Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 2:16-16
Índice
Perícope
lm 2: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Todos os teus inimigos abrem contra ti a boca, assobiam e rangem os dentes; dizem: Devoramo-la; certamente, este é o dia que esperávamos; achamo-lo e vimo-lo. |
ARC | Todos os teus inimigos abrem as suas bocas contra ti, assobiam, e rangem os dentes; dizem: Devoramo-la; certamente este é o dia que esperávamos; achamo-lo, e vimo-lo. Aim. |
TB | Todos os teus inimigos abriram contra ti a sua boca; |
HSB | פָּצ֨וּ עָלַ֤יִךְ פִּיהֶם֙ כָּל־ א֣וֹיְבַ֔יִךְ שָֽׁרְקוּ֙ וַיַּֽחַרְקוּ־ שֵׁ֔ן אָמְר֖וּ בִּלָּ֑עְנוּ אַ֣ךְ זֶ֥ה הַיּ֛וֹם שֶׁקִּוִּינֻ֖הוּ מָצָ֥אנוּ רָאִֽינוּ׃ ס |
BKJ | Todos os teus inimigos abriram as suas bocas contra ti; eles assobiam e rangem os dentes; eles dizem: Nós a engolimos; certamente este é o dia que nós desejávamos; nós o encontramos, e nós o vimos. |
LTT | Todos os teus inimigos abrem as suas bocas contra ti, assobiam de escárnio, e rangem os dentes; dizem: Devoramo-la; certamente este é o dia que esperávamos; achamo-lo, vimo-lo. |
BJ2 | Escancaram a boca, contra ti, todos os teus inimigos, assobiam, rangem os dentes, dizendo: "Devoramo-la! Eis o dia que esperávamos: nós o conseguimos, nós o vemos!" |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 2:16
Referências Cruzadas
Jó 16:9 | Na sua ira, me despedaçou, e ele me perseguiu; rangeu os dentes contra mim; aguça o meu adversário os olhos contra mim. |
Salmos 22:13 | Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. |
Salmos 35:16 | Como hipócritas zombadores nas festas, rangiam os dentes contra mim. |
Salmos 35:21 | Abrem a boca de par em par contra mim e dizem: Ah! Ah! Os nossos olhos o viram! |
Salmos 37:12 | O ímpio maquina contra o justo e contra ele range os dentes. |
Salmos 41:8 | Uma doença má se lhe pegou; e, pois que está deitado, não se levantará mais. |
Salmos 56:2 | Os que me andam espiando procuram devorar-me todo o dia; pois são muitos os que pelejam contra mim, ó Altíssimo. |
Salmos 57:3 | Ele dos céus enviará seu auxílio e me salvará do desprezo daquele que procurava devorar-me (Selá). Deus enviará a sua misericórdia e a sua verdade. |
Salmos 109:2 | Pois a boca do ímpio e a boca fraudulenta estão abertas contra mim; têm falado contra mim com uma língua mentirosa. |
Salmos 112:10 | O ímpio verá isto e se enraivecerá; rangerá os dentes e se consumirá; o desejo dos ímpios perecerá. |
Salmos 124:3 | eles, então, nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós; |
Isaías 49:19 | Porque, nos teus desertos, e nos teus lugares solitários, e na tua terra destruída, te verás, agora, apertada de moradores, e os que te devoravam se afastarão para longe de ti. |
Jeremias 50:7 | Todos os que as achavam as devoraram; e os seus adversários diziam: Culpa nenhuma teremos; porque pecaram contra o Senhor e a morada da justiça, sim, o Senhor, a Esperança de seus pais. |
Jeremias 50:17 | Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, lhe quebrou os ossos. |
Jeremias 51:34 | Nabucodonosor, rei da Babilônia, me devorou, pisou-me, fez de mim um vaso vazio, como dragão me tragou, encheu o seu ventre das minhas delicadezas e lançou-me fora. |
Lamentações de Jeremias 3:46 | Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca. |
Ezequiel 25:3 | E dize aos filhos de Amom: Ouvi a palavra do Senhor Jeová: Assim diz o Senhor Jeová: Visto que tu disseste: Ah! Ah!, acerca do meu santuário, quando foi profanado; e acerca da terra de Israel, quando foi assolada; e acerca da casa de Judá, quando foi para o cativeiro; |
Ezequiel 25:6 | Porque assim diz o Senhor Jeová: Visto como bateste com as mãos, e pateaste com os pés, e te alegraste de coração em toda a tua maldade contra a terra de Israel, |
Ezequiel 25:15 | Assim diz o Senhor Jeová: Visto como os filisteus usaram de vingança e executaram vingança de coração com malícia, para destruírem com perpétua inimizade, |
Ezequiel 36:3 | portanto, profetiza e dize: Assim diz o Senhor Jeová: Visto que vos assolaram e devoraram em redor, para que ficásseis feitos herança do resto das nações, e andais em lábios paroleiros e na infâmia do povo, |
Oséias 8:8 | Israel foi devorado; agora, está entre as nações como coisa em que ninguém tem prazer. |
Obadias 1:12 | Mas tu não devias olhar para o dia de teu irmão, no dia do seu desterro; nem alegrar-te sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem alargar a tua boca, no dia da angústia; |
Sofonias 2:8 | Eu ouvi o escárnio de Moabe e as injuriosas palavras dos filhos de Amom, com que escarneceram do meu povo e se engrandeceram contra o seu termo. |
Atos 7:54 | E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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CANÇÃO DE UM POVO QUEBRANTADO
Lamentações 2:1-22
Esse poema continua o tema geral do capítulo 1, uma lamentação pela cidade de Jerusalém. No entanto, esse capítulo parece ampliar seu escopo para incluir o povo de Israel em geral e Judá em particular. Como poema acróstico ele é quase idêntico em estilo ao capítulo 1, com a exceção de que a décima sexta e a décima sétima letra do alfabeto hebraico estão invertidas. Apesar disso, não há uma interrupção do pensamen-to. Esse fenômeno ocorre novamente nos capítulos
A. O ADVERSÁRIO DO Povo, 2:1-10
A terrível realidade da aflição de Sião é revelada. O relato detalhado indica que o autor foi testemunha ocular da catástrofe que ele descreve. A coisa surpreendente acerca do poema é que o Senhor é visto como o Antagonista ou Adversário de Judá. O autor descreve o que significa ter Deus como seu Inimigo. Isso ilustra a declaração do Novo Testamento: "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb
A ira do Senhor é uma coisa muito real e impressionante. No dia da sua ira (1) ocorreram inúmeros incidentes incomuns no meio do seu povo. Nuvens indicam uma calamidade de proporções gigantescas. Deus derribou [...] a glória de Israel (o Tem-plo), e não se lembrou do escabelo de seus pés (propiciatório). Ele derribou [...] as fortalezas [...] de Judá e desonrou o reino e os seus príncipes (2). Ele cortou [...] a força de Israel (3) ao retirar sua destra para defendê-los. Ao mesmo tempo destruiu o que era formoso à vista (o Templo) e devorou todos os seus palácios (5). Ele multi-plicou o pranto e a lamentação da filha de Judá.
As ações de Deus são vistas como um indicação da sua justiça. Ele não aprova o peca-do em nenhum lugar; Ele arrancou a sua cabana (barraca) com violência, e acabou com o escárnio que ocorria nas festas fixas e nos sábados em Judá (6). A expressão: como se fosse a de uma horta parece uma figura do poder de Deus e da insegurança humana; Deus destruiu o Templo de pedra como se fosse uma barraca temporária de um jardineiro feita de galhos e folhas. Mesmo o rei e o sacerdote experimentaram a vara da ira divina. Ele rejeitou o seu altar (7) e detestou o seu santuário, indicando que é necessário mais do que um ritual exterior para impedir o julgamento de um Deus santo. O grito do inimigo foi ouvido no lugar santo como em um dia de reunião solene. O rosto de Deus estava voltado contra Sião, de tal forma que fez planos para destruí-la e demarcou seus propósitos com um cordel (8). Antemuro e muro significavam toda a defesa da cidade. Conseqüentemente, as portas da cidade caíram por terra (9), seus ferrolhos (defesas) estão quebrados, o seu rei e os seus príncipes estão no exílio, os seus profetas estão sem visão, e a sua lei é suspensa. Os anciãos (10) se vestem com panos de saco, e lançam pó sobre a sua cabeça, e as virgens abaixam a sua cabeça envergonhadas.
B. AAGONIA DO Povo, 2:11-16
Enquanto o profeta apresenta a destruição fisica da cidade e da nação, a maré da emo-ção tem se elevado em sua alma. Quando se volta para contemplar a condição dos indivíduos envolvidos, não consegue refrear sua tristeza. Ele irrompe em um lamento pessoal em rela-ção àquilo que acabou de ver com seus próprios olhos (11). Essas palavras refletem o espírito compassivo do profeta (Jr
No meio da sua aflição, o poeta tenta pensar em alguma catástrofe semelhante com a qual possa comparar a situação atual do povo. Ele esperava trazer consolo à nação sofredora (13), mas, infelizmente, não encontra nada que sirva de comparação com essa grande tristeza. Ela é incomensurável como o mar.
Jeremias então coloca seu dedo na verdadeira causa do problema; a catástrofe tem uma base moral. Essa ruína esmagadora tem sua origem nas visões e oráculos engano-sos dos falsos profetas (14). Eles não foram fiéis em expor a maldade do povo: "Seus profetas viram para ti vaidade e falsidade" (14, lit.). Sua falta de sinceridade em procla-mar a verdade de Deus resultou em expulsão e exílio. Jeremias chegou à raiz do proble-ma; a "morte" de uma nação ou de uma igreja sempre começa pelos seus líderes. Os profetas (cf. Jr
O poeta agora retrata o escárnio incontido que o povo de Judá e Jerusalém atura de todos os que passam (15). Mesmo os viajantes que não guardam nenhum ódio de Jeru-salém expressam surpresa e desprezo pela cidade outrora orgulhosa. Eles meneiam a cabeça e batem palmas, dizendo: É esta a cidade que denominavam perfeita em formosura? Os inimigos dos judeus, por outro lado, não mostram nenhum tipo de constrangimento. Eles assobiam e rangem os dentes em um prazer cruel, gritando: Certamente este é o dia que esperávamos (16).
C. A RESPOSTA DO Povo, 2:17-22
Em busca de uma solução, o profeta começa a exortar o povo. Ele leva o povo a lembrar que existe um governo moral operando no universo. Desde os dias da antigui-dade (17) o Senhor havia feito uma aliança com seu povo no Sinai. Naquele tempo Ele deu os mandamentos para o bem-estar da nação. Esses mandamentos continham tanto bênçãos quanto maldições. Ao longo dos séculos, Deus tem cumprido a sua palavra em todos os detalhes. Seu castigo agora era devido à falha deles em guardar seus manda-mentos. Ele não poupou ou teve pena do povo, para que Israel soubesse que as leis de Deus operam inexoravelmente na vida dos homens.
Mas visto que Deus é santo, Ele pune o pecado com grande severidade, mas também perdoa a todo aquele que se arrepende com um coração quebrantado e contrito. O Deus que aflige também cura. O profeta insiste em que a resposta para a situação deles é encon-trada na oração sincera e determinada. Nos versículos
No versículo 20, o povo começa a suplicar ao Senhor. Eles oram: Vê, ó SENHOR, e considera a quem fizeste assim! Então segue uma oração de lamentação na qual eles enumeram todas as coisas trágicas que ocorreram: Hão de as mulheres comer [...] as crianças que trazem nos braços? Ou matar-se-á no santuário do Senhor o sa-cerdote? Jazem [...] pelas ruas o moço e o velho (21).
É uma triste narrativa de angústia e dor. Há, no entanto, nessa narrativa um pedido inferido (prontamente entendido pela mente primitiva) para que haja misericórdia e livra-mento. Eles acreditavam que Deus não podia ficar indiferente com a enumeração de todas essas afrontas contra os instintos naturais (20b), a santidade religiosa (
- 20c) e a vida hu-mana (21-22). E a fé deles em Deus estava correta. Ele nunca é indiferente com aqueles que são verdadeiramente penitentes. Dessa forma, o capítulo termina com uma velada expressão de esperança.
Champlin
Como cobriu o Senhor de nuvens. Jerusalém é de novo personificada como uma mulher, pois é a filha de Sião (ver virgem, filha de Judá, no vs. Lm
O Senhor derrubou por terra a grandeza de Israel, do céu para a terra. Ele não se lembrou do templo, Seu escabelo, no dia de Sua ira.
(NCV)
Lembremo-nos das palavras de Esclus, pathei mathos, que significam “é através do sofrimentos que uma pessoa aprende". Todos os julgamentos de Deus são remediais.
A arca da aliança era o escabelo de Deus porque ali Sua presença se manifestava. Ver 1Cr
Nos países do Oriente Próximo e Médio, as mulheres usavam véus. Provavelmente é isso o que está por trás da figura da nuvem, aqui. Yahweh, pois, cobriu Jerusalém com um véu de vergonha e desprezo.
Lm
Devorou o Senhor todas as moradas de Jacó. Jacó foi devorado. A ira divina é aqui retratada como um monstro que ataca sua presa, despedaçando-a e devorando seus pedaços mutilados. Havia fortalezas para proteger Jerusalém, mas elas se mostraram ineficazes porque Yahweh se tornou o General do exército babilônico, pelo que coisa alguma podia resistir ao ataque. Os governantes e o reino inteiro foram despedaçados e desonrados, tendo sido esmagados no chão pelos pés de Deus. Os governantes (príncipes) foram as vítimas notáveis da matança. Zedequias e seus subordinados, e a maior parte de sua família, foram levados ao cativeiro. Os filhos do rei foram executados diante de seus olhos. Em seguida, ele foi cegado e ficou apodrecendo em uma masmorra babilônica até a morte. Os príncipes judeus foram executados em Ribla. Ver Jer. 52:9-11. A ira feroz do Senhor foi uma grande conflagração que queimou tudo. Sua fúria foi como fogo consumidor (vs. 3), uma poderosa corrente que a tudo crestou. Jerusalém foi deixada desolada e essencialmente desabitada. Os poucos sobreviventes foram transportados para a Babilônia, onde a miséria continuou até o decreto misericordioso de Ciro, que os libertou, depois que o centro de poder foi transferido da Babilônia para a Média-Pérsia.
Toda a força de Israel. Ou seja, não restou a Israel nenhum poder. A figura foi extraída do fato de que certos animais usavam seus chifres (simbolos de poder) como armas ofensivas e defensivas. Conforme esta parte do versículo com 1Sm
Lm
Entesou o seu arco qual inimigo. Yahweh, que também é Sabaote, o General dos Exércitos, por algum tempo foi o líder do exército da Babilônia. O arco divino atirava flechas de terror, as quais traspassaram o exército e os habitantes de Judá com grande matança. Ele também empregou Sua espada (símbolo da guerra) e matou “o orgulho dos olhos de Judá’, ou seja, todos os elementos desejáveis, militares ou civis. A ira de Deus derramou-se como se caísse de um grande vaso, ou fluiu como um rio que tivesse sido derramado dos céus, varrendo todo o território de Judá. A torrente de fogo queimou todas as tendas de Israel, todas as habitações do povo. Alguns estudiosos retêm a forma singular, “a tenda” (conforme diz nossa versão portuguesa), dando a entender que o templo. O templo foi incendiado (verJr
Tornou-se o Senhor como inimigo. Adonai recebeu o crédito por haver destruído Israel, visto que o teísmo bíblico (ver a respeito no Dicionário) retrata Deus a controlar os eventos da história humana. Ele atua em acordo com Sua lei moral, e Sua lei moral está alicerçada sobre a legislação mosaica. Desobedecer é ser castigado, afinal. Por 13 vezes no livro de Lamentações, o nome divino menos usado, Adonai, substitui o mais comum, Yahweh. Este versículo mostra uma dessas substituições, mas é uma exagerada sofisticação tentar encontrar uma razão para isso. Ver no Dicionário o verbete intitulado Deus, Nomes Bíblicos de. A idéia de devorar é aqui repetida. O monstro aniquilou sua vítima, Adonai aniquilou completamente a Judá. Suas fortalezas foram destruídas, conforme declarado no vs. Lm
É coisa terrível quando Deus se torna inimigo de um homem. E isso é algo que o homem espiritual pode evitar.
O pranto e a lamentação. Estes dois substantivos hebraicos são formados da mesma raiz, pelo que são escritos e pronunciados de maneira similar."... uma lamentação realmente grande em vista da destruição de suas cidades, aldeias, vilas e seus habitantes” (John Gill, in loc.).
Lm
Demoliu com violência o seu fabernáculo. Temos aqui a menção ao templo, que lembra o tempo em que o santuário era uma tenda móvel, além de fazer alusão às tendas da festa dos tabernáculos, quando o povo celebrava os lugares de habitação temporários durante os anos de perambulação pelo deserto. O templo, que parecia uma estrutura permanente, um agente de proteção, dando segurança ao povo israelita (ver Lam. 7:2-15; 26:2-11), mostrou não ser mais substancial que as estruturas temporárias e fracas da tenda da congregação. Na época da colheita, os agricultores construíam cabanas temporárias para fazer sombra, o que nos dá outra ilustração. As festas e celebrações determinadas terminaram abruptamente quando o templo foi reduzido a um montão de pedras. Os gritos de alegria das festividades transformaram-se em lamentos. A feroz ira de Yahweh obliterou a tudo, e tanto o rei quanto os sacerdotes foram desprezados, tornando-se vítimas, juntamente com o povo comum, dos ataques desfechados pelos babilônios. O que parecia permanente mostrou ser apenas uma “tenda de jardim” (NCV), uma estrutura temporária para o tempo da colheita, que os agricultores usavam como sombra e para guardar seus instrumentos agrícolas. Os pecados do povo tinham provocado esse tipo de situação.
Rejeitou o Senhor o seu altar. Yahweh (Adonai) foi o poder destruidor por trás das potências humanas que destruíram Jerusalém e o templo. Mas agora Adonai substitui o nome Yahweh, o que ocorreu 13 vezes neste livro. Mas o sentido em coisa alguma se altera pelo uso de nomes divinos diferentes. O altar do Senhor estava no templo, mas por causa da apostasia de Judá esse lugar foi desprezado pelo Ser divino e entregue para ser destruído pelos babilônios. As paredes de todos os edifícios importantes e de todos os edifícios privados foram niveladas. Um grande grito de desespero subiu do antigo local de sacrifícios, no lugar dos gritos de alegria que acompanhavam o culto. Alguns tomam esse clamor como se fossem os gritos de vitória dos babilônios, enquanto eles aniquilavam a tudo. “Os gritos dos inimigos, em seu triunfo... tomaram o lugar dos aleluias das festas solenes” (Ellicott, in loc.). Os sons dos instrumentos do templo usados no culto foram substituídos pelo tiniao das armas que se entrechocavam. O Targum diz que o povo de Jerusalém, chorando e orando, é que gritava, na aflição daquele momento terrível.
Intentou o Senhor destruir... Foi Yahweh quem determinou a destruição do lugar. Deus arruinou o lugar para castigar a idolatría-adultério-apostasia de Jerusalém. Ele derrubou as muralhas que protegiam a filha de Sião (ver sobre esse título no vs. Lm
Jerusalém, antes gloriosa, foi cuidadosamente demarcada para ser destruída pela “linha da devastação” (Adam Clarke, in loc.). “Os povos orientais usavam a linha de medir não apenas nas suas construções, mas também ao destruir edificações (ver 2Rs
As suas portas caíram por terra, As portas da cidade, feitas de bronze, que davam a aparência de uma proteção confiável, caíram por terra diante das pancadas do inimigo. O hebraico original é vivido aqui, dizendo que as portas afundaram “no” chão, como se tivessem sido socadas de cima para baixo. As barras de proteção foram despedaçadas. O rei e os príncipes de Judá foram objetos especiais da ira dos babilônios. Os que não foram mortos acabaram cativos entre os gentios (ou seja, foram dispersos por todo o território babilõnico). A lei de Moisés cessou de funcionar juntamente com as instituições. Era a lei de Moisés que tornava Israel um povo distintivo (ver Deu. 4:4-8). O ofício profético foi abolido. Yahweh não continuou a conceder visões, para servir de instrumentos especiais que guiavam o povo. O versículo diz que as instituições religiosas de Judá foram aniquiladas com o material físico e os habitante do lugar, “Yahweh abandonou totalmente o Seu povo e não se manifestou mais a ele em nenhum sentido” (Theophile J. Meek, in loc.). “‘Aqui as condições lamentáveis são vistas como devidas principalmente ao fracasso dos líderes religiosos (conforme Lam. 4:12-16)” (William Pierson Merrill, in loc.). Cada tipo de pessoa que tinha uma posição de liderança, como o rei, os príncipes, os sacerdotes e os profetas, foi dizimada. O vs. Lm
Havia também o pano de saco (ver no Dicionário) e as cinzas lançadas sobre a cabeça, que eram símbolos comuns de lamentação. As jovens pendiam a cabeça até o chão. Ver no Dicionário o verbete chamado Filha de Sião, e ver também Lm
Com lágrimas se consumiram os meus olhos. Os vss. Lm
Os próprios místicos verdadeiros duvidam de suas visões, porque as visões são muito difíceis de interpretar e, com frequência, são guias duvidosos. Muitas visões, até de homens bons, nada são senão impulsos psíquicos não inspirados pelo Espírito de Deus. Ver no Dicionário o verbete chamado Visão (Visões). Ademais, podemos estar certos de que os falsos profetas mentiam desbragadamente, pois nem ao menos haviam tido visões. Esses falsos profetas diziam que não havería nenhum ataque nem cativeiro babilônico. E alguns deles tinham visões psíquicas para confirmar isso, como sonhos acordados. Outros meramente diziam ter recebido visões confirmadoras. Esses enganadores não desvendavam os pecados do povo, nem pregavam o arrependimento. Estavam por demais envolvidos na boa vida terrena. Não queriam ouvir falar em calamidades. Conforme Jer. 28:1-4,10-11; 29.29-32. Seus oráculos eram “falsos e enganadores” (Revised Standard Version). “Eles enganavam as pessoas” (NCV). Em vez de advertir o povo, proferiam lisonjas.
Todos os que passam pelo caminho batem palmas. O quarto retrato do profeta, descrevendo as misérias de Jerusalém, ocupa os vss. Lm
Todos os teus inimigos. Continua aqui o quarto retrato. O profeta começou a chorar quando observou a desolação do lugar. Em vez de zombar, ele chorava diante do que via, embora estivesse plenamente cônscio de como a apóstata Jerusalém sofrerá justo julgamento às mãos de Yahweh. Eles colheram o que haviam semeado (Sl
Fez o Senhor o que intentou. O quarto retrato é completado pela segurança de que Yahweh era a causa real por trás da devastação de Jerusalém, por ser Ele o Sabaote, o General dos Exércitos, Aquele que liderava as tropas babilônicas. É posição do teísmo bíblico (ver a respeito no Dicionário) que o Criador continua presente em Sua criação, recompensando e punindo, intervindo nos negócios humanos, e que os homens se tornam instrumentos de suas obras. Em contraste, o deísmo (ver também no Dicionário) crê que a força criadora abandonou sua criação aos cuidados das leis naturais. Aqui, Yahweh deixa de lado toda a piedade, pois a hora da retribuição tinha chegado. Judá, nação idólatra, adúltera e apostatada, merecia o que os babilônios lhe serviam. O Senhor até fez o inimigo alegrar-se sobre suas obras temíveis. Em outras palavras, o que lemos no vs. Lm
Quanto aos atos sem dó de Yahweh, ver os vss. Lm
O coração de Jerusalém clama ao Senhor. O quinto retrato do profeta sobre as misérias de Jerusalém ocupa os vss. Lm
11) foi chamada a chorar tão copiosa-mente a ponto de imitar um rio que flui noite e dia. A cidade foi invocada a não descansar e a não permitir que seus olhos parassem de chorar, porque assim poderia tocar o coração divino e receber alguma misericórdia.
As meninas de teus olhos. Diz aqui o hebraico, literalmente, “a filha de teu olho”, indicando a pupila (ver Sl
Levanta-te, clama de noite. O choro não podia cessar nem mesmo à noite. A mulher tería de erguer-se e derramar suas lágrimas como se fossem um rio. Deveria continuar chorando nas várias vigílias da noite e levar suas lágrimas à presença de Adonai (ver sobre isso no vs. Lm
No princípio das vigílias. Os hebreus dividiam a noite em três vigílias, mas os romanos a dividiam em quatro. Ver Jz
MISERICÓRDIA NO MEIO DO DESESPERO
As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não tem fim.
Longe de ti o fazeres tal cousa, matares o justo com o ímpio; como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra?
AINDA PODEMOS CONFIAR
Oh, podemos ainda confiar que de algum modo O bem será o alvo final do mal.
Das dores da natureza, dos pecados da vontade, Dos defeitos da dúvida, e das manchas de sangue.
Que nada caminha sem alvo,
Que nenhuma única vida será destruída,
Ou lançada como refugo no vazio,
Quando Deus completar a pilha.
Que nem um verme é ferido em vão,
Que nem uma mariposa com vão desejo É lançada em uma chama infrutífera.
Senão para servir o ganho de outra.
Eis que de coisa alguma sabemos;
Penso tão-somente confiar que o bem sobriverá Finalmente — de longe — finalmente, para todos,
E que todo inverno se tornará em primavera.
Assim se descortina o meu sonho:
Porém, quem sou eu?
Um infante a clamar à noite;
E sem linguagem, mas apenas com um clamor.
Alfred Lord Tennyson
Genebra
2.1-22 O segundo lamento sobre a perda da glória, por parte de Sião, tem começo, e o profeta retrata a ira do Senhor contra ela.
* 2:1
Como. Conforme 1.1 e nota.
Precipitou... a glória de Israel. A queda de Israel no desfavor divino é comparada a uma estrela cadente (Is
e não se lembrou. Judá estava perplexa porque a promessa feita a Davi agora estava aparentemente sem valor (cf. Sl 89, especialmente os vs. 38-51). Isaías havia assegurado ao povo que Deus protegeria a Sião (p.ex., Is
do estrado de seus pés. Essa expressão, usada normalmente para indicar a arca da aliança (13
* 2:2
as fortalezas. A força das cidades fortificadas de Judá tinha simbolizado a bênção divina resultante da fidelidade de Judá à aliança (2Cr
* 2:3
força de Israel. Em lugar de "força", o original hebraico fala em "chifre". Isso é uma metáfora que indica a força e a prosperidade (contrastar com o v. 17). A linguagem faz vívido contraste (a) entre Judá e seus inimigos, bem como (b) entre a vida de Judá, como deveria ser, e como era agora.
* 2:4
qual inimigo. 1.15, nota.
derramou o seu furor. A figura de linguagem de uma guerra santa foi tipicamente usada para o juízo divino contra a nação de Judá (Sl
Entesou o seu arco. Ver Dt
* 2:5
filha de Judá. Ver a nota em 1.6.
* 2:6
o seu tabernáculo... o lugar da sua congregação. Essas são referências ao templo.
o SENHOR... pôs em esquecimento... o sábado. 1.4, nota. Esta frase poderia ser traduzida por: "O Senhor fez as festas e os sábados coisas esquecidas em Sião", uma justiça irônica, pois primeiramente foi o povo que esqueceu os sábados (Am
* 2:7
o seu altar... o seu santuário. O julgamento por Deus destruiu não somente o lugar onde ele habitava, mas também o meio de Israel aproximar-se dele em adoração. Os clamores dos inimigos triunfantes substituíram o clamor das assembléias que adoravam a Deus.
* 2:8
estendeu o cordel. Isso foi feito como se quisesse fazer o levantamento topográfico da cidade, com vistas à sua destruição (Is
* 2:9
lei... visão... os seus profetas. Não somente foram destruídas as instituições religiosas, mas o Senhor reteve suas revelações. A visão profética que acompanhava a pregação da Lei tinha cessado (Jr
* 2:10
os anciãos... pó... cilício... abaixam as cabeças. Esses são gestos convencionais de quem se lamenta (Jó
* 2:11
Com lágrimas se consumiram os meus olhos. Conforme o sofrimento natural do poeta, por causa da agonia de seu povo, com as experiências de Jeremias (Jr
* 2:11-12
os meninos e as crianças de peito... suas mães. O profeta ficava especialmente comovido diante da visão de crianças que padeciam.
* 2:13
para te consolar a ti. O significado dessa frase parece ser: "Que posso dizer-te sobre o sofrimento, tu que tanto tens sofrido?" Nenhuma resposta fácil ocorre a quem é testemunha de tristezas como aquelas.
consolar. Ver a nota em 1.2.
* 2:14
visões falsas. O pensamento avança, tendo partido do v.9. Agora os profetas aparecem como quem profetizou falsamente. O problema complexo da profecia falsa é um tema repetido nos livros proféticos (Jr
* 2:15
a perfeição da formosura... a alegria de toda a terra? A beleza do lugar escolhido é extravagantemente expressa (Sl
* 2:16
Devoramo-la. Nos vs. 2 e 5, o próprio Deus aparece como quem tinha devorado o seu povo. Conforme este versículo deixa claro, ele fizera isso usando os inimigos de Judá como seus agentes. Este versículo também deixa claro como as nações, orgulhosamente, atribuíram sua vitória sobre Judá às suas próprias forças.
* 2:17
cumpriu a ameaça que pronunciou desde os dias da antiguidade. Os propósitos de Deus no juízo foram declarados nas maldições segundo a aliança (Lv
o poder. Ver a nota no v.3.
* 2:18
Ó muralha. Há uma forte ironia neste fútil clamor dirigido às muralhas de Jerusalém, um símbolo da força imaginária da nação.
de dia e de noite. Conforme Dt
* 2:19
teus filhinhos. Ver a nota no v.12.
* 2:20
Hão de as mulheres comer o fruto de si mesmas. O tema do sofrimento das crianças inocentes atingiu o ápice do sentimento (Jr
o sacerdote e o profeta? Quanto aos pecados dos sacerdotes e dos profetas, ver 4.13.
* 2:21
o moço e o velho. O horror da morte na juventude é contrastado com a bênção de atingir uma idade avançada (Jó
* 2:22
terrores como num dia de solenidade. Esse contraste entre convocar para a alegria de uma festa e convocar para a desgraça é tremendamente poderoso.
no dia da ira do SENHOR. O poema termina por onde começou, sem qualquer alívio no retrato sombrio.
Matthew Henry
Wesley
II. A NAÇÃO DESOLATE (Lm
Russell Shedd
1) De Moisés, porque levava o pesado fardo de agüentar as queixas do povo todo (Dt
2) De Isaías, por causa da displicência e da depravação de Judá e de Jerusalém (Lm
1) A terra (Is
2) Ao santuário de Deus (Is
3) Aos inimigos de Cristo (Sl
2.2 Jacó. Nestes versículos, Jacó, Judá, Israel e Sião são diferentes nomes para o mesmo povo hebreu. Não se apiedou. Quem persiste no pecado aquentará o castigo divino. O Senhor tem sido paciente com seu povo, mas quando este abusa, da sua bondade, cessa sua misericórdia e começa seu julgamento (Rm
2.3 Força. Lit.. "chifre" símbolo de poder e de coragem, que aqui se aplica ao rei, seus guerreiros e suas defesas. Quando o rei foi eliminado, "cortado", o povo ficou sem este representante físico do favor divino que agora se retirou.
2.6 Tabernáculo. Refere-se ao templo, embora a palavra traga a conotação de uma "barraca temporária", como a que se faz para os ceifeiros.
2.8 Estendeu o cordel. Marcar para a demolição (Is
2.9 Não vigora a lei. Não havendo mais templo, não era mais possível obedecer às leis sobre os sacrifícios.
2.10 Sentados em terra. Uma descrição do luto e da angústia. O imperador Vespasiano de Roma fez uma moeda para celebrar a derrota da Judéia (70 d.C.) onde figurava uma palmeira (símbolo da Judéia) e uma mulher sentada no chão com a cabeça nas mãos para representar a Jerusalém. A inscrição reza "Judea capta".
2.11 Alma. Veja 1.20. Coração. Lit. "fígado", símbolo de emoção forte e angustiosa. Veja Jr
2.14 Levantaram. A pregação dos falsos profetas não atacou a idolatria e a injustiça que levaram Jerusalém à destruição (Jr
2.17 Poder. lit.. "chifre" veja, Lm
2.18 As meninas de teus olhos. Heb bath ayin (Sl
2.19 Vigílias. Naquela época, os hebreus dividiam a noite em três vigílias de quatro horas cada (Jz
2.20 Este versículo ensina-nos que se praticou o canibalismo por ocasião do cerco de Jerusalém em 586 a.C. (Jr
NVI F. F. Bruce
1) Juízo na casa de Deus (2:1-9)
A segunda ode amplia a natureza da obra de destruição de Javé em Sião à medida que afeta tanto o povo escolhido quanto os lugares. Cada versículo retrata em detalhes a destruição terrível de todas aquelas instituições e bênçãos materiais que deveriam ter simbolizado as prerrogativas especiais da aliança de Sião com Javé. Esses símbolos, no entanto, são ilusórios quando a base do relacionamento de aliança está completamente ausente na devoção de Sião a Javé. Assim, cada um dos v. 1-8 começa de forma bem específica ao atribuir a terrível devastação de tudo que era precioso para Sião à ação de Javé, o seu Senhor soberano, v. 1. cobriu [...] com a nuvem da sua ira-, melhor seria traduzir por “desgraçou” (considerando ya‘ib derivado do verbo “ayin-yod” como o árabe ‘aba). Isso está em harmonia com o sentimento na seqüência, pois o esplendor de Israel foi lançado por terra. A expressão “Do céu, precipitou sobre a terra” (BJ) é usada para dar a entender a queda mais violenta imaginável (cf., e.g., Pv
2) O custo da falsa confiança (2:10-13) v. 10. os líderes [...] de Sião [...] Aí moças de Jerusalém-, a expressão provavelmente tem o
propósito de indicar toda a população da cidade. Eles são um grupo desprezível por quem o poeta chora, pois estão tão abatidos e desprovidos de bens materiais que não conseguem fazer nada, a não ser sentar e olhar seus filhos morrendo de fome. Não parece haver esperança nem remédio: Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la? (v. 13).
3) A fonte da falsa confiança (2:14-17)
A nação havia sido enganada por meio de visões [...] falsas e inúteis mediadas por profetas profissionais (conforme Jr
4) Javé, a verdadeira confiança de Sião (2:18-22)
v. 18. A primeira linha do v. 18 é difícil no TM. A VA (conforme ACF) reflete a dificuldade, enquanto a RSV recorreu a uma considerável emenda para produzir a sua versão (“Grite bem alto ao Senhor, ó filha de Sião”), e a NTLH (“Que as suas muralhas, ó Jerusalém, peçam ajuda do Senhor!”) pouco ajuda. Todo o versículo e o seguinte são, não obstante, uma conclamação à cidade para que seja séria na sua busca pelo próprio Senhor como a única fonte da sua confiança. Harrison, aliás, entende que o muro da cidade de Sião está em aposição a ao Senhor, simbolizando a sua força protetora para a cidade, v. 19. em favor da vida de seus filhos-, introduzindo a petição de Sião esboçada nos v. 20-22. A petição de Sião é um grito por misericórdia com base em um sentimento crescente de que tudo que ela se esforçou para produzir, profetas, sacerdotes, virgens e jovens, foi em vão — tudo está perdido porque No dia da ira do Senhor a fundação desse esforço foi falsa (lGo 3.10ss).
Moody
Lamentações 2
II. O Arruinado Lugar Santo de Sião. Lm
A. Os Juízos de Jeová sobre os Baluartes e o Seu Santuário. Lm
15, 16. Todos os que param . . . batem palmas. Os inimigos de São zombam de sua ruína. O bater das palmas, o menear da cabeça, o assobiar entre os dentes, acompanham as zombarias diante de Jerusalém. Os inimigos em sua vanglória, gritam, assobiam e rangem os dentes abençoando o dia da sua ruína. É uma zombaria incontida.
Francis Davidson
Teus profetas (14). Parece que essas palavras não se referem a Jeremias ou Ezequiel, os quais, presumivelmente, se encontrariam, respectivamente, no Egito e na Babilônia, mas aos profetas deixados atrás, na Judéia, os quais, diferentemente daqueles, eram destituídos de visão (9) e tinham medo de expor a verdadeira causa da calamidade que se abatera contra Sião-tua maldade (14). Eram os homens que tinham anunciado o acontecido como "má sorte", em lugar de terem lançado o grito: "Arrependei-vos!" Suas palavras eram zombarias, pouco diferentes dos insultos dos espectadores hostis em vista da desolação da cidade (15-16) e totalmente diferentes das destemidas mensagens pregadas pelos verdadeiros profetas, de conformidade com as quais mensagens Deus estava agora a cumprir a sua palavra, que ordenou desde os dias da antigüidade (17). Aqueles otimistas superficiais, com suas cargas vãs (14), ou seja, falsos anúncios, não tinham luz para derramar sobre a presente situação.
Nos vers. 16 e 17 a ordem costumeira das letras iniciais é revestida, e Pe precede ’ Ayin, como também acontece nos capítulos
Dicionário
Ain
Ain V. ALFABETO HEBRAICO 16.Assobiar
o ato de chamar alguém por meio de assobio significava poder e autoridade (isAssobiar Produzir som agudo pelo ar assoprado entre os lábios para chamar (Is
assobiar
v. 1. Intr. Soltar assobios. 2. tr. dir. Executar assobiando (qualquer trecho de música). 3. tr. dir. e Intr. Apupar, reprovar com assobios. 4. tr. ind. e Intr. Zunir com som agudo e que imita assobio; sibilar. 5. tr. ind. e Intr. Dirigir assobio: Assobiar aos animais. Var.: assoviar.
Boca
substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Dentes
substantivo masculino plural Estruturas de natureza óssea que cortam, rasgam ou trituram os alimentos: o cálcio é essencial para a formação dos ossos e dos dentes.Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
substantivo masculino plural Estruturas de natureza óssea que cortam, rasgam ou trituram os alimentos: o cálcio é essencial para a formação dos ossos e dos dentes.
Por Extensão Saliências, recortes ou pontas, encontradas nos mais variados objetos: essas folhas estão cheias de dentes!
expressão Com unhas e dentes. Com todas as forças, com muito empenho: agarrei aquele emprego com unhas e dentes.
Etimologia (origem da palavra dentes). Plural de dente, do latim dente.
Dia
Dia O oposto à noite, à qual segue (LcDia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
o ‘calor do dia’ (Mt
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Ranger
verbo intransitivo Produzir ruído áspero como o de um objeto duro que roça contra outro: a porta rangia nos gonzos.Dar pequenos estalidos, ou chiados, breves e intermitentes: o soalho novo rangia.
Ranger Esfregar os dentes uns contra os outros em desespero (Mt
Vimar
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּלַע
(H1104)
uma raiz primitiva; DITAT - 251; v
- engolir, deglutir, tragar, comer tudo
- (Qal)
- engolir
- deglutir, tragar
- (Nifal) ser engolido
- (Piel)
- engolir
- deglutir, tragar
- desperdiçar (fig.)
- (Pual) ser engolido
- (Hitpael) ser terminado
זֶה
(H2088)
uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons
- este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (encliticamente)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- pelo que
- eis aqui
- imediatamente
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- neste (lugar), então
- nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- Apesar disso, qual, donde, como
חָרַק
(H2786)
uma raiz primitiva; DITAT - 755; v
- (Qal) ranger, apertar (os dentes)
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
אֹיֵב
(H341)
particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst
- (Qal) inimigo
- pessoal
- nacional
כֹּל
(H3605)
אַךְ
(H389)
relacionado com 403; DITAT - 84; adv
- de fato, certamente (enfático)
- no entanto, apenas, contudo, mas (restrito)
מָצָא
(H4672)
uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v
- achar, alcançar
- (Qal)
- achar
- achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
- encontrar (o que está perdido)
- topar com, encontrar
- achar (uma condição)
- aprender, inventar
- achar
- achar
- detectar
- adivinhar
- surpreender, apanhar
- acontecer por acaso, encontrar, topar com
- atingir
- acontecer a
- (Nifal)
- ser achado
- ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
- aparecer, ser reconhecido
- ser descoberto, ser detectado
- estar ganho, estar assegurado
- estar, ser encontrado
- ser encontrado em
- estar na posse de
- ser encontrado em (um lugar), acontecer que
- ser abandonado (após guerra)
- estar presente
- provar que está
- ser considerado suficiente, ser bastante
- (Hifil)
- fazer encontrar, alcançar
- levar a surpreender, acontecer, vir
- levar a encontrar
- apresentar (oferta)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּה
(H6310)
פָּצָה
(H6475)
uma raiz primitiva; DITAT - 1795; v.
- repartir, abrir, separar, libertar
- (Qal)
- abrir (a boca), proferir
- tomar de, libertar
קָוָה
(H6960)
uma raiz primitiva; DITAT - 1994,1995; v.
- aguardar, buscar, esperar
- (Qal) esperar (particípio)
- (Piel)
- esperar ou aguardar ansiosamente por
- estar de espreita por
- esperar por, demorar a
- coletar, juntar
- (Nifal) ser reunido
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
שֵׁן
(H8127)
procedente de 8150; DITAT - 2422a; n. f.
- dente, marfim
- dente
- de homem, lei de Talião, de animal
- dente ou ponta (de garfo)
- marfim
- como material
- referindo-se ao comércio
- rocha pontiaguda
שָׁרַק
(H8319)
uma raiz primitiva; DITAT - 2468; v.
- assobiar, silvar, apitar
- (Qal) assobiar (como um sinal)