Enciclopédia de Daniel 8:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 8: 24

Versão Versículo
ARA Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo.
ARC E se fortalecerá a sua força, mas não pelo seu próprio poder; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver: e destruirá os fortes e o povo santo.
TB Grande será a sua força, porém não será de si mesmo; ele destruirá maravilhosamente, prosperará, fará o que quiser e destruirá os poderosos e o povo santo.
HSB וְעָצַ֤ם כֹּחוֹ֙ וְלֹ֣א בְכֹח֔וֹ וְנִפְלָא֥וֹת יַשְׁחִ֖ית וְהִצְלִ֣יחַ וְעָשָׂ֑ה וְהִשְׁחִ֥ית עֲצוּמִ֖ים וְעַם־ קְדֹשִֽׁים׃
BKJ E a sua força será poderosa, porém não pelo seu próprio poder; e ele destruirá de forma espantosa e prosperará, e praticará, e destruirá o povo poderoso e santo.
LTT E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e praticará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo.
BJ2 Seu poder crescerá em força, mas não por sua própria força;[s] ele tramará[t] coisas inauditas e prosperará em suas empresas, arruinando a poderosos e ao próprio povo dos santos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 8:24

Daniel 7:25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
Daniel 8:10 E se engrandeceu até ao exército dos céus; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou.
Daniel 8:12 E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra; fez isso e prosperou.
Daniel 11:31 E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora.
Daniel 12:7 E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.
Apocalipse 13:3 E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
Apocalipse 16:6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste sangue a beber; porque disto são merecedores.
Apocalipse 17:6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
Apocalipse 17:12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
Apocalipse 17:17 Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.
Apocalipse 19:2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27

SEÇÃO III

O APOCALIPSE HEBRAICO

(UMA MENSAGEM PARA O Povo ESCOLHIDO, EM HEBRAICO) Daniel 8. 1-12. 13

Keil considera o capítulo 8 o início da segunda parte do livro de Daniel. Ele sugere o seguinte título para essa parte: "O Desenvolvimento do Reino de Deus".' Isso está de acordo com a análise anterior do livro (veja comentários em Daniel 1:1-2 e o parágrafo introdutório em Daniel 7:1-28).

A. A VISÃO DE DANIEL DE IMPÉRIOS EM GUERRA, Daniel 8:1-27

A visão do capítulo 8 retrata o povo de Deus diante da ascensão e queda do segundo e do terceiro império mundial descritos no capítulo 7.

1. A Guerra do Carneiro e do Bode (8:1-12)

a) Ocasião e lugar da visão (8:1-12). No ano terceiro do reinado do rei Belsazar. Haviam passado dois anos (cf. Daniel 7,1) desde a visão de Daniel a respeito dos quatro reinos mundiais. Se o exílio de Daniel ocorreu quando ele tinha entre quinze e vinte anos, ele deveria ter agora em torno de 75 anos. Ele havia servido sua geração de forma distinta debaixo do grande rei Nabucodonosor. No governo dos reis subseqüentes, Daniel pare-ce não ter tido a mesma notoriedade pública. Mas ele continuava sendo um homem de Deus e com o passar dos anos havia se tornado mais maduro e sábio. Deus estava prestes a desvendar-lhe os segredos mais preciosos do seu plano para Israel e para a humanidade. O local era Susã (2), a cidadela (palácio) de verão dos reis da Pérsia, que ficava a cerca de 300 quilômetros a leste da Babilônia (veja mapa 1). O rio Ulai era um canal que conectava os rios Kerkha e Karun.

  1. O carneiro medo-persa (8:3-4). Na primeira visão de Daniel no capítulo 7, os ani-mais que simbolizavam o poder mundial eram animais selvagens. Agora a disposição da visão muda e dois desses mesmos poderes mundiais aparecem como animais domestica-dos — um carneiro e um bode. Será que é possível que o Espírito de Deus esteja retratan-do aqui mais uma importante fase da vida humana e da história, ou seja, o aspecto cultural? Enquanto Daniel 7 ressalta o poder político das nações, o capítulo 8 destaca as influências culturais. Se concordarmos com essa hipótese, é possível imaginar que esses dois aspectos, provenientes de dois reinos diferentes, convirjam em dado momento em uma manifestação culminante do mal, ou seja, no surgimento do Anticristo.

Qualquer que seja o significado da mudança da natureza dos animais, o carneiro e o bode logo estavam furiosamente em guerra. O carneiro aparece primeiro, dando marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia ("para o sul", NVI; v. 4). Keil sugere que a direção das marradas parece indicar que os avanços para o oriente não eram tão estrategicamente importantes comparados com os feitos em outras direções. Tanto Ciro quanto Dario lideraram campanhas bem-sucedidas para o Oriente, em direção à índia, mas é o seu impacto ocidental que mais seriamente afetou a história.'

O animal de duas pontas (dois chifres), com a segunda crescendo mais que a primei-ra, claramente sugere a história medo-persa. Ciaxerxes, da Média, era um líder podero-so que se aliou ao caldeu Nabopolassar e seu filho, Nabucodonosor, para derrubar o império assírio em 612 a.C. Ao lado da Babilônia, a Média era um poder dominante dos seus dias. Mas a bravura do talentoso Ciro (que a tradição diz ser o neto de Astiages, rei dos medos) logo se tornou evidente, e ele rapidamente ascendeu até o topo da aliança medo-persa.
A palavra animais (chayywoth) significa criaturas viventes em geral e podem ser tanto selvagens quanto domesticados. "Nenhuma criatura vivente podia ficar diante dele, e não havia quem pudesse livrar-se do seu poder; e ele fazia o que bem desejava e tornou-se grande" (4, lit.). E se engrandecia (higddil) não significa aqui "tornar-se arrogante" mas, sim, "fazer grandes coisas". Isso se repete no versículo 8; cf. Sl 126:2-3: "Grandes coisas fez o SENHOR por mie.'

  1. O bode grego (8:5-12). Um novo elemento entra na história com essa cena. Até aqui o centro gravitacional do poder mundial era no Oriente. Agora, pela primeira vez, o Ocidente entra em cena. Eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra (5). O ataque do bode sobre o carneiro foi rápido e avassalador. E vi [...] irritar-se contra ele [...] e feriu o carneiro (7) ; i.e.: "em furor chifrou-o" (Berkeley). Não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
  2. O chifre quebrado e seus quatro sucessores. No apogeu do poder do bode, a grande ponta foi quebrada (8) e no seu lugar quatro outros chifres (pontas) subiram. O signi-ficado aqui claramente se refere a quatro reis e seus reinos que os sucederam.
  3. O pequeno chifre que se tornou grande. Enquanto Daniel observava, uma coisa impressionante começou a acontecer. Um dos quatro chifres fez brotar uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito (9). A terra formosa era "a terra de Israel" (LP). A mesma palavra "cresceu muito" (gaddal) é usada aqui como nos versículos 4 e 8. Mas o contexto descreve outro tipo de crescimento, um crescimento maligno. O orgulho cres-cente do desprezível chifre pequeno o faz se exaltar até mesmo contra o príncipe do exército (11). Ele procura atacar a Deus ao destruir alguns do exército e estrelas (10; seus santos).

Muita divergência envolve a identificação do príncipe do exército. Alguns têm conjecturado que esse príncipe se refere ao sumo sacerdote Onias, no tempo de Antíoco Epifânio. Outros acreditam ser o Israel de Deus. Será que não poderia ser que aqui vemos mais uma vez o eterno Cristo pré-encarnado, que apareceu a Josué, dizendo: "mas venho agora como príncipe [`capitão'] do exército do SENHOR" (Js 5:14) ? O príncipe se refere claramente à autoridade divina que governa sobre os santos de Deus. Quem me-lhor poderia preencher o papel do Príncipe Ungido preordenado do povo de Deus do que a Segunda Pessoa da Trindade divina?

Para executar seus propósitos profanos, o chifre pequeno pára o sacrifício diário e viola a santidade do santuário (11). Esse era um tempo em que as restrições contra o mal e os malfeitores foram removidas. "Como resultado, a verdade e a justiça pereceram e o mal triunfou e prosperou" (12, LP).

2. O Significado da Visão (Daniel 8:13-27)

  1. "Quanto tempo?" (Daniel 8:13-14). Deus revelou a Daniel por meio da conversa de seres santos que o tempo do mal não seria prolongado. A pergunta era: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entre-gue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? (13). E a resposta veio: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado (14). De que maneira devemos entender essa simbologia de números? Jerônimo apresenta uma inter-pretação muito simples e sensata:

Se lermos os livros dos Macabeus e a história de Josefo, vamos encontrar registrados lá que [...] Antíoco entrou em Jerusalém e, depois de provocar uma de-vastação geral, voltou novamente no terceiro ano e ergueu a estátua de Júpiter no Templo. Até o tempo de Judas Macabeu [...] Jerusalém ficou devastada por um pe-ríodo de seis anos, e por três anos o Templo ficou maculado — totalizando dois mil e trezentos dias mais três meses.'

  1. Gabriel, o mensageiro de Deus (8:15-19). Daniel ficou profundamente assombrado com a visão que teve, mas ele rapidamente encontrou uma resposta quando se apresen-tou diante dele um ser na semelhança de homem (15) — um mensageiro especial enviado por Deus. Era Gabriel (16) que apareceu, anunciado pela voz de homem. Acerca de margens do Ulai, cf.comentários do versículo 2.

Gabriel (hb., "Deus mostrou-se poderoso") é bastante conhecido nas Escrituras. Ele era o mensageiro de Deus para Daniel (8.16; 9,21) e o mensageiro da anunciação do nascimento de João Batista, bem como do nascimento de Jesus (Lc 1:9-26). Ao idoso Zacarias, Gabriel explica sua posição: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas" (Lc 1:19).5

Em seu terror diante da presença do anjo, Daniel escreve: "caí prostrado [...] En-quanto ele falava comigo, eu, com o rosto em terra, perdi os sentidos. Então ele tocou em mim e [...] disse: 'Vou contar-lhe o que acontecerá depois [...] pois a visão se refere ao tempo do fim' (17-19, NVI).

c) A interpretação (Daniel 8:20-27).

  1. O carneiro —medo-persa (8.20). A identificação dessa criatura turbulenta é direta e inequívoca. Trata-se da Média e da Pérsia (20), em sua ascensão ao poder. Ciaxerxes, o grande líder medo dos dias de Nabucodonosor, tinha levado seu país ao poder e prestí-gio. Com a Lídia a noroeste, a Média tinha sido um dos aliados vitoriosos dos babilônios na subjugação da Assíria. Na época da queda de Nínive, em 612 a.C., a Pérsia era um pequeno e insignificante país ao sul e leste da Média e do Elão. Mas quando o jovem gênio Ciro surgiu, ele se moveu rapidamente para controlar toda a terra. Seus aliados e parentes eram os medos.

Jerônimo compartilha o que sabe acerca do relacionamento entre os persas e os medos citando Josefo:

Dario, que destruiu o império dos babilônios com a cooperação do seu parente Ciro — porque ambos conduziram a guerra como aliados — estava com sessenta e dois anos quando capturou a Babilônia [...] Quando a Babilônia foi derrotada, Dario retornou ao seu próprio reino na Média e levou Daniel na mesma posição de honra que recebera de Belsazar. Não há dúvidas de que Dario ouviu falar do sinal e prodí-gio que havia ocorrido com Belsazar, e também da interpretação de Daniel e como ele tinha profetizado acerca do governo dos medos e persas. Assim, ninguém deve-ria se preocupar com o fato de estar escrito em um texto que Daniel viveu no reina-do de Dario e em outro que ele viveu no reinado de Ciro. A Septuaginta traz Artaxerxes em vez de Dario [...] E assim, foi no governo desse Dario que matou Belsazar que ocorreram os eventos aos quais estamos nos referindo.'

  1. O bode peludo da Grécia (Daniel 8:21-22). O bode peludo é o rei da Grécia; e a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro (21). Essa descrição parece a de Alexandre, o Grande, da Macedônia. Sua estratégia brilhante o ajudava a derrotar seus inimigos rapidamente. Em Tebas, ele conquistou o Egito. Em Jerusalém, o sumo sacer-dote e sua comitiva abriram as portas para ele e receberam um tratamento favorável pela ação prudente deles. Duas vezes no seu caminho para o norte e leste encontrou-se com os exércitos da Pérsia. Finalmente, na planície de Arbela, na Síria, ele matou Dario III e espalhou seus exércitos. Aonde Alexandre ia, era bem recebido, ou por aclamação ou por meio de vitórias fáceis, até que, finalmente, se encontrou na fronteira da índia, à beira do rio Indo. Nesse primeiro encontro agressivo do Oeste com o Leste, o Oeste saiu vitorioso de maneira gloriosa e mudou a face da história e as correntes da cultura por dois milênios e meio.

O império de Alexandre foi o mais frágil e o de menor duração. Semelhantemente a um meteoro, esse império lampejou pelo céu da história e explodiu em fragmentos. Esses fragmentos eram quatro reinos visíveis (22) ocupados por quatro dos seus generais mais rígidos. A Macedônia e a Grécia foram tomadas pelo meio-irmão de Alexandre, Filipe Arideu.

A Ásia Menor ficou com Antígono. O Egito foi para Ptolomeu, filho de Lagos. E a Síria, a Babilônia e todos os reinos ao leste até a índia se tornaram o domínio de Seleuco Nicanor.

  1. O impetuoso e vil "pequeno chifre" (Daniel 8:9-12, 23-25). A maior parte dos intérpretes tem notado a diferença evidente entre a ponta mui pequena ("pequeno chifre", ARA, NVI) desse capítulo e a do capítulo 7. Esse chifre surge de um dos quatro chifres enor-mes. O pequeno chifre do capítulo 7 surge entre os dez e abate três. Esse chifre é um produto do terceiro reino. O chifre pequeno do capítulo 7 provém do quarto reino.

Quase que sem exceção os intérpretes concordam em que, independentemente de quem seja o pequeno chifre do capítulo 7, se o Anticristo ou outro, o pequeno chifre do capítulo 8 é Antíoco Epifânio.
Mas, tão clara quanto é a imagem de Antíoco aqui, oculta-se no pano de fundo uma outra, a do temerário Anticristo. Jerônimo aponta para esse fato e sugere que Antíoco é um tipo do Anticristo, como Salomão era de Cristo, o Ungido.
A interpretação de Gabriel apóia essa posição. Lemos: Esta visão se realizará no fim do tempo (17). No determinado tempo do fim (19). Mas, no fim do seu reina-do, quando os prevaricadores acabarem (23). Essa última passagem nos lembra da referência de Paulo ao "homem do pecado, o filho da perdição" (2 Tes 2.3), que identificará o tempo do fim.

  1. O segredo de Daniel (8:26-27). A reação do profeta revela o profundo impacto espiritual e emocional que essa revelação tem sobre ele. E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias (27). Em seu coração queimava o segredo que ele deve "trancar" para tempos futuros. Mas esse servo de Deus tinha um chamado. Ele não se deixou esmorecer diante desses sonhos. Então, levantei-me e tratei do negócio do rei; e espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse (27).

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 15 até o 25

A interpretação da Visão (Dn 8:15-25)

Dn 8:15
Havendo eu, Daniel, tido a visão, procurei entendê-la.
Ao longo do caminho, já dei as interpretações, pelo que aqui só adiciono alguns detalhes. O padrão do livro: a declaração da visão, e então sua interpretação. Conforme com Dan. 7:2-14 (a visão), e então Dan. 7:17-27 (a interpretação).

Novamente, Daniel caiu perplexo e com o espírito conturbado. Ele recebera a visão, mas não a compreendera. Havia um ser parecido com um homem, de pé perto dele, que era o revelador. A interpretação tinha de vir por intervenção divina. Daniel não poderia ser o próprio intérprete. Esse ser celeste parecia ser um homem, mas não era; e esse é um acontecimento apocalíptico comum. Temos as histórias de Jacó (Gên. 32:24-32), de Manoá e sua esposa (Jz 6:11 ss.), além de outros em que o mesmo tipo de manifestação é mencionado. O anjo se chamava Gabriel, no vs. Dn 8:16.

Dn 8:16
E ouvi uma voz de homem de entre as margens do Ulai.
Então foi ouvida a voz de uma pessoa misteriosa, sem dúvida um anjo, que clamou a Gabriel e lhe ordenou que interpretasse para Daniel a visão. Isso ocorreu às margens do rio Ulai, no mesmo lugar onde a visão fora recebida (ver Dn 8:2) e provavelmente pouco tempo depois disso. Portanto, aprendemos a importante verdade de que Deus tem por tarefa revelar e esclarecer. Somos instruídos no sentido de que, se a algum homem falta sabedoria, tudo quanto ele precisa fazer é pedi-la a Deus, que a receberá (ver Jc 1:5). Muitos mistérios continuarão existindo, mas compreenderemos grandes verdades e obteremos direção para nossa vida. Ademais, haverá crescimento espiritual quando o Espírito do Senhor se aproximar de nós. Ver no Dicionário o artigo Desenvolvimento Espiritual, Meios do. O toque místico é um desses meios. Que teria acontecido à missão de Daniel se ele não contasse com o toque místico? Ver no Dicionário o verbete chamado Misticismo.

Gabriel. Dou um artigo detalhado com esse título, no Dicionário, pelo que não repito aqui o material.

Dn 8:17

Veio, pois, para perto donde eu estava. Quando Gabriel se aproxima de nós, caímos tremendo, de rosto em terra, e foi isso que aconteceu a Daniel. Ele é um grande Ser de Luz, um dos poderosos arcanjos. Ver o artigo do Dicionário chamado Anjos. Ver também sobre Gabriel e Rafael, onde dou uma lista dos sete arcanjos tradicionais. Eles são pintados como generais dos exércitos celestiais. A Gabriel são atribuídas tarefas especiais em favor de Israel. A compreensão que deveria ser comunicada a Daniel é que a visão estava ligada ao Tempo do fim’. Conforme Hc 2:3: “Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado’. Alguns intérpretes, por essa razão, insistem em que a visão tem um sentido escatológico, e os eventos futuros culminarão na inauguração do Reino de Deus. Mas outros limitam a questão ao “fim das coisas”, quando Antioco Epifânio fosse descartado e iniciasse um novo dia para Judá. Se haveria um fim relativo a Antioco Epifânio, também haveria um fim para a figura temível que ele representava, o anticristo.

Conforme este versículo com o vs. Dn 8:19, logo abaixo; Dn 11:35; Dn 12:4,Dn 12:9,Dn 12:13. As outras referências quase certamente olham para o fim dos tempos, dando uma dimensão escatológica ao livro de Daniel, pelo que é provável que este versículo deva ser visto como incluindo essa idéia. O atual sistema de coisas será destruído para dar lugar a uma nova ordem, pois o novo dia será trazido pelo alvorecer divino. Um reino eterno está aproximando-se de nós (ver Dn 7:14,Dn 7:18,Dn 7:22,Dn 7:27), que raiará nos últimos dias. “É difícil resistir à sensação de que a expressão ‘tempo do fim’ significa o fim dos tempos e o começo da eternidade” (Arthur Jeffery, in loc.). Conforme Baruque 29.8 e 59.4, onde esse sentido, como é óbvio, está presente. A escatologia judaica estava em desenvolvimento. Ver no Dicionário o artigo chamado Escatologia.

Dn 8:18
Falava ele
comigo quando caí sem sentido. O efeito da fala de Gabriel sobre o profeta foi tão poderoso que Daniel desmaiou e caiu no chão, entrando em um estado de sono profundo. O pobre homem teve um passamento, Conforme Dn 10:9; Jn 1:5; Pv 10:5. Em Sl 76:6 está em pauta o sono da morte, quando essa palavra hebraica é usada. O arcanjo reanimou o profeta com seu toque e o pôs de volta sobre os pés, pelo que o ministério angelical estava realizando tudo quanto era necessário para que a interpretação da visão chegasse a bom êxito. Não era estético que Daniel continuasse a dormir ali, para ouvir a mensagem. Ele precisava estar de pé, uma posição mais digna.

Dn 8:19

Eis que te farei saber o que há de acontecer. Este versículo amplia o vs. Dn 8:17. A visão dizia respeito ao fim, o tempo da ira. No hebraico temos a palavra za ám, “ira”, 'cólera'. Conforme Dn 11:36. Está em foco o fim da opressão de Antioco. A ira de Deus se manifestaria contra aquele homem iracundo e desfaria tudo quanto ele fizera, levando Antioco a seu fim. Excetuando Os 7:16, a palavra aqui usada é empregada para indicar a ira de Deus, pelo que o julgamento divino está em vista. A expressão finalmente tornou-se um termo técnico para indicar os julgamentos de Deus, mormente Seu julgamento final. Ver no Dicionário o verbete denominado Ira de Deus, quanto a detalhes. Conforme este versículo com Is 10:25. A taça da indignação de Deus contra Antioco estava quase cheia e em breve começaria a derramar-se. Antioco já havia prosperado (vs. Dn 8:12) por tempo suficiente.

Esta visão se refere ao tempo determinado do fim. Ver a discussão sobre o tempo do fim, no vs. Dn 8:17. Este versículo quase certamente faz o escopo desta profecia incluir o elemento escatológico, e não meramente os dias de Antioco. A expressão (no hebraico, mo'edh) volta a aparecer em Dn 11:27,Dn 11:29 , Dn 11:35, o que reforça a interpretação escatológica.

Dn 8:20

Aquele carneiro que viste, com dois chifres. Este versículo interpreta os vss. Dn 8:3 e 4, onde comento sobre a interpretação. Conforme Dn 7:3. Os reis representam reinos, e não somente o reino pessoal de um rei. Dn 7:17 chama os quatro impérios de quatro reis. A Média se levantou alguns séculos antes da Pérsia, a qual veio a tornar-se potência mundial em cerca de 559 A. C. As duas nações tornaram-se associadas, mas a Pérsia finalmente ultrapassou a Média. Portanto, o segundo chifre era maior (mais forte) do que o primeiro. A Pérsia tinha mais de dois milhões de homens e estendeu seu poder para o ocidente, para o norte e para o sul. Quanto a plenas informações, ver os artigos chamados Média (Medos) e Pérsia.

Dn 8:21

Mas o bode peludo é o rei da Grécia. O bode peludo é o rei da Grécia, ou seja, o reino que Alexandre estabeleceu e lançou a uma conquista mundial. Entre suas vítimas estavam os persas. Isso já foi visto e comentado nos vss. Dn 8:5-13), mas também no decurso das campanhas por toda a terra. Os feitos de Antíoco são chamados de “maravilhas" (verDn 12:6)... destruirá homens poderosos e o povo dos santos, seus adversários políticos e os judeus. Outros pensam que os primeiros apontam para as classes superiores... que os santos... são os judeus, e que o fato de ele tê-los destruído é paralelo ao fato de que os magoará (Dn 7:25,Dn 7:27)" (Arthur Jeffery, in loc.). Essas coisas “serão plenamente cumpridas pelo antícristo, o qual operará pelo poder de Satanás. Eie terá licença irrestrita para isso. Ver Ap 17:13 e II Tes. 2:9-12” (Fausset, in loc.).

Mas não por sua própria força. Assim diz o texto em alguns manuscritos hebraicos, que parece ter invadido o texto com base no vs. Dn 8:22. Muitos manuscritos antigos da tradição hebraica, bem como os melhores manuscritos da Septuaginta, omitem essas palavras. Se elas forem genuínas, devemos supor que Antíoco operava através do poder de Satanás, ou então Yahweh, para punir os povos que esse rei destruiu, foi o poder por trás de suas campanhas, tal como foi dito sobre as destruições provocadas por Nabucodonosor.

Dn 8:25
Por sua astúcia nos seus empreendimentos.
O pequeno chifre operaria através da astúcia, uma espécie de inteligência maligna, diabólica. Ele não foi um ser humano ordinário. Praticava o ludibrio para obter o que queria, não tendo código moral exceto o que o levava a servir a si mesmo e a seus desígnios maliciosos. Em Mq 6:11, essa palavra, aqui traduzida por “astúcia", é usada para indicar pesos falsos. Conforme também Gn 27:35 que fala da “astúcia" de Jacó. Encontramos uma afirmação similar em Dn 11:23. Na forma moderna de falar, usamos a expressão “negócios dissimulados”. “Em seu coração ele pensará grandiosamente”, tradução literal para “se engrandecerá”. “Ele se considerará muito importante” (NCV). Ferirá e matará subitamente, sem nenhuma advertência ou razão. Ele será imprevisível e traiçoeiro. Apoiônio, seu principal coletor de impostos, foi a Jerusalém e falou pacificamente, aquietando as apreensões. Mas quando os judeus estavam relaxados e nele confiavam, de súbito ele ordenou grande matança (I Macabeus 1.29,30; II Macabeus 5:23-26).

Antíoco Epifânio chegou mesmo a levantar-se contra o Príncipe dos príncipes, titulo paralelo a “príncipe dos exércitos" usado no vs. Dn 8:11, onde dou comentários. Ele chegaria a atacar Yahweh (a interpretação mais provável), através de suas perseguições religiosas aos judeus, povo de Deus. Ou, escatologicamente falando, ele guerrearia contra o Messias e Seu povo. Esse será o ponto culminante de seus atos audaciosos. Devemos compreender aqui que Antíoco Epifânio se endeusaria e atacaria tudo quanto é sagrado.

Será quebrado sem esforço de mãos humanas. Ou seja, Antíoco Epifânio (e seu antitipo, o antícristo) seria morto por algum tipo de intervenção divina, como um acidente, uma enfermidade etc., usada por Deus para pôr fim àquele homem abominável. Conforme Dn 2:34. Existem várias tradições sobre como Antíoco Epifânio teria morrido. Uma delas diz que ele foi atacado por vermes e úlceras, quando estava a caminho da Judéia para tomar vingança contra os judeus que, sob as ordens dos Macabeus, tinham derrotado seu exército (ver II Macabeus 9.5; Josefo, Antiq. XII.9.). Mas Políbio (Hist. XXXI.
9) diz que ele morreu de súbito, de insanidade, em Tabae, na Pérsia, em 164 A. C., poucos meses depois de os macabeus terem rededicado e purificado o templo de Jerusalém. I Macabeus 6.8 ss. conta uma história similar. Algum ato divino aterrorizante, alguma intervenção sobrenatural, também porá fim à vida do antícristo (ver 2Ts 2:8).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
*

8.1—12.13

Daniel volta a escrever em hebraico nos últimos cinco capítulos. Ele tinha usado o aramaico entre 2.4 e 7.28 (2.4, nota).

*

8:1

No ano terceiro do reinado do rei Belsazar. Ou seja, dois anos após o sonho tido por Daniel, no sétimo capítulo de seu livro (7.1, nota).

*

8:2

pareceu-me estar. Daniel fez uma jornada visionária parecida com a de Ezequiel (Ez 3:10-15).

na cidadela de Susã. Nos tempos de Daniel, Susã (ou Susa) era a capital do Elão, a cerca de 360 km a leste da Babilônia. Não fica claro se Elão era uma nação independente, ou aliada à Babilônia ou à Média. Mais tarde, entretanto, na qualidade de uma das três cidades reais, Susã tornou-se o centro diplomático e administrativo do império persa (conforme Ne 1:1 e Et 1:2).

rio Ulai. Esse canal, próximo de Susã, ligava dois rios que fluíam para o golfo Pérsico.

*

8:3

um carneiro... o qual tinha dois chifres. De acordo com o v.20, o carneiro e seus dois chifres representavam os reis do império medo-persa.

um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último. A história do império medo-persa esclarece o simbolismo. Os medos tornaram-se independentes da Assíria depois do ano 612 a.C. Os persas estavam sob o controle dos medos, mas finalmente tornaram-se proeminentes quando Ciro de Ansã derrotou seu suserano medo, em 550 a.C. Ciro (que governou entre 559 e 530 a.C.), chamava a si mesmo de "Rei do Mundo".

*

8:4

dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul. Ou seja, suas costas estavam voltadas para o oriente, de onde ele tinha vindo (Is 41:2). Ciro primeiramente conquistou a Ásia Menor, e então o norte e o sul da Mesopotâmia. Governantes subseqüentes estenderam o controle medo-persa bem para oriente.

se engrandecia. O império persa se tornou maior do que qualquer outro império anterior da história do Oriente Médio.

*

8:5

um bode vinha do ocidente... tinha um chifre notável entre os olhos. De acordo com o v. 21, o bode representava a Grécia, e o grande chifre que ele tinha entre os olhos representava o seu primeiro monarca. Esse simbolismo retrata claramente o império grego de Alexandre o Grande (356—323 a.C.).

sobre toda a terra, mas sem tocar no chão. Essas palavras descrevem a notável velocidade e extensão das conquistas de Alexandre (7.6, nota). Em apenas três anos, ele derrotou o poderoso império persa.

*

8:8

O bode se engrandeceu sobremaneira. O império de Alexandre, o Grande, logo ultrapassou o império persa em extensão territorial. Aí por volta de 327 a.C., Alexandre tinha chegado ao atual território do Afeganistão, e então chegou ao rio Indo.

na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre. Alexandre morreu na Babilônia, com a idade de 33 anos.

em seu lugar saíram quatro chifres notáveis. De acordo com o v. 22, esses chifres são quatro reinos que emergiram do império de Alexandre, mas que eram inferiores ao mesmo quanto à força. Após um período de conflitos internos, quatro dos generais de Alexandre tomaram porções do império grego, como seus próprios reinos. Ver nota em Dn 7:6.

*

8:9

um chifre pequeno. Em consonância com o v. 23 deste capítulo, esse "chifre pequeno" simboliza um governante ímpio que se levantaria de um dos quatro reinos gregos, após um longo intervalo de tempo ("no fim do seu reinado"). As descrições das ações desse governante (vs. 9-14 e 23-25) indicam que esse rei foi Antíoco IV Epifânio, governante do reino selêucida de 175—164 a.C. Esse "chifre pequeno" deve ser distinto daquele outro "chifre pequeno" de Dn 7:8, se esse capítulo refere-se ao período romano, e não ao período grego.

para a terra gloriosa. Ou seja, na direção da Palestina.

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8:10

o exército dos céus. O "exército dos céus" ou as "estrelas" (conforme Jr 33:22) simboliza o povo de Deus (conforme 12.3; Gn 15:5) ou um exército celestial (Is 14:13; ver também 2Macabeus 9.10). O ataque contra o povo de Deus equivale a um ataque contra o próprio céu.

a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Essa é uma descrição simbólica da severa perseguição do povo de Deus sob Antíoco IV Epifânio, o qual tentou abolir a adoração tradicional deles e seu modo de viver, tentando helenizá-los (11.21-35 e 1Macabeus 1:10-64 quanto a detalhes adicionais; ver também Introdução ao Período Intertestamentário).

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8:11

até ao príncipe do exército. O "príncipe" deve ser entendido como sendo o próprio Deus (ver o v. 25, onde a designação é "Príncipe dos príncipes"). Antíoco IV adotou o título de Epifânio ("Deus manifestado") e pensava em si mesmo como uma manifestação de Zeus.

tirou o sacrifício diário. Ver os vs. 12, 13 11:31. Antíoco IV sumariamente proibiu todas as cerimônias e a adoração a Deus no templo de Jerusalém e nas cidades de Judá.

o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. Antíoco IV entrou no Santo dos Santos e saqueou os utensílios de prata e de ouro. Ele erigiu um altar ao Zeus do Olimpo sobre o altar de Deus no átrio do templo e ali sacrificou porcos (11.31, nota).

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8:12

deitou por terra a verdade. Entre as suas transgressões, Antíoco IV destruiu cópias das Escrituras (1Macabeus 1.56,57).

e o que fez prosperou. A visão de Daniel retrata o aparente sucesso dos atos ímpios de Antíoco IV, o pequeno chifre.

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8:14

Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Conforme “a visão da tarde e da manhã”, no v. 26. Mas alguns intérpretes vêem isso simplesmente como uma referência aos sacrifícios vespertinos e matinais como oferendas separadas (conforme Êx 29:38-42). Nessa base, isso representaria 1.150 dias, mas esses sacrifícios em pares eram tradicionalmente considerados como sendo uma única oferenda diária. Outros compreendem a questão como simplesmente uma expressão para indicar 2.300 dias. Visto que as perseguições movidas por Antíoco IV podem ser vinculadas a qualquer um entre vários incidentes ocorridos, a começar em 171 a.C. e terminando com a rededicação do templo, em 164 a.C., é difícil determinar qual compreensão da frase deve ser preferida. A multiplicação do número 23 pode ser simplesmente um símbolo de um período fixo como nos apocalipses extrabíblicos (conforme as "sessenta e nove" — 23 x 3 — semanas, em 9.25,26).

e o santuário será purificado. O templo foi purificado e rededicado sob a liderança de Judas Macabeus, em dezembro de 164 a.C. (11.34, nota; conforme 13 38:9-17'>Zc 9:13-17).

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8:16

Gabriel. Esse anjo é mencionado quatro vezes nas Escrituras (aqui e em Dn 9:21; Lc 1:19,26). Esse nome significa "poderoso de Deus" ou "Deus é poderoso".

*

8:17

filho do homem. Ver nota em 7.13. O "forte homem de Deus" estava falando para esse distinto "mortal".

tempo do fim. Ver também o v. 19 ("esta visão se refere ao tempo determinado do fim"). Essa expressão não é necessariamente escatológica (referente ao fim da história). Ela ocorre em 11.27,35, em contextos que, claramente, não são escatológicos. Aqui o "fim" pode ser o final das perseguições movidas por Antíoco IV.

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8:19

tempo da ira. O "tempo da ira" pode referir-se ao período do julgamento divino de Israel, durante a subjugação deles aos babilônios, aos persas e aos gregos.

*

8:20

carneiro. Ver notas nos vs. 3 e 4.

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8:21

o bode peludo... o chifre grande. Ver notas nos vs. 5 e 8.

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8:22

levantando-se quatro. Ver nota no v. 8.

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8.23-25

Ver notas nos vs. 9-14. Alguns intérpretes percebem o anticristo nas descrições sobre o "pequeno chifre", neste capítulo. Antíoco IV é visto como um tipo que aponta para uma manifestação posterior do poder de Satanás, na pessoa do anticristo.

*

8:25

o Príncipe dos príncipes. Essa é uma referência a Deus (v. 11, nota).

sem esforço de mãos humanas. Antíoco IV morreu de desordens nervosas físicas, em 164 a.C. Quanto à narrativa de sua morte, ver 1Macabeus 6:1-16 e 2Macabeus 9.

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8:26

preserva a visão. O termo hebraico aqui traduzido por "preservar" pode significar autenticar ou certificar alguma coisa, ou mesmo fechar para manter seu conteúdo confidencial e a salvo. O segundo sentido parece melhor neste contexto (6.17, nota).

se refere a dias ainda mui distantes. As conquistas de Alexandre (333—323 a.C.) ocorreram mais de dois séculos depois de Daniel ter recebido as suas visões (cerca de 550 a.C.). As atividades de Antíoco IV ocorreram cerca de um século e meio depois de Alexandre (171—164 a.C.).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
8:1 Como o capítulo 7, este capitulo precede em ordem cronológica ao capítulo 5; o sonho provavelmente ocorreu em 551 a.C., quando Daniel tinha aproximadamente 70 anos. Os capítulos 7:8 correspondem ao primeiro e terceiro ano do Belsasar e cronologicamente vão entre os capítulos 4:5. O capítulo 9 teve lugar aproximadamente pelo mesmo tempo que o capítulo 6. Dá-nos mais detalhes dos impérios medopersa e grego, os dois impérios mundiais que seguiram imediatamente depois de Babilônia.

8:2 Suas foi uma das capitais do império babilônico neste tempo. Localizada no que agora é o Irã, foi uma cidade bem desenvolvida. O primeiro código de leis conhecido, o Código do Hamurabi, apareceu ali. Suas foi rival da mesma Babilônia no que a refinamento cultural se refere.

8:3 Os dois chifres eram os reis de Meia e Persia (8.20). O corno mais comprido representava o crescente domínio persa no império medopersa.

8.5-7 O macho caibro representava a Grécia, e seu corno comprido, ao Alejandro Magno (8.21). Esta é um predição surpreendente devido à Grécia não era considerada como potência mundial quando se deu esta profecia. Alejandro Magno conquistou o mundo com grande velocidade e estratégia militar, simbolizado pelo movimento rápido de um macho caibro. A ruptura dos chifres do carneiro simbolizava ao Alejandro que teria que partir ambas as partes do império medopersa.

8:8 Alejandro Magno morreu aos trinta anos no topo de seu poder. Seu reino se dividiu em quatro partes sob o governo de quatro generais: Tolomeo I do Egito e Palestina; Seleuco de Babilônia e Síria; Antígono da Ásia Menor; e Antípater da Macedônia e Grécia.

8:9 Antíoco IV Epífanes (o corno pequeno) atacou ao Israel (a "terra gloriosa") no segundo século a.C. Foi o oitavo soberano do império dos seleúcidas (Babilônia e Síria). Tirou ao supremo sacerdote, saqueou o templo e substituiu a adoração a Deus com uma adoração grega. Um cumprimento posterior desta profecia ocorrerá no futuro com a chegada do anticristo (ver 8.17, 19, 23; 11.36; 2Ts 2:4).

8:11 O "príncipe dos exércitos" aqui se refere a uma autoridade celestial, possivelmente um anjo ou Deus mesmo. (Veja-se também Js 5:13-15.)

8:14 As "duas mil e trezentas tardes e manhãs" se refere ao tempo da profanação do templo que perpetrou Antíoco IV Epífanes até a restauração da adoração do templo sob o governo do Judas Macabeo em 165 a.C.

8:17 O "tempo do fim" neste caso se refere ao período inteiro do final do cativeiro até a Segunda Vinda de Cristo. Muitas de coisas que aconteceriam sob o governo do Antíoco IV Epífanes se repetiriam em uma escala muito major antes da Segunda Vinda de Cristo. Durante esses tempos, Deus trabalha com o Israel em uma forma radicalmente diferente, com disciplina divina proveniente de nações gentis. A este período freqüentemente lhe chama "os tempos dos gentis" (Lc 21:24).

8:23 Este rei altivo pode ser o mesmo Antíoco IV Epífanes que o anticristo ao final da história humana.

8:25 O Príncipe dos príncipes é Deus mesmo. Nenhum poder humano podia derrotar ao rei que Daniel viu em sua missão; mas Deus o vencerá. Antíoco IV Epífanes morreu louco na Persia em 164 a.C. O poder e a justiça de Deus prevalecerá, e jamais devemos nos dar por vencidos nem perder esperança, por capitalistas que pareçam os inimigos de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
B. A visão da duas bestas (8: 1-27)

Ez 8:1)

1. A Ram (8: 1-4)

1 No terceiro ano do reinado do rei Belsazar uma visão apareceu-me, mesmo a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio. 2 E eu vi na visão; agora era que, quando eu vi, eu estava em Susã, a capital, que está na província de Elam; e eu vi na visão, e eu estava junto ao rio Ulai. 3 Então eu levantei os meus olhos, e vi, e eis que estavam em pé diante do rio um carneiro, que tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos; mas um era mais alto do que o outro, eo mais alto subiu por último. 4 Vi que o carneiro empurrando para o oeste, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.

Os dois primeiros versos são introdutória para a descrição da visão, dizendo a hora e local de sua ocorrência. A visão ocorreu no terceiro ano do reinado de Belsazar ; que seria de dois anos após a experiência anterior. Na época Daniel foi transportado em espírito de Susã, a capital ... na província de Elam. Esta foi a leste do rio Tigre e era para ser a futura capital do Império Persa. A visão foi escalado para a definição dos próximos anos.

O primeiro objeto da visão, que Daniel experimentou durante suas horas de vigília, foi um carneiro, que tinha dois chifres. Os chifres eram de comprimento desigual, eo mais alto subiu por último. Com um empurrão conquistando o carneiro mudou para o oeste, e para o norte e para o sul. Ficamos em dúvida quanto ao império simbolizado pelo carneiro. O versículo 20 nos ilumina: "O carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, eles são os reis da Média e da Pérsia." A designação de um reino combinado argumenta contra qualquer das imagens anteriores de pé para esses dois reinos em isolamento. As direcções do impulso são estabelecidos pela Keil: "No ocidente ele empurrou contra a Babilônia, Síria e Ásia Menor; no sul, no Egito; no norte, as nações da Arménia e citas. "

O carneiro é um símbolo apropriado do Império Medo-Persa por causa de sua força resistente (Ez 34:17. ; 39:18) e sua liderança sólida (Jr 50:8)

5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão.: e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos 6 E ele veio para o carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força. 7 E vi-o chegar perto do carneiro, e, movido de cólera contra ele, o feriu, e quebraram os seus dois chifres; e não havia força no carneiro para lhe resistir; mas lançou-o para o chão, e pisado em cima dele; e não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua Mc 8:1 E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas quando ele era forte, aquele grande chifre foi quebrado; e em vez de lá veio quatro notáveis ​​chifres , para os quatro ventos do céu.

Enquanto Daniel estava considerando seriamente a primeira cena, um segundo passou diante de sua olhos- um bode vinha do ocidente. Sua velocidade apareceu extraordinário, para que ele não tocou o solo. Entre seus olhos era um chifre notável. Na batalha que se seguiu ao bode rapidamente dominado o carneiro, então engrandecido. No auge de seu poder o grande chifre foi quebrado e quatro chifres notáveis ​​surgiu em seu lugar.

A interpretação é dada claramente no versículo 21 . O bode era o rei da Grécia eo grande chifre o primeiro rei, Alexandre, o Grande, que iniciou uma marcha para o leste, em 335 AC , e conquistou o poder persa em batalhas decisivas da Granico (334), Issus (333), e Arbela (331). Por 326 BC Alexander tinha capturado todo o Oriente Próximo todo o caminho para a Índia. No auge de seu poder (323 AC ), ele morreu de repente na Babilônia no caminho de casa a partir de suas conquistas, deixando seu império a ser disputada durante os próximos vinte anos.

Os quatro chifres notáveis ​​têm o seu cumprimento na divisão quádrupla do império de Alexandre. Por 301 BC Cassandro governou Macedónia, Lysimachus governou Trácia e Ásia Menor, Seleuco governou a Síria, e Ptolomeu governou o Egito. Nada mais é mencionado destes quatro reinos e seu progresso através da história neste momento.

c. The Little Horn (8: 9-14)

9 E de um deles saiu um chifre pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a glória da terra . 10 E engrandeceu-se, até mesmo para o exército dos céus; e alguns do exército e das estrelas lançou para o chão, e pisado em cima deles.11 Sim, ele se engrandeceu até o príncipe do exército; e levou para longe dele o contínuo holocausto , eo lugar do seu santuário foi lançado por terra. 12 E o anfitrião foi entregue a ele , juntamente com o contínuo holocausto por meio da transgressão; e lançou a verdade para o chão, e ele fez o seu prazer e prosperou. 13 Então, ouvi um santo que falava; e disse outro santo até que certo alguém que falava: Até quando durará a visão a respeito do contínuo holocausto , e da transgressão que desola, e à entrega do santuário e do exército, para serem pisados? 14 E ele disse: a mim, Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário limpou.

Enquanto o carneiro e bode são claramente designada no livro, o símbolo do chifre pequeno é mais difícil de identificar. Há, no entanto, duas frases que nos ajudam a identificar-lo, se estamos dispostos a deixar a história antiga contar sua história. Em primeiro lugar, o pequeno chifre é dito ter vindo de um dos quatro chifres (v. Dn 8:9 ). Em segundo lugar, o pequeno chifre é identificado com um rei, feroz de semblante, e entendido em adivinhações no fim do seu reino (ou seja, os quatro reinos que se seguiram Alexandre, o Grande). O único personagem histórico que poderia caber a esses dois requisitos é Antíoco Epifânio (175-164 AC ). Os versos que descrevem o chifre pequeno, e a passagem interpretando seu reinado e pronunciando o seu castigo, ambos tornam-se completamente inteligível se for aplicada a ele.

Uma análise cuidadosa da passagem parece mostrar nenhuma necessidade de by-pass Antíoco Epifânio e aplicar o chifre pequeno para a pessoa do anticristo, como fazem muitos dos estudiosos da Bíblia dispensational e populares. O chifre pequeno de Ez 8:1 ), as estrelas, e o príncipe do exército. tecida na visão são alguns concreto itens- o burnt- contínua oferta e da transgressão desoladora. A última passagem menciona principalmente as atividades do rei feroz e sua desgraça.

Antíoco IV, que se chamava Theos Epifânio (manifesto Deus), subiu ao trono da Síria em 175 AC Ele procurou ampliar seu reino e fez campanha contra o Egito (para o sul ), e contra Elymais e Arménia (para o leste ). Quando sua campanha egípcia foi frustrado pelos romanos, ele se virou em vingança contra os judeus de Jerusalém e ordenou que

o ritual templo deve ser suspensa, que as escrituras sagradas ser destruído, que o sábado e outros dias de festa que deixam de ser observado, que as estritas-leis alimentares ser abolida, e que o rito da circuncisão (para os judeus o sinal da aliança feita por Deus com seu pai Abraão) ser interrompido. Estas medidas foram tomadas no final de 167.

Na resistência que se seguiu, versículo 10 foi literalmente cumprida como muitos judeus deram suas vidas por sua fé. O holocausto judeu foi causado para cessar em dezembro de 167 AC e um altar menor para o Zeus Olímpico foi construído em cima do local do altar do holocausto (prevista nos versículos 11:12 ). Para o deus deste altar os judeus deu o nome de Baal Shamen (o senhor do céu). Bruce observa:

Os judeus piedosos se recusou a tomar em seus lábios o nome da divindade pagã ... e eles transformaram Baal Shamayim para shiqqus shomen , "a abominação da desolação", para dar-lhe a sua prestação tradicional; "Horror o Terrível", como Moffatt apropriadamente transforma-lo.

Grande parte do material histórico que leva à conclusão de um cumprimento literal de Ez 8:9 é encontrada no livro de I Macabeus, o que levou expositores tão cedo quanto Josephus para interpretar o chifre pequeno como a pessoa e as atividades de Antíoco IV.

O versículo 13 é uma previsão de quanto tempo a cessação do sacrifício e do estatuto do altar abominável era para durar. A resposta foi: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, uma frase que significa Desde Daniel ainda está descrevendo a visão, parece melhor para dar a figura de uma interpretação simbólica, ou seja, "não a duração total de um período de" 2.300 dias ". de perseguição "(Keil). No cumprimento da previsão, pode-se notar que foi de aproximadamente esse período de tempo que as perseguições de Antíoco durou-171-165 AC

2. A visão interpretado (8: 15-27)

1. The Interpreter (8: 15-18)

15 E sucedeu que, quando eu, mesmo eu, Daniel, tido a visão, que eu procurei entendê-la; e eis que se apresentou diante de mim como a aparência de um homem. 16 E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, que chamou, e disse: Gabriel, faze que este homem entenda a visão. 17 E veio perto onde eu estava; e quando ele veio, eu estava atemorizados, e caiu sobre o meu rosto, mas ele me disse: Entende, filho do homem; . para a visão pertencem ao tempo do Fm 1:18 Ora, enquanto ele falava comigo, caí num profundo sono, com o rosto para o chão; mas ele me tocou, e me pôs em pé.

Por uma questão de clareza e compreensão que tiveram de interpretar a visão antes da interpretação dada no próprio capítulo. É, portanto, com o risco de alguma repetição que procuramos oferecer a exposição à segunda metade do capítulo.

Quando se vê a descrição da visão sozinho, não é de admirar que Daniel foi confundido por ele. No entanto, ele procurou compreender o que a visão estava tentando retratar. Ele estava dando a matéria pensei quando Gabriel apareceu antes [ele] como a aparência de um homem. O Todo-Poderoso anunciou o visitante angelical, dizendo: Gabriel, faze que este homem entenda a visão. Os seres angélicos são mensageiros de Deus que fazer o seu (licitação . He 1:14 ; Lc 1:19 ; Ez 9:21 ).

A ação de Daniel era humano e natural na presença de um ser sobrenatural. Como Isaías (Is 6:5) ele temia e tomou uma posição prostrada.

As primeiras palavras de Gabriel falou sobre o tempo do cumprimento da visão: . a visão pertence ao tempo do fim Esta frase deve ser interpretado em conjunto com a frase do versículo 19 : para o último momento da indignação. Tomados em conjunto, estes Frases pode se referir ao tempo futuro de perseguição e aflição de Israel. Isto ocorreu em medida definitiva nos terríveis perseguições de Antíoco Epifânio (168-165 AC ). Não há nenhuma referência no capítulo permitindo uma aplicação a uma grande tribulação no final de uma era da igreja. Toda a pressão dos pontos de capítulo para o lugar de Israel no fluxo da história antes que o reino messiânico está configurado no capítulo 9 . Como já observamos, o significado do capítulo encontra um cumprimento inteligível no período 539-164 AC Por que razão é que podemos pedir para ele fazer mais?

b. A Interpretação (8: 19-27)

19 E ele disse: Eis que te farei saber o que deve estar no último tempo da ira; por isso pertence ao tempo determinado do Fm 1:20 O carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, eles são os reis da Média e da Pérsia. 21 E bruto bode é o rei da Grécia; eo grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro Ap 22:1 E, como para o que está quebrado, no lugar das quais quatro se levantou, quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele. 23 E no último momento da seu reinado, quando os transgressores tiverem chegado ao máximo, um rei, feroz de semblante, e entendido em adivinhações, deve levantar-se. 24 E o seu poder deve ser poderoso, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fazer a sua vontade ;e destruirá os poderosos eo povo santo. 25 E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e se engrandecerá em seu coração, e em sua garantia é que ele destruirá a muitos que se levantará contra o príncipe dos príncipes; mas será quebrado sem mão. 26 E a visão da tarde e da manhã, que tem sido dito é verdade: mas tu fechou-se a visão; para ele pertence a muitos dias para vir . 27 E eu, Daniel, desmaiei, e estive enfermo alguns dias; então me levantei e tratei dos negócios do rei, e eu me perguntava com a visão, mas nenhum deles entendia.

O versículo 19 repete o tempo do cumprimento da visão sobre a qual já comentamos. Em seguida, Gabriel se move para o delineamento das figuras de animais-chave da visão.

O carneiro e bruto bode são claramente descritos. O carneiro era um símbolo animal para o Império Medo-Persa, que durou 539-331 AC sob treze reis. A grande chifre do bode era um símbolo para o primeiro rei da Grécia, Alexandre, o Grande, que derrotou os persas completamente na batalha de Arbela (331 AC) e subjugado todo o Oriente Médio. Seu reino foi dividido entre seus quatro generais que governaram em várias dinastias, mas não com o seu poder, a partir de 301 até tão tarde quanto 31 AC , quando o Império Romano terminou a dinastia dos Ptolomeus no Egito. Os reinos mais importantes dos quatro chifres eram Síria e Egito. Palestina formou um campo de batalha para as suas conquistas durante quase 200 anos. As relações entre esses dois reinos formam o principal assunto da quarta visão de Daniel (Dan. 10-12 ).

O versículo 23 identifica o chifre pequeno como o rei, feroz de semblante e diz quando ele se levantar, no fim do seu reinado, quando os transgressores tiverem chegado ao máximo . Antíoco IV (também chamado Antíoco Epifânio) subiu ao trono da Síria cerca de 150 anos após a divisão quádrupla do império de Alexandre. Ele é descrito como feroz de semblante, e entendido em adivinhações, duas qualidades que podem ser mais bem traduzida como "corajoso e astuto." Os transgressores é uma referência para os judeus helenizantes, que adotaram costumes gregos e deixou a lei e as tradições de seus antepassados. A Bíblia até mesmo na profecia é sempre conscientes da necessidade de separação por parte do povo de Deus. A transgressão de compromisso e mundanismo é claramente apresentada no livro apócrifo de Macabeus.

Os versículos 24:25 de descrever em detalhes vívidos do poder e da política de Antíoco. Mas não por seu próprio poder fala do exército que o backup, sob seus generais capazes. Seu poder para destruir maravilhosamente e prosperar fala de suas vitórias sírios e egípcios antes de se virar contra os judeus. Após sua segunda expedição contra o Egito em 168 AC , Roma obrigou-o a abandonar suas ambições de conquistar aquela terra, e ele tirou sua ira sobre os judeus de Jerusalém, no mesmo ano. Naquela época, ele destruiu os poderosos e as pessoas santas. Antíoco política 'de ofício, ou seja, o dolo, se manifesta em atos de corrupção de Jason e Menelau, que disputavam o escritório do sumo sacerdote. O príncipe dos príncipes , sem dúvida, se refere a Deus, para os príncipes do livro de Daniel são seres angélicos (Dn 10:13 , Dn 10:21 ; 12: 1 ). Em seu grande ato de sacrilégio (entrar no Santo dos Santos e oferecendo a porca sobre o altar) Antíoco levantou-se contra o próprio Deus.

Sua condenação final é pronunciado nas palavras, mas ele será quebrado sem mão. A tradição registra que Antíoco morreu em 163 AC , enquanto luta contra os partos no leste. Ele sofreu um acidente vascular cerebral que muitos consideram como causada por intervenção divina.

O versículo 26 confirma o anúncio angélico do comprimento da política de perseguição deste rei perverso e diz a Daniel que a interpretação da visão é levado a um fim. O comando calar a visão carrega a idéia de "preservar a visão," para ele pertence a muitos dias para vir.

Então Daniel foi a tomar essas precauções sobre a preservação e manifolding do manuscrito como possam ser necessárias para que o documento poderia ser preservada por um longo tempo para vir.

Ao receber a interpretação, Daniel estava exausto e doente por vários dias. Ele continuou seu trabalho para o rei, mas a perplexidade em relação à visão nunca deixou a sua mente enquanto ele continuava a meditar sobre isso. No entanto, ele não entendê-la completamente.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
A visão do carneiro e do bode (8)

Na verdade, essa visão é uma am-pliaçãoDt 7:6, a explicação de como os gregos conquistarão os medos-persas. No capítulo 8, Da-niel volta à língua hebraica (até o fim do livro; lembre-se que desde 2:4 estava em caldeu). Os eventos do capítulo 8 acontecem dois anos antes dos do capítulo 7, e nele são descritos os reinos que se seguem após a queda da Babilônia. Em uma visão, Deus levou Daniel até a ca-pital da Pérsia, o palácio em Susã (veja Nu 1:1). Por que Susã? Porque o próximo império é o persa.

O carneiro (vv. 3-4) representa os medos-persas em suas vitórias (v. 20); o símbolo da Pérsia era um car-neiro. No momento em que o car-neiro dava "marradas" para todos os lados, surge um bode vindo do ocidente (v. 5) que corre rapidamen-te para onde o carneiro está. O car-neiro tem dois chifres, um mais alto que o outro, simbolizando os medos e os persas, sendo os persas o chi-fre mais forte. O bode tem um chi-fre grande — Alexandre, o Grande. A seguir, o bode ataca o carneiro, quebra os dois chifres e aumenta de tamanho (vv. 7-8). Isso representa a vitória grega sobre os medos-persas. Todavia, a seguir, o grande chifre quebra-se (a morte de Alexandre), e quatro chifres tomam seu lugar (os quatro generais que dividiram o rei-no e passaram a governar).

No entanto, aqui surge de novo um chifre pequeno. Em 7:8, já en-contramos um chifre "pequeno", e agora temos outro. Em 7:8, o "pe-queno" chifre representava o anti- cristo, o governante mundial do im-pério mundial final antes do retorno de Cristo à terra. No entanto, em 8:9, esse "chifre pequeno" surge de um dos quatro chifres, isto é, ele é um líder que surge de uma das qua-tro divisões do reino de Alexandre. Portanto, esse "chifre pequeno" não é o anticristo dos "últimos dias", embora tenha uma conexão preci-sa com ele. Esse "chifre pequeno" conquista nações ao sul e ao oriente (Egito e Pérsia) e, a seguir, invade a Palestina ("a terra gloriosa"). Ele não ataca os judeus apenas politicamen-te, mas também religiosamente, pois ele tenta destruir a fé deles (v. 10) ao interromper os sacrifícios no templo (vv. 11-12). O versículo 13 relata que ele instituirá "transgressão asso- ladora" no templo e corromperá o templo durante 2.300 dias.
Quem era esse homem? A his-tória chama-o de Antíoco Epifânio, líder perverso que veio da Síria, uma das quatro divisões do império de Alexandre. Ele invadiu a Pales-tina e erigiu a estátua de Júpiter no templo. Ele chegou mesmo a sacri-ficar uma porca no altar judeu e a espalhar o sangue desse animal nos pátios. Imagine como os judeus or-todoxos sentiram-se em relação a isso. A história relata que o templo ficou devastado até 25 de dezem-bro de 265 a.C., quando um judeu patriota, Judas Macabeu, consagrou o templo de novo e purificou-o. Houve um intervalo de 2.300 dias entre a profanação e a nova consa-gração.

Contudo, isso não exaure o sig-nificado da visão. Nos versículos 17:26, o anjo que transmite a explicação da visão deixa claro que ela alcança o fim dos tempos, os anos finais da história judaica. Assim, Antíoco Epi- fânio é apenas uma imagem anteci-pada do "homem da iniqüidade", o anticristo, o "chifre pequeno" Dt 7:8. O versículo 23 descreve-o como "um rei de feroz catadura". Esse homem fará um acordo de proteger os judeus durante sete anos (9:27); no entanto, no meio desse período ele quebrará a promessa, invadirá a Palestina e se instituirá como ditador do mundo. Veja os versículos 24:25-2 Tessalo- nicenses 2:1-12 e Ap 13:0) e forçará o mundo a adorá-lo e obedecer-lhe. O versículo 25 informa que ele usará astúcia e engano para alcançar seus propósitos. Ele até se levantará con-tra Cristo, o Príncipe dos príncipes. No entanto, essa será uma batalha perdida. Ele será quebrado "sem au-xílio de mãos" (veja 2:34), derrotado na batalha de Armagedom (Ap 19). Não foi à toa que Daniel se sentiu esmagado. E também nós devemos nos sentir da mesma forma ao medi-tar a respeito das incríveis profecias da Palavra de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
8.1 Ano terceiro. Dois anos depois de capítulo 7, i.e., 544 a.C. Daqui até o fim do livro, o texto está escrito em hebraico.

8.2 Susã. O profeta recebeu uma visão da própria capital do império dos Persas já que a mensagem se aplica ao império inteiro.

8.3 Carneiro. O império dos medos e dos persas. O mais alto subiu por último. A Pérsia já existia como forte nação até as invasões pelos bárbaros do norte; depois a Média tomou a iniciativa de constituir-se uma nação livre, que veio a tornar-se império.

8.4 Marradas. As conquistas violentas que partiram do oriente.

8.5 Bode. O império da Grécia. Chifre notável. Alexandre Magno.

8.8 No sua força. Alexandre morreu ainda jovem, depois de já realizada a conquista. Quatro chifres notáveis. Os generais de Alexandre.

8.9 Chifre pequeno. Não o mesmo do sonho anterior, no qual o chifre faz parte do quarto reino, isto é, de Roma, (7.8). Este é o rei Antíoco Epifânio, descendente de Seleuco, o general que recebeu o território da Síria depois da morte de Alexandre. Para a terra gloriosa. Este ramo do império passou a ameaçar a Israel.

8.10 Exército dos céus... estrelas A perseguição dos servos de, Deus é considerada como guerra contra o próprio Deus com conseqüências eternas. Comp. At 9:4, onde Jesus, glorificado nos altos céus, considera o perseguidor dos crentes como o dele próprio.

8.11 Tirou o sacrifício. Nos dias de Antíoco Epifânio, houve um período em que o culto a Deus foi substituído pelos ritos pagãos, c. 171 a.C. No ano 168 a.C. proibiu o sacrifício no templo, profanando-o (conforme 11.31).

8.12 Por causa das transgressões. Naquela época, a cultura grega ameaçava a fé e a prática dos judeus que a abraçavam.

8.14 Tardes manhãs. Os sacrifícios eram oferecidos duas vezes ao dia; às 9 da manhã e às 3 da tarde. Referiam-se a dias normais e não proféticos (que valem um ano), 2.300 abrange o período das perseguições de 171 a 165 a.C.

8.16 Deus dando visão, oferece meios para suas interpretações.
8.19 Último tempo do ira. O último castigo divino pelos pecados de Israel até a vinda do Salvador que oferece amor, perdão, santificação e salvação em vez de castigo. A nação de Israel foi destruída depois de rejeitar a Jesus Cristo, seu Messias. O castigo é a perseguição mencionada, que serviu para destruir o povo.

8.23 Feroz catadura. Tão violento era Epifânio, que os historiadores gregos o chamavam Epímanes, "o louco". Intrigas. A história das intrigas entre os descontentes de Ptolomeu, o general de Alexandre que herdou o Egito, e de Seleuco que herdou a Síria, acha-se registrada no tempo de Epifânio, 175-163 a.C.

8.25 Príncipe dos príncipes. A atitude de Antíoco era de blasfêmia contra o próprio Deus. Mãos humanas. O grande guerreiro morreu de desgosto, por não ter conseguido roubar certo templo.

8.26 Dias ainda mui distantes. Daniel estava vivendo sob cativeiro imposto por Deus pela desobediência do povo, mas a visão que recebeu se referia a outro castigo quase dois séculos mais tarde.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
VIII. OS DOIS ANIMAIS E O CHIFRE TERRÍVEL (8:1-27)


1) Os dois animais (8:1-8)

Depois de dois anos, Daniel recebeu uma visão com uma interpretação mais precisa. O tempo foi significativo: No terceiro ano do reinado do rei Belsazar, 550—549 a.C., em que Ciro, o Persa, subjugou a Média. Daniel observou esse e os eventos subseqüentes a partir de uma das capitais da Pérsia, Susã, a antiga metrópole do Elão situada entre rios e canais, sendo Ulai (atualmente Sha’ur) o principal deles. v. 3,4. um carneiro [...] dois chifres: de acordo com o v. 20, símbolos dos reis da Média e da Pérsia, notavelmente unidos. Do ponto de vista de Daniel, os persas que estavam tomando o lugar pareciam invencíveis, embora a certa altura Ciro fosse morto em batalha no longínquo oriente, v. 4. Ele fazia o que bem desejava-, essa sempre é a marca do tirano e a razão do juízo. v. 5-8. um bode-, distinguido por um único chifre comprido, representava a carreira sem igual de Alexandre, o Grande, conforme o v. 21, desde o seu início obscuro na Macedônia, passando por seus triunfos no Egito, na Babilônia, Pérsia, índia, até o seu fim inglório embriagado de poder e prazeres. A sua grande fúria atacando furiosamente (ou “amargamente”) poderia ser interpretada como seu zelo e sua cruzada inicial para “libertar” e helenizar o mundo, fundindo gregos e persas. Ele foi sucedido por quatro dos seus generais gregos (da nação daquele rei, v. 22), cada um governando uma parte do seu império: Cassandro na Macedônia, Lisímaco na Trácia e Ásia Menor, Seleuco na Síria, Mesopotâmia e Pérsia, e

Ptolomeu no Egito. Por mais nobres que fossem esses chifres, são merecidamente descritos como não tendo o mesmo poder (v. 22).


2) O chifre pequeno (8:9-14) um pequeno chifre, que logo cresceu saiu De um deles, dos reinos, e não dos indivíduos, aliás, o estado selêucida na Síria. Temos aqui Antíoco Epifânio, e nisso pode haver uma referência ao fato de que ele não era o herdeiro. (O hebraico traz “outro” ou “um” chifre, mas a maioria dos comentaristas e a NVI trazem “um chifre pequeno” por meio de uma ligeira emenda, produzindo uma expressão paralela ao aramaico Dt 7:8.) O v. 23 coloca o seu surgimento No final do reinado deles, i.e., dos quatro reinos, e, aliás, logo depois do tempo de Antíoco, a parte oriental do império de Alexandre retornou ao governo local, a Grécia e a Ásia Menor foram dominadas por Roma, a Síria e o Egito se enfraqueceram e caíram debaixo do mesmo poder, cresceu em poder. Antíoco fez campanhas com algum sucesso contra o Egito, a Pérsia e, o que era mais importante para Daniel, contra a Judéia, a Terra Magnífica (“terra” é acrescentado com base em 11.16,41). A sua atividade lá é o foco dos versículos seguintes, v. 10. Tanto cresceu..:. a explicação está no v. 24, destruirá [...] o povo santo. v. 11. Assim como outros antes dele, essa figura também chegou a desafiar o príncipe do exército que é o próprio Deus, Príncipe dos príncipes no v. 25. A arrogância se mostrou ao serem suprimidos os sacrifícios regulares no templo, as obrigações para com Deus. No pensamento pagão, um deus sem culto estava morto, o sacrifício diário: (também em 11.31; 12,11) era o sacrifício ordenado para cada manhã e cada noite em Ex 29:38-42. o local do santuário foi destruído-, ou provavelmente “desprezado”, como sugerido pela expressão serão pisoteados no v. 13. v. 12. O hebraico aqui é obscuro, e qualquer tradução é uma tentativa. Por causa da rebelião é uma referência aos judeus apóstatas do v. 23. Cp. a verdade foi lançada por terra (com mudança das vogais hebraicas) e “estava lançando por terra a verdade” (sem a mudança) com o v. 25. A verdade é o absoluto de Deus que nenhum ser humano pode mudar, por mais que tente. v. 13. dois anjos-, conforme 4.10. O que um deles perguntou ao outro era o conteúdo da visão; a preocupação do que perguntava era a duração do horror que ele sabia que deveria ter um fim. v. 14. Um tempo me foi revelado, de acordo com o TM, e foi revelado “a ele”, de acordo com muitas versões (RSV); de qualquer forma, ambos queriam saber! duas mil e trezentas tardes e manhãs-, o primeiro dos números misteriosos de Daniel, que têm sido debatidos já Pv 2:0, se forem anos. Seja qual for o período considerado, ele terminou com a vindicação do santuário, sua justificação na adoração restaurada ao Deus de Israel.


3) A interpretação (8:15-27)
v. 15-18. A reação de Daniel foi intensificada pela aparição de um anjo em forma de um homem forte (heb. geljer) chamado Gabriel, “homem de Deus”. Somente Daniel dá nomes a anjos no ATOS, sendo Miguel o outro chamado por nome (10.13 etc.). Eles eram ministros chefes da corte divina, e os seus nomes os distinguiam das miríades de outros anjos, que vinha do Ulai ou “entre o Ulai e outro rio”, a voz de um homem significa uma comparação suprimida: “a voz como a de um homem ".fiquei aterrorizado: em toda a Bíblia, o encontro entre seres celestiais e humanos indisfarçados tem esse efeito quando o que é santo se encontra com o que é impuro, e.g., Jz 6:22,Jz 6:23; Is 6:5; Ez 1:28; Ap 1:17. O desmaio de Daniel (v. 18) e o toque de Gabriel em Daniel para acordá-lo e colocá-lo em pé imitam o cerimonial de entrada para a presença do rei, conforme Et 5:2. Filho do homem-. i.e., ser humano, mas um a quem se daria o conhecimento que os homens sempre buscam, mas não conseguem obter. O tempo precisava ser esclarecido, os eventos não eram todos iminentes. Do contrário, Daniel, na Babilônia de Belsazar, poderia ter duvidado da sua veracidade, v. 19-26. A explicação já foi dada em parte nos comentários dos v. 1-14. v. 19. O tempo da ira é a ira de Deus contra Israel por sua apostasia, conforme Is 10:25Is 26:20. ao tempo do fim-. a ARA traz “ao tempo determinado do fim”; melhor seria “pois um tempo determinado tem um fim”, cf. NEB. Como em 4.26; 8.25,26, foi estabelecido um limite, o plano de Deus estava completamente formado. A rebelião é uma referência aos judeus que adotaram costumes helenísticos sem levarem em conta as suas próprias leis religiosas (v. IMacabeus 1.11

15). Eles estavam dispostos a se conformar à vontade do rei insolente (conforme Dt 28:50), enganoso e destrutivo, v. 24. A RSV trata como duplicação do v. 22 a expressão mas não terão o mesmo poder que o TM traz aqui (a NEB omite a expressão sem comentário). Young dá a idéia da permissão divina que a repetição contém como razão para mantê-la. v. 25. Muitos estudiosos associam Destruirá muitos que nele confiam ao ataque do cobrador de impostos de Antíoco relatado em IMacabeus 1:29-36. Todos os seus atos maldosos conduziram o rei ao seu ataque contra Deus, e à sua queda por intervenção divina, morrendo no seu leito de enfermidade, tendo perdido Jerusalém, v. 26. A explicação de Gabriel foi concluída com a declaração de que a visão estava correta, com base no padrão de 2.45 etc. O seu cumprimento deveria ocorrer muito tempo depois da época do vidente, de modo que se tomou precaução para preservar o registro; “selar” significa “fechar”; conforme 12.4 e Is 8:16. v. 27. Por mais distantes que fossem os terríveis eventos, a sua promessa teve um efeito físico maior sobre Daniel do que a visão pavorosa anterior do cap. 7, novamente em parte por causa de sua incapacidade de entendê-la.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27

Dn 8:1), descreve-se a visão de um carneiro e um bode (vs. Dn 8:2-14), seguida por uma interpretação (vs. Dn 8:15-26), e uma conclusão (v. Dn 8:27).


Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 23 até o 26

23-26. Esses versículos acrescentam detalhes específicos ao retrato de Antíoco. Os judeus dificilmente deixariam de reconhecê-lo quando aparecesse. Esta profecia pode muito bem ter sido o próprio meio divino usado para sustentar os fiéis através daqueles dias difíceis. He 11:34-37 comemora o seu heroísmo.


Dicionário

Aprouver

substantivo deverbal Ação de aprazer; sensação de contentamento, de prazer; ato de causar deleite ou de tornar aprazível e agradável: viva a sua vida da forma como melhor lhe aprouver.
Etimologia (origem da palavra aprouver). Forma Der. de aprazer.

Destruir

verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.
Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.

Fara

hebraico: ramos

Forca

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

Fortalecer

verbo transitivo direto e pronominal Tornar forte, sólido; dar forças, vigor; fortificar, robustecer, revigorar:fortalecer um ideia, um pensamento; sua vida se fortaleceu com a vitória.
verbo transitivo direto Fazer com que fique mais sólido, resistente, duro, vigoroso: produto para fortalecer as unhas.
Dar força a alguém; encorajar, animar: fortaleceram a mãe diante da perda.
Atribuir mais credibilidade ou peso a algo, especialmente falando de ideias, opiniões, argumentos etc.: fortaleceu as ideias da professora personificando o assunto.
verbo transitivo direto e pronominal Passar a possuir importância, influência, poder: os prêmios fortaleceram o filme; a atriz se fortaleceu ao ganhar um Óscar.
[Militar] Buscar reforços militares ou proteger-se com ideias estratégicas: o país pretende fortalecer zonas afetadas pela violência; o município se fortaleceu com novos carros para a polícia.
Etimologia (origem da palavra fortalecer). Forma alterada de fortaleza + ecer.

Fortes

masc. e fem. pl. de forte
masc. pl. de forte

for·te
(latim fortis, forte)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem força.

2. Rijo.

3. Robusto.

4. Que pode com muito peso.

5. Possante.

6. Que oferece resistência.

7. Consistente, sólido.

8. Intenso.

9. Violento.

10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

11. Poderoso.

12. Animoso, varonil.

13. Bem defendido; fortificado.

14. Rico.

15. Carregado.

16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

17. Substancioso.

18. Difícil de digerir.

19. Difícil de sofrer.

20. Conveniente.

nome masculino

21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

22. Homem forte de ânimo.

23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

24. Coisa em que se sobressai.

25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

advérbio

28. Com força.

29. Com intensidade.


forte e feio
[Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


masc. e fem. pl. de forte
masc. pl. de forte

for·te
(latim fortis, forte)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem força.

2. Rijo.

3. Robusto.

4. Que pode com muito peso.

5. Possante.

6. Que oferece resistência.

7. Consistente, sólido.

8. Intenso.

9. Violento.

10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

11. Poderoso.

12. Animoso, varonil.

13. Bem defendido; fortificado.

14. Rico.

15. Carregado.

16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

17. Substancioso.

18. Difícil de digerir.

19. Difícil de sofrer.

20. Conveniente.

nome masculino

21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

22. Homem forte de ânimo.

23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

24. Coisa em que se sobressai.

25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

advérbio

28. Com força.

29. Com intensidade.


forte e feio
[Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


Força

[...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é palavra que edifica ou destrói.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é determinação que ampara ou menospreza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Poder

Poder
1) Força física (Dn 8:6), RA).

2) Domínio (Jz 13:5), RA).

3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.

Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).


verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Prosperar

verbo intransitivo e pronominal Progredir; melhorar de condição; ocasionar o crescimento ou a melhoria em: o país prosperou no último ano; as vendas prosperaram-se.
verbo transitivo direto e intransitivo Desenvolver-se; obter um resultado melhor: o estudo prospera o aluno; a padaria prosperava.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Enriquecer; melhorar financeiramente: o trabalho prospera o homem; o presidente prospera todo ano; o comerciante prosperava-se rapidamente.
Etimologia (origem da palavra prosperar). Do latim prosperare.

Prosperar Aumentar; progredir; enriquecer (1Cr 27:23).

Próprio

adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
[Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.

mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).

Santo

adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Daniel 8: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e praticará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo.
Daniel 8: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

539 a.C.
H3581
kôach
כֹּחַ
força, poder, vigor
(its strength)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6099
ʻâtsûwm
עָצוּם
poderoso, vasto, numeroso
(and mighty)
Adjetivo
H6105
ʻâtsam
עָצַם
ser grande, ser numeroso, ser poderoso
(you are mightier)
Verbo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6381
pâlâʼ
פָּלָא
ser maravilhoso, ser grandioso, ser excelente, ser extraordinário, separar por ação
(too exceptional)
Verbo
H6743
tsâlach
צָלַח
(Qal) apressar
(had made prosperous)
Verbo
H6918
qâdôwsh
קָדֹושׁ
()
H7843
shâchath
שָׁחַת
destruir, corromper, arruinar, deteriorar
(Now was corrupt)
Verbo


כֹּחַ


(H3581)
kôach (ko'-akh)

03581 כח koach ou (Dn 11:6) כוח kowach

procedente de uma raiz não utilizada significando ser firme; DITAT - 973.1; n m

  1. força, poder, vigor
    1. força humana
    2. força (referindo-se aos anjos)
    3. poder (referindo-se a Deus)
    4. força (referindo-se aos animais)
    5. força, produto, riqueza (do solo)
  2. um pequeno réptil impuro, provavelmente uma espécie de largaticha
    1. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָצוּם


(H6099)
ʻâtsûwm (aw-tsoom')

06099 עצום ̀atsuwm ou עצם ̀atsum;

particípio passivo de 6105; DITAT - 1673d; adj

  1. poderoso, vasto, numeroso
    1. poderoso, forte (em número)
    2. numeroso, incontável

עָצַם


(H6105)
ʻâtsam (aw-tsam')

06105 עצם ̀atsam

uma raiz primitiva; DITAT - 1673,1674; v.

  1. ser grande, ser numeroso, ser poderoso
    1. (Qal)
      1. ser poderoso
      2. ser numeroso
    2. (Hifil) tornar forte, tornar poderoso
  2. fechar (os olhos)
    1. (Qal) fechar (os olhos)
    2. (Piel) fechar completamente (os olhos)

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

פָּלָא


(H6381)
pâlâʼ (paw-law')

06381 פלא pala’

uma raiz primitiva; DITAT - 1768; v.

  1. ser maravilhoso, ser grandioso, ser excelente, ser extraordinário, separar por ação extraordinária
    1. (Nifal)
      1. estar além da capacidade de alguém, ser difícil de fazer
      2. ser difícil de compreender
      3. ser maravilhoso, ser extraordinário
        1. maravilhoso (particípio)
    2. (Piel) separar (uma oferta)
    3. (Hifil)
      1. fazer alguma coisa extraordinária ou custosa ou difícil
      2. tornar maravilhoso, fazer maravilhosamente
    4. (Hitpael) revelar-se maravilhoso

צָלַח


(H6743)
tsâlach (tsaw-lakh')

06743 צלח tsalach ou צלח tsaleach

uma raiz primitiva; DITAT - 1916,1917; v.

  1. (Qal) apressar
  2. avançar, prosperar, progredir, obter sucesso, ser proveitoso
    1. (Qal) prosperar
    2. (Hifil)
      1. tornar próspero, conduzir a um bom resultado, fazer prosperar
      2. mostrar ou experimentar prosperidade, prosperar

קָדֹושׁ


(H6918)
qâdôwsh (kaw-doshe')

06918 קדוש qadowsh ou קדשׂ qadosh

procedente de 6942; DITAT - 1990b; adj.

  1. sagrado, santo, o Santo, separado

שָׁחַת


(H7843)
shâchath (shaw-khath')

07843 שחת shachath

uma raiz primitiva; DITAT - 2370; v.

  1. destruir, corromper, arruinar, deteriorar
    1. (Nifal) estar inutilizado, estar deteriorado, estar corrompido, estar estragado, estar ferido, estar arruinado, estar apodrecido
    2. (Piel)
      1. deteriorar, aruinar
      2. perverter, corromper, agir corruptamente (moralmente)
    3. (Hifil)
      1. deteriorar, arruinar, destruir
      2. perverter, corromper (moralmente)
      3. destruidor (particípio)
    4. (Hofal) deteriorado, arruinado (particípio)