Enciclopédia de Jeremias 32:34-34
Índice
Perícope
jr 32: 34
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Antes, puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem. |
ARC | Antes puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem. |
TB | Mas puseram as suas abominações na casa que é chamada do meu nome, para a profanarem. |
HSB | וַיָּשִׂ֣ימוּ שִׁקּֽוּצֵיהֶ֗ם בַּבַּ֛יִת אֲשֶׁר־ נִקְרָֽא־ שְׁמִ֥י עָלָ֖יו לְטַמְּאֽוֹ׃ |
BKJ | Porém eles colocaram as suas abominações na casa que é chamada pelo meu nome, para a profanarem. |
LTT | |
BJ2 | Instalaram as suas abominações na Casa, sobre a qual o meu nome é invocado, para profaná-la. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 32:34
Referências Cruzadas
II Reis 21:4 | E edificou altares na Casa do Senhor, de que o Senhor tinha dito: Em Jerusalém, porei o meu nome. |
II Reis 23:6 | Também tirou da Casa do Senhor o ídolo do bosque para fora de Jerusalém até o ribeiro de Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu pó sobre as sepulturas dos filhos do povo. |
II Crônicas 33:4 | E edificou altares na Casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em Jerusalém estará o meu nome eternamente. |
II Crônicas 33:15 | E tirou da Casa do Senhor os deuses estranhos e o ídolo, como também todos os altares que tinha edificado no monte da Casa do Senhor e em Jerusalém e os lançou fora da cidade. |
Jeremias 7:30 | porque os filhos de Judá fizeram o que era mal aos meus olhos, diz o Senhor; puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a contaminarem. |
Jeremias 23:11 | Porque tanto o profeta como o sacerdote estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor. |
Ezequiel 8:5 | E disse-me: Filho do homem, levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem de ciúmes, à entrada. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Neste capítulo, o tom predominante continua sendo otimista. Deus levou Jeremias a retratar por meio de uma ação dramática a profecia do restabelecimento da nação. Para melhor entender o que está acontecendo aqui, também deveríamos ler os capítulos de Jr 37 ; 38.
- O Prelúdio (32:1-8)
A palavra, da parte do SENHOR, veio a Jeremias no ano décimo de Zedequias (1), em torno de 597 a.C. O local é o pátio da guarda (2), que fazia parte do complexo do palácio na cidade de Jerusalém:9 Jeremias estava encerrado (preso) por causa da sua predição de que Jerusalém seria tomada por Nabucodonosor: Zedequias [...] o tinha encerrado, dizendo: Por que profetizas tu? (3). O rei e seus príncipes estavam mui-to descontentes com o profeta, porque ele parecia um traidor da sua própria nação. Ele havia profetizado que o rei de Judá se tornaria cativo e, conseqüentemente, "falará pessoal-mente [com o rei da Babilônia] e o verá face a face" (4; Moffatt; cf. 21.9; 38.2). As predi-ções de Jeremias estavam na iminência de se cumprirem naquele exato momento. Os babilônios estavam do lado de fora dos muros, e a cidade estava correndo o risco de ser tomada a qualquer momento.
Um dia Jeremias ouviu a palavra do SENHOR (6) no sentido de Hananel estar vindo para vê-lo acerca de um campo em Anatote, que era seu por direito de resgate (7). Algum tempo depois, quando Hananel veio à prisão e pediu para Jeremias comprar sua herdade, o profeta registra: Então, entendi que isto era a palavra do SENHOR (8).
- Ato I: Fé em Ação (Jr
32: )9-15
Comprei, pois, a herdade de Hananel [...] e pesei-lhe o dinheiro (9). Cada passo legal foi dado com precisão. Visto que os hebreus não usavam dinheiro em moeda, pesava-se a prata. Fazia-se um contrato escrito com as devidas testemunhas (10,12). Escreviam-se dois autos — conforme a lei e os estatutos; um era selado, e o outro ficava aberto (11). Baruque (13) foi instruído a tomar os autos e colocá-los num vaso de barro, para que pudessem ficar conservados muitos dias (14). Esse fato nos dá os detalhes de uma transação de bens imóveis na Judá pré-exílica, a única ocorrência desse tipo no Antigo Testamento.'
Toda transação era um ato de fé por parte de Jeremias. O profeta estava dolorosa-mente consciente de que o campo que havia comprado em Anatote, alguns quilômetros ao norte de Jerusalém, estava nas mãos dos babilônios. Embora soubesse disso, ele pa-gou "o preço devido"" pela terra, e foi cuidadoso para que todas as exigências legais fossem cumpridas. Diante de um grande grupo de testemunhas ele dramatizou sua fé na palavra de Deus de que ainda se comprarão casas, e campos, e vinhas nesta terra (15). À parte da esperança de restauração, esse ato seria sem sentido. Fica evidente com base na passagem seguinte que Jeremias não sabia como isso poderia acontecer, mas a fé enfrenta as impossibilidades e grita: "Será feito!".
- Ato II: Fé Colocada à Prova (32:16-25)
Depois que a transferência da propriedade foi concluída, Jeremias foi orar. O que ele tinha encenado parecia tão incrível, humanamente falando, que sentiu a necessidade de falar com Deus acerca dessas coisas. Nessa oração de comunhão, ele discorre primeiro acerca da grandeza de Deus como Criador (17), em seguida, acerca da sua benignidade, sabedoria e poder (18-19), e finalmente, ele revê os atos redentores de Deus a favor do seu povo da aliança (20-22). E te criaste um nome (20) seria: "alcançaste o renome que hoje tens" (NVI). Ele lastima a infidelidade de Israel, e reconhece o motivo da presente situação da nação: pelo que ordenaste lhes sucedesse todo este mal (23). Valados (24) faziam parte dos cercos erguidos ao redor da cidade. A mente de Jeremias viaja pela história de Israel, pela pregação de outros profetas, por seus longos anos de experiência, e ele clama: o que disseste se cumpriu (24). Ele parece estar dizendo: "Eu sei de tudo isso, mas minha mente finita não consegue compreender como Israel será restaurado. Parece uma coisa tão impossível", mas tu me disseste [...] Compra para ti o campo [...] embora a cidade esteja já dada nas mãos dos caldeus (25).
G. Campbell Morgan bem disse: "A obediência por fé não significa que não haverá indagação, ou pergunta, ou sentido de dificuldade. [...] Se não houver risco, não há neces-sidade de fé".' A Bíblia em lugar algum indica que a fé é algo simples, ou que a fé genu-ína não pode fazer perguntas. O contrário está mais próximo da verdade. Deus nunca ficou descontente com dúvidas honestas e sinceras e Ele também não falha em ajudar seus filhos perplexos.
- Ato III: A Fidelidade de Deus (32:26-44)
A resposta de Deus à perplexidade de Jeremias é quádrupla.
1) Ao transformar a declaração de Jeremias no versículo 17 em uma pergunta muito profunda: Acaso, se-ria qualquer coisa maravilhosa demais para mim? (27), declara que Ele, "não os caldeus (Nabucodonosor), é o Senhor da história"."
2) Ele reitera a certeza do juízo; portanto, as perspectivas da cidade são, na verdade, obscuras (28-36).
3) O caminho da redenção passará pela tragédia, mas a redenção é certa. Deus não falhará em congregá-los de todas as terras (37) para voltarem a possuir sua própria terra. "Além do mais, haverá uma regeneração do coração e da alma, e o povo não se afastará do seu Deus".'
4) O ato de fé que Jeremias executa é confirmado como autêntico: comprar-se-ão campos nesta terra (43). E subscreverão os autos, e os selarão, e farão que os atestem testemunhas (44).
Champlin
Genebra
32:1
no ano décimo de Zedequias. Ou seja, 587 a.C. Este capítulo narra uma das várias comunicações entre Jeremias e Zedequias, durante esse período. Ver 21:3-7; 34:1-7; 37:3-8,17-20; 38:14-28.
* 32:7
Anatote. Essa aldeia era a terra natal de Jeremias; ver 1.1.
a quem pertence o direito de resgate, compete comprá-lo. Hananeel pode estar vendendo o campo por causa de uma dívida, e pede que Jeremias seja o "parente próximo" que faria a redenção do mesmo (31.11, nota). De acordo com os padrões normais, é um absurdo comprar um campo quando a terra inteira está prestes a ser perdida.
* 32:9
dezessete siclos de prata. Essa quantia provavelmente era um preço normal, embora, sob aquelas circunstâncias, o campo nada valesse.
* 32:15
se comprarão casas, campos e vinhas nesta terra. A significação da compra é que Judá possuirá novamente sua terra histórica, e desfrutará vida normal na mesma. Portanto, a compra simboliza esse aspecto da promessa do novo pacto (29.14 e nota; 31:38-40).
* 32:20
sinais e maravilhas. Ver Êx
como entre outros homens. Essa confissão salienta o governo de Deus sobre o mundo inteiro.
* 32:21 Essa descrição é repetida com base em Dt
* 32:29
queimaram incenso a Baal. Elementos típicos da acusação de Jeremias contra Judá (1.16; 7.18; 19.13; conforme Dt
* 32:33
eles não deram ouvidos. Ver 2.30; 5.3; 7.24; 11.8.
* 32:35
Moloque. Provavelmente esse era o título de alguma divindade (e não o seu nome próprio), o qual era adorado pelos fenícios, moabitas, amonitas e outros, em um ritual que envolvia o sacrifícios de crianças (Lv
* 32:37 Jeremias reafirma a promessa mosaica de restauração depois do exílio (Dt
* 32:40
aliança eterna. Ver 31:31-36 e notas.
* 32:44
Benjamim... Sul. Essas regiões representam a extensão territorial de Judá, ao tempo do exílio (17.26; 33.13).
Matthew Henry
Wesley
FÉ I. Jeremias para o futuro (
Russell Shedd
32.2 Pátio do guarda. Um lugar cercado, guardado para prisioneiros não considerados suficientemente perigosos para serem lançados na cova comum. A razão do aprisionamento (ver 3-5).
32.3 Secretamente, o rei respeitava o profeta (37.3), mas, como Nicodemos, era ameaçado pela máquina política (Jo
32.8 Hananeel tinha tanta fome pelo dinheiro, que forçou um pobre prisioneiro a cumprir o dever do resgate de um terreno inútil.
32.9 O campo estava então na posse do exército babilônico. Jeremias provou sua fé nas promessas de Jeová, de que Judá seria restaurada, ao comprar um campo ainda sob controle de um exército estrangeiro (15).
32.11 Escritura, Sempre era feita uma cópia de um documento de compra. O documento original continha os termos e as condições da compra, e era selado pelo lado de fora. A cópia, que apresentava o fato da compra, era deixada aberta para servir de prova imediata. Lei... estatutos. Termos legais técnicos: pela Lei, os vendedores cediam a posse da propriedade; pelos estatutos, davam as condições mediante as quais a propriedade fora adquirida pelo comprador.
32.12 Baruque (36:4-8; 45:1-5). Significa "bem-aventurado". Devotado amigo e "escrivão" de Jeremias. De 51.59 em diante, parece que Seraías; camareiro-mor de Zedequias, era irmão de Baruque. Era neto de Maaséias, "governador da cidade" (2Cr
32.14 Vaso de barro, para guardá-la da umidade. Jarros de barro, contendo tais contratos, têm sido desenterrados pelos arqueólogos.
2.17 Esta oração de adoração é semelhante à de Rm
32.18 Nos filhos. Expressão omitida na tradução do hebraico cheq, ou no seio, na bainha, no regaço, no peito. As vestes orientais tinham na altura do peito numerosas dobras que serviam de bolso. Isso explica a derramar no seio das vestes como retribuição contra a iniqüidade, que assim era levada ou carregada. Senhor dos Exércitos. O mesmo que foi visto por Isaías, e ao qual também chamou de Rei (Is
32.19 O fruto. É a doutrina definida em Gl
32.20 Um nome. É a revelação de Deus na vida humana.
32.21 Grande espanto. O terror que se propagou entre as nações circunvizinhas (Êx
32.24 Trincheiras. Vd. em 6.6n. Montão de terra ajuntada. Tranqueira que se faz para o assédio contra uma cidade. O cerco da cidade estava praticamente realizado. A cidade estava completamente bloqueada, e o povo passava fome.
32:26-44 A resposta de Jeová à declaração de fé que Jeremias tinha contida nos vv. 1625: Israel podia culpar apenas a si mesmo por seu castigo (26-35); num dia futuro, Israel compraria campos com todas as formalidades legais, conforme Jeremias havia efetuado sua compra.
32.29 Jerusalém se tornara completamente rebelde, e por isso merecia o mesmo castigo das antigas cidades cananitas (Dt
32.30 Sua mocidade. O tempo em que Israel esteve no Egito era considerados tempo de sua juventude (2.2; 31.19; Dn
32.31 Ira... esta cidade. Jerusalém tornou-se a carga da ira de Deus, um objeto que o provocara à ira e o levara a exibi-la. • N. Hom. O cap. 32 encerra uma lição de fé e de obediência:
1) A situação desesperadora, 1-5;
2) Escutando a Palavra de Deus, 6-7;
3) Obedecendo à Palavra de Deus, 8-12;
4) A consolação e inspiração que brotam desta obediência, 13
32.33 Advertência. Lição, instrução, castigo, reprimenda, moral e ética. A mesma palavra é traduzida no livro de Provérbios por "instrução" (4.1); "ensino" (5.13
32.34 Abominações. No heb, shiqquts, sujeira, falsidade, ídolo. Neste sentido, aparece em Ez
32.35 Abominação., No heb, to'eivah, imundícia, sujeira, abominação. Moloque, (vd. notas 2.23; 7.31; 1,96) Era o deus nacional dos amonitas. Foi expressamente proibido aos israelitas adorá-lo (Lv
11.31 -33). Havia um sacerdócio pagão a servi-lo (Jr
32:36-44 Promessas proféticas feitas à cidade sitiada:
1) Jeová reunirá seus cidadãos das terras para onde os espalhara em sua ira, 37;
2) Jeová fará com que habitem em segurança, sendo Seu povo, 37, 38;
3) Ele lhes dará um coração e um caminho 39. A unidade sempre é representada como uma das características do reino messiânico (Sf
4) Sua aliança será eterna
6) Eles nunca o abandonarão, 40;
7) Serão firmemente fixados na terra prometida, 41;
8) Mais uma vez comprarão campos para cultivá-los, campos que são uma aliança incondicional, na qual Jeová é o agente ativo.
32.38 Descreve-se uma teocracia na qual a vida particular e o governo civil refletem a plenitude da vontade divina revelada.
32.39 A união dos irmãos na fé, vinculados pelo temor de Deus, seguindo uma mesma vocação, é o que produz a verdadeira Igreja.
NVI F. F. Bruce
19) Profecias nos dias de Zedequias (32.1—34.22)
a) A fé é demonstrada nas adversidades (32:1-44)
(1) A compra da propriedade (v. 1-15).
Esse capítulo é datado em 588/7 a.C., no décimo ano de Zedequias, quando o cerco de Jerusalém já durava um ano (v. 1; conforme 39,1) e estava para terminar em desastre (2Rs
23.16). Também da forma convencional ele toma medidas para preservar a escritura de compra da propriedade para futuras verificações (v. 13-15). Independentemente de se os documentos eram escritos em papiro (o que é mais provável, porque as testemunhas também escreveram, v. 12), ou em uma tábua de argila selada com o seu próprio envelope no qual estava escrito o texto duplicado “aberto” (como a LXX no v. 11 pode bem indicar), o objetivo era claramente preparar um testemunho de longo prazo que sobreviveria ao exílio e estaria disponível depois para reaver a terra reocupada. Essa prática bem difundida é atestada com freqüência em documentos e jarros de armazenagem recuperados pelos arqueólogos. Conta-se uma história semelhante de Roma em 211 a.C., quando o acampamento de Aníbal fora da cidade sitiada foi comprado sem demora como um sinal de fé na independência vindoura (Lívio xxvi.ll; Floro 22.6). Temendo que a interpretação não fosse clara, Jeremias faz uma declaração da sua intenção em relação à autoridade de Deus. Observe o uso crescente do título Senhor dos Exércitos (v. 15,18; conforme 21.35). O registro é feito por Baruque (v. 12), que é mencionado aqui pela primeira vez. Ele teria um papel importante na preservação exata das palavras de Jeremias (conforme 36.4).
(2) O profeta ora, e Deus responde (32:16-44). Espantado com o que fez, Jeremias ora por confirmação e coragem (v. 1625). Ele se fundamenta na natureza de Deus, onipotente (v. 17) e onisciente (v. 19), como já mostrou na história. Deus interveio no passado, apesar da repetida falta de confiança do povo nele (v. 20-24). Nada ê difícil demais (i.e., excepcional) para Deus fazer (v. 17,27; conforme Gn
A resposta de Deus (v. 26-44) começa com uma referência à própria oração de Jeremias (v. 27; conforme v. 17,24) assegurando-lhe que foi ouvido. Deus, e não os babilônios, é o Senhor soberano da história (v. 17); ele está agindo com poder, e não em fraqueza, ao recompensar a cidade com fogo (v. 29), espada, forne e peste (v. 36; conforme 14.12; esses elementos e o Dilúvio são típicos do julgamento divino). O juízo cairá sobre todos os pecadores. A recusa persistente desde a juventude (v. 30) de atender aos frequentes chamados ao arrependimento (v. 33), combinada com práticas pagãs abertas (v. 28; conforme 19,13) só pode ter um resultado — a ira divina (v. 30-32,37). Tudo isso é Deus em ação arrancando e despedaçando (1.10).
Como é maravilhosa, porém, a ação da misericórdia de Deus por meio do juízo (Rm
11:32-36). Ambos são obra de Deus. Na sua resposta (v. 36-44), o Senhor destaca a reconstrução e o replantio (v. 41). O juízo é um prelúdio necessário para a restauração (v. 42) quando ele vai produzir unidade entre Deus e o seu povo e vai gerar entre eles a unidade de coração para que temam o nome dele (Sl
Moody
3) Jeremias Resgata um Campo em Anatote. Jr
Por meio dessa atitude, que aconteceu durante o cerco final de Jerusalém, Jeremias provou sua fé na restauração da Palestina depois do cativeiro. A lei do resgate ordenava que se um hebreu necessitado estivesse para vender sua terra a fim de pagar suas dívidas, seu parente próximo devia resgatar a terra – isto é, comprá-la para devolvê-la ao dono. A atitude de Jeremias teve significado maior quando lembramos que Anatote já tinha caído nas mãos dos inimigos; assim, sua atitude não teria significado se não fosse pela esperança de restauração.
a) A Ordem Divina. Jr
Francis Davidson
Os vers. 1 a 5 descrevem a prisão do profeta, constituindo este parágrafo, na realidade, uma introdução ao que se segue. O inimigo cercava a capital, e o profeta era considerado demasiado pró-babilônio para andar em liberdade. Nem nas mentes nem nos corações havia lugar para a sua visão realista. Até que Eu o visite (5); a visitação poderia constituir quer consolo quer castigo. Conforme se verificou, no caso de Zedequias a visitação foi de castigo.
Os vers. 6-15 falam no otimismo do profeta. Jeremias acentuara que não haveria destruição total visto Iavé ter resolvido conservar um remanescente para prosseguir nos Seus propósitos imutáveis. A intuição de que seria posto à prova sobre este mesmo ponto de fé veio através da oferta do seu primo Hanameel de vender o campo de Anatote, agora na posse do inimigo. Sentia que a revelação de que tinha conhecimento devia ser também experimentada pelo povo, de onde o cuidado com que redigiu e pôs a bom recato os documentos de transferência e compra. Há três cenas neste parágrafo. Na primeira, vemos Deus e Jeremias (6-7); na segunda, Hanameel e Jeremias (8-10); e na terceira Jeremias e Baruque (11-15). Selado, aberto (11) significam provavelmente um duplicado de papiro ou numa placa de barro para testemunhar o fato da compra mesmo que o outro exemplar externo fosse destruído. Existe um acontecimento semelhante na história clássica: quando Aníbal, o cartaginês, sitiava Roma, o terreno em que o seu exército acampara foi vendido pelo preço mais elevado no foro romano.
Os vers. 16-25 contém a oração do profeta. Na primeira parte da oração, refere-se ele ao Deus do povo (17-22), e na segunda parte ao povo de Deus (23-25). No coração de Jeremias havia uma ansiedade subjacente.
2. O DEUS DO PROFETA (Jr
A sorte imediata de Judá (26-35) é bem sombria. O mal avançara tanto que se impunha uma operação radical. Em todas as gerações se exige que os homens de Deus justifiquem os Seus caminhos junto dos homens. O equilíbrio de cada geração apóia-se justamente nisso. Assim, aqui, Jeremias, falando como se pela voz do próprio Deus, lê a história do Seu povo-sempre idólatra, de onde a necessidade imperiosa de o disciplinar e de o impelir para a justiça. "O juiz de toda a terra tem de proceder com justiça" e os Seus homens têm o encargo de exprimir essa realidade. O dever é categórico, o problema trágico ou redentivo. Mesmo agora, a redenção pode ser alcançada através da tragédia.
A sorte distante de Judá (36-44) é brilhante e gloriosa. Haverá disciplina, mas não catástrofe definitiva. O povo será restaurado à sua terra, e esta à prosperidade. Além disso, verificar-se-á uma regeneração de coração e alma, e o povo não se afastará do seu Deus. "Deus está na sombra, velando sobre os Seus".
Dicionário
Antes
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Chama
substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).
Nome
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Profanar
verbo transitivo direto Desrespeitar coisas sagradas ou a santidade de: profanar uma igreja, a fé.Figurado Tratar de maneira ofensiva; ofender, macular: profanar a arte.
Atribuir caráter impuro a; impurificar: profanar a pureza da vida.
Proferir insultos e ofensas contra algo digno de respeito; desrespeitar: profanar pessoas mais velhas.
Tornar indigno pelo uso de algo profano, que não tem ligação com o religioso, sagrado: profanar um ritual católico.
Etimologia (origem da palavra profanar). Do latim profanare.
Tratar sem respeito nem reverência (Lv
Profanar Sujar, manchar, desrespeitar coisas ou pessoas que merecem respeito. Podiam ser profanados, por exemplo, a terra (Nu 35:33), um altar (2Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
טָמֵא
(H2930)
uma raiz primitiva; DITAT - 809; v
- ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
- (Qal) ser ou tornar-se impuro
- sexualmente
- religiosamente
- cerimonialmente
- (Nifal)
- poluir-se, ser corrompido
- sexualmente
- por idolatria
- cerimonialmente
- ser considerado impuro
- (Piel)
- corromper
- sexualmente
- religiosamente
- cerimonialmente
- pronunciar impuro, declarar impuro (cerimonialmente)
- profanar (o nome de Deus)
- (Pual) ser corrompido
- (Hitpael) estar impuro
- (Hotpael) estar corrompido
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
קָרָא
(H7121)
uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.
- chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
- (Qal)
- chamar, gritar, emitir um som alto
- chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
- proclamar
- ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
- convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
- chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
- (Nifal)
- chamar-se
- ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
- (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido
שׂוּם
(H7760)
uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.
- pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
- (Qal)
- pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
- estabelecer, direcionar, direcionar para
- estender (compaixão) (fig.)
- pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
- colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
- pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
- (Hifil) colocar ou fazer como sinal
- (Hofal) ser posto
שֵׁם
(H8034)
uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m
- nome
- nome
- reputação, fama, glória
- o Nome (como designação de Deus)
- memorial, monumento
שִׁקּוּץ
(H8251)
procedente de 8262; DITAT - 2459b; n. m.
- ídolo ou coisa detestável, coisa abominável, abominação, ídolo, algo detestável
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)