Enciclopédia de Jeremias 25:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 25: 35

Versão Versículo
ARA Não haverá refúgio para os pastores, nem salvamento para os donos dos rebanhos.
ARC E não haverá fugida para os pastores, nem salvamento para os principais do rebanho.
TB Os pastores não terão para onde fugir, nem os principais do rebanho, para onde escaparem.
HSB וְאָבַ֥ד מָנ֖וֹס מִן־ הָֽרֹעִ֑ים וּפְלֵיטָ֖ה מֵאַדִּירֵ֥י הַצֹּֽאן׃
BKJ E os pastores não terão caminho para fugir, nem os principais do rebanho para escapar.
LTT E o refúgio foi exterminado dos pastores, e o escape foi exterminado dos principais do rebanho.
BJ2 Não há refúgio para os pastores nem escapatória para os chefes do rebanho.
VULG Et peribit fuga a pastoribus, et salvatio ab optimatibus gregis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 25:35

Jó 11:20 Mas os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma.
Isaías 2:12 Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
Isaías 24:21 E será que, naquele dia, o Senhor visitará os exércitos do alto na altura e os reis da terra, sobre a terra.
Jeremias 32:4 e Zedequias, rei de Judá, não escapará das mãos dos caldeus, mas, certamente, será entregue nas mãos do rei da Babilônia e com ele falará boca a boca, e os seus olhos verão os dele;
Jeremias 34:3 E tu não escaparás das suas mãos; antes, decerto, serás preso e serás entregue nas suas mãos; e teus olhos verão os olhos do rei da Babilônia, e ele te falará boca a boca, e entrarás na Babilônia.
Jeremias 38:18 Mas, se não saíres aos príncipes do rei da Babilônia, então, será entregue esta cidade nas mãos dos caldeus, e eles a queimarão, e tu não escaparás das mãos deles.
Jeremias 38:23 Assim, a todas as tuas mulheres e a teus filhos levarão aos caldeus, e tu não escaparás das suas mãos; antes, pela mão do rei da Babilônia, serás preso, e esta cidade ele queimará.
Jeremias 48:44 O que fugir do temor cairá na cova, e o que sair da cova ficará preso no laço, porque trarei sobre ele, sobre Moabe, o ano da sua visitação, diz o Senhor.
Jeremias 52:8 Mas o exército dos caldeus seguiu o rei, e alcançaram Zedequias nas campinas de Jericó, e todo o seu exército se espalhou, abandonando-o.
Jeremias 52:24 Levou também o capitão da guarda a Seraías, o sumo sacerdote, e a Sofonias, o segundo sacerdote, e aos três guardas do umbral da porta.
Ezequiel 17:15 Mas rebelou-se contra ele, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que lhe mandassem cavalos e muita gente; prosperará ou escapará aquele que faz tais coisas? Ou quebrantará o concerto e escapará?
Ezequiel 17:18 Pois que desprezou o juramento, quebrantando o concerto, feito com aperto de mão; havendo feito todas essas coisas, não escapará.
Daniel 5:30 Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus.
Amós 2:14 Assim que de nada valerá a fuga ao ágil; nem o forte corroborará a sua força, nem o valente livrará a sua vida.
Amós 9:1 Vi o Senhor, que estava em pé sobre o altar, e me disse: Fere o capitel, e estremeçam os umbrais, e faze tudo em pedaços sobre a cabeça de todos eles; e eu matarei à espada até ao último deles; o que fugir dentre eles não escapará, nem o que escapar dentre eles se salvará.
Apocalipse 6:14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar.
Apocalipse 19:19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
E. UMA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO FIM, Jr 25:1-38

Neste capítulo, o leitor volta subitamente no tempo, do reino de Zedequias para o quarto ano de Jeoaquim (de cerca de 588 a.C. para 605-604 a.C.; veja Quadro A). Nesse ano, todo o Oriente Médio estava em um processo de grandes mudanças. A batalha de Carquemis havia ocorrido pouco antes (606 a.C.), e essa batalha foi um dos acontecimen-tos mais decisivos na história do mundo antigo. O último remanescente do exército assírio havia se juntado com as forças egípcias sob o comando do faraó Neco para lutar contra Nabucodonosor, o príncipe herdeiro e general do exército da Babilônia. Essa batalha foi vencida por Nabucodonosor; a Assíria desapareceu, e o Egito perdeu seu domínio sobre a política do Crescente Fértil. A Babilônia reinava suprema. Entre as nações menores havia uma tentativa desesperada de se reorganizar.

Depois da batalha de Carquemis, Nabucodonosor evidentemente perseguiu o exér-cito do faraó Neco até as portas do Egito. Enquanto estava naquela região, parece ter tomado a cidade de Jerusalém,' ou pelo menos tomou reféns, e obrigou Jeoaquim a mu-dar sua lealdade ao Egito para a sujeição à Babilônia (II Reis 24:1; Dn 1:1). Judá era agora um vassalo da Babilônia (cf. Isaías 39:5-7), o que prevaleceu até o final do domínio babilônico no Oriente Médio (539 a.C.).

Jeremias tinha uma percepção aguda dos acontecimentos internacionais. Ele tinha recebido a comissão de ser um profeta para as nações (1,10) e estava plenamente consci-ente do que estava acontecendo na região do Crescente Fértil. Não era difícil estar a par das notícias daquela época, porque a estrada internacional do Egito para a Babilônia passava pelo litoral da Palestina. Hopper cita A. B. Davidson, que diz o seguinte: "Semelhantemente a um raio, Carquemis iluminou (Jeremias) acerca dos propósitos de Deus com o seu povo até o fim"." A batalha de Carquemis com seus resultados clareou muitas coisas para Jeremias. O plano de Deus em usar os caldeus como instrumento da sua ira tornou-se evidente. O destino de Judá era discernível à luz desses acontecimen-tos. Esses eventos influenciaram as atividades proféticas de Jeremias para o resto da sua vida.

Após um breve resumo da sua carreira profética, Jeremias apresenta uma prévia do fim de Judá, a ruína do império babilónico, e o julgamento final de todas as nações.

  1. Recordação (25:1-7)

Nenhuma visualização do futuro realmente é adequada sem uma reflexão acerca do passado. Diante desse ponto crucial na história, Jeremias dirigiu-se a todo o povo de Judá (1). Ele lembrou o povo que havia servido como porta-voz de Deus por vinte e três anos: Desde o ano treze de Josias (veja Quadro A) [...] veio a mim a palavra do SENHOR, e vo-la anunciei (3). Por séculos Deus tinha "madrugado" ("dia após dia", NVI), enviando a eles seus servos, os profetas (4). Jeremias então repete a mensagem central de todos os profetas, incluindo o tema do seu próprio ministério: Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho (5) 1...1 e não andeis após deuses alheios (6). Ele também lembra o povo qual tinha sido a resposta deles: "Vocês não deram ouvidos a mim [...I e provocaram a minha ira" (Basic Bible).

Encontrando-se aqui no meio da sua carreira, Jeremias ressalta
a) ouvir, b) converter-se e c) habitar. Embora tenham ouvido, eles não prestaram muita atenção, porque não deixaram de adorar deuses falsos (6). Conseqüentemente, não poderão mais habitar na sua própria terra (5). O pecado da adoração de ídolos tinha sido sua ruína. Eles não se contentaram em viver pela fé; eles insistiam em viver por vista — por aquilo que era humanamente razoável. Assim, diz o profeta, em vez de adorar o Deus vivo vocês adora-ram a obra de vossas próprias mãos (7). O pecado e a desobediência os desmascarou.

  1. Resolução (25:8-14)

Da sua recordação do passado, Jeremias agora se volta para uma reflexão acerca do futuro. A chave para esse futuro se encontra naquilo que aconteceu no passado: Visto que não escutastes as minhas palavras (8). Os planos de Deus para o futuro esta-vam condicionados às respostas deles no passado. O Senhor agora comunica a Jeremias o que tinha resolvido fazer em relação a Judá e à Babilônia.

  1. Na sua sabedoria eterna, Deus tinha decretado que a nação de Judá precisava chegar a um fim. Ele indica como isso iria acontecer: Eis que [...] tomarei a todas as gerações do Norte [...] a Nabucodonosor, rei da Babilônia [...] e os trarei sobre esta terra (9). Meu servo significa somente que Deus estava usando Nabucodonosor como instrumento para castigar Judá. Passaram-se mais dezoito anos de vida nacional, mas a decisão de Deus era definitiva: E farei perecer, entre eles, a voz de folguedo [...] de alegria [...] do esposo [...] da esposa [...] E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto (uma ruína desolada; 10-11). O som das mós, e a luz do can-deeiro eram sinais conhecidos de vida entre eles.
  2. Deus também havia determinado o número de anos do exílio de Judá: E toda esta terra [...] e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos (11). Esse número provavelmente é arredondado, mas o período de servidão de Judá na Babilônia chegou muito próximo disso. A batalha de Carquemis ocorreu em 606 a.C., e deu à Babilônia o controle de toda a região do Oriente Médio, desde o Egito até a boca do rio Eufrates (II Reis 24:7). Isso incluía Judá, e há indícios de que os cativos judeus foram levados para a Babilônia em 606-605 (veja nota de rodapé do v. 16 na KJV). A Babilônia caiu diante dos medos e persas em 539 a.C., e o primeiro grupo de judeus retornou para Jerusalém em 539 a.C. Desde a primeira deportação dos cativos para Babilônia em 606-605 até o primeiro retorno dos judeus a Jerusalém em 536, temos um período aproxima-do de setenta anos. Alguns estudiosos preferem fazer a contagem desde a queda de Jerusalém em 586 a.C. até a dedicação do segundo Templo em 516 a.C. Isso também abrange um período de setenta anos.

c) Deus, no entanto, deixou claro que a Babilônia não ficaria impune: visitarei o rei da Babilônia [...] E trarei sobre esta terra todas as palavras que disse contra ela (12-13). Embora a Babilônia seja o instrumento de Deus para castigar os judeus, a gran-de nação terá de responder a Deus pelos seus próprios pecados. Muitas nações e gran-des reis "os farão escravos" (14; Berkeley). Jeremias percebe que Deus não só controla o destino dos judeus, mas também do grande império babilónico.

  1. Retribuição (25:15-29)

Jeremias continua vendo os eventos futuros. Ele enxerga além do castigo de Judá e vê o dia em que todas as nações (15) serão julgadas. Deus ordena Jeremias a tomar o copo de vinho do seu furor e dar a beber dele a todas as nações. Ele então descreve o que vai ocorrer: Começando em Jerusalém (18), nação após nação é obrigada a beber do vinho da ira de Deus, e, por último, Sesaque (26; Babilônia). Todos eles se tornarão "uma desolação e um objeto de pavor, zombaria e maldição" (18; NVI). A mistura de gente (20,
24) é uma referência à miscigenação de nações estrangeiras.

Todas as nações a quem os oráculos são dirigidos nos capítulos 46:51 são mencio-nadas aqui (veja mapas 1, 2 e 3), exceto Damasco. Diversas nações que não aparecem em 46-51 foram, no entanto, acrescentadas. Arábia (24) mencionada aqui é a mesma que Quedar em 49:28-33. Elão (25) e Média são mencionados juntos aqui, ao passo que so-mente o Elão é mencionado em 49:34-39. "Além disso, [há] Uz (intimamente conectado com Edom) ; Tiro e Sidom; Dedã e Temã (tribos do norte da Arábia) ; Buz e todos os que cortaram as pontas do seu cabelo; Zinri [é] (desconhecido) "." Todos os reinos da terra (26) beberão, e ao beberem se embriagarão e vomitarão, cairão e não mais se levantarão (27). A justiça retributiva de Deus começará sua obra poderosa. Se não quiserem to-mar (28), o profeta é instruído a dizer: "Vocês vão bebê-lo!" (NVI). Porque, eis que, na cidade que se chama pelo meu nome, começo a castigar; e ficareis vós total-mente impunes? A resposta é: Não, não ficareis impunes (29).

  1. Retribuição Reforçada (25:30-38)

O profeta muda de prosa para poesia nessa seção (cf. ARA ou NVI). As figuras de linguagem mudam. As cenas de julgamento retratadas acima são prolongadas e aprofundadas para prover uma pré-visualização do fim dos tempos e do juízo final. O Senhor é retratado como um leão, surgindo da sua "toca" (38; NVI), rugindo com grande ferocidade. Ele também bramirá [...] com grito de alegria, como dos que pisam as uvas (30; cf. Is 63:1-3). Toda passagem é uma cena de julgamento. O SENHOR tem con-tenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne (31, um julgamento uni-versal), e os ímpios serão castigados com grande destruição. Haverá uma grande tor-menta (32, tempestade) na qual nação após nação será envolvida. Naquele dia, os mortos do SENHOR serão desde uma extremidade da terra até à outra, e o número dos mortos será tão grande que não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepul-tados (33).

Os versículos finais dessa seção são dirigidos aos pastores (governantes) e aos prin-cipais ("chefes", NVI) do rebanho (34). Uivai, pastores, e clamai, e revolvei-vos na cinza. Não haverá fuga para os pastores, nem salvamento. [...I Porque o SENHOR destruiu o pasto deles (35-36) — i.e., sua fonte de ajuda foi cortada. E vós, então, caireis como um jarro precioso (34) significa ser morto como cordeiros cevados. Eles não têm lugar para se esconder. O dia final chegou, e quem será capaz de suportá-lo? Deus tem o controle do mundo em suas mãos; todas as nações, tribos e povos deverão ser julgados por Ele.

O tema desse capítulo é: "O Julgamento do Homem efetuado por Deus".

1) O julga-mento começa na casa de Deus, versículo 29.

2) O julgamento é necessário por causa da maldade do homem, versículos 5:7-10,12,14,3) Não haverá lugar para se esconder da ira de Deus, versículos 33:35-4) Todas as nações e povos serão envolvidos no julgamento desse grande dia, versículos 32:33.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
*

25.1—29.32 Jeremias prediz setenta anos de cativeiro na Babilônia, para Judá, como castigo por seus pecados persistentes, e avisa as nações circunvizinhas de que elas também seriam julgadas às mãos da Babilônia (cap. 25). Sua mensagem encontra oposição da parte dos profetas falsos, dos sacerdotes e do povo (caps. 26—29).

* 25:1

no ano quarto de Jeoaquim. A Babilônia iniciou seus ataques contra a Palestina, e Judá tornou-se um estado vassalo em 605 a.C.

* 25:3

desde o décimo terceiro de Josias. Ver 1.2 e notas.

* 25:4

começando de madrugada. A persistência de Jeremias fazia parte de uma longa missão profética a Israel. Tal como seus antecessores, seu ministério falhou em obter a resposta desejada (7.13 e nota).

* 25:9

todas as tribos do Norte. A Babilônia e os seus aliados (1.15; 6.1).

a Nabucodonosor... meu servo. Ver também 27.6. Ele é "servo" de Deus no sentido de ser nomeado como um agente de seu julgamento. Por semelhante modo, Ciro é chamado de "ungido" de Deus, com o propósito de liberar os exilados para retornarem à terra deles (Is 45:1).

contra todas estas nações em redor. Ver os vs. 19-26. O julgamento de Judá é apenas o começo de um julgamento geral.

* 25:11-12

setenta anos. Ver 29.10. Esse período pode ser contado em números redondos a partir de 605 a.C. (v. 1; Dn 1:1) até 538 a.C., quando os exilados começaram a retornar para a sua pátria, após o decreto de Ciro (2Cr 36:20-23). Os setenta anos permitiram que a palavra de julgamento do Senhor exercesse seu pleno efeito, antes que a nova salvação pudesse ser experimentada.

castigarei a iniqüidade do rei da Babilônia. Essa profecia foi mais desenvolvida nos capítulos 50:51. O agente do castigo é, pois, punido por seus próprios pecados (50.18; conforme Is 10:5-7,12).

* 25:13

neste livro. Na Septuaginta (a antiga tradução grega do Antigo Testamento) os "oráculos contra as nações", dos capítulos 46:51, ocorrem após esta frase. Esses oráculos aparecem em ordens diferentes nas versões hebraica e grega.

* 25:14

de muitas nações e grandes reis. Possivelmente a Pérsia e seus aliados, mas o mais provável é que tenhamos aqui uma declaração geral do princípio que os agentes do juízo divino sejam, eles mesmos, sujeitos a julgamento (vs. 11,12, nota).

* 25:18

Jerusalém... Judá. O julgamento de Deus visita primeiramente o seu povo escolhido, conforme é apropriado aos mais privilegiados (25.29; Am 3:2).

* 25:20

Ascalom... ao resto de Asdode. Esta lista de cidades filistéias omite Gate, aparentemente já destruída (Am 1:6-8). Asdode havia sido parcialmente destruída pelos egípcios durante o século VII a.C. Ver também 47:1-7.

* 25:21

Edom... Moabe... filhos de Amom. Ver 49:7-22; 48.1—49.6.

* 25:22

Tiro... Sidom. As principais cidades da Fenícia, ambas com portos na costa do mar Mediterrâneo. Ver Ez 28:1-23.

* 25:23

Dedã... Tema. Tribos que viviam no norte da Arábia (Is 21:13,14). É provável que Buz também fosse um grupo tribal da Arábia.

* 25:24

Arábia. Ver 49:28-33.

* 25.25

Zimri. Desconhecida.

* Média. Tendo sido derrotados por Ciro, os medos participaram, juntamente com os persas, na conquista.

* 25:26

Babilônia. Algumas versões dizem aqui Sesaque. Esta palavra é uma alusão à Babilônia, baseada sobre a palavra "Babel", usando um código familiar que substitui cada consoante com aquela correspondente do alfabeto, escrita em reverso. Em português, ABC tornar-se-ia ZYX.

* 25:29

cidade que se chama pelo meu nome. Ou seja, Jerusalém; ver notas em 7:10-15. O Senhor não castigaria o seu próprio povo, ao mesmo tempo em que ignoraria a iniqüidade de outras nações. Um importante fator na teologia do julgamento contra as nações é que a honra do próprio nome de Deus está em jogo na sorte de seu povo.

* 25:31

contenda. Uma ação legal na qual o Senhor reivindica seu direito de punir os culpados (2.9, nota).

* 25:38

como o filho de leão. Ver nota em 2.15. Aqui Jeremias refere-se ao Senhor (Am 3:8).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
25.1ss Jeremías deu esta mensagem em 605 a.C., ano no que Nabucodonosor subiu ao poder. Do versículo 3 aprendemos que o começo do ministério do Jeremías foi em 627 a.C. Predisse os setenta anos de cativeiro vinte anos antes de que começasse.

25.2-6 Imagine pregar a mesma mensagem durante vinte e três anos e ser sempre rechaçado! Jeremías se enfrentou a isto, mas devido a que entregou sua vida a Deus, continuou proclamando a mensagem: "lhes volte agora de seu mau caminho e da maldade de suas obras". Apesar da resposta do povo, Jeremías não se rendeu. Deus nunca deixa de nos amar, mesmo que o rechaçamos. Podemos agradecer a Deus que não nos deixou e, ao igual a Jeremías, nos comprometer a nunca renunciar ao. Não importa como a gente responda quando lhe falar de Deus, permaneça fiel a seu grande chamado e continue atestando para O.

25:12 Este sucesso se descreve mais adiante no Daniel 5. As tropas do Ciro o Grande entraram em Babilônia em 539 a.C. e mataram ao Belsasar, o último governante de Babilônia.

25.15-38 Judá não seria a única nação que beberia a taça da ira de Deus. Jeremías enumerou outras nações malvadas que o experimentariam à mãos de Babilônia. Finalmente, a mesma Babilônia seria destruída por seus pecados.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38

D. A MENSAGEM da ira divina para as nações (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
25.1 Ano quarto de Jeoaquim. Cerca de 606 a.C., antes da chegada de notícias sobre a vitória de Nabucodonosor em Carquemis. A vitória foi em junho de 605 a.C., e colocou a Babilônia em primeiro lugar como império.

25.3 Vinte e três anos. Entre 626 e 604 a.C., dezessete anos sob Josias, três meses sob Jeoacaz, seis anos sob Joaquim.

25.4 De madrugado. Desde o princípio da história da nação; e também durante cada momento da vida dos, profetas (Is 50:4).

25.5 Convertei-vos. Apelo constantemente feito no livro de Jeremias.

25.6 Me provoqueis. A referência é à fabricação de ídolos, e à sua adoração (Êx 20:4-6; Is 44:15-23), ou para o grito ao se começar a batalha.

25.32 Grande tormento. Uma grande tempestade que teve início no horizonte, vinda dos limites extremos da terra, passando de nação a nação. Esses versículos ultrapassaram qualquer coisa cumprida nos tempos de Nabucodonosor ou desde então. Têm aterrorizante mensagem apocalíptica.

25.34 Donos dos rebanhos. Isso nos lembra dos homens principais e mais ricos das nações, que deveriam ter sido representantes de Deus e guias espirituais do povo, mas, que em lugar disso são objetos de Seu furor a ponto de não poderem encontrar lugar de refúgio.

25.35 Refere-se à malfadada tentativa do rei Zedequias, de escapar e fugir com alguns de seus guerreiros (2Rs 25:4-12).

25.37 Brasume. Furor, fúria, calor de ira, abrasamento, (4.8, 26; 12.13 30:24-40.37; 51.45). Uma palavra muito comum nos escritos de Jeremias.

25.38 Tendo-se transformado em desolação, Judá foi necessariamente abandonada pelo Senhor, assim como um leão abandona sua vítima quando seu esconderijo é destruído (26:1-24) O sermão foi feito (7:1-15) talvez durante a festa dos Tabernáculos (setembro a outubro), 609 a.C.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
i) O fim próximo (25:1-14). A data dessa profecia tão importante que prediz o cativeiro de setenta anos é dada com precisão. O vigésimo terceiro ano do ministério de Jeremias, em que ele foi abertamente reconhecido como o profeta (v. 2; conforme v. 1-5), coincidiu com a batalha decisiva de Carque-mis em 605 a.C., quando Nabucodonosor II derrotou Neco II do Egito (46.2). Embora ainda ignorada (v. 4), a mensagem do profeta é a mesma (v. 5-7). As conseqüências de os ouvintes rejeitarem a voz de Deus são agora apresentadas como a falta de alegria, falta de provisão e de inspiração (luz, v. 8-10). Tudo isso vai ser causado pelos invasores babilônios (o “mal do norte”) e por suas tribos vassalas conduzidas por Nabucodonosor, meu servo, usado pelo Senhor como seu agente de juízo (v. 8; conforme 4.5ss). Contudo, com a advertência do julgamento vem uma nota de esperança no limite do tempo estabelecido para o cativeiro (v. 11), embora setenta anos já indicasse que poucos (se é que haveria alguns) voltariam. O período se encerrou c. 536 a.C.com o retorno dos exilados após o decreto de Ciro ordenando a volta algum tempo depois de ele derrotar a Babilônia em outubro de 539 a.C.

Esse capítulo ilustra ainda mais a forma em que Deus fala a seu povo. Em primeiro lugar, por meio da palavra dos seus porta-vozes (v. 1-7), correspondente à revelação na Bíblia e à proclamação por meio da pregação. Depois por meio da história contemporânea. Com freqüência, idéias infundadas e imaginárias de segurança são lançadas por terra com a lição do julgamento. No final, os pecados de agentes pagãos usados na época por Deus (v. 12-14) precisam ser julgados de acordo com os padrões de Deus na sua revelação escrita (v. 15-38). v. 3. eu a tenho anunciado [...] dia após dia\ isso talvez explique o caráter repetitivo das palavras de Jeremias, v. 7. Idolatria é confiar nas “obras de vossas mãos” (ARA) (conforme v. 14). v. 13. A LXX insere modificações dos caps. 46—51 após a primeira parte desse versículo e faz do v. 13b o título das profecias às nações (i.e., omite o v. 14; v. Introdução).

j) O cálice da ira (25:15-29). Essa seção introduz as profecias contra as nações citadas (25:15-38). O escopo da ira do Senhor inclui todas as nações, começando com Jerusalém e Judá e alcançando depois todos os reinos da face da terra (v. 18-26). O cálice inebriante como símbolo da ira divina é usado por Jeremias (13 12:13-49.12), Isaías (51.17,22), Zacarias (12,2) e pelo salmista (75,8) e tem sido comparado com o antigo julgamento por ordálio (conforme Nu 5:19-4Is 51:17). Todos os lugares e pessoas mencionados (omitindo Damasco, 49.23,24) são objeto de profecias especiais nos caps. 46 —51. Depois de Judá, a lista agrupa lugares afetados diretamente pelas campanhas babilónicas (e.g., Egito em 601 a.C. e Dedã, Temá e Buz na Arábia Central — todos mencionados em inscrições contemporâneas). o povo que restou em Asdode (v. 20) é assim denominado porque a cidade havia sido saqueada por Psamético I do Egito uma década antes. O julgamento vindouro é inevitável para todos (v. 27-30). v. 15. Vinho e embriaguez são com freqüência usados como ilustração de cambaleio quando sob julgamento, v. 20-26. todos os reis dos...: essa frase repetida fez alguns comentaristas rejeitarem esses versículos como acréscimos posteriores, mas esse tipo de frase ocorre em textos históricos contemporâneos, v. 26. Sesaque (TM: sesak) em geral é considerado um criptograma invertido em hebraico equivalente a Babel (usando A=Z, B=X etc.); pode também ser um nome mais antigo da própria Babilônia.


1) Destruição universal (25:30-38). Em trechos poéticos distintos que reiteram as advertências (v. 30-32) e descrevem os horrores inescapáveis da destruição por vir (v. 34-38), Jeremias ressalta com ousadia tanto a acusação do Senhor, o Juiz de toda a terra, contra todas as nações e indivíduos em virtude de sua iniqüidade (v. 31), quanto a fúria da ira divina (v. 37,38). O barulho de tudo isso é associado aos gritos de guerra dos guerreiros, mesclados aos gritos de homens pisando uvas cor de sangue (conforme Is 63:1). Os corpos das vítimas serão espalhados no chão como esterco (v. 33). Os líderes {pastores) serão como “carneiros selecionados” (nota de rodapé da NVI; heb. ke’êlê), que talvez seja melhor no contexto do que como vasos finos (TM: kit lí). Tudo isso acontece em virtude da espada devoradora (que tudo consome) do Senhor e do fogo da sua ira (v. 37,38).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 21 do versículo 1 até o 38

C. Profecias Posteriores. 21:1 - 25:38.

Estes capítulos registram oráculos relativos aos reis de Judá e os falsos profetas depois de Josias. Refletem o sentimento crescente de desgraça que havia conforme o cativeiro se aproximava.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38

Jr 25:1), prediz um exílio de setenta anos para Judá, e então prossegue, no estilo apocalíptico, convocando as nações a beberem a taça da ira de Deus. Daniel lia esta passagem quando lhe foi dada a profecia das setenta semanas (Dn 9:2; cons. 2Cr 36:21).

a) O Cativeiro de Judá e o Castigo da Babilônia. Jr 25:1-14.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 25 do versículo 1 até o 38
d) Visão do fim (Jr 25:1-24). O décimo-terceiro ano de Josias (3) foi o ano do chamado de Jeremias (626 A. C.; cfr. Jr 1:2). Madrugando e falando (3) é uma expressão nômade para iniciar cedo, uma viagem. Jeremias viu que o povo não havia respondido à iniciativa de "Yahweh", mas que haviam-nO vexado a ponto deles mesmos ficarem feridos (7). Meu servo (9) não está nos LXX, porém seu significado evidentemente é "meu instrumento". O rei babilônio e seus aliados deixariam a terra se perder e levariam para o exílio quem quisessem. Gerações do norte (9). O Império Babilônico, tal como seu predecessor, o Assírio, fora feito de muitas raças, muitas "gerações". A duração do exílio de setenta anos (11) é um algarismo arredondado. A Babilônia é colocada em julgamento (12-14). Não somente o julgamento está para sobrevir através da Babilônia, mas o julgamento virá também sobre a Babilônia. Esta seção está ausente dos LXX. Sua referência apropriada é para com o capítulo 1.

>Jr 25:15

2. A CONDENAÇÃO (Jr 25:15-24). O copo de vinho (15-22) é o símbolo da ira inescapável de "Yahweh" sobre Judá e outras nações. A Babilônia é Seu agente. Como hoje se vê (18) está faltando nos LXX. Toda a mistura de gente (20) significa as comunidades estrangeiras no Egito que haviam se estabelecido lá por razões várias, como por exemplo, o comércio. Nos últimos cantos da terra (23); o hebreu diz "cantos aparados" ou "tendo os cantos do cabelo cortados" e significa um ritual o aparar o cabelo (cfr. Jr 9:26; Jr 49:32). Observar que a fúria do Senhor principia com Jerusalém e se estende a outras nações, as quais também merecem o castigo divino. Sem temor algum Jeremias declara vir o dia de "Yahweh" em que chegará o estrondo até à extremidade da terra (31). O Senhor entrará em juízo com toda a carne (31), o que significa que Ele a levará ante o tribunal da Sua justiça; "entrar em juízo" é uma expressão jurídica. A metáfora muda (32) e Iavé, como leão que ruge, simboliza alguém que traz a guerra sobre o mundo. Os seus mortos "não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados" (33).

>Jr 25:34

3. UMA LAMENTAÇÃO (Jr 25:34-24). Chegou a meia noite, a hora do castigo, e o profeta faz soar uma vez mais a nota triste da lamentação. Já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos (34). Logo a seguir, a imagem transita de um rebanho pronto para a matança para a de um vaso agradável que vai ser feito em pedaços. Por causa do furor do opressor (38), ou, segundo outra versão, "por causa do furor da espada opressora".


Dicionário

Fuga

fugida. – Confundem-se muito estas duas palavras; e os próprios sinonimistas que consultamos não estabelecem entre elas distinção apreciável. Quase todos entendem que fuga exprime “uma ideia mais extensa, mais ampla e geral que fugida”; que o primeiro enuncia a ideia de “fugir em todo sentido, em todas suas acepções”; e que fugida só se refere “à guerra”. E, no entanto, dizemos também: os inimigos em fuga desesperada; pôr em fuga os ladrões. Parece, pois, que fuga encerra, além da de fugida, a ideia de escapula; e que fugida sugere melhor a ideia de caminhada. É frase muito usual esta: “Daremos uma fugida até lá” (não – uma fuga). “Deu-se ontem a fuga dos presos”. “Levaram uma longa fugida até a fronteira”.

fuga s. f. 1. Ato ou efeito de fugir; fugida. 2. Saída, retirada, partida rápida e precipitada. 3. Mús. Peça musical polifônica, na qual se desenvolve um tema, em contraponto. 4. Escapatória, subterfúgio.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pastores

masc. pl. de pastor
2ª pess. sing. pres. conj. de pastorar

pas·tor |ô| |ô|
(latim pastor, -oris)
nome masculino

1. Pessoa que guarda, guia e apascenta o gado. = PEGUREIRO, ZAGAL

2. Pessoa que dá conselhos ou orientações relativos aos assuntos do espírito. = GUIA ESPIRITUAL

3. Figurado Cura de almas, pároco.

4. Ministro protestante.

5. Cão usado para guardar e conduzir rebanhos.

adjectivo
adjetivo

6. Que faz ou leva vida de pastor.


bom Pastor
Jesus Cristo.

pastor universal
O papa.


pas·to·rar -
(pastor + -ar)
verbo intransitivo

Levar os gados ao campo e guardá-los enquanto pastam.


Principais

masc. e fem. pl. de principal

prin·ci·pal
(latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

2. Fundamental, essencial.

3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

nome masculino

4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

5. O que há de mais considerável, de mais importante.

6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


oração principal
Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.


Rebanho

substantivo masculino Conjunto de gado lanígero e de alguns outros animais cuja guarda é confiada a um pastor: rebanho de carneiros, de cabras etc.
Figurado Grupo de pessoas que se guiam pelos mesmos interesses.
Figurado Conjunto de fiéis; os paroquianos, relativamente ao pároco; os fiéis do cristianismo: o rebanho de Cristo.
Figurado Agrupamento de pessoas que se deixam influenciar por líderes carismáticos que as querem manipular.
Etimologia (origem da palavra rebanho). De origem desconhecida; pelo espanhol rebaño.

Rebanho
1) Grupo de carneiros, cabras, etc., guardados por um PASTOR 1, (Ct 1:7; Lc 2:8).


2) O povo de Deus em relação ao seu PASTOR 3, (Sl 78:52; Jo 10:16).


3) Os fiéis em relação ao seu PASTOR 4, (At 20:28).


Rebanho Ver Ovelhas.

Salvamento

salvamento s. .M 1. Ato, operação ou efeito de salvar(-se). 2. Lugar seguro, sem risco; segurança. 3. Bom êxito.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 25: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o refúgio foi exterminado dos pastores, e o escape foi exterminado dos principais do rebanho.
Jeremias 25: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

588 a.C.
H117
ʼaddîyr
אַדִּיר
grande, majestoso
(mighty)
Adjetivo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H4498
mânôwç
מָנֹוס
fuga, refúgio, lugar de refúgio
(and my refuge)
Substantivo
H6
ʼâbad
אָבַד
perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
(is destroyed)
Verbo
H6413
pᵉlêyṭâh
פְּלֵיטָה
fuga, livramento
(shall escape)
Substantivo
H6629
tsôʼn
צֹאן
rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
(of sheep)
Substantivo
H7462
râʻâh
רָעָה
apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
(a keeper)
Verbo


אַדִּיר


(H117)
ʼaddîyr (ad-deer')

0117 אדיר ’addiyr ad-deer’

procedente de 142; DITAT - 28b; adj

  1. grande, majestoso
    1. referindo-se às águas do mar
    2. referindo-se a uma árvore
    3. referindo-se aos reis, nações, deuses, príncipes
  2. grandioso, majestoso
    1. referindo-se aos nobres, chefes de tribos, servos

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

מָנֹוס


(H4498)
mânôwç (maw-noce')

04498 מנוס manowc

procedente de 5127; DITAT - 1327a; n m

  1. fuga, refúgio, lugar de refúgio
    1. fuga
    2. refúgio, lugar de refúgio

אָבַד


(H6)
ʼâbad (aw-bad')

06 אבד ’abad

uma raiz primitiva; DITAT - 2; v

  1. perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    1. (Qal)
      1. perecer, morrer, ser exterminado
      2. perecer, desaparecer (fig.)
      3. ser perdido, extraviado
    2. (Piel)
      1. destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
      2. exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
      3. causar extraviar-se, perder
    3. (Hifil)
      1. destruir, matar, exterminar
        1. referente ao juízo divino
      2. nome de reis (fig.)

פְּלֵיטָה


(H6413)
pᵉlêyṭâh (pel-ay-taw')

06413 פליטה p eleytaĥ ou פלטה p eletaĥ

procedente de 6412; DITAT - 1774d; n. f.

  1. fuga, livramento
    1. fuga, livramento
    2. resto que escapou

צֹאן


(H6629)
tsôʼn (tsone)

06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

  1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
    2. referindo-se a multidão (símile)
    3. referindo-se a multidão (metáfora)

רָעָה


(H7462)
râʻâh (raw-aw')

07462 רעה ra ah̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2185,2186; v

  1. apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
    1. (Qal)
      1. cuidar de, apascentar
        1. pastorear
        2. referindo-se ao governante, mestre (fig.)
        3. referindo-se ao povo como rebanho (fig.)
        4. pastor, aquele que cuida dos rebanhos (substantivo)
      2. alimentar, pastar
        1. referindo-se a vacas, ovelhas, etc. (literal)
        2. referindo-se ao idólatra, a Israel como rebanho (fig.)
    2. (Hifil) pastor, pastora
  2. associar-se com, ser amigo de (sentido provável)
    1. (Qal) associar-se com
    2. (Hitpael) ser companheiro
  3. (Piel) ser um amigo especial