Célula de penitenciária, na qual se isola o sentenciado perigoso.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 27: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque a cidade fortificada ficará solitária, será uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali pastarão os bezerros, e ali eles também repousarão- deitados, e devorarão os ramos dela.
Isaías 27: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1219
bâtsar
בָּצַר
juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
(will be impossible)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3615
kâlâh
כָּלָה
realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar
(and were finished)
Verbo
H4057
midbâr
מִדְבָּר
deserto
(the wilderness)
Substantivo
H5116
nâveh
נָוֶה
moradia, habitação, morada de pastores ou rebanhos, pasto
(your dwelling place)
Substantivo
H5585
çâʻîyph
סָעִיף
fenda, ramo
(in the cleft)
Substantivo
H5695
ʻêgel
עֵגֶל
()
H5800
ʻâzab
עָזַב
deixar, soltar, abandonar
(shall leave)
Verbo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H7257
râbats
רָבַץ
estender, deitar, estar deitado
(lies)
Verbo
H7462
râʻâh
רָעָה
apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
(a keeper)
Verbo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H910
bâdâd
בָּדָד
isolamento, afastamento, separação
(alone)
Substantivo


בָּצַר


(H1219)
bâtsar (baw-tsar')

01219 בצר batsar

uma raiz primitiva; DITAT - 270; v

  1. juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
    1. (Qal)
      1. cortar
      2. fortalecer, cortar, tornado inacessível (particípio pass)
      3. segredos, mistérios, coisas inacessíveis (substantivo)
    2. (Nifal) ser retido
    3. (Piel) fortalecer

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כָּלָה


(H3615)
kâlâh (kaw-law')

03615 כלה kalah

uma raiz primitiva; DITAT - 982,983,984; v

  1. realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar realizado, estar terminado, estar no fim, ser encerrado, ser gasto
    1. (Qal)
      1. estar completo, estar no fim
      2. estar completo, estar terminado
      3. ser realizado, ser cumprido
      4. ser determinado, ser conspirado (mau sentido)
      5. ser gasto, ser usado
      6. desperdiçar, estar exausto, falhar
      7. chegar ao fim, desaparecer, perecer, ser destruído
    2. (Piel)
      1. completar, chegar ao fim, terminar
      2. completar (um período de tempo)
      3. terminar (de fazer algo)
      4. concluir, encerrar
      5. realizar, cumprir, efetuar
      6. realizar, determinar (em pensamento)
      7. colocar um fim em, fazer cessar
      8. fazer falhar, exaurir, usar, gastar
      9. destruir, exterminar
    3. (Pual) estar encerrado, estar terminado, estar completo

מִדְבָּר


(H4057)
midbâr (mid-bawr')

04057 מדבר midbar

procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

  1. deserto
    1. pasto
    2. terra inabitada, deserto
    3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
    4. deserto (fig.)
  2. boca
    1. boca (como órgão da fala)

נָוֶה


(H5116)
nâveh (naw-veh')

05116 נוה naveh ou (fem.) נוה navah

procedente de 5115; DITAT - 1322a,1322b,1322c; n m

  1. moradia, habitação, morada de pastores ou rebanhos, pasto
    1. morada (do rebanho)
    2. morada (de pastores)
    3. prado
    4. habitação adj
  2. morada, habitação

סָעִיף


(H5585)
çâʻîyph (saw-eef')

05585 סעיף ca iyph̀

procedente de 5586; DITAT - 1527a; n m

  1. fenda, ramo
    1. fenda (referindo-se a um rochedo)
    2. ramos, galhos

עֵגֶל


(H5695)
ʻêgel (ay-ghel)

05695 עגל ̀egel

procedente da mesma raiz que 5696; DITAT - 1560a; n m

  1. bezerro, novilho

עָזַב


(H5800)
ʻâzab (aw-zab')

05800 עזב ̀azab

uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

  1. deixar, soltar, abandonar
    1. (Qal) deixar
      1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
      2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
      3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
    2. (Nifal)
      1. ser deixado para
      2. ser abandonado
    3. (Pual) ser deserdado
  2. restaurar, reparar
    1. (Qal) reparar

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

רָבַץ


(H7257)
râbats (raw-bats')

07257 רבץ rabats

uma raiz primitiva; DITAT - 2109; v.

  1. estender, deitar, estar deitado
    1. (Qal) deitar
    2. (Hifil) levar a deitar
      1. deitando (pedras)

רָעָה


(H7462)
râʻâh (raw-aw')

07462 רעה ra ah̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2185,2186; v

  1. apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
    1. (Qal)
      1. cuidar de, apascentar
        1. pastorear
        2. referindo-se ao governante, mestre (fig.)
        3. referindo-se ao povo como rebanho (fig.)
        4. pastor, aquele que cuida dos rebanhos (substantivo)
      2. alimentar, pastar
        1. referindo-se a vacas, ovelhas, etc. (literal)
        2. referindo-se ao idólatra, a Israel como rebanho (fig.)
    2. (Hifil) pastor, pastora
  2. associar-se com, ser amigo de (sentido provável)
    1. (Qal) associar-se com
    2. (Hitpael) ser companheiro
  3. (Piel) ser um amigo especial

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

בָּדָד


(H910)
bâdâd (baw-dawd')

0910 בדד badad

procedente de 909; DITAT - 201b n m

  1. isolamento, afastamento, separação
    1. uma cidade isolada adv
  2. solitário
    1. seguridade (fig.)