Enciclopédia de Ezequiel 19:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 19: 1

Versão Versículo
ARA E tu levanta uma lamentação sobre os príncipes de Israel
ARC E TU levanta uma lamentação sobre os príncipes de Israel,
TB Demais, faze uma lamentação sobre os príncipes de Israel
HSB וְאַתָּה֙ שָׂ֣א קִינָ֔ה אֶל־ נְשִׂיאֵ֖י יִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ Além disso, leva tu para cima a lamentação pelos príncipes de Israel,
LTT "E tu levanta uma lamentação sobre os príncipes de Israel,
BJ2 E tu, entoa uma lamentação sobre os príncipes de Israel
VULG Et tu assume planctum super principes Israël,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 19:1

II Reis 23:29 Nos seus dias, subiu Faraó-Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele, o matou em Megido.
II Reis 23:34 Também Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoaquim; porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e morreu ali.
II Reis 24:6 E Jeoaquim dormiu com seus pais; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
II Reis 24:12 Então, saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, e sua mãe, e seus servos, e seus príncipes, e seus eunucos; e o rei de Babilônia o levou preso, no ano oitavo de seu reinado.
II Reis 25:5 Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou.
II Crônicas 35:25 E Jeremias fez uma lamentação sobre Josias; e todos os cantores e cantoras falaram de Josias nas suas lamentações, até ao dia de hoje; porque as deram por estatuto em Israel; e eis que estão escritas na coleção de lamentações.
II Crônicas 36:3 Porque o rei do Egito o depôs em Jerusalém e condenou a terra à contribuição de cem talentos de prata e um talento de ouro.
II Crônicas 36:6 Subiu, pois, contra ele Nabucodonosor, rei da Babilônia e o amarrou com cadeias, para o levar à Babilônia.
II Crônicas 36:10 E, no decurso de um ano, o rei Nabucodonosor mandou que o levassem à Babilônia, com também os mais preciosos utensílios da Casa do Senhor, e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre Judá e Jerusalém.
Jeremias 9:1 Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo.
Jeremias 9:10 Pelos montes levantarei choro e pranto e pelas pastagens do deserto, lamentação; porque já estão queimadas, e ninguém passa por elas; nem já se ouve mugido de gado; desde as aves dos céus até aos animais, andaram vagueando e fugiram.
Jeremias 9:17 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai e chamai carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres sábias, para que venham também.
Jeremias 13:17 E, se isso não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Jeremias 22:10 Não choreis o morto, nem o lastimeis; chorai abundantemente aquele que sai, porque nunca mais tornará, nem verá a terra onde nasceu.
Jeremias 22:18 Portanto, assim diz o Senhor acerca de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá: Não lamentarão por ele, dizendo: Ai, irmão meu! Ou: Ai, minha irmã! Nem lamentarão por ele, dizendo: Ai, senhor! Ou: Ai, majestoso!
Jeremias 22:28 É, pois, este homem Jeconias um vil utensílio quebrado ou um utensílio de que ninguém se agrada? Por que razão foram arremessados fora, ele e a sua geração, e arrojados para uma terra que não conhecem?
Jeremias 22:30 Assim diz o Senhor: Escrevei que este homem está privado de seus filhos e é homem que não prosperará nos seus dias; nem prosperará algum da sua geração, para se assentar no trono de Davi e reinar mais em Judá.
Jeremias 24:1 Fez-me o Senhor ver, e vi dois cestos de figos postos diante do templo do Senhor, depois que Nabucodonosor, rei da Babilônia, levou em cativeiro a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e os príncipes de Judá, e os carpinteiros, e os ferreiros de Jerusalém e os trouxe à Babilônia.
Jeremias 24:8 E, como aos figos maus, que se não podem comer, de maus que são (porque assim diz o Senhor), assim entregarei Zedequias, rei de Judá, e os seus príncipes, e o resto de Jerusalém, tanto os que ficaram nesta terra como os que habitaram na terra do Egito.
Jeremias 52:10 E o rei da Babilônia degolou os filhos de Zedequias à sua vista e também degolou a todos os príncipes de Judá, em Ribla.
Jeremias 52:25 E da cidade levou um eunuco que tinha a seu cargo a gente de guerra, e a sete homens dos que viam a face do rei que se acharam na cidade, como também o escrivão-mor do exército, que registrava o povo da terra para a guerra, e mais sessenta homens do povo da terra que se acharam no meio da cidade.
Lamentações de Jeremias 4:20 O respiro das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações. Chim.
Lamentações de Jeremias 5:12 Os príncipes foram enforcados pelas mãos deles; as faces dos velhos não foram reverenciadas.
Ezequiel 2:10 E estendeu-o diante de mim, e ele estava escrito por dentro e por fora; e nele se achavam escritas lamentações, e suspiros, e ais.
Ezequiel 19:14 E de uma vara dos seus ramos saiu fogo que consumiu o seu fruto, de maneira que não há nela nenhuma vara forte, cetro para dominar. Esta é a lamentação e servirá de lamentação.
Ezequiel 26:17 E levantarão uma lamentação sobre ti e te dirão: Como pereceste, ó bem-povoada e afamada cidade, que foste forte no mar; tu e os teus moradores, que atemorizaram a todos os teus visitantes!
Ezequiel 27:2 Tu, pois, ó filho do homem, levanta uma lamentação sobre Tiro.
Ezequiel 27:32 E levantarão uma lamentação sobre ti no seu pranto e lamentarão sobre ti, dizendo: Quem foi como Tiro, como a que está reduzida ao silêncio no meio do mar?
Ezequiel 32:16 Esta é a lamentação com que lamentarão; as filhas das nações o lamentarão; sobre o Egito e sobre toda a sua multidão assim se lamentará, diz o Senhor Jeová.
Ezequiel 32:18 Filho do homem, pranteia sobre a multidão do Egito e faze-a descer, a ela e às filhas das nações magníficas, à terra mais baixa, aos que descem à cova.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
11. Uma Lamentação sobre os Príncipes de Israel (Ez 19:1-14)

Ezequiel aqui apresenta uma lamentação sobre os príncipes (reis) de Israel (1). A mãe deles (2) é a nação, e seus filhotinhos (3) são evidentemente Jeoacaz e Joaquim. Jeoacaz (1-4), depois de um reinado de apenas três meses, foi levado cativo para o Egito pelo faraó Neco (veja II Reis 23:21; Lm 4:20). Joaquim (5-9) foi levado para a Babilônia e aprisionado em 597 a.C. (cf II Reis 24:8-16). O uso da figura de um leão para representar a família real é apropriado, porque o leão era usado pela linhagem de Davi (Gn 49:9; Nm 23:24; Mq 5:8; Ap 5:5). Os tronos dos reis de Judá também eram decorados com leões (I Reis 10:18-20). Apanhado na sua cova (4,
8) significa pego na sua armadilha. E conheceu os seus palácios (7) provavelmente significa: "Arreben-tou suas fortalezas" (NVI).

A figura da videira, um outro símbolo familiar do Antigo Testamento, é usada aqui (10-14) em relação a Judá. O significado do versículo 11 é esclarecido pela NVI: "Seus ramos eram fortes, próprios para o cetro de um governante. Ela cresceu e subiu muito, sobressaindo à folhagem espessa". Esse estilo nos faz lembrar que Ezequiel era um poe-ta. O capítulo inteiro deveria ser lido como uma narrativa em forma de poema (cf. seu estilo em outras traduções mais recentes, e.g., ARA, NVI). Lemos nesse capítulo acerca da destruição iminente da Cidade Santa e a captura de Zedequias (cf. II Reis 25).

A canção triste termina com a declaração de que é uma lamentação (14) e que seu propósito é fazer com que o leitor lamente o que havia acontecido com os reis de Judá e o que aconteceria em breve com Judá. Por causa das ações perversas do seu governante, a vara forte de Judá, Ezequiel escreve:

O fogo espalhou-se de um dos seus ramos principais

e consumiu toda a ramagem.

Nela não resta nenhum ramo forte

que seja próprio para o cetro de um governante (v. 14, NVI).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 versículo 1
Esta lamentação se refere a dois reis de Judá, Jeoacaz e Joaquim, feitos prisioneiros e levados para o exílio pelos egípcios (v. 4) e pelos babilônios (v. 9), respectivamente (2Rs 23:31-34; 2Rs 24:12; 2Cr 36:1-4,2Cr 36:9). A figura da mãe (vs. 2,10) é a personificação de todo o reino de Judá e, talvez, também de Jerusalém.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
*

19.1-14 Ezequiel apresentou outra alegoria no tipo de poesia hebraica usada nos cânticos e lamentos fúnebres. Esse tipo de poesia hebraica tem uma métrica específica que os ouvintes de Ezequiel reconheceriam. O mesmo ritmo é usado em 26.17,18; 27:12-19; 28:12-19; 32:2-8.

* 19:2

Uma leoa. A leoa representa a nação de Israel ou a cidade de Jerusalém, que produzia os leõezinhos, ou reis. Quanto à figura de Jerusalém como uma mãe, ver Sl 87:5; Is 50:1; 54:1; Gl 4:26,27. O leão, como uma figura de linguagem, é freqüentemente associado ao reinado davídico (Gn 49:9; Mq 5:8). O Novo Testamento espera que "o Leão da tribo de Judá" restabeleça o reino de Deus (Ap 5:5).

* 19:4

a terra do Egito. Jeoacaz reinou apenas por um curto período de três meses, antes de haver sido levado ao Egito como cativo de Faraó Neco, em 609 a.C. (2Rs 23:31-34; 2Cr 36:2-4).

* 19:5

outro. Ezequiel omitiu qualquer descrição sobre o reinado de Jeoaquim, e passou para seu filho, Joaquim. O segundo livro dos Reis não mencionou qualquer exílio no caso de Jeoaquim (2Rs 23:36—24.7; conforme 2Cr 36:5-8). Ao que parece, ele morreu em Jerusalém.

* 19:9

rei da Babilônia. Jeoaquim tinha se rebelado contra Nabucodonosor, e a ira do rei da Babilônia se dirigiu contra o filho dele, Joaquim. Ezequiel descreve sua deportação para a Babilônia, em 597 a.C. (2Rs 24:8-16; 2Cr 36:9,10). Joaquim ficou aprisionado até o reinado de Evil-Merodaque (562-560 a.C.; 2Rs 25:27-30).

* 19:12

o vento oriental. A mesma figura de linguagem de 17.9,10. O vento oriental é um instrumento usado pela vontade de Yahweh (Êx 10:13; 14:21; Sl 78:26; Os 13:15; Jn 4:8). O vento oriental trazia o tremendo calor do deserto, e ressecava os vinhedos.

* 19:14

já não há nela galho forte. O fim do reino de Judá foi descrito como um tempo em que a vinha foi desarraigada e nenhum ramo restou para fazer o cetro de um governante. Quanto ao uso de um ramo como símbolo do rei messiânico, ver nota em 17.22.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
19.1ss Ezequiel utilizava ilustrações para comunicar muitos de suas mensagens. Com a ilustração da leoa e seus cachorrinhos, provocou a curiosidade de seus ouvintes. A leoa simbolizava Judá, e os dois cachorrinhos eram dois de seus reis. O primeiro cachorrinho foi o rei Joacaz, quem foi levado em cativeiro ao Egito em 609 a.C. pelo Faraó Necao. O segundo cachorrinho era ou o rei Joaquín, quem já tinha sido levado em cativeiro (2Rs 24:8ss), ou o rei Sedequías, quem logo seria tomado cativo (2Rs 25:7). Esta ilustração mostra que para o Judá, não havia esperança alguma de uma volta rápida do exílio, e nenhum escapamento dos exércitos babilonios que se aproximavam.

19.11, 12 Nem sequer o poder político nem militar dos reis do Judá podiam salvá-la. Como ramos de uma videira, seriam cortadas e desarraigadas pelo "vento solano": o poderoso exército babilônico.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14

10. Parábolas da Leoa e da Vinha (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
19.1 Lamentação. O capítulo inteiro está vazado em termos de poesia lírica e apaixonada, usada pelos judeus para elegias e lamentações, como inclusive se mostra no v. 14. Nisto se nota o gênio versátil do profeta, depois dá invectiva violenta do cap. 16, da linguagem parabólica do cap. 17, e da dissertação escolástica do cap. 18. Os príncipes. São dois dos reis de Judá na época do início do cativeiro, Jeoacaz e Joaquim.

19.2 Tua mãe. A tribo de Judá, cujo fundador se compara a um leãozinho em Gn 49:9. Leõezinhos. Os filhotes, os príncipes.

19.3 Leãozinho. A palavra significam na realidade, um leão na plenitude do seu vigor. É Jeoacaz, que reinou em Judá no ano 609 a.C. Seu pai morreu na batalha contra o faraó Neco do Egito, quando tentou impedir os egípcios de ajudarem os Assírios (2 Rs 23.2930). Na volta dessa campanha, o faraó depôs o rei Jeoacaz, levando-o prisioneiro para o Egito (2Rs 23:31-12).

19.5 Tomou outro. O rei Joaquim, que reinou durante três meses do ano 597 a.C. Não consta que fez proezas. Os versículos 6:7 são descrições convencionais do que um rei e um leão devem ser.

19.9 Este versículo tanto se aplica aos métodos do esporte de caçar leões, como ao tratamento de prisioneiros de guerra. O cativeiro deste rei se descreve em 2Rs 24:10-12.

19.10 Tua mãe. Aqui a referência à Judá é mais clara, o símbolo da videira é inconfundível; é a conclusão do poema fúnebre.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14

4) Canto fúnebre para a família real (19:1-9)
Os desastres que haviam se abatido sobre os reis recentes de Judá são descritos em termos dos infortúnios de uma ninhada de filhotes de leão.
v. 2. Que leoa foi sua mãe entre os leões!'. a mãe é a nação ou a tribo de Judá — cujo emblema (por coincidência) era um leão (Gn 49.9; Ap 5:5) — e não a rainha-mãe Hamutal (2Rs 23:31; 2Rs 24:18). v. 3. “Criou um dos seus filhotinhos” (melhor seria “exaltou...”): Jeoa-caz, que sucedeu o seu pai, Josias, em 609 a.C. (2Rs 23:30). Ele aprendeu a despedaçar a presa', nem nos livros de Reis nem de Crônicas são registrados os detalhes do seu reinado de três meses, como é sinalizado aqui. v. 4. ele foi pego na cova deles', conforme Lm 4:20 (acerca de Zedequias), mas as imagens são usadas aqui porque são adequadas para a captura de um leão. Elas o levaram com ganchos'. conforme 2Rs 19:28; Is 37:29 (acerca de Senaque-ribe); 2Cr 33:11 (acerca de Manassés). para o Egito: o faraó Neco, como parte de suas represálias contra Judá por causa da tentativa malfadada de Josias de barrar o seu avanço em Megido, depôs Jeoacaz e o conduziu acorrentado para a prisão perpétua no Egito (cf. Jr 22:10-24), colocando o seu irmão Jeoaquim no trono em seu lugar (2Rs 23:31-12). v. 5. escolheu outro de seus filhotes-, provavelmente Joaquim. A descrição da sua atividade nos v. 6-8 talvez pode sugerir que, depois de Neco ter sido expulso da Ásia por Nabucodonosor em 605 a.C. (2Rs 24:7), Joaquim tenha tentado expandir o seu reinado à custa dos seus vizinhos, até que eles se coligaram, o capturaram e o levaram a Nabucodonosor (que nessa época estava fazendo uma incursão anual nessa área). Se for esse o caso, parece que depois Nabucodonosor o reempossou como o seu vassalo leal. O fato de ele ter se levantado contra esse acordo alguns anos mais tarde conduziu ao cerco de Jerusalém em 597 a.C. e à rendição e exílio do seu filho Joaquim, que tinha acabado de sucedê-lo (cf.

1.2). Muitos comentaristas associam esse segundo filhote com Joaquim (supondo que Jeoaquim foi silenciosamente omitido), mas a linguagem dos v. 6-8 não se aplica a ele de forma alguma. Se de fato aqui se tinha em mente Joaquim, essa linguagem deve pertencer exclusivamente à figura do filhote de leão.

5) Mais um canto fúnebre para a família real (19:10-14)
O tema é o mesmo, mas a imagem muda de uma leoa e seus filhotes para a da videira e seus ramos.
v. 10. Sua mãe era como uma vide-, a mãe ainda é Judá; acerca desse símile, conforme 15.2;

17.6. v. 11. Seus ramos eram fortes...-, a NEB é melhor: “Tinha ramos fortes, próprios para deles se fazer cetros para aqueles que governam” (uma referência aos sucessivos reis de Judá). v. 12. Mas foi desarraigada com fúria-, uma descrição da dermbada da monarquia de Judá. O vento oriental a fez murchar, como em 17.10, o vento oriental é Nabucodonosor. v. 13. está plantada no deserto-, exilada, v. 14. O fogo espalhou-se de um dos seus ramos principais-, do seu caule; talvez uma referência à rebelião de Zedequias contra Nabucodonosor, que levou à destruição de toda a sua família (2Rs 25:7Jr 52:10,Jr 52:11).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 12 do versículo 1 até o 14

D. A Necessidade Moral do Cativeiro. 12:1 - 19:14.

As mensagens anteriores de Ezequiel previam a queda da nação. Nesta seção (caps. 12-19), o profeta trata das objeções dos homens que achavam que a tempestade era passageira, que não viam a calamidade imiente, e que achavam que o Senhor jamais repudiaria o Seu povo. Por meio de atos simbólicos, alegorias e parábolas, Ezequiel demonstra a necessidade moral do cativeiro. Ele apresenta dois quadros simbólicos de fuga da cidade cercada (Ez 12:1-20), debate com os falsos profetas (12:21 - 14:23), descreve Israel como uma videira inútil (cap. Ez 15:1), e numa alegoria detalhada recorda a longa história da infidelidade de Israel para com o seu esposo divino (cap. Ez 16:1). Ele retorna à metáfora da videira para enfatizar a deslealdade de Zedequias (cap. Ez 17:1), responde às objeções ao castigo divino por meio de uma análise da responsabilidade individual (cap. Ez 18:1), e explode em uma lamentação pelos príncipes de Judá e pela própria Judá (cap, 19).

O assunto principal dos capítulos 1224 pode ser classificado em três categorias. I. Israel Infiel: a videira inútil (cap. Ez 15:1); a criança enjeitada que se tomou uma esposa infiel (cap. Ez 16:1); as duas irmãs infiéis (cap. Ez 23:1); uma recordação da história de Israel (Ez 20:1-44). II. O Pecado e o Seu Julgamento: profecia e seus abusos (12:21 - 14:23); liberdade moral e responsabilidade pessoal (cap. Ez 18:1); o castigo que Jerusalém necessitava pelos seus pecados (cap. Ez 22:1). III. O Fim da Monarquia:dois atos simbólicos (Ez 12:1-20); duas águias e a videira (cap, 17); dois leões e a videira (cap. Ez 19:1); a espada vingativa do Senhor (20:45 - 21:32); a alegoria da panela enferrujada (cap. Ez 24:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14

Ezequiel 19


7) Alegoria dos Dois Leões e a Videira. Ez 19:1-14.

Duas lamentações em métrica elegíaca (qinâ), sob o disfarce de uma alegoria, descrevem:
1) uma leoa, a nação de Israel, privada sucessivamente de seus dois filhotes – Jeoacaz, deportado para o Egito (vs.
24) e Jeoaquim, levado para o cativeiro da Babilônia (vs. Ez 19:5-9); e
2) uma videira e as suas varas, arrancada, transplantada para um deserto e consumida pelo fogo que brotou de uma de suas próprias varas; isto é, Israel foi envolvida na destruição pelo seu próprio rei, Zedequias, e exilada na Babilônia (vs. Ez 19:10-14).

a) A Leoa Privada de Seus Dois Filhotes. Ez 19:1-9 .


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
h) Lamentação por causa de reis (Ez 19:1-14)

Neste capítulo são reunidas duas elegias; na primeira os líderes de Judá são pintados como leões (1-9), e na segunda como ramos de uma vinha (10-14). Se os dois poemas foram escritos ao mesmo tempo, o segundo tem caráter de predição (ver nota sobre o vers. 14); porém, se o vers. 14 descreve acontecimentos passados, então o segundo poema foi escrito mais tarde, seguindo o modelo do primeiro e sendo reunido a ele.

1. A LEOA E SEUS CACHORRINHOS (Ez 19:1-9). Tua mãe (2) é a nação, Israel, ou, mais estritamente falando, Judá, como no vers. 10. O leãozinho (3) representa Jeoacaz, que foi aprisionado por Faraó Neco após um reino de apenas três meses, e foi levado cativo para o Egito, em 608 A. C. (4; ver 2Rs 23:31-12). Outro dos seus cachorros (5). Jeoaquim, irmão de Jeoacaz, o sucedeu no trono, mas seu reinado é passado em silêncio, porque seu fim foi pacífico. Joaquim, filho de Jeoaquim, é aqui descrito. Depois de três meses como rei foi levado para a Babilônia, por Nabucodonosor, em 597 A. C. (9; ver 2Rs 24:8-12). Uma dupla aplicação pode ser vista nos vers. 8, 9; não apenas os leões eram capturados dessa maneira, para diversão esportiva dos reis assírios, mas os príncipes conquistados também eram aprisionados em gaiolas para servirem de espetáculo público.

>Ez 19:10

2. A VINHA E SUAS VARAS (Ez 19:10-14). Os vers. 11 e 12 deveriam ler, acompanhando as versões grega, latina e aramaica, como se houvesse uma única vara; mas é incerto qual governante é aqui referido, se Joaquim, como nos vers. 5-9, ou Zedequias, como no vers. 14; a primeira interpretação parece preferível. A vara dos seus ramos (14) era Zedequias, que foi considerado responsável pela destruição de Jerusalém, visto que a cidade teria sido poupada se ele se tivesse submetido aos babilônios. Cfr. Jr 38:20-24.


Dicionário

Israel

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Lamentação

substantivo feminino Lamúria; expressão de sofrimento; demonstração de dor, de angústia.
Lamento; fala triste, geralmente acompanhada de gemidos e clamores.
Elegia; canção triste, melancólica ou fúnebre.
Etimologia (origem da palavra lamentação). Do latim lamentatio.onis.

Cântico ou poesia de tristeza, grito de aflição (muitas vezes reconhecimento de condenação). O livro de Lamentações se compõe de cinco desses poemas de lamento

[...] a lamentação é a ociosidade sonora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Lamentação contumaz é ociosidade ouresistência destrutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 102

[...] A lamentação viciosa é forçadestrutiva.[...] É energia que dissolve o caráter eopera o insulamento da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28


Lamentação
1) Manifestação de queixa ou sofrimento, por meio de palavras, gemidos e gritos; choro (Ez 27:31; Mt 11:17).


2) Canção pela morte de alguém (2Cr 35:25).


Lamentação Canção triste de dor (Lc 23:27). Jesus comparou-a à mensagem de juízo de João Batista, que não foi ouvida por seus contemporâneos (Mt 11:17; Lc 7:32).

Levanta

3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
2ª pess. sing. imp. de levantar

le·van·tar -
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
verbo transitivo e pronominal

1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

verbo transitivo

4. Erguer e pôr em pé.

5. Apanhar do chão.

6. Fazer crescer.

7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

8. Engrandecer, sublimar.

9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

10. Aventar, imputar, inventar.

11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

12. Entoar.

13. Cobrar, arrecadar.

14. Impor.

15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

verbo intransitivo

17. Crescer.

18. Pôr-se mais alto.

19. Subir de preço.

20. Deixar de chover.

21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

22. Fazer subir ou subir.

verbo pronominal

23. Sair da cama.

24. Nobilitar-se.

25. Raiar, surgir, aparecer.

nome masculino

27. Acto de levantar.

28. O sair da cama.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 19: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

"E tu levanta uma lamentação sobre os príncipes de Israel,
Ezequiel 19: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5387
nâsîyʼ
נָשִׂיא
pessoa elevada, chefe, príncipe, capitão, líder
(princes)
Substantivo
H7015
qîynâh
קִינָה
()
H859
ʼattâh
אַתָּה
você / vocês
(you)
Pronome


יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

נָשִׂיא


(H5387)
nâsîyʼ (naw-see')

05387 נשיא nasiy’ ou נשׁא nasi’

procedente de 5375; DITAT - 1421b,1421c; n m

  1. pessoa elevada, chefe, príncipe, capitão, líder
  2. névoa, vapor

קִינָה


(H7015)
qîynâh (kee-naw')

07015 קינה qiynah

procedente de 6969; DITAT - 2018a; n. f.

  1. lamentação, canto fúnebre, elegia

אַתָּה


(H859)
ʼattâh (at-taw')

0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

  1. tu (segunda pess. sing. masc.)