Enciclopédia de Jeremias 48:37-37

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 48: 37

Versão Versículo
ARA Porque toda cabeça ficará calva, e toda barba, rapada; sobre todas as mãos haverá incisões, e sobre os lombos, pano de saco.
ARC Porque toda a cabeça ficará calva, e toda a barba diminuída; sobre todas as mãos haverá sarjaduras, e sobre os lombos sacos.
TB Pois todas as cabeças são calvas, e todas as barbas rapadas: em todas as mãos há sarjaduras, e sobre os lombos sacos.
HSB כִּ֤י כָל־ רֹאשׁ֙ קָרְחָ֔ה וְכָל־ זָקָ֖ן גְּרֻעָ֑ה עַ֤ל כָּל־ יָדַ֙יִם֙ גְּדֻדֹ֔ת וְעַל־ מָתְנַ֖יִם שָֽׂק׃
BKJ Porque toda cabeça estará rapada, e toda barba cortada. Sobre todas as mãos haverá cortes, e sobre os lombos pano de saco.
LTT Porque toda a cabeça tornar-se-á calva, e toda a barba será diminuída; sobre todas as mãos haverá incisões; e, sobre os lombos, haverá pano de saco.
BJ2 Sim, toda cabeça foi raspada, toda barba cortada, em todas as mãos há incisões, sobre todos os rins um saco!
VULG Omne enim caput calvitium, et omnis barba rasa erit : in cunctis manibus colligatio, et super omne dorsum cilicium :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 48:37

Gênesis 37:29 Tornando, pois, Rúben à cova, eis que José não estava na cova; então, rasgou as suas vestes,
Gênesis 37:34 Então, Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos, e lamentou a seu filho muitos dias.
Levítico 19:28 Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor.
I Reis 18:28 E eles clamavam a grandes vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme o seu costume, até derramarem sangue sobre si.
I Reis 21:27 Sucedeu, pois, que Acabe, ouvindo estas palavras, rasgou as suas vestes, e cobriu a sua carne de pano de saco, e jejuou; e dormia em cima de sacos e andava mansamente.
II Reis 6:30 E sucedeu que, ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou as suas vestes e ia passando pelo muro; e o povo viu que trazia cilício por dentro, sobre a sua carne.
Isaías 3:24 E será que, em lugar de cheiro suave, haverá fedor, e, por cinto, uma corda; e, em lugar de encrespadura de cabelos, calvície, e, em lugar de veste larga, cilício; e queimadura, em lugar de formosura.
Isaías 15:2 Vai subindo a Bajite, e a Dibom, e aos lugares altos, a chorar; por Nebo e por Medeba, Moabe uivará; todas as cabeças ficarão calvas, e toda barba será rapada.
Isaías 20:2 falou o Senhor, pelo mesmo tempo, pelo ministério de Isaías, filho de Amoz, dizendo: Vai, solta o cilício de teus lombos e descalça os sapatos dos teus pés. E assim o fez, indo nu e descalço.
Isaías 37:1 E aconteceu que, tendo ouvido isso o rei Ezequias, rasgou as suas vestes, e se cobriu de saco de pano grosseiro, e entrou na Casa do Senhor.
Jeremias 16:6 E morrerão grandes e pequenos nesta terra e não serão sepultados; e não os prantearão nem se farão por eles incisões, nem por eles se raparão os cabelos.
Jeremias 41:5 que vieram homens de Siquém, de Siló e de Samaria, oitenta homens, com a barba rapada, e as vestes rasgadas, e o corpo retalhado; e traziam nas suas mãos ofertas de manjares e incenso, para levarem à Casa do Senhor.
Jeremias 47:5 A calvície veio sobre Gaza, e foi desarraigada Asquelom, com o resto do seu vale; até quando te retalharás?
Ezequiel 7:18 E se cingirão de panos de saco, e os cobrirá o tremor; e sobre todos os rostos haverá vergonha, e sobre toda a sua cabeça, calva.
Ezequiel 27:31 E se farão inteiramente calvos por tua causa, e se cingirão de panos de saco, e chorarão sobre ti com amargura de alma, com amarga lamentação.
Amós 8:10 E tornarei as vossas festas em luto e todos os vossos cânticos em lamentações, e aparecerá pano de saco sobre todos os lombos e calva sobre toda cabeça; e farei que isso seja como luto de filho único e o seu fim como dia de amarguras.
Miquéias 1:16 Faze-te calva e tosquia-te, por causa dos filhos das tuas delícias; alarga a tua calva como a águia, porque de ti foram levados para o cativeiro.
Marcos 5:5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras.
Apocalipse 11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47
D. ORÁCULO CONTRA MOABE, Jeremias 48:1-47

Entre os oráculos encontrados nos capítulos 46:49, essa profecia é singular em relação à sua extensão, seu grande número de nomes de lugares e suas semelhanças com outras passagens das Escrituras.' Por causa das suas semelhanças com os textos de Isaías,' alguns estudiosos têm insistido em que essa profecia não pertence a Jeremias.1° Não podemos negar que ela encontra paralelos em outros textos bíblicos. No entanto, parece que nesse caso, Jeremias reuniu em um compêndio novo todas as afirmações referentes a Moabe feitas por profetas anteriores desde os tempos de Balaão. Ele reafir-ma essas predições à sua maneira, acrescentando suas próprias idéias. Isso não deveria soar estranho, visto que ele estava bem familiarizado com a história hebraica e conhecia bem as afirmações dos seus predecessores no ofício profético. É provável que as profecias de Isaías em relação a Moabe tenham estado bem vivas na sua mente naquele momento e que tenham influenciado o seu pensamento. Ele as usou porque refletiam sua própria compreensão do que iria acontecer à nação moabita.

  1. As Conseqüências da Confiança Inapropriada (48:1-10)

A profecia começa com uma descrição da destruição que o Deus de Israel causará a Moabe (veja mapa 2). A terra será invadida por um inimigo não mencionado que o Se-nhor irá enviar. As cidades serão destruídas. Nebo (não a montanha), Quiriataim, Misgabe (1) e seus habitantes fugirão apavorados, com choro contínuo (5) enquanto caminham. A subida de Luíte e a descida de Horonaim podem representar estradas ascendentes e descendentes dessas cidades. O versículo 6 tem sido traduzido como uma advertência: "Fujam! Corram para salvar suas vidas! Tornem-se como um asno selva-gem no deserto!" (RSV). Até mesmo o deus Quemos (7) será levado ao cativeiro junto com os sacerdotes que o serviram. Nenhuma [cidade] escapará, e perecerá o vale, e destruir-se-á a campina (8). A destruição será tão completa que se Moabe procuras-se escapar, necessitaria das asas de uma ave (9). Tudo isso acontecerá por causa da tua confiança nas tuas obras e nos teus tesouros (7), em vez de confiar no Senhor. Além disso, a maldade de Moabe é tão grande que uma maldição é anunciada sobre qualquer invasor que não realizar com afinco a obra de destruição do Senhor, ou que preserva a sua espada do sangue (10).

  1. A Desgraça da Vida Indisciplinada (48:11-17)

Moabe era famosa pelas suas vinhas, e o profeta parece ter um odre de vinho em mente enquanto profetiza. A sina do povo de Moabe tinha sido menos severa do que de outros povos: não foi mudado de vasilha para vasilha (11). A terra, às vezes, tinha sido invadida e obrigada a pagar tributos, mas suas cidades não foram destruídas e seu povo não foi para o cativeiro. Assim, Moabe havia se acomodado e vivia uma vida indisciplinada. O profeta o comparou com alguém que "tem repousado nas fezes (resídu-os) do seu vinho" (ARA). Um vinho inferior, quando fica parado tempo demais, tende a apresentar o sabor e o cheiro de resíduos e adquire um sabor amargo. Esse era o caso de Moabe. Indolência e falta de privação trouxeram uma grande deterioração para a estrutura moral da nação.

O profeta percebe que essa vida fácil será interrompida. O dia de julgamento de Moabe está chegando: "Portanto, certamente vêm os dias", declara o Senhor, "quando enviarei decantadores que a decantarão; esvaziarão as suas jarras e as despedaça-rão" (12, NVI). Moabe vai ruir quando uma verdadeira situação crítica surgir. Quan-do essa hora chegar, Moabe terá vergonha de Quemos, seu deus, da mesma forma como se envergonhou a casa de Israel de Betel (13; i.e., o bezerro de ouro em Betel). Ambos eram meros ídolos feitos por mãos humanas, e não podiam ajudar seu povo. Israel já havia ido para o cativeiro e Moabe logo experimentaria o mesmo des-tino. Os moabitas tinham falado acerca de si mesmos: Somos valentes e homens fortes para guerra (14), mas, a vida indisciplinada trouxe suas conseqüências, e Moabe está destruída (15) ; seus jovens escolhidos desceram à matança. Seus amigos são encorajados a lamentar por ela, porque o cetro — o cajado da sua sobera-nia — se quebrou (17).

  1. O Desastre Chega (Jeremias 48:18-28)

O destruidor de Moabe (18) fez sua obra implacável. Os habitantes da nação são derrubados do seu lugar de glória e estão assentados na ignomínia e vergonha. As mai-ores fortalezas de Moabe são destruídas, e quando os habitantes fugitivos são pergunta-dos pelo povo de Aroer (19) o que está acontecendo, eles gritam: Moabe está envergo-nhado, porque foi quebrantado (20). O povo é chamado para lamentar, uivar e gritar, porque cidade após cidade foi tomada até que não sobrou nenhuma.' Conseqüentemen-te, o poder ("chifre" no hb. — simbolizava poder) está cortado e seu braço (símbolo de autoridade) está quebrantado (25)." Tudo isso aconteceu porque Moabe se engrande-ceu contra O SENHOR (26). A atitude arrogante de Moabe em relação a Israel voltou-se contra ele. Aquele que ria da situação de Israel tornou-se objeto de escárnio (27). Seus habitantes são persuadidos a fugir como uma pomba enlutada que se aninha nas rochas e cavernas nas montanhas (28), porque uma enorme catástrofe tomou conta da nação!

  1. Um Lamento pela Orgulhosa Nação de Moabe que Caiu (Jeremias 48:29-39)

O orgulho de Moabe foi sua característica mais detestável. Usando a profecia de Isaías (Is 16:6-14) como base das suas observações, Jeremias junta palavra a palavra para descrever a arrogância e o orgulho (29) dessa nação. O espírito hipersensível, com acessos de indignação (30) e as mentiras, são sempre características de um coração arrogante. A NVI interpreta o versículo 30 da seguinte forma:

"Conheço bem a sua arrogância", declara o Senhor "A sua tagarelice sem fundamento e as suas ações que nada alcançam".

No versículo 31, o profeta expressa o que aparenta um lamento pessoal por essa nação. Parece um tanto estranho Jeremias lamentar a queda de um inimigo de Israel, mas é como Raschi diz: "Os profetas de Israel diferem dos profetas pagãos como Balaão, porque encarnam a aflição que anunciam às nações".' Portanto, não é ilógico supor que os versículos 31:32 se refiram a Jeremias. De alguma forma, o coração afável do homem de Anatote chora pelos homens de Moabe. Ele continua descrevendo as condições lamen-táveis que ocorrerão naquele país: as vinhas que eram famosas pela sua qualidade estão completamente destruídas; os pomares estão inteiramente estragados; pode-se ouvir choro e clamor por todo o país; o júbilo cessou (33). A desolação é tão grande que não serão mais oferecidos sacrifícios nos santuários, nem se queimará incenso aos deuses (35). Aliás, os deuses foram levados cativos e não há sacerdotes para oferecer sacrifícios (7). Toda a terra está em estado de luto; percebe-se a calvície por toda parte; as barbas foram diminuídas (37), e as pessoas se cortaram, para mostrar a intensidade do seu luto. Ou-vem-se lamentos dos telhados (38), bem como das ruas. As pessoas lamentam por Moabe clamando: "Como ela foi destruída! Como lamentam! Como Moabe dá as costas, envergo-nhada!" (39, NVI).

  1. Não há Escape do Juízo (48:40-47)

Na visão do profeta, o conquistador de Moabe assemelha-se a uma águia (40) quanto à sua rapidez e envergadura das asas. A figura da águia é uma descrição favorita de um líder vitorioso. Ela quase certamente se refere a Nabucodonosor, que, de acordo com Josefo, destruiu Moabe, Amom e os povos vizinhos em 582-581." Sua força é implacável. Queriote é tomada (ou: São tomadas as cidades) e ocupadas as fortalezas (41). Os corações dos guerreiros mais valentes de Moabe ficarão aterrorizados como o coração da mulher em suas dores de parto. Todo o país será destruído (42) e chegará o tempo em que Moabe deixará de existir. Isso ocorrerá porque Moabe foi arrogante e orgulhoso demais para servir o Deus de Israel, e se engrandeceu contra o SENHOR.

Não haverá escape do temível conquistador. Aquele que foge por causa do terror cairá na cova (44), e aquele que sair da cova ficará preso no laço. Não haverá lugar para se esconder. A primeira parte do versículo 45 pode ser traduzida da seguinte forma:

Na sombra de Hesbom os fugitivos se encontram sem forças (RSV).

Hesbom, embora uma cidade forte, não pode oferecer proteção para os esgotados fugitivos, porque um fogo sairá de Hesbom (45) como nos dias de Seom, rei dos amorreus (Nm 21:28-30), e devorará aqueles que buscarem refúgio ali. O canto de Moabe é me-lhor traduzido como "a testa de Moabe" (Smith-Goodspeed). O profeta parece estar di-zendo que todas as predições antigas em relação a Moabe, mesmo a profecia de Balaão, se cumprirão na destruição vindoura." Os filhos e as filhas do povo que adoravam o ídolo Quemos (46), em vez de ao Deus vivo, irão para o exílio. No entanto, depois que as labaredas da disciplina fizerem a sua obra, há uma certa esperança de um dia de restau-ração para Moabe (47).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47
*

47:4

de Tiro e de Sidom. Essas cidades fenícias serviam de proteção natural para os filisteus, que viviam mais para o interior das costas do mar Mediterrâneo, embora não se saiba se houve aliança entre eles.

Caftor. Lugar de origem dos filisteus, usualmente identificado como Creta.

* 48.1-47 Este capítulo registra o oráculo contra Moabe; conforme Is 15 e 16; Ez 25:8-11; Am 2:1-3. Moabe era inimigo de Israel (Jz 3:12-14; 2Rs 3:4-27). Aliou-se com Judá para defender-se da Babilônia (27.3), mas supriu tropas para Nabucodonosor contra Jeoaquim (2Rs 24:2). Sua derrota para Nabucodonosor deve ter ocorrido em 582 a.C., depois de uma rebelião.

* 48:1

Nebo... Quiriataim. Originalmente, essas cidades foram destinadas à tribo de Rúben (Nm 32:3,37,38; Js 13:15,19).

* 48:2

Hesbom. Essa aldeia também foi destinada a Rúben (Num. 32.37; Js 13:17).

* 48:7

Camos. Um dos deuses moabitas que foi adorado por Salomão (1Rs 11:7,33; 2Rs 23:13). As imagens dos deuses "derrotados" eram, com freqüência, levadas para o exílio.

* 48:8

o destruidor. Provavelmente, Nabucodonosor.

* 48:11-12

O vinho deixado para envelhecer representa a complacência dos moabitas. O lazer e a segurança deles se desvaneceria tão rapidamente como uma garrafa se esvazia quando é virada.

* 48:13

Betel. Possivelmente uma referência ao nome El Betel, usado para indicar o Senhor, na adoração apóstata de Jeroboão, em Betel (1Rs 12:28-30). Esse culto não havia impedido os assírios de saquearem a terra em 722 a.C. (2Rs 18:9-12).

* 48:19

Aroer. A sudeste de Dibom, essa fortaleza de fronteira, às margens do rio Arnom (v. 20) é aqui pintada a vigiar ansiosamente a fuga dos refugiados.

* 48:20

Arnom. Ou seja, a região ao longo do rio Arnom. Esse era o rio mais importante de Moabe.

* 48:28

habitai no rochedo. Ver Is 2:10.

* 48:32

Sibma... ao mar de Jazer. Ver Is 16:8.

* 48:38

os eirados de Moabe. Era costume oferecer incenso sobre os eirados como um ato de adoração (2Rs 23:12).

* 48:40

como a águia. Esta seria Nabucodonosor (Ez 17:3).

*

48:45-46 Derivados de Nm 21:28,29; mas Jeremias redireciona a profecia de Balaão contra os amorreus, aplicando-a a Moabe.

Seom. Ele foi o governante dos amorreus nos tempos de Moisés, cuja capital era Hesbom (Nm 21:21-30).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47
48:1 Os moabitas descendiam do Lot devido ao incesto que este cometeu com uma de suas filhas (Gn 19:30-37). Levaram aos israelitas à idolatria (Nu 25:1-3) e se uniram às bandas armadas que Nabucodonosor enviou ao Judá em 602 a.C. Mais tarde, Babilônia os conquistou e desapareceram como nação.

48:7 Quemos era o deus principal da nação do Moab (Nu 21:29) e o sacrifício de meninos era parte importante em sua adoração (2Rs 3:26-27).

48.11, 12 Para fabricar vinho se esmagavam as uvas. Logo depois de quarenta dias, o vinho se trocava de vasilha e ficava o sedimento. Se não se fazia esta operação, o vinho resultante era inferior. Com esta ilustração o profeta quer dizer que por causa da complacência do Moab e sua negativa a fazer a obra de Deus, seria totalmente destruída.

48:13 Depois que o Israel se dividiu nos reino do norte e do sul, o reino do norte estabeleceu bezerros como ídolos em Presépio e Dão para evitar que o povo fora a adorar a Jerusalém, a capital do reino do sul (1Rs 12:25-29).

48:29 Moab foi condenada por sua soberba. Deus não tolera a soberba porque esta é nos apropriar do mérito que corresponde ao ou olhar com desdém a outros. Deus não condena a satisfação pelo que realizamos (Ec 3:22), mas sim fica firme contra superestimar nossa importância. Rm 12:3 nos ensina a que pensemos de nós mesmos com prudência.

48:31 Kir-hares era uma cidade fortificada no Moab. A compaixão de Deus alcança a toda a criação, inclusive a seus inimigos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47

C. MOAB RELATIVA (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47
48.1 Moabe. O rico planalto a leste do mar Morto. Nebo. Aqui se refere à cidade, e não a montanha (Nu 33:47, Dt 34:1).

48.1 Quiriataim. Provavelmente "Kureyat", 16 quilômetros ao norte do mar Morto. Fortaleza. Um "alto refúgio", um "forte alto".

48.2 Hesbom. Uma antiga e famosa cidade moabita, certa Dt 21:0; Is 15:4). Madmém. Moabe.

48.5 Luíte. Ficava numa colina. Horonaim. Ficava em um vale.

48.6 Arbusto. Heb Aroer, quer dizer "toco morto ", que é também a nome de uma cidade de Moabe (v. 19).

48.7 Camos. Era o objeto da adoração nacional de Moabe (Nu 21:29; 1Rs 11:71Rs 11:7). Na qualidade de deus desta, era impotente para impedir seu próprio cativeiro e o cativeiro de seus adoradores.

48.8 Vale. Como em Js 13:11, Js 13:27; provavelmente a larga depressão em que se transforma o vale do Jordão ao aproximar-se do mar Morto. Campina. O planalto com cerca de 800 metros acima do mar Mediterrâneo, onde se assediava a maioria das cidades moabitas (Dt 3:10; Js 13:9).

48.11 Mocidade de Moabe. Datava do tempo da conquista dos emins aborígenes pelos moabitas (Dt 2:10). Freqüentemente estavam em guerra, mas nunca haviam sido expulsos de sua pátria original, que ficava ao sul do rio Arnom.

48.12 Trasfegarão. Um processo efetuado lenta e cuidadosamente para se proteger as jarras de barro e remover-se o vinho claro que deixava o sedimento no vaso original. No caso de Moabe, nenhum cuidado semelhante seria tomado, mas Moabe seria tratada violentamente.

48.15 Pouco depois da queda de Jerusalém, Nabucodonosor invadiu a Moabe, talvez na expedição punitiva causada pela rebelião de Ismael (39.14n), e a nação nunca voltou a existir; só existiam indivíduos conhecidos como moabitas (Ed 9:1; Ne 13:1,Ne 13:23).

48.17 Cajado formoso. É figura de força e autoridade. A glória nacional e o poder sobre outros (Sl 110:2; Is 14:29; Ez 19:11, 12, 14).

48.18 Dibom. Ficava sobre colinas, cerca Dt 6:0. É a atual Kerak, 29 quilômetros ao sul do Arnom e 13 quilômetros a leste do mar Morto; uma poderosa fortaleza numa colina muito inclinada rodeada por ravinas.

48.33 Júbilo. Vd. nota sobre Eia! em 25.30. No hebraico, a palavra é a mesma. Assim sendo, o "Eia"! não era apenas dos pisadores de uvas, mas era também um grito de guerra.

48.34 Eleale. Menos Dt 2:0).

48.36 Flautas geme. Eram usadas nos funerais pelo que é um símbolo de lamentação.

48 37 Todas essas coisas são símbolos de lamentação. Vd. 16.6n.
48.40 Águia. Representa o adversário, isto é, Babilônia ou Nabucodonosor (Ez 17:1-17).

48.42 Destruído. Nabucodonosor subjugou a Moabe (605 a 562 a.C.), mas continuou existindo como raça até o primeiro século d.C., ainda que a existência como nação tanto para Moabe como para Amom, parecia haver cessado muito antes do tempo de Cristo. 48.45 Hesbom. Refugiar-se aí era inútil visto que seria um dos primeiros lugares a cair (2). Seom. Outro dos nomes de Hesbom (vd. nota em 48.2; Nu 21:26; Dt 2:26). Nesse tempo era controlado pelos amonitas (49.3).

48.47 Mudarei a sorte, vd. 29.14n. Últimos dias. Nos tempos messiânicos (23.20), Moabe será restaurada. Os sinais de sua restauração são evidentes, atualmente.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47

3) Moabe (48:1-47)
A devastação que vai surpreender Moabe é anunciada em uma série de profecias. Moabe, como também Amom e Edom, foram instigados a atacar Judá como represália pela rebelião de Jeoaquim em 601—597 a.C. (2Rs 24:2), aguardando a sua própria expedição punitiva. Moabe havia sido advertido anteriormente por Jeremias do castigo inevitável nas mãos dos babilônios (9.26; 25.21; 27:1-7). Aqui ele cita livremente das profecias de Isaías com o mesmo propósito (caps. 13—16). De acordo com Josefo (Ant. X. 181,182), os babilônios invadiram Moabe c. 581 a.C. Conforme Ez 25:8-11.

As características mais marcantes do povo de Moabe são a confiança em sua própria força, em suas fortalezas e em seus tesouros (v. 7), seu orgulho de Sl mesmo (v. 29) em rebeldia ao Senhor (v. 42) que o levou a se alegrar com a desgraça de Israel e de Judá (v.

27), mas que reflete a sua relação histórica com esses Estados. Moabe teve a sua origem em Ló (Gn 14:37). Originariamente ocupava o alto e fértil platô tão ao norte quanto Hes-bom (v. 2; conforme Nu 21:15,Nu 21:16). Seduziu os israelitas à idolatria (Nu 25:1-4). Os israelitas conquistaram a região ao norte do rio Arnom, que Rúben ocupou durante um tempo, e construíram a cidade de Nebo (v. 2; Nu 32:3,

38). Depois de muitas guerras, tornou-se vassalo de Davi (2Sm 8:2) até a revolta do rei Messa contra Israel (2Rs 3:4). Conquistou a sua independência da Assíria c. 627 a.C. Mais advertências contra Moabe são dadas por Ezequiel (25:8-11), Amós (2:1-3) e Sofonias (2:8-11).

a) Juízo contra Camos, deus de Moabe
(48:1-10). Quiriataim (v. 1), a 10 quilômetros a noroeste de Dibom, e Horonaim (v. 3) são mencionadas na inscrição do rei Messa (a Pedra Moabita). A destruição é descrita como de alcance muito grande. Hesbom (v. 2, a moderna Hesbân) foi escavada, mas Madmém (v. 2) ainda não foi localizada — a não ser que, como sugerem alguns (LXX), leiamos o heb. gm-dmm tdmm como “também serás completamente silenciada”.

O costume de tomar os deuses dos povos vencidos, especialmente dos nômades, é atestado nos anais da Assíria (conforme v. 7). v. 7. Camos (também mencionado na Pedra Moabita, v. NBD p. 1241-2) era a deidade principal de Moabe (Kamus; conforme Nu 21:29). A sua completa derrota é destacada nesse belo trecho poético. Essa será uma condenação a mais das vis práticas cultuais (2Rs 23:13). As suas terras ficarão despovoadas, pois em Hesbom tramam a sua ruína (v. 2; heb. b‘hesbõn hêsebu — um jogo de palavras), v. 6. A segurança só existe na retirada para o distante deserto (‘aro‘er [TM] pode ser traduzido por “calor” [VA, RV] ou “tamargueira”; burro selvagem na BJ e galinha anã na NEB, seguindo interpretação da LXX). v. 9. sal. heb. sts, alguns deduzem do ugarítico uma referência a espalhar sal sobre o sítio de cidades destruídas (cf. Jz 9:45). Talvez seria melhor traduzir por “erguer uma lápide (semeia na LXX, implicando o heb. siyyãn\ conforme 2Rs 23:17) para Moabe, pois será completamente destruído”, v. 10. Temos aqui o chamado aos obreiros de Deus para nunca se descuidarem do trabalho, mesmo como agentes de juízo.

b) A segurança de Moabe é perturbada (48:11-20). Moabe nunca havia sido exilado, mas isso é agora predito (v. 11,12). A confiança no seu deus Camos (v. 13; conforme v. 7) se mostraria tão inútil quanto a confiança israelita na adoração do bezerro na sua própria “casa de deus” (Betei, v. 13). Eles também tinham ido para o exílio (lRs 12.29; Jl 4:4Jl 5:5; Jl 7:13). O retrato da repentina evacuação e destruição é baseado no famoso comércio vinícola de Moabe. Este seria abandonado e destruído (v. 11; conforme 32,33). Os v. 17-20 são um lamento acerca da queda de Moabe expresso na linguagem de Deuteronômio (e.g., 32.35). v. 18. sobre o chão ressequido: interpretando sãmê’ como em Is 44:3; v. em comparação com “sentar com sede” na 5A (TM: samã), o siríaco “sentar na imundícia”. Dibom é a moderna Diban, a 20 quilômetros a leste do mar Morto.

c)    A destruição está por todo lado (48:21-27). Uma seção em prosa faz a lista das cidades arruinadas e pelas quais a sua força (“chifre”, v. 25) foi quebrada. O juízo é completo e radical. Os que desprezaram Israel se tornariam desprezíveis, um conceito retomado em Ap 1:7 (conforme Mc 15:27-41). Moabe será embriagado, mas não com o seu vinho (conforme v. 11,12).

d)    Os orgulhosos serão humilhados

(48:28-39). Jeremias adapta as palavras anteriores de Is 16:6-23 e as formula em outro lamento (v. 28-33), seguido de uma descrição do cumprimento (v. 34-39). O esmagamento da nação e de suas esperanças é marcado pela queda de mais lugares. Quir-Heres (v. 31) talvez seja a atual Kerak, a 12 quilômetros a leste do mar Morto (i.e., do mar, 32), e o “Qrhh” da Pedra Moabita. v. 32. Jazar ficava a 16 quilômetros ao norte (conforme Nu 21:32); Sibma, a 5 quilômetros a noroeste; e Eleale (v. 34), a 3 quilômetros ao norte de Hesbom. Algumas versões trazem “mar de Jazar”, seguindo o TM, mas yãm (mar) é omitido por Is 16:8 e pela LXX (conforme RSV). Eglate-Selisia (v. 34, NVI) é considerado um substantivo; a VA traduz por “uma novilha de três anos”.

e)    O juízo final (48:40-47). A águia representa Nabucodonosor, da Babilônia (cf. 49.22), atuando como agente do Senhor contra quem Moabe está se vangloriando (v. 42). A profecia de Balaão contra Moabe (Nu 21:28;

24,17) vai se cumprir. Os refugiados buscam abrigo em diversos lugares, porém em vão (v. 43-45; conforme Is 24:17,Is 24:18). Contudo, a misericórdia de Deus está presente no juízo com uma promessa de restauração semelhante à dada a Israel e Judá. Embora Moabe cessasse de existir como povo (v. 42), como até o dia de hoje, a terra seria repovoada e se tornaria um lugar de refúgio (v. 47; Ez 11:41). O v. 47b é um co-lofao interessante, indicando o final do texto copiado (conforme 51.64; Sl 72:20; 31:40); portanto, não é um acréscimo editorial posterior.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 64

III. Os Oráculos de Jeremias Contra as Nações Estrangeiras. 46:1 - 51:64.

O profeta hebreu tinha uma palavra especial para as nações vizinhas dos hebreus, além das que tinha para o Povo Escolhido propriamente dito. Jeremias foi comissionado um "profeta às nações" (Jr 1:5) e foi estabelecido "sobre as nações, e sobre os reinos" (Jr 1:10). Na última parte deste livro estão reunidas as acusações proféticas dos gentios feitas em diversas ocasiões. A Bíblia Grega coloca estes oráculos imediatamente depois de Jr 25:13.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47

Jr 48:1. Talvez a invasão dos moabitas (entre outros) em Judá durante o reinado de Jeoaquim (2Rs 24:2) seja o antecedente segundo o qual o oráculo deveria ser entendido. Dos muitos lugares moabitas aqui citados, só os mais significativos receberão comentários.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 48 do versículo 1 até o 47
c) Contra Moabe (Jr 48:1-24), e o Arnom como a fronteira de Moabe. Mas, afinal, Rúben não ficou de posse da região que lhe foi atribuída e, assim, aqui, como em Is 15:16, muitas das cidades concedidas em Js 13:15-6 a Rúben vêm mencionadas como ocupadas por Moabe". Este poema é talvez o mais soberbo de todos os escritos de Jeremias. Se compararmos com Is 15:0 (ver 29).

1. IAVÉ CONTRA O DEUS DE MOABE, CAMOS (Jr 48:1-24). A arrogância do Moabe radica-se no seu deus, e por isso tanto este como os sacerdotes de Moabe deverão ser levados para o exílio (7-8). Ai de Nebo (1), isto é, a cidade desse nome, não a montanha sua homônima mais bem conhecida. Misgab (1); este local não vem mencionado em qualquer outro ponto. A palavra significa "alto refúgio", sendo provavelmente o nome de uma fortaleza. Hesbom (2) era uma antiga e famosa cidade a leste do Jordão; Josué concedeu-a a Rúben, mas no tempo de Jeremias estava nas mãos de Moabe. Madmém (2) também não vem mencionada em qualquer outro ponto. A Septuaginta, a Siríaca e a Vulgata dizem: "Sim, tu (isto é, Moabe) serás absolutamente reduzida ao silêncio". Em 4b deveria talvez preferir-se a Septuaginta: "o seu brado pode ser ouvido até Zoar", um local que ficava na extremidade sudeste do Mar Morto, dando esta versão a entender que o brado de Moabe se ouvia de um extremo do país ao outro. Porque pela subida de Luíte... (5), ou melhor, "os homens escalam a garganta até Luíte, em lágrimas". Vida (6) significa alma viva, pois o vocábulo nefesh é o sopro da alma que anima o corpo, não encarnado neste, como no pensamento grego. Por causa da tua confiança nas tuas obras (7), isto é, nas tuas iniciativas, medidas de defesa, etc. A Septuaginta diz: "nas tuas fortalezas", o que talvez corresponda ao texto primitivo. Nenhuma escapará (8) refere-se, talvez, em primeiro lugar à capital de Moabe. Destruir-se-á a campina (8), isto é, o extenso planalto a grande altitude em que ficava a maior parte das cidades moabitas.

>Jr 48:11

2. UM CONTRASTE NO CASTIGO (Jr 48:11-24). Israel (13) confiara no santuário de Betel, em que Iavé era representado pelo bezerro de ouro, mas em vão. Moabe ficara impune do castigo, como o vinho que não é mudado de odre para odre para evitar a contaminação pela borra que vai criando; mas agora, no exílio que lhe é infligido como castigo, Moabe terá vergonha de Camos (13), um deus que, em épocas de perigo, foi impotente contra o poder de Iavé, o Deus vivo. O único sentido claro do vers. 15 é a espoliação.

>Jr 48:16

3. A CALAMIDADE DE MOABE (Jr 48:16-24). Tão grande é a aflição de Moabe que até os seus inimigos a lamentarão. Vara... cajado (17), símbolos de força e autoridade; ambos desaparecerão no dia do castigo. Filha (18) simboliza a população. Dibom (18) ficava sobre dois montes (por isso lemos "desce") a uns 20 quilômetros a leste do Mar Morto. Foi aí que se encontrou em 1868 a famosa Pedra Moabita. A perda de segurança e poder vem no vers. 25, braço é um símbolo de poder.

>Jr 48:26

4. O ANTAGONISTA DE MOABE (Jr 48:26-24). Moabe deverá embriagar-se, não com o seu famoso vinho, mas com o terror do seu antagonista Iavé. A versão do vers. 26b na Septuaginta é: "Moabe bateu as palmas" (isto é, em zombaria), "mas ela própria será zombada". Os seus antigos admoestos contra Israel caíram, afinal, sobre os que se riam do povo eleito. Compare-se o vers. 29 com Is 16:6. Compare-se o vers. 30 com Is 15:5; Is 16:7, Is 16:11. Em vez de homens (31) leia-se "pasta de passas de uvas", ou seja, uvas passadas com farinha consumidas nos festivais religiosos. Comparar também os vers. 32 e 33 com Is 16:9-23. A Septuaginta corrige até ao Mar de Jaezer (32) para "até Jaezer", provavelmente uma cidade a norte de Hesbom, mas trata-se apenas de uma conjectura (ver Is 16:8). Em vez de já não pisarão uvas com júbilo (33) ler "o pisador não pisará". Compare-se Is 15:4-23 com o vers. 34. As águas do Ninrim se tornarão em assolação (34). Ao que parece, isto significa que secarão por as suas fontes serem entupidas pelo inimigo (ver 2Rs 3:25).

>Jr 48:35

5. O CHORO DE MOABE (Jr 48:35-24). A causa desse choro é Deus, que porá fim ao culto moabita (35), provocando, assim, o choro desse povo (36-38). Iavé esmagou Moabe como um vaso que já não serve (38b), pelo que Moabe se transformou em objeto de vergonha e zombaria (39). Quem sacrifique nos altos (35) leia-se com a Septuaginta, "aquele que sobe ao lugar alto". No vers. 36, a Septuaginta tem "harpa de Moabe" em vez de o meu coração, mas o texto massorético está mais de acordo com a natureza de Jeremias, que não ficara petrificada pelo ódio antes permanecia sensível até ao sofrimento de um inimigo. Compare-se Is 15:3 com o vers. 38. Leia-se no vers. 39 o imperativo uivai em vez de "como uivam".

>Jr 48:40

6. IAVÉ TEM A ÚLTIMA PALAVRA DE CASTIGO (Jr 48:40-24). A Septuaginta omite no vers. 40 as palavras eis que voará como a água... Moabe (40); mais propriamente um abutre, aqui símbolo do inimigo, Nabucodonosor. Queriote (41) era uma importante cidade de Moabe, também mencionada em Jl 2:2. Os vers. 45-47 não figuram na Septuaginta. Os vers. 45b e 46 baseiam-se, com pequenas variantes, em Nu 21:28 e Nu 24:17: vai-se cumprir o oráculo de Balaão contra Moabe. O vers. 47 talvez reflita a piedade do coração de Jeremias que, por seu turno, reflete a de Iavé. A cólera é sempre "obra estranha de Deus", cujo coração se inclina mais para a misericórdia. Moabe será colocada sob tremenda disciplina, e não condenada à destruição.


Dicionário

Barba

substantivo feminino Pêlos do queixo e das faces.
Longos pêlos que certos animais têm no focinho: as barbas do bode, do gato.
Botânica Pêlos ou filamentos compridos em certas partes das plantas: barbas do milho.
Arestas filiformes na superfície da madeira serrada, do metal fundido ou nas bordas do papel aparado.
Qualquer agrupamento de fios ou pêlos: barbas do pincel.
Barba cerrada, a que se deixa crescer muito nas faces e no queixo, formando uma faixa espessa.
Barba de bode, longa e pontiaguda no queixo.
Fazer a barba, rapá-la toda ou em parte.
Viver à custa da barba longa, sustentar-se sem trabalhar, sob a proteção de alguém.
À barba, à vista.
Barba a barba, cara a cara.
Ter água pela barba, estar em grandes dificuldades.
Pôr as barbas de molho, acautelar-se contra perigo iminente.
Nas barbas de alguém, em sua presença.
Barbas de baleia, lâminas córneas e flexíveis existentes no interior da boca desse animal.

Entre os judeus, e de modo geralno oriente, sempre foi atribuída grande importância à barba, como sinal de excelsa civilidade – e para o homem não havia maior ofensa do que tratá-la alguém com indignidade. Tocar-lhe alguém com a mão, mostrando desprezo, era grande insulto (1 Cr 19.4 – 2 Sm 10.4,5 – 20.9). Ao mesmo tempo era objeto de saudação, o chegar a barba aos lábios e beijá-la, quando qualquer pessoa queria manifestar simpatia a outra. A não ser os egípcios (Gn 41:14ì, que honravam os mortos deixando crescer a barba, o rapá-la ou arrancá-la era manifestação de luto ou de dor (2 Sm 19.24 – Ed 9:3is 15:2Jr 41:5 – 48.37). Quando se queria assegurar a alguém a sua boa fé e honrosa conduta, era ação vulgar jurar pela sua barba. os árabes ainda hoje juram solenemente pela sua barba e, quando precisam honrar de uma maneira particular um amigo, exclamam: ‘Conserve Deus a vossa abençoada barba.’ A idéia de ar varonil, de respeitabilidade, em relação com grandes barbas, é ilustrada pela lei judaica, que proibia o cortá-las à maneira dos egípcios (Lv 19:27 – e Sl 133:2). Diferentemente das nações circunvizinhas, os egípcios rapavam a cara, à exceção da parte inferior do rosto, onde se permitia haver um molho de cabelos, que se conservava bem cuidado. Algumas vezes, em lugar do seu próprio cabelo, usavam barba postiça, trançada, com formas diferentes, segundo a categoria do indivíduo. Alguma coisa havia de significação cerimonial no corte da barba judaica, segundo o que pode depreender-se de Lv 19:27-21.5. o cuidado da barba era objeto de primeira consideração da parte de pessoas distintas (Sl 133:2) – quando mal cuidada, era coisa ridícula e desprezível. os leprosos, ou indivíduos sujeitos à lepra, eram barbeados, ou para trazerem a pele descoberta, ou por causa da limpeza (Lv 14:9). Figuradamente, há referência na Bíblia às ‘barbas’ do povo de Deus falando-se da sua honra e dignidade, barbas que talvez o Senhor havia de cortar com a navalha do rei da Assíria (is 7:20).

Barba Cabelo do rosto do homem. Entre os SEMITAS a barba crescida era sinal de dignidade. Os israelitas arrancavam cabelos da barba ou a rapavam em sinal de tristeza (Ed 9:3); (Jr 41:5).

Cabeça

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

Calva

substantivo feminino A parte da cabeça donde caiu o cabelo; careca.
Espaços de um terreno nos quais falta a vegetação; clareira.

Calva Parte da CABEÇA de onde caiu ou foi rapado o cabelo (Ez 7:18).

Lombos

lombo | s. m. | s. m. pl.

lom·bo
nome masculino

1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

2. Costas, dorso; lombada, lomba.


lombos
nome masculino plural

3. Região lombar; zona dos rins.


Costas; dorso

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Panos

substantivo masculino plural Quaisquer tipos de tecidos (algodão, linho, lã, seda etc.).
Etnologia Indígenas nativos de alguns lugares do Brasil, Peru e Bolívia; o idioma por eles falado.
expressão Pôr panos quentes. Atenuar os erros de alguém; proteger.
Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
Por detrás dos panos. De maneira oculta; sem que ninguém se aperceba.
Etimologia (origem da palavra panos). Plural de pano, do latim pannum.

Saco

substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
Seu conteúdo: saco de trigo.
Antigo vestido de penitente.
Pequena mala.
[Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
(PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
(GO) Arco de círculo descrito por um rio.
[Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
[Brasil] Escroto.
Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
[Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.

substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
Seu conteúdo: saco de trigo.
Antigo vestido de penitente.
Pequena mala.
[Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
(PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
(GO) Arco de círculo descrito por um rio.
[Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
[Brasil] Escroto.
Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
[Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.

Saco Objeto usado para conter CEREAIS ou alimentos (Gn 42:25). Tecidos de pêlos de cabra ou de camelo, os sacos, devidamente recortados, eram vestidos em tempos de tristeza (2Sm 3:31; 2Rs 6:30, RA) ou de arrependimento (Ne 9:1).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 48: 37 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque toda a cabeça tornar-se-á calva, e toda a barba será diminuída; sobre todas as mãos haverá incisões; e, sobre os lombos, haverá pano de saco.
Jeremias 48: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1417
gᵉdûwd
גְּדוּד
alguma coisa cortada, sulco, corte
(the furrows)
Substantivo
H1639
gâraʻ
גָּרַע
diminuir, restringir, retirar, abater, manter atrás, acabar, tomar de, aparar
(to reduce)
Verbo
H2206
zâqân
זָקָן
barba, queixo
(on the beard)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4975
môthen
מֹתֶן
lombos, quadril
(on his loins)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7144
qorchâh
קׇרְחָה
()
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo
H8242
saq
שַׂק
malha, pano de saco, saco
(sackcloth)
Substantivo


גְּדוּד


(H1417)
gᵉdûwd (ghed-ood')

01417 גדוד g eduwd̂ ou (fem.) גדדה g edudaĥ

procedente de 1413; DITAT - 313b; n m/f

  1. alguma coisa cortada, sulco, corte
    1. um sulco
    2. cortes (como um sinal de luto)

גָּרַע


(H1639)
gâraʻ (gaw-rah')

01639 גרע gara ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 384; v

  1. diminuir, restringir, retirar, abater, manter atrás, acabar, tomar de, aparar
    1. (Qal)
      1. diminuir
      2. restringir
      3. retirar
    2. (Nifal)
      1. ser retirado
      2. ser restringido
    3. (Piel) retirar, puxar

זָקָן


(H2206)
zâqân (zaw-kawn')

02206 זקן zaqan

procedente de 2204; DITAT - 574a; n m

  1. barba, queixo
    1. barba
    2. queixo

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מֹתֶן


(H4975)
môthen (mo'-then)

04975 מתן mothen

procedente de uma raiz não utilizada significando ser esguio; DITAT - 1267a; n m

  1. lombos, quadril
    1. usado com 2223 em Pv 30:31; talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

קׇרְחָה


(H7144)
qorchâh (kor-khaw')

07144 קרחה qorchah

ou קרחא qorcha’ (Ez 27:31)

procedente de 7139; DITAT - 2069b; n. f.

  1. calvície, calvo

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

שַׂק


(H8242)
saq (sak)

08242 שק saq

procedente de 8264, grego 4526 σακκος; DITAT - 2282a; n. m.

  1. malha, pano de saco, saco
    1. saco (para grão)
    2. pano de saco
      1. vestimenta durante luto ou como humilhação
      2. material estendido sobre o qual se deita