Enciclopédia de Ezequiel 31:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 31: 13

Versão Versículo
ARA Todas as aves do céu habitarão na sua ruína, e todos os animais do campo se acolherão sob os seus ramos,
ARC Todas as aves do céu habitavam sobre a sua ruína, e todos os animais do campo se acolheram sob os seus ramos;
TB Sobre a sua ruína habitarão todas as aves do céu, e todos os animais do campo estarão sobre as suas varas;
HSB עַל־ מַפַּלְתּ֥וֹ יִשְׁכְּנ֖וּ כָּל־ ע֣וֹף הַשָּׁמָ֑יִם וְאֶל־ פֹּארֹתָ֣יו הָי֔וּ כֹּ֖ל חַיַּ֥ת הַשָּׂדֶֽה׃
BKJ Sobre a sua ruína, todas as aves do céu permanecem, e todos os animais do campo ficarão sobre seus galhos;
LTT Todas as aves do ar habitarão sobre a sua ruína, e todos os animais do campo se acolherão sobre os seus ramos;
BJ2 Sobre os seus restos habitam todas as aves do céu, em seus galhos se instalam todos os animais do campo,
VULG In ruina ejus habitaverunt omnia volatilia cæli, et in ramis ejus fuerunt universæ bestiæ regionis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 31:13

Isaías 18:6 Eles serão deixados juntos às aves dos montes e aos animais da terra; e sobre eles veranearão as aves de rapina, e todos os animais da terra invernarão sobre eles.
Ezequiel 29:5 E te deixarei no deserto, a ti e a todo peixe dos teus rios; sobre a face do campo cairás, não serás recolhido nem ajuntado; aos animais da terra e às aves do céu te dei por mantimento.
Ezequiel 32:4 Então, te deixarei em terra; sobre a face do campo te lançarei e farei morar sobre ti todas as aves do céu; e se fartarão de ti os animais de toda a terra.
Apocalipse 19:17 E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
  • Quinto Oráculo (Ez 31:1-18)
  • Essa palavra contra o faraó, datada menos de dois meses depois do oráculo anterior (cf. 30.20), compara o rei do Egito a um cedro (3), a árvore típica da Assíria, que havia florescido, mas que agora não florescerá mais.

    A KJV deixa entender que há uma mudança, passando do faraó para o rei da Assíria (3). A longa descrição do cedro parece não se aplicar ao faraó, mas a outra pessoa. Toda-via, o oráculo é dirigido ao Faraó no versículo 2, e concluído com referência a ele pelo nome no versículo 18. É possível que tenha havido um pequeno erro de algum copista; por isso é possível que haja uma pequena discrepância entre o texto que conhecemos hoje e o manuscrito original. Com o acréscimo de uma letra, além da troca de uma outra letra com uma que é quase idêntica, o texto pode ser traduzido da seguinte forma: "Te compa-rarei a um cedro". A referência às águas (4) como fonte da prosperidade do cedro prova-velmente tinha uma implicação direta sobre a situação do faraó no Egito, visto que as águas do Nilo formavam a base para a agricultura da nação (cf. Ez 29:3-9-10).

    O jardim de Deus (8-9) parece referir-se ao jardim do Éden. Apalavra inferno (16--17; sheol, lugar dos mortos) refere-se a um lugar de destruição ou de esquecimento. Este não é o lugar de castigo eterno, porque o texto refere-se ao destino da nação em vez de às pessoas. A última parte do versículo 16 é de difícil interpretação. Ela pode significar que outras nações que haviam temido o Egito e haviam sido destruídas, talvez pelo próprio exército egípcio, se regozijariam com a sua-queda. Moffatt traduz esse texto da seguinte forma: "As melhores árvores do Líbano, bem regadas pela água, foram todas consoladas pelo seu destino". Estar no meio dos incircuncisos (18) seria uma indignidade muito grande para os egípcios. Eles praticavam a circuncisão e consideravam as pessoas que não a praticavam como "fora do âmbito da civilização" (Berkeley, nota de rodapé).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    *

    31:1

    No undécimo ano. Junho de 587 a.C., poucos meses depois do oráculo anterior (30.20). Jerusalém estava cercada, e a apenas algumas semanas de ser destruída por Nabucodonosor.

    * 31:3

    a Assíria. O profeta usou o destino da Assíria como advertência ao Egito, pois o antes poderoso império assírio tinha entrado em colapso entre 640 e 609 a.C. Alguns eruditos pensam que é improvável que em um oráculo contra o Egito, o enfoque primário tivesse caído sobre a Assíria (vs. 3-17). Esses eruditos têm sugerido que um erro de copista alterou uma das letras consoantes do texto, e traduzem "Assíria" como "cipreste", ou como "ao que vos posso comparar", o que seria um paralelo melhor com a última frase do v.2. Com essa correção, a passagem inteira fica girando em torno do Egito.

    era um cedro. Ezequiel já havia usado um símbolo semelhante (cap. 17). As árvores de porte grande podem ter dezenas de metros de altura e viver por milhares de anos; essas árvores provêem aptas metáforas que representam reinos e dinastias (17.22-24). Grande parte da descrição dessa árvore assemelha-se à árvore do sonho de Nabucodonosor, em Dn 4:1-12,19-27. A prodigalidade da descrição de Ezequiel quanto a essa árvore compara-se com a extravagância de sua descrição de Tiro, como um navio mercante ricamente preparado (27.3-11).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    31.1ss Esta mensagem se formou em 587 a.C., Ezequiel comparou ao Egito com Assíria, chamando assíria um grande cedro. Os egípcios veriam a queda da capitalista Assíria como um exemplo do que lhes aconteceria. Ao igual a Assíria, Egito se ensoberbeció por sua força e beleza, isto seria a causa de sua queda. Destruiriam-no como uma árvore poderosa e o enviariam ao lugar dos mortos. Afastados do Senhor não há nada que permaneça, até para uma grande sociedade com uma cultura majestosa e um grande poderio militar.

    31:9 "Tudas as árvores do Éden" pode referir-se às nações do mundo que sentiam ciúmes do poder e esplendor de Assíria.

    31:11 O "capitalista das nações" possivelmente seja Nabucodonosor (veja-se Dn 2:37-38).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18

    5. A Queda de uma Nação (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    31.1 Esta parábola, pronunciada dois meses depois da profecia de 30:20-26 é simples e declara interpretação. Mostra o fim do grande império da Assíria, que era glorioso e se estendia sobre as nações da terra (5-6). Explica que a idêntica soberba da parte do Egito resultará numa queda também igual.
    • N. Hom. 31.14 A aplicação geral da parábola da árvore da Assíria acha se neste versículo, e a aplicação ao Egito acha-se no v. 18. Assim como a árvore que tem acesso a abundantes recursos de água (4), e poderosas raízes (7) não deve se elevar demais acima das outras, para não ser alvo de uma tempestade ou da cobiça dos lenhadores, assim também o ser humano, por ter boas fontes de renda, ou por possuir qualidades que o destacam na sociedade, não deve encher-se de soberba, para que a ira de Deus e os ciúmes, dos homens não venham a derrubá-lo.
    31.15 O além. A palavra heb sheol, que consta no texto original, na tradução brasileira, se traduz por "inferno"; na antiga versão de Almeida. Em razão do Patriarca Jacó dizer que ia para o Sheol (Gn 42:38, onde se traduz por "sepultura"), não se trata do inferno. "O além" é mais exato. De preto. O Líbano, tradicionalmente o lugar das árvores grandes, ficará de luto. A profundeza. É a palavra usada para referir-se às águas de debaixo da terra, o conjunto das fontes subterrâneas (Gn 7:11; Gn 1:2, heb teham).

    31 16 À cova. A palavra heb é bar, poço; dá-nos a idéia de sepultura. Do Éden. É um adjetivo que quer dizer: "como as do Paraíso" (8). Não quer isto dizer que Deus é contra o próprio Paraíso. É bom notar, aqui, que o hebraico quase não possui adjetivos e precisa usar expressões como "de prata", "de Davi" (davídico).

    31.18 Às profundezas. Já é outra palavra, para o lugar dos mortos. Em heb é tahtit que quer dizer "embaixo". Os incircuncisos. O rito da purificação da circuncisão era praticado pelos egípcios, que lhe davam muita importância. Daí ser vergonhoso passar a "jazer no além" com as nações "incivilizadas", a ponto de ser objeto do escárnio das mesmas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    e)    A queda do cedro (31:1-18). Esse oráculo, datado Dt 21:00ss (conforme também Ez 17:22,23). Nenhuma árvore no Éden, o jardim de Deus (v. 9; conforme 28.13; Gn 2.8,9), se comparava a ele. Mas, em virtude da vaidade e da arrogância, ele foi derrubado por decreto divino (v. 10-14), e o faraó é advertido de que o que aconteceu com a Assíria 25 anos antes logo vai acontecer a ele.

    v. 3. Considere a Assíria: o TM traz “Observe a Assíria”. A BJ emenda para “Tu és como um cedro”, mas Assíria tem apoio na LXX e é mantida pela NEB (conforme VA, RV). v. 11. governante das nações-, Nabucodonosor, como em 29.19,20; 30.24,25. de acordo com a sua maldade: aqui a realidade histórica invadiu a linguagem de parábola, v. 12. a mais impiedosa das nações estrangeiras: conforme 28.7; 30.11. Os babilônios, que haviam se associado aos medos na destruição de Nínive em 612 a.C., vão derrotar o poder do Egito. v. 14. nenhuma outra árvore [...] chegará a erguer-se orgulhosamente tão alto: a queda do Egito vai advertir as outras nações a que não aspirem grandeza excessiva e a lembrarem de sua própria mortalidade.

    O parágrafo final (v. 15-18) combina as terminologias parabólica e literal. Assim como se descreve a floresta caindo em lamento pela queda do grande cedro, a queda do Egito vai fazer as nações tremerem (v. 16). v. 17. seus aliados entre as nações: é melhor traduzir com a NEB por “foram espalhados entre as nações”. As referências à sepultura e à cova (v. 16,17), onde o rei do Egito jazerá entre os incircuncisos, com os que foram mortos à espada (v. 18), antecipam os oráculos de 32:17-32.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 25 do versículo 1 até o 32

    II. Oráculo Contra as Nações Estrangeiras. 25:1 - 32:32.

    Os oráculos anunciando o castigo para os vizinhos hostis de Israel (caps. 25-32) constituem uma transição entre as profecias do juízo de Judá e Jerusalém (caps. 1-24) e as predições de sua restauração (caps. 33-39; 40-48). Os oráculos contra as nações estrangeiras estão agrupados em outros profetas também: 13 1:23-1'>Is. 13-23; Jr. 46-51; Am 1:1; Sf 2:4-15.

    Antes que o estado ideal pudesse ser alcançado, os inimigos teriam de ser destruídos e Israel tinha de se estabelecer seguramente em sua terra (Ez 28:24, Ez 28:26; Ez 34:28, Ez 34:29). Sete nações, possivelmente um símbolo de plenitude, estão destinadas à retribuição. Cinco delas fizeram uma aliança contra a Caldéia (Jr 27:1-3). A Babilônia, o poder anti-Deus do V. T. , não está incluída nas acusações, talvez porque esta nação foi o instrumento da justiça de Deus (Ez 29:17 e segs.), embora Ezequiel conhecesse o caráter dos caldeus (Ez 7:21, Ez 7:22, Ez 7:24; Ez 28:6; Ez 30:11, Ez 30:12; Ez 31:12).

    O Senhor devia repartir o castigo pelos inimigos que estavam à volta de Israel por causa de seu comportamento para com Israel (Ez 25:3, Ez 25:8, Ez 25:12, Ez 25:15; Ez 26:2; Ez 29:6) e por causa de seu orgulho ímpio e sua autodeificação (28; Ez 29:3). Aqui, como nos oráculos referentes aos estrangeiros feitos pelos outros profetas, exibe-se o panorama internacional da profecia hebraica, com o destaque dado à soberania universal de Deus e a responsabilidade moral de toda a humanidade. "A posição de uma nação entre os povos depende da contribuição que faz ao propósito divino para a humanidade e de seu tributo para com o Seu governo universal" (Cook, ICC, pág. 282).

    As nações que foram examinadas pelo profeta são Amom, Moabe, Edom, Filístia (Ez 25:1-7, Ez 25:8-11, Ez 25:12-14, Ez 25:15-17), Tiro (três oráculos 26:27; Ez 28:1-19), Sidom (Ez 28:20-26) e Egito (sete oráculos 29:1-16, 17-21; 30:119, 20-26; 31; 32:1-16, 17-32). Os quatro primeiros oráculos são curtos e prosaicos (cap. Ez 25:1), enquanto que os pronunciamentos contra Tiro (caps. 26-28) e Egito (caps. 29-32) são longos, poemas magníficos, cheios de colorido e fogo, boa ilustração do estrio variado de Ezequiel. As datas atribuídas a alguns dos oráculos localizam esta seção entre 587-586 A.C. (sete meses antes da queda de Jerusalém, Ez 29:1) e 571-570 A. C. (16 anos depois de sua queda, Ez 29:17).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 32

    G. Sete Oráculos Contra o Egito. 29:1- 32:32.

    Outras maldições contra o Egito aparecem em Is 19:1, Zc 14:19. O pecado do Egito foi o seu orgulho (Ez 29:3, Ez 29:9) e o fato de ter afastado Israel do seu Senhor (29:6-9a).

    O envolvimento de Israel com o Egito nessa ocasião foi discutido na 1ntrodução a Ezequiel. Considerando que o Egito era um grande poder mundial, que governava nações e aspirava o domínio universal (Ez 29:15), o profeta o trata em escala cósmica. O julgamento do Egito seria "o dia do Senhor" (Ez 30:3). A queda desta grande nação seria sentida através de todo o mundo (Ez 32:10), enquanto até a criação estremeceria (Ez 31:15). O mundo ficaria sabendo que Deus é o Senhor (Ez 30:19, Ez 30:26).

    Os sete oráculos descrevem de diversos modos o juízo divino sobre o Egito:
    1) Faraó como um monstro marinho ou crocodilo seria lançado fora para ser devorado, e a nação seria restaurada em condição mais humilde depois de quarenta anos (Ez 29:1-16).
    2) O Egito seria entregue a Nabucodonosor como recompensa por seu cerco inútil a Tiro (Ez 29:17-21).
    3) O Egito seda vencido junto com os seus afiados, sua riqueza, príncipes e cidades (Ez 30:1-19).
    4) Os braços do Egito seriam quebrados pelos braços do rei da Babilônia (Ez 30:20-26).
    5) Numa alegoria, Faraó, o cedro magnífico, é cortado e vai para o além em desgraça (Ez 31:1-18).
    6) Uma lamentação sobre Faraó, o crocodilo do Egito, destruído pelo rei da Babilônia (Ez 32:1-16).
    7) Um cântico fúnebre pela descida do Egito ao inferno (Ez 32:17-32).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18

    Ez 31:1). Ezequiel torna a usar uma alegoria, agora descrevendo Faraó, representante do Egito, como um cedro gigantesco, que vai até as nuvens, em cuja fronde se abrigam aves e animais (vs. Ez 31:1-9). Na alegoria o orgulhoso cedro é cortado e despojado como advertência às outras árvores, isto é, nações (vs. Ez 31:10-14). A natureza estremece sob a queda da árvore, enquanto as árvores na terra do além são confortadas com a sua descida (vs. Ez 31:15-18).

    a) Grandeza do Cedro. Ez 31:1-9.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    d) O grande cedro que é Faraó (Ez 31:1-18)

    A alegoria tem três movimentos: os vers. 2-9 são uma descrição de Faraó como representante do Egito, sob a figura de um enorme e alto cedro; os vers. 10-14 descrevem a destruição da grande árvore e os vers. 15-18 descrevem a reação a esse acontecimento, por parte do restante das nações. Tanto este como o próximo capítulo têm paralelos com Is 14:4-23. Menção sobre o abismo (4), o jardim de Deus (8) e o Éden (9,18) indicam a probabilidade de um segundo plano semelhante ao do capítulo 28 (onde ver notas).

    No vers. 3 ler: "Eis que havia um cedro no Líbano". A letra inicial de t’asshur (cedro) caiu para produzir ’ asshur, isto é, Assíria. O contexto mostra claramente que o profeta tinha Faraó em mente. Em lugar de ramos espessos (3) leia-se, acompanhando a Septuaginta, "nuvens". A linguagem figurada dos vers. 5 e 6 é freqüentemente empregada para indicar a grandeza de um reino (cfr. Ez 17:23; Ez 4:11-27; Mc 4:32).

    >Ez 31:10

    O pecado de Faraó era o orgulho (10), onde fracassa a maioria dos tiranos (cfr. Ez 28:6; Is 14:13 e segs.; Ez 11:12). A queda de Faraó devia servir de advertência para todas as nações para que não viessem a cometer a mesma falta (14). A mais poderosa das nações (11; algumas versões dizem "o poderoso dos pagãos") isto é, Nabucodonosor. Os mais formidáveis das nações (12), seus exércitos. A imagem dos vers. 15 e 16 fotografa o efeito da queda de Faraó sobre as nações deixadas sobre a terra. Se, segundo a Septuaginta omitirmos do vers. 16 a parte que diz: na terra mais baixa, então a figura pode ser levada consistentemente até o fim; as nações rivais foram consoladas pelo fato de estarem livres de domínio do Egito. Em lugar de inferno (17) ler "Seol". Faraó havia de reunir-se, no Seol, aos incircuncisos e ao traspassados em batalha (18). Visto que os egípcios observavam a circuncisão e, ainda mais que os demais povos orientais, davam grande atenção ao sepultamento, isso envolvia a pior desgraça possível-inclusão entre as camadas mais vis do mundo invisível.


    Dicionário

    Acolher

    Acolher Hospedar (Dt 19:4; Hc 11:31).

    verbo transitivo direto e pronominal Receber alguém; hospedar, agasalhar: acolher um amigo em casa; acolheu-me de braços abertos.
    verbo transitivo direto Receber alguém na própria casa, no seu convívio particular: acolheu-a como filha.
    Aceitar algo; receber alguma coisa: acolheu com agrado as nossas sugestões.
    Ter alguma coisa em consideração, em atenção: acolher um pedido de ajuda.
    Expressar oposição em relação a uma ação ou comportamento: acolheu mal os insultos.
    verbo pronominal Abrigar-se de; refugiar-se: acolheu-se à sombra da religião.
    Etimologia (origem da palavra acolher). Do latim accolligere, “recolher, receber, retirar”.

    Animais

    2ª pess. pl. pres. ind. de animar
    masc. e fem. pl. de animal
    masc. pl. de animal

    a·ni·mar -
    (latim animo, -are, dar vida, soprar)
    verbo transitivo

    1. Dar animação a; dar vida a.

    2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

    3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

    4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

    5. Imprimir movimento.

    verbo pronominal

    6. Cobrar ânimo, valor.

    7. Infundir ânimo (um ao outro).

    verbo intransitivo

    8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


    a·ni·mal
    (latim animal, -alis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

    2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

    3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

    5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


    animal de companhia
    O mesmo que animal de estimação.

    animal de estimação
    Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

    animal de tiro
    Animal usado para puxar um veículo.

    animal doméstico
    Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


    Aves

    fem. pl. de ave

    a·ve 1
    (latim avis, -e)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)

    2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.

    3. Vagabundo.


    ave de arribação
    Ornitologia A que muda de região em certas épocas do ano.

    ave de mau agouro
    Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.

    Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.

    ave de rapina
    Ornitologia Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes. = RAPACE

    Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.

    ave rara
    Pessoa ou coisa com características originais e pouco frequentes.


    ave |àvé| 2
    (palavra latina)
    interjeição

    Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE


    As aves achavam-se divididas em animais limpos e imundos na Lei de Moisés. As aves imundas, que por isso mesmo não podiam servir de alimento, eram aquelas que se alimentavam de carne, peixe e animais mortos. As que se alimentavam de insetos, de grãos e de fruta eram ‘animais limpos’. Esta classificação pode, facilmente, concordar com as idéias modernas sobre o assunto. outra cláusula da lei judaica proibia que se tirasse do ninho a ave-mãe, embora os seus filhinhos ou os seus ovos pudessem dali ser levados. Há várias referências aos hábitos das aves. Jeremias (8,7) fala da chegada da cegonha, do grou e da andorinha – e em Cantares de Salomão (2.11,12) o canto das aves e a voz da rola são anunciativos da primavera. Em Ec 12:4 acha-se esta expressão, ‘a voz das aves’: é a do rouxinol, que existe em grande número ao longo das margens do Jordão e na vizinhança do mar Morto. Canta muito bem, e é uma ave que facilmente se domestica. Tais aves são muito procuradas no oriente, e há uma referência a este costume em Jó (41.5): ‘Brincarás com ele, como se fora um passarinho?’ A grande maioria das aves que se encontram na Palestina, pertence à classe das aves de arribação. Nos lugares mais baixos do vale do Jordão acham-se aves subtropicais, que não se vêem nas regiões mais ao norte. Além destas, há umas quinze espécies peculiares à Palestina. As aves eram muito empregadas como alimento pelos habitantes da Terra Santa, e ainda o são hoje. Nos tempos primitivos eram elas apanhadas principalmente por meio de redes e armadilhas (Sl 124:7Pv 7:23) – mas atualmente são caçadas com a espingarda nos arrabaldes de Jerusalém. outro sistema de caçar aves, principalmente perdizes e abetardas, consiste em arremessar uma pequena vara. A uma caça deste gênero faz-se alusão em 1 Sm 26.20. Em uma única passagem menciona Bildade quatro diferentes métodos de apanhar aves (18:8-10). Aves marítimas e aves aquáticas são raras na Palestina – mas aves de presa, como abutres, açores, etc., são numerosas, e há muitas referências a elas na Bíblia. No livro de Deuteronômio (32,11) diz-se que Deus ensinou israel como a águia ensina os filhos. (*veja Águia.)

    Campo

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

    Céu

    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).


    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.

    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Ramos

    ramo | s. m. | s. m. pl.

    ra·mo
    nome masculino

    1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.

    2. Galho.

    3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.

    4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo. = RAMALHETE

    5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE

    6. Grupo de objectos arrematados em leilão.

    7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO

    8. Emblema de taberna.

    9. Parte do funil que se introduz na garrafa.

    10. Ataque de doença. = ACESSO

    11. [Arquitectura] [Arquitetura] Festão ou ornamento em forma de ramo.

    12. Figurado Ramificação, subdivisão.

    13. [Minas] Ramal.

    14. [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.

    15. Representante de uma família, descendente.


    ramos
    nome masculino plural

    16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)


    pisar em ramo verde
    [Informal, Figurado] Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade. = PÔR
    (O): PÉ EM RAMO VERDE

    ramo de ar
    Ataque apopléctico.

    ramo de estupor
    O mesmo que ramo de ar.

    ramos da curva
    Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.

    ramos de arcos
    Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.


    Ruína

    substantivo feminino Ato ou efeito de ruir, de cair violenta e subitamente; desabamento, desmoronamento: o prédio ameaça ruína.
    Restos de edifícios desmoronados ou destruídos pelo tempo.
    Explosão, incêndio ou qualquer outra causa natural ou acidental; escombros, destroços, vestígios: as ruínas da Acrópole ateniense.
    Figurado Estado de destruição, de degradação; modificação para pior: o casamento salvou-o da ruína moral.
    Figurado Enfraquecimento que leva à destruição ou perda; abatimento, aviltamento, decadência, queda: a ruína do Império Romano.
    Algo que deixou de possuir a beleza e as boas características originais: hoje é ruína de um passado glorioso.
    Etimologia (origem da palavra ruína). Do latim ruina.

    Ruína Destruição (Pv 10:29; 1Tm 6:9).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 31: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Todas as aves do ar habitarão sobre a sua ruína, e todos os animais do campo se acolherão sobre os seus ramos;
    Ezequiel 31: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2416
    chay
    חַי
    vivente, vivo
    (life)
    Adjetivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4658
    mappeleth
    מַפֶּלֶת
    cadáver, ruína, queda
    (at the carcass)
    Substantivo
    H5775
    ʻôwph
    עֹוף
    criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
    (and birds)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6288
    pᵉʼôrâh
    פְּאֹרָה
    ()
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H7931
    shâkan
    שָׁכַן
    instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
    (and he placed)
    Verbo
    H8064
    shâmayim
    שָׁמַיִם
    os ceús
    (the heavens)
    Substantivo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חַי


    (H2416)
    chay (khah'-ee)

    02416 חי chay

    procedente de 2421; DITAT - 644a adj

    1. vivente, vivo
      1. verde (referindo-se à vegetação)
      2. fluente, frescor (referindo-se à água)
      3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
      4. reflorecimento (da primavera) n m
    2. parentes
    3. vida (ênfase abstrata)
      1. vida
      2. sustento, manutenção n f
    4. ser vivente, animal
      1. animal
      2. vida
      3. apetite
      4. reavimamento, renovação
    5. comunidade

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מַפֶּלֶת


    (H4658)
    mappeleth (map-peh'-leth)

    04658 מפלת mappeleth

    procedente de 5307; DITAT - 1392e; n f

    1. cadáver, ruína, queda
      1. cadáver
      2. ruína, queda

    עֹוף


    (H5775)
    ʻôwph (ofe)

    05775 עוף ̀owph

    procedente de 5774; DITAT - 1582a; n m

    1. criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
      1. aves, pássaros
      2. insetos com asas

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פְּאֹרָה


    (H6288)
    pᵉʼôrâh (peh-o-raw')

    06288 פארה p e’oraĥ ou פראה pora’h ou פארה pu’rah

    procedente de 6286; DITAT - 1727a; n. f.

    1. galho, ramo, broto

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שָׁכַן


    (H7931)
    shâkan (shaw-kan')

    07931 שכן shakan

    uma raiz primitiva [aparentemente semelhante (por transmissão) a 7901 com a idéia de alojar]; DITAT - 2387; v.

    1. instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
      1. (Qal)
        1. instalar para permanecer
        2. habitar, morar, residir
      2. (Piel)
        1. levar a instalar, estabelecer
        2. fazer morar
      3. (Hifil)
        1. colocar, pôr, assentar, estabelecer, instalar, fixar
        2. fazer morar ou habitar

    שָׁמַיִם


    (H8064)
    shâmayim (shaw-mah'-yim)

    08064 שמים shamayim dual de um singular não utilizado שׂמה shameh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.

    1. céu, céus, firmamento
      1. céus visíveis, firmamento
        1. como a morada das estrelas
        2. como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
      2. Céus (como a morada de Deus)