Enciclopédia de Jeremias 38:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 38: 25

Versão Versículo
ARA Quando, ouvindo os príncipes que falei contigo, vierem a ti e te disserem: Declara-nos agora o que disseste ao rei e o que ele te disse a ti, nada nos encubras, e não te mataremos,
ARC E quando os príncipes, ouvindo que falei contigo, vierem a ti, e te disserem: Declara-nos agora o que disseste ao rei, não no-lo encubras, e não te mataremos; e: que te disse o rei?
TB Mas se os príncipes ouvirem que falei contigo, e vierem a ti e te disserem: Declara-nos agora o que disseste ao rei; não no-lo encubras, e não te mataremos; declara-nos também o que o rei te disse a ti:
HSB וְכִֽי־ יִשְׁמְע֣וּ הַשָּׂרִים֮ כִּֽי־ דִבַּ֣רְתִּי אִתָּךְ֒ וּבָ֣אוּ אֵלֶ֣יךָ וְֽאָמְר֪וּ אֵלֶ֟יךָ הַגִּֽידָה־ נָּ֨א לָ֜נוּ מַה־ דִּבַּ֧רְתָּ אֶל־ הַמֶּ֛לֶךְ אַל־ תְּכַחֵ֥ד מִמֶּ֖נּוּ וְלֹ֣א נְמִיתֶ֑ךָ וּמַה־ דִּבֶּ֥ר אֵלֶ֖יךָ הַמֶּֽלֶךְ׃
BKJ Porém, se os príncipes ouvirem que eu falei contigo, e vierem a ti, e disserem para ti: Declara para nós agora aquilo que disseste ao rei, e o que ele te disse, não nos escondas nada, e não te mataremos.
LTT E quando os príncipes, ouvindo que falei contigo, vierem a ti, e te disserem: Declara-nos agora o que disseste ao rei e o que o rei te disse; não o encubras de nós, e não te mataremos;
BJ2 Se os príncipes souberem do meu encontro contigo, virão e dir-te-ão: "Faz-nos saber o que disseste ao rei e o que te disse o rei;[h] não nos escondas nada, e não te faremos morrer".
VULG Si autem audierint principes quia locutus sum tecum, et venerint ad te, et dixerint tibi : Indica nobis quid locutus sis cum rege : ne celes nos, et non te interficiemus : et quid locutus est tecum rex :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 38:25

Jeremias 38:4 E disseram os príncipes ao rei: Morra este homem, visto que ele, assim, enfraquece as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade e as mãos de todo o povo, dizendo-lhes tais palavras; porque este homem não busca a paz para este povo, senão o mal.
Jeremias 38:27 Vindo, pois, todos os príncipes a Jeremias e interrogando-o, declarou-lhes conforme todas as palavras que o rei lhe havia ordenado; e o deixaram, porque não se revelou o negócio.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
E. O EPISÓDIO DA CISTERNA, Jr 38:1-13

Os príncipes evidentemente estavam muito insatisfeitos com a transferência de Jeremias para o átrio (pátio) da guarda, mas não podiam fazer nada naquele momento; por isso, aguardavam um momento oportuno. Tudo indica que planejaram a morte do profeta. O estágio final do cerco tinha chegado. Era uma questão de dias. Em uma situ-ação como essa, os nervos estão à flor da pele, e um bode expiatório precisava ser encon-trado. Jeremias podia muito bem ser o escolhido.

Como prisioneiro no pátio da guarda, o profeta evidentemente podia conversar com os soldados, e mesmo com o povo da cidade (Jr 32:9-12). Alguns príncipes ouviram Jeremias anunciar a palavra do Senhor ao povo: Aquele que ficar nesta cidade morrerá [...] mas quem for para os caldeus viverá (2) [...] Esta cidade [...] será entregue nas mãos do exército do rei da Babilônia (3). A expressão: sua alma lhe será por despojo (2) quer dizer que essa pessoa escapará com vida. Indignados, os príncipes acusaram Jeremias de traição. Eles exigiram do rei: Morra este homem, visto que ele, assim, enfraquece as mãos dos homens de guerra (4).

Jeremias tinha proferido palavras semelhantes inúmeras vezes (21.9; 34.2,22; 37.8), mas pressionado além da medida pelos seus oficiais, o rei exclama desesperado: Eis que ele está na vossa mão, porque o rei nada pode contra vós (5). Nenhum relato revela tão claramente a impotência e instabilidade de Zedequias.

Do ponto de vista militar os príncipes estavam certos na sua acusação. "O erro que os príncipes cometeram se deveu ao fato de não conseguirem enxergar que Jeremias falava com uma autoridade que estava acima dele".2

Os príncipes prenderam Jeremias e o lançaram (6) em um calabouço (talvez uma cisterna, porque havia muitas delas na Palestina), descendo-o com cordas. Não havia água na cisterna, mas muito lodo, e Jeremias atolou-se na lama. Os príncipes tinham a firme convicção de que essa era a última vez que estavam vendo esse incômodo profeta.

Mas os príncipes não contavam com a interferência de um dos eunucos do rei, Ebede-Meleque, o etíope (7). Esse homem parece ter acreditado na integridade de Jeremias. Ao ouvir o que os príncipes haviam feito ao profeta, apressou-se em falar com o rei e pediu permissão para salvá-lo, para que não morresse de fome (9) e abandono. Pelo menos em uma ocasião, Zedequias agiu com firmeza. Ele ordenou que Ebede-Meleque tomasse trinta homens' e tirasse Jeremias da cisterna, antes que morra (10).

Ebede-Meleque provou ser um líder eficiente na operação de resgate. Ele aproxi-mou-se do rei, que estava assentado à Porta de Benjamim (7), ao norte da cidade, julgando as causas do povo. Levando os homens consigo, ele apenas parou para pegar "alguns trapos e roupas velhas" (11, NVI). Na abertura da cisterna, ele desceu esses trapos por meio de cordas. Ele instruiu o profeta a colocar esses trapos debaixo dos seus braços "para servirem de almofada para as cordas" (12, NVI), por causa da força que seria feita para tirar Jeremias de dentro do lodo no qual estava afundado. Alguns minu-tos mais tarde o profeta estava a salvo e "livre" no átrio da guarda (13). Ele permane-ceu ali até a queda da cidade (28).

F. UMA ENTREVISTA FINAL, Jr 38:14-28

Logo depois do resgate de Jeremias da cisterna, Zedequias procurou falar com ele mais uma vez. O profeta foi levado até a terceira entrada do Templo (local exato desco-nhecido) para encontrar-se com o rei. Essa acabou sendo sua última entrevista com o mo-narca infeliz. O rei parecia fora de si e desesperado, esperando ouvir alguma palavra posi-tiva da parte do Senhor, ao pedir a Jeremias: não me encubras nada (14). Ao mesmo tempo, ele não estava disposto a fazer aquilo que salvaria sua vida e a do seu povo.

Jeremias inquiriu o rei severamente: "Se eu lhe der uma resposta, você não me matará? Mesmo que eu o aconselhasse, você não me escutaria" (15, NVI). Zedequias então jurou não fazer mal a Jeremias, e que não permitiria que os príncipes lhe fizes-sem mal. Esta alma (16) significa "essa nossa vida" (Smith-Goodspeed). Convencido pelo juramento do rei de que ele estava sendo sincero, Jeremias aconselhou-o a entregar-se aos príncipes do rei da Babilônia (17). Ele assegurou a Zedequias que, se ele o fizesse, não salvaria apenas a sua vida, da sua família, mas também salvaria a cidade de Jerusalém: esta cidade não será queimada. Jeremias declarou, por outro lado, que se Zedequias não se entregasse, a cidade seria queimada e ele não escaparia das mãos dos caldeus (18).

A angústia mental do rei ficou evidente ao confessar a Jeremias: Receio-me dos judeus que se passaram para os caldeus; que me entreguem nas suas mãos e escarneçam de mim (19). O medo de Zedequias não era de todo infundado, porque isso ocorria com freqüência naquela época. Mas Jeremias assegurou-lhe que isso não ocorre-ria em seu caso (20).

Fica claro com base nesse incidente que os termos de Deus para nossa salvação sempre são difíceis para a carne e o sangue.

1) Eles atacam nosso orgulho.

2) Eles subju-gam nossa obstinação.

3) Eles requerem uma fé real.'

Jeremias continuou a advertir Zedequias sobre o preço da recusa em se render. Pa-rece que ele viu através de uma visão ou um sonho, as mulheres da casa do rei mar-charem como cativas entoando um cântico de lamento:

Aqueles teus amigos de confiança te enganaram e prevaleceram sobre ti. Teus pés estão atolados na lama; teus amigos te abandonaram (22, NVI).

Por que essa referência à lama? Será que a roupa de Jeremias continuava encardida pelo lodo da cisterna? Talvez. O profeta termina sua advertência, dizendo ao rei: E esta cidade ele queimará (23) ; i.e., a culpa pela destruição da cidade recairá sobre Zedequias. Mesmo assim, o rei não conseguiu encontrar forças para seguir o conselho do profeta.

Zedequias então cobra uma promessa de Jeremias: Ninguém saiba estas pala-vras (24). Ele instruiu Jeremias acerca do que dizer se os príncipes lhe perguntassem a respeito do seu encontro (25-26). Suas precauções, nesse caso, eram muito justificadas, porque todos os príncipes (27) se reuniram ao redor de Jeremias quando voltou do encontro com o rei, cobrindo-o de perguntas. Ele calma e cuidadosamente respondeu a cada um deles como havia prometido ao rei. Será que ele estava procurando proteger-se a si mesmo ou ao rei? Quanta verdade ele foi obrigado a revelar? É difícil dizer. Certa-mente, não foi para salvar sua vida que ele foi evasivo nas perguntas desses ímpios, e respondeu apenas o que era apropriado para o momento, visto que não tinha medo de morrer. Sua resposta parece ter satisfeito os príncipes, e eles não o incomodaram mais, "pois ninguém tinha ouvido a conversa com o rei" (27, NVI). Sem mais aborrecimento, permitiram-lhe que permanecesse no átrio da guarda até o dia em que foi tomada Jerusalém (28).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
*

38:6

Na cisterna. Um buraco profundo com apenas uma pequena abertura no topo. Se estava vazio pela falta de água ou pelo desuso, não é claro. Eles devem ter esperado que Jeremias morresse ali.

* 38:7

Ebede-Meleque. Esse nome significa "servo do rei" e deve ter ocupado uma posição de responsabilidade na casa de Zedequias.

estando o rei assentado à Porta de Benjamim. Provavelmente o rei estava ouvindo processos civis (2Sm 15:2-4).

* 38:12

Põe agora... estes trapos... calçando as cordas. Temos aqui um vislumbre tocante da bondade de Ebede-Meleque.

* 38:14

à terceira entrada na Casa do SENHOR. Essa entrada não é mencionada em nenhum outro lugar, mas talvez fosse para uso particular do rei. O encontro inteiro foi secreto.

* 38:22

todas as mulheres... serão levadas aos príncipes do rei da Babilônia. A perda de seu harém era uma das conseqüências humilhantes para um rei derrotado na guerra.

Os teus bons amigos. Lit., "homens de tua paz". Esses "amigos" incluíam os oficiais que tinham aconselhado a guerra (vs. 1,4), bem como os profetas falsos (8.11). Essa expressão confirma, ironicamente, a crítica de Jeremias contra eles.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
38:4, 5 Não surpreende que Judá estava revolta: o rei estava de acordo com todos. Escutou ao Jeremías (37.21); logo esteve de acordo em matar ao Jeremías (38.5); e finalmente o resgatou (38.10). Jeremías não era popular, suas palavras escavaram a moral do exército e do povo. Sedequías não pôde decidir-se entre a opinião pública e a Palavra de Deus. O que influi mais em sua vida: o que outros dizem e pensam ou o que Deus quer?

38:6 Os funcionários puseram ao Jeremías em uma cisterna para matá-lo. Uma cisterna era um grande fossa na terra revestido de pedras para compilar a água de chuva. O fundo deve ter sido escuro, úmido e, neste caso, cheio de lodo. Jeremías pôde haver-se afogado, morrer por abandono ou de fome dentro dela.

38:6 Os líderes do Judá perseguiram o Jeremías em repetidas ocasiões por proclamar fielmente as mensagens de Deus. Durante quarenta anos de ministério fiel, não recebeu aclamação alguma, nem amor, nem o povo o seguiu. Golpearam-no, encarceraram, ameaçaram e até forçaram a deixar seu povo natal. Solo os babilonios pagãos lhe mostraram um pouco de respeito (39.11, 12). Deus não garante que seus servos escapem da perseguição, inclusive quando são fiéis. Mas O sim promete estar com eles e lhes dar a fortaleza para suportar (2Co 1:3-7). Quando ministre a outros, reconheça que seu serviço é para Deus e não só para a aprovação humana. As recompensas de Deus são fiéis, mas não sempre durante nosso transitar nesta terra.

38.7, 8 A porta de Benjamim era uma das entradas da cidade de Jerusalém onde se tratavam os assuntos legais. Um funcionário do palácio, Ebed-melec, teve acesso ao rei. Quando escutou da situação do Jeremías, foi imediatamente a lutar com esta injustiça.

38.9-13 Ebed-melec temia mais a Deus que ao homem. De entre todos os funcionários do palácio foi o único que se levantou contra esta confabulação para assassinar ao Jeremías. Sua obediência lhe pôde haver flanco a vida. devido a que obedeceu, entretanto, perdoaram-lhe a vida quando Jerusalém caiu (39.15-18). Você pode ir junto com a multidão ou falar a favor de Deus. Por exemplo, quando tratarem a alguém com desdém ou injustiça, aproxime-se dessa pessoa com o amor de Deus. Possivelmente seja o único que o faça. E, quando a você mesmo o tratem com injustiça, assegure-se de agradecer a Deus quando enviar a um "Ebed-melec" em seu caminho.

38:27 Os funcionários queriam informação precisa, mas não a verdade de Deus. Queriam utilizar esta informação contra Deus, de seu profeta e do rei. Entretanto, Jeremías disse aos príncipes só o que o rei lhe ordenou que dissesse. Não devemos calar a verdade de Deus a outros, mas devemos ocultar a que se usará para danificar ao povo de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28

5. A Prisão Dungeon (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
38.1 O mesmo Pasur Dt 21:1. Gedalias, provavelmente filho de Pasur, que pusera Jeremias no tronco (20.1ss). O novo aprisionamento de Jeremias facilitou uma vez mais a propagação de sua mensagem (comp. Fp 1:12-50).

38.4 "Por que ninguém mata a Jeremias?”, ele afrouxa as mãos. A última frase encontra-se nas cartas de Laquis, escritas 18 meses antes dos acontecimentos deste capítulo. A carta de um capitão do exército ao seu comandante, queixando-se do efeito da carta do rei que enfraquecia os ânimos ou as mãos. Restam. Depreende-se deste versículo e do v. 19, que muitos já haviam passado para o lado dos caldeus, Comp. 26.11.

38.6 Cisterna. Jerusalém tinha muitas cisternas que eram usadas para conservar água de chuva para os meses secos de maio a outubro. Neste caso, a ocasião foi pouco antes dos babilônios terem feito uma brecha nos muros de Jerusalém, em agosto de 587 a.C. A morte era o objetivo dos príncipes, ainda que, talvez não quisessem a culpa de terem derramado o sangue de Jeremias (conforme Mt 23:37 e Gn 37:22).

38.7 Ebede-Meleque. Tal nome significa escravo do rei. Estes escravos particulares tinham muita influência (Ne 2:1-16). Seu dever, provavelmente, consistia em cuidar do pátio e do harém, segundo o costume oriental. Ironicamente, um profeta foi salvo por um escravo estrangeiro de morrer nas mãos dos próprios compatriotas, eles que eram reputados por povo escolhido de Deus. Assentado à Porta. O rei estava assentado ali como juiz supremo do povo, ou observando as defesas da cidade sitiada.

38.12 Axilas. As cordas foram postas onde mais provavelmente cortariam o profeta em resultado do peso de seu corpo.

38.14 Terceira entrada. Provavelmente idêntica à que é chamada de "entrada real" (2 Rs 16.18). Provavelmente uma entrada particular, do palácio para o templo. Perguntar-te. Muitos consultam aos servos de Deus mas poucos querem seguir à risca seus conselhos.

38.15 Não me atenderás. Jeremias estava familiarizado com o caráter fraco do rei, especialmente ao enfrentar a oposição dos príncipes (exemplo o v. 5).

38.16 Secretamente. Vd. 37.17n.

38.19 Receio-me. Era um rei assaltado por temores que o forçavam a ter encontros secretos com o profeta, que o levavam a temer que seus súditos já tivessem rendido. Esses temores imobilizavam-no de tal modo que ele não podia seguir o conselho de Deus.

38.21 Revelou. Dado na forma de uma visão (24.1). O v. 22 é a visão das mulheres zombando do rei, ao deixarem o palácio.

38.22 As mulheres que ficaram. Dez mil pessoas, inclusive sacerdotes, técnicos, é autoridades, foram levadas juntamente com Joaquim, em 597 a.C. 2Rs 24:10-12. Atolaram. Conforme sucedera há pouco a Jeremias, na cisterna. • N. Hom. O cap. 38 nos mostra quantas vezes o interesse dos grandes quer abafar a plenitude da mensagem de Deus (1-6), enquanto o desinteresse dos humildes pode salvar a situação com simples serviços práticos prestados na hora da necessidade (7-13). A fidelidade à vocação sagrada acaba merecendo o respeito de reis (14-16), mas isto não é motivo para um servo de Deus medir palavras em declarar toda a vontade de Deus aos soberanos (1723).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
b) Mais um aprisionamento e soltura
(38:1-13). A rejeição da palavra escrita (cap.

37) é seguida de mais oposição ao mensageiro que traz a advertência final. Apesar das semelhanças com 37:11-21, esse pode bem ser um incidente distinto mais próximo da época da queda da cidade. Somente esse relato tem a exigência da execução e diferentes perguntas e argumentos, como também a lista de diferentes lugares.
Da paliçada em que está preso, Jeremias tem acesso ao público; assim, ele corajosamente repete a sua profecia de condenação.

Sua mensagem permanece inalterada, e a sua afirmação Dt 21:9 é agora usada contra ele (conforme Cristo em Mt 26:61). As quatro testemunhas (v. 1) incluíam as que talvez já tinham sido hostis a ele anteriormente, Jucal (37.3), Gedalias, provavelmente não o governador posterior (caps. 40 e
41) mas o filho de Pasur citado anteriormente (21:1-3) e aqui. Na visão deles, Jeremias era um traidor. Como Pi-latos, Zedequias é fraco demais para se opor ao clamor popular (v. 4), embora saiba que o prisioneiro é inocente. A interpretação errônea da motivação dos que falam em nome de Deus é espetada (v. 4). O rei não ousa deixar um homem santo ser morto, e assim uma “morte natural” seria mais facilmente explicada. Ele pode ter acreditado que, enquanto o profeta estivesse vivo, haveria alguma esperança de intervenção divina a favor da cidade. A experiência de Jeremias no calabouço é a de Lm 3:53-25. A localização da cisterna dentro da paliçada (v. 6) não contradiz necessariamente a afirmação de que antes ele tinha estado numa casa oficial (37.15). Muitos desses lugares interligados de armazenagem de água da chuva são conhecidos das escavações em Jerusalém.

Ebede-Meleque (“servo do rei”) era um escravo etíope que pode ter subido a uma posição oficial (v. 7; conforme 29.2; Gn 39:1; At 8:27). A sua habilidade de conseguir uma audiência com o rei pode ter sido decorrente disso ou do fato de que o rei se assentava à porta para julgar qualquer caso que lhe era trazido (v. 7). Ele intercede corajosamente com base em argumentos que parecem simplesmente humanitários. v. 10. três: melhor do que “trinta” (ARA; heb. slsm). Observe o cuidado no uso de panos tomados do templo ou dos depósitos (heb. “debaixo do tesouro”) para ajudar um homem enfraquecido a ser puxado para cima (v. 11-13). Por tudo isso, Deus vai recompensar Ebede-Meleque (39.15). Os diversos aprisionamentos e solturas, registrados vividamente com base em evidência de primeira mão, demarcam os estágios no cuidado de Deus com suas testemunhas (conforme 36.26).

c)    Uma entrevista secreta (38:14-28).
Mais uma vez, Zedequias manda buscar Jeremias. Dessa vez, encontra-o na entrada do templo (provavelmente a entrada real de 2Rs
16.18). Jeremias sabiamente exige garantias de segurança em vista da notória hostilidade do rei contra ele (v. 15). Isso é apresentado na solene fórmula-padrão de juramento dos hebreus: “pela vida do Senhor que nos dá nossa vida” (v. 16, NEB). Se Zedequias quebrasse sua promessa, poder-se-ia pressupor que ele seria morto por Deus por ter feito isso. Em contraste com isso, Jeremias garante ao rei que sua vida será poupada se ele se render aos babilônios. O rei, no entanto, teme maus-tratos nas mãos dos judeus pró-Babilô-nia que já desertaram. A vida depende de Deus, e não de homens (v. 20). Observe que não se faz nenhuma promessa de proteção contra maus-tratos e que esse segundo desafio a Zedequias para que se renda é reforçado pela referência ao que pode ter sido uma canção de zombaria que colocava o rei na mesma posição que Jeremias tinha ocupado (v. 22,23). A ameaça à família real em caso de mais resistência obstinada foi executada mais tarde (39.6). O pecado de Zedequias seria uma causa direta da queda de Jerusalém (v. 23, heb. “você vai queimar essa cidade”; na RSV e na NEB, a frase está no passivo), v. 24-28. Se a notícia do encontro secreto se tornasse conhecida, a vida de Jeremias e a posição de Zedequias estariam em perigo. A desculpa para esse encontro, preparada e dada (v. 26), foi uma meia-verdade (conforme v. 17) necessária (v. 27). “O pecado entre os homens cria, com freqüência, situações para as quais não há soluções nem saídas perfeitas” (Ellison). Assim, Jeremias foi mantido em segurança na paliçada até a queda da cidade.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
Jr 38:1

3. JEREMIAS LANÇADO NO CALABOUÇO (Jr 38:1-24). Este capítulo é cronologicamente ambíguo. Há quem sugira tratar-se de uma versão diferente dos acontecimentos anteriores, mas escrita por outra pessoa. Temos aqui os mesmos elementos, as mesmas perguntas e respostas, a mesma libertação, e a mesma prisão no átrio da guarda. Todavia, as diferenças são relativamente acentuadas: o átrio da guarda dar-lhe-ia suficiente liberdade para falar conforme vemos nos vers. 2 e 3. Tanto quanto vemos, Zedequias não tinha envergadura para se opor aos seus conselheiros; o socorro prestado tem elementos de realismo, enquanto que o rei tinha suficiente autoridade para evitar que o profeta fosse morto, mesmo que não pudesse pô-lo em liberdade.

Nos vers. 1-3 Jeremias apresenta o problema, em toda a sua extensão, ao povo, que, sem dúvida, podia falar com ele na reclusão relativa do átrio da guarda. Aos olhos dos príncipes, porém, que tinham a responsabilidade do bem-estar da cidade e sua defesa contra os ataques que lhe fossem dirigidos, o conselho de Jeremias de se renderem ao inimigo equivalia a sabotar a moral e era sinônimo de traição (4). Mesmo nos nossos tempos, muitas pessoas têm sido executadas por atitudes e manifestações semelhantes. Nunca foi, e provavelmente nunca será, fácil estabelecer no domínio político a prioridade da visão e dos princípios religiosos sobre a arte de governar. O erro que os príncipes cometeram foi perceberem que Jeremias falava com uma autoridade que transcendia a da sua pessoa e mente. Apoiado nessa autoridade, ele visava apenas ao bem-estar do seu povo, representando a disciplina divina sobre o seu pecado e conduzindo-o a uma vida mais fiel e mais elevada. O exílio era inevitável e essencial para desenraizar a idolatria do seu espírito e mente. Os babilônios eram agentes ou servos inconscientes da vontade de Jeová. Como é difícil para homens que nunca participaram em tal visão aceitar uma mensagem destas, conforme o comprova abundantemente a história da humanidade! Os príncipes, invocando razões de estado, tinham o direito de reduzir Jeremias ao silêncio e, até, de o mandar executar. Não o mataram, mas exerceram suficiente pressão sobre Zedequias para não intervir na prisão de Jeremias numa cisterna tão imunda e tão cheia de lodo que o resultado seria morte, a não ser que o socorressem rapidamente. Parece ter sido esta a terceira prisão que Jeremias sofreu.

>Jr 38:7

4. JEREMIAS SALVO POR EBEDE-MELEQUE (Jr 38:7-24). Ebede-Meleque, eunuco e escravo real etíope, teve a fé e a coragem necessárias para interceder junto de Zedequias e pedir ao rei que retirassem o profeta da cisterna e o pusessem uma vez mais no átrio da guarda -a quarta prisão sofrida, a contar pelas mudanças. Estas mudanças em si indicam já nitidamente a ação da providência (cfr. Jr 36:26, o Senhor tinha-o escondido). Foi assegurada a segurança de Ebede-Meleque quando os babilônios tomassem Jerusalém.

>Jr 38:14

5. JEREMIAS ENTREVISTADO POR ZEDEQUIAS (Jr 38:14-24). Desesperado, o rei chama uma vez mais o profeta e jura que não será morto se for sincero. Jeremias, portanto, coloca perante ele as terríveis alternativas: ou sair e render-se aos babilônios, ou sofrer o pior quando a cidade for tomada e incendiada. Zedequias exprime o seu receio de ser alvo de troça se se render-uma expressão infeliz, própria de um espírito fraco e inconstante. Era essa a tragédia íntima de Zedequias: não conseguia pôr em prática o que o seu espírito reconhecia como sensato e aconselhável. Ao ouvir isto, Jeremias entoa um cântico fúnebre que presumivelmente ouvira num devaneio (22). O vers. 23 parece constituir uma ênfase adicional de Jeremias, pois a última frase é especialmente impressionante em hebraico: "Esta cidade ele queimará a fogo". A Septuaginta, a Siríaca, a Vulgata e o Targum dão o sentido passivo. Embora, sem dúvida, se deva aceitar este relato das várias versões, no entanto foram a indecisão de Zedequias e a sua falta de coragem que, na realidade, acarretaram resultados tão trágicos. Freqüentemente, não é o mal declarado que pior faz, mas a cobardia de um homem fundamentalmente bom. Zedequias conquista a nossa simpatia pela piedade que nos desperta o massacre da sua família e a sua própria cegueira, mas essa simpatia não é acompanhada de respeito. Ninguém se põe em sentido ao contemplá-la.

>Jr 38:27

6. JEREMIAS 1NTERROGADO PELOS PRÍNCIPES (Jr 38:27-24). Zedequias ordena a Jeremias que mantenha o sigilo quanto ao tema da entrevista, e Jeremias, com uma meia verdade, defende-se das suspeitas dos príncipes. E o deixaram, porque não se revelou o negócio (27), o que parece indicar que ninguém assistira à entrevista, a não ser os seus protagonistas.


Dicionário

Agora

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

Declarar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Manifestar publicamente; anunciar: declarar as razões do crime; declarar as regras aos funcionários; o réu se declarou culpado.
verbo transitivo direto e bitransitivo Apresentar algo ao fisco, para fiscalização: declarar bens; declarar dinheiro na alfândega.
verbo transitivo direto e pronominal Admitir judicialmente como verdadeiro; reconhecer: declarar o menino como filho; declarou-se incapaz de cuidar dos filhos.
Nomear alguém ou si próprio para alguma coisa; nomear, designar: declarou o filho como embaixador; declarou-se CEO da própria empresa.
Anunciar solenemente; proclamar, nomear, eleger: declarar os responsáveis pelas demissões; os candidatos se declararam aptos para o cargo.
verbo pronominal Tornar público um sentimento: eles se declaram antes do casamento.
Demonstrar uma posição contrária ou favor; revelar-se.
Etimologia (origem da palavra declarar). Do latim declarare.

descobrir, manifestar, revelar, divulgar, publicar, promulgar, anunciar, noticiar, desvendar, expor, patentear, explicar, enunciar, expressar, referir, relatar, narrar, contar, mostrar, proclamar, espalhar, assoalhar, apregoar, propagar, propalar. – Tratando dos seis primeiros verbos deste grupo, diz Roq. que “todos significam, em geral, dar a conhecer o que estava ignorado; podendo isso verificar-se por vários modos, segundo cada um particularmente indica. – Declarar é pôr em claro, aclarar, explicar, interpretar o que está escuro, ou não se entende bem. – Descobrir é, como já se viu em outro grupo, tirar o que cobre, oculta uma coisa; destapar, abrir, alcançar a ver. – Manifestar é pôr as coisas como à mão, mostrá-las, presentá-las, fazê-las patentes. – Revelar é tirar, levantar o véu; supõe uma violação de juramento ou de estreita obrigação, ou penoso esforço para publicar o mui reservadamente sabido ou secretamente guardado ou oculto, resultando desta revelação ou grandes benefícios ou graves danos; como quando se revela uma extensa e infernal conspiração, um segredo de Estado, ou o sigilo da confissão, que é o mais sacrílego crime. – Divulgar é patentear, dar a conhecer a todos uma coisa, propagando-a tanto que chegue a ser geralmente sabida, até do mesmo vulgo. – Publicar é fazer patente ou notória uma coisa por quantos meios houver. Aplica-se mais geralmente este verbo tratando-se de matérias que a todos interessa saber, como são leis, ordens, decretos, regulamentos; e para isto vale-se o governo de pregões, proclamas, bandos, circulares e anúncios nos papéis públicos. – Declaram-se as intenções, os desejos, as ações que não eram conhecidas, ou quando muito que eram conhecidas incompletamente, ou de um modo incerto. Descobre-se a alguns o que lhes era oculto, dando-lhes disso notícia. Manifesta-se o que estava escondido, pondo-o patente, ou aclarando com expressões positivas e terminantes o que era simulado. Revela-se um segredo por se não poder guardar, e muito mais quando disto resulta interesse ou glória. Divulga-se o que não era sabido de todos, estendendo-se a notícia por toda parte. Publica-se o que não era notório, fazendo-o de um modo autêntico e formal, para que chegue à notícia de todos, e ninguém alegue ignorância”. – No sentido deste último verbo, promulgar é o mais próprio. Além disso, promulgar designa particularmente a ação de fazer autêntico o texto de uma lei, mediante uma fórmula própria e solene. O ato de promulgar é independente do ato de publicar, sendo a publicação apenas uma formalidade da promulgação. – Anunciar é fazer público por meio de anúncio, isto é, por declaração mais ou menos minuciosa do que se quer que seja conhecido. E num sentido mais restrito – anunciar “é fazer público, por algum sinal, o que há de vir”. – Noticiar é “publicar como coisa nova, como fato não sabido”. Noticia-se um escândalo que se dera (não – anuncia-se). Anuncia-se um espetáculo, uma sessão para amanhã (não – noticia-se). – Desvendar é quase o mesmo que revelar, apenas com esta diferença: desvenda-se o alheio – um negócio, um segredo que interessa mais diretamente, 334 Rocha Pombo ou mais propriamente a outra pessoa; revela- -se o que nos diz respeito a nós próprios – uma suspeita, um intento, uma ideia, etc. – Expor é propriamente “apresentar às vistas de alguém”, e no sentido em que este verbo se faz sinônimo dos outros deste grupo – é fazer, explicando por palavras, – uma comunicação ou publicação tão clara como se se “pusesse o que se quer comunicar ante os olhos da pessoa a quem se comunica”. – Patentear é “expor com grande publicidade, em termos claros e precisos, de modo que fique evidente o que se expõe”. – Explicar é “fazer claro, inteligível o que é obscuro ou confuso”. – Enunciar é “dizer por palavras, como se do nosso espírito puséssemos para fora o que pensamos”. – Expressar é “enunciar com clareza, pelos termos próprios, que não deixem lugar a dúvidas, nem a sentido ambíguo”. – Referir é “contar, comunicar, passar a outrem aquilo que se ouviu; publicar segundo o que nos disseram”. – Relatar é “referir minuciosamente depois de haver estudado a matéria que se refere”. – Narrar é apenas “expor (o que se ouviu, o que se leu, ou o que se sabe) com toda minuciosidade”. – Contar é dar conta, passar (alguma coisa que se ouviu ou soube) a outrem. Sugere este verbo a ideia de que a pessoa que ouve tem interesse em saber o que se lhe conta. – Mostrar é “pôr diante dos olhos”; e só figuradamente é que se emprega este verbo como significando – “fazer entendido tão bem, tão perspicuamente como a coisa que se vê”. – Proclamar é “anunciar, publicar em alta voz e com solenidade”. – Espalhar, como os quatro últimos que se lhe seguem, enuncia a ideia de “fazer passar, sem reserva e sem ordem, a notícia de alguma coisa, ou o anúncio do que se espera, ou aquilo que não se sabia”. Mas: – espalhar não sugere mais que o intuito de fazer conhecido o fato de que se trata; – assoalhar é “espalhar com desabrimento, publicar com ostentação”; – apregoar é “assoalhar espalhafatosamente, anunciar gritando”; – propagar sugere o interesse com que se espalha e divulga; e – propalar é “pôr, ou fazer entrar, com cautela e habilmente, no domínio do vulgo”. Quem propala não assoalha, não apregoa, nem mesmo publica propriamente, mas vai passando o que sabe, ou o que intenta, como a meia-voz, clandestinamente.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Encobrir

verbo transitivo Esconder sob aparências enganosas: encobrir defeitos.
Disfarçar; dissimular.
Ocultar.

Encobrir Esconder (31:33); (Lc 18:34).

Matar

de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 38: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E quando os príncipes, ouvindo que falei contigo, vierem a ti, e te disserem: Declara-nos agora o que disseste ao rei e o que o rei te disse; não o encubras de nós, e não te mataremos;
Jeremias 38: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H3582
kâchad
כָּחַד
esconder, ocultar, cortar fora, derrubar, tornar desolado, chutar
(can we hide)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H408
ʼal
אַל
não
(not)
Advérbio
H4100
mâh
מָה
o que / aquilo
(what)
Pronome
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H4994
nâʼ
נָא
agora
(now)
Interjeição
H5046
nâgad
נָגַד
ser conspícuo, contar, tornar conhecido
(told)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H8269
sar
שַׂר
Os princípes
(The princes)
Substantivo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

כָּחַד


(H3582)
kâchad (kaw-khad')

03582 כחד kachad

uma raiz primitiva; DITAT - 972; v

  1. esconder, ocultar, cortar fora, derrubar, tornar desolado, chutar
    1. (Nifal)
      1. ser escondido
      2. ser apagado, ser destruído, ser eliminado
    2. (Piel) cobrir, esconder
    3. (Hifil)
      1. esconder
      2. desaparecer, aniquilar

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אַל


(H408)
ʼal (al)

0408 אל ’al

uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

  1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
    1. não!, por favor não! (com um verbo)
    2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
    3. não (com substantivo)
    4. nada (como substantivo)

מָה


(H4100)
mâh (maw)

04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

  1. o que, como, de que tipo
    1. (interrogativa)
      1. o que?
      2. de que tipo
      3. que? (retórico)
      4. qualquer um, tudo que, que
    2. (advérbio)
      1. como, como assim
      2. por que
      3. como! (exclamação)
    3. (com prep)
      1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
      2. por causa de que?
      3. semelhante a que?
        1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
        2. por quanto tempo?
      4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
      5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
  2. nada, o que, aquilo que

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

נָא


(H4994)
nâʼ (naw)

04994 נא na’

uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 1269; part

  1. Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
    1. usado em súplica ou exortação

נָגַד


(H5046)
nâgad (naw-gad')

05046 נגד nagad

uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

  1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    1. (Hifil) contar, declarar
      1. contar, anunciar, relatar
      2. declarar, tornar conhecido, expôr
      3. informar
      4. publicar, declarar, proclamar
      5. admitir, reconhecer, confessar
        1. mensageiro (particípio)
    2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

שַׂר


(H8269)
sar (sar)

08269 שר sar

procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

  1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
    1. comandante, chefe
    2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
    3. capitão, general, comandante (militar)
    4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
    5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
    6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
    7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
    8. anjo protetor
    9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
    10. diretor

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado