Enciclopédia de Isaías 28:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 28: 4

Versão Versículo
ARA A flor caduca da sua gloriosa formosura, que está sobre a parte alta do fertilíssimo vale, será como o figo prematuro, que amadurece antes do verão, o qual, em pondo nele alguém os olhos, mal o apanha, já o devora.
ARC E a flor caída do seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será como a bêbera antes do verão, que, vendo-a alguém, e tendo-a ainda na mão, a engole.
TB e a flor caduca do seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do vale fertilíssimo, será como o figo temporão que amadurece antes do verão, o qual, quando alguém o vir, pondo nele os olhos, o devora, mal tomando-o nas mãos.
HSB וְֽהָ֨יְתָ֜ה צִיצַ֤ת נֹבֵל֙ צְבִ֣י תִפְאַרְתּ֔וֹ אֲשֶׁ֥ר עַל־ רֹ֖אשׁ גֵּ֣יא שְׁמָנִ֑ים כְּבִכּוּרָהּ֙‪‬ בְּטֶ֣רֶם קַ֔יִץ אֲשֶׁ֨ר יִרְאֶ֤ה הָֽרֹאֶה֙ אוֹתָ֔הּ בְּעוֹדָ֥הּ בְּכַפּ֖וֹ יִבְלָעֶֽנָּה׃ ס
BKJ E a beleza gloriosa, a qual está ao longo da cabeça do vale fértil, será uma flor murcha. E como a fruta temporã antes do verão, a qual quando aquele que a olha a vê, enquanto ainda está em sua mão, a devora.
LTT E o glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será uma flor caída, e será como o primeiro fruto, de antes do verão, que, quando aquele que procura por ele o vê, e mal o apanha na sua mão, o engole.
BJ2 bem como a flor caduca do seu magnífico esplendor que está no cume do vale da fertilidade, li como um figo temporão: quem o vê, devora-o mal o tem na mão.
VULG Et erit flos decidens gloriæ exsultationis ejus, qui est super verticem vallis pinguium, quasi temporaneum ante maturitatem autumni, quod, cum aspexerit videns, statim ut manu tenuerit, devorabit illud.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 28:4

Salmos 73:19 Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
Isaías 28:1 Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho!
Oséias 6:4 Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa beneficência é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.
Oséias 9:10 Achei Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa coisa vergonhosa, e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram.
Oséias 9:16 Efraim foi ferido, secou-se a sua raiz; não darão fruto; sim, ainda que gerem, eu matarei os frutos desejáveis do seu ventre.
Oséias 13:1 Quando Efraim falava, tremia-se; foi exalçado em Israel; mas ele fez-se culpado em Baal e morreu.
Oséias 13:15 Ainda que ele dê fruto entre os irmãos, virá o vento leste, vento do Senhor, subindo do deserto, e secar-se-á a sua nascente, e secar-se-á a sua fonte; ele saqueará o tesouro de todos os vasos desejáveis.
Miquéias 7:1 Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma desejou.
Naum 3:12 Todas as tuas fortalezas serão como figueiras com figos temporãos; se se sacodem, caem na boca do que os há de comer.
Tiago 1:10 e o rico, em seu abatimento, porque ele passará como a flor da erva.
Apocalipse 6:13 E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
SEÇÃO V

SEIS AIS DE ADVERTÊNCIA

Isaías 28:1-33.24

Nosso estudo das profecias de Isaías agora nos leva ao que tem sido chamado de "O Livro dos Ais".1 Assim como os capítulos 7:12 refletem a relação da nação com a Assíria no tempo de Acaz, os capítulos 28:33 refletem a relação da nação com a Assíria no tempo de Ezequias. A política de olhar em direção ao Egito é traçada passo a passo. Em suas denúncias, Isaías começa com Israel e sua capital Samaria, mas concentra-se em Judá e Jerusalém, e finalmente conclui com um ai contra a destruidora Assíria.

Ezequias foi um rei devoto, mas ele parece ter sido fraco o suficiente para ceder à influência dos seus nobres, dos sacerdotes corruptos e dos falsos profetas que infestavam sua corte. Assim, o encontramos permitindo, se não sancionando, a abominável aliança com o Egito que Isaías adverte ser contrária à vontade de Deus.

A. Ai AOS POLÍTICOS, Isaías 28:1-19

Essa profecia deve ter sido anunciada antes da queda do Reino do Norte, que ocorreu em janeiro de 721 a.C. Samaria, florescendo em toda a sua pompa e paixões perversas, está madura para o juízo. Podemos datar esse discurso antes do cerco a Samaria, que durou cerca de três anos. Isso o colocaria no tempo em que Ezequias começou a reinar.

1. Quando a Embriaguez Prevalece (28:1-13)

Uma profecia de ai é própria para um povo dissoluto. Nenhuma nação chegou a construir uma sociedade duradoura por meio da embriaguez e da libertinagem. Uma nação escravizada pelo vinho não está em condições de governar-se a si mesma.

a) A coroa da vergonha (28:1-4) Isaías ecoa aqui uma advertência à nobreza dissolu-ta de Samaria. A colina de Samaria, rodeada pelos seus muros, tinha a forma de uma coroa (1) e dava essa impressão a alguém que a observasse de longe. Também os parti-cipantes dos banquetes eram com freqüência coroados com uma coroa de grinalda com ramos verdes e flores, especialmente se eles fossem nobres. Isaías agora vê esse glorio-so ornamento apenas como uma flor que cai. Com seus nobres vencidos pelo vinho, Isaías vê que a própria cidade logo seria vencida pelo invasor assírio. Há muitos vales férteis no caminho que vai de Jerusalém para a colina de Samaria.

O instrumento do juízo de Deus sobre Efraim será um homem valente e poderoso (2), uma tormenta de destruição e violência que o lançará ao chão com a mão. A coroa pisoteada (3), que chegou a ser o símbolo da glória de Efraim, vai se tornar o símbolo da sua vergonha. O primeiro a ser destruído, à medida que os assírios se dirigiam para o sul, seria esse Reino do Norte, que seria engolido como os primeiros figos maduros (figo antes do verão, 4).2

  1. A "coroa gloriosa" (28:5-6). Isaías traça um forte contraste. A grinalda formosa ("belo diadema", NVI) para a minoria justa, leal a Deus, é O SENHOR dos Exércitos. Ele é a sua Coroa enfeitada (5). O espírito de juízo (justiça) e valor é o próprio Deus (6), guiando aqueles que devem sentar-se no assento do juízo e tomar importantes decisões. Ele dará força àqueles que devem recuar da peleja até suas próprias portas. O Senhor é um Espírito inspirador, enquanto o vinho é inebriante e degradante (Ef 5:18).
  2. O destino do deboche (28:7-13). Voltando sua atenção para o sul e focando-a sobre os líderes da sua nação, Isaías descreve uma cena revoltante de deboche e bebedeira. Os atores são:


1) políticos contaminados
(7-8). Um grupo de sacerdotes cambaleantes e alguns pro-fetas entorpecidos (7a), errando na visão e tropeçando em decisões (7b), completam o grupo. Rodeando suas mesas de conferências, eles estão tão dominados pelo vinho que todas as mesas estão cheias dos seus vômitos nojentos (8). Nos momentos importan-tes em que deveriam estar sob a influência do Espírito de Deus, estavam sob a influência do espírito do álcool.

  1. Escarnecedores da admoestação (9-10). Os festeiros zombam do profeta, e ele res-

    s -
    ponde ao seu escárnio. Isaías os intitula de grupo de escarnecedores (9) que reage às suas repreensões com a arrogante resposta: "Quem ele acha que está ensinando? Bebês recém-desmamados? Por que esse balbuciante mandamento sobre mandamento, [...] regra sobre regra com um pouco aqui, um pouco ali?" (10). Com essa série de monossílabos' eles fazem pouco caso dos preceitos do profeta, taxando-o como um mora-lista intolerável. Eles, no entanto, se consideram crescidos e livres, e não precisam que ele lhes ensine conhecimento.

  2. Os juízos de Deus em uma língua estranha (11-13). Para aqueles que rejeita-ram seus monossílabos éticos 1saías prediz um tempo em que eles estarão sob a disciplina de Deus através dos monossílabos assírios.' Ordens dadas em um discurso cruel e balbuciante interpretarão então para eles a vontade de Deus. Ao rejeitarem o verdadeiro Refúgio (12), eles ouvirão agora o juízo de Deus (13). Dessa forma, o con-quistador pagão proferirá os preceitos do Senhor a um povo que não estava disposto a ouvir as pregações do profeta. Caídos, quebrantados, enlaçados e presos — essa será a conseqüência do fiasco da embriaguez deles.

2. Quando os Governantes Escarnecem (28:14-22)

"Ninguém é bem-sucedido na hora de barganhar com a morte", insiste Isaías, "por-tanto, parem com seu escárnio e enfrentem a realidade!".

  1. A falsidade não prospera (28:14-15). Os principais ministros de Ezequias são ago-ra o alvo do seu discurso. Eles são homens escarnecedores que dominam este povo (14). Isaías está certo de que a morte (15) e o inferno (sheol, lugar dos mortos) vão fazer uma aliança. Os homens não podem escapar de nenhum dos dois por meio da barganha. Mentiras não constituem um lugar de refúgio, e a falsidade não é um repouso, embora esses homens confiassem nessas coisas.
  2. Somente a fé pode salvar (28:16-17). Tão certo como uma aliança com a morte é ilusão, assim é certo que o único verdadeiro elemento de permanência em Sião é a pedra angular da fé (16). O hebraico diz literalmente: "Eis que coloquei a pedra angu-lar em Sião". Desta forma, a preciosa e firme pedra angular é o divino e indestrutível propósito de Deus. Aquele cuja casa está construída sobre a rocha não teme a tempes-tade mais aterradora. Porque na pedra se encontra esta inscrição: "O crente não está ansioso" (16b).

O juízo é a linha de medir de Deus, e a justiça é o seu prumo (17; cf. a aplicação de Pedro em 1 Pe 2.6). A pedra angular eleita de Deus está à altura de qualquer padrão de perfeição arquitetônico. Sobre qualquer outro fundamento o desastre subjugará o refú-gio da mentira ou o esconderijo do engano.

Com base em Isaías 28:14-18, Phineas F. Bresee pregou uma mensagem de tempe-rança intitulada: "Santidade e Justiça cívica":

1) Os interessados pelo licor fizeram um concerto com a morte e com o inferno, versículo 15;

2) A nação ainda não viu o completo dilúvio do açoite que seguirá um comércio irrestrito de bebidas, versículo 15;

3) Nosso dever é reconhecer a terrível maldição com a qual temos de lidar, mas ao mesmo tempo pregar a Jesus Cristo — a pedra preciosa de esquina, o firme fundamento, versículo 16 (Sermões em Isaías).

  1. A calamidade anula pactos com a destruição (28:18-19). O submundo não pode opor-se à vingança divina. O açoite (18) avassalador será um terror diário (19). "Cada vez que a invasão assíria varre a Palestina, diminui a sua população pela morte e cati-veiro".5 Uma aliança com o Egito, planejada de forma ardilosa e secretamente instituí-da, independentemente do seu aparente valor diplomático, mostrou-se não ser uma sal-vaguarda para essa morte constante. Porque escondida dentro dessa aliança amistosa com o Egito estava uma rejeição das obrigações assumidas previamente com a Assíria. Não foi um concerto com a morte e inferno, mas um "namoro" com eles. Isaías decla-ra: "A compreensão desta mensagem trará pavor total" (19c, NVI).
  2. A inteligência humana é inadequada (28.20). Aquele que "faz sua cama" sem Deus não encontra descanso nem conforto. Isaías cita um provérbio familiar. Ele está certo de que os conselheiros de Ezequias vão perceber que sua cama está curta de-mais e o cobertor estreito demais.

e) O "estranho trabalho" do Senhor (28:21-22). Esses escarnecedores fazem com que Deus se una com os estrangeiros para lutar contra seu próprio povo (21). Eles agravam sua própria escravidão e asseguram sua própria destruição (22). Sucederá com eles o que ocorreu com os filisteus quando Davi destruiu o exército deles como a enchente em Baal-Perazim (2 Sm 5.20; 1 Cr 14:11), e quando em uma outra oportunidade ele perseguiu os filisteus de Gibeão até Gezer (1 Cron 14:13-17). Qualquer tentativa de libertar-se do laço assírio através de uma crença superficial na ajuda do Egito significará escravidão ainda mais severa. Que eles não negligenciem a advertência, porque a destruição é inevitável. O profeta de Deus ouviu dos céus.

3. Uma Parábola de Arar e Debulhar (28:23-29)

O Todo-Poderoso adapta seu método, seu propósito e sua disciplina a cada pessoa. O profeta agora oferece conforto enquanto, ao mesmo tempo, responde à pergunta: "E daí?".
No versículo 23, como um professor leal, pede completa atenção dos seus ouvintes. Nos versículos 24:25, ele lembra o leitor que o arar é para semear. Isso ocorre no tempo certo e com o propósito definido. O método se adapta a cada semente. "Depois de nivela-do o solo, ele não semeia o endro e não espalha as sementes do cominho? Não planta o trigo no lugar certo, a cevada no terreno próprio e o trigo duro nas bordas?" (25, NVI). O senso comum dado por Deus ordena como deve ocorrer a semeadura (26).
Nos versículos 27:29, vemos que os instrumentos de debulha devem ser apropri-ados e usados no tempo oportuno. O que é apropriado para um tipo de semente é danoso para outro. Mesmo os métodos mais severos são usados dentro dos limites da razão. O fato de o debulhador saber como usar a debulhadora (instrumento de tri-lhar), o casco (do cavalo), a vara, a roda de carro em sua debulha dos diversos tipos de grãos, mostra que o SENHOR dos Exércitos é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria (29).

Judá é a Lavoura de Deus (cf. 1 Co 3.9). Javé não ara, semeia, nem debulha perpetu-amente. Ele também não pune todos com a mesma severidade. Tudo que Ele faz é com um propósito, porque os juízos divinos não são arbitrários mas disciplinares Este é o ensino sério e uma mensagem graciosa de conforto descrito aqui em forma de uma parábola.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
*

28.1-13 Um oráculo de condenação, por ocasião da queda de Efraim (722 a.C.). Esta é a primeira seção de “ais” (1.4, nota), nos capítulos 28:33 (28.1; 29.1,15; 30.1; 31.1; 33.1).

* 28:1

coroa. Um símbolo de realeza (Ez 21:31) ou de deidade (2Sm 12:30), ou se for traduzida por “grinalda”, um sinal de posição social ou de celebração (Ct 3:11, sobre uma grinalda usada em uma cerimônia de casamento). A referência é a Samaria e sua liderança debochada.

soberba. A arrogância humana faz oposição à “majestade” (mesma palavra no hebraico) do Senhor (26.10).

bêbados... vinho. Ver nota em 24.11.

* 28:2

certo homem valente e poderoso. A Assíria.

saraiva... uma tormenta. A Assíria é comparada com uma tempestade poderosa (7.2; 17.13 28:17-29.6; 30.30; 32.19). Quanto à proteção de Deus, ver 4.6.

* 28:4

o figo prematuro... antes do verão. Os figos de junho eram deliciosos, porque prenunciavam a colheita feita em setembro (Os 9:10; Mq 7:1; Na 3.12). Efraim, apesar de todas as suas possibilidades de realização, seria exilado, e o fruto de seus labores seria aproveitado pelos assírios.

* 28:5

Naquele dia. Ver nota em 2.11.

os restantes. Ver nota em 1.9; conforme 10:19-23.

* 28:6

o espírito de justiça. Como tal, ele será o Espírito de transformação (32.15; 44:3-5; 59.21; 61.1). Ver notas em 4.4 e 11.2. Paulo também contrastou o ato de se ficar bêbado de vinho com a obra do Espírito (Ef 5:18). O “espírito da justiça” prevaleceria durante a era messiânica (11.1-5; 42:1-4).

justiça. Ver nota em 1.21.

* 28:7

vinho... bebida forte. Ver o v. 1; 24.11, nota.

o sacerdote e o profeta. Os líderes do povo de Deus tinham-se tornado sensuais, duros de coração e cínicos (29.9-14; conforme Sf 3:4).

* 28:9

A quem, pois, se ensinaria. Ver nota em 27.7. Os líderes endurecidos e ofensivos falam contra Isaías.

* 28:11

lábios gaguejantes. Ou seja, a língua estrangeira dos opressores (33.19; Jr 5:15). Os assírios tornar-se-iam os mestres de Israel, devido à liderança fracassada dos israelitas. Quanto à aplicação feita por Paulo deste versículo, ao “falar em línguas”, ver 1Co 14:21,22.

* 28:12

descanso. Israel não pôde entrar no descanso completo de Canaã (Dt 12:9) por causa de sua incredulidade (Sl 95:11). A esperança de descanso jazia nas promessas feitas a Moisés (1Rs 8:56) e a Davi (Sl 132:8,14,17). Em lugar de desfrutar do descanso que nos chega por meio da fé, Israel seria castigado por seus inimigos.

* 28:13

a palavra do SENHOR. Esta revelação seria dada a Israel através da disciplina de estrangeiros que ensinariam princípios morais a Israel.

preceito sobre preceito. Isaías devolve aos líderes religiosos o ridículo lançado por eles (v. 10).

caiam para trás. A palavra de Deus teria um efeito endurecedor sobre os seus ouvintes.

* 28:14

homens escarnecedores, que dominais. Eram governantes insensatos e ímpios (Pv 1:22; 29:8).

* 28:15

Fizemos aliança... acordo. Eles tinham preferido aliar-se com o Egito, com o propósito de permanecerem independentes (30.2), mas essa escolha provou-se mortífera.

a mentira... nos temos escondido. A confiança deles era falsa (4.6, nota).

* 28:16

o SENHOR Deus. Ver nota em 25.7.

pedra... solidamente assentada. Ver nota em 8:14-15. A pedra solidamente assentada é Jesus Cristo (conforme Sl 118:22; Rm 9:33; 10:11; 1Co 3:11; Ef 2:20; 1Pe 2:4-8).

* 28:17

do juízo... da justiça. Ver nota em 1.21.

a saraiva... as águas. Ver nota no v. 2.

o refúgio. Ver nota em 4.6.

* 28.19 Todas as vezes. O exército assírio passou marchando por Israel por muitas vezes.

puro terror. O julgamento divino, na história da humanidade, leva as pessoas a enfrentarem, face a face, o poder de Deus.

* 28:20

curta... estreito. As coisas de que as pessoas dependerão para sua segurança não serão nem adequadas e nem confortáveis.

* 28:21

Perazim... Gibeom. No passado, o Senhor ferira os filisteus (2Sm 5:19,20) e os cananeus (Js 10:10), naqueles lugares mencionados.

a sua obra, a sua obra estranha. O Senhor voltar-se-ia contra o seu próprio povo.

* 28:22

não mais escarneçais. Eles mesmos serão os responsáveis por maior aperto ainda na disciplina.

* 28.23-29

Assim como o tempo certo é importante para o sucesso no plantio, assim também Deus tem tempos de graça e de julgamento.

* 28:23

Inclinai os ouvidos, e ouvi. O profeta expediu a chamada da sabedoria divina (1.2; Pv 1:8; 4:1; 5:1).

* 28:25

a espelta. Provavelmente o centeio (Êx 9:32). A comparação segue a ordem natural dos atos de arar, quebrar os torrões de terra, de arrotear o terreno e de semear (vs. 24,25).

* 28:27

instrumento de trilhar. Os diferentes grãos requeriam tratamentos diferentes; o Senhor ajusta seu julgamento às circunstâncias e não “lavra todo o dia” (v. 24).

* 28:29

em conselho e grande em sabedoria. Ver nota em 11.2. Os governantes zombeteiros procuravam ridicularizar insensatamente aquele que é maravilhoso em conselho (conforme 9.6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
28:1 Efraín representa o reino do norte do Israel, governado por uma sucessão de reis malvados. Quando o Israel se dividiu depois do reinado do Salomão, Jerusalém ficou no reino do sul. Os líderes do reino do norte, desejando permanecer separados por completo de seus parentes do sul, levantaram ídolos para evitar que o povo fora ao templo de Jerusalém a adorar (veja-se 2 Rsseis 12). Isto levou a povo do reino do norte à idolatria. Isaías deu esta mensagem ao Israel para admoestá-lo, assim como também ao Judá para insisti-lo a arrepender-se antes de que recebesse o mesmo castigo que o reino do norte recebeu sozinho uns anos depois.

28.9-14 Estes versículos põem de manifesto a reação do povo ante o Isaías. É mais, diziam: "Isaías nos fala como um professor de escola o faz aos meninos pequenos. Não necessitamos que nos ensinem. Nós decidiremos". Por ter esta atitude, Isaías lhes profetizou que os assírios lhes ensinariam de uma maneira que gostariam de muito menos.

28:15 Judá temia aos assírios, "o pancada de chuva do açoite". Em vez de confiar em Deus, voltou-se para outras fontes de segurança. Deus a acusou de negociar com a morte. usa-se isto para significar a tumba ou o estado da morte. Possivelmente esta passagem se refira à aliança que Ezequías fez com o rei Tirhaca (faraó da XXV dinastia, a etíope, do Egito) contra Assíria (2Rs 19:9; Is 37:9). Deus cancelaria este acordo. Egito não ajudaria quando Assíria atacasse. Vale a pena vender nossas crenças por um amparo temporário contra um inimigo? Se quiser um amparo perdurável, volte-se para único que pode salvar o da morte eterna: Deus.

28.16 Se for construir algo, necessita uma base firme. Isaías fala de uma pedra angular, que se colocará no Sion. Esta pedra angular é o Messías, o alicerce sobre o que construímos nossas vidas. Está sua vida construída sobre a base frágil de seus próprios êxitos ou sonhos? Ou está estabelecida sobre um alicerce firme (vejam-se Sl 118:22; 1Pe 2:8)?

28:21 Deus lutou a favor do Josué no vale do Gabaón (Js 10:1-14) e a favor do Davi no Baal-perazim (2Sm 5:20). Mas agora lutaria contra Israel, seu povo, nestes mesmos lugares.

28.23-29 O agricultor utiliza ferramentas especiais para semear e colher as novelo delicadas para não as destruir. preocupa-se de sua fragilidade. Toma em conta todas nossas circunstâncias e debilidades pessoais. Devemos seguir seu exemplo quando tratarmos a outros. Cada pessoa necessita um trato diferente. Identifique-se com as necessidades de quem o rodeia e o trato especial que possivelmente lhes faça falta.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
V. desgraças UPON os incrédulos de Israel (Is 28:1 ), mantendo o relógio sobre o seu povo, e realização de seus propósitos divinos para o mundo inteiro, é o guia do profeta em suas mensagens para o povo. O povo de Deus deve confiar nele, e não no Egito. Eles não devem ter medo da Assíria, como Deus fará com que essa nação a cair. Mesmo que o povo de Deus vai sofrer, Ele vai destruir seus inimigos e restaurar seu próprio povo. Mas, se eles estão a desfrutar os benefícios de ser o povo de Deus, eles devem aprender a confiar em Deus e Seus planos.

A. bêbados e escarnecedores em Israel (28: 1-29)

GA Smith considerou este um dos grandes capítulos de Isaías, e é verdade que ele está repleto de expressões de beleza assombrosa e força incom1. As verdades expressas aqui são relevantes para todas as idades em que há pessoas que estão saciados com os "prazeres" de coisas físicas, de modo que eles não podem ouvir a palavra de Deus, nem prestar atenção à Sua vontade. E em todas as épocas há aqueles que fizeram "um pacto com a morte" e um "refúgio da mentira", o que não pode ajudá-los quando Deus está pronto para punir o mal. Os pecadores são rápidos em concluir que porque o julgamento está atrasado, ele não virá em tudo; mas Deus vai agir no seu próprio tempo.

1. Bêbados em Israel (28: 1-13)

1 Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, e ao desbotamento (inferior de sua beleza gloriosa, que está sobre a cabeça do fértil vale dos que são vencidos do vinho 2 Eis que o Senhor tem um valente e . forte; como tempestade de saraiva, tormenta destruidora, como tempestade de impetuosas águas que transbordam, ele será lançado para a terra com a Mc 3:1 A coroa de soberba dos bêbados de Efraim será pisada: 4 e a flor murchada do seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será como o primeiro-ripe fig antes do verão, que, quando aquele que olhar não o vê, enquanto ele ainda está em sua mão, ele come-lo . 5 Naquele dia o Senhor dos exércitos se tornar uma coroa de glória, e um diadema de formosura para o restante de seu povo; 6 e um espírito de justiça para o que se assenta a julgar, e fortaleza para os que fazem recuar a peleja no portão.

7 E mesmo estes carretel com vinho, e cambaleiam de bebida forte; o sacerdote e profeta cambaleiam de bebida forte, eles são absorvidos pelo vinho, andam cambaleando de bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo. 8 Para todas as mesas estão cheias de vômitos e imundícia, para que não haja nenhum lugar limpo .

9 A quem ensinará ele o conhecimento? e quem fará entender a mensagem? Ao desmamado do leite, e ao arrancado dos seios? 10 Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali.

11 Não, mas por homens de lábios estranhos e com outra língua, falará a este povo; 12 a quem ele disse. Este é o descanso, dar descanso para vós o que está cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. 13 Pelo que a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos.

A fim de ensinar uma lição muito necessária para Judá e de Jerusalém, Isaías começa neste capítulo, chamando a atenção para os pecados e vindo de punição dos bêbados de Efraim . Observe os pares de palavras por que ele descreve-los.: "Coroa de orgulho", "bêbados de Efraim", "flor murcha", "gloriosa beleza" por Efraim, ele significa Israel, o Reino do Norte; a coroa pode significar a cidade de Samaria, situado em uma colina alta na cabeça de um vale fértil em um país famoso por seus vinhedos. Querendo ou não eles foram literalmente escravos de vinho, o povo de Israel estavam bêbados em sua prosperidade, e não se sentir a necessidade de confiar no Senhor, pois eles achavam que estavam indo muito bem por conta própria.

No entanto, Isaias pronuncia um "ai" contra Israel, e dá como razão o fato de que o Senhor tem um valente e poderoso (v. Is 28:2 ). Ele está prestes a lançar para baixo destruição sobre o país (v. Is 28:2 ), de modo que a coroa de orgulho ... será pisada (v. Is 28:3 ), e para a glória da nação será como o primeiro-ripe fig (v . 4 ), que é uma tal delicadeza desejada que é comido rapidamente.

Mas esta não é toda a história, pois ao resíduo (o remanescente fiel, conforme 11: 11-16) de seu povo (v. Is 28:5 ), o próprio Senhor vai se tornar uma verdadeira coroa de glória e beleza que será se desvanece. O ponto destes versos é que aqueles que depositam sua confiança em coisas materiais serão traídos, mas aqueles que confiam no Senhor vai encontrar valores que são eternos. Toda a mensagem é muito bem indicado, em frases que revelam um pouco da força das emoções do profeta.

Nos versículos 7:8 , o profeta descreve o fato surpreendente que mesmo os líderes espirituais do povo, o sacerdote e profeta, são tão embriagada também que eles não podem dar a palavra do Senhor com precisão. Se esta é a embriaguez literal ou embriaguez moral e espiritual não faz muita diferença. O fato é que eles são "líderes cegos" (Mt 15:14 ), e não estão aptos para serem líderes. Que tragédia é que quem deveria ser o levantamento das pessoas até níveis morais e espirituais mais elevados tantas vezes afundam em vez disso, o nível da maioria! Quando eles são mais necessários, eles às vezes são menos capazes de ajudar.

Os versículos 9:13 não estão totalmente esclarecidos. No entanto, a sugestão de Lowth, que tem sido quase universalmente aceite, é que os sacerdotes e profetas que Isaías estava denunciando agora ligar-lhe exigindo que ele está buscando para instruir. Eles declaram que ele está agindo como um professor tentando ensinar bebês do alfabeto. Ironicamente eles declaram que sua pregação é: "Tsaw-la-tsaw, tsaw-la-tsaw, lakaw Kaw, lakaw Kaw; um garotinho aqui, um menino lá. "Como foi apontado por Kennett, em 1933, esses monossílabos sem sentido não são palavras a serem traduzidas, mas os nomes das letras do alfabeto. As últimas frases, em seguida, implica que o "professor" exorta primeiro um menino e depois outro para repetir cada letra em sua homenagem.Assim, os seus ouvintes tirar sarro de Isaías e os avisos que ele está dando-lhes. Eles fingem que não têm muito sentido para ouvir tal absurdo infantil.

Isaías ouve pacientemente esta zombaria, e para o riso estridente provavelmente provocado, e então responde (vv. Is 28:11-13) que, embora eles não podem ouvir sua advertência simples, e, assim, aprender de Deus, o tempo virá quando eles vão ouvir como Deus fala-lhes por homens de lábios estranhos e com outra língua -os assírios. Esta declaração do profeta é usado por Paulo em sua discussão sobre línguas em 1Co 14:21 . O que Isaías quis dizer aqui é que uma vez que as pessoas eram muito teimosos para aprender com os ensinamentos misericordioso de Deus como encontrar o verdadeiro descanso e segurança nele, então eles seriam mais tarde aprender a pena do pecado através do ensino dura de conquistadores estrangeiros. O profeta então vira suas palavras zombando sobre aqueles que eles (v. Falara 13 ). Se eles precisam ser ensinados como crianças, em seguida, eles serão punidos como crianças, e caiam para trás, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos . Isaías tinha usado quase as mesmas palavras em Is 8:15 em cerca de a mesma conexão, buscando mover os líderes do povo para a ação sensata.

Aqui vemos mais um exemplo do fato de que Deus odeia o pecado e deve puni-lo, mas que, em sua misericórdia, adverte o pecador, de modo a procurar ganhar o pecador a Si mesmo, antes que seja tarde demais. Porque Deus é "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

14 Pelo que ouvi a palavra do Senhor, vós, escarnecedores, que dominais este povo que está em Jerusalém: 15 Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte e com o inferno fizemos acordo; quando o dilúvio do açoite passar, não chegará a nós; porque fizemos da mentira o nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos 16 , pois, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, angular preciosa pedra de alicerce seguro: ele que crer não se apressará. 17 E farei o juízo a linha, ea justiça o prumo; ea saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo. 18 E a vossa aliança com a morte será anulada, eo vosso acordo com o inferno não subsistirá; quando o dilúvio do açoite passar, então sereis por ele pisados. 19 Todas as vezes que ele passa por ela, deve levá-lo; . de manhã em manhã passará, de dia e de noite; e será nada além de terror para compreender a mensagem 20 Porque a cama será tão curta que ninguém se poderá estender nela; eo cobertor tão estreito que ninguém se poderá cobrir com ele. 21 Porque o SENHOR se levantará como no monte Perazim, ele se irará, como no vale de Gibeão; . que ele possa fazer o seu trabalho, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho At 22:1 Agora, pois, não sejais escarnecedores, para que os vossos grilhões não se façam mais fortes; por um decreto de destruição ouvi da parte do Senhor, o SENHOR dos Exércitos, sobre toda a terra.

23 Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz; atendei bem e ouvi o meu discurso. 24 Porventura aquele que ploweth semear arado continuamente? Acaso ele continuamente aberto e atormentar sua terra? 25 quando já tem nivelado a sua face, ele não o faz lançar no exterior a ervilhaca, e semeia cominho, e colocar no trigo a eito, a cevada no lugar determinado, ou a espelta ?, na sua borda 26 Por seu Deus o instrui devidamente, e Acaso, ensiná- Lv 27:1 Porque a ervilhaca não se trilha com um forte debulhainstrumento, nem é uma roda de carrinho virou sobre o cominho; mas a nigela é debulhada com uma vara, eo cominho com um pau. 28 Bread grão é moído; para que ele não vai ser sempre malhando-lo: e se o volante de seu carro e os seus cavalos espalharem ele não vos moê-lo. 29 Isso também procede do Senhor dos exércitos, que é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria.

Se Isaías estava falando diretamente a um mesmo grupo em todo o capítulo ou a dois grupos diferentes, ele agora deixa claro que ele está dirigindo seu aviso aos governantes em Jerusalém, que havia sido zombando sua mensagem de Deus. Ele repreende-los para sentir que eles tenham feito um pacto com a morte, e com o Seol fizemos aliança (v. Is 28:15 ). É possível, mas não provável, que eles próprios usou essas palavras para expressar a causa de sua sensação de segurança. Eles haviam feito um acordo secreto com o Egito, e senti que eles não tinham nada a temer por mais tempo. Isaías, no entanto, declarou que sua aliança com a morte é um refúgio da mentira, e não será de nenhuma ajuda.

A palavra do Senhor é que não existe apenas um verdadeiro fundamento, e que é o que Ele vos ponho em Sião (v. Is 28:16 ). Esta declaração é citado como de Cristo em Rm 9:33 e 1Pe 2:6) e anular a aliança com a morte , em que as principais cidades de Judá estavam confiando (vv. Is 28:15 , Is 28:17 ). A destruição que está por vir para eles será umterror . O versículo 20 descreve em uma figura mais adequado o fato de que sua confiança está deslocada. Este valor faz uma descrição apropriada de qualquer religião que é inadequada para a vida e para a eternidade.

Pode ser considerado estranho (v. Is 28:21 ; conforme Is 10:23 ; Is 13:9) .

Nos versículos 23:29 Isaías explica por uma ilustração agrícola que Deus tem um tempo adequado para todas as suas obras, e que, quando ele trabalha e ajusta Seus métodos para o trabalho que está a ser feito, exatamente como faz um fazendeiro. Ele arados, a fim de semear, e semeia a fim de colher. E quando ele debulha ele usa ferramentas diferentes para diferentes grãos ou culturas. Quando Deus castiga o homem, Ele sabe quando e como fazê-lo, e também quando parar. Se Ele retarda a punição, não é porque Ele não vai punir a todos, mas porque Ele está esperando o momento certo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
28.1 Coroa... de Efraim. A referência é dupla: às grinaldas que se usavam nas festas pagãs, e à cidade de Samaria, capital das 10 tribos representadas por Efraim. Samaria coroava o monte de Semer como uma grinalda, ou como uma torre de vigia.

28.4 Figo prematuro. Estes amadurecem na Palestina em fins de maio e no começo de junho, cerca de dois meses mais cedo do que a colheita geral desta fruta, até mesmo em Jerusalém (que está a 830 m acima do nível do mar). É algo aprazível que logo se devora sem hesitação nem dificuldade; assim, diz o profeta, os exércitos da Assíria destruirão Samaria.

28:7-22 O profeta presencia uma festa que estava celebrando uma aliança política com o Egito, em uma tentativa de escapar ao julgamento pronunciado contra Samaria.
28.10 Os bêbados zombavam dos ensinamentos de Isaías, dizendo que são como o repetir de poesias infantis; no heb, as palavras deste versículo são çaw lãçaw çaw lãçaw qaw lãqãw, qaw lãqãw z'er shãm z'er shãm. Produziu-se assim uma modinha dos bêbados.

28.11 Agora são os assírios que vão ditar suas ordens em língua estranha, já que os israelitas não quiseram ouvir os ensinamentos razoáveis que os profetas lhes transmitiam da parte de Deus. As palavras eram de refrigério e descanso (12), mas agora serão de guerra.
28.13 Para os infiéis, a lei de Deus se torna fardo e fato.
28.15 Aliança som a morte. Uma aliança política com um dos dois impérios que sempre ameaçavam a independência da Palestina.

28.16 Pedra já provada. O único fundamento firme é Cristo, o alicerce da igreja e de cada crente (Mt 21:42; Mc 12:10; Lc 20:17; At 4:11; 1Co 3:111Co 3:11; 1Co 10:4; 1Pe 2:61Pe 2:6).

28.19 Manhã... dias... noites. Alusão às várias invasões dos assírios.

28.20 Locução proverbial usada para mostrar que os meios humanos pelos quais os cidadãos de Samaria esperavam achar mudança, política e social, não ofereciam repouso, nem descanso, nem cobririam as necessidades.
28.21 Perazim. Um monte no centro de Judá, que foi cenário de uma das vitórias de Davi, contra os filisteus (2Sm 5:20, 1Cr 14:111Cr 14:11). Gibeom. Os gibeonitas enganaram Josué logo após a entrada do povo de Israel em Canaã. Foi ali que Josué ganhou uma vitória pela intervenção divina, fazendo parar o movimento normal da terra, (Js 9 e 10).

28.25 Endro. O exemplo das maneiras diferentes que se aplicam em vários cereais que parecem ser semelhantes. As diferentes técnicas que os homens aplicam na lavoura da terra revelam que a própria ciência da agricultura, provém da graça de Deus.

• N. Hom. 28:1-29
1) A glória dos homens não deve se achar nas festas carnais (1-4), mas sim na glória que emana de Deus, 5-6.
2) Para quem zomba da Palavra de Deus, esta Palavra virá a ser apenas condenação, 7-13.
3) Nenhum método humano pode impedir os justos caminhos de Deus, nem oferecer segurança na época de crise; só em Cristo há segurança e salvação, 14-19.
4) A situação humana causa derrotas; só a intervenção divina produz vitórias, 20-22.
5) Quando a terra se turba com guerras ou nossa vida se enche de tentações, podemos saber que Deus está preparando uma colheita espiritual proveitosa, ainda que exija o arado e o debulho.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
III. JERUSALÉM SOB O DOMÍNIO ASSÍRIO (28.1—39.8)

A estrutura dessa seção é semelhante à dos caps. 1—12; aqui também uma coleção de oráculos é seguida de uma seção biográfica em que profeta e rei se encontram. Eze-quias agora é o rei, e provavelmente a maioria dos oráculos desses capítulos datam dos anos finais do ministério de Isaías. Embora Jerusalém seja novamente o tema central, há uma perspectiva mais ampla no fato de que a seção começa com a queda do Reino do Norte e termina com o exílio na Babilônia. Os ensinos proféticos em grande parte reforçam os dos capítulos anteriores: a situação política varia, mas a palavra de Deus é a mesma.

1) Oráculos de advertência e promessa (28.1—35.10)

Não há padrão claro nesses capítulos, mas certa progressão de idéias é visível. Os caps. 28—32 contêm oráculos variados, principalmente de advertência ou repreensão. O cap. 33 é um salmo que oferece gratidão a Deus por seu livramento até então; e os caps. 34ss apontam para o futuro, esperando a queda dos inimigos de Deus e a libertação final do seu povo.
a) Repreensão ao Reino de Israel

(28:1-13)

O trecho é um oráculo de advertência ao Reino do Norte (Efraim), em que está incorporada uma mensagem distinta de esperança (v. 5,6) para um número pequeno de pessoas que vão sobreviver, o remanescente do povo de Deus. O oráculo provavelmente pode ser datado do período inicial do reinado de Oséias (c. 732—722 a.C.), quando muitos cidadãos do Reino do Norte estavam num estado de euforia infundada. Isaías protestou especialmente contra as festas e bebedeiras que eram típicas naqueles dias; segundo a BJ, os bêbados parecem ser retratados como quem usava grinaldas (coroa), mas a NVI pode estar correta se pressupusermos que altos de vale fértil é uma referência a Samaria. As grinaldas fizeram o profeta elaborar um retrato agrícola, no qual ele prediz a chuva de granizo terrível que está vindo (i.e., a conquista assíria) e a “colheita” breve demais — a bonança antes da tempestade. Mas, em contraste com isso, o próprio Deus vai ser para o remanescente fiel uma coroa gloriosa que não murcha, garantindo ao povo tudo de que precisam (num dia futuro).

Isaías continua o seu ataque aos despreocupados festeiros e faz a declaração conde-natória de que nem sacerdotes nem profetas (v. 7,8) eram melhores do que os cidadãos comuns. Os v. 9, 10 provavelmente são a réplica desdenhosa dos profetas a quem Isaías estava atacando; Isaías, eles afirmam, está tratando-os como se fossem criancinhas. Há dificuldades em traduzir o v. 10 (conforme outras versões, especialmente a BJ), mas Isaías está balbuciando ou (mais provavelmente) tentando ensinar-lhes o alfabeto.

Muito bem, Isaías retruca nos v. llss, se o povo de Israel não quiser dar ouvidos ao seu ensino elementar, ele vai ser forçado a aprender uma lição mais difícil — ensinada pelos assírios, aqueles homens de língua estranha — que, aliás, deriva do próprio Javé. A tragédia é que antes Deus lhes havia oferecido uma mensagem de conforto e consolo; mas eles tinham permanecido surdos a ela (v. 12; conforme especialmente Mt 23:37).

b) Repreensão ao Reino de Judá

(28:14-22)

Se os v. 1-13 castigam os guias cegos do Reino do Norte, os v. 14-22 aplicam a lição a Judá e, especialmente, aos principais políticos de Jerusalém (v. 14). Esses podem ter sido os homens que deram a Acaz aquele conselho tolo em 734 a.C., mas mais provavelmente são os conselheiros de Ezequias, que zombaram do conselho de Isaías e recomendaram a

Ezequias que se engajasse na revolta malsucedida contra a Assíria em 705 a.C. No v. 15, Isaías caracteriza toda a atitude deles (na verdade eles não disseram exatamente isso, é claro); as suas predições acerca do que vai acontecer são pura falsidade (e auto-engano), e aparentemente eles se imaginam imortais. Isaías se opõe a essa atitude ao lhes transmitir um oráculo do Senhor. O oráculo (v. 16,


17) é importante para o NT (Rm 9:331Pe 2:4-60); embora contendo uma verdade permanente, sua importância imediata é de promessa e desafio comparáveis com a mensagem a Acaz em 7.4,9. A pedra, o alicerce seguro — simbolizando a proteção de Deus no caso dos ataques assírios que logo se abateriam sobre Judá — é a promessa retratada como se estivesse inscrita na pedra: aquele que confia, jamais será abalado, i.e., quem confia não vai enfrentar perturbação sem esperança (assim Young). O verbo final do v. 16 é textualmente incerto; “oscilar”, “tremer”, é provavelmente o sentido mais correto. Assim, jamais será abalado (NVI; conforme também BJ) é melhor do que “não foge” (ARA) ou “não se apresse” (ARC); conforme 7.9 (“jamais será envergonhado”, no NT, deriva da LXX, que é uma interpretação, e não uma tradução). O v. 17, que dá prosseguimento à metáfora da construção, deixa claro que a pedra significa proteção, por meio do contraste entre o refúgio verdadeiro e o falso. Os conselheiros falsos serão arrastados pela calamidade assíria (v. 18). O v. 20 provavelmente era um provérbio popular, e é usado aqui para descrever a mesma perda da proteção adequada. Os v. 21,22, lembrando quanto Deus havia protegido de forma tão maravilhosa o seu povo em dias anteriores (conforme Js 10:1-6; 2Sm 5:17

25), revelam que agora o mesmo Deus decretou destruição [...] contra o território inteiro, por mais “misterioso” que isso seja para os planos derradeiros para o seu povo. O decreto de juízo ainda não é irrevogável, pois o v. 22 inclui um apelo para que se dê atenção às palavras do profeta ainda agora.

V. uma lista abrangente de outras interpretações do v. 16 em Kaiser ad loc.

c)    A parábola do agricultor (28:23-29)

O oráculo dos v. 14-22 já havia reconhecido que o castigo do seu próprio povo foi uma ação “estranha” e “misteriosa” de Deus; evidentemente, este era um conceito estranho demais para ser compreendido ou aceito por muitos em Judá: será que Deus seria capaz de trazer desastre sobre o seu próprio povo? Por isso, Isaías reafirma os seus argumentos e predições usando uma parábola da agricultura; em geral, as habilidades do agricultor (v. 26) no cultivo do solo não são questionadas pelas outras pessoas. A lição então é que o Deus que ensina o agricultor não é menos hábil e sábio na sua própria “agricultura”; somos lembrados inevitavelmente de que Judá era a “vinha” de Deus (5:1-7). Destaca-se, assim, o fato de que para alcançar os melhores resultados os agricultores precisam aplicar uma variedade de diferentes procedimentos (e alguns talvez até deixem perplexos os observadores iniciantes). Em especial, o agricultor precisa aplicar uma medida de atividades violentas para alcançar resultados (v. 27,28); mas ele não se atreve a exagerar no uso da força, ou então tudo estará perdido. Deus, então, precisa tratar com severidade o seu próprio povo; mas as suas ações têm um propósito, e ele certamente não irá longe demais na execução do castigo. O profeta conclui a parábola com o lembrete (v. 29) de que o Senhor não é somente magnifico em sabedoria em geral, mas também é maravilhoso em conselhos, i.e., em oferecer o melhor conselho prático, por meio dos seus profetas, quando ocorrem sérias crises políticas. A expressão está em contraste com os conselheiros falsos dos v. 14ss e lembra e destaca 9.6.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 8

A. Destino dos Bêbados de Efraim. Is 28:1-8.

O moribundo Reino do Norte foi apresentado como uma advertência para o Reino de Judá.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 24

VOLUME V. MALDIÇÕES SOBRE OS 1NCRÉDULOS DE

ISRAEL. 28:1 - 33:24.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 29
IV. PROFECIAS RESPEITANTES ÀS RELAÇÕES DE JUDÁ E JERUSALÉM COM O EGITO E A ASSÍRIA Is 28:1-23. Não se apresse (16). Comentário de G. A. Smith: "Esta destruição que se desenha no futuro abrangerá a terra inteira; por isso, deixai-vos de correr daqui para acolá em busca de alianças. Aquele que crê não se apresse; fique em casa e confie no Deus de Sião, pois é essa a única coisa que se manterá". O juízo (17), isto é: "Farei da justiça a bitola".

>Is 28:19

Desde que comece a passar (19), ou, conforme outra tradução, "tantas vezes quantas passar". A casa será tão curta (20). A política ímpia é insuficiente para dar descanso; só sob o divino governo é que se encontra verdadeiro repouso na vida. A aplicação imediata é ao Egito; a aliança com esse povo-a que se chamou no versículo 18 "concerto com a morte" -não resolverá a situação. A Sua estranha obra (21), estranha por Ele Se ir erguer contra o Seu povo, enquanto que antigamente Se erguera contra os inimigos que o ameaçavam. Na parábola dos versículos 23:29, os processos do lavrador simbolizam os de Jeová na maneira como Ele lida com as nações. O efeito da parábola é abrandar a sentença de castigo que acabou de ser emitida.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Antes

antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

Cabeça

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

Caída

substantivo feminino Ato ou efeito de cair, de levar uma queda; queda.
Figurado Estado de decadência; declínio: caída de um império.
Figurado Em que há redução de; enfraquecimento, diminuição.
Geografia. inclinação para baixo; declive, vertente.
[Medicina] Deslocamento de um órgão que sai da sua posição natural; prolapso.
Etimologia (origem da palavra caída). Forma derivada de cair.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Engole

3ª pess. sing. pres. ind. de engolir
2ª pess. sing. imp. de engolir

en·go·lir -
(latim *ingulire, do latim gula, -ae, esófago, garganta, goela)
verbo transitivo

1. Fazer passar da boca para o estômago.

2. Absorver.

3. Tragar.

4. Ocultar, dissimulando.

5. Acreditar, crer (o que não é verdade).

6. Desprezar, não fazer caso de.

7. Calar (o que está a pontos de dizer-se).

verbo intransitivo

8. Deglutir, passar pela garganta (para baixo).


Figo

substantivo masculino Infrutescência comestível da figueira, formada por toda a inflorescência, que se torna carnuda depois da fecundação.

Flor

substantivo feminino Órgão reprodutor dos vegetais fanerogâmicos.
Planta de flores: a cultura das flores.
Produto pulverulento obtido pela sublimação ou decomposição: flor-de-enxofre.
Objeto ou desenho que representa uma flor.
Figurado Tempo em que um ser tem toda a força, todo o vigor: estar na flor da idade.
A parte mais fina, mais sutil de algumas substâncias: a flor da farinha.
A nata, o escol, a parte mais apreciada de um todo: a flor dos rapazes da vila.
A parte externa do couro.
Tudo que nos sorri ao espírito, que encanta nossa alma.
Pessoa amável, gentil, delicada.
Fina flor, escol.
Flor artificial, imitação da flor natural, de papel, pano ou metal.
Flores de retórica, ornamento poético, elegâncias da frase.
À flor de, à superfície, ao nível de: raízes à flor da terra.
Presa à haste por um pedúnculo, na base do qual se acha uma bráctea, uma flor completa compõe-se de: um perianto, em que se distingue um cálice externo formado de sépalas, e uma corola, formada de pétalas, muitas vezes coloridas e odorantes; um androceu, formado nos órgãos masculinos, ou estames, cuja antera contém os sacos de pólen; um gineceu, ou pistilo, órgão feminino, cujo ovário, encimado por um estilete e um estigma, é provido de óvulos. Após a fecundação, o ovário produz um fruto, enquanto cada óvulo produz uma semente. Em numerosos vegetais, as flores são incompletas, seja pela redução do perianto (gimnospermas, apétalas), seja pela ausência dos estames ou do pistilo (flores unissexuadas).

substantivo feminino Órgão reprodutor dos vegetais fanerogâmicos.
Planta de flores: a cultura das flores.
Produto pulverulento obtido pela sublimação ou decomposição: flor-de-enxofre.
Objeto ou desenho que representa uma flor.
Figurado Tempo em que um ser tem toda a força, todo o vigor: estar na flor da idade.
A parte mais fina, mais sutil de algumas substâncias: a flor da farinha.
A nata, o escol, a parte mais apreciada de um todo: a flor dos rapazes da vila.
A parte externa do couro.
Tudo que nos sorri ao espírito, que encanta nossa alma.
Pessoa amável, gentil, delicada.
Fina flor, escol.
Flor artificial, imitação da flor natural, de papel, pano ou metal.
Flores de retórica, ornamento poético, elegâncias da frase.
À flor de, à superfície, ao nível de: raízes à flor da terra.
Presa à haste por um pedúnculo, na base do qual se acha uma bráctea, uma flor completa compõe-se de: um perianto, em que se distingue um cálice externo formado de sépalas, e uma corola, formada de pétalas, muitas vezes coloridas e odorantes; um androceu, formado nos órgãos masculinos, ou estames, cuja antera contém os sacos de pólen; um gineceu, ou pistilo, órgão feminino, cujo ovário, encimado por um estilete e um estigma, é provido de óvulos. Após a fecundação, o ovário produz um fruto, enquanto cada óvulo produz uma semente. Em numerosos vegetais, as flores são incompletas, seja pela redução do perianto (gimnospermas, apétalas), seja pela ausência dos estames ou do pistilo (flores unissexuadas).

As flores abundam na Palestina, embora muito poucas sejam mencionadas na Bíblia. À sua beleza se refere o Cantares de Salomão (2,12) e Mateus (6.28). Também há referências às flores, como emblemas da natureza transitória da vida humana, em 14:2Sl 103:15is 28:1-40.6 e Tg 1:10.

Flor
1) Órgão de reprodução das plantas (Sl 103:15).


2) “Flor da idade” é a juventude, a mocidade (1Co 7:36).


3) “Fina flor” é o grupo mais alto da sociedade (Ez 23:7, RA).


4) “Flor de farinha” é a farinha mais fina (Gn 18:6).


Fértil

adjetivo Fecundo; que produz em abundância; que tem muita capacidade produtiva.
Farto; que se apresenta numa quantidade excessiva: dinheiro fértil.
Figurado Inventivo; que tem capacidade de desenvolver, criar algo novo: pensamento fecundo.
Proveitoso; em que há benefícios; que se pode tirar proveito: contrato fecundo.
Que tende a evoluir de modo progressivo; que tende a ser proveitoso: teoria fecunda.
[Biologia] Que se consegue reproduzir.
Período Fértil. Período mensal em que uma mulher tem maior chance de engravidar.
Etimologia (origem da palavra fértil). Do latim fertilis.e.

Fértil Que produz muito (Jr 2:7).

Glorioso

adjetivo Que conquistou a glória, recoberto de glória: vida gloriosa.
Que é motivo de orgulho, de vaidade: mereceu um prêmio e está glorioso.
De gloriosa memória, diz-se de pessoa que, após a morte, é lembrada por boas ações ou feitos notáveis.

Glorioso Que tem a majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Is 63:15); (Lc 13:17).

Mão

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Ornamento

Ornamento ENFEITE (Is 49:18;
v. JÓIA).

ornamento s. .M 1. Ornamentação. 2. Aquilo que ornamenta; ornato, adorno.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Tender

verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

Tênder

tênder
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

Vale

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

A Palestina é um território de montes e vales, e por isso encontramos muitas povoações com o nome do vale ou da serra, onde foram fundadas. Geralmente, quando se menciona um vale, com mais propriedade quer dizer-se ‘desfiladeiro’ ou ‘ravina’, porquanto a natureza abrupta e escabrosa dos montes da Palestina e a estreiteza do espaço entre muitas serras tornam esses nomes mais apropriados. Em alguns sítios o vale representa o Sefelá, ou terra baixa, que é o território ondulado que fica entre a região montanhosa e a planície marítima (Js 9:1 – 10.40 – 1 Rs 10.27). (*veja Palestina.)

Vale Extensão longa e baixa da terra que fica entre COLINAS ou montanhas (Is 40:4).

Vendar

verbo transitivo Cobrir os olhos com uma venda.
Figurado Obscurecer, cegar: o ódio lhe vendava a razão.

Vendar Cobrir com uma tira (Lc 22:64) ou com um pano (Is 29:10).

Verão

substantivo masculino Estação mais quente do ano, entre a primavera e o outono; no hemisfério sul (Brasil) vai de dezembro a março; no hemisfério Norte se inicia em junho e termina em setembro.
Por Extensão Estação das secas; estio.
Etimologia (origem da palavra verão). Do latim veranu; de ver, veris.

Verão V. ESTAÇÃO.

Verão Estação seca que vai da metade de abril até meados de outubro (Mt 24:32 e par.).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 28: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será uma flor caída, e será como o primeiro fruto, de antes do verão, que, quando aquele que procura por ele o vê, e mal o apanha na sua mão, o engole.
Isaías 28: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1061
bikkûwr
בִּכּוּר
primeiros frutos
(of the firstfruits)
Substantivo
H1104
bâlaʻ
בָּלַע
engolir, deglutir, tragar, comer tudo
(and devoured)
Verbo
H1516
gayʼ
גַּיְא
no Vale
(in the valley)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2962
ṭerem
טֶרֶם
antes
(before)
Prepostos
H3709
kaph
כַּף
palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
(for the sole)
Substantivo
H5034
nâbêl
נָבֵל
ser insensato, ser tolo
(surely)
Verbo
H5750
ʻôwd
עֹוד
novamente
(again)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6643
tsᵉbîy
צְבִי
beleza, glória, honra
(as of the gazelle)
Substantivo
H6733
tsîytsâh
צִיצָה
()
H7019
qayits
קַיִץ
verão, frutas de verão
(and summer)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo
H8081
shemen
שֶׁמֶן
gordura, óleo
(oil)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8597
tiphʼârâh
תִּפְאָרָה
beleza, esplendor, glória
(and beauty)
Substantivo


בִּכּוּר


(H1061)
bikkûwr (bik-koor')

01061 בכור bikkuwr

procedente de 1069; DITAT - 244e; n m pl

  1. primeiros frutos
    1. as primícias da colheita e das frutas maduras eram colhidas e oferecidas a Deus de acordo com o ritual do Pentecoste
    2. o pão feito dos grãos novos de trigo oferecidos no Pentecoste
    3. o dia das primícias (Pentecoste)

בָּלַע


(H1104)
bâlaʻ (baw-lah')

01104 בלע bala ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 251; v

  1. engolir, deglutir, tragar, comer tudo
    1. (Qal)
      1. engolir
      2. deglutir, tragar
    2. (Nifal) ser engolido
    3. (Piel)
      1. engolir
      2. deglutir, tragar
      3. desperdiçar (fig.)
    4. (Pual) ser engolido
    5. (Hitpael) ser terminado

גַּיְא


(H1516)
gayʼ (gah'-ee)

01516 גיא gay’ ou (forma contrata) גי gay

provavelmente procedente da mesma raiz que 1466 (abreviado), grego 1067 γεεννα; DITAT - 343; n m/f

  1. vale, depressão, desfiladeiro

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

טֶרֶם


(H2962)
ṭerem (teh'-rem)

02962 טרם terem

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando interromper ou suspender; DITAT - 826; prep

  1. antes, ainda não, antes disso

כַּף


(H3709)
kaph (kaf)

03709 כף kaph

procedente de 3721; DITAT - 1022a; n f

  1. palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
    1. palma, palma da mão
    2. poder
    3. sola (do pé)
    4. cavidade, objetos, objetos dobráveis, objetos curvados
      1. articulação da coxa
      2. panela, vaso (côncavo)
      3. cavidade (da funda)
      4. ramos no formato de mãos ou folhagem (de palmeiras)
      5. cabos (curvos)

נָבֵל


(H5034)
nâbêl (naw-bale')

05034 נבל nabel

uma raiz primitiva; DITAT - 1286; v

  1. ser insensato, ser tolo
    1. (Qal) ser tolo
    2. (Piel)
      1. considerar ou tratar como tolo
      2. tratar com desprezo
  2. afundar ou cair, esmorecer, murchar e cair, decair
    1. (Qal)
      1. afundar ou cair
      2. cair, murchar e cair, decair
      3. desfalecer

עֹוד


(H5750)
ʻôwd (ode)

05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

  1. repetição, continuação adv
  2. ainda, novamente, além disso
    1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
    2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
    3. novamente
    4. ainda, ainda mais, além disso

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

צְבִי


(H6643)
tsᵉbîy (tseb-ee')

06643 צבי ts ebiŷ

procedente de 6638 no sentido de proeminência; DITAT - 1869a,1870a; n. m.

  1. beleza, glória, honra
    1. beleza, decoração
    2. honra
  2. cabrito montês, gazela
    1. talvez um animal extinto, sentido exato desconhecido

צִיצָה


(H6733)
tsîytsâh (tsee-tsaw')

06733 ציצה tsiytsah

fem. de 6731; n. m.

  1. florescimento, flor

קַיִץ


(H7019)
qayits (kah'-yits)

07019 קיץ qayits

procedente de 6972; DITAT - 2020a; n. m.

  1. verão, frutas de verão
    1. verão
    2. frutas de verão

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

שֶׁמֶן


(H8081)
shemen (sheh'-men)

08081 שמן shemen

procedente de 8080, grego 1068 γεθσημανι; DITAT - 2410c; n. m.

  1. gordura, óleo
    1. gordura, obesidade
    2. azeite, azeite de oliva
      1. como produto, remédio ou ungüento
      2. usado para unção
    3. gordura (referindo-se à terra frutífera, vales) (metafórico)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תִּפְאָרָה


(H8597)
tiphʼârâh (tif-aw-raw')

08597 תפארה tiph’arah ou תפארת tiph’ereth

procedente de 6286; DITAT - 1726b; n. f.

  1. beleza, esplendor, glória
    1. beleza, refinamento (referindo-se a roupas, jóias)
    2. glória
      1. referindo-se a posição, renome
      2. como atributo de Deus
    3. honra (ou nação de Israel)
    4. ostentação, jactância (individual)