Enciclopédia de Ezequiel 3:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 3: 14

Versão Versículo
ARA Então, o Espírito me levantou e me levou; eu fui amargurado na excitação do meu espírito; mas a mão do Senhor se fez muito forte sobre mim.
ARC Então o espírito me levantou, e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do Senhor era forte sobre mim.
TB Assim, me levantou o Espírito e me levou; eu me fui amargurado, na indignação do meu espírito, e a mão de Jeová era forte sobre mim.
HSB וְר֥וּחַ נְשָׂאַ֖תְנִי וַתִּקָּחֵ֑נִי וָאֵלֵ֥ךְ מַר֙ בַּחֲמַ֣ת רוּחִ֔י וְיַד־ יְהוָ֥ה עָלַ֖י חָזָֽקָה׃
BKJ Então, o Espírito me levantou, e me levou embora; e eu me fui em amargura, no calor do meu espírito; porém a mão do SENHOR era forte sobre mim.
LTT Então o Espírito me levantou, e me levou; e eu me fui em amargura, na indignação do meu espírito; porém a mão do SENHOR era forte sobre mim.
BJ2 O espírito ergueu-me e me levou; eu fui, mas amargurado, com o espírito em fogo, enquanto a mão de Iahweh pesava sobre mim.
VULG Spiritus quoque levavit me, et assumpsit me : et abii amarus in indignatione spiritus mei : manus enim Domini erat mecum, confortans me.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 3:14

Números 11:11 E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
I Reis 18:46 E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jezreel.
II Reis 2:16 E disseram-lhe: Eis que, com teus servos, há cinquenta homens valentes; ora, deixa-os ir para buscar teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do Senhor e o lançasse em algum dos montes ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis.
II Reis 3:15 Ora, pois, trazei-me um tangedor. E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele a mão do Senhor.
Jeremias 6:11 Pelo que estou cheio do furor do Senhor; estou cansado de o conter; derramá-lo-ei sobre os meninos pelas ruas e nas reuniões dos jovens juntamente; porque até o marido com a mulher serão presos, e o velho, com o que está cheio de dias.
Jeremias 20:7 Iludiste-me, ó Senhor, e iludido fiquei; mais forte foste do que eu e prevaleceste; sirvo de escárnio todo o dia; cada um deles zomba de mim.
Jeremias 20:14 Maldito o dia em que nasci; o dia em que minha mãe me deu à luz não seja bendito.
Ezequiel 1:3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor.
Ezequiel 3:12 E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do Senhor, desde o seu lugar.
Ezequiel 8:1 Sucedeu, pois, no sexto ano, no mês sexto, no quinto dia do mês, estando eu assentado na minha casa, e os anciãos de Judá, assentados diante de mim, que ali a mão do Senhor Jeová caiu sobre mim.
Ezequiel 8:3 E estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.
Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
João 4:1 E, quando o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
João 4:3 deixou a Judeia e foi outra vez para a Galileia.
João 4:9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
No ato de receber as "visões de Deus" (Ez 1:1), foi ordenado ao profeta: come este rolo, e vai, e fala (Ez 3:1). Primeiro precisava haver o influxo (ou seja, a assimilação) da mensa-gem e, então, a proclamação. Ao receber a mensagem, Ezequiel precisava abrir sua pró-pria boca (2), mas foi Deus que lhe deu de comer. A preparação do homem não ocorreu à parte do seu próprio esforço, mas também não ocorreu à parte da ajuda decisiva de Deus. Pelo fato de a preparação de Ezequiel incluir esse aspecto das "duas vias", a pala-vra que ele recebeu e comeu tornou-se na sua boca doce como o mel (3; cf. Sl 19:10-119.103).

5. A Comissão do Profeta (Ez 3:4-15)

Como ocorreu com o Filho do Homem posterior, o grande antítipo de Ezequiel, o profeta foi comissionado a ir à casa de Israel (4). De maneira geral, ele precisava profe-tizar a todo o povo de Israel, porém mais especificamente aos do cativeiro (11).

Ele é lembrado de que eles não são muitos povos (6), nem tribos pequenas e diver-gentes; e que não são de estranha fala e de língua difícil, cujas palavras ele não conseguiria entender. Em vez disso, ele é enviado ao seu povo, o povo de Deus. Os gentios certamente teriam dado ouvidos, mas esse não foi o caso da casa de Israel, "que rejeitava a luz e a misericórdia" e que é de rosto obstinado e dura de coração (7; cf. Is 48:4).

Ezequiel enfrentará um povo obstinado, mas Deus o tornará ainda mais obstinado em relação à mensagem divina que ele irá transmitir do que o povo é contra ela. Eles são duros como a pederneira, mas Ezequiel será como diamante [...] mais forte do que a pederneira (9; cf. Jr 17:1). Ele não deve temê-los por causa dos seus olhares de peder-neira, não importa a sua rebeldia. Maior é aquele que estará com Ezequiel do que aque-les que serão contra ele. Ezequiel é o mais poético de todos os profetas, um idealista que estava inclinado a ensinar por meio de atos simbólicos em que a mensagem era dramati-zada. Ele não era um homem para quem a controvérsia vinha naturalmente, e ele teria a tendência de se encolher diante daqueles que fariam de tudo para alcançar aquilo que queriam. Mas da mesma forma que Jeremias recebeu forças para uma tarefa que não era natural para ele (Jr 1:18-20:7-18), Ezequiel também recebeu.

Quer as pessoas ouçam quer deixem de ouvir (11), Ezequiel é comissionado e fortalecido a anunciar a ruína delas (caps. 3-24), a ruína dos seus vizinhos pagãos (caps. 25-32) e também o amanhecer de um novo dia (caps. 33-48).

Novamente o Espírito (12) o eleva. As asas dos animais (criaturas viventes) [...] tocavam (lit. beijavam) umas nas outras (13) ; houve um sonido de um grande es-trondo (terremoto) ; e a mão do SENHOR (14) era forte sobre o profeta.

Ezequiel ficou ali por sete dias (15; o tempo estabelecido para o luto, 2:13) no meio dos cativos em Tel-Abibe — a palavra significa "colina de cereais novos [de ceva-da]". Enquanto estava sentado ficou pasmado, i.e., atônito, perplexo, e em silêncio. Esse talvez tenha sido uma parte da preparação de Ezequiel para sua tarefa. Um tempo de silêncio, em um lugar solitário, foi dado a muitos no início do seu serviço (e.g.: Jesus, após o seu batismo e Paulo em Gl 1:17).

6. A Responsabilidade do Profeta (Ez 3:16-27)

Quando os sete dias de silêncio passaram, o Senhor revelou a Ezequiel o importante ofício que tinha sido dado a ele. Ele deve ser uma sentinela, um atalaia sobre os interes-ses de muitos, advertindo-os contra a insensatez (17). Habacuque também tinha sido um atalaia (Hb 2:1), bem como Isaías (Is 56:10) e Jeremias (Jr 6:17). Mas eles tinham sido principalmente vigias sobre o destino de Israel como um todo. Ezequiel, de forma seme-lhante, é um vigia sobre a nação; mas sua incumbência aqui era particularmente adver-tir indivíduos.

Considere um homem ímpio. Se Ezequiel não o avisasse, e ele morresse, o homem sofreria as conseqüências da sua maldade — e Ezequiel seria culpado do seu sangue (18), i.e., de assassinato ou homicídio. Mas se Ezequiel avisasse o homem, o profeta não seria responsável, mesmo se esse homem continuasse obstinadamente no seu pecado (19). Livraste a tua alma significa "salvou a sua vida" (RSV), "você estará livre dessa culpa" (NVI) ou "salvou-se a si mesmo" (Smith-Goodspeed).

Além disso, Ezequiel deveria avisar o justo (20) para não se desviar da sua justi-ça e fazer maldade. Se eu puser diante dele um tropeço é traduzido por Moffatt como: "quando colocar uma tentação diante dele". Somente cerca de mil anos mais tarde foram ensinadas a eleição incondicional e a segurança eterna, quando Agostinho, basea-do no estoicismo e gnosticismo, tornou-se cristão e mais tarde teólogo. Calvino e o calvinismo apareceram cerca de dois mil anos mais tarde. Ezequiel teria muita dificul-dade em aceitar que esses ensinamentos seriam um dia defendidos por um amplo seg-mento do povo de Deus. Ezequiel deixa claro que se um homem justo se desviar e morrer em seu pecado, as suas justiças que praticara não virão em memória. Certamente, seria necessário uma "desfiguração" do significado do texto para que se pudesse ensinar que os crentes nunca poderão perder a sua salvação, diante de ensinamentos como esse (veja também Rm 11:22).

Ezequiel, então, é chamado para ser um vigia e advertir os indivíduos de que devem voltar-se da maldade para a justiça e continuar na justiça o restante das suas vidas.
O profeta que foi chamado para anunciar palavras de advertência a Israel devia primeiramente encerrar-se na sua própria casa (24), refrear-se de anunciar os oráculos de Deus e buscar a presença de Deus. Então, no tempo oportuno, Deus abriria a sua boca (27), e ele anunciaria a palavra de Deus para a casa rebelde. Não se sabe ao certo o significado da palavra vale nos versículos 22:23.

"O Chamado dos Cativos de Quebar" reflete verdades relevantes para os obreiros cristãos. O texto poderia ser: "Filho do homem, eu te envio" (2,3) ; e a leitura bíblica poderia incluir todo o capítulo 2.

1) Os ouvintes do mensageiro (2.3b-8a).

2) A preparação do obreiro (2.8b-3.3).

3) A comissão (3:4-15).

4) A responsabilidade (3:16-27).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
*

3:7

não te dará ouvidos... não me quer dar ouvidos. O Senhor identifica os seus mensageiros consigo mesmo (conforme Lc 10:16; Jo 13:20).

* 3:8

fiz duro o teu rosto. No hebraico, Ezequiel significa "Deus torna forte" ou "Deus endurece".

* 3:12

Levantou-me o Espírito. Por mais de uma vez, Ezequiel descreveu sua experiência visionária em termos de ser transportado pelo Espírito (3.12,14; 8.3; 11.1,24; 40:1-3; 43.5). Ver 2Rs 2:11,16; 2Co 12:1,2.

* 3:15

Tel-Abibe. Esse local não tem sua localização exatamente definida.

atônito. A Bíblia registra períodos semelhantes de silêncio ou de incapacidade na vida de outros servos de Deus (Ed 9:4; 2:13; Jr 23:9; Dn 8:27; At 9:9).

* 3:16

a palavra do SENHOR. Essa frase ocorre mais de cinqüenta vezes no livro de Ezequiel, mais do que em qualquer outro livro profético.

* 3:17

por atalaia. Ezequiel haverá de entrar em pormenores sobre seu papel como atalaia em 33:1-9. Ser um atalaia significava que ele era o responsável por aqueles a quem ele ministrasse, tendo de adverti-los de alguma ameaça iminente. Se ele deixasse de advertir tais pessoas, ele teria que prestar contas de qualquer infortúnio que disso resultasse. As pessoas de uma cidade não desconsiderariam os gritos de um atalaia comum, entretanto não dariam ouvidos a Ezequiel (vs. 6,7; conforme Is 22:1-14).

* 3:22

A mão do SENHOR. Ezequiel usava essa frase para descrever como as revelações lhe eram dadas (v.14; 8.1; 33.22; 37.1 e 40.1).

para o vale. Essa palavra significa uma área aberta entre montanhas, e pode ser traduzida por "vale" ou por "planície". Esse vocábulo também ocorre na visão de Ezequiel sobre o "vale" dos ossos secos (37.1).

* 3:26

ficarás mudo. A duração e a natureza da mudez de Ezequiel é uma das questões mais debatidas do livro. Quando quer que tenha começado durou até chegar aos exilados a notícia de que a cidade de Jerusalém fora destruída (24.27; 33.22; conforme 29.21). O profeta não ficou completamente mudo, mas falava somente quando recebia alguma revelação da parte de Deus. Ezequiel entregou muitos oráculos aos exilados nos seis anos entre a sua chamada e a destruição de Jerusalém.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
3.1-3 Em sua visão, Ezequiel comeu a mensagem de Deus e encontrou que este alimento espiritual não só era bom para ele mas sim era doce como o mel (veja-se em Ap 10:8-10 um emprego similar desta imagem). Se "digerir" a Palavra de Deus, descobrirá que não só fortalece sua fé mas sim sua sabedoria lhe adoça a vida. A gente precisa alimentar-se espiritualmente da mesma maneira em que se alimenta fisicamente. Isto significa algo mais que simplesmente jogar uma olhada casual à mensagem de Deus. Significa fazer da Palavra parte de sua vida.

3.10, 11 Ezequiel devia permitir que as palavras de Deus penetrassem em seu coração antes das pregar a outros. A mensagem de Deus deve penetrar em seu coração e mostrar-se em suas ações antes de que possa ajudar eficazmente a que outros o compreendam e o apliquem.

3.14, 15 Ezequiel estava amargurado e zangado, não com Deus, mas sim pelos pecados e atitudes do povo. Sua visão extraordinária tinha terminado e agora tinha que começar a tediosa tarefa de profetizar em meio de seu povo, ao que parecia lhe importar muito pouco as mensagens de Deus. Antes do cativeiro, o povo tinha ouvido o Jeremías, mas não tinha emprestado atenção. Agora Ezequiel tinha que dar uma mensagem similar, e esperava que o voltassem a rechaçar. Mas a visão dos seres viventes e das rodas retumbantes estavam de seu lado. Não tinha nada que temer porque Deus estava com ele. Apesar de conhecer o provável resultado, Ezequiel obedeceu a Deus. À medida que crescemos em nossa vida espiritual, teremos momentos de grande gozo quando sentirmos que Deus está perto e haverá momentos nos que os pecados, as lutas e as tarefas diárias nos aflijam. Ao igual a Ezequiel, devemos obedecer a Deus mesmo que não tenhamos vontades. Não permita que os sentimentos obstaculizem a obediência.

3:15 Ezequiel se sentou em silencio no meio do povo durante sete dias. Este era o período de luto que se acostumava pelos mortos (Gn 50:10; 1Sm 31:13; 2:13). Ezequiel estava guardando luto por aqueles que estavam espiritualmente mortos. Tel-abib era a localidade onde se estabeleceram os judeus cativos de Jerusalém.

3.17, 18 Um vigia permanecia no muro da cidade e advertia ao povo de um perigo iminente. O papel do Ezequiel era ser um vigia espiritual que advertiria ao povo do castigo que viria. Alguns pensam que "seu sangue demandarei de sua mão" significa que da mesma forma em que um vigia do muro pagaria com sua própria vida se não advertia à cidade que os inimigos se aproximavam, Ezequiel seria castigado com a morte se se tivesse negado a advertir ao povo que viria castigo por seus pecados. Outros acreditam que significa simplesmente que Deus faria responsável ao Ezequiel dos que se perdessem.

3.18-21 Nestes versículos Deus não está falando a respeito da perda da salvação mas sim mas bem da morte física. Se o povo que ficava no Judá continuava com seus pecados, eles, sua terra e suas cidades seriam destruídos pelos exércitos do Nabucodonosor. Se, por outro lado, voltavam-se para Deus, suas vidas seriam perdoadas. Deus faria responsável ao Ezequiel por seus compatriotas judeus se não lhes advertia sobre as conseqüências de seus pecados. Todas as pessoas são responsáveis, em forma individual, ante Deus, mas os crentes têm a responsabilidade especial de falar com os inconversos das conseqüências de rechaçar a Deus. Se não o fizermos, O nos fará responsáveis pelo que ocorra na vida deles. Isto deve nos motivar para começar a pregar nossa fé a outros, tão de palavra como de fato, e evitar viver uma vida despreocupada e insensível.

3:23 Ezequiel reconheceu sua impotência ante Deus e caiu prostrado na presença do Senhor. Em ocasiões nossa prosperidade, popularidade ou nossa força física nos cegam ante nossa impotência espiritual. Entretanto, nada do que façamos por nossa conta pode realizar muito para Deus. Solo quando Deus tem o controle de nossa vontade podemos realizar grandes tarefas para O. O primeiro passo para ser uma pessoa de Deus é admitir nossa necessidade de ajuda, logo podemos ver o que Deus pode fazer realmente em nossa vida.

3.24-27 Ao Ezequiel lhe permitia falar unicamente quando Deus tinha uma mensagem para o povo. O povo sabia que algo que ele dissesse era mensagem de Deus. Não tinham que perguntar-se se Ezequiel falava pela autoridade de Deus ou por iniciativa própria.

Ezequiel

Apesar de que as visões e profecias do Ezequiel eram claras e vívidas, sabe-se muito pouco a respeito da vida pessoal do profeta. Esteve entre os milhares de homens jovens que deportaram do Judá a Babilônia quando o rei Joacim se rendeu. Até esses dias trágicos, ao Ezequiel o preparavam para o sacerdócio. Mas durante o cativeiro em Babilônia, Deus o chamou para que fora seu profeta durante um dos momentos mais escuros do Israel.

Ezequiel experimentou o mesmo tipo de encontro impressionante com Deus que Isaías narrou cento e cinqüenta anos antes. Ao igual a Isaías, Ezequiel nunca foi o mesmo depois de seu encontro pessoal com Deus. Apesar de que as mensagens de Deus estes mediante dois profetas tinham muito em comum, as condições nas que viveram foram muito diferentes. Isaías advertiu da tormenta que se aproximava, Ezequiel falou em meio da tormenta, da derrota nacional que devastou a seu povo. Anunciou que nem sequer Jerusalém escaparia da destruição. Além disso, durante este tempo, teve que resistir a dor da morte de sua esposa.

A descrição que dá Deus do Ezequiel como atalaia nos muros da cidade ilustra a natureza pessoal de seu ministério. O trabalho de um vigia era perigoso. Se descuidava seu posto, a cidade inteira e ele podiam ser destruídos. Sua própria segurança dependia da qualidade de seu trabalho. A importância da responsabilidade de cada pessoa ante Deus era uma parte central da mensagem do Ezequiel. Ensinou a quão cativos Deus esperava obediência e adoração de cada um deles.

Ao igual a nos dias do Ezequiel, é fácil para nós nos esquecer que Deus tem um interesse pessoal em cada um de nós. Podemos nos sentir insignificantes ou fora de controle quando olhamos os sucessos mundiais. Mas saber que finalmente Deus o controla tudo, preocupa-se e está desejoso de que o conheçamos, pode nos dar um novo propósito na vida. Como mede seu valor pessoal? É valioso por seus lucros e seu potencial, ou porque Deus, seu Criador e desenhista, declara que você é valioso?

Virtudes e lucros:

-- Sacerdote por preparação e profeta por chamado de Deus

-- Recebeu visões vívidas e proclamou mensagens poderosas

-- Serve como mensageiro de Deus durante o cativeiro do Israel em Babilônia

-- Deus moldou seu caráter para que encaixasse com sua missão: um homem valente e forte para alcançar a um povo duro e teimoso (3.8)

Lições de sua vida:

-- Até os fracassos contínuos de seu povo não impediriam que se cumprisse o plano que Deus tem para o mundo

-- É a resposta de cada pessoa a Deus o que determina seu destino eterno

-- Em situações de desespero parecidos com esta, Deus segue tendo gente pela qual obrar

Dados gerais:

-- Onde: Babilônia

-- Ocupação: Profeta para os cativos em Babilônia

-- Familiares: Pai: Buzi. Esposa: Desconhecida

-- Contemporâneos: Joaquín, Jeremías, Joacim, Nabucodonosor

Versículos chave:

"E me disse: Filho de homem, toma em seu coração todas minhas palavras que eu te falarei, e ouça com seus ouvidos. E vé e entra nos cativos, aos filhos de seu povo, e lhes fale e lhes diga: Assim há dito Jeová o Senhor; escutem, ou deixem de escutar" (3.10, 11).

A história do Ezequiel se relata no livro do Ezequiel e 2Rs 24:10-17.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27

C. DA COMISSÃO PROFETA (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
3:1-3 O servo de Deus deve encher seu íntimo, seus pensamentos, suas emoções, com a religião revelada no Livro de Deus; só nestas condições é que pode servir a Deus e aos seus semelhantes.
3.7 Não me quer dor ouvidos a mim. Quem rejeita o verdadeiro mensageiro de Deus, rejeita a Deus (1Sm 8:7; Lc 10:10-42).

3.8 Fiz duro o teu rosto. Se o povo é teimoso em rejeitar a palavra de Deus, o profeta deve ser teimoso em repeti-la.

3.11 Teu povo. Deus sempre chamava os israelitas de "Meu Povo", mas agora estavam no cativeiro por causa da sua desobediência; não seriam o povo de Deus até aprenderem as lições desta punição, oferecendo o sacrifício de um coração quebrantado.

3.14 O Espírito me levantou. O momento da contemplação da glória divina é seguido pelo ministério ativo, no qual o profeta, pelo impulso do Espírito Santo, prega aquilo que viu e ouviu, levando a mensagem para onde Deus quer (At 8:39-44).

3.15 Atônito. O profeta não foi desobediente à visão celestial, embora sentisse certa amargura em ter de enfrentar o povo rebelde (v. 14), e um choque tremendo ao reconhecer que aquele povo não se poderia considerar objeto da proteção divina (nota do v. 11, e de 24:15-27).

3.17 Atalaia. Agora não é mais permissível permanecer abalado no meio do povo, pois há uma vocação bem nítida a se cumprir, que não admite nenhum adiamento. O atalaia será sempre visado pelo inimigo, mas sofrerá pena de morte se abandonar seu posto. Assim é o ministro da Igreja de Deus: quanto mais fiel à sua vocação, tanto mais será perseguido pelos ímpios, e quanto menos fiel, tanta menos amparado pela proteção divina. O atalaia precisa falar em nome do Senhor ("da minha parte" v. 17; "Quando eu disser" v. 18). Deve pregar para o perverso, a fim de que se arrependa (18-19); e também pregar ao justo para que não se desvie (20-21).

3.20 Um tropeço. Não que Deus tente um homem a pecar, mas, para um homem pecaminoso, que já pecou no seu íntimo, Deus pode aplicar um teste, forçando-o a uma decisão final. É isto que acontece com o Faraó (Êx 8:32 e 9.12). É Isto que acontece quando, se prega o evangelho de Cristo com poder e autoridade.

3.23 Como a glória que eu vira. A primeira visão foi concedida para vocacionar o profeta, fazendo-o obedecer a Deus mais do que aos homens. Esta segunda visão foi concedida para consolar a um homem que havia recebido o encargo difícil de levantar a única voz a chamar para o arrependimento, no meio de um povo que ainda estava pensando que Deus devia restaurar sua sorte, sem nem mesmo haver arrependimento da sua parte.

3.27 Quem ouvir ouça. A responsabilidade individual do ouvinte da Palavra de Deus é um dos pontos mais destacados por Ezequiel.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 1 até o 27
3.3. em minha boca era doce como mel: conforme Sl 19:10; Sl 119:103; Jr 15:16 (“Quando as tuas palavras foram encontradas, eu as comi...”); Ap 10:8-66 (o amargor interior resultante que João experimentou não é mencionado por Ezequiel, mas pode ser suposto).

3.6. eles o ouviriam-, acerca da maior disposição dos gentios para ouvir a mensagem de Deus conforme Jo 3:5; Ml 1:11; Mt 11:20-40; Rm 10:20. v. 9. como a mais dura das pedras, mais dura que a pederneira-, conforme uma afirmação semelhante a Jeremias (1.18); também é a linguagem do Servo em Is 50:7. v. 11 .o Soberano, o Senhor: heb. ’adonai Yahweh (tão freqüente em Ezequiel).

v. 12. o Espírito elevou-me. conforme 8.3; 11.1,24; 37.1; 40.1,2. A suscetibilidade de Ezequiel para o transporte extático lembra Elias (lRs 18.12; 2Rs 2:16). estrondosa aclamação: conforme 1.24. v. 14. com o meu espírito cheio de amargura e de ira (a LXX omite amargura): na tensa exaltação que foi a conseqüência da forte mão do Senhor sobre ele. v. 15. os exilados [...] em Tel-Abibe: conforme 1.1. O acadiano til abubi (“monte do dilúvio ou do cataclismo”) era usado com referência a montes cobrindo antigas cidades em ruínas, supostamente antediluvianas. Alguns estudiosos crêem que Tel-Abibe foi um tipo de campo de concentração para judeus deportados empregados nos sistemas de irrigação da Babilônia. Daí vem o nome da moderna Tel-Aviv (interpretado como “colina da primavera”). Depois de rio Quebar, a RSV omite a locução no TM que significa “que moravam lá” ou “onde moravam”; é melhor traduzir: “E onde eles moravam, ali eu estava sentado atônito entre eles”, atônito: NEB: “emudecido, estonteado”. Sete dias: conforme 2:13, em que os amigos de Jó sentam com ele em silêncio durante esse mesmo período, que era o período de luto pelos mortos (Gn 50:10; 1Sm 31:13).


4)    Ezequiel, a sentinela (3:16-21)
O conteúdo desse parágrafo é repetido em 33:1-9. A sentinela que não dá a advertência do perigo que se aproxima é responsabilizada pessoalmente pelo desastre que segue, mas, se ela dá a advertência, os seus ouvintes carregam a responsabilidade sobre Sl mesmos, se não derem atenção à sentinela.
v. 20. quando um justo se desviar de sua justiça: a possibilidade de um homem bom cair em pecado, assim como de um pecador se arrepender da sua maldade, é tratada em mais detalhes em 18:5-29 (conforme 33:12-16).


5)    A mudez de Ezequiel (Ez 3:22-27)

A mudez do profeta e a conseqüente incapacidade de repreender o seu povo apresentam problemas. Se a sua mudez persistiu sem interrupção durante seis ou sete anos que se passaram até ele ter recebido notícias da queda de Jerusalém (24:25-27; 33.21,22), ele dificilmente poderia ter cumprido o seu chamado de ser uma voz de advertência para a casa de Israel. Talvez a sua mudez só foi quebrada quando recebeu uma mensagem divina para proclamar e retornou depois de ela ter sido concluída: essa é, aliás, a implicação do v. 27.
v. 22. a planíàer. a região plana contrastava com a colina em que os exilados tinham o seu assentamento. Pode ter sido aqui que Ezequiel teve a sua visão inicial, pois teve de viajar dali para Tel-Abibe (3:12-15). v. 24. Vá para casa: parece ter sido no assentamento de Tel-Abibe (conforme 8.1 e comentário Dt 12:5). v. 25. você [...] será amarrado com cordas: denotando o constrangimento divino, como em 4.8. e não conseguirá sair para o meio do povo: exceto, provavelmente, se Deus mandar; os atos simbólicos de 4.1—5.4 foram realizados em público como “sinais” para os observadores (4.3).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 2 do versículo 1 até o 27


3) Sua Iniciação no Ofício Profético. 2:1 - 3:27.

Nos capítulos Ez 2:1 e 3, o profeta foi comissionado a ser um mensageiro destemido junto a um povo rebelde (Ez 2:1-7), recebeu ordem de assimilar a palavra ou mensagem divina como se fosse a sua própria (2: 8-3: 3), foi imbuído de coragem para falar a um Israel endurecido (Ez 3:4-9) foi impelido em uma missão junto aos exilados em Tel-Abibe (Ez 3:10-15), foi encarregado da responsabilidade de atalaia (Ez 3:16-21) e foi colocado sob a imposição do silêncio e reclusão (Ez 3:22-27).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 3 do versículo 4 até o 15
c) A comissão é destacada (Ez 3:4-15)

O profeta não foi enviado a uma nação estrangeira (5), nem ao mundo pagão em geral (6); pois, se assim tivesse acontecido, tê-lo-iam ouvido. Israel, entretanto, não ouviria nem o profeta nem o próprio Deus (7). Um povo "profundo de lábios e pesado de língua" (5, como diz certa versão) indica "um povo cuja fala soava gutural e confusa para os ouvidos hebreus" (Cooke). A obstinácia tradicional de Israel é referida por nosso Senhor em Mt 11:21-40; Lc 4:24-42. Cfr. Is 1:7 e Jr 1:17-24 com os vers. 8 e 9.

>Ez 3:11

Aos do cativeiro (11). A missão de Ezequiel embora dirigida a todo o Israel (4), fica agora demonstrada como visando especifica e imediatamente a seus companheiros de exílio. Isso seria necessário em vista de suas circunstâncias; mas o escrito do livro, ou mesmo de suas seções separadas, tornaria sua mensagem à disposição da nação inteira.

>Ez 3:14

A partida da carruagem gloriosa deixa o profeta com uma realização de tristeza, no ardor do meu espírito (14). Porém, foi compelido a dar início a seu ministério profético. Ele se mudou para Tel-Abibe, "a casa das espigas verdes", um dos principais centros dos exilados. Foram necessários sete dias para que ele se recuperasse dos efeitos da visão (15).


Dicionário

Ardor

substantivo masculino Calor excessivo, intenso ou forte: o ardor de países tropicais.
Ardência; sensação que se assemelha a uma queimadura.
Figurado Paixão; desejo excessivo ou exagerado.
Por Extensão Picante; sabor ardente como a pimenta ou de outros temperos.
Etimologia (origem da palavra ardor). Do latim ardor.oris.

Ardor
1) Calor (Ap 7:16, RA).


2) Intensidade (Dt 13:17).


3) Entusiasmo (Ne 3:20).


Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Era

substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

outro

Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

Erã

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Forte

adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
Com alto teor alcoólico: bebida forte.
Financeiramente estável: moeda forte.
Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.

Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Mui

advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
Gramática Forma apocopada de muito.
Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Triste

adjetivo Que demonstra tristeza; que permanece em estado de tristeza; que não possui alegria.
Que não está contente; que tem saudades; aborrecido; desgostoso ou penalizado: aquele comportamento me deixou muito triste; não estar perto dela é muito triste.
Que ocasiona sofrimento; doloroso.
Que incita tristeza; comovente: filme triste.
Que causa tormento ou aborrece por ser extremamente odioso; lamentável: um show terrível e triste.
[Popular] Informal. Palavra-ônibus que denota ideia depreciativa acerca de algo ou alguém.
[Música] Música melancólica.
substantivo masculino e feminino Pessoa triste; quem demonstra ou apresenta tristeza: os tristes serão recompensados.
Etimologia (origem da palavra triste). Do latim tristis.e.

triste adj. .M e f. 1. Sem alegria. 2. Que tem mágoa. 3. Lastimoso. 4. Infeliz. 5. Sombrio. 6. Deprimido. 7. Insignificante. S. .M e f. 1. Pessoa triste, infeliz. 2. Pessoa inclinada à tristeza.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 3: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então o Espírito me levantou, e me levou; e eu me fui em amargura, na indignação do meu espírito; porém a mão do SENHOR era forte sobre mim.
Ezequiel 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

593 a.C.
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H2388
châzaq
חָזַק
fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar
(laid hold)
Verbo
H2534
chêmâh
חֵמָה
calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
(the fury)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4751
mar
מַר
amargo, amargura
(and bitter)
Adjetivo
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo


הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

חָזַק


(H2388)
châzaq (khaw-zak')

02388 חזק chazaq

uma raiz primitiva; DITAT - 636; v

  1. fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
    1. (Qal)
      1. ser forte, ficar forte
        1. prevalecer, prevalecer sobre
        2. ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
        3. pressionar, ser urgente
        4. crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
        5. ser severo, ser aflitivo
      2. fortalecer
    2. (Piel)
      1. tornar forte
      2. restaurar a força, dar força
      3. fortalecer, sustentar, encorajar
      4. tornar forte, tornar arrojado, encorajar
      5. tornar firme
      6. tornar rígido, ficar duro
    3. (Hifil)
      1. tornar forte, fortalecer
      2. tornar firme
      3. exibir força
      4. tornar severo
      5. apoiar
      6. reparar
      7. prevalecer, prevalecer sobre
      8. pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
      9. pegar, conter
    4. (Hitpael)
      1. fortalecer-se
      2. apresentar força, usar a força de alguém
      3. resistir
      4. pegar forte com

חֵמָה


(H2534)
chêmâh (khay-maw')

02534 חמה chemah ou (Dn 11:44) חמא chema’

procedente de 3179; DITAT - 860a; n f

  1. calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
    1. calor
      1. febre
      2. peçonha, veneno (fig.)
    2. ira ardente, fúria

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מַר


(H4751)
mar (mar)

04751 מר mar ou (fem.) מרה marah

procedente de 4843; DITAT - 1248a,1248c adj

  1. amargo, amargura
    1. referindo-se à água ou comida
    2. referindo-se ao fim da adúltera, fim da imoralidade, clamor (fig.)
    3. referindo-se à dor (substantivo) adv
  2. amargamente

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada