Enciclopédia de Jeremias 46:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 46: 23

Versão Versículo
ARA Cortarão o seu bosque, diz o Senhor, ainda que impenetrável; porque se multiplicaram mais do que os gafanhotos; são inumeráveis.
ARC Cortaram o seu bosque, diz o Senhor, que era impenetrável; porque se multiplicaram mais do que os gafanhotos; são inumeráveis.
TB O bosque, diz Jeová, que de outro modo ninguém o poderá examinar, eles o cortarão; porquanto são mais numerosos do que os gafanhotos, são inumeráveis.
HSB כָּרְת֤וּ יַעְרָהּ֙ נְאֻם־ יְהוָ֔ה כִּ֖י לֹ֣א יֵֽחָקֵ֑ר כִּ֤י רַבּוּ֙ מֵֽאַרְבֶּ֔ה וְאֵ֥ין לָהֶ֖ם מִסְפָּֽר׃
BKJ Eles cortarão a sua floresta, diz o SENHOR, embora fosse impenetrável, porque eles são mais do que gafanhotos, e são inumeráveis.
LTT Cortarão - abaixo o seu bosque, diz o SENHOR, embora seja impenetrável; porque eles ① se multiplicaram mais do que os gafanhotos; são inumeráveis.
BJ2 Eles cortam a sua floresta - oráculo de Iahweh - porque era impenetrável; pois eles são mais numerosos que gafanhotos, inumeráveis.
VULG Succiderunt saltum ejus, ait Dominus, qui supputari non potest : multiplicati sunt super locustas, et non est eis numerus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 46:23

Juízes 6:5 Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em tanta multidão, que não se podiam contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra para a destruir.
Juízes 7:12 E os midianitas, e amalequitas, e todos os filhos do Oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar em multidão.
Isaías 10:18 Também consumirá a glória da sua floresta e do seu campo fértil, desde a alma até ao corpo; e será como quando desmaia o porta-bandeira.
Ezequiel 20:46 Filho do homem, dirige o rosto para o caminho do Sul, e derrama as tuas palavras contra o Sul, e profetiza contra o bosque do campo do Sul.
Joel 2:25 E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós.
Apocalipse 9:2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

os babilônios.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28
SEÇÃO XI

ORÁCULOS CONTRA AS NAÇÕES ESTRANGEIRAS

Jeremias 46:1-51.64

De acordo com 1.5, Jeremias foi ordenado profeta para as nações. Sua primeira obri-gação foi com "o povo da aliança", mas o sentido de obrigação do profeta para com as outras nações é evidente no livro. Essa era normalmente uma das características de um profeta hebreu e especialmente daqueles que influenciaram os destinos da casa de Jacó (cf. Am 1:3-2.3; Is 13:23; Ez 25:32; etc.).

Na Septuaginta, os nove oráculos dessa seção são inseridos após Jeremias 25.13, que, em certo sentido, se encaixam melhor do que a ocorrência deles aqui. No entanto, se forem inseridos lá, interrompem a seqüência de pensamento. Conseqüentemente, sua posição atual deve ser preferida (cf.comentários em Jeremias 25). Também é possível que esses oráculos tenham formado, em certa época, uma coleção separada de escri-tos de Jeremias.

Jeremias acreditava que era o Senhor que havia criado o mundo e o homem. Era o Senhor que controlava os destinos das nações e guiava os acontecimentos da terra. Con-seqüentemente, Javé era o Senhor de todas as nações.

A. PREFÁCIO, 46.1

O versículo 1 serve como título para todos os oráculos nesta seção. Ele tam-bém identifica o material como Palavra do SENHOR para as nações gentias da-quela época, e Jeremias é identificado como agente de Deus no seu livramento. A reivindicação da autoridade divina desse material é a mesma das outras porções do livro.'

B. ORÁCULO CONTRA O EGITO, 46:2-28

  • O Egito e Deus em Carquemis (46:2-12)
  • O versículo 2 informa ao leitor que esse oráculo é a respeito da derrota do faraó Neco na batalha de Carquemis, diante de Nabucodonosor, e fixa a data no ano quarto de Jeoaquim [...] rei de Judá, em torno de 605 a.C. Com profundo conhecimento da polí-tica internacional, Jeremias evidentemente estava ciente da importância dessa batalha na história do Oriente Médio. Ela acabou se tornando um dos conflitos mais decisivos nos tempos antigos. Jeremias, é claro, estava preocupado com sua importância em rela-ção aos propósitos e planos de Deus, e via essa batalha como o dia do Senhor (10). Aqui, dois dos maiores poderes mundiais batalhavam pelo domínio mundial, mas foi Deus que fez a diferença quanto ao seu resultado.

    O oráculo está em forma poética e é formado de duas estrofes: a primeira, formada pelos versículos 3:6 e a segunda, pelos versículos 7:12. Na primeira estrofe, podemos ver a cena da véspera da batalha e perceber o sentimento de expectativa e excitação que existia no acampamento egípcio. Preparai o escudo e o pavês e chegai-vos para a peleja (3). Selai os cavalos [...] vesti-vos de couraças (4; armadura). Quase conse-guimos sentir a investida dos homens e cavalos quando os dois exércitos se encontram. Então a cena muda, e observamos o horror, o pânico e o desânimo que toma conta dos egípcios. Os seus heróis estão abatidos (5), e não há ninguém para ajudar. Há terror por toda parte. Eles nem ao menos olham para trás, tão grande é o desejo de fugir. Mas eles não foram rápidos o suficiente; eles tropeçaram e caíram (6) na banda do Norte, junto ao rio Eufrates.

    O mesmo acontecimento é retratado na segunda estrofe, mas de um ângulo diferen-te. O exército egípcio, sob o faraó Neco, é comparado à inundação do Nilo (8), bramindo, se movendo, saltitando, cobrindo toda a terra ao se aproximar de Carquemis. Finalmen-te, o inimigo é avistado. Há um grito de guerra: Avançai, ó cavalos, e estrondeai, ó carros (9). Os soldados mercenários do Egito são vistos avançando para a batalha; etíopes, e os de Pute, e os lídios2 brandem suas armas de guerra. Mas, a consterna-ção volta a reinar nas fileiras dos egípcios. Dessa vez, no entanto, é Deus quem dirige os acontecimentos. É seu dia, e Ele se vinga dos seus adversários (10). O Senhor [...] dos Exércitos tem um sacrifício [...] junto ao rio Eufrates e os egípcios são as vítimas desse sacrifício. É um dia triste para o faraó Neco. O clamor da retirada dessa nação orgulhosa enche a terra (12) e sua vergonha fica evidente para todas as nações. Mesmo que ela suba a Gileade (11) para tomar o bálsamo curador (8.22), sua ferida é incurável. A poderosa nação do Egito caiu. Ela perdeu na tentativa de dominar as nações do mundo. Mas Deus, não Nabucodonosor, é a verdadeira causa da sua queda.

  • As Conseqüências de Carquemis (46:13-26)
  • Este poema tem um cabeçalho próprio (13), e foi escrito um tempo depois do ante-rior. Neste oráculo, Jeremias avalia a situação militar do Egito após a batalha de Carquemis A derrota completa do exército egípcio "deixou o Egito desprotegido para uma invasão posterior".3 O grito de Jeremias tem o objetivo de alertar as cidades fronteiriças (veja mapa

    3) de Migdol, [...] Nofe e [...] Tafnes (14), do perigo futuro. Ao mesmo tempo, Jeremias deixa claro que não há esperança para os homens dessas cidades diante dos seus inimigos. É possível que Nabucodonosor já tivesse surgido (605-604 a.C.) na planície dos filisteus, ameaçando "as portas do Egito".

    O versículo 15 pode ser melhor entendido de acordo com a tradução da ASV: "Por que os teus valentes' estão derrubados [lit., prostrados]? Eles não estão em pé, porque Javé os lançou ao chão". Se o singular "valente" é usado, a referência podia ser ao faraó Neco; e o versículo 7 apóia esse ponto de vista. Deus abateu o faraó, e a possibilidade de o Egito conquistar as nações é uma coisa do passado. Mesmo o próprio povo do faraó o chama de "Grande barulho — que perdeu sua oportunidade".5 O versículo 16 é obscuro, mas provavelmente contém palavras dos soldados mercenários do faraó, que, derrotados pelo inimigo, dizem uns aos outros: Voltemos ao nosso povo.

    Jeremias agora prediz a vinda certa de um conquistador, que se levantará acima do rei do Egito como os montes Tabor e Carmelo (18) se elevam acima das colinas da Palestina. O versículo 26 deixa claro que ele está se referindo a Nabucodonosor. Sua vinda é tão certa que os habitantes do Egito são instruídos a preparar-se para o exílio, porque sua capital, Nofe (Mênfis), será tornada em desolação (19).

    A condição do Egito é ressaltada por intermédio de várias figuras. Ela é comparada com uma bezerra mui formosa (20), que se alimenta de um pasto viçoso e que subita-mente se encontra aflita, fugindo da picada de um tavão (uma espécie de mosca que persegue o gado). Esse termo hebraico aqui foi traduzido por destruição (do Norte). Uma outra figura descreve os soldados mercenários como bezerros cevados, destreinados e desajeitados, que não estão preparados para uma guerra de verdade, e por isso fogem do seu inimigo (21). Os versículos 22:23 são obscuros, mas parecem dizer que os exércitos fugitivos do Egito são como serpentes que silvam e se afastam rastejan-do diante dos cortadores de lenha. Eles somente conseguem emitir um silvo de oposi-ção enquanto voltam para as suas tocas.

    Por outro lado, as hostes da Babilônia demolirão as cidades do Egito como um exér-cito de lenhadores limpando um bosque (23). Na verdade, o inimigo do Norte (24) virá como um exército de gafanhotos (23), numeroso demais para ser contado. Mesmo o Alto Egito, com sua famosa capital (25; Tebas) será entregue nas mãos de Nabucodonosor (26), junto com o faraó e todos que confiavam na sabedoria desse infeliz monarca.

    3. A Salvação de Israel (46:27-28)

    Estes versículos estão relacionados aos oráculos acima contra o Egito. O profeta não podia pensar na derrota do Egito sem refletir acerca da salvação de Israel (27). Embora fale de castigo, este será de acordo com o seu merecimento (28), justo e imparcial. A salvação de Israel é tão segura que o profeta fala dela como se já tivesse acontecido. Esses versículos também são encontrados em Jeremias 30:10-11, em que se encaixam melhor no contexto do que aqui. Veja os comentários.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28
    *

    46.1—51.64 Esta seção de Jeremias compreende uma série de oráculos de julgamento contra as nações circunvizinhas.

    * 46:2

    Carquemis. Nabucodonosor derrotou Faraó Neco na batalha de Carquemis, no alto rio Eufrates, em 605 a.C., e encerrou assim a influência política e militar do Egito sobre a Palestina e a Síria.

    no ano quarto de Jeoaquim. Ver 36.1; 45.1. A ascendência da Babilônia sobre o Egito foi crítica para Judá em seus anos finais.

    * 46:3-4

    Preparai o escudo... vesti-vos de couraças. Essas ordens, dadas ao exército egípcio, zomba de suas pretensões militares.

    * 46:6

    junto à borda do rio Eufrates. Ou seja, Carquemis (v. 2, nota).

    * 46:9

    os etíopes... os de Pute... os lídios. Mercenários da África e da Grécia testificam quanto ao poder dos egípcios.

    * 46:11

    Gileade. Ver nota em 8.22.

    ó virgem filha do Egito. Essas palavras sugerem vulnerabilidade e inocência, embora possam ser entendidas ironicamente. Ver o uso das mesmas em conexão com Israel, em 14.17 e 18.13.

    * 46:14

    Migdol... Mênfis e... Tafnes. Ver 2.16; 43.8; 44.1.

    * 46:15

    Por que foi derribado o teu Touro? Assim diz a Septuaginta (Antigo Testamento grego), a qual é preferida por muitos intérpretes. Nessa versão, "touro" é Ápis. Ápis era o touro sagrado do antigo Egito, adorado como uma encarnação do deus Ptá, especialmente em Mênfis (Nofe, v. 14).

    * 46:18

    Tão certo como vivo eu. Ver Gn 22:15.

    o Rei. Quanto a Deus como o Rei, ver 8.19; 10.7,10; 48.15; 51.57; Dt 33:5. Nos oráculos contra as nações, o verdadeiro reinado de Deus é contrastado com as vãs pretensões dos reis terrenos.

    o Tabor... o Carmelo. Essas montanhas, ao norte de Israel, ficavam nas fronteiras oriental e ocidental da estratégica planície de Megido.

    * 46:20

    Novilha. Isso pode ser uma alusão irônica à adoração, por parte dos egípcios, do touro Ápis (v. 15, nota).

    mutuca. Isto é, Nabucodonosor.

    do Norte. Ver 6.1.

    * 46:25

    Amom de Nô. Amom era o principal deus dos egípcios. Tebas (ver referência lateral) ficava no sul, sugerindo uma invasão ainda mais profunda pelos babilônios.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28
    46.1ss Neste capítulo obtemos alguns pontos a respeito de Deus e seu plano para este mundo: (1) Embora Deus escolheu ao Israel para um propósito especial, ama a todas as pessoas e quer que vão ao. (2) Deus é santo e não tolerará o pecado. (3) Os julgamentos de Deus não se apóiam no prejuízo nem no desejo de vingança, a não ser na retidão e a justiça. (4) Deus não se deleita no julgamento, a não ser na salvação. (5) Deus é imparcial: julga a todos com o mesmo patrão.

    46:2 Na batalha do Carquemis em 605 a.C., Babilônia e Egito, dois das maiores potencializa mundiais depois da queda de Assíria, entraram em conflito. Os babilonios entraram por surpresa na cidade e derrotaram ao Egito. Esta batalha, que deu a Babilônia a liderança mundial, foi a primeira vitória do Nabucodonosor, estabelecendo-o em sua nova posição como rei do Império Babilônico. Que Judá formasse uma aliança com o Egito, quando o poder egípcio se debilitava, foi tanto uma estratégia pobre como uma desobediência a Deus.

    46:9 Os soldados de Etiópia e do Put eram da África do norte e do este. Os homens do Lud puderam ter sido da Grécia.

    46:17 Em 589 a.C., quando Nabucodonosor sitiou Jerusalém, o Faraó Hofra partiu contra ele por convite do rei Sedequías. Mas quando os babilonios enfrentaram aos egípcios, Hofra e suas tropas se retiraram. Jeremías profetizou que Hofra morreria à mãos de seus inimigos (44.30). Isto se cumpriu quase vinte anos mais tarde quando Amosis, lhe corrijam da Hofra, encabeçou uma revolta.

    46:28 Deus castigou a seu povo para levá-lo de novo para O e nos castiga para nos disciplinar e nos desencardir. Ninguém recebe com agrado o castigo, mas todos devemos acolher seus resultados: correção e pureza.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28

    VI. ORACLES RELATIVAS as nações estrangeiras (Jr 46:1 , onde Jeremias apresenta-los pela mensagem da ira de Deus contra as nações. Cada mensagem tem de ser estudada individualmente para o seu ambiente de tempo e lugar. Em geral, estes são oráculos preditivos ansioso para a sua realização em tempo próximo e remoto.

    A seção é prefaciado pela introdução, a palavra do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, acerca das nações . Este não é um panegírico pessoal, mas uma previsão divina da história. Jeremias é porta-voz de Jeová. Apalavra do Senhor abraça as nações, bem como indivíduos.

    A. contra o Egito (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28
    46.2 Ano quarto. O primeiro ano de reinado de Nabucodonosor (605 a.C.). A batalha de Carquemis, neste ano, foi o grande acontecimento daquela época. Carquemis foi a última capital da Assíria. O Faraó Neco, (610 a 594 a.C., período de seu reinado) foi perseguido por Nabucodonosor até às fronteiras do Egito. Foi ele que marchou em ajuda à Assíria para conservar o balanço do poder, tendo sido interrompido no caminho pelo rei Josias, que assim causou sua derrota.

    46.3 Preparai. lit. ponde em linha. Escudo. Pequeno e redondo, usado por tropas levemente armadas. Pavês. Um escudo que cobria o corpo inteiro, usado por tropas munidas de pesado armamento (2Cr 9:15n).

    46.4 Poli. A fim de remover a ferrugem e aguçar as lanças. Vesti-vos e preparai-vos para a batalha.

    46.9 Valentes. As tropas mercenárias, que desde os dias de Psamético formavam a força principal dos exércitos egípcios. Pute. Somalilândia (Ez 30:5; Ez 11:43). Lídios. Os que viviam na fronteira ocidental do Egito.

    46.11 Os egípcios eram conhecidos por sua habilidade na medicina. Ciro e Dario haviam mandado buscar médicos egípcios. Bálsamo. Vd 8.22n.

    46.14 Migdol. Era a cidade de fronteira do nordeste do Egito. Mênfis... Tafnes, vd. notas em 2.16 e 43.7. Apresenta-te, isto é, põe-te em guarda para resistir ao invasor (2Sm 23:12).

    46.15 Touro. Alusão a Ápis, o boi dos egípcios (Sl 22:12b); os touros de Basã. Ápis era adorado em Mênfis, é os bois eram chamados de "poderosos", assim como Jeová é chamado "o Poderoso de Israel".

    46.16 Voltemos. A vida luxuosa dos egípcios os debilitara, e os soldados alugados lutavam por eles. Quando a batalha se dava contra o Egito, os mercenários resolviam fugir para suas terras de origem.

    46.17 Espalhafatoso. Em 25.31, "estrondo" é a mesmo palavra original. Também usada para indicar descanso luxuoso, desordem. "Descuidado" que fica, quieto numa época de caos. A palavra subentende vaidade, abandono, em suma, "boa vida".

    46.18 Tabor. A montanha acima das planícies, de Jezreel que se destacava na paisagem da área, assim como o Carmelo se elevava acima da costa marítima para sobressair na área ao seu derredor. O inimigo do Egito será uma grande força dominadora.

    46.19 Bagagem. "Reúne os bens de tua casa, os vestidos e as provisões, tudo de quanto vieres a necessitar no exílio".

    46.20 Mutuca. Símbolo de Babilônia. Ela ferroava, forçando os egípcios a fugirem.

    46.22 Serpente. Fazia parte importante da religião egípcia. "Kneph" era o nome da serpente que adoravam. A ênfase aqui recai sobre a fraqueza do Egito, como o sussurro de uma serpente em fuga.

    46.25 Amom de Nô. Amom significa "oculto", referindo-se aos movimentos invisíveis do vento. Associado com Rê, o deus-Sol; era adorado em Nô ou Tebas, capital do Alto Egito como Amom-Rê; deus supremo. Amom era também representado por uma cabeça de carneiro em corpo de homem.

    46.28 Castigar-te-ei. Isso, juntamente com uma mensagem de consolo, frisa o alvo de Jeová, que era levá-los ao arrependimento e à mudança de conduta. Seu propósito era construtivo. • N. Hom. O cap. 46 mostra a inutilidade de uma nação que vive longe da comunhão com Deus, preparou-se para a guerra (2-4), tentar expandir sua influência (79), procurar seus ídolos nacionais, (15), dos seus líderes (17), e dos seus aliados (21). Cada cidadão deve abrir sua Bíblia e ver quais os males nacionais que pode ajudar a sanear pela fé, pela oração, pela ação.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28
    II. PROFECIAS ACERCA DAS NAÇÕES ESTRANGEIRAS (46.1—51.64)
    Esses oráculos (massã’), falados acerca (heb. usa /, “com referência a”, ou ’el ou ’al, “acerca de”, i.e., não necessariamente “contra”) das nações gentílicas, estão ordenados de forma geográfica, começando com o Egito (46:2-28) e então passando para a Fi-lístia (47:1-7), Moabe (48:1-47), Amom (49.1

    6), Edom (49:7-22), Síria (49:23-33), Elão (49:34-39) e finalmente a Babilônia (50.1—
    51.64). Acerca da ordem variante nas traduções gregas, v. Introdução.

    Esses oráculos mostram que os princípios que Deus usa para tratar com os gentios vizinhos de Israel são os mesmos empregados em relação a seu povo. Ele precisa castigar o pecado. Ele é soberano sobre a vida e os afazeres de todos os homens, não importa se eles o reconhecem ou não. Essas profecias também têm uma aplicação típica e espiritual que permeia toda a Bíblia. Isso pode ser mais bem percebido e interpretado por referências posteriores às mesmas nações, e.g., citações paralelas dos caps. 50 e 51 com Ap 11:8 e 18 mostram a Babilônia como um tipo do estilo de vida que continua até os nossos tempos. Observe quantas características dessas nações podem ser encontradas ainda hoje. Embora muitos críticos questionem a autoria de Jeremias de algumas dessas profecias (e.g., 50.1—51.58), não há evidências substanciais para negá-la. Ele havia sido chamado a falar a todas as nações (1.5,10), e faz isso da forma intensa empregada também por Isaías (caps. 13—
    27) e Ezequiel (caps. 25—32).


    1) Egito (46:1-28)

    O Egito era o antigo dominador do sul da Palestina até mesmo antes do período de Moisés. Josias tinha sido morto havia pouco tempo ao se opor ao exército egípcio (609 a.C.), e agora em agosto de 605 a.C. (v. 2) o Egito havia sido derrotado na batalha de Carquemis, um evento que estremeceu o mundo do Oriente Médio daqueles dias (v.
    12). A confiável Crônica Babilónica conta como os egípcios fugiram quando Nabucodo-nosor, co-regente da Babilônia (v. 2), os “derrotou à não-existência”. Os que escaparam foram pegos em Hamate e derrotados “de forma que nem um único homem conseguiu fugir para o seu próprio país”. Jeremias vê as tropas preparadas para a batalha (v. 3,4) e depois a sua fuga dramática das margens do rio Eufrates (v. 5,6, NEB). As evidências arqueológicas mostram que o escudo menor (v. 3, mãgêri), o escudo retangular maior (sjnnã), o capacete (v. 4) e a armadura de placas interligadas constituíam a defesa do soldado da época. Também mostram que o exército incluía gregos (da Lídia), assim como homens do Sudão (“Cuxe”) e da LíbialSomália (“Pute”, v. 9). O Egito, assim como Gileade, era famoso pelos remédios e por estar “cheio de médicos” (Heródoto, II. 84), mas eles eram inúteis (v. 11). Os v. 13-28 têm sido datados por alguns de 604 a.C. ou foram associados a um ataque babilónico posterior contra o Egito em 568 a.C. (conforme 43:8-13). O rei do Egito era um aliado inútil — um vaso vazio — e assim é chamado pelo nome simbólico de um grande desastre (v. 17; conforme 20,3) traduzido de diversas formas por “Falador Espalhafatoso — o homem que perdeu a sua oportunidade” (NTLH); ou “Barulho! Ele deixou passar o momento” (BJ)”; “Boca grande” (Harrison). O fato de perder a oportunidade é descrito como uma serpente (i.e., a insígnia real) em fuga (v. 22). Isso pode ser também uma referência ao evento de 601 a.C. descrito na Crônica Babilónica quando “o rei da Babilônia [...] conduziu o seu exército e marchou para o Egito. O rei do Egito ouviu isso e preparou as suas tropas. Em batalha aberta, eles se golpearam e infligiram grandes perdas um ao outro. O rei da Babilônia e suas tropas deram meia volta e retornaram à Babilônia”.O prejuízo causado aos babilônios foi tão grande que gastaram o ano seguinte reequipando o seu exército. O entusiasmo com esse evento foi tão grande que Jeoaquim se rebelou contra o seu suserano (2Rs 24:1). Parece que Jeremias foi levado a predizer mais uma vez a derrota final do Egito (v. 25,26a), embora tenha acrescentado uma palavra de restauração final para os egípcios como introdução a uma nota semelhante de esperança para Israel nesses tempos tumultuados (v. 28,29). v. 15. “Por que os seus guerreiros estão estirados no chão?” (nota de rodapé da NVI). O texto da NVI segue a LXX e traz: Por que o deus Apis fugiu? (nãs hãp); a RV traduz nishap do TM por “varrido”, “eliminado”. Apis era o touro forte de Osíris.

    No AT, o Egito com freqüência representa o mundo que nos convida a lhe pedir ajuda, embora tenhamos saído do seu domínio (e.g., Nu 11:5; lRs 3.1). Precisamos lembrar que ele sempre é uma “cana quebrada” (37,6) e nunca pode salvar o povo de Deus (37:5-8). Nesse capítulo, como muitas vezes, a falibilidade do Egito é contrastada com o Deus confiável que vai restaurar o seu povo (v. 27,28).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28

    Jr 46:1. Este versículo forma o cabeçalho de toda a seção de 46:1 - 51:64.

    a) O Hino da Vitória de Nabucodonosor sobre Faraó-Neco em Carquemis. Jr 46:2-12.


    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 64

    III. Os Oráculos de Jeremias Contra as Nações Estrangeiras. 46:1 - 51:64.

    O profeta hebreu tinha uma palavra especial para as nações vizinhas dos hebreus, além das que tinha para o Povo Escolhido propriamente dito. Jeremias foi comissionado um "profeta às nações" (Jr 1:5) e foi estabelecido "sobre as nações, e sobre os reinos" (Jr 1:10). Na última parte deste livro estão reunidas as acusações proféticas dos gentios feitas em diversas ocasiões. A Bíblia Grega coloca estes oráculos imediatamente depois de Jr 25:13.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 28
    XVI. PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES ESTRANGEIRAS Jr 46:1-24). As ambições egípcias foram detidas e humilhadas na batalha de Carquemis, uma das mais decisivas da história em que o sonho do Faraó Neco ruiu por completo. Primeiro, os versículos vibram como o espírito de um exército exultante que enfrenta o inimigo na véspera da batalha; depois vem o pânico de um exército derrotado ao pôr-se em debandada. Mais do que, talvez, em qualquer outro passo, estes versículos revelam a clarividência do espírito de Jeremias quanto aos problemas políticos do seu tempo, revelando também a clarividência e equilíbrio do seu pensamento em geral. Vê pulsar no herdeiro da coroa babilônica, Nabucodonosor, a vontade e a força para derrubar os inimigos que cercam 1srael, incluindo o Egito. Assim, era clara a vontade de Iavé-tinha-se de fazer paz com o rei babilônico por ser o novo (embora estranho) flagelo das nações enviado por Iavé. Sim, Iavé ia manifestar-Se. O vers. 5 é algo invulgar no hebraico; a Septuaginta omite vejo e diz: "Por que motivo são eles abatidos?", o que torna mais claro o significado. Os lídios (9) eram provavelmente um povo que habitava na fronteira do Egito, ou perto dela. As três nações mencionadas neste versículo forneciam contingentes ao exército egípcio e eram provavelmente aliadas desse país (ver Ez 30:5).

    >Jr 46:13

    2. PERDE-SE A MARÉ (Jr 46:13-24). Com clarividência extraordinária, Jeremias viu que a derrota de Carquemis deixava o Egito aberto a invasões ulteriores. Por detrás da queda do Egito, em solo estrangeiro e no solo pátrio, Jeremias via a vontade e a mão de Deus. Migdol... Nofe (Mênfis)... Tafnes (14) eram cidades fronteiriças do Egito, na direção da Ásia; Nofe (isto é, Mênfis) foi durante algum tempo capital do Egito inferior. O vers. 15 é mais claro na Septuaginta do que no texto massorético: "Por que fugiu Ápis?" (O touro sagrado dos egípcios, encarnação de Osíris, deus do Egito). É melhor seguir a Septuaginta ou a Vulgata no vers. 17 e ler o imperativo em vez do perfeito no texto massorético: "Clamai ali". Neste simbolismo, o nome de Faraó é comparado a um estrondo, mas este soldado e dirigente exultante não compareceu a tempo. Na guerra como na política, "há uma maré nos negócios dos homens que, apanhada na enchente, conduz à fortuna" (Shakespeare). Na hora da provação, o Faraó foi achado deficiente.

    >Jr 46:18

    Como o Tabor entre os montes (18), isto é, Nabucodonosor ergue-se acima de todos os outros reis. O Faraó tinha de ceder perante ele, assim como todas as outras montanhas deviam ceder em majestade ao Tabor e ao Carmelo. Em vez de destruição (20) é preferível "besouro", que simboliza o ataque babilônio, semelhante à investida de um inseto que morde e provoca uma fuga descontrolada. Em vez de já vem... vem (20), leia-se com a Septuaginta, a Siríaca, etc., "sobre ele". Na hora crucial da batalha, os mercenários egípcios não passam de bezerros nas mãos do carniceiro. O simbolismo dos vers. 22 e 23 é ambíguo. Se com a Septuaginta, lermos "serpente silvante", teremos um contraste eficaz, um som de incrível fraqueza quando seria necessário o rugir de um leão, que obriga a serpente a rastejar de regresso ao seu buraco. O silvo da inimizade é ineficaz, pois os babilônios avançam como um exército de lenhadores que derrubam o Egito como se fosse uma floresta. No pensamento egípcio, a serpente simbolizava o deus de Tebes, capital do Egito superior. A Septuaginta omite a frase e a Faraó, e ao Egito, e aos seus deuses, e aos seus reis (25). A sugestão da restauração do Egito (26) implica possivelmente que Iavé só temporariamente é destruidor; quando Ele achar conveniente, haverá nova criação.

    >Jr 46:27

    3. UMA MENSAGEM DE CONFORTO (Jr 46:27-24). Este versículos são uma repetição de Jr 30:10-24, um apontamento que se coaduna melhor com o pensamento e estilo de Isaías do que de Jeremias. Sugeriu-se que em ambos os passos podem constituir uma interpolação. O principal argumento contra a sua validade aqui é que partem do princípio que o cativeiro já tivera lugar. No entanto, Jeremias costumava olhar em frente e encarar o futuro como um fato consumado. Tal era a sua certeza da realização que fala nesta como se se houvesse concretizado.


    Dicionário

    Bosque

    substantivo masculino Lugar plantado de árvores; mata.
    Floresta não muito extensa nem muito densa.
    Formação vegetal composta por árvores e arbustos que resulta da rarefação de florestas, como savanas ou campos baixos; caapuã.
    Terreno composto maioritariamente por essa vegetação.
    Por Extensão Conjunto de coisas que se assemelham a árvores.
    Etimologia (origem da palavra bosque). Do catalão bosc.

    o mesmo que poste-idolo. Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de israel (Êx 34:13Jz 6:25-30 – 1 Rs 16.33 – 2 Rs 18:4 – is 17:8, etc.). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.) Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo alguns intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em 1 Sm 22.6, devendo ser substituído por tamargueira.

    luco, arvoredo, selva, mata, floresta, sertão, capão, capoeira, restinga, tapera. – Bosque é o “nome que se dá a uma porção de árvores reunidas”. – Luco é termo poético significando “o bosque cheio de flores, cuidado com esmero, como os que, entre os gregos, se consagravam a divindades bucólicas”. – Arvoredo é também, como bosque, multidão de árvores, mas sem a ideia de ser basto ou espesso. – Selva é “o bosque espesso, emaranhado”. – Mata é “a selva rude, opulenta, formada quase sempre de grandes árvores, é apenas menos extensa que a floresta”. – Sertão é “a grande floresta desolada e sem habitantes”. É termo nosso que os primeiros povoadores da terra fizeram da palavra desertão (grande deserto), suprimindo- -lhe a sílaba inicial. – Capão, como as três últimas, é também brasileirismo, significando “bosque nas vizinhanças quase sempre de habitação”. – Capoeira é “mata que já foi capão, e que se encontra agora mais distante da casa, e onde se abriga a criação miúda”. – Restinga é o capão que fica no meio do campo ou junto a algum rio. Parece provir da semelhança que apresenta com a restinga no meio do mar. – Tapera é o capão ou bosque pouco espesso onde ainda se encontram vestígios de habitação antiga. É palavra indígena que incorporamos à língua (formada de taba “habitação” + oera “que foi”).

    Bosque
    1) FLORESTA (Dt 19:5)

    2) POSTE-ÍDOLO (1Rs 16:33), RC).

    Cortar

    verbo transitivo Dividir, separar com instrumento de gume: cortar fatias de pão.
    Fazer incisão em, ferir: cortar o dedo.
    Destacar setores de uma superfície com a ajuda de instrumento próprio; recortar, talhar: cortar o papel.
    Talhar em fazenda segundo molde ou padrão: cortar vestidos.
    Passar pelo meio de, atravessar, cruzar: estrada que corta outra; o navio cortava os mares.
    Figurado Interromper, interceptar: cortar uma comunicação telefônica.
    Figurado Suprimir, eliminar: cortar umas frases de um texto.
    Figurado Impedir, obstruir, interceptar: cortar a retirada do inimigo.
    verbo intransitivo Ter bom fio ou gume: esta faca não corta.
    Dar cortadas (em certos esportes).
    verbo pronominal Ferir-se com instrumento de corte.
    Cortar caminho, encurtá-lo, indo por atalhos.
    Cortar o coração, entristecer, compungir; causar grande sofrimento.
    Cortar a febre, curá-la.
    Cortar o fogo, impedi-lo de se propagar.
    Cortar o mal pela raiz, extirpá-lo, destruindo-lhe as causas profundas.
    Cortar a palavra (a alguém), fazê-lo silenciar, interrompendo-o ou impedindo-o de prosseguir.
    Cortar os pulsos, cortar as veias dos pulsos para deixar o sangue correr lentamente, com intenção de suicídio.
    Cortar relações (com alguém), deixar de se dar (com essa pessoa).

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Gafanhotos

    masc. pl. de gafanhoto

    ga·fa·nho·to |ô| |ô|
    (de gafa)
    nome masculino

    1. Entomologia Designação comum a insectos ortópteros saltadores. = SALTÃO

    2. Botânica Planta (Jatropha elliptica) da família das euforbiáceas, de rizoma lenhoso com propriedades medicinais. = RAIZ-DE-COBRA

    3. [Regionalismo] Ornitologia Gavião.

    4. Traje de cerimónia, geralmente masculino, cujo casaco é justo na cintura e com abas compridas atrás. = FRAQUE

    5. [Brasil, Popular] A mais pequena das fracções em que se divide um bilhete de lotaria. = GASPARINHO

    6. [Brasil] [Armamento] Mola que faz subir ou descer o cão nas armas de fogo.

    7. Antigo Varredor de ruas.

    Plural: gafanhotos |ô|.

    Impenetrável

    adjetivo Que não pode ser penetrado, atravessado: defesa impenetrável.
    Figurado Que não se pode explicar: mistério impenetrável.
    Que não deixa perceber o que sente ou pensa: homem impenetrável.

    Impenetrável Que não dá para entrar ou atravessar (Jr 46:23).

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Multiplicar

    verbo transitivo Matemática Fazer uma multiplicação.
    Aumentar o número, a quantidade, a intensidade.
    verbo pronominal Produzir seres semelhantes a si mesmo; reproduzir-se.
    Desenvolver extraordinária atividade.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jeremias 46: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Cortarão - abaixo o seu bosque, diz o SENHOR, embora seja impenetrável; porque eles ① se multiplicaram mais do que os gafanhotos; são inumeráveis.
    Jeremias 46: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H2713
    châqar
    חָקַר
    procurar, buscar, pesquisar, examinar, investigar
    (and make search)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3293
    yaʻar
    יַעַר
    ()
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4557
    miçpâr
    מִסְפָּר
    número, narração
    (in number)
    Substantivo
    H5002
    nᵉʼum
    נְאֻם
    disse / dito
    (said)
    Substantivo
    H697
    ʼarbeh
    אַרְבֶּה
    um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
    (the locusts)
    Substantivo
    H7231
    râbab
    רָבַב
    ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou tornar-se grande
    (to multiply)
    Verbo


    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    חָקַר


    (H2713)
    châqar (khaw-kar')

    02713 חקר chaqar

    uma raiz primitiva; DITAT - 729; v

    1. procurar, buscar, pesquisar, examinar, investigar
      1. (Qal)
        1. procurar (por)
        2. esquadrinhar, explorar
        3. examinar detalhadamente
      2. (Nifal)
        1. ser buscado, ser encontrado, ser averiguado, ser examinado
      3. (Piel) buscar, procurar

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יַעַר


    (H3293)
    yaʻar (yah'-ar)

    03293 יער ya ar̀

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando engrossar com vegetação; DITAT - 888,889; n m

    1. floresta, madeira, mata cerrada, bosque

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מִסְפָּר


    (H4557)
    miçpâr (mis-pawr')

    04557 מספר micpar

    procedente de 5608; DITAT - 1540e; n m

    1. número, narração
      1. número
        1. número
        2. inumerável (com negativa)
        3. pouco, contável (só)
        4. contagem, em número, de acordo com o número (com prep)
      2. recontagem, relação

    נְאֻם


    (H5002)
    nᵉʼum (neh-oom')

    05002 נאם n e’um̂

    procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

    1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
      1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
      2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

    אַרְבֶּה


    (H697)
    ʼarbeh (ar-beh')

    0697 ארבה ’arbeh

    procedente de 7235; DITAT - 2103a; n m

    1. um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
    2. (CLBL)
      1. desaparecimento súbito (fig.)
      2. insignificância (fig.)
      3. atividade (fig.)

    רָבַב


    (H7231)
    râbab (raw-bab')

    07231 רבב rabab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2099; v.

    1. ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou tornar-se grande
      1. (Qal)
        1. ser ou vir a ser muitos
        2. ser ou tornar-se grande
        3. ser longo (referindo-se a viagem)
    2. (Pual) dez milhares