Enciclopédia de Jeremias 18:15-15
Índice
Perícope
jr 18: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Contudo, todos os do meu povo se têm esquecido de mim, queimando incenso aos ídolos, que os fizeram tropeçar nos seus caminhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas não aterradas; |
ARC | Contudo o meu povo se tem esquecido de mim, queimando incenso à vaidade; e fizeram-nos tropeçar nos seus caminhos, e nas veredas antigas, para que andassem por veredas afastadas, não aplainadas; |
TB | Pois o meu povo se esqueceu de mim, queimando incenso à vaidade, que os fez tropeçar nos seus caminhos, nas antigas veredas, para andarem por atalhos, por um caminho não feito, |
HSB | כִּֽי־ שְׁכֵחֻ֥נִי עַמִּ֖י לַשָּׁ֣וְא יְקַטֵּ֑רוּ וַיַּכְשִׁל֤וּם בְּדַרְכֵיהֶם֙ שְׁבִילֵ֣י עוֹלָ֔ם לָלֶ֣כֶת נְתִיב֔וֹת דֶּ֖רֶךְ לֹ֥א סְלוּלָֽה׃ |
LTT | |
BJ2 | Meu povo, contudo, esqueceu-se de mim! Eles oferecem incenso ao Nada; eles os fazem tropeçar em seus caminhos, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 18:15
Referências Cruzadas
Isaías 3:12 | Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres estão à testa do seu governo. Ah! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o caminho das tuas veredas. |
Isaías 9:16 | Porque os guias deste povo são enganadores, e os que por eles são guiados são devorados. |
Isaías 41:29 | Eis que todos são vaidade; as suas obras não são coisa alguma; as suas imagens de fundição são vento e nada. |
Isaías 57:14 | E dir-se-á: Aplainai, aplainai, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do meu povo. |
Isaías 62:10 | Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a bandeira aos povos. |
Isaías 65:7 | as vossas iniquidades e juntamente as iniquidades de vossos pais, diz o Senhor, que queimaram incenso nos montes e me afrontaram nos outeiros; pelo que lhes tornarei a medir as suas obras antigas no seu seio. |
Jeremias 2:13 | Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas. |
Jeremias 2:19 | A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão; sabe, pois, e vê, que mau e quão amargo é deixares ao Senhor, teu Deus, e não teres o meu temor contigo, diz o Senhor Jeová dos Exércitos. |
Jeremias 2:32 | Porventura, esquece-se a virgem dos seus enfeites ou a esposa dos seus cendais? Todavia, o meu povo se esqueceu de mim por inumeráveis dias. |
Jeremias 3:21 | Nos lugares altos se ouviu uma voz, pranto e súplicas dos filhos de Israel; porquanto perverteram o seu caminho e se esqueceram do Senhor, seu Deus. |
Jeremias 6:16 | Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. |
Jeremias 10:15 | Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação, virão a perecer. |
Jeremias 13:25 | Esta será a tua sorte, a porção que te será medida por mim, diz o Senhor; pois te esqueceste de mim e confiaste em mentiras. |
Jeremias 16:19 | Ó Senhor, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia! A ti virão as nações desde os fins da terra e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras e vaidade, em que não havia proveito. |
Jeremias 17:13 | Ó Senhor, Esperança de Israel! Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas. |
Jeremias 19:5 | Porque edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos em holocausto a Baal; o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem subiu ao meu coração. |
Jeremias 44:15 | Então, responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a deuses estranhos e todas as mulheres que estavam em pé em grande multidão, como também todo o povo que habitava na terra do Egito, em Patros, dizendo: |
Jeremias 44:25 | Assim fala o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, dizendo: Vós e vossas mulheres não somente falastes por vossa boca, senão também o fizestes por vossas mãos, dizendo: Certamente, cumpriremos os nossos votos que fizemos, de queimar incenso à Rainha dos Céus e de lhe oferecer libações; perfeitamente confirmastes os vossos votos e perfeitamente cumpristes os vossos votos. |
Oséias 2:13 | E sobre ela visitarei os dias de Baal, nos quais lhe queimou incenso, e se adornou dos seus pendentes e das suas gargantilhas, e andou atrás de seus namorados, mas de mim se esqueceu, diz o Senhor. |
Oséias 11:2 | Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. |
Malaquias 2:8 | Mas vós vos desviastes do caminho, a muitos fizestes tropeçar na lei: corrompestes o concerto de Levi, diz o Senhor dos Exércitos. |
Mateus 15:6 | |
Romanos 14:21 | Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Jeremias foi informado que a mensagem de Deus o esperava na casa do oleiro (2),' para onde ele agora se dirigia. Enquanto observava o trabalho, ficou claro para ele qual era a função do oleiro (4), das rodas (3), e do barro (4). Enquanto observava a hábil mão do oleiro amassando o barro, percebeu que uma mensagem de Deus estava come-çando a se formar na sua mente. Diante dos olhos do profeta um vaso requintado come-çava a tomar forma. Então, subitamente, para a surpresa de Jeremias, o vaso se que-brou na mão do oleiro. Será que uma onda de profunda tristeza tomou conta do oleiro? Se sim, isso não o refreou de usar suas hábeis mãos. Ele quebrou o vaso desfigurado em uma massa disforme e começou novamente a amassar o barro. Depois de trabalhar e refinar o vaso, ele voltou (nota de rodapé da KJV: "retornou e fez") a fazer outro vaso.
a) O simbolismo do incidente (18:1-6). Deus falou a Jeremias, e a mensagem veio de maneira clara e contundente à sua mente. Deus é o oleiro, Israel é o barro, e, evidentemente, as rodas representam as circunstâncias da vida. O tempo todo Deus tinha um propósito para Israel. Nas rodas da vida, Deus tem realizado seu propósito para a nação. Mas, algo aconteceu para estragar o plano de Deus. Algo em Israel -"uma pedra de tropeço" ou "uma rocha de ofensa" — desfigurou a obra do Artesão. Deus está triste com a impureza da vida da nação. As coisas não podem continuar como estão. Nessa situação, somente o perdão não será suficiente. O juízo é inevitável. Não há outro jeito senão quebrar e refinar a forma de vida nacional existente, e então tor-nar a fazer um outro vaso (4).
O processo de vida pode ser visto nas rodas. Cada homem e cada nação está presen-te e envolvido, porque Deus tem um propósito para homens e nações. A lição objetiva ensina acerca da soberania de Deus: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro? (6). Mas ela também ensina sobre a liberdade do homem' — a reação do barro tinha frustrado o propósito do oleiro. Os homens estão livres para reagir aos procedi-mentos de Deus. Se eles reagirem positivamente ao toque do Oleiro, seu propósito é alcançado na formação de um vaso tal como foi planejado. Se os homens reagem negati-vamente, a obra de Deus é quebrada. Se na roda da vida homens e nações resistem à vontade de Deus, ocorre o processo de quebra. Esse nunca é um momento agradável tanto para o oleiro quanto para o barro. Embora haja um elemento de esperança no fato de que um outro vaso será formado, isso não alivia os rigores de um juízo imediato! Depois do refinamento ocorre o momento de formação do vaso novo, conforme o que pareceu bem aos seus olhos (do oleiro) fazer (4). O tempo que levou esse processo de quebra e remodelagem está escondido no propósito de Deus, mas fica claro com base nos versículos subseqüentes de Jeremias, e dos evangelhos, que os homens chegam até um limite, onde não há mais esperança."
G. Campbell Morgan percebe nessa passagem:
1) Os princípios — a soberania de Deus, e o homem livre para render-se a Ele.
2) 0 propósito — Deus tem um plano para os homens, o universo está "banhado" de propósito.
3) A pessoa — no coração do universo há uma Pessoa, e nós a vemos em Jesus."
- O método de Deus com os homens (18:7-12). Esses versículos ensinam que Deus lida com os homens de acordo com uma base moral" em vez de uma base rigorosamente legal: se a tal nação [...] se converter da sua maldade, também eu me arrepende-rei do mal que pensava fazer-lhe (8). Visto que Deus opera de acordo com uma base moral, Ele pode tratar com os homens de acordo com o modo como reagem a Ele. Isso pressupõe que o homem não é um pedaço de barro inanimado, mas uma pessoa livre como o próprio Deus. Isso faz com que seja possível Deus se arrepender (mudar sua opi-nião) em relação ao juízo proposto, e em vez de destruir homens e nações, perdoá-los. O inverso também é verdade. No momento (7 e
9) significa "Se em algum momento" (NVI).
Se a lei tivesse sido o único método de operação de Deus, a raça teria sido destruída havia muito tempo. Não haveria revelação divina, nem sacrifício pelo pecado, nem profe-tas pregando arrependimento, nem Templo e nem orações. Se os homens fossem julgados rigorosamente pela lei, ninguém sobreviveria.
Visto que isso é verdade, "as ameaças de Deus, semelhantemente às suas promes-sas, são condicionais (e contingentes) ".' "O povo ouve que é somente por causa da sua obstinada persistência em fazer o mal que o juízo ameaçador certamente ocorrerá, ao passo que, se retornarem ao seu Deus poderão prevenir a destruição do reino"." Quando não há mais esperança, começa o processo de quebra.
Apesar da oferta de Deus em poupar a nação com base na obediência (arrependi-mento) moral, o povo desdenhosamente responde à ameaça do juízo divino: Não há es-perança, porque após as nossas imaginações (desejos, planos) andaremos (12). A única alternativa que Deus tem é o castigo.
- A tolice moral de Judá (Jr
18: ). Deus agora repreende o povo por causa da abominação das suas práticas perversas: Perguntai, agora, entre os gentios quem ouviu tal coisa? (13). A referência a Israel como uma virgem somente aumenta o tamanho do seu pecado. O versículo 14 é de difícil tradução, mas parece que a neve do Líbano (talvez monte Hermom, veja mapa13-17
2) é constante e fidedigna ano após ano, "mas a conduta de Judá é inconstante e abominável"" (cf. Jr2: .7). Por causa da sua infideli-dade em relação ao Deus vivo, e por causa da sua devoção à vaidade (falsos deuses que não existem), Judá tem se afastado das veredas antigas, e se encontra em "um beco sem saída", em veredas afastadas, não aplainadas (15). Por causa da sua tolice mo-ral, a outrora terra orgulhosa de Judá será objeto de escárnio e irrisão (16). Judá não será capaz de enfrentar seus inimigos na batalha, e será espalhado em completa confu-são. Deus virará suas costas para o povo no dia da sua perdição (17) porque abando-naram "a fonte da água da vida".13-8 - Uma Conspiração e uma Oração Indigna (18:18-23)
Jeremias descobre que os líderes religiosos da nação tinham conspirado contra ele. Os sacerdotes, profetas e até os sábios mestres sentiram que sua denúncia de adoração corrupta e sua predição de destruição do Templo eram dirigidas contra eles. Se permitis-sem que isso continuasse, sabiam que a mensagem de Jeremias minaria a posição deles diante do povo — a lei do sacerdote (18) pereceria. Suas palavras severas de destruição claramente suscitaram uma conspiração maligna. Eles rejeitaram furiosamente a profe-cia de Jeremias de que eles e suas ocupações logo pereceriam. Vinde, e firamo-lo com a língua significa que, por meio de calúnia premeditada, eles minariam qualquer influ-ência que ele pudesse ter sobre o povo.
As antigas feridas sofridas na conspiração em Anatote (Jr
Alguns estudiosos acreditam que essa oração vingativa não poderia vir da boca de Jeremias, e acreditam ser uma observação editorial. Segundo essa opinião, as pala-vras do profeta estão repletas de ira, pelo menos em parte, porque ele entende que seus inimigos eram inimigos ainda maiores de Deus, o que, de fato, eram. Até aqui a sua indignação não é uma coisa profana, mas é compartilhada com a própria ira de Deus. Mesmo que essas emoções e palavras sejam razoáveis precisamos admitir que elas não estão de acordo com o ensinamento e a experiência do Novo Testamento (cf. Mt
Champlin
Hebr. os fizeram extraviar (aludindo, provavelmente, aos líderes nacionais). Segundo o texto grego:
se extraviaram. Nas veredas antigas:
Ver Jr
Genebra
18.1—20.18
Tal como um oleiro pode remodelar um vaso mal formado, Deus remodelaria o seu povo disciplinando-os no exílio (18.1-17). Jeremias representa o juízo divino ao quebrar uma jarra feita de argila (cap. 19), e foi maltratado por causa de sua mensagem nada popular (18.18-23; cap. 20).
* 18:2
à casa do oleiro. Aparentemente no vale do filho de Hinom, perto da Porta do Oleiro (19.2); daí a ordem para "descer". Ver também 7.31.
* 18:4
tornou a fazer dele outro vaso. Um oleiro tem liberdade no tocante aos seus planos. A ruína de sua primeira intenção não é final.
* 18:6
ó casa de Israel. Segue-se a analogia com Israel. O uso do vocábulo "Israel" relembra os propósitos históricos da eleição de Deus para todo o povo, dos quais propósitos Judá agora era a herdeira.
* 18:7-8 A ilustração do oleiro (vs. 2-4) mostra que o juízo planejado por Deus pode ser revogado pelo arrependimento daquelas nações.
* 18:13
Coisa sobremaneira horrenda. Uma das expressões fortes usadas para a idolatria (v. 15; conforme 5.30).
* 18:14
Acaso, a neve deixará. Assim como seria contra a natureza aquela região abandonar as águas frias e correntes, transformando-se em águas paradas e poluídas, do mesmo modo, é difícil compreender como alguém abandonaria a Deus para seguir a idolatria.
* 18:15
queimando incenso. Ver nota em 11.13.
nas veredas antigas... veredas não aterradas. Ver nota em 6.16. As "veredas" eram estreitas, insuficientes e perigosas.
* 18:17
vento oriental. Conforme 4.11.
as costas, e não o rosto. O sentido é o favor retido (2.27). Ele lhes voltaria as costas.
* 18:20
pagar-se-á mal por bem. Conforme Sl
abriram uma cova. Eles tinham intenções assassinas (v. 22). Ver as experiências reais de Jeremias, em 37.16; 38.6.
compareci à tua presença... seu bem-estar. Ver nota em 15.1.
Matthew Henry
Wesley
J. LIÇÕES NA CASA DE POTTER (
Russell Shedd
18.3 Rodas. No heb "sobre duas pedras (circulares)", onde a inferior era girada com os pés a superior (no mesmo eixo) suportava a argila.
18.6 Uma forte assertiva do absoluto poder e direito de Jeová em governar os seres que Ele criou e as nações que Ele chama à existência (Is
18.8 Me arrependerei do mal. "Arrepender-se" neste sentido quer dizer apenas "desviar-se", "voltar atrás", e a palavra "mal" quer dizer "desgraça" e "punição".
18.10 As bênçãos ou maldições de Jeová não são arbitrárias, mas dependem da atenção e da obediência a ele dispensadas.
18.11 Deus deixa bem claro que, prefere abençoar, informando-os sobre seus planos com antecedência. Vd. a série de referências nas margens.
18.12 Vd. 2.5. Os oradores não estavam desanimados com seu estado e futuro mas preferiam silenciar o pregador que os perturbava. Essa linguagem dos judeus assinala que estavam no último estágio de maldade e endurecimento. Dureza. Vd. 7.24.
18.14 Líbano ou Síriom. A palavra fenícia para designar o monte, Hermom cujo cume estava perpetuamente coberto de neve. Suas fontes jamais secam; contrastavam com a inconstância de Israel.
18.15 Ídolos. Uma palavra diferente da que aparece em 14.22. Aqui o termo heb significa aquilo que é irreal, isto é, material ou moralmente sem substância e sem base. Falsidade, absurdo, vaidade.
18.16 Meneará. Num gesto de zombaria ou ridicularização.
18.17 Vento. Vd. 4.11. Um vento, que queima, sufocante e destruidor, capaz de iniciar subitamente e com grande violência, vindo do deserto, da banda do oriente ou do sudeste.
18.18 Sacerdote... sábio... profeta. Não podiam conceber o dia em que o estado chegaria ao fim, quando os líderes religiosos não seriam capazes de cumprir seus vários deveres, que formariam a soma da instrução moral e cívica do país (Ez
18.21 Poder da espada, lit., "derrama-os nas mãos da espada”.
18.22 Clamor como aquele quando uma cidade é entregue ao saque.
18.23 Derribados, lit., "feitos tropeçar". • N. Hom. O décimo oitavo capítulo revela a soberania de Deus sobre a história humana, assim como o oleiro determina que tipo de vaso vai fabricar, devolvendo-o à forma de matéria-prima bruta se não fica à altura, da intenção do criador, 1-9. Há, porém, no caso do homem, a possibilidade do arrependimento, 11. Se o homem não se converter, então fica mais afastado do intenção do Criador, do que qualquer coisa, em toda a natureza, 13-17.
NVI F. F. Bruce
11) Sétima mensagem: o oleiro e os s conspiradores em ação (18:1-23)
A imagem do oleiro destaca de forma vívida a onipotência de Deus sobre os homens, sua criação (conforme Is
Os princípios com os quais ele opera estão claros e são importantes para a compreensão de toda a profecia. O destaque aqui é para o fracasso na confecção do vaso (v. 4, estragou-se, heb. “desfigurou-se”). E Deus quem molda, quebra (cap.
19) e reconstrói. O seu poder
não é exercido arbitrariamente (v. 11), e a possibilidade da renovação realizada por Deus está condicionada a uma mudança de coração. Aqui a oferta é recebida com sarcasmo e rejeição (v. 12). Essa conduta não é natural e é tão irracional quanto trágica (v. 13,14), de modo que a predição do juízo precisa ficar em pé (v. 15-17). v. 3. com a roda-, heb. “as rodas de duas pedras”, sendo a inferior girada pelos pés ou uma mão do oleiro para dar rotação à superior, v. 4. de acordo com a sua vontade-, heb. yãsar, “é/era correto”, v. 11. preparando: a palavra hebraica vem da mesma raiz que “oleiro”. O exílio vai refundir a nação, v. 14. A tradução é incerta. A neve e os ribeiros do Líbano são perenes, mas as pessoas se esquecem de Deus e o trocam por ídolos “vazios” (vãos, inúteis-, v. 15). v. 16. Temos aqui expressões de horror e pavor diante da destruição quando Deus dá as costas ao povo (v. 17; conforme 2.27). v. 20. mal: o hebraico inclui “calamidade” como no v. 17; Is
Jeremias tem oponentes ardilosos que ou tentam pegá-lo em uma armadilha de suas próprias palavras (v. 18, LXX: “prestemos atenção às suas palavras”) como alguns fizeram com Jesus Cristo (Mc
O grito por vingança expresso por Jeremias (v. 19-23) tem sido considerado por alguns comentaristas algo tão incomum que sugerem que seja obra de outro autor. Mas, embora mais apaixonada talvez do que outras declarações (e.g., 11.20; 17:14-18), isso não deve ser compreendido como um chamado para uma briga egoísta, e sim como uma súplica pela vindicação da lei divina. Jeremias já ouviu a orientação de não orar pelo povo (14.11; 15.1), e desde então eles recusaram a oferta de serem refeitos pelo oleiro. Ele agora pede que as maldições impostas pela lei sobre o pecador se tornem efetivas (v. 21-23; conforme Dt
Moody
B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.
Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.
6) Dois Sermões Simbólicos e um Aprisionamento. 18:1 - 20:18.
A parábola do oleiro e a atitude simbólica do vaso quebrado são bons exemplos da pregação viva dos profetas. O restante da seção trata da reação negativa do povo para com a pregação de Jeremias e da comunhão do profeta com o seu Deus.
Francis Davidson
2. A DECLARAÇÃO (Jr
3. A EXORTAÇÃO (Jr
4. A ADMOESTAÇÃO (Jr
Dicionário
Caminhos
(latim vulgar *camminus, de origem celta)
1. Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar.
2. Estrada, atalho, vereda.
3. Espaço que se percorre.
4.
5. Meio, via.
6. Destino.
7. [Náutica] Rumo.
arrepiar caminho
Voltar para trás.
=
RETROCEDER
caminho coberto
[Fortificação]
Espaço para passagem ao longo da
caminho coimbrão
Ramerrão, rotina.
caminho de cabras
Caminho estreito, íngreme e acidentado.
caminho de pé posto
Caminho que resulta da passagem repetida de pessoas.
=
ATALHO, CARREIRO
caminho de ronda
[Fortificação]
Espaço estreito que serve de passagem ao longo do alto das muralhas de uma fortificação para serviço das ameias.
=
ADARVE
cortar caminho
Encurtar o percurso, encontrando um caminho mais curto.
=
ATALHAR
de caminho
De passagem.
Na mesma ocasião; ao mesmo tempo. = SIMULTANEAMENTE
ser meio caminho andado
[Informal]
Estar realizada boa parte do esforço ou do trabalho que é preciso fazer para concretizar algo.
Esquecido
esquecido adj. 1. Que se esqueceu; posto em esquecimento; olvidado. 2. Desprezado. 3. Que perdeu a sensibilidade, o movimento.Incenso
substantivo masculino Resina aromática extraída principalmente de uma planta da Arábia e da Abissínia, da família das terebintáceas, e que desprende à combustão um cheiro agradável e forte. (É usado em certas cerimônias litúrgicas.).Figurado Elogio, lisonja.
As pessoas às vezes acrescentam sândalo ou outras substâncias ao incenso para que desprenda odores especiais. Geralmente o incenso é apresentado comercialmente em forma de pó ou bastões.
Incenso veio do latim "incensum", queimado, do verbo "incendere", queimar, raiz do português "incendiar", mas passou a designar substância resinosa aromática que, ao ser queimada, primeiramente em sacrifícios religiosos e mais tarde em cerimônias litúrgicas, ensejou significado específico a partir do odor penetrante que exala.
Substância seca, resinosa, aromática, de cor amarela, de gosto amargo e picante, mas extremamente odorífera. A árvore, de onde se extrai a goma por incisão na casca, cresce na Arábia e na india. Chama-se, também, incenso ao fumo que se eleva pela combustão daquela substância aromática. Há duas palavras hebraicas que se traduzem por incenso – uma significa propriamente a espécie de goma – a outra refere-se ao fumo que sai do sacrifício e do incensário. o incenso era oferecido, ou juntamente com outras oblações (como em Lv
Incenso Resina aromática de certas árvores que, misturada com ESPECIARIAS (Ex
Incenso Produto resinoso extraído por meio de uma incisão na casca de uma árvore procedente da Índia, Somália ou Arábia do Sul. Era utilizado para fins litúrgicos (Lc
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Tropeçar
verbo intransitivo Dar com o pé involuntariamente em algum obstáculo; pisar em falso: tropeçou e caiu.Esbarrar.
Figurado Encontrar algum obstáculo inesperado, cometer erro; hesitar.
Tropeçar
1) Dar com o pé sem querer (Sl
2) Falhar (Jc 2:10; 3.2).
3) Cometer pecado (Lc
Vaidade
substantivo feminino Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
Etimologia (origem da palavra vaidade). Do latim vanitas.atis.
originária dos termos latinos vanitas, vanitatis: cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!
Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ (Ec
A palavra vaidade possui duas significações: a
Referencia:
“qualidade do que é vão, instável, de pouca duração”; b
Referencia:
“desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros”.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 59
A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
A vaidade é um verdugo sutil.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
Vaidade
1) Desejo exagerado de atrair a atenção.
2) Deus falso (1Sm
3) Ilusão (Ec
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דֶּרֶךְ
(H1870)
procedente de 1869; DITAT - 453a; n m
- caminho, estrada, distância, jornada, maneira
- estrada, caminho, vereda
- jornada
- direção
- maneira, hábito, caminho
- referindo-se ao curso da vida (fig.)
- referindo-se ao caráter moral (fig.)
הָלַךְ
(H1980)
ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v
- ir, andar, vir
- (Qal)
- ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
- morrer, viver, modo de vida (fig.)
- (Piel)
- andar
- andar (fig.)
- (Hitpael)
- percorrer
- andar ao redor
- (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כָּשַׁל
(H3782)
uma raiz primitiva; DITAT - 1050; v
- tropeçar, cambalear, andar tropegamente
- (Qal)
- tropeçar
- cambalear
- (Nifal)
- tropeçar
- estar andando tropegamente, estar fraco
- (Hifil)
- fazer tropeçar, trazer injúria ou ruína para, derrubar
- tornar frágil, tornar fraco
- (Hofal) ser levado a tropeçar
- (Piel) despojar
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
נָתִיב
(H5410)
procedente de uma raiz não utilizada significando vaguear; DITAT - 1440a,1440b; n m/f
- pisado com os pés, caminho, vereda
- caminho, vereda, viajante
סָלַל
(H5549)
uma raiz primitiva; DITAT - 1506; v
- elevar, erguer, exaltar
- (Qal)
- aterrar uma estrada
- aterrar um caminho
- levantar (um cântico)
- (Pilpel) exaltar, estimar muito, valorizar
- (Hitpoel) exaltar-se
עֹולָם
(H5769)
procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m
- longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
- tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
- (referindo-se ao futuro)
- para sempre, sempre
- existência contínua, perpétuo
- contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
קָטַר
(H6999)
uma raiz primitiva [idêntica a 7000 com a idéia de fumigação em um lugar fechado expulsando, talvez, assim os ocupantes]; DITAT - 2011,2011e,2011g v.
- sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- (Piel)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- sacrificiar
- (Pual) oferecer um sacrifício
- (Hifil)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- incensar, oferecer incenso
- levar a queimar sobre
- (Hofal) ser levado a fumegar n. m.
- incenso n. f.
- altar do inceso
שָׁבִיל
(H7635)
procedente da mesma raiz que 7640; DITAT - 2316d; n. m.
- caminho, vereda
שָׁוְא
(H7723)
procedente da mesma raiz que 7722 no sentido de desolar; DITAT - 2338a; n. m.
- vacuidade, vaidade, falsidade
- vacuidade, nulidade, vaidade
- vazio de fala, mentira
- inutilidade (diz-se de conduta)
שָׁכַח
(H7911)
uma raiz primitiva; DITAT - 2383; v.
- esquecer, ignorar, definhar
- (Qal)
- esquecer
- deixar de cuidar
- (Nifal) ser esquecido
- (Piel) fazer esquecer
- (Hifil) fazer ou levar a esquecer
- (Hitpael) ser esquecido