Enciclopédia de Ezequiel 27:33-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 27: 33

Versão Versículo
ARA Quando as tuas mercadorias eram exportadas pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidão da tua riqueza e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra.
ARC Quando as tuas mercadorias eram exportadas pelos mares, fartaste a muitos povos com a multidão da tua fazenda e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra.
TB Quando as tuas mercadorias, procediam dos mares, encheste muitos povos; pela multidão das tuas riquezas e das tuas mercadorias enriqueceste os reis da terra.
HSB בְּצֵ֤את עִזְבוֹנַ֙יִךְ֙ מִיַּמִּ֔ים הִשְׂבַּ֖עַתְּ עַמִּ֣ים רַבִּ֑ים בְּרֹ֤ב הוֹנַ֙יִךְ֙ וּמַ֣עֲרָבַ֔יִךְ הֶעֱשַׁ֖רְתְּ מַלְכֵי־ אָֽרֶץ׃
BKJ Quando as tuas mercadorias saiam pelos mares, fartaste a muitas pessoas; enriqueceste os reis da terra com a multidão das tuas riquezas e da tua mercadoria.
LTT Quando as tuas mercadorias saiam pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidão das tuas riquezas e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra.
BJ2 Com as mercadorias trazidas dos mares saciavas muitos povos; com as tuas riquezas, as tuas mercadorias e os teus produtos enriqueceste os reis da terra.
VULG Quæ in exitu negotiationum tuarum de mari implesti populos multos : in multitudine divitiarum tuarum, et populorum tuorum, ditasti reges terræ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 27:33

Isaías 23:3 E a sua provisão era a semente do Canal, que vinha com as muitas águas, e a ceifa do Nilo; e ela era a feira das nações.
Ezequiel 27:3 E dize a Tiro, que habita nas estradas do mar e negocia com os povos em muitas ilhas: Assim diz o Senhor Jeová: Ó Tiro, tu dizes: Eu sou perfeita em formosura.
Ezequiel 27:12 Társis negociava contigo, por causa da abundância de toda casta de fazenda; com prata, ferro, estanho e chumbo negociavam em tuas feiras.
Ezequiel 28:4 pela tua sabedoria e pelo teu entendimento alcançaste o teu poder e adquiriste ouro e prata nos teus tesouros;
Ezequiel 28:16 Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas.
Apocalipse 18:3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
Apocalipse 18:12 mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda madeira odorífera, e todo vaso de marfim, e todo vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore;
Apocalipse 18:19 E lançaram pó sobre a cabeça e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! Porque numa hora foi assolada.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O COMÉRCIO DE TIRO

586 a.C.
TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn 10:4 e Ez 27:6), Karetepe na Turquia, e outros locais na Sicília e Sardenha. Sua colônia em Társis, destino de Jonas em sua tentativa de fuga, talvez ficasse no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha. Sem dúvida, sua colônia mais famosa era Cartago, na Tunísia, fundada (segundo a tradição) em 814 a.C. Tiro passou, posteriormente, ao controle assírio, mas com o declínio da Assíria no final do reinado de Assurbanipal (c. 636-627 a.C.), a cidade recobrou a autonomia e grande parte do comércio marítimo. De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, o rei babilônio Nabucodonosor II sitiou a cidade de Tiro durante treze anos, de c. 587 a 574 a.C.

EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez 26:2). O ponto de vista de Deus, revelado por intermédio de Ezequiel, é um tanto diferente. Nabucodonosor cercaria Tiro; a cidade seria destruída, suas torres seriam derrubadas, os escombros seriam espalhados. Tiro seria transformada em rocha descalvada, um lugar para estender redes de pesca, e jamais seria reconstruída. A falta de evidências contemporâneas não permite verificar de que maneira os detalhes dessa profecia se concretizaram no cerco de Nabucodonosor, mas, sem dúvida, se cumpriram quando, em 332 a.C, Alexandre, o Grande, construiu um quebra-mar até a ilha e tomou a cidade, depois de sitia-la durante sete meses.

O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel 27:1-36, o profeta lamenta por Tiro. Depois tratar demoradamente do comércio da cidade, prenuncia sua ruína, assemelhando-a a um naufrágio. Essa passagem é a descrição mais detalhada do comércio no Antigo Testamento e nos permite observar não apenas a abrangência dos contatos comerciais da cidade, mas também a variedade de produtos comercializados. Não é de admirar que Tiro controlasse comércio de madeira e a construção de barcos. As coníferas eram abundantes em Senir (monte Hermom). ou seia. em toda a cadeia de montanhas do Antilíbano. Cedros do Líbano eram usados para construir mastros e carvalhos de Basã, na Transjordânia, eram empregados para confeccionar remos. Um pinho de Quitim usado no convés e nos bancos era decorado com martim. Não se sabe ao certo de onde vinha marfim. mas necessario pressupor que era proveniente da África, pois elefantes sírios, uma subespécie dos elefantes indianos, podiam ser encontrados no vale do Eufrates, na Síria, até c. 800 a.C. O Egito fornecia linho fino bordado para as velas; os toldos eram tingidos de azul e púrpura, com extratos de moluscos de Elisá, em Chipre.
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.

O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez 27:26b-27). Tiro, a grande potência marítima, haveria de naufragar.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36
B. TIRO E SIDOM, Ezequiel 26:1-28.26

Tiro e Sidom não são propriamente nações, mas cidades costeiras (veja mapa 2), co-nhecidas pelos seus interesses comerciais. Tiro recebe uma denúncia longa e impetuosa (26:1-28.19), e Sidom é denunciada rapidamente em apenas quatro versículos (28:20-23).

1. Tiro (26:1-28,19)

Tiro possuía uma longa história como um centro comercial renomado. Mesmo no tempo da profecia de Ezequiel era um centro de grande poder mercantil, embora, como Jerusalém, fosse nominalmente sujeita à Babilônia. Tiro foi uma cidade afamada (26.17), forte no mar. Ela tinha ciúmes de Jerusalém, porque havia sido um centro comercial entre a Babilônia e o Egito, e, portanto, a porta dos povos (26.2). Aqueda de Jerusalém significaria que o comércio se voltaria para Tiro e ela prosperaria. Tiro foi egoísta. O seu interesse material era grande, mas sua alma, pequena.

Tiro tinha ao redor dela pequenas cidades, filhas no campo (Ez 26:8), que eram influ-enciadas por ela. E ela negociava com inúmeras nações e cidades que foram alistadas cuidadosamente em Ez 27.

O rei de Tiro (Ez 28:12), Itobaal II, foi um rei muito orgulhoso. Seu coração se elevou (Ez 28:2) a ponto de dizer: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento. A rica e egoísta Tiro, produtora de Jezabel (I Reis 16:31) e muitas outras pessoas desse tipo, seria humilhada, junto com seu rei.

Em torno da época da queda de Jerusalém, Nabucodonosor (26,7) sitiou Tiro por treze anos, de acordo com Josefo.3 Os navios de Tiro foram completamente destruídos a ponto de nunca mais se tornarem uma grande frota. Hoje, Tiro é uma cidade insignifi-cante de cerca de 6.000 pessoas.'

Eu varrerei o seu pó (26,4) e farei de ti uma penha descalvada (26,14) — pode ser uma alusão à falta de terra para cultivo em Tiro. Cerca de quatrocentos anos antes Salomão tinha trocado grãos e óleo por madeira de lei para edificar o Templo (I Reis 5:11). Uma alusão comparável ocorre no versículo 12: "Despojarão sua riqueza [...] e lançarão ao mar sua terra fértil" (Berkeley). Os príncipes do mar (26,16) provavelmente eram os governantes das nações marítimas com quem Tiro realizava negócios. O versículo 17 começa com um breve poema. Ele é traduzido da seguinte forma pela NVI:

Como você está destruída, cidade de renome,

povoada por homens do mar!

Você era um poder nos mares, você e os seus cidadãos; você impunha pavor a todos os que ali vivem.

Também encontramos em forma poética os seguintes textos: Ez 27:3-9, 25-36 ; 28:2-19 (cf. ARA). A extensão do comércio de Tiro é graficamente mostrada pela lista de lugares mencionados em Ez 27:5-25, percorrendo desde a Espanha no Ocidente (Társis,
12) até a Mesopotâmia no Oriente (Harã, 23).

Társis negociava contigo (27.12ss) significa uma nação com quem Tiro fazia negócios. Os arrabaldes (27,28) também é traduzido por "zona campestre" (RSV). Inteiramente calvos e panos de saco (Ez 27:31) referem-se a rapar a cabeça e a vestir panos de saco como sinal de luto. Moffatt traduz cheios de espanto (Ez 27:35-28.
19) assim: "Todo povo do mar ficará chocado com o que aconteceu com você". Assobiaram sobre ti (Ez 27:36) significa "fazer sons de surpresa" (Basic Bible). Daniel (Ez 28:3) — cf. Ez 14:14, comentário e nota de rodapé. O significado do querubim ungido (Ez 28:14) e do querubim protetor (28,16) é incerto. Ezequiel evidentemente está pensando na con-duta soberana de Deus em relação aos outros povos. Foi Deus quem os fez prosperar e foi Deus quem os castigou de acordo com sua base moral. A RSV traduz esse texto da seguinte forma: "Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o de-signei. Você estava no monte santo de Deus [...l até que se achou maldade em você. [...] Por isso eu o lancei para longe do monte de Deus, como uma coisa profana, e o querubim guardião o expulsou".

O declínio de Tiro é um exemplo do que acontece a uma nação que ama mais o ouro do que a Deus. Aqui está o destino de todos que se alegram com o sofrimento dos outros desde que esse sofrimento encha seus cofres com bens desse mundo presente. O histori-ador Arnold Toynbee entende que o materialismo é um dos fatores principais da queda de civilizações passadas. O exemplo de Tiro continua sendo seguido no século XXIIe princípio do século XXI), com seu pensar quantitativo, que produziu a "era a jato" e a "era do ganho". Há dois séculos, Goethe escreveu que "o espírito tende a atrair para si um corpo". Ele estava falando de seres humanos, para quem as coisas materiais, tantas vezes, são o que mais importa.

"O Erro da nossa Era" pode ser o título de uma mensagem baseada em Ez 28:1-8.


1) O erro: uma motivação errada (Ez 28:1-5).

2) Resultados do erro: os efeitos sobre Tiro, e sobre nós, de uma grande ênfase na prosperidade material (Ez 28:6-8).

3) Cor-rigindo o erro a) por meio da visão vertical mantida por Ezequiel; b) ao elevar a nossa visão para as coisas do alto (Cl 3:1-2) ; e c) ao colocar ordem nas prioridades (Mt 6:33).

2. Sidom (Ez 28:20-23)

Nos tempos antigos, Sidom pode ter sido uma cidade ainda maior do que Tiro. Os estudiosos chegam a essa conclusão pelo fato de Sidom ser mencionada em Gênesis 10:19 sem qualquer referência a Tiro. Com certeza, não era uma cidade insignificante (Js 19:28). Tinha seus próprios reis (Jr 25:22-27.3). Muitas vezes, ela é mencionada junto com Tiro (Is 23:1-2; MAc 7:24-26; AtOS 12:20). Nos dias de Ezequiel, as duas cidades eram parceiras litorâneas do pecado.

Deus é contra (22) Sidom e enviará contra ela a peste e o sangue (23), ou seja, a doença e a espada. Fica claro mais uma vez, com base nos versículos 22:23, que o poder de Deus, derramado em julgamento, tem o propósito de ser uma revelação de si mesmo para os homens: e saberão que eu sou o SENHOR.

3. A Restauração de Israel (28:24-26)

Em uma breve previsão de três versículos daquilo que o profeta tratará em detalhes nos capítulos posteriores (33-48), Ezequiel diz que chegará o tempo em que nenhuma nação circunvizinha será para Israel um espinho que a pique (24). Naquele tempo Deus vai congregar a casa de Israel dentre os povos entre os quais estão espa-lhados e se santificar entre eles, perante os olhos das nações (25). O santificar de Deus, conforme esse versículo, é uma indicação de que a palavra "santificação" não apenas se refere à pureza moral, como ocorre com freqüência no NT (e.g., Ef 5:25-27; 1 TEs 4.3; 5.23), mas também (particularmente no AT) a separar-se de tudo. Nesse caso, depois de julgar Tiro e Sidom por causa dos seus pecados, e depois de fazer Israel voltar para a sua própria terra, o SENHOR, seu Deus, será reconhecido como o Deus do verdadeiro poder e cuidado. Dessa forma Ele será santificado.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36
*

27.3-6 A parte da cidade de Tiro construída em uma ilha é comparada a um navio de luxo, construído com os melhores materiais e dirigida por uma tripulação experiente.

* 27:5

ciprestes de Senir. O nome que os amorreus davam ao monte Hermom (Dt 3:9).

* 27:7

ilhas de Elisá. Provavelmente Chipre.

* 27:8

Arvade. Uma cidade fundada em uma ilha, cerca de três quilômetros fora da costa mediterrânea ao norte de Biblos.

* 27:9

Gebal. Outro nome para Biblos, na costa do mar Mediterrâneo, ao norte de Tiro.

* 27:11

os gamaditas. Provavelmente no norte da Síria.

* 27:13

Tubal e Meseque. Esses dois povos (32.26; 38.2,3; 39.1; Gn 10:2; 13 1:5'>1Cr 1:5) ficavam na Ásia Menor, na costa nordeste do mar Mediterrâneo. Também são conhecidos através das inscrições assírias.

escravos. Quanto ao envolvimento de Tiro no comércio com escravos ver Jl 3:4-6.

* 27:14

casa de Togarma. Uma região no nordeste da Ásia Menor (moderna Turquia).

* 27:17

eram os teus mercadores. Tiro era uma potência marítima, e provavelmente não era auto-suficiente quanto à agricultura. Por várias vezes a Bíblia menciona o comércio tírio com Israel, que envolvia alimentos (1Rs 5:9-11; 2Cr 2:10; Ed 3:7; At 12:20).

trigo de Minite. Uma cidade a leste do rio Jordão, perto de Rabá, em Amom (moderna Amã), embora o seu local ainda não tenha sido identificado com precisão (Jz 11:33).

* 27:18

Helbom. Uma cidade a noroeste de Damasco. Textos acádicos e os historiadores gregos mencionam o vinho produzido nessa região.

* 27:19

Dã e Javã. Há dificuldades textuais muito debatidas neste versículo, e os tradutores diferem sobre como se deve traduzir esses nomes.

* 27:22

Raamá. Uma região no sul da Arábia (Gn 10:7; 13 1:9'>1Cr 1:9).

* 27:23

Cane. Provavelmente trata-se de uma cidade no norte da Síria, também escrita Calné (Am 6:2) e Calno (Is 10:9).

Éden. Beth Éden, uma cidade localizada entre os rios Eufrates e Balique (2Rs 19:12; Is 37:12; Am 1:5).

Quilmade. Esse nome é desconhecido em outros lugares, e pode ter sido um erro feito por copista para as palavras "a Média inteira".

*

27.25-36 Ninguém pensava que Tiro pudesse ser derrotada. Mas sua força, suas riquezas e suas habilidades não eram páreo para mares que obedeciam ao comando de Deus. A sorte de Tiro seria uma advertência a todas as outras nações que a tudo observavam da praia.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36
27.1ss O capítulo 27 é um lamento fúnebre sobre a queda de Tiro. Compara a cidade com uma nave (27.1-9), menciona muitos de seus comerciantes (27.10-25) e logo descreve como se afundou (27.26-36). Jesus falou de Atiro em Mt 11:22 como uma cidade digna do julgamento de Deus.

27:3, 4 A beleza de Tiro era a fonte de sua soberba e esta lhes garantiu seu julgamento. Presunção injustificada ou soberba por nossos lucros deveria ser um sinal de perigo (veja-se Jc 4:13-17). Deus não está contra nosso prazer ou satisfação no que fazemos, a não ser contra a arrogância, nos acreditar melhores do que somos e o olhar com menosprezo a outros. Devemos reconhecer a Deus como base e fonte de nossas vidas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36

2. A Lamentação sobre Tiro (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36
27.2 Lamentação. O resto do capítulo é um canto fúnebre.

27.5 Senir. O nome que os amorreus deram ao monte Hermom (Dt 3:9).

27.6 Basã. Parte de Israel além do Jordão, cheia de campos e árvores.
27.7 Elisá. Provavelmente Cartago, uma cidade semelhante a Tiro.
27.8 Sidom. Esta cidade gêmea de Tiro lhe ficará súdita, juntamente com Arvade, a cidade africana formada pelos sidônios.

27.9 Gebal. A cidade de Biblos, perto da moderna Beirute.

27.10 Persas. Cinqüenta anos mais tarde, a Pérsia viria a ser um império, mas naquela época, era uma fonte de combatentes mercenários.

27.11 Gamaditas. Membros de uma tribo fenícia local.

27.12 Társis. Um porto na Espanha, a viagem marítima mais longa.

27.13 Javã, Tubal e Meseque. As nações gregas da Ásia Menor e das ilhas, mais conhecidas no oriente do que a própria Grécia, naquela época. Escravos. Tiro também vendia judeus para aquelas nações gregas, que despertou a ira de Joel (Os 3:4-29).

27.14 Togarma. É a Armênia. Ginetes. Cavalos para montar, distinguidos dos cavalos simples que se usavam para levar cargas.

27.15 Dedã. Uma tribo. As mercadorias mencionadas podiam ter vindo da índia até os portos da Arábia do sul.

27.16 Coral. Vem do golfo da Arábia; como a esmeralda, da Armênia, passaria pelas mãos dos sírios antes de chegar a Tiro.

27.17 Desde os tempos mais primitivos, estes eram os produtos naturais do território de Israel (Gn 43:11).

27.18 Damasco. É a capital dá Síria; tanto aqui como no versículo 16, a Síria vem negociando tudo mas não produzindo nada.

27.19 Javã. Este núcleo de civilização grega agora aparece em outro grupo (compare v. 13) segundo a classificação da importação. Talvez estas listas vieram de algum "termo da alfândega” de Tiro. Este capítulo é um dos mais valiosos documentos sobre o comércio internacional dos tempos da antigüidade.

27.20 Baixeiros. Esta tribo árabe (v. 15) vendia mantas bordadas que serviam como selas.

27.22 Sabá. É a Arábia do sul, hoje chamada lêmen; compare v. 15.

27.23 Éden. • N. Hom. Quer dizer "delícia"; aqui, é uma cidade assíria. A própria descrição da prosperidade de Tiro está contida no desenvolvimento da profecia de sua destruição (26:1-21 e 27:27-36). Tal é o fim dos orgulhosos que confiam na sua própria riqueza, mas não tendo amor, nem compaixão, nem fé; são pobres e cegos e nus (Ap 3:17-66; Lc 12:13-42).

27.26 Os teus remeiros. Aqui continua a linguagem metafórica que descreve a Tiro como um grande navio mercante (5-11). A sua carga se descreve nos vv. 12-25.

27.27 De súbito, o navio, a nação, seus bens, seu exército, seus técnicos, seus negociantes e seu povo simples soçobram. O desastre súbito e completo é o risco normal da navegação.
27:28-36 • N. Hom. Os conselheiros de Tiro levaram a cidade para as águas turbulentas, arriscando-se em intrigas contra a Babilônia, a nação tempestuosa do oriente (26). Agora, todas as nações que viviam do comércio e todos os

ricos compravam as importações de super-luxo, choravam a perda daquela fonte de renda e de luxo (comp. Ap 18:9, onde se vê que o povo de Deus considera está luxúria uma forma de prostituição, juntamente com a politicagem internacional e a idolatria; conforme Ap 17:1-6 que se aplica a Roma e tudo aquilo que aquela cidade simbolizava em matéria de tirania e perseguição dos santos.

27.36 Espanto. O orgulho do navio sem igual, que pomposamente avança para soa total destruição é o mais poderoso exemplo bíblico da doutrina de que a soberba precede a ruína (Pv 16:18).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36
b) O naufrágio do bom navio, Tiro (27:1-36). Nesse lamento, a ilha de Tiro é retratada como um garboso navio mercante que vai a pique com a tripulação e o carregamento. Os v. 4-7 descrevem a sua construção, e os v. 810, sua tripulação, seus artífices, marinheiros e mercadores.

v. 3. entrada-, talvez uma referência aos dois ancoradouros de Tiro. Você diz [...] Minha beleza /...: talvez seria melhor ler “você é um navio” (heb. ’oni, “navio” no lugar de ’ani, “eu”), v. 4. Seu domínio’, aqui usado com referência aos lados do navio. v. 5. Senir. nome amorreu para Hermom (conforme Dt 3:9). v. 6. Chipre’, heb. Kittim (originariamente o nome da cidade no sul de Chipre chamada Kition). v. 7. Elisá’. Alashia, uma cidade na costa leste de Chipre (a atual Enkomi). Tanto Elisá quanto Quitim são mencionados como “filhos de Javã” em Gn 10:4. v. 8,9. Sidom [...] Arvade [...] Gebal (Biblos): cidades fenícias que supriam a tripulação dos navios, v. 10. persas [...] Itdios [...] homens de Fute: os últimos dois parecem ter sido povos líbios (conforme Gn

10.6,13) e assim provavelmente também era o primeiro; o texto da Elbe-felder (em alemão) traz “Paras” (ou “Faras”) e é preferível à maioria das versões que traz “Pérsia”, v. 11. Heleque: NEB: “Cilicia” (conforme assírio Hilakku). Gamadr. de identificação incerta; talvez deva ser localizada no norte da Síria. A NEB inclui os v. 10 e 11 na estrutura poética dos v. 3bss.

Os v. 12-25a constituem uma inserção em prosa no cântico fúnebre; dão informação valiosa acerca do comércio no Mediterrâneo no século VI a.C. v. 12. Társis: o porto fenício de Tartesso no sul da Espanha, v. 13. Javã: originariamente, Jônia, as colônias gregas no oeste da Ásia Menor. Tubal e Meseque em geral andam juntos, no ATOS (conforme 32.26; 38,2) como nos registros assírios (Tabali e Mushku) e em Heródoto (Moschoi e Tibarênoi). Tubal era um termo abrangente para denotar os Estados neo-hititas do leste da Ásia Menor; Meseque correspondia em termos gerais à Frigia, escravos.: conforme Ap 18:13. v. 14. Bete-Togarma (cf.

38.6): o assírio Til-garimmu, no nordeste da Ásia Menor (tradicionalmente identificado com a Armênia), v. 15. Rodes: assim traz a LXX no lugar do termo do TM “Dedã” (cf. a oscilaçãodas letras iniciais de Dodanim, Gn 10:4, e Rodanim, lCr 1.7). Os habitantes de Rodes agiam como intermediários, como também faziam os homens de Arã (v. 16; cf. “Edom”, nota de rodapé da NVI) com relação às mercadorias aqui associadas com o seu nome. v. YJ.Judáe Israel: nos dias de Salomão (lRs 5,11) como nos do velho rei Agripa (Atos

12.20), Tiro e outras cidades fenícias dependiam da Galiléia especialmente com relação ao trigo e outros produtos agrícolas, de Minite: o significado do heb. minnith (ARC: “azeite”) e pannag, confeitos (RSV: “primeiros figos”), é incerto, v. 18. Helbom: a noroeste de Damasco, ainda um centro de cultivo de uvas. lã de Zaar. uma região em que pastavam ovelhas, a noroeste de Damasco, v. 19. Dã eJavã: (TM “Vedã e Javã [RV]) é ininteligível; A. R. Millard (JSS 7, 1962, p. 201ss), seguido pela NEB, sugeriu “e tonéis de vinho” (assim a NTLH). Uzal: Izalla (NEB), entre Harã e o Tigre, região famosa por seu vinho. v. 20. Dedã: no noroeste da Arábia (conforme 25.13 38:13).

v. 21,22. Quedar (“preto” — a terra das tendas pretas) ficava no norte da Arábia, e Sabá e Raamá no sul da Arábia, por onde passavam as rotas comerciais de especiarias da índia. v. 23. Cane: local não identificado. Eden: ao sul de Harã (conforme Jl 1:5, “Bete-Éden”). O TM acrescenta: “os comerciantes de Sabá”, seguido aqui pela NVI. Quilmade: é melhor ler com a NEB “toda a Média”, v. 25. navios de Társis: um termo genérico para grandes navios mercantes, transportam os seus bens: TM: “são suas caravanas”, com cordéis retorcidos e de nós firmes: (v. 24) ou “com cordas franzidas e retorcidas”.

O cântico fúnebre é retomado no v. 25b (a NVI já o retoma no v. 25a). v. 26. o vento oriental: que soprando do continente é uma referência ao ataque dos babilônios, v. 28. Aí praias tremerão: os barcos que se afastavam do navio em apuros, após resgatar homens, balançavam e tremiam à medida que os remadores se cansavam sob as ordens dos seus oficiais (conforme S. Smith, “O navio Tiro”, PEQ 85, 1953, p. 108). v. 29. os marinheiros ficarão na praia: talvez no Egito (conforme S. Smith, art. cit., p. 109). v. 30. rolarão na cinza: “vão se aspergir com cinzas”.

v. 32. Quando estiverem [...] pranteando [...] erguerão este lamento: os v. 32b-34 formam um cântico fúnebre incluído no cântico fúnebre principal dos v. 3b-ll,25bss. O cântico possivelmente é cantado por aqueles que escaparam do naufrágio, v. 35. os seus rostos estão desfigurados de medo: NEB: “o seu cabelo está em pé”. Apesar da pontuação da NVI, o v. 36 pode ser o resumo feito pelo profeta; o v. 36a antevê 28.19, enquanto o v. 36b repete 26.21.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36

Ezequiel 27


2) Lamentação Sobre a Queda de Tiro. Ez 27:1-36.

Neste esplêndido poema, introduzido por um trecho em prosa, Tiro está representada por um elegante navio manobrado por marinheiros das cidades fenícias (vs. 1-9a), ricamente carregado com mercadorias de muitas nações (vs. 9b-25a), que naufragou para consternação e lamentação dos navegantes (25b -36).

a) A Construção e a Tripulação do Navio. 27:1-9a.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 32 até o 36

32-36. Lamentação sobre navio naufragado.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 27 do versículo 1 até o 36
b) Lamento sobre Tiro (Ez 27:1-36)

A elegia propriamente dita (vers. 3-9,25-36) assemelha Tiro a um navio equipado luxuosamente, carregado de mercadorias, que naufragou devido a uma tempestade e que foi lamentado por aqueles que tinham investido capital nele. A seção central (9-25), que descreve o comércio de Tiro, não mantém essa imagem; porém, isso não é razão suficiente para negarmos sua autenticidade. O capítulo inteiro muito influenciou o autor do livro de Apocalipse, que aplica suas imagens ao império anticristão de seus próprios dias (Ap 18:0). Ilhas dos quiteus (6; algumas versões dizem "quitim") originalmente queria dizer a ilha de Chipre, mas as "ilhas de quitim" passaram a representar as ilhas e costas do mar Mediterrâneo. Os lídios (Lidia?) e Pute (10) (na costa africana do mar Vermelho) são colocados juntos por causa de sua similaridade de nomes, e não por causa de alguma suposta proximidade geográfica. Os três nomes são suficientes para demonstrar que os mercenários de Tiro vinham de todos os quadrantes do mundo antigo. Os gamaditas (11) talvez viessem do norte da Síria. Társis (12) é Tartessu, um porto no sul da Espanha. Javã (13); os jônicos da Ásia Menor. Tubal e Meseque (13); situados no leste da Ásia Menor (ver 38.2 nota). Togarma (14); Armênia. Dedã (15); uma tribo árabe em Edom. Minite (17), em Jz 11:33, é uma vila dos amonitas. Com uma pequena alteração nas consoantes, consegue-se o termo "especiarias". Panague (17); talvez uma palavra emprestada do acadiano, pannigu, que é uma espécie de comida ou bolo (Cooke). Dedã (20), associada com os árabes, não deve ser confundida com a Dedã do vers. 15. Seba (22) ficava a 1.950 quilômetros ao sul de Jerusalém no sul da Arábia (cfr. 1Rs 10:0; mas talvez seja uma alusão à Babilônia. Os vers. 29-34 descrevem a lamentação dos marinheiros em vista da perda de Tiro. Cfr. Ap 18:17-66. Os moradores das ilhas (35) é frase que pode referir-se particularmente aos mercadores dentre os povos (36); cfr. vers. 3. Quanto às lamentações dos reis e dos negociantes, cfr. Ap 18:9-66.


Dicionário

Enriquecer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Tornar rico, repleto de bens, dinheiro e riquezas: enriquecer o filho; neste país, o pobre nunca enriquece.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por Extensão Aumentar, desenvolver para melhor: enriquecer uma receita; melhorar o texto para enriquecer; o curso se enriqueceu com sua ajuda.
verbo transitivo direto Figurado Fazer ficar belo; embelezar: enriquecer o estilo.
Acrescentar algo para aumentar os nutrientes de um alimento.
Etimologia (origem da palavra enriquecer). En + rico - c + qu + ecer.
Fonte: Priberam

Eram

3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

ser |ê| |ê| -
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
verbo copulativo

1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

3. Consistir em.

4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

5. Estar, ficar, tornar-se.

6. Exprime a realidade.

7. Acontecer, ocorrer, suceder.

8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

verbo transitivo

9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

verbo intransitivo

12. Exprime a existência.

13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

verbo auxiliar

15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

nome masculino

16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

17. O ente humano.

18. Existência, vida.

19. O organismo, a pessoa física e moral.

20. Forma, figura.


a não ser que
Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.

não poder ser
Não ser possível.

não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.

o Ser dos Seres
Deus.

qual é
[Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.

ser com
Proteger.

ser dado a
Ter inclinação para.

ser da gema
Ser genuíno.

ser de crer
Ser crível; merecer fé.

ser humano
O homem. = HUMANO

ser pensante
O homem.


Fartar

Dicionário Comum
verbo transitivo Saciar, satisfazer (a fome, a sede).
Satisfazer (desejos, instintos).
Saturar, encher, atulhar.
Aborrecer, chatear, enfastiar.
verbo intransitivo Ser bastante, suficiente.
verbo pronominal Cansar-se, exaurir-se: fartou-se de travessuras.
locução adverbial A fartar, a mais não poder, à saciedade.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Fartar
1) Satisfazer; encher (Sl 107:9)

2) Comer até encher-se (Jc 2:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Fazenda

substantivo feminino Grande propriedade destinada à lavoura ou à criação de gado.
Pano (tecido de linho, algodão, lã etc.).
Fazenda pública, o tesouro público.
Bens, haveres.

A palavra fazenda, do latim vulgar fac
(i): enda, significava originalmente "as coisas que devem ser feitas"; ainda no português arcaico passou a designar não mais as coisas a serem feitas, mas as "coisas já feitas por alguém ou em algum lugar"; desse segundo sentido, desenvolvem-se dois outros sentidos, de "conjunto de bens ou haveres", sentido em que aparece em Vieira, visto que, quando alguém faz algo, esse alguém provavelmente passa a possuir o que fez ou o produto da venda daquilo que fez, ou de "mercadorias ou produtos de uma determinada pessoa, povo ou região", sentido em que aparece constantemente no século XVIII; dessas duas acepções da palavra fazenda, desenvolve-se uma quarta, de "recursos financeiros do poder público", até hoje presente em determinadas expressões, como Ministério da Fazenda, Secretaria da Fazenda; da idéia de fazenda como "mercadoria ou produto" desenvolvem-se dois outros significados: "grande propriedade rural", onde são gerados vários produtos agrícolas, e "pano ou tecido," visto que com a chegada da Revolução Industrial o primeiro produto, a principal mercadoria produzida em larga escala foi o tecido (vale a pena mencionar aqui o uso do termo fabric do inglês com o mesmo significado).

Fazenda Riquezas e bens (6:22).

Mares

rês | s. f.
masc. pl. de mar
2ª pess. sing. pres. conj. de marar
Será que queria dizer marés?

rês
(árabe ras, cabeça)
nome feminino

1. Qualquer quadrúpede que, depois de abatido, é usado para a alimentação humana.


má rês
[Popular] Pessoa de instintos ruins; má firma; velhaco.

Plural: reses.
Confrontar: rés.

mar
(latim mare, -is)
nome masculino

1. Massa líquida que circunda os continentes (oceano), ou os penetra (mar interior).

2. [Por extensão] Grande lago.

3. Figurado Abismo.

4. Imensidade.

5. Grande quantidade.

6. Lugar onde se luta.

7. Lutas, dificuldades.

8. Inquietações.


bater o mar
Percorrer o mar em diversos rumos.

fazer-se ao mar
Partir em viagem marítima (ex.: a caravela fez-se ao mar).

mar alto
Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO, ALTO-MAR, MAR LARGO

mar de areia
Deserto.

mar de gelo
O mesmo que glaciar.

mar de levadia
Mar com ondas ou corrente forte.

mar de madria
Mar agitado.

mar de rosas
Situação muito feliz ou sem adversidades.

mar largo
O mesmo que mar alto.

mar picado
Mar um tanto bravo.

nem tanto ao mar nem tanto à terra
[Informal] Sem exagerar (ex.: isso é excesso de zelo, nem tanto ao mar nem tanto à terra!).


ma·rar 1 -
(origem indiana)
verbo transitivo

1. [Informal] Causar a morte de. = ASSASSINAR

2. [Informal] Causar danos ou estragos em (ex.: os filhos mararam a aparelhagem).

verbo intransitivo

3. [Informal] Tornar-se louco ou tresloucado (ex.: ele marou com as drogas).


ma·rar 2 -
(origem obscura)
verbo transitivo

[Informal] Apreciar com a visão. = GALAR


hebraico: alto

Marés

rês | s. f.
masc. pl. de mar
2ª pess. sing. pres. conj. de marar
Será que queria dizer marés?

rês
(árabe ras, cabeça)
nome feminino

1. Qualquer quadrúpede que, depois de abatido, é usado para a alimentação humana.


má rês
[Popular] Pessoa de instintos ruins; má firma; velhaco.

Plural: reses.
Confrontar: rés.

mar
(latim mare, -is)
nome masculino

1. Massa líquida que circunda os continentes (oceano), ou os penetra (mar interior).

2. [Por extensão] Grande lago.

3. Figurado Abismo.

4. Imensidade.

5. Grande quantidade.

6. Lugar onde se luta.

7. Lutas, dificuldades.

8. Inquietações.


bater o mar
Percorrer o mar em diversos rumos.

fazer-se ao mar
Partir em viagem marítima (ex.: a caravela fez-se ao mar).

mar alto
Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO, ALTO-MAR, MAR LARGO

mar de areia
Deserto.

mar de gelo
O mesmo que glaciar.

mar de levadia
Mar com ondas ou corrente forte.

mar de madria
Mar agitado.

mar de rosas
Situação muito feliz ou sem adversidades.

mar largo
O mesmo que mar alto.

mar picado
Mar um tanto bravo.

nem tanto ao mar nem tanto à terra
[Informal] Sem exagerar (ex.: isso é excesso de zelo, nem tanto ao mar nem tanto à terra!).


ma·rar 1 -
(origem indiana)
verbo transitivo

1. [Informal] Causar a morte de. = ASSASSINAR

2. [Informal] Causar danos ou estragos em (ex.: os filhos mararam a aparelhagem).

verbo intransitivo

3. [Informal] Tornar-se louco ou tresloucado (ex.: ele marou com as drogas).


ma·rar 2 -
(origem obscura)
verbo transitivo

[Informal] Apreciar com a visão. = GALAR


Multidão

substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

Negócio

A palavra negócio vem da combinação de nec + otium. No latim, otium é descanso, lazer, e a partícula nec é um advérbio de negação. Praticar o não-ócio é negociar, trabalhar para, depois, dedicar-se ao que é positivo: viver em paz.

substantivo masculino Empreendimento comercial, industrial, financeiro; comércio.
Estabelecimento comercial; loja, empresa.
Aquilo que se faz, se realiza; atividade, ocupação.
Compromisso estabelecido entre pessoas, empresas etc.; negociação, transação: realizar bom negócio.
Tópico em questão; assunto: os negócios de Estado.
[Popular] Qualquer coisa cujo nome não se sabe ou não se quer dizer; troço.
expressão Negócio da China. Negócio muito lucrativo.
Negócio de compadres. Aquele que é feito de favores.
Negócio de pai para filho. Aquele que não visa a lucro.
Negócio de ocasião. Boa oferta.
Negócio de orelha. Troca de um animal por outro.
Negócio de arromba. Negócio vantajoso, coisa admirável.
Homem de negócios. Aquele que faz transações comerciais; negociante, comerciante.
Etimologia (origem da palavra negócio). Do latim negorium, i “trabalho, atividade, ocupação”.

Povos

povo | s. m. | s. m. pl.

po·vo |ô| |ô|
(latim populus, -i)
nome masculino

1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

2. Pequena povoação.

3. Lugarejo.

4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

5. Figurado Grande número, quantidade.

6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


povos
nome masculino plural

7. As nações.


povo miúdo
Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

Plural: povos |ó|.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Reis

livro da historia dos reis

Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


2) O reinado de Salomão (3—11).


3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

============================

REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).


Réis

substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 27: 33 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Quando as tuas mercadorias saiam pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidão das tuas riquezas e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra.
Ezequiel 27: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

586 a.C.
H1952
hôwn
הֹון
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H4627
maʻărâb
מַעֲרָב
qualquer coisa escavada, vaso oco, canal, bandeja, barril
(lifeboat)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
H5801
ʻizzâbôwn
עִזָּבֹון
()
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6238
ʻâshar
עָשַׁר
ser ou tornar-se rico, enriquecer, presumir-se rico
(have made rich)
Verbo
H7227
rab
רַב
muito, muitos, grande
([was] great)
Adjetivo
H7230
rôb
רֹב
multidão, abundância, grandeza
(for multitude)
Substantivo
H7646
sâbaʻ
שָׂבַע
estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
(to the full)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo


הֹון


(H1952)
hôwn (hone)

01952 הון hown

procedente da mesma raiz que 1951 no sentido de 202; DITAT - 487a n m

  1. riqueza, bens, substância
    1. abundância
    2. preço, valor alto interj
  2. basta!, suficiência

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

מַעֲרָב


(H4627)
maʻărâb (mah-ar-awb')

04627 מערב ma arab̀

procedente de 6148, no sentido de negociar; DITAT - 1686c; n m

  1. mercadorias, artigos de troca

עִזָּבֹון


(H5801)
ʻizzâbôwn (iz-zaw-bone')

05801 עזבון ̀izzabown

procedente de 5800 no sentido de deixar ir (por um preço, i.e. vender); DITAT - 1594b; n m

  1. mercadorias, bens

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָשַׁר


(H6238)
ʻâshar (aw-shar')

06238 עשר ̀ashar

uma raiz primitiva; DITAT - 1714; v.

  1. ser ou tornar-se rico, enriquecer, presumir-se rico
    1. (Qal) ser ou tornar-se rico
    2. (Hifil)
      1. tornar rico
      2. adquirir riquezas
    3. (Hitpael) enriquecer-se, presumir-se rico

רַב


(H7227)
rab (rab)

07227 רב rab

forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

  1. muito, muitos, grande
    1. muito
    2. muitos
    3. abundante
    4. mais numeroso que
    5. abundante, bastante
    6. grande
    7. forte
    8. maior que adv.
    9. muito, excessivamente n. m.
  2. capitão, chefe

רֹב


(H7230)
rôb (robe)

07230 רב rob

procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.

  1. multidão, abundância, grandeza
    1. multidão
      1. abundância, abundantemente
      2. numeroso
    2. grandeza

שָׂבַע


(H7646)
sâbaʻ (saw-bah')

07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

  1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    1. (Qal)
      1. estar farto (de comida)
      2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
      3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
        1. estar enfastiado de (fig.)
    2. (Piel) satisfazer
    3. (Hifil)
      1. satisfazer
      2. enriquecer
      3. saciar, saturar (com algo indesejado)

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã