Enciclopédia de Ezequiel 44:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 44: 1

Versão Versículo
ARA Então, o homem me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente, a qual estava fechada.
ARC ENTÃO me fez voltar para o caminho da porta do santuário exterior, que olha para o oriente, a qual estava fechada.
TB Então, me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente; era ela fechada.
HSB וַיָּ֣שֶׁב אֹתִ֗י דֶּ֣רֶךְ שַׁ֤עַר הַמִּקְדָּשׁ֙ הַֽחִיצ֔וֹן הַפֹּנֶ֖ה קָדִ֑ים וְה֖וּא סָגֽוּר׃
BKJ Então, ele me levou de volta pelo caminho do portão do santuário exterior que olhava em direção ao leste, e ele estava fechado.
LTT Então me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente, a qual estava fechada.
BJ2 Conduziu-me então para o pórtico exterior do santuário, que dava para o oriente, o qual estava fechado.
VULG Et convertit me ad viam portæ sanctuarii exterioris, quæ respiciebat ad orientem : et erat clausa.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 44:1

II Crônicas 4:9 Fez mais o pátio dos sacerdotes e o pátio grande, como também as portadas para o pátio, e as suas portas cobriu de cobre.
II Crônicas 20:5 E pôs-se Josafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na Casa do Senhor, diante do pátio novo.
II Crônicas 33:5 Edificou altares a todo o exército dos céus, em ambos os pátios da Casa do Senhor.
Ezequiel 40:6 Então, veio à porta que olhava para o caminho do oriente, e subiu pelos seus degraus; mediu o umbral da porta: uma cana de largo; e o outro umbral: uma cana de largo.
Ezequiel 40:17 E ele me levou ao átrio exterior; e eis que havia nele câmaras e um solhado que estava feito no átrio em redor; trinta câmaras havia naquele solhado.
Ezequiel 42:14 Quando os sacerdotes entrarem, não sairão do santuário para o átrio exterior, mas porão ali as suas vestiduras com que ministraram, porque elas são santidade; e vestir-se-ão de outras vestiduras e assim se aproximarão do lugar pertencente ao povo.
Ezequiel 43:1 Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.
Ezequiel 43:4 E a glória do Senhor entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente.
Ezequiel 46:1 Assim diz o Senhor Jeová: A porta do átrio interior, que olha para o oriente, estará fechada durante os seis dias, que são de trabalho; mas, no dia de sábado, ela se abrirá; também no dia da lua nova se abrirá.
Atos 21:28 clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

ez 44:1
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3731
Capítulo: 85
Cairbar Schutel

“Chegada a hora pôs-se Jesus à mesa e com ele os apóstolos. E disselhes. Tenho ansiosamente desejado comer convosco esta Páscoa antes da minha paixão; pois vos digo que nunca mais a hei de comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus. Depois de receber o cálice, havendo dado graças, disse: Tomai-o e distribui-o entre vós; pois vos digo que desde agora não beberei o fruto da videira até que venha o Reino de Deus. E tomando o pão e tendo dado graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Este é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.


Depois da ceia tomou do mesmo modo o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que será derramado por vós. "


(Lucas, XXII, 14-20.)


“Estando eles comendo, tomou Jesus o pão e, tendo dado graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei; este é o meu corpo.


E tomando o cálice, rendeu graças e deu-lhes, dizendo: Bebei dele todos;


porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão de pecados. Mas digo-vos que desta hora em diante não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber de novo convosco no reino do meu Pai.


(Mateus, XXVI, 26-29.)


“Estando eles comendo, tomou Jesus o pão e, tendo dado graças, partiu e deu-lhes, dizendo: Tomai-o; este é o meu corpo. E tomando o cálice, rendeu graças, e deu-lhes; e todos beberam dele. E disse-lhes: Este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos.


Em verdade vos digo que nunca mais beberei do fruto da videira. até aquele dia, em que hei de beber de novo no Reino de Deus. "


(Marcos, XIV, 22-25)


Narram as Escrituras que o Profeta Ezequiel, arrebatado em Espírito, de Babilônia, onde se achava cativo, foi em Jerusalém, e nesta cidade um Anjo mostrou-lhe um Santuário, que tinha a porta fechada; e disse-lhe que “fora daquela porta assim fechada, assentar-se-ia o Príncipe à mesa, para comer o pão na presença do Senhor"

(Ezequiel,44,1-3).


Extraordinário transporte espírita! Belíssima visão profética!


Maravilhosa comunicação premonitória, que se realizou à letra, algumas vintenas de anos depois!


Arrebatado em Espírito, com grande antecedência, viu o Profeta Ezequiel a cena estupenda que se deveria desdobrar através dos tempos: “Jesus, o Príncipe da Paz, sentado a uma mesa a partir o pão com seus discípulos, na cidade de Jerusalém", tal como relembramos neste escrito, pela leitura dos Evangelhos.


No “Santuário" só podia ser repartido “o pão da proposição", pelos sacerdotes; para Jesus, que tinha por missão infundir no Espírito Humano a Nova Lei do Amor do Perdão e da adoração a Deus em Espírito e Verdade, o Santuário fechou as portas!


Era preciso que assim acontecesse para que a Doutrina Cristã sofresse a contingência das duras impugnações com que os reacionários de todos os tempos entravam todas as ideias novas, até a mais nobre e pura, a mais santa e verdadeira com que Deus quis auxiliar seus filhos.


Entretanto, o Pão não ficou inteiro e repartiu-se com tanta fartura que até hoje, 20 séculos depois, podemos com ele saciar a nossa fome de entendimento! Milagre ainda maior do que aquele que multiplicou peixes e pães que saciaram 5. 000 pessoas. Aqueles pães e peixes, embora matassem a fome de tanta gente e sobrassem ainda doze cestos de sobras, não chegaram até nós; ao passo que este Pão se reflete através das gerações e envolve nossa alma em fluidos benéficos, que verdadeiramente saciam o Espírito.


Respingando com minuciosa atenção os trechos evangélicos acima transcritos, vemo-los em íntima relação com os capítulos 13, 14, 15 e 16 do Evangelho de João, que recomendamos à atenção dos leitores. E assim chegamos à conclusão, pondo em concordância os quatro Evangelhos, que o fim de Jesus, celebrando a Ceia, não foi comer o pão, por isso diz o Evangelista: “Tomando o pão partiu-o; deu-o aos discípulos e disse-lhes: tomai e comei, este é o meu corpo, que vai ser dado por vós; e com o cálice cheio de vinho, ofereceu-lhes, dizendo: bebei, este é o sangue do Novo Testamento que vai ser derramado em vosso benefício. " Por esta passagem se vê claramente que Jesus não 1ratava do pão material nem do vinho de uva, mas da sua Doutrina, que é o alimento do Espírito, e precisa ser repartido com todos, para que todos os Espíritos não sintam fome de conhecimentos religiosos; para que todos sejam saciados com esse Pão que nos dá um corpo novo, incorruptível, imortal.


As duas espécies: pão e vinho, não são mais que alegorias, que dão ideia da letra e do espírito; assim como a carne e o sangue especificam a mesma ideia: letra e espírito.


Queria Jesus mais uma vez lembrar a seus discípulos que o seu corp o — que é a sua Doutrina — não pode ser assimilada unicamente à letra, mas precisa ser estudada e compreendida em espírito e verdade; por isso o Mestre acrescentou, quando os judeus se escandalizaram por haver ele dito que seus discípulos necessitavam comer a sua carne e beber o seu sangue: “A carne para nada presta, o espírito é que vivifica; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. " Não é, pois, com o pão, nem com a hóstia, que devemos comungar, mas, sim, com a Palavra do Cristo, com a sua Doutrina.


* * *

Diz Davi nos Salmos 78 – 24 e 26, profetizando sobre Jesus: “O trigo do Céu desceu à Terra, e os anjos deram de comer aos homens".


Duas coisas notamos nesta passagem: primeiro, o trigo é do Céu: segundo, os anjos é que deram de comer aos homens.


Ora, se o trigo é do Céu, o pão não pode ser material, mas sim espiritual; e se os anjos é que deram de comer aos homens, está se cumprindo em nossos dias a palavra profética de Davi, porque a Doutrina do Cristo está sendo oferecida em todos os pontos do globo, a todos os homens, pelos Espíritos.


Anjo quer dizer espírito mensageiro de Deus. E não são estes que vêm relembrar-nos a Palavra Divina e descerrar aos nossos olhos as portas da Imortalidade?


Jesus Cristo, encarnando a palavra de Deus, o Verbo, disse que ela é Pão; Davi profetizando sobre a distribuição do Pão aos homens, afirmou que essa tarefa estava a cargo dos Anjos.


Eis o característico bem saliente da nossa Doutrina, fac-símile da Pura Doutrina de Jesus, ou seja a mesma Doutrina de Jesus: “ser pão, e ser repartida por Anjos".


O Pão da Vida, que é o Pão do Céu, não pode mesmo ser ministrado por homens, tenham eles o título que tiverem, embora se revistam de todas as aparências sugestivas para atrair as almas.


Continuemos, entretanto, a examinar se esta afirmação é ou não a verdade sagrada.


Qual foi o primeiro Pão espiritual que a Bíblia nos diz ter sido dado aos israelitas?


— Os dez mandamentos (ou seja, o Decálogo), escritos nas Tábuas da Lei.


Quem os escreveu?


— Moisés? Não! Diz o texto que Moisés subiu ao Sinai e Jeová (um dos Espíritos Guias de Israel) foi quem os escreveu pela mediunidade de Moisés.


Quem fez Davi e Isaías escrever? Quem fez mover os lábios de Malaquias, de Jeremias, de Ezequiel e Daniel? Não foram os Anjos, os Espíritos, segundo se lê nos próprios textos destes livros encerrados na Bíblia?


Quem anunciou à Maria o nascimento do Messias, e, portanto, a materialização do Verbo de Deus? Não foi um Espírito chamado Gabriel?


Quem falou por Estevão e anunciou por Ágabo coisas que se iam realizar, e, de fato, se realizaram? Não foram os Espíritos?


Qual homem na Terra se pode julgar com autoridade para falar das coisas do Céu? Homem, um só. Jesus, porque nele havia encarnado o Verbo de Deus e ele era o Pão, podia dar-se a si mesmo, a todos; mas desde que o mundo existe, não consta nas páginas da História que outro homem o igualasse.


— Os Apóstolos! Poderia alguém dizer. Mas os Apóstolos não foram Apóstolos enquanto não receberam o Espírito no Cenáculo.


Todo o pão que eles distribuíram, durante sua estadia na Terra, foi manipulado pelos Anjos, pelos Espíritos de Deus, que depois da explosão de Pentecostes nunca os deixaram. Foi neste dia que eles receberam o “batismo" e foi nesse dia que ficaram “batizados", porque “estar batizado" é estar envolto, é estar imerso nos fluidos vivificadores dos Espíritos Santos.


E se assim não é, quais foram as obras que eles praticaram, qual Doutrina pregaram antes de receberem o espírito, no Cenáculo?


O homem que, num calmo momento de meditação, olhar para o passado, verá assombrado as transformações profundas, maravilhosas mesmo, operadas à sua atenção desprevenida. E se olhar para a vida do mundo, abismar-se-á ao ver como o dia a dia, minuto por minuto, o tempo, supremo iconoclasta, vem destruindo as mais basilares teorias, as mais incontroversas ideias, os mais sólidos monumentos, as mais inatacáveis fortalezas erguidas pela vontade humana!


Mas a Palavra de Jesus foi e será inatingível; a Palavra de Jesus não passou: é permanente, eterna, imutável! Assim está escrito e assim se há de cumprir. Ela é indispensável à evolução da Humanidade e há de realizar, sem dúvida alguma, a sua missão providencial, libertadora, reformando todas as instituições decrépitas e alimentando, como Pão que é, todos os homens que, à procura de novos estádios de liberdade, buscarem o seu espírito vivificante.


A Lição da Ceia e do Lava-pés é a Lição do Amor, da Humildade, para aquisição das glórias vindouras.



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31
  • Esperança por intermédio da Glória Divina (Ez 43:1-12)
  • A aparência da glória divina é um fenômeno impressionante no Antigo Testamento. Ela pode ser definida como a manifestação visível da santidade de Deus. O três vezes santo Senhor das hostes angelicais enche toda a terra com sua glória (Is 6:3). Às vezes, essa manifestação da sua santidade se revela por meio do seu poder manifestado na natureza e na história, como em Isaías 2:10. Em outros momentos, ela é quase uma aparência física da Presença Divina. Como tal, é percebida na visão profética em Ezequiel 1:26-28; 8:1-2; 9:1-3; 10.4 e 11.23; 44.4. Nessa ocasião, Ezequiel diz que a aparência era semelhante à visão que eu tinha visto (3) em duas ocasiões anteriores (Ez 8:1-2; 9. 1-3 e 1:26-27). A presença visível de Deus também era observada, de tempo em tempo, por pessoas que não eram profetas (e.g., Êx. 16.10; 24:16-18; 29.43; 40.34).

    Em Ez 43:1-12, essa glória de Deus, essa manifestação exterior da santidade de Deus, vem morar no templo visto por Ezequiel. Aqui essa glória pode ser "vista" (v. 2, NVI). O profeta vê que a glória vinha do caminho do oriente. Essa manifestação da presença de Deus entrou no templo pelo caminho da porta (4) "que dava para o lado leste" (NVI).

    A glória de Deus, tão perceptível, não será misturada com nenhum tipo de profana-ção, porque a glória está intimamente ligada à santidade de Deus. Prostituição e idola-tria são pecados morais. As prostituições (7) contaminariam o seu nome santo. O mesmo ocorreria com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos. Essa expressão pode significar os ídolos dos reis, visto que os reis, pelo que se sabe, não eram sepultados dentro do Templo.'

    Existe uma indiferença tão grande no que se refere a Deus como o Santo que a sua glória não se misturará com pessoas comuns em suas vidas comuns, mesmo separadas do seu pecado. Deus diz que Israel contaminou o santo nome dele ao construir casas próximas demais do Templo. A acusação é: pondo o seu umbral ao pé do meu um-bral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e havendo uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome (8). Isso se torna mais claro quando acrescentamos a palavra "apenas", de acordo com a NVI: "[há] apenas uma pare-de fazendo separação entre mim e eles". Mesmo na nossa dispensação, deveríamos man-ter uma verdadeira reverência para com Deus, que é elevado e santo; também não deve-ríamos secularizar ou profanar "lugares santos", usando-os para atividades seculares.

  • Esperança por meio de Ordenanças Restauradas (Ez 43:13-46.
    24)
  • Algumas coisas acerca do Templo visto por Ezequiel o tornam celestial, e.g., como foi mencionado anteriormente, o fato de que Deus habitará nele para sempre. Mas, a maior parte daquilo que ele viu seria cumprido nos dois templos terrenos construídos a seguir. Resumindo, ele vê uma restauração dos procedimentos do Templo conectada aos sacrifí-cios e uma divisão da terra.

    a) Requisitos dos sacerdotes (Ez 43:13-44.31). Lemos nessa passagem instruções para a construção do altar com suas diversas medidas. Aqui também, o côvado longo é usado como padrão de medida (veja comentário em Ez 40:5). A listra de baixo (43,14) é a borda inferior do altar, sobre a qual os sacerdotes caminhavam. Quatro chifres (43.15,
    20) apontavam para cima dos quatro cantos do altar. Em conexão com as ofertas oferecidas no altar, os sacerdotes deveriam pôr sal sobre eles (43.24). "O sal significava guardar a aliança. 'Há sal entre nós', diz o árabe, depois de comer com outra pessoa" (Berkeley, nota de rodapé).

    Os sacerdotes são levitas, que são da semente de Zadoque (43.19; cf. 44.15; também I Reis 1:7-8 em relação a Zadoque com 2 Sm 8.17; 15.24 ss). Os outros levitas não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio (Ez 44:13). Em vez disso, eles serão serventes: guardas da ordenança da casa, em todo o seu serviço (Ez 44:14). Esse era o castigo pelas suas abominações (44.13). A escolha dos filhos de Zadoque era porque guardaram a ordenança do [...] santuário, quando os fi-lhos de Israel se extraviaram de mim (Ez 44:15). Deus tem maneiras de lembrar a fidelidade!

    Os sacerdotes deveriam vestir roupas de linho (Ez 44:17) e eram proibidos de usar lã durante as ministrações no átrio interior. Há aqui uma implicação de que eles não usavam as vestes sacerdotais o tempo todo. Lã causaria suor (44,18) ; também era um produto animal, e tocá-lo os tornaria impuros para os atos cerimoniais. Linho, como sabemos, é um produto vegetal.

    Os sacerdotes apenas tosquiarão a sua cabeça (44,20) — isto é, não a raparão; eles apenas manterão o cabelo aparado. Eles podiam beber vinho moderadamente, mas não quando estivessem ministrando (44.21). Somente os nazireus faziam o voto de total abstinência.

    Os sacerdotes se casavam, dentro de Israel, é claro, com uma virgem ou a viúva de um sacerdote (44.22). Profetas e sacerdotes casavam, como ocorria com os apóstolos nos tempos do Novo Testamento. O celibato do sacerdócio não tem sua origem na tradi-ção hebraica ou cristã, mas foi influenciado pelo pensamento grego, que dizia que a natu-reza em geral e o corpo humano em particular eram considerados maus.

    Os sacerdotes não deveriam comer nenhuma coisa que tenha morrido (44.31), visto que o sangue não teria escoado de maneira apropriada. A proibição de comer san-gue se estende aos tempos do Novo Testamento (Atos 15:28-29).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31
    *

    44:1

    a qual estava fechada. O profeta estivera no átrio interior (43.5), mas foi agora levado ao portão oriental. Esse portão permanecerá fechado porque a glória do Senhor entrou no templo através do mesmo (v.2; 43.4; conforme Sl 24:7-10). O fato que esse portão está fechado pode dar a entender que o Senhor nunca mais deixará o templo (43.7,9). O chamado Portão Dourado, na muralha oriental da antiga cidade de Jerusalém foi fechado por meio de uma parede. Esse portão, que vem do período bizantino (300 - 650 d.C.) foi restaurado no período das cruzadas (1000—1100 d.C.). Sem dúvida está posicionado sobre os restos de portões de períodos mais antigos. Esse portão foi murado durante o governo muçulmano de Solimão, o Magnífico, no século XVI d.C. Visto que essa parte do livro de Ezequiel desempenha um papel na escatologia muçulmana, pode ter provido uma razão para o portão ter sido murado. Entretanto, todos os portões ao sul e a leste da plataforma do templo foram fechados nessa ocasião, a fim de controlar o acesso às mesquitas na plataforma acima.

    * 44:3

    Quanto ao príncipe. Visto que o portão está fechado, o pórtico torna-se uma sala. Nessa sala o príncipe terá a permissão de comer a sua porção das refeições sacrificais. Essa provisão nunca foi observada por qualquer dos reis de Israel. Na visão de Ezequiel isso representa o relacionamento especial que o rei prometido manteria com o templo. Ver nota em 37.24.

    * 44.4-9 Ao passo que algumas porções do Antigo Testamento enfatizam restrições quanto à participação de estrangeiros na adoração de Israel (Êx 12:43; Lv 22:25; Ne 9:2; Jr 51:51), outras passagens prevêem a participação de estrangeiros (47.22,23; 1Rs 8:41,43; 2Cr 6:32,33; Is 56:3,6; conforme Zc 14:21; Ef 2:12,19). Restrições semelhantes, impostas a estrangeiros, caracterizam outros escritos do período após o exílio babilônico (Ed 4:1-3; 10.10-44; 13 1:16-13.9'>Ne 13:1-9; Ag 2:14). No período do Novo Testamento, havia um aviso escrito, na entrada do templo, que proibia gentios de entrarem ali, sob a pena de morte (conforme At 21:26-30). No novo Israel da nova aliança, a Igreja, todas essas distinções entre judeus e gentios foram removidas. Parte do propósito de Cristo era derrubar essas barreiras (Mt 10:18; Lc 2:32; At 9:15-10.28,45; 11.1,18; 13 46:48; Rm 1:5,16; 2:10; 10:12; 15:16; Gl 3:8,28; Ef 2:11-18; 3:6).

    * 44.10-14

    Embora estrangeiros tenham servido no templo, no passado (Js 9:3,6,21), eles não mais poderão entrar. As tarefas que eles haviam realizado pertenciam aos levitas (Nm 1:50-53; 3:6,8,28-32; 13 23:24-13.23.32'>1Cr 23:24-32; 2Cr 8:14,15). As famílias sacerdotais que tinham deslizado para a idolatria, antes do exílio babilônico (8,6) agora se juntarão a seus colegas levitas, nas tarefas mais braçais do templo, ou como assistentes dos sacerdotes. O sacerdócio propriamente dito será restringido à linhagem de Zadoque (v.15; 40.45,46).

    *

    44:12

    serviram à casa de Israel de tropeço de maldade. Lit. tornaram-se tropeço de iniqüidade à casa de Israel.

    * 44:15

    Zadoque. Zadoque tinha servido como sumo sacerdote paralelamente a Abiatar durante o reinado de Davi (2Sm 15:24-29; 20:25). Abiatar foi desligado do sumo sacerdócio porque havia apoiado Adonias contra Salomão (1Rs 1:7; 2:26), mas Zadoque apoiava Salomão e tornou-se o único sumo sacerdote. Antes disso, o sacerdócio tinha sido restringido, entre os levitas, aos descendentes de Arão (Êx 28:1; Lv 8:2-7; 9.1-24; Nm 20:25-28; 13 6:48-13.6.53'>1Cr 6:48-53), e Ezequiel previu mais uma restrição a uma única família descendente de Arão.

    * 44.24

    para a julgarem. Quanto ao papel judicial dos sacerdotes, ver 13 26:29'>1Cr 26:29; 2Cr 19:8-11.

    * 44:25

    nenhuma pessoa morta. O contato com os mortos tornava uma pessoa cerimonialmente imunda; os sacerdotes, e, especialmente, o sumo sacerdote, tinham que evitar tal contato (Lv 21:1-12).

    * 44:31

    Não comerão. A proibição contra comer carne de um animal encontrado morto aplicava-se também a todo o povo de Israel (Lv 11:39,40; Dt 14:21).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31
    44:2 por que devia permanecer fechada esta porta que olhe ao oriente? sugeriram-se diversas razões. (1) Por esta porta Deus entrou em templo e ninguém mais podia caminhar por onde O fez (43.2); (2) a porta fechada indicava que Deus nunca mais abandonaria o templo (10.19; 11.23); (3) evitaria que a gente adorasse ao sol enquanto saía pelo este, do interior do templo (8.16).

    44:3 Apesar de que a Cristo lhe chama Príncipe (37.25), este príncipe talvez não seja O, devido a que oferece um sacrifício a Deus (46,4) e pode entrar sozinho pelo "vestíbulo da porta". É o governador principal da cidade, mas se distinguirá de outros príncipes pois será justo e reto (veja-se 45.8). Outro ponto de vista é que descreve um quadro futuro onde Cristo oferece em sacrifício sua própria vida a Deus.

    44:9 Aos incrédulos não lhes permitiria a entrada ao templo. A visão do Ezequiel era para uma adoração restaurada, pura, onde solo participariam os que se prepararão física e espiritualmente. Em 47.22, 23, encontramos que a povos de outras nações lhes permite unir-se à adoração ao aceitar as normas de fé e práticas declaradas na Lei (veja-se Lv 24:22; Nu 15:29).

    44:15 Se mencionam aos descendentes do Sadoc devido a que os sacerdotes desta linha permaneceram fiéis a Deus, enquanto que outros se corromperam. Sadoc apoiou a decisão de Deus para que Salomão acontecesse ao Davi e, portanto, designaram-no supremo sacerdote durante seu reinado (1Rs 1:32-35; 1Rs 2:27, 1Rs 2:35). Seus descendentes se consideravam como a linha sacerdotal verdadeira durante o período intertestamentario.

    44.20-31 Estas leis se deram em um princípio ao povo de Deus no deserto. Aparecem nos livros do Exodo e Levítico. Revelam a importância de aproximar-se de Deus com respeito, e dão princípios aos sacerdotes para que vivam por cima de toda recriminação, a fim de cumprir com sua responsabilidade de ensinar ao povo "a fazer diferença entre o santo e o profano" (44.23).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31

    C. Os adoradores Novo (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31
    44.1 Agora o profeta se volta à portaria ela qual o introduziu no pátio exterior do templo (40.6 e 17). Nesse ínterim, a glória de Deus se havia revelado na direção do oriente (43.12), e daí a prescrição do v. 2.
    44.3 Quanto ao príncipe. De súbito, se introduz um príncipe no plano da restauração. Nota-se, porém, que Ezequiel não fala de leis civis, nem das funções seculares deste príncipe. Parece que é o príncipe ideal mencionado em 34.24 e 37:24-25. Veja a nota homilética que acompanha 34.23, onde este príncipe aparece como antítipo de Jesus Cristo. Até à vinda de Cristo, entretanto, o príncipe será terrestre, e só ficará na parte exterior da porta de entrada, para seus deveres cívicos e para tomar parte nos sacrifícios celebrados pelos sacerdotes no átrio interior.

    44.5 O segredo do templo é que define cabalmente quem pertence ao povo de Deus, e quem com o Senhor não pode ter comunhão. Exige-se a conversão do íntimo (7) e uma vida de acordo com a Palavra de Deus (8). A idolatria é o pecado que exclui a pessoa do templo (12).
    44.7 Incircuncisos. A circuncisão era o rito de purificação que facultava aos homens serem membros do povo de Deus (Gn 17:10). Reconhecia-se, por outro lado, a suma importância da purificação do coração (Dt 10:16; 1Co 7:19).

    44.18 A ponto de lhes vir suor. A proibição é contra as roupas que causam suor, isto é, contra lã (17). O suor simboliza trabalho penoso (Gn 3:19) e talvez fosse necessário evitar qualquer sugestão de que o culto a Deus fosse algo penoso. Jeremias pronunciara-se contra os que consideravam a mensagem de Deus como uma "sentença pesada" (Jr 23:33-37), e foram justamente estes que foram destruídos na queda de Jerusalém, e vai daí a preocupação de evitar-se outra punição.

    44.19 Santas câmaras. As câmaras no átrio exterior do templo (41:1-12). Chamam-se "santas" por serem exclusivamente separadas para o ministério dos sacerdotes (42.1314).

    44.20 Não participarão dos costumes .pagãos, nem o de rapar a cabeça em sinal de luta, nem o de deixar os cabelos compridos, que para o paganismo era o rito próprio para obter-se uma vida longa.
    44.21 Vinho. Ao sacerdote em serviço era proibido o uso de bebidas alcoólicas.
    44.23 Com as regras acima (15-22), os sacerdotes dão uma de demonstração física, visível e simbólica da separação do mundanismo, o que faz parte da santificação. Este também é o
    sentido dos vv. 25-27. Além disso, há, todavia, o dever mais profundo de ensinar-se os preceitos morais da palavra de Deus, e aplicá-los a casos específicos (24).
    44.28 Eu sou a sua herança. O sentido real desta expressão é que os sacerdotes, não tendo uma herança tribal, sua fonte de renda seriam várias ofertas do templo, prescritas pela lei (29-30). Além disso, a fato é que quem está plenamente dedicado à sua vocação de crente goza da plenitude da comunhão com Deus aqui na terra, como antegozo da vida eterna nos céus. Tal pessoa preza somente o louvor que vem de Deus, e não dos homens (At 4:19; Rm 2:29).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31

    4) O fechamento da porta oriental (44:1-3)
    Depois de a glória divina ter entrado pela porta leste (43:1-5), esta foi mantida fechada; a partir daí nenhum mortal poderia usá-la, a não ser o príncipe (v. 3). Poderíamos identificá-lo com o “meu servo Davi” (34.23,24;

    37.24,25), mas ele dificilmente é uma figura messiânica; as suas responsabilidades são mais as de um comissário eclesiástico. Ele tem permissão para entrar e sair pela porta leste quando come a sua parte dos sacrifícios de comunhão (de paz) que ele traz para comer na presença do Senhor (v. 3; conforme 45.16,17; 46.2,

    8). Os seus privilégios sagrados são de fato restritos, se comparados com os de Davi anteriormente, que em ocasiões especiais trajava vestes sacerdotais, oferecia sacrifícios e abençoava os adoradores (2Sm 6:14,2Sm 6:17,2Sm 6:18), entrou na tenda que abrigava a arca e “assentou-se diante do Senhor” (2Sm 7:18) e conferiu o status sacerdotal a seus filhos (2Sm

    8.18). A ordem da nova era almejada em Cunrã, em que o Messias davídico é subordinado ao sacerdócio, está fundamentada no projeto de Ezequiel.
    Esse trecho pode ter dado origem à tradição segundo a qual, quando o Messias vier, vai entrar no templo pela porta leste, razão pela qual a porta dourada no muro oriental do Haram esh-Sherif está permanentemente fechada.


    5) A lei do sacerdócio (44:4-31)

    a) Qualificações para o serviço sacerdotal (44:4-16). A santidade exigida pela presença da glória divina é destacada novamente, com insistência renovada na separação. Nos dias pré-exílicos, diversos tipos de culto na casa de Deus haviam sido realizados por não-israelitas, como os gibeonitas (Js 9:23,Js 9:27) e os cários (2Rs 11:4,2Rs 11:19; conforme a denúncia contra “todos os que evitam pisar a soleira dos ídolos” em Sf 1:9). A sua descrição como incircunciso no coração e na carne (v. 9) sugere iniqüidade (conforme Dt 10:16; Jr 4:4) e também incircuncisão literal. Esses não têm permissão para entrar no templo: os estrangeiros precisam ser excluídos (contraste com Is 56:6,Is 56:7, em que o templo de Javé deve ser chamado “casa de oração para todos os povos”). Essa exclusão foi colocada em prática no segundo templo dos dias de Neemias (conforme Ne 13:4-16); na época do NT, os não-israelitas podiam entrar no pátio dos gentios, que tinha sido murado havia pouco tempo por Herodes, mas não podiam ultrapassar a barreira dos recintos sagrados propriamente ditos, sob pena de morte (cf. At 21:28,At 21:29). Mas está claro, com base em

    47.22,23, que a fdosofia exclusivista da visão de Ezequiel não é motivada por patriotismo fanático e nacionalista.
    O serviço que antes havia sido feito por estrangeiros deveria agora ser realizado por aqueles levitas que se tinham mostrado indignos das funções sacrificiais por participarem da idolatria (v. 10). Eles poderiam matar animais a favor de adoradores particulares (v. 11) e realizar outras tarefas no templo (v. 14), mas não ministrar no altar (v. 13). A opinião geral entre estudiosos é que esses levitas haviam sido os sacerdotes nos santuários locais que Josias havia fechado em todo o território em 621 a.C., durante as suas reformas (2Rs

    23.5, 8), e que esses sacerdotes haviam sido transferidos para o santuário central em Jerusalém de acordo com Dt 18:6-5, mas foram impedidos pelo sacerdócio de Jerusalém de compartilhar das suas prerrogativas (conforme 2Rs 23:92Rs 23:6,2Rs 23:7,2Rs 23:11,2Rs 23:12) não tinham permanecido lá sem a anuência sacerdotal. Ezequiel de fato conhecia coisas repugnantes cometidas ou toleradas pelos funcionários e responsáveis do templo nos seus próprios dias (8.3ss).

    Um grupo de sacerdotes de Jerusalém, no entanto, sacerdotes levitas e descendentes de Zadoque, não tinham feito esse tipo de concessões (v. 15). Zadoque, o fundador dessa linhagem, realizou o ministério sacerdotal na corte de Davi, junto com Abiatar, descendente do antigo sacerdócio de Siló (2Sm 8:172Sm 15:24ss). Não há evidência contundente a favor da teoria de que Zadoque pertencia ao sacerdócio pré-israelita do ’El ‘Elyôn (Deus Altíssimo) em Jerusalém. No tempo de Salomão, Abiatar foi rebaixado (1Rs 2:26,1Rs 2:27), e Zadoque, que havia ungido Salomão como rei (1Rs 1:39), tornou-se líder sacerdotal incontestado (1Rs 2:35). A sua linhagem continuou responsável pelo templo em Jerusalém até a destruição do templo de Salomão em 587 a.C. Quando o templo de Zorobabel foi construído 70 anos depois, foi a família dos zadoquitas que forneceu os sucessivos sumo sacerdotes desde Josué, fdho de Jeozadaque, até Onias III e o seu irmão Jasom, que foram depostos, um após o outro, por Antíoco IV (c. 170 a.C.). Depois disso, um sumo sacerdote zadoquita foi mantido no templo dos judeus em Leontópolis, no Egito, até que Vespa-siano o fechasse em 71 d.C. A comunidade de Cunrã considerava os zadoquitas os únicos sumos sacerdotes legítimos que, até a revolta de 66 d.C., oficiaram em Jerusalém.

    Os zadoquitas recebem uma linhagem leví-tica em 1Cr 6:1-13,1Cr 6:50-13; Lv 21:1-23 etc., com algumas variações.

    v. 19. para que não consagrem...-, conforme 42.13 14:46-20. v. 21. Nenhum sacerdote beberá vinho..:. conforme Lv 10:9. v. 22. Eles não se casarão com viúva..:, em Lv 21:13,14, essa restrição se aplica somente ao “sumo sacerdote, aquele entre seus irmãos...” (conforme Lv 21:7 acerca de restrições maritais aplicáveis aos sacerdotes em geral); Ezequiel, no entanto, não faz menção de um sacerdote principal, v. 23. Eles ensinarão ao meu povo..:, acerca do ministério de ensino dos sacerdotes, conforme Dt 33:10; Ml 2:6; acerca de suas funções judiciais, conforme Dt 17:0,28,29). v. 31. Os sacerdotes não comerão [...] animais encontrados mortos-. conforme 4.14. Em Lv 7:24, essa provisão é aplicada a todo o Israel.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 35

    IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.

    Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez 36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (Ez 37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

    Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
    - 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

    Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (Ez 40:38-43; Ez 43:18-27; Ez 45:13-17; Ez 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (Ez 40:45, Ez 40:46; Ez 42:13, Ez 42:14; 43:1827; Ez 44:15-31; Ez 45:18-20; Ez 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13 17:21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (Ez 44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (Ez 44:5, Ez 44:9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (Ez 47:22, Ez 47:23)? Como os problemas geográficos se relacionam com
    1) as águas que brotam do Templo (Ez 47:1) e
    2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13 48:29'>47:13 48:29) para serem explicados?

    A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez 3:1; Ez 18:1; Ez 33:1). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

    As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
    131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31

    Ez 44:1), é informado de que o portão permanecerá fechado depois que o Senhor entrar por ele, para que a passagem de um modal não o contamine (v. Ez 44:2). A "Porta do Ouro" no muro oriental da Velha Jerusalém encontra-se atualmente murada. O muro foi construído pelo sultão otomano, Suleiman, o Magnífico, em 1542. Ele mandou fechar a porta para evitar a comemoração dos festivais da "recuperação da Santa Cruz". O príncipe não podia passar pelo portão mas tinha permissão de comer da refeição sacrificial em seu vestíbulo (v. Ez 44:3; cons. Jr 30:21).

    b) Restrições sobre o Serviço no Templo. Ez 44:4-14.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 24

    B. Um Novo Culto de Adoração. 44:1 - 46:24.

    As ordenanças seguintes tratam de:
    1) quem podia ministrar no Templo (cap. Ez 44:1);
    2) as rendas dos sacerdotes, dos levitas e do príncipe, e as obrigações do príncipe para com o Templo (Ez 45:1-17); e
    3) as ofertas festivas e diárias no Templo, e as ofertas especiais do príncipe (45:18 - 46:24).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 versículo 1
    EZEKIEL 40-48How can these prophecies be understood literally when the NT declares that the sacrificial system has been abolished by Christ’s death?

    PROBLEM: Ezekiel seems to predict that, in the messianic period, the sacrificial system used by the Jews before the time of Jesus will be reinstituted (chaps. 40-48 ). However, the NT in general and the Book of Hebrews in particular is emphatic in declaring that Christ has by one sacrifice forever done away with the need for animal sacrifices (Ez 10:1-9). They give the following reasons for their view.

    1. The NT teaches that Christ fulfilled and abolished the OT sacrificial system and priesthood (He 8:8-10).

    2. The Book of Revelation describes the Heavenly City of the future with no temple or sacrifices, only Christ the Lamb (Ap 21:22-27).

    4. The NT speaks of the church as a spiritual Israel in which OT predictions are fulfilled (Gl 6:16; He 8:8-10).

    Those who object to this view point out, first, that this violates the normal, historical-grammatical way to interpret the text. Further, it illegitimately reads NT meaning back into the OT text, rather than understanding the OT text as it is written. They also argue that the sacrifices predicted by Ezekiel could be pointing back to the Cross, just as the OT ones pointed forward to it.

    The literal interpretation looks to an actual restoration of the temple and sacrificial system,just as Ezekiel predicted it to be fulfilled during Christ’s millennial reign on earth (Ap 20:1; Rm 9:3-4). Promises unique to Abraham and his literal descendants, such as the Promised Land (Gn 12:1-3), are not fulfilled in the church, but remain yet to be fulfilled in the future (Rm 11:1). If so, then there is no reason not to take the prophecy about the sacrifices as literal too.

    7. The OT did not foresee how Jew and Gentile would be joined together (conforme Ef 3:4-6), but it did envision that the Gentiles would be blessed (Is 11:10-16). Ezekiel’s presentation does not exclude this later revelation (conforme Cl 1:26).

    8. The Book of Hebrews speaks only of abolishing animal sacrifices as in an atoning sense, not in a memorial sense.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 31
    d) Levitas e sacerdotes (Ez 44:1-31)

    Após o parágrafo introdutório, concernente ao cerramento permanente da porta externa para o oriente, (1-4), é discutido o tópico principal do capítulo, a saber, a posição e os ofícios

    das duas principais classes de sacerdotes. Anteriormente o trabalho braçal do santuário era feito por estranhos, provavelmente prisioneiros de guerra (cfr. Ed 8:20; Zc 14:21). Isso, declara Ezequiel, constituía uma ofensa a Deus e precisava cessar (6-9). Os estrangeiros seriam substituídos pelos sacerdotes anteriores dos santuários do país, os "levitas" que muito tinham sido responsáveis pelo declínio religioso de Israel (10-14). Esse procedimento resolveria de imediato o problema sobre como evitar o trabalho estrangeiro e pronunciava um julgamento contra a conduta dos levitas, pois até ali tinham sido excluídos das funções sacerdotais mais elevadas.

    >Ez 44:15

    Os sacerdotes levitas eram da linhagem de Zadoque (15), que foi feito sacerdote principal por Salomão, quando Abiatar e sua família foram excluídos do ofício sacerdotal (1Rs 2:26-11, 1Rs 2:35). Haviam continuado a ministrar no templo de Jerusalém daquele tempo em diante e, a despeito de suas aberrações (cfr. capítulo 8), eram reputados como os perpetuadores da verdadeira adoração a Jeová. Suas obrigações e deveres são esboçados nos vers. 15-27, e seus direitos de sustento, nos vers. 28-31.

    Quanto aos problemas envolvidos na aquilatação das relações entre Ezequiel, Deuteronômio, e o "Código Sacerdotal", consultem-se os comentários mais volumosos. Ver também The New Bible Handbook, de G. T. Manley, págs. 229, 230, e A Short 1ntroduction to the Pentateuch, capítulo X, de G. C. Aalders.


    Dicionário

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Exterior

    adjetivo Que está por fora; na parte de fora; externo: parte exterior de um edifício.
    Que diz respeito aos países estrangeiros: política, comércio exterior.
    Cuja existência se dá fora do indivíduo: vida exterior.
    Que não faz parte da essência de; extrínseco: críticas exteriores ao texto.
    substantivo masculino O que está ou se vê pela parte de fora: o exterior de uma igreja.
    Exterioridade de algo ou de alguém; aspecto, aparência: não julgues ninguém pelo exterior.
    País estrangeiro: recebi boas notícias do exterior.
    [Matemática] Conjunto que se forma a partir dos pontos externos de um outro conjunto.
    [Física] Parte do universo que, num sistema físico, está fora do sistema.
    Etimologia (origem da palavra exterior). Do latim exterior.ius, "na parte de fora".

    Exterior O lado de fora (Mt 23:25).

    Fechada

    substantivo feminino [Gíria] Autom Ato de obstruir a passagem do carro que vem atrás, geralmente depois de ultrapassá-lo.
    Etimologia (origem da palavra fechada). Fechar + ada.

    Olha

    substantivo feminino Comida de origem espanhola feita de chouriço, carne, grão-de-bico, ervilhas e diversos temperos.
    Panela que serve para fazer a olha.

    Oriente

    Oriente 1. O mundo situado do outro lado do Jordão (Mt 2:1; 8,11; 24,27).

    2. Em sentido simbólico, a luz que vem depois da escuridão (Mt 4:16) e o astro ou sol de justiça (Lc 1:78).


    Oriente LESTE (Gn 2:14); (Mt 2:2).

    os hebreus exprimiam o oriente, ocidente, Norte e Sul por palavras que significavam ‘adiante’, ‘atrás’, ‘à esquerda’, ‘à direita’, em conformidade da posição da pessoa que está com a sua face para o lado onde nasce o sol (23:8-9). Por oriente eles freqüentemente querem dizer, não somente a Arábia Deserta, e as terras de Moabe e Amom, que ficam ao oriente da Palestina, mas também Assíria, Mesopotâmia, Babilônia e Caldéia, embora estes países estejam situados mais ao norte do que ao oriente da Judéia. Balaão, Ciro, e também os magos que visitaram Belém quando Jesus nasceu, diz-se terem vindo do oriente (Nm 23:7is 46:11Mt 2:1). ‘os povos do oriente’ são, em particular, as várias tribos desertas ao oriente da Palestina (Jz 6:3).

    substantivo masculino Direção em que o olhar enxerga o nascer do sol; lado do horizonte em que é possível ver o nascer do sol.
    Um dos quatro pontos cardeais que corresponde ao Leste (lado do horizonte onde nasce o sol).
    Geografia Lado direito de uma carta geográfica.
    Geografia Conjunto dos países situados a leste da Europa do qual fazem parte a Ásia, parte da África e a própria Europa.
    Nome pelo qual, na maçonaria, se designam as lojas.
    Etimologia (origem da palavra oriente). Do latim oriens.entis.

    Porta

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    Santuário

    substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
    Parte da igreja onde está o altar-mor.
    Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
    Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
    Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.

    Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).

    Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Santuário
    1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


    2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


    3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).


    Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).

    Voltar

    verbo regência múltipla Chegar de regresso; regressar: voltar à casa; voltou à Itália um ano depois; voltar de Londres.
    Começar novamente; recomeçar: voltar a fumar.
    Mudar de posição ou de direção; virar: voltar uma página.
    Apontar para; dirigir: voltar os canhões contra a cidade.
    Manifestar-se ou produzir-se de novo: a infância não volta; as recordações voltavam diariamente.
    Ocupar-se novamente: voltemos à discussão.
    Dar de volta; devolver o troco; restituir: quanto você me voltou?
    Dar como resposta; replicar, responder: voltou à discussão e não disse nada.
    Andar à roda; girar: voltava na cama sem sono!
    verbo pronominal Mover-se para o lado ou em torno; virar-se: voltou-se para ver os que chegavam.
    Entregar-se, dedicar-se: voltar-se para os estudos.
    Dirigir-se, recorrer, apelar: voltaram-se para Deus em desespero.
    Etimologia (origem da palavra voltar). Do latim voltare.

    voltar
    v. 1. tr. ind. e Intr. Ir ou tornar ao ponto donde partiu; regressar. 2. tr. dir. Mudar de posição; virar. 3. pron. Mudar de posição, movendo-se para um dos lados; virar-se. 4. tr. ind. Retroceder. 5. tr. ind. Retornar a uma estado anterior. 6. Intr. Andar à roda; girar, voltear. 7. tr. dir. Pôr do avesso. 8. tr. ind. Fazer de novo; repetir. 9. tr. ind. Ocupar-se ou tratar novamente de uma coisa ou de um assunto. 10. tr. ind. Reaparecer. 11. tr. ind. Recomeçar, tornar a. 12. tr. ind. Mudar de rumo ou direção. 13. tr. dir. Apontar, virar, volver. 14. tr. dir. Aplicar, dirigir, encaminhar. 15. pron. Apelar, dirigir-se, recorrer. 16. tr. dir. Devolver, restituir. 17. tr. dir. Dar em troco ou em saldo de contas. 18. Intr. e pron. Fermentar segunda vez (o vinho); toldar-se, turvar-se. V. à vaca fria:
    v. em vaca-fria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 44: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente, a qual estava fechada.
    Ezequiel 44: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2435
    chîytsôwn
    חִיצֹון
    que se relaciona com uma conciliação ou expiação, obter aplacamento ou poder expiador,
    (a propitiation)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    H4720
    miqdâsh
    מִקְדָּשׁ
    lugar sagrado, santuário, lugar santo
    ([in] The sanctuary)
    Substantivo
    H5462
    çâgar
    סָגַר
    fechar, prender
    (and closed up)
    Verbo
    H6437
    pânâh
    פָּנָה
    virar
    (and turned their faces)
    Verbo
    H6921
    qâdîym
    קָדִים
    oriente, vento oriental
    (with the east wind)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8179
    shaʻar
    שַׁעַר
    porta
    (in the gate)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    חִיצֹון


    (H2435)
    chîytsôwn (khee-tsone')

    02435 חיצון chiytsown

    procedente de 2434; DITAT - 627b; adj

    1. exterior, externo, para fora

    מִקְדָּשׁ


    (H4720)
    miqdâsh (mik-dawsh')

    04720 מקדש miqdash ou מקדשׂ miqq edasĥ (Ex 15:17)

    procedente de 6942; DITAT - 1990f; n m

    1. lugar sagrado, santuário, lugar santo
      1. santuário
        1. referindo-se ao templo
        2. referindo-se ao tabernáculo
        3. referindo-se ao templo de Ezequiel
        4. referindo-se a Javé

    סָגַר


    (H5462)
    çâgar (saw-gar')

    05462 סגר cagar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1462; v

    1. fechar, prender
      1. (Qal)
        1. fechar
        2. trancar, prender
        3. trancado, preso, fechado
      2. (Nifal)
        1. ser fechado
        2. ser fechado ou trancado
      3. (Piel) fechar, entregar
      4. (Pual) ser fechado
      5. (Hifil)
        1. entregar
        2. fechar, prender

    פָּנָה


    (H6437)
    pânâh (paw-naw')

    06437 פנה panah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1782; v.

    1. virar
      1. (Qal)
        1. virar para ou de ou afastar-se
        2. virar e fazer
        3. passar, declinar (referindo-se ao dia)
        4. virar em direção a, aproximar (referindo-se a noite)
        5. virar e olhar, olhar, olhar para trás ou na direção de ou cuidar
      2. (Piel) afastar, tirar do caminho, esclarecer, desobstruir
      3. (Hifil)
        1. virar
        2. retornar, mostrar sinais de volta, virar as costas
      4. (Hofal) ser levado a voltar

    קָדִים


    (H6921)
    qâdîym (kaw-deem')

    06921 קדים qadiym ou קדם qadim

    procedente de 6923; DITAT - 1988d; n. m.

    1. oriente, vento oriental
      1. oriente (referindo-se a direção)
      2. vento oriental

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שַׁעַר


    (H8179)
    shaʻar (shah'-ar)

    08179 שער sha ar̀

    procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

    1. porta
      1. porta (de entrada)
      2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
        1. cidade, aldeia
      3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
      4. céus

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo