Enciclopédia de Ezequiel 20:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 20: 11

Versão Versículo
ARA Dei-lhes os meus estatutos e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.
ARC E dei-lhes os meus estatutos, e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.
TB Dei-lhes os meus estatutos e mostrei-lhes os meus juízos, os quais, se os observar o homem, viverá por eles.
HSB וָאֶתֵּ֤ן לָהֶם֙ אֶת־ חֻקּוֹתַ֔י וְאֶת־ מִשְׁפָּטַ֖י הוֹדַ֣עְתִּי אוֹתָ֑ם אֲשֶׁ֨ר יַעֲשֶׂ֥ה אוֹתָ֛ם הָאָדָ֖ם וָחַ֥י בָּהֶֽם׃
BKJ E eu dei-lhes os meus estatutos, e lhes mostrei os meus juízos, os quais, se um homem cumprir, ele viverá neles.
LTT E dei-lhes os Meus estatutos e lhes mostrei os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.
BJ2 Ali dei-lhes os meus estatutos, revelei-lhes as minhas normas, as quais o homem deve praticar, se quiser alcançar a vida.
VULG Et dedi eis præcepta mea, et judicia mea ostendi eis, quæ faciens homo vivet in eis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 20:11

Levítico 18:5 Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles. Eu sou o Senhor.
Deuteronômio 4:8 E que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante vós?
Deuteronômio 20:15 Assim farás a todas as cidades que estiverem mui longe de ti, que não forem das cidades destas nações.
Neemias 9:13 E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.
Salmos 147:19 Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos, a Israel.
Ezequiel 20:13 Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto, não andando nos meus estatutos e rejeitando os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os meus sábados; e eu disse que derramaria sobre eles o meu furor no deserto, para os consumir.
Ezequiel 20:21 Mas também os filhos se rebelaram contra mim e não andaram nos meus estatutos, nem guardaram os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; eles profanaram os meus sábados; por isso, eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir contra eles a minha ira no deserto.
Lucas 10:28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás.
Romanos 3:2 Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Romanos 10:5 Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.
Gálatas 3:12 Ora, a lei não é da fé, mas o homem que fizer estas coisas por elas viverá.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 49
E. PROFECIAS EM 590 a.C., Ez 20:1-23.49

As profecias dessa seção pressupõem a data de 1° de setembro de 590 a.C. Isso seria o sétimo ano (Ez 20:1) depois da deportação de Ezequiel para a Babilônia em 597 a.C. Era aproximadamente um ano depois da última data anunciada por Ezequiel (Ez 8:1). Esses capítulos contêm outras acusações e denúncias contra a casa rebelde de Israel — tanto aos que estavam no exílio quanto aos que se encontravam na terra natal.

1. As Apostasias de Israel e a Misericórdia de Deus (Ez 20:1-44)

a) A ocasião (20:1-4). Os anciãos de Israel (1) vieram a Ezequiel para consulta-rem o SENHOR. Moffatt os chama de "os xeiques de Israel". Esses eram homens maduros e supostamente sábios que viviam no exílio com Ezequiel. Não sabemos o assunto da consulta deles. De acordo com uma interpretação antiga, eles pediram para erguer um templo na Babilônia onde os ídolos seriam adorados. Essa interpretação está baseada na resposta de Ezequiel, onde parece dizer que o que está na mente deles, uma intenção de servir "ao madeiro e à pedra" (32), nunca poderá acontecer. Uma outra interpretação mais plausível é que eles pediram para erguer um templo na Babilônia para a verdadei-ra adoração. Mesmo esse pedido foi contrariado por Ezequiel.

b) As apostasias (20:5-30). Ezequiel respondeu suas perguntas ao relatar os pecados de Israel do passado e do presente. Ele deixa claro para eles que um templo na Babilônia está fora de cogitação porque a perda da sua terra natal e do Templo é um castigo do Senhor. Construir um novo templo seria uma tentativa humana de evitar um castigo justo. Ele os lembra da sua franca desobediência e da sua rebelião contra o Senhor no Egito (5-9), no deserto (10-26) e em Canaã (27-30).

Nessa passagem, Deus diz repetidas vezes que foi misericordioso com Israel embora tivessem pecado. Seu olho lhes perdoou (17). Ele retirou sua mão para não castigar (22). Eles haviam profanado seus sábados (24), mas Ele foi misericordioso. E eles fazi-am passar pelo fogo tudo o que abre a madre (26, cf. v. 31) — uma referência ao sacrifício de crianças ao deus Moloque (Ez 16:20-21; II Reis 16:3).

Gramaticamente é possível traduzir os versículos 25:26 como se fosse Deus que os tivesse induzido a esses sacrifícios. A NVI provavelmente chega mais próximo da ver-dade quando interpreta esse texto da seguinte maneira: "Também os abandonei a de-cretos que não eram bons e a leis pelas quais não conseguiam viver; deixei que se contaminassem por meio de suas ofertas, isto é, pelo sacrifício de cada filho mais ve-lho". Se Deus de alguma forma faz os homens pecar, certamente isso ocorre de maneira indireta — ao deixá-los ser livres e ao permitir que continuem nos seus caminhos per-versos por um tempo sem serem castigados. Repetidas vezes, o Senhor diz que foi misericordioso e não castigou Israel imediatamente, para que os homens soubessem que eu sou o SENHOR (26; cf. vv. 9, 14, 22).

Nessa seção, levantei a mão (15, 23,
28) refere-se ao ato de fazer um juramento. A NVI traz: "jurei a eles". Ezequiel aqui "coloca grande ênfase na guarda do sábado [vv. Ez 20. 12, 13 16:20-21, 24]. Sua importância como instituição religiosa seria aumentada no exílio. Profanar os sábados do Senhor significava esquecer a promessa da aliança [cf. Êx 24:3; Am 8:5]" (Berkeley, nota de rodapé). Bamá (29) significa "Lugar Alto".

c) A misericórdia de Deus (Ez 20:31-44). Nos versículos 9:14-22 e 26, a misericórdia do Senhor é manifestada por amor do seu nome. Quando Israel pecou, não foi castigado da forma como poderia ter sido. Isso ocorreu para deixar claro que o Senhor é um Deus de misericórdia. No texto presente, Ezequiel responde à pergunta dos anciãos que vieram consultar o Senhor. Ele diz que o Senhor não será consultado por pessoas tão depravadas que fazem passar pelo fogo os seus próprios filhos (31) e que são culpadas de outros pecados graves. Aquilo que eles tinham "em mente" (v. 32, NVI), talvez a construção de um templo na Babilônia, não irá acontecer.

Mas Deus tem um plano em mente, e ele será colocado em prática. O que Ele tem em mente é a restauração de Israel, através de atos de misericórdia, apesar dos seus peca-dos passados. Ele congregará o povo das terras nas quais andam espalhados, com mão forte, e com braço estendido (34). Ele os levará para fora das nações pagãs à terra da promessa e, como Ele diz: ali entrarei em juízo convosco face a face (35). Pense isso! Israel peca sem parar; mas Deus propõe entrar em juízo continuamente, se talvez o povo reconhecer a loucura do seu pecado e voltar-se a Ele de todo o seu coração. Ele diz: E ali vos lembrareis [...] de todos os vossos atos com que vos contaminastes e tereis nojo de vós mesmos (43). E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu proceder para convosco por amor do meu nome, não conforme os vossos maus caminhos (44).

Passar debaixo da vara (37) é a figura de um pastor que traz suas ovelhas para o aprisco à noite, cuidando para que cada uma passe debaixo do seu cajado para que ele se certifique de que todas entraram. O vínculo do concerto é "o jugo da misericórdia de Deus e o trabalho do homem" (Berkeley, nota de rodapé).

2. O Fogo e a Espada (Ez 20:45-21.
32)

Há uma mudança brusca entre os versículos 44:45, porque o versículo 45 inicia um novo assunto. A Bíblia hebraica começa o capítulo 21 em 20.45 das versões em português.

a) O fogo (Ez 20:45-49). Esses versículos contêm uma parábola acerca da destruição de Judá com fogo (47). Os primeiros versículos do capítulo 21 apresentam uma espé-cie de interpretação dessa parábola, mas com a espada como símbolo principal de destruição.

O profeta deve "derramar" suas palavras (46). A palavra derrama também pode ser traduzida como "censure" (Smith-Goodspeed) ou mesmo "pregue" (NVI). Ele deve enviar sua palavra contra o Sul (46). No hebraico, há três palavras que designam três áreas de Judá, mas essas três palavras são simplesmente traduzidas por Sul. Todas elas simbolizam Judá. Ezequiel estava escrevendo do lado oeste da Babilônia (veja mapa 1), mas ao Sul da direção de onde Nabucodonosor invadiria a região. Essa é uma parábola (49) ou, como a palavra hebraica pode ser traduzida, uma alegoria. Ela tem a ver com a destruição iminente de Jerusalém e de Judá como um todo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 versículo 11
Conforme Lv 18:5.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 49
*

20:1

sétimo ano. Uma vez mais os anciãos reuniram-se para buscar instruções da parte do profeta, cerca de um ano após a última data mencionada (8.1; conforme 14.1). A data seria o dia dez do mês de abe (agosto de 591 a.C.), exatamente cinco anos antes de Jerusalém ser incendiada (Jr 52:12).

* 20:5

levantando a mão, jurei. Esta frase é repetida por diversas vezes neste capítulo (vs. 5, 6, 15, 23, 28 e 42). Deus tinha assumido um compromisso com Israel, e cumpriria as suas promessas. Ver Êx 3:6-10; 6.2-8.

* 20:8

os ídolos do Egito. O Pentateuco não registra detalhes sobre a vida religiosa dos israelitas durante sua escravidão no Egito, mas é seguro inferirmos que, quando ali estavam, eles haviam assimilado a religião da cultura egípcia, tal como, mais tarde, sucedeu na terra de Canaã. O incidente com o bezerro de ouro (Êx 32) deve ser entendido contra o pano-de-fundo da idolatria egípcia. Ver 23.3; Js 24:14.

* 20:11

os meus estatutos. A lei foi uma dádiva graciosa de Deus ao povo de Israel; a lei era uma maneira de vida (Dt 4:40; 32:46,47; Js 1:7,8).

* 20:12

os meus sábados. O sábado (vs. 13 16:21-24) foi destacado como uma lei exclusiva de Israel, uma lei que mais distinguia Israel das nações ao redor. O sábado é, com freqüência, citado como um exemplo importante que representa a lei inteira (22.8,26; 23.38; 44.24; conforme Ne 13:18; Is 56:2,4,6; Jr 17:19-27).

* 20:13

se rebelou contra mim. A primeira geração de israelitas, no deserto, rebelou-se contra Deus (Êx 17:2; Nm 14:18; 16; 17; 20:10,24; 25; 26:9; 27:14; Dt 1:26,43; 9:7; 31:27).

profanaram grandemente os meus sábados. Ver Nm 15:32-36.

* 20:23

espalhá-los entre as nações. A ameaça do exílio já existia antes mesmo do povo de Israel entrar na Terra Prometida (Lv 26:32-35; Dt 28:64-67; Sl 106:26). Moisés predisse que eles se rebelariam contra o Senhor, uma vez que entrassem na terra (Dt 31:27,29).

* 20:26

tudo o que abre a madre. A lei era um dom gracioso de Deus (v.11, nota), mas se pervertida, ela trazia a morte. Ezequiel parece considerar a prática do sacrifício de criancinhas, no antigo povo de Israel, como uma perversão de suas leis acerca dos filhos primogênitos (Êx 13:1,13 11:2-13.16'>11-16; 22:29; 34:19,20; Nm 18:15,16). Todos os primogênitos pertenciam ao Senhor, mas os filhos não deveriam ser sacrificados.

* 20:29

Lugar Alto. O livro de II Reis aquilata quase todos os governantes de Judá em termos do que eles fizeram acerca dos lugares altos em volta de Jerusalém.

* 20.32-38

O desejo dos filhos de Israel de serem como as nações em derredor (v. 32) reflete 1Sm 8:20; o povo tinha rejeitado a Deus (1Sm 8:7,8). Mas tal como Deus não abandonara gerações anteriores de seu povo escolhido, assim também, ele agora prometia um novo êxodo e uma volta à experiência no deserto (vs. 33-35). E da mesma maneira que somente os fiéis e obedientes dentre aqueles da geração do deserto entraram na Terra Prometida (Nm 14:30,38), assim também Deus expurgaria a nação para fazer um povo fiel entrar na Terra Prometida (vs. 36-38).

* 20:35

ao deserto dos povos. Possivelmente isso refere-se às desolações do exílio, que Israel estava prestes a experimentar. Israel seria julgada em um "deserto", tal como tinha acontecido à geração que perambulara pelo deserto.

* 20:37

passar debaixo do meu cajado. Esta frase alude à prática de contar os animais para efeito do pagamento de dízimos (Lv 27:32,33); e sugere que uma décima parte seria deixada (conforme Is 6:13).

* 20:38

separarei dentre vós os rebeldes. O alvo das catástrofes periódicas que sobrevieram a Israel era, comumente, produzir um remanescente purificado, expurgado e fiel (6.8, nota).

* 20:40

no meu santo monte. Sião. O remanescente fiel adoraria no santo monte de Deus. A glória da graça de Deus é que ele trata conosco com misericórdia, e não segundo os nossos pecados merecem (20.44; Ed 9:13; 33:27; Sl 103:10; Lm 3:22,23,31-33).

* 20.45-48

Esta breve profecia contra o reino do Sul é explicada em 21:1-5. Aqui e em 21.4, a desgraça ocorreria "desde o sul até o norte", e ela não poderia ser evitada (v.48; 21.5). A ameaça fora decretada na Babilônia, e Israel é descrita como quem jazia no sul. A desgraça usualmente era retratada como se viesse do norte (Is 14:31; 41:25; 13 24:1-15'>Jr 1:13-15; 4:6; 6:1; 10:22; 25:9; 47:2; 50:9; 51:48; Jl 2:20).

* 20:49

Eles dizem de mim. O ridículo e a zombaria eram, com freqüência, dirigidos contra os profetas (2Cr 36:16; Mt 20:19; 27:29).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 49
20.1ss Aqui Ezequiel dá uma vista panorâmica à história da rebelião do Israel. A ênfase é sobre os intentos de Deus por fazer que a nação retorne ao e sobre sua misericórdia por seu povo constantemente rebelde e desobediente. Ezequiel dá a mensagem a respeito de que solo o povo é responsável por todos os problemas e castigo que experimentaram. Deus apartará a aqueles que persistem em rebelar-se contra O (20.38), enquanto que trará para os fiéis "à terra do Israel, a terra pela qual elevei minha mão jurando que a daria a seus pais". A razão: que "saberão que eu sou Jeová" (20.42).

20:12, 13 O dia de repouso, instituído Por Deus na criação, foi ordenado ao Israel como um sinal de que Deus os tinha criado e redimido (Ex 20:8-11; Dt 5:12-15). Era um presente de um Deus amoroso, não uma obrigação difícil, mas em repetidas ocasiões profanaram o dia de repouso e ignoraram a seu Deus (veja-se também 20.20, 21). Deus o criou com a intenção de que fora uma ajuda à memória, mas eles o passaram por cima. Na atualidade muitos cristãos celebram o dia do Senhor, no domingo, como seu dia de repouso. Qualquer que seja o dia, devemos ser cuidadosos de cumprir com o propósito de Deus para o dia de repouso. Deus quer que descansemos, ponhamos as coisas em perspectiva e nos lembremos do.

20:23, 24 Nos princípios mesmos da história do Israel, Deus lhes advertiu com claridade sobre as conseqüências da desobediência (Dt 28:15ss). Quando o povo desobedeceu, Deus lhes permitiu que experimentassem essas devastadoras conseqüências para fazê-los conscientes da seriedade de seus pecados. Se você escolhe viver para si mesmo, afastado de Deus, pode experimentar conseqüências destrutivas similares. De todas maneiras, até em meio de tais conseqüências, Deus pode estar atraindo-o a si mesmo. Permita que os infortúnios lhe ajudem a recuperar o bom castigo e ao Deus misericordioso, antes de que seja muito tarde.

20:25 por que lhes daria Deus leis que não eram boas? Isto está falando a respeito de qualquer aspecto da Lei do Moisés e Ezequiel reforça essa Lei (20.11, 13, 21). Evidentemente os judeus tinham tomado Ex 13:12 e 22.29, a dedicação do primogênito dos animais e dos filhos, como justificação dos sacrifícios de meninos ao Moloc, o deus cananeo. Deus os estava abandonando a este engano para conseguir que o reconheçam ao, para sacudir suas consciências e revitalizar sua fé (20.26).

20:35, 36 Quando os israelitas desobedeceram a Deus, negando-se a entrar na terra prometida a primeira vez, Deus decidiu desencardir a seu povo ao forçá-lo a vagar no deserto até que morrera uma geração completa (Nu 14:26-35). Aqui promete purgar a nação uma vez mais de toda sua gente rebelde ao cruzar o vasto deserto para seu cativeiro em Babilônia. Solo aqueles que seguissem fielmente a Deus poderiam retornar a sua terra. O propósito deste castigo no deserto seria limpar ao povo de todos aqueles que adoram ídolos e restaurar a todos aqueles fiéis a Deus.

20:39 Os israelitas estavam adorando ídolos e dando oferendas a Deus ao mesmo tempo! Eles não acreditavam em seu Deus, como o único Deus verdadeiro. Em vez, adoraram-lhe junto com os outros deuses da terra. Possivelmente desfrutavam dos prazeres imorais do culto aos ídolos, ou talvez, não queriam perdê-los benefícios que os ídolos poderiam lhes dar. Freqüentemente a gente acredita em Deus e lhe dá oferendas de assistência à igreja ou serviços, enquanto seguem obstinados a seus ídolos de dinheiro, poder ou prazer. Eles não querem perder-se nenhum benefício possível. Mas Deus quer nossa vida inteira e nossa devoção total. O não as compartilhará porque devoção a qualquer outra coisa é idolatria. Tome cuidado em tratar de agradar a Deus de uma vez que busca os prazeres do pecado. Deve escolher uma coisa ou outra.

20.45-47 "Para o sul" se refere a Jerusalém e Judá. "O bosque do Neguev" é a região do Neguev, comparada a um bosque a ponto de ser destruído pelo fogo.

20:49 Ezequiel estava exasperado e desalentado. Muitos israelitas se queixavam porque solo falava com adivinhações ("parábolas"), assim que se negavam a escutar. Não importa quão importante possa ser nosso trabalho ou nosso ministério, teremos momentos de desalento. Aparentemente Deus não respondeu a súplica do Ezequiel. Em vez disso, deu ao Ezequiel outra mensagem que proclamar. Há algo que o está desalentando a você? há-se sentido alguma vez com vontades de renunciar a tudo? Em vez de renunciar, continue fazendo o que Deus lhe há dito. O promete recompensar ao fiel (Mc 13:13). A padre de Deus para o desalento é freqüentemente outra atribuição. Ao servir a outros poderemos encontrar a renovação que necessitamos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 49

E. HISTÓRIA E PUNIÇÃO DE JUDÁ do pecado (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 49
20.4 Julgá-los-ias? Deus está convidando seu servo a anunciar o julgamento divino contra os representantes daquela nação pecaminosa. O conteúdo deste capítulo é como um processo jurídico contra a nação, no qual as acusações seguem o curso da história nacional. A data do discurso seria por volta de julho de 591 a.C. (v. 1), quatro anos antes da destruição de Jerusalém.

20.5 A data da fundação da nação israelita se conta desde o Êxodo, não obstante a vocação de Abraão ter existido quinhentos anos antes. A resistência que Moisés suportou, da parte do seu próprio povo, mostra que a influência do Egito ultrapassou a dos Patriarcas (6-8).
20.9 Por amor do meu nome. Quando Deus retirou Seu povo do Egito, com grandes sinais, completou a obra até a chegada em Canaã, não por causa do merecimento humano, mas para que os que souberam do fato não chegassem a cair na descrença, vendo os planos divinos "falharem". Como Moisés disse nas. suas súplicas em favor da povo pecaminoso, qualquer castigo divino que caísse sobre os israelitas seria considerado como sinal de falha da parte de Deus em levar Seu povo à segurança (Êx 32:11-14).

20.11 Viverá por eles. A lei de Deus não é um jogo, mas sim um alívio para guiar o povo em caminhos de saúde física, mental, política e espiritual, enfim, para conceder a plenitude da vida em todos os aspectos (Jo 10:10).

20.15 Leite e mel. Alimentos dos mais completos e valiosos. O leite contém todos os alimentos necessários para a vida; o mel serve como remédio e como algo de doce sabor. Usando-se estes alimentos em lugar de gordura animal e de açúcar refinado, e acrescentando-se cebolas, azeitonas, maçãs, nozes, figos, cereais, uvas , manteiga, cominho, pepinos, alho, lentilhas, hortelã, etc., que a terra de Canaã produzia, e, levando-se em consideração a proibição contra a carne de porco; eis uma dieta que seria recomendada até pela própria ciência moderna.

• N. Hom. 20.20 Sinal. Houve uma época na qual as autoridades inglesas exigiam que os que vinham receber seus vencimentos de auxílio por desemprego tinham de comparecer cada vez num dia e horário diferentes, como prova de que não assumiram outros compromissos. Da mesma forma, o estar sempre disponível para as coisas de Deus, no dia do descanso marcado, é um sinal de que o homem não se deixou iludir pelos prazeres e ambições do mundo, tais como usar este dia para passeios, para horas extras de serviço, ou para tagarelices vãs entre os familiares e os vizinhos.

20.25 Estatutos que não eram bons. A lei de Deus não é "boa" para quem a desobedece; Paulo ensina-nos quando a lei pronuncia a sentença contra o pecador, a razão de condenação está no pecado, e não na lei, que é santa, justa e boa (v. 11 e Rm 7:7-45).

20.26 Permiti. Uma conseqüência do pecado é ser entregue a uma mentalidade reprovável (Rm 1:28) que transforma os estatutos de Deus em pronunciamentos de morte contra o pecador. O que obre a madre. O primogênito, que os pagãos sacrificavam a Moloque e a Baal como oferta queimada.

20.27 Na terra. As acusações dos versículos anteriores referem-se à época quando os israelitas viajavam pelo deserto depois da saída do Egito; aqui, agora se vê como se comportavam, dentro do território prometido aos seus antepassados.

20.29 Lugar Alto. Heb bamah, que significa qualquer lugar ao ar livre usado como santuário da idolatria. No versículo há um trocadilho, pois ba' significa "vir" e mah "que?".

20.31 Consultarieis. O conceito popular de consultar um profeta era pedir a solução para um problema específica, a resposta a uma pergunta levantada pelo consulente (1 Sm 9.46). Aqui, porém, Deus logo revela que o verdadeiro problema é o caráter dos líderes de Israel, e que, na realidade, é Deus quem escolhe tanto as perguntas que faz ao íntimo de cada homem, como pronuncia respostas eternas para cada caso.

20.32 Como as nações. Às vezes a apostasia dos israelitas surgia da imitação inconsciente dos costumes de Canaã, como no caso dos lugares altos que freqüentavam, às vezes sem intuito de idolatria. Além disso, houve também várias alianças políticas pelas quais a idolatria deliberadamente se estabelecia em Israel. A mais insidiosa tentação é aquela que sugere o simples conformismo aos falsas ideais de nossos vizinhos e familiares.

20.33 Hei de reinar. Heb emloch, contrastado com "Moleque".

20.35 Deserto dos povos. O deserto do norte da Arábia, que na época era cercado por quase todas as civilizações conhecidas.

20.37 À disciplina da aliança. A antiga aliança tinha deveres legais, a nova aliança tem as exigências do amor.

20.40 Santo Monte. Jerusalém, especialmente a área do templo. Me agradarei. O povo que voltaria, mais tarde, para Jerusalém, seria um povo dedicado e aceitável: os demais já ficariam separados (38) pelo desejo de gozar, a prosperidade da Babilônia, perdendo, assim, as promessas que pertencem aos verdadeiros descendentes de Abraão.

20.44 O comportamento humano não é base digna da aprovação divina. O que tem valor eterno é a promessa de Deus.
20.47 Sul. Refere-se ao Neguebe e ao território de Amom, alvos da invasão de Nabucodonosor.

20.49 Proferidor de parábolas. Ezequiel ressente-se do fardo de ser considerado falso profeta, cujas predições nunca se cumprem; Jonas chegou o ponto de se desesperar quando suas profecias contra Nínive não foram cumpridas, ao invés de se alegrar pelo arrependimento da cidade, que alterou seu destino (Jn 3:10-4.3).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 49
VI. OS ÚLTIMOS DIAS DE JERUSALÉM (20.1—24.27)


1) Um histórico de infidelidade (20.1
44)

Avançamos um ano e chegamos a mais um conjunto de oráculos, mais agourentos e nefastos, se é que isso é possível, do que os anteriores; pois agora, assim parece (cf. 21.18ss,25ss), a quebra do tratado por parte de Zedequias chegou ao conhecimento de Nabucodonosor, e Nabucodonosor está determinado a tomar atitudes decisivas contra Jerusalém: a queda da casa de Davi é inevitável. O primeiro dessa série de oráculos assume a forma de uma retrospectiva divina da infidelidade de Israel “desde que saíram do Egito até agora” (Nu 14:19).

a)    A consulta dos líderes (20:1-3). v. 1. A data é 14 de agosto de 591 a.C. alguns dos líderes de Israel, conforme 14.1. (também 8.1). v. 3. não deixarei que vocês me consultem-, a razão foi dada em 14.3.

b)    Infidelidade no Egito (20:4-8). v. 4. Você os julgará?-. Ezequiel é convidado a concordar com o juízo de Deus (conforme 22.2; 23.36). confronte-os com as práticas detestáveis dos antepassados-. agora não são descritas alegorica-mente como no cap. 16, mas historicamente, v. 5. Eu sou o Senhor, o seu Deus: conforme a mensagem com que Moisés foi enviado de volta a eles (Ex 3:14, 15); a formulação presente ecoa em todo o Código de Santidade (conforme Lv

18.2,30 etc.), v. 6. terra onde manam leite e mel: conforme Ex 3:8 etc; a frase reflete uma economia principalmente pastoril (mais do que agrícola). v. 7. Desfaçam-se [...] das imagens repugnantes: o seu envolvimento com os ídolos do Egito não é registrado explicitamente na narrativa do Pentateuco, mas o fato de os hebreus terem adorado “outros deuses” em uma data mais antiga ainda é lembrado em Js 24:2,Js 24:14 (com uma simples referência no último versículo à idolatria no Egito, que poderia, no entanto, ser uma referência à continuação no Egito de uma prática semita antiga).

c)    Infidelidade da primeira geração no deserto (20:9-17). O período no deserto não é tratado aqui como uma época de inocência de lua-de-mel, como em Jr 2:2 e Dn 2:14,Dn 2:15; mas a apresentação nesse capítulo está bem alinhada com a narrativa do Pentateuco e encontra eco no discurso de Estêvão (Atos 7:3944), com a sua interpretação de Jl 5:25-30. v. 9 .por amor do meu nome..:, i.e., minha reputação; conforme Ex 9:16; Js 7:9 (e, nesse sentido, Nu 14:13-4; Is 43:25; Is 48:11). v. 11 .pois aquele que lhes obedecer por elas viverá-, um eco de Lv 18:5 (conforme Lc 10:28; Rm 10:5). v. 12. Também lhes dei os meus sábados como um sinal entre nós: i.e., um símbolo e recordação da aliança; conforme Ex 31:13-17. eu, o Senhor, fiz deles um povo santo: conforme Ex 31:15; Lv 20:8; 21:815,23; 22:9, 16,32. v. 13. Profanaram...: em vez de santificá-los de acordo com o mandamento (Ex 20:8; Dt 5:12). v. 15 .jurei a eles que não os levaria para a terra: conforme Nu 14:22ss; Sl 95:11.

d) Infidelidade da segunda geração no deserto (20:18-26). Somente as crianças que saíram do Egito sobreviveram até o fim da peregrinação no deserto (Nu 14:31,Nu 14:33), mas são descritas como não sendo melhores do que os seus pais. Esses filhos, por sua vez, também rejeitaram as mesmas orientações que haviam sido dadas a seus pais. v. 23. jurei [...] que os espalharia: conforme Lv 26:14-39; Dt

28:15-68; 32.26. v. 25. decretos que não eram bons: leis divinas (“aquele que lhes obedecer viverá por elas”, v. 21) se tornaram, pelo mau uso, meios de morte, e não de vida (conforme Rm 7:10 deixe claro que essa “consagração” não inclui sacrifício de crianças, que é expressamente proibido em Lv 18:21. Eles consideravam que o sacrifício do primogênito (conforme Mq 6:7) era ainda mais agradável a Deus do que a redenção deles (conforme Êx 34:20b). O profeta contemporâneo de Ezequiel representa Deus dizendo que essa abominação era “coisa que eu nunca ordenei e que jamais me veio à mente” (Jr 7:31; conforme Jr 19:5; Jr 32:35). Em vista da própria linguagem de Ezequiel no v. 31 a seguir (conforme 16.20), ele entende claramente a ação de Deus aqui como punitiva; conforme Sl 18:26 (“com o perverso reages à altura”); Rm 1:24,Rm 1:26,Rm 1:28 (“Deus os entregou à impureza sexual”). Diz-se que Acaz e Ma-nassés sacrificaram os seus filhos (2Rs 16:3;

21.6). para que eu os enchesse de pavor, e assim produzir revolta.

e)    Infidelidade na terra prometida (20.27

29). Depois de se estabelecerem em Canaã, os israelitas assimilaram os santuários e os cultos de fertilidade cananeus. v. 28. um monte alto ou uma árvore frondosa [...] incenso aromático: conforme 6.13. faziam ofertas que provocaram a minha ira: sacrifícios idólatras que provocavam a ira de Javé (a LXX não contém essa frase), v. 29. Que altar éeste. NEB: “santuário no monte”. V. uma discussão completa em P. H. Vaughan, The Meaning of “bãmâ”in the OT, 1974). O termo hebraico bamah aqui é derivado por paranomásia de mah (“o quê?” ou “onde?”) e ba’ (“indo”), para fazer significar “um lugar para onde as pessoas vão”.

f)    Infidelidade até no exílio? (20.30,31). Pergunta-se aos líderes, os representantes da comunidade do exílio, se eles vão persistir na idolatria dos seus ancestrais. Se eles tivessem de dar a resposta por Sl mesmos, a resposta seria “Sim” — a razão para Javé não permitir que me consultem é, como em 14:2-5, que “eles ergueram ídolos em seus corações”. Mas Javé vai lidar com eles de forma soberana, purificando-os da rebeldia por meio do castigo do exílio e restaurando-os para servi-lo na terra santa.

g)    Juízo e restauração (20:32-44). Independentemente das tendências idólatras que os exilados nutrirem, Deus vai freá-los; com uma mão firme e irresistível, ele vai fazê-los voltar para o caminho da obediência, de forma que, quando eles forem levados de volta para a sua própria terra, será como adoradores de Javé.

v. 33. com mão poderosa e braço forte, como no êxodo (Dt 4:34 etc.), dominarei sobre vocês: ele havia sido o seu rei desde o êxodo (Êx 15.18; 1Sm 8:7; Sl 47:6,Sl 47:7, Is 6:5 etc.), mas a partir daí ele iria exercer o seu reinado de forma mais absoluta do que nunca. Aliás, depois de Joaquim (1.2), Ezequiel raramente (como em 17.16; 37.22,24) dá o título de “rei” a qualquer governante de Israel (conforme 21.25), nem mesmo ao príncipe vindouro da casa de Davi (conforme 34.24; 37.25; 44.3 etc.), v. 35. o deserto das nações-, dessa vez, um deserto figurado, talvez, mas seria o local do seu novo julgamento, assim como o deserto do Egito (v. 36) havia servido de local de julgamento para os seus pais. v. 37. Contarei vocês enquanto estiverem passando debaixo da minha vara-, a continuação e os trarei para o vínculo da aliança também está no TM, mas algumas versões não trazem. O pastor conta as suas ovelhas (“pelo número”, assim a RSV, preferindo a LXX ao TM), segurando a sua vara sobre elas à medida que entram no aprisco uma a uma; qualquer uma que não pertencer ao seu rebanho será rejeitada. Assim, o rebanho de Deus será expurgado dos rebeldes; o que acontecerá a esses rebeldes não está claro. v. 39. Vão prestar culto a seus ídolos-, a NEB é melhor quando traz “Vão e eliminem...”, certamente me ouvirão-, melhor seria “nunca serão desobedientes a mim...” (NEB). A comunidade dos exilados, purificada pelo castigo no exílio e expurgada dos seus rebeldes, será restaurada e trazida de volta à terra de Israel e servirá Deus dos seus pais no seu santo monte (Sião) com ofertas e dádivas sagradas (v. 40). Eles mesmos serão aceitáveis a ele por meio de incenso aromático (e não como...-, v. 41); os seus sacrifícios serão aprovados porque serão oferecidos por pessoas que desejam fazer a vontade dele de coração, v. 41. e me mostrarei santo-, lit. “eu permitirei ser santificado”; a sua santidade, que tinha sido vindicada por meio do castigo do seu povo apóstata, agora será vindicada diante das nações (conforme Sl 98:2Sl 98:3) por meio da restauração do seu povo arrependido. v. 44. por amor do meu nome\ cf. os v. 9,14,22.


2) Quatro oráculos da espada (20.45—21.32)
Os quatro oráculos dessa seção estão ligados pelo tema da “espada” que é encontrada em cada um.

a)    Uma espada contra Jerusalém (20.45—21.7). Os últimos cinco versículos (v. 45-49) do cap. 20 nas versões em português aparecem de maneira mais adequada como 21:1-5 no TM.

v. 46. vire o rosto para o sul. três palavras hebraicas para sul são usadas nesse versículo: “Temã” (assim a NEB), darôm e Neguebe. As três são usadas aqui no sentido geral de sul. quando alguém se aproximava da terra de Judá pelo caminho comum vindo da Babilônia, vinha do norte para o sul (via Car-quemis). Da mesma forma, em 26.7 o rei da Babilônia vem de Tiro, “do norte”. A região sul é comparada a uma floresta prestes a ser destruída completamente pelo fogo. Mas o fogo é aceso por Javé; na verdade, a região está para ser invadida pelo exército babilónico, e a espada que ele empunha é a espada de Javé (21:2-5).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 44

Ez 20:1, Ez 20:13, Ez 20:16, Ez 20:21, Ez 20:28), e sua preservação efetuada pelo Senhor por causa do Seu próprio nome (vs. Ez 20:9, Ez 20:14, Ez 20:17, Ez 20:22, Ez 20:41-44). Israel pecou no Egito (vs. Ez 20:5-9) e na sua viagem do Egito para CadesBarnéia (vs. Ez 20:10-17). A segunda geração no deserto rebelou-se contra Deus (vs. Ez 20:18-26), e o povo que entrou em Canaã foi continuamente infiel para com Ele (vs. Ez 20:27-29). A geração do profeta também foi idólatra tal como as gerações precedentes (vs. Ez 20:30-32). Contudo, o propósito de Deus para como Seu povo no futuro envolveria juízo e esperança (vs. Ez 20:33-44). Israel seria levada para o deserto uma segunda vez, com o propósito de juízo (vs. 33 -39). Então, depois que a idolatria fosse arrancada e a verdadeira adoração fosse possível, o Senhor seria conhecido pelas nações e por um Israel que odiaria o seu passado (vs. Ez 20:40-44).

a) Introdução: Ezequiel Consultado pelos Anciãos de Israel. Ez 20:1-4.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 27

E. A Futura Queda de Israel era Inevitável e Necessária. 20:1 - 24:27.

Ezequiel recorda a história do povo de Israel a quem o Senhor manteve vivo por amor do Seu próprio nome (Ez 20:1-4). Mas agora o Seu nome exige que a Sua espada vingadora rua Jerusalém (20:45 - 21:23 = T.M. Ez 21:1-37). Além disso, as abominações de Jerusalém, como escória, devem passar pelo fogo da fundição do juízo, sobre os nobres e o povo da mesma maneira (cap. Ez 22:1). Em uma alegoria que faz lembrar a do capítulo 16, o Senhor se distende sobre a infidelidade e a devassidão de duas irmãs, Oolá (Samaria) e Oolibá (Jerusalém), para com seu esposo divino, e o castigo resultante do seu adultério (cap. Ez 23:1). No dia em que começou o cerco de Jerusalém (Jr. 39 : 1), Ezequiel conta a alegoria da panela enferrujada colocada sobre o fogo para purificação. E por meio de sua abstenção de chorar a morte de sua esposa, ele veio a ser um símbolo do desespero do povo diante do destino de sua cidade (cap. Ez 24:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 10 até o 17

10-17. A rebelião de Israel no deserto.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 20 do versículo 1 até o 44
i) A história da apóstata Israel (Ez 20:1-44)

A situação é semelhante à do capítulo 14; anciãos vieram para consultarem o Senhor (1) por intermédio de Ezequiel. Tal como em Ez 14:3, eles tinham "levantado os seus ídolos nos seus corações" assim também aqui, mas o profeta foi capaz de perceber a intenção deles de se amoldarem à idolatria de seu ambiente (32). A resposta de Jeová, em ambas as ocasiões, é julgamento contra os idólatras (Ez 14:7-8; Ez 20:33-39). Esta revisão da história de Israel exibe as fortunas de Israel no Egito (5-9), no deserto (10-26), em Canaã (27-29), no presente (30-32), a atravessar um outro deserto (33-39), e a restabelecer-se na Palestina (40-44). A data (vers.
1) foi julho-agosto de 591 A. C., onze meses após a visão dada em Ez 8:1. Levantei a minha mão (5); isto é, para reforçar o juramento (cfr. Gn 14:22; Ez 12:7; Ap 10:5-66). Rebelaram-se contra mim (8). Não temos qualquer informação sobre uma rebelião dos judeus no Egito, a não ser que aqui seja referido Êx 5:21. Talvez tenham existido outras tradições sobre esse período da história de Israel, correntes nos dias de Ezequiel, e que por ele foram aproveitadas. O que fiz... foi por amor do meu nome (9); isto é, a fim de que Sua reputação, entre as nações, não sofresse por causa de aparente incapacidade para cumprir Sua palavra (cfr. Nu 14:16; Dt 9:28).

>Ez 20:16

Seu coração andava após os seus ídolos (16); cfr. Êx 32:1-6; Nu 25:1-4. Estatutos que não eram bons... (25). Uma reversão do propósito normal das leis de Jeová; ver o vers. 11. O sacrificar os filhos (26) era, evidentemente, considerado como um cumprimento da lei de Êx 13:12, uma interpretação que o profeta parece considerar como devida à cegueira judicial imposta por Deus (cfr. 14.9 nota; Is 6:10-23 e a observação de Cooke em I. C. C., págs. 218-219). Traduza-se o vers. 29: "Qual é o alto lugar (bama) para o qual vós vindes (ba’im)?"

>Ez 20:33

Nos vers. 33-38 o julgamento é mesclado com a misericórdia. Jeová liderará Seu povo tirando-o da terra do exílio, assim como os retirou do Egito séculos atrás (34); os culpados perecerão no deserto, tal como na primeira viagem (35-38; cfr. Dn 2:16-28). O quadro sobre a futura redenção, como um segundo êxodo, é freqüente nos escritos dos profetas. Ver, por exemplo, Is 41:17-23; Is 43:16-23; Jr 23:7-24; Mq 7:15-33.


Dicionário

Dei

substantivo masculino Oficial dos janízaros durante a ocupação de Argel e Túnis pelos turcos; chefe do governo de Argel, antes de 1830.

Estatutos

Leis

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Mostrar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 20: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E dei-lhes os Meus estatutos e lhes mostrei os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.
Ezequiel 20: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

591 a.C.
H120
ʼâdâm
אָדָם
homem / ser humano / marido / peão
(man)
Substantivo
H2425
châyay
חָיַי
viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
(and live)
Verbo
H2708
chuqqâh
חֻקָּה
estatuto, ordenança, limite, lei, algo prescrito
(my statutes)
Substantivo
H3045
yâdaʻ
יָדַע
conhecer
(does know)
Verbo
H4941
mishpâṭ
מִשְׁפָּט
julgamento, justiça, ordenação
(and judgment)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אָדָם


(H120)
ʼâdâm (aw-dawm')

0120 אדם ’adam aw-dawm’

procedente de 119; DITAT - 25a; n m

  1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
    1. homem, ser humano
    2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
    3. Adão, o primeiro homem
    4. cidade no vale do Jordão

חָיַי


(H2425)
châyay (khaw-yah'-ee)

02425 חיי chayay

uma raiz primitiva [veja 2421]; DITAT - 644; v

  1. viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo, ser restaurado à vida ou à saúde
    1. (Qal)
      1. viver
        1. ter vida
        2. continuar vivo, permanecer vivo
        3. suster a vida, viver em ou a partir de
        4. viver (prosperamente)
      2. reviver, ser reanimado
        1. referindo-se à doença
        2. referindo-se ao desencorajamento
        3. referindo-se à fraqueza
        4. referindo-se à morte
    2. (Piel)
      1. preservar vivo, deixar viver
      2. dar vida
      3. reanimar, reavivar, revigorar
        1. restaurar à vida
        2. fazer crescer
        3. restaurar
        4. reviver
    3. (Hifil)
      1. preservar vivo, deixar viver
      2. reanimar, reviver
        1. restaurar (à saúde)
        2. reviver
        3. restaurar à vida

חֻקָּה


(H2708)
chuqqâh (khook-kaw')

02708 חקה chuqqah

procedente de 2706; DITAT - 728b; n f

  1. estatuto, ordenança, limite, lei, algo prescrito
    1. estatuto

יָדַע


(H3045)
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

מִשְׁפָּט


(H4941)
mishpâṭ (mish-pawt')

04941 משפט mishpat

procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

  1. julgamento, justiça, ordenação
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento do julgamento
      3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (do julgamento)
      6. execução (do julgamento)
      7. tempo (do julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. ordenança
    4. decisão (no direito)
    5. direito, privilégio, dever (legal)
    6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo