Enciclopédia de Oséias 5:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

os 5: 8

Versão Versículo
ARA Tocai a trombeta em Gibeá e em Ramá tocai a rebate! Levantai gritos em Bete-Áven! Cuidado, Benjamim!
ARC Tocai a buzina em Gibeá, a trombeta em Ramá: gritai altamente em Bete-Áven; após ti, ó Benjamim.
TB Tocai a buzina em Gibeá e a trombeta, em Ramá; soltai o alarme em Bete-Áven; após ti, ó Benjamim.
HSB תִּקְע֤וּ שׁוֹפָר֙ בַּגִּבְעָ֔ה חֲצֹצְרָ֖ה בָּרָמָ֑ה הָרִ֙יעוּ֙ בֵּ֣ית אָ֔וֶן אַחֲרֶ֖יךָ בִּנְיָמִֽין׃
BKJ Tocai a buzina em Gibeá, e a trombeta em Ramá; gritai altamente em Bete-Áven; depois de ti, ó Benjamim.
LTT Tocai a buzina em Gibeá, e a trombeta em Ramá; gritai altamente em Bete-Aven; depois de ti, ó Benjamim.
BJ2 Tocai a trombeta em Gabaá, a tuba em Ramá, dai alarme em Bet-Áven, perseguem-te,[n] Benjamim.
VULG Clangite buccina in Gabaa, tuba in Rama ; ululate in Bethaven, post tergum tuum, Benjamin.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 5:8

Josué 7:2 Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Áven, da banda do oriente de Betel, falou-lhes, dizendo: Subi e espiai a terra. Subiram, pois, aqueles homens e espiaram a Ai.
Juízes 5:14 De Efraim saiu a sua raiz contra Amaleque; e após ti vinha Benjamim dentre os teus povos; de Maquir e Zebulom desceram os legisladores, passando com o cajado do escriba.
Juízes 19:12 Porém disse-lhe seu senhor: Não nos retiraremos a nenhuma cidade estranha, que não seja dos filhos de Israel; mas passaremos até Gibeá.
Juízes 20:4 Então, respondeu o homem levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite;
I Samuel 7:17 Porém voltava a Ramá, porque estava ali a sua casa, e ali julgava a Israel, e edificou ali um altar ao Senhor.
I Samuel 8:4 Então, todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá,
I Samuel 15:34 Então, Samuel se foi a Ramá; e Saul subiu à sua casa, a Gibeá de Saul.
II Samuel 21:6 de seus filhos se nos deem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei: Eu os darei.
I Reis 12:29 E pôs um em Betel e colocou o outro em Dã.
Isaías 10:29 Já vão passando, já se alojam em Geba; já Ramá treme, e Gibeá de Saul vai fugindo.
Jeremias 4:5 Anunciai em Judá, e fazei ouvir em Jerusalém, e dizei: Tocai a trombeta na terra! Gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortes!
Jeremias 6:1 Fugi para salvação vossa, filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém; tocai a buzina em Tecoa e levantai o facho sobre Bete-Haquerém; porque da banda do Norte espreita um mal e um grande quebrantamento.
Oséias 4:15 Se tu, ó Israel, queres corromper-te, não se faça culpado Judá; não venhais a Gilgal, e não subais a Bete-Áven, e não jureis, dizendo: Vive o Senhor.
Oséias 8:1 Põe a trombeta à tua boca. Ele vem como águia contra a casa do Senhor, porque traspassaram o meu concerto e se rebelaram contra a minha lei.
Oséias 9:9 Mui profundamente se corromperam, como nos dias de Gibeá. Ele lembrar-se-á das suas injustiças, visitará os pecados deles.
Oséias 10:5 Os moradores de Samaria serão atemorizados pelo bezerro de Bete-Áven, porquanto o seu povo se lamentará por causa dele, como também os seus sacerdotes (que nele se alegravam), e por causa da sua glória, que se apartou dela.
Oséias 10:8 E os altos de Áven, pecado de Israel, serão destruídos; espinhos e cardos crescerão sobre os seus altares; e dirão aos montes: Cobri-nos! E aos outeiros: Caí sobre nós!
Joel 2:1 Tocai a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto;
Joel 2:15 Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GIBEÁ

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de GIBEÁ


RAMÁ

Atualmente: ISRAEL
Cidade situada a 8 quilômetros ao norte de Jerusalém; local onde Raquel, mãe de José, e, portanto das tribos de Efraim e de Manassés. Mateus 2:18
Mapa Bíblico de RAMÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Oséias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
2. O Aviso do Profeta (Os 5:1-15)

O capítulo 5 constitui um discurso aos sacerdotes, ao povo e à casa do rei. A escuri-dão aumenta com a proximidade do dia da repreensão. A consciência de Israel se entor-peceu, sua visão se escureceu, seu testemunho acabou e seu concerto com Deus se rom-peu. Ouvi isto, ó sacerdotes (1) indica que o discurso foi feito diretamente aos líderes religiosos, mas o povo também é responsabilizado com esta ordem: Escutai, ó casa de Israel. Nem os príncipes são isentos da culpa: E escutai, ó casa do rei. O juízo de Deus trata de todas estas três classes, porque vós fostes uni laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor. É evidente que a profecia está relacionada com o texto prece-dente, pois Mispa e Tabor eram notórios centros de adoração de Baal e um laço para Israel. Mispa estava situada no lado leste do rio Jordão (Jz 10:17-11.11,34), ao passo que o Tabor ficava na extremidade oriental da planície de Jezreel, a oeste do rio Jordão (ver Mapa 2). Os dois lugares eram fortalezas com função militar onde os príncipes da casa do rei e os sacerdotes apóstatas "exerciam sua influência mortal sobre as pesso-as, ao armarem armadilhas contra elas como os pássaros e animais são enganados nas montanhas da rapina (cf. Os 6:8-9) "."

a) Deus conhece Efraim (Os 5:1-7). O texto menciona dois modos de apanhar pássaros e animais: laço e rede (além de "armadilha", se considerarmos a primeira parte do v. 2 na RSV; BV). Estes representam a maneira na qual as seduções mascaravam a idolatria. Na primeira metade do versículo 2, o original hebraico não está claro, e proporciona a sugestão de várias interpretações. Parece que Oséias não fala de matança de animais para sacrifício, mas até que ponto extremo os transviados foram em sua corrupção. A passagem fica mais inteligível com esta tradução: "E eles cavaram uma armadilha funda em Sitim" (RSV; cf. BV), ou esta: "Os revoltosos se afundaram demais na corrupção e matança" (ATA; cf. ECA; NVI).

Não há dúvida sobre a segunda parte do versículo: Eu serei a correção de todos eles, ou: "Eu, o Senhor Deus, sou uma repreensão e um castigo para todos eles" (ATA). A ameaça prossegue. Por causa da conduta idólatra, a nação será julgada. O versículo 2 serve de introdução para os versículos 3:4. Uma vez mais, a profecia identifica que o estado moral de Efraim é a prostituição (3, te tens prostituído), condição que separou os filhos de Israel do conhecimento de Deus (4; ver Introdução). Eles não podem voltar a Deus, visto que não querem ordenar ("tramar" ou "manobrar") as suas ações. "As suas ações não lhes permitirão voltar ao seu Deus; pois há neles um espírito de prostitui-ção que não lhes permite conhecer o Senhor" (VBB). A idolatria monopolizou-lhes o afeto de tal forma que o conhecimento do verdadeiro Deus foi sufocado.

A soberba de Israel testificará, pois, no seu rosto (5). A Septuaginta traduz estas palavras assim: "A arrogância de Israel será humilhada". Robinson diz que a so-berba do versículo 5 é uma doença, "um coração enfermo". 11 Israel era arrogante no empenho de rivalizar as forças estrangeiras como se tivesse o direito por ser nação pode-rosa. A prosperidade de Jeroboão era uma armadilha na qual "a honra nacional tornava-se sinônima de prostituição nacional"." A soberba, então, é mais um item na lista de males que separavam 1srael de Jeová. Em resultado disso, a nação seria destruída por causa de seu próprio pecado.

Judá cairá juntamente com eles. A arrogância levou Israel a se ressentir com a superioridade de Judá. Este ciúme provocou a rebelião inicial de Jeroboão I. Agora, uma vez mais, a arrogância causaria a queda de Israel, mas Judá também seria envolvido. A profecia do capítulo 5 talvez tenha sido entregue mais tarde que a de Os 4, porque há a nova observação da declaração profética relativa ao Reino do Sul. '

Há um sentimento de ternura no versículo 6 à medida que os filhos de Israel passam pelos verdadeiros atos de adoração, mas não discernem a verdadeira natureza da experi-ência e o objeto de adoração. Ir com as suas ovelhas e com as suas vacas (6) significa ir com todos os seus sacrifícios (VBB; cf. NVI). Eles irão com coração impenitente; por-tanto, ele se retirou deles.

Aleivosamente (infielmente) se houveram contra o SENHOR (7) ; agir infiel-mente (bagad) é expressão freqüentemente aplicada à infidelidade conjugal. Deus, ao falar como marido, apresenta a segunda frase: Porque geraram filhos estranhos; em vez de serem filhos do concerto é uma geração adúltera. A ameaça de julgamento surge novamente: Agora, a lua nova os consumirá com as suas porções; ou: "Agora os festivais da lua nova os consumirá e também aos seus campos [ou "plantações", NVI]" (ECA). Isto não significa que a terra seria invada e destruída na "lua nova" ou no próxi-mo mês, mas "qualquer mês podia trazer a ruína a eles e aos seus campos" (Phillips). Keil explica que a "lua nova" é a ocasião festiva na qual se ofereciam sacrifícios (1 Sm 20.6,29; Is 1:13-14) ; ela representa os próprios sacrifícios. "O significado é este: sua festa sacrifical, sua adoração hipócrita, longe de lhe trazer salvação, comprovará sua ruína". Reynolds acredita que este mês fala da invasão iminente de Tiglate-Pileser (2 Res 15.29).

Esta incursão devia-se, em parte, à aliança de Acaz com a Assíria contra Peca e Rezim. O envolvimento de Judá pode explicar o comentário no versículo 5: Judá cairá junta-mente com eles.

  • Oséias avisa Judá (Os 5:8-12). Nos versículos 8:9, o profeta dá um aviso solene. Gibeá e Ramá (8; ver mapa

    2) situavam-se em cumes de montes, perto da fronteira ao norte de Benjamim, adequadamente situadas para dar este aviso. A buzina (shophar) era o chifre curvado do carneiro, ao passo que a trombeta (chatsotserah) era reta, feita de bronze ou prata e usada em ocasiões solenes. (Quanto a Bete-Áven ver comentários em Os 4:15.) O sopro dos chifres indicava a invasão da terra. Visto que Gibeá e Ramá não eram de Israel, mas de Judá, é provável que a queda de Israel já tivesse acontecido e o inimigo agora se dirigia à fronteira de Judá. Após ti, ó Benjamim é frase difícil de interpretar. Talvez seja um brado de batalha e aviso: "O inimigo está atrás de ti e ao teu encalço, ó Benjamim (fica atento) !" Esta tradução parece ser compatível com o assunto do versículo.
  • Os versículos 9:10 explicam o versículo 8. Efraim será para assolação (9) como sinal da justiça do Senhor e do cumprimento de sua profecia. Os príncipes de Judá (10) não são diferentes. Como "ladrões de terra comuns", eles traspassam os limites, ou seja, "mudam os marcos" (ARA; cf. NTLH) da fronteira (cf. NVI). Também sobre eles, diz Jeová, derramarei, pois, o meu furor.

    Israel foi despedaçado pelo julgamento de Deus. A vaidade (11, tzav) é um estatuto ou ordem humano. Esta palavra ocorre aqui e em Isaías 28:10-13 (traduzida por "man-damento"), onde é empregada como antítese à palavra ou mandamento de Deus." A vai-dade ou estatuto humano mencionado aqui diz respeito à adoração de bezerros (cf. "deu-ses falsos", NTLH), o pecado que ocasionou a destruição do reino.

    A traça e a podridão (12) indicam destruição lenta e silenciosa: as traças que se alimentam de roupas (Is 51:8), os bichos que comem madeira e carne. Mais tarde, o Senhor virá como um leão (14), mas aqui Ele atua como a traça, de maneira silenci-osa, lenta e gradual.'

  • O mistério do mal (Os 5:13-15). Judá e Israel poderiam ter amado Jeová, seu marido, mas preferiam agir contrariamente. O próprio Deus se torna seu Inimigo, ao trabalhar interiormente até que ambas as nações sejam destruídas pela própria "podridão" e, as-sim, se tornem presa fácil de nações estrangeiras. Ao temer o Egito e conhecer sua pró-pria enfermidade (fraqueza), Israel, em vez de se voltar para Jeová, buscou a Assíria (13), que mais tarde o destruiu. Rei Jarebe (jarebh) significa "guerreiro" ou "grande rei" (cf. ECA; NVI). Talvez este fosse um título comumente usado pelos reis assírios.
  • Se Deus é o Inimigo interior, também é o Inimigo exterior. Como um leão (14), usará a mesma nação (a Assíria), para quem Israel e Judá tinham se voltado, a fim de despedaçá-los e destruí-los. Oséias segue Amós, ao declarar que Jeová é o Deus de todas as nações para controlá-las conforme sua vontade e usar o mal que elas têm, a fim de castigar o povo eleito. Arrebatarei, e não haverá quem livre. Como o leão se retira para a caverna, assim o Senhor se retira para o seu lugar' e "priva os israelitas da sua presença graciosa e cooperadora até que eles se arrependam, ou seja, não só se sintam culpados, mas experimentem a culpa ao serem punidos".' Na ausência de Deus não há salvamento possível.

    O pensamento é repetido no versículo 15. Deus se retirará até que os filhos de Israel se reconheçam culpados e busquem a face divina. De madrugada (15, shachar; cf. Os 6:3) não é usado no sentido de "logo, brevemente", mas no "crepúsculo da manhã".

    Numa exposição textual de Os 5:13, Alexander Maclaren prega sobre "Os Médicos que não Valem Nada":

    1) O homem descobre que está doente, 13a;

    2) O homem procura por todos os meios a cura, 13b;

    3) O modo de Deus curar verdadeiramente, 13c. A conclusão é reforçada pela referência a Os 6:1.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Oséias Capítulo 5 versículo 8
    Estes vs. parecem aludir à assim chamada guerra siro-efraimita, desenvolvida nos anos 734:732 a.C. Nessa época, a Síria e Efraim (ver Os 4:17-18,) tentaram destruir o rei Acaz, a fim de obrigar Judá a unir-se em uma aliança contra a Assíria. Conforme 2Rs 15:27-30; 2Rs 16:5-9.Os 5:8 Gibeá, Ramá e Bete-Áven eram cidades de Benjamim (Js 18:21-26); possivelmente, haviam sido tomadas pelo Reino do Norte (1Rs 15:16-22) e reconquistadas por Judá. Ver Os 4:15, e o Índice de Mapas.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Oséias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    *

    5:1

    sacerdotes... casa de Israel... casa do rei. A sorte do reino do norte, Israel, estava ligada à sorte de seus líderes. Os sacerdotes tinham a responsabilidade de ensinar a lei (4.6), e a casa real era quem administrava a justiça.

    laço. Os líderes tinham apanhado na armadilha seus súditos.

    Mispa. Provavelmente temos aqui a Mispa de Benjamim, onde Samuel julgava (1Sm 7:5,6; 10.17-24), e não a Mispa de Gileade (Gn 31:48,49).

    Tabor. O local de um famoso monte situado na beira nordeste do vale de Jezreel (Jz 4:6). Esses e outros locais do norte tinham-se tornado lugares altos do culto pagão a Baal.

    * 5:3

    Efraim. Ver nota em 4.17.

    * 5:4

    espírito de prostituição. Ver nota em 4.12. Eles não têm um verdadeiro "conhecimento de Deus" (4.1,6), e nem podem voltar-se para o Senhor e nem arrepender-se (conforme Jr 13:23).

    * 5:5

    acusa. Os pecados do povo testificavam contra eles no processo pactual do Senhor, contra o seu povo (cap. 4 e nota).

    * 5:6

    com os seus rebanhos... à procura. O Senhor não será achado através do oferecimento de seus sacrifícios rituais (4.13; 1Sm 15:21-23; Is 1:11-17; Mq 6:6-8).

    * 5:7

    filhos bastardos. Como se fora uma esposa e mãe infiel, Israel dava à luz filhos que eram, literal e religiosamente, ilegítimos (4.6,13,14).

    Lua Nova. As festas de Israel traziam julgamento contra a nação, em vez da bênção do Senhor sobre seus ventres e colheitas, diferente do que eles tinham imaginado que sucederia (conforme Is 1:13,14).

    * 5:8

    Tocai... Levantai gritos. Essas ordens soam como o grito dos vigias diante do inimigo (Judá) que se aproximava do sul (conforme 8.1). A guerra siro-efraimita descrita em 2Rs 16:5-9 e 2Cr 28:5-21 parece avultar por detrás desse aviso. Ver Introdução: Data e Ocasião.

    Gibeá... Ramá... Bete-Áven. Essas cidades de Benjamim formavam uma linha reta para o norte, partindo de Jerusalém: Gibeá a cerca de cinco quilômetros; Ramá, a oito quilômetros; e Bete-Áven (Betel) a quase dezoito quilômetros. Em várias ocasiões, em sua história, elas tinham sido reivindicadas por um ou outro dos dois reinos 1srael ou Judá (1Rs 15:16-22).

    * 5:10

    mudam os marcos. As linhas fronteiriças que dividiam a Terra Prometida eram consideradas sagradas para o Senhor (Dt 19:14; 27:17; 24:2; Pv 22:28; 23:10). Ver nota em Nm 27:1-11.

    * 5:12

    traça... podridão. Como se fosse uma traça, ou talvez como uma infecção (alguns estudiosos sugerem que a palavra hebraica, aqui traduzida por "traça", na realidade significa "pus"), Deus traria uma decadência desagradável e inexorável sobre a pecaminosa Efraim.

    * 5:13

    enfermidade... chaga. Em vez de voltar-se para o Senhor, para ele curar suas misérias, infligidas pelo inimigo (conforme Is 1:5-9; Jr 30:12,13), Israel voltou-se para a Assíria. Os registros históricos assírios falam do tributo pago pelos reis de Israel, Menaém e Oséias (conforme 2Rs 15:17-20; 17:3).

    * 5:14

    serei como um leão. Mesmo contando com a ajuda da Assíria, Israel era como uma presa indefesa diante do poderoso leão, o Senhor (13.7; Am 1:2 e 3.8).

    * 5:15

    voltarei para o meu lugar. Em sua ira, Deus remove sua presença salvífica dentre o seu povo, até que eles se arrependam verdadeiramente (3.5).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Oséias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    5.1, 2 Mizpa e Tabor possivelmente foram lugares importantes no culto ao Baal. Os líderes certamente respiravam às pessoas a ir pecar a esses lugares. Como suas líderes civis e religiosos eram irremediavelmente corruptos, o povo do Israel estava em problema. Procuravam os líderes para que os guiasse, e deveram havê-los encontrado. Na atualidade podemos escolher a nossas líderes, mas ainda devemos tomar cuidado de ver se nos estão aproximando ou afastando de Deus. O povo era responsável ante Deus do que fizeram. De maneira similar, nós teremos que dar conta em forma individual de nossas ações e decisões.

    5:4 O pecado persistente endurece o coração da pessoa e faz que lhe seja difícil arrepender-se. Desobedecer deliberadamente a Deus pode murchar a consciência. Cada pecado faz que o seguinte seja mais fácil de cometer. Não permita que o pecado o endureça. Permaneça o mais afastado possível das prática pecaminosas.

    5:10 "Os que transpassam os linderos" cometiam um delito sério (Dt 27:17). Oseas está dizendo aqui que os líderes do Judá eram como os que defraudavam a outros movendo as pedras que delimitavam o terreno (veja-se Dt 19:14).

    5:13 Durante os reinados do Manahem e Oseas, Israel se voltou para Assíria para lhe pedir ajuda (2Rs 15:19-20), mas estes esforços foram em vão porque estavam fundados na capacidade do homem para salvar, não na de Deus. Nem sequer as grandes potencializa mundiais desse tempo puderam ajudar ao Israel, porque Deus mesmo tinha determinado o castigo sobre a nação. Se não fazermos caso do chamado de Deus ao arrependimento, como poderemos escapar? (Veja-se Hb 2:3.)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Oséias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    3. Israel Led na ignorância espiritual por Efraim (5: 1-6: 3)

    1. Efraim tropeço em Blindness (5: 1-7)

    1 Ouvi isto, ó sacerdotes, e ouve, ó casa de Israel, e dá ouvidos, ó casa do rei; para vós, será o julgamento; Mas vós haveis sido um laço para Mizpá, e uma rede estendida sobre o Tabor. 2 E os revoltosos se foram profundo na tomada de abate; mas eu sou um castigarei a todos Ec 3:1 Eu conheço a Efraim, e Israel não se me esconde; por agora, ó Efraim, tu se prostituiu, Israel está contaminado. 4 suas obras não sofrerá-los a transformar a seu Deus; porque o espírito da prostituição está no meio deles, e eles não sabem o Senhor. 5 E a soberba de Israel testifica contra seu rosto; por isso Israel e Efraim cairão pela sua iniqüidade; Também Judá cairá juntamente com eles, 6 Eles irão com os seus rebanhos e com as suas manadas, para buscarem o Senhor; mas eles não o acharão; ele se retirou deles. 7 Eles se houveram aleivosamente contra o Senhor; porque geraram filhos estranhos; agora é a lua nova devorá-los com os seus campos.

    Os líderes são julgadas por sentença: os sacerdotes, os cidadãos-a casa de Israel e da família real-o . casa do rei, todo o peso do castigo do Senhor é destinado a Efraim, a tribo dominante do Reino do Norte. I conheço a Efraim, e Israel não se me esconde; por agora, ó Efraim, tu se prostituiu, Israel está contaminado. ... o espírito de prostituição está no meio deles, e eles não sabem Jeová. Jeová é o pesquisador dos corações. "Eu, o SENHOR, esquadrinho a mente, eu provo o coração; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações" (Jr 17:10. ; conforme Jl 9:1 ). Jeová sabia Efraim, porque foi a Ephraimite, Jeroboão, que trouxe bezerro de culto em Israel (conforme 1Rs 11:26 ). E foi em Samaria, capital do país localizado dentro dos limites de Efraim, que Acabe tinha introduzido o culto a Baal (conforme 1Rs 16:31 ). Agora, esta falsa adoração tinha tão escravizado Israel que ela já não sabia que o Senhor, ou tinha qualquer desejo de conhecê-Lo. Mesmo que Israel iria tropeçar cegamente para com Jeová, eles não encontrá-lo, pois Ele já tinha retirado a si mesmo. Então, Israel estava sendo destruída rapidamente por falta de conhecimento.

    b. Efraim Traída pelo Advogado do homem (5: 8-15)

    8 Tocai a corneta em Gibeá, a trombeta em Ramá: soar um alarme em Bete-Áven; . trás de ti, ó Benjamin 9 Efraim será para assolação no dia do castigo: entre as tribos de Israel tenho dado a conhecer o que é certo. 10 Os príncipes de Judá são como os que removem os marcos; derramarei o . meu furor sobre eles como água 11 Efraim está oprimido, ele é esmagado em juízo; porque ele estava contente de andar após homem de comando. 12 Portanto para Efraim serei como a traça e para a casa de Judá como a podridão. 13 Quando Efraim viu a sua enfermidade, e Judá viu a sua chaga, subiu Efraim à Assíria e enviou ao rei Jarebe; mas ele não é capaz de curá-lo, nem ele vai curá-lo de sua ferida. 14 Porque serei para Efraim como um leão, e como um leão novo para a casa de Judá: eu, eu mesmo, rasgar e ir embora; Vou levar fora, e não haverá ninguém para entregar. 15 Irei, e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; nas suas tribulações eles vão me procurar com sinceridade.

    Esta seção começa com um chamado às armas; perigo é iminente. As cidades mencionadas aqui são aqueles na estrada de Jerusalém, na verdade, na porção Benjamite do Reino do Sul. Oséias queria que o alarme soou suficientemente para advertir ainda que o reino. Embora o principal objectivo da sua mensagem era para Israel, ele às vezes cai palavras de repreensão e advertência para Judá. Efraim será uma desolação ... oprimidos ... esmagado em julgamento. E por quê? Porque ele estava contente de caminhar após o comando do homem. Nem o poder da Assíria, nem qualquer outra força vai aproveitar. Então Efraim serão consumidos como a traça consome, e Judá definhar rot como seca (v. Os 5:12 ). Jeová não terá piedade de ímpios 1srael ou Judá, mas vai rasgá-los como um leão ansioso para a rapina. Vou levar fora, e não haverá ninguém para entregar (v. Os 5:14 ). Então, como o leão, o Senhor se retira para seu covil. Mas há uma diferença-He divina faz isso para aguardar o grito do penitente e da busca sincera de seu rosto.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Oséias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    5.1 Mispa... Tabor. "Lugares altos" de destaque, onde o povo era levado a adotar o culto pagão.

    5.5 Na época de Jeroboão II (782-753 a.C.), o reino do norte prosperou materialmente, e o povo não queria que a revelação da vontade divina viesse a interromper seu gozo da luxúria (Jl 6:1-30).

    5.6 À procura do Senhor. Embora venham procurá-lO com todos os seus sacrifícios, Deus sabe que não o estão buscando sinceramente. A magia pagã sonhava em forçar seres sobrenaturais a se revelarem e a obedecerem a quem os invocasse. Deus não se pode "conjurar" assim.

    5.7 Filhos bastardos. As mães eram mulheres estranhas às promessas de Deus e os pais não ensinaram, aos filhos o conhecimento de Deus. A verdadeira prostituição é a apostasia; os filhos dos infiéis são bastardos (conforme 1Co 7:14). Lua Nova, isto é, qualquer um dos próximos meses já trará consigo a invasão, a destruição da herança do povo.

    5.8 Cuidado. Heb 'ah a reykhã, lit. "atrás de ti", um grito de advertência na guerra.

    5.10 Mudam os marcos. Quem alterava os limites dos terrenos roubava uma parte principal do sustento diário da família roubada.

    5.11 Vaidade. Heb çav uma forma rara da palavra çoâh, "sujeira". A palavra normalmente traduzida por "vaidade" é hebhel, Ec 2:15n.

    5.13 Enfermidade. Só o Deus de Israel poderia curá-la. Os problemas nacionais eram devidos à desconsideração de Israel para com Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Oséias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    As figuras de linguagem judiciais continuam no cap. 5; conforme sentença (v. 1) e testifica (v. 5), enquanto os versículos iniciais renovam a acusação contra os líderes da nação, os sacerdotes, chefes de clãs e da família real. v. 1. A frase traduzida por Esta sentença ê contra vocês poderia significar ou “vocês deveriam exercer a justiça”, ou, como dá a entender a NVI, “vocês também serão julgados”. Em vez disso, eles são a causa da ruína do país, como o mostram três símiles da caça. O significado incerto de Os rebeldes estão envolvidos em matança pode ser visto na comparação com a NTLH e a BJ. v. 1-18. Tabor e Mispá podem ser associados à adoração a Baal.

    Quem fala no v. 3 poderia ser Oséias ou Javé. Os efeitos do mal impedindo uma volta para o seu Deus (v. 4) prefiguram o pecado mortal de Mc 3:29, ljo 5:16. Daí, eles descobrem que Deus se afastou deles, a ponto de não aceitar os seus sacrifícios (conforme 5.15;

    6,6) como o fez antes (Ex 10:9). O seu afastamento, contudo, é propositado, ao contrário da morte da divindade nos mitos de Baal. v. 5. A arrogância de Israel não é um nome do Senhor, mas uma atitude pecaminosa do povo; conforme Jl 6:8; Is 28:3, que serve como evidência na corte (conforme 7.10). v. 7. A menção da lua nova é de difícil compreensão, de forma que a NEB interpreta como “um invasor”, o que antecipa os versículos seguintes. Mas poderia ser uma referência a uma ocasião ritual — como na NVI: festas de lua nova — ou poderia significar “em um mês”.


    2) Uma guerra preventiva (5.8—6.11a)

    A ameaça feita no v. 7 torna-se real nos v. 8ss, em que o ataque violento de um invasor é narrado. A. Alt mostrou que o pano de fundo é a guerra siro-efraimita de 734 a.C., mencionada em 2Rs 15:37; 2Rs 16:5-12. Israel e Síria, tendo se aliado para se opor à Assíria, invadiram Judá para convencer esse povo a se aliar a eles. Acaz pediu ajuda aos assírios, que reagiram rapidamente. O que

    Oséias relata é o contra-ataque de Judá, visto que os nomes dos locais Gibed, Ramd e Bete-Aven (Betei) são removidos do sul para o norte.

    As trombetas de advertência do v. 8 são ecoadas em 8.1, conforme também Jr 4:5; Jr 6:1 e Os 2:1, poderia ser um grito de guerra: “Atrás de você, Benjamim”. A medida que os exércitos de Judá avançam, Efraim é arrasado (v. 9), e os marcos dos limites entre os dois países são eliminados (v. 10), o que provoca a ira de Deus; conforme Pv 22:28. Mas o desastre no final das contas é culpa do próprio Efraim (v. 11b, em que a GNB provavelmente traz o sentido correto de uma frase de difícil tradução: “insistiu em buscar ajuda de quem não tinha nada a oferecer” — cf. também o v. 13). O real inimigo do povo pecaminoso não é ninguém mais do que o próprio Deus (v. 12, 14; conforme 13.7), para quem eles deveriam ter voltado. Em vez disso, foram pedir ajuda à Assíria, o grande rei (conforme 10.6) sendo uma correção do hebraico em concordância com Is 36:13. Não sabemos quando isso aconteceu, embora 2Rs 17:3 possa ser o evento referido aqui. Finalmente (v. 15), o Senhor se afasta deles (conforme comentário Dt 5:6), esperando pelo verdadeiro arrependimento, como traduz a NVI, ou (como a GNB) “até que tenham sofrido o bastante pelos seus pecados” (conforme Is 40:2


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Oséias Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
    b) Orgulho e desprezo (Dn 5:1-28.

    >Os 5:5

    A soberba de Israel (5) pode ser tomada no bom sentido, denotando Deus como o verdadeiro orgulho de Israel, ou no mau sentido, isto é, denotando a arrogância do povo, o que era evidência de seu pecado. Este último é o significado mais provável. Seu orgulho e desprezo a Deus são outras evidências da perda do poder de se arrependerem referido no versículo anterior. Irão... para buscarem... mas não o acharão... (6). O clímax da tragédia do povo é que, quando finalmente recuperarem o poder de se arrependerem, isso já será tardio demais e infrutífero. Buscarão Deus em vão. Cfr. He 12:17. Agora a lua nova os consumirá (7). O julgamento lhes sobreviria repentinamente. Oséias apela para que o alarma seja tocado (8) para advertir o povo quanto ao castigo que se aproxima.

    >Os 5:10

    Como os que traspassam os limites (10). Essa remoção das demarcações não se refere à opressão e exploração aos mais pobres da parte dos mais afortunados, contra o que outros profetas levantaram sua voz (cfr. Is 5:8; Mq 2:2), mas antes, refere-se à guerra siro-efraimita, durante a qual Judá se aproveitou da fraqueza do reino do norte para fazer algumas conquistas fáceis às expensas de sua irmã nortista.

    >Os 5:11

    Quis andar após a vaidade (11). Esta versão segue a Septuaginta. Há versões que dizem: "Voluntariamente seguiu o mandamento", no qual caso está obviamente em foco um mandamento humano, provavelmente o estabelecimento dos bezerros de ouro no reino do norte. Rei Jarebe (13), provavelmente um apelido que o profeta ligou ao rei da Assíria. O significado desse nome é "Rei Contendor".


    Dicionário

    Aven

    vaidades

    Benjamim

    substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
    [Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

    Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

    1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

    Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

    A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

    Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

    As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

    O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

    Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


    2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


    3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

    S.V.


    Benjamim [Filho da Mão Direita] -

    1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

    2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

    Bete

    hebraico: casa

    Bete V. ALFABETO HEBRAICO 2.

    Buzina

    Buzina TROMBETA (Ex 19:16, RC).

    buzina s. f. 1. Instrumento feito de chifre de boi, ou de outro material, usado na caça para orientar os cães. 2. Porta-voz. 3. Instrumento de carros motorizados para sinais acústicos de advertência. adj. Colérico, raivoso.

    Gibeá

    Gibeá Cidade que ficava na região montanhosa de Benjamim (Jdg 19—20).

    Um dos netos de Calebe e sua concubina Maaca; era da tribo de Judá e seu pai chamava-se Seva (1Cr 2:49).


    Monte. 1. Cidade das montanhas de Judá (Js 15:57). 2. Gibeá de Benjamim. Aqui ocorreu aquele fato narrado nos caps. 19 e 20 do livro dos Juizes, que foi causa de ser quase extirpada a tribo de Benjamim – casa de Saul (1 Sm 10.26 – etc.) – dali mandou Jônatas desalojar de Gibeá os filisteus (1 Sm 13 2:3) – lugar onde foram enforcados sete filhos de Saul (2 Sm 21.1 a
    9) – terra de três dos homens valentes de Davi (2 Sm 23.29 – 1 Cr 11.31 – 12,3) – e de Uriel (2 Cr 13,2) – foi ocupada pelo exército assírio, quando marchava para Jerusalém (is 10:29, uma passagem que mostra não serem o mesmo lugar Gibeá e Geba) – um centro de idolatria (os 5:8 – 9.9 – 10.9). Acha-se identificada com a moderna Tell-el-Ful, uma vila sobre a principal estrada que parte de Jerusalém na direção do norte. Em 1 Sm 7.1 se diz que a arca foi levada ‘à casa de Abinadabe, no outeiro’, isto é, em Gibeá (2 Sm 6.3).

    -

    Gritar

    verbo transitivo e intransitivo Dar ou emitir gritos.
    Falar em voz alta.
    Bradar, clamar: gritar por socorro.
    Queixar-se, protestar, reclamar.
    Ralhar, admoestar; zangar-se: não grite comigo, por favor!
    Proferir em tom de voz elevado: gritar injúrias.

    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Rama

    substantivo feminino Galhos e folhagens das árvores.
    Tipografia Espécie de caixilho que se amarra para apertar as folhas.
    Tipo de bastidor, onde os panos são estirados nas fábricas.
    [Brasil] Pop. Cana, cachaça.
    (NE) Folhagem que é dada ao gado, durante a seca.
    As primeiras folhas que brotam, depois da chuva.
    Algodão em rama, o algodão sem estar fiado ou tecido.
    Cera em rama, cera bruta.
    Etimologia (origem da palavra rama). Feminino de ramo.

    Ramá

    Lugar alto. 1. Cidade de Benjamim, que é hoje Er-Ram (Js 18:25Jz 4:5 – 19.13), edificada sobre o cume de um monte, dominando a grande estrada do norte, à distância de 8 km de Jerusalém. Era uma fortaleza de fronteira, que repetidas vezes foi tomada e reconquistada (1 Sm 22.6 – 1 Rs 15.17 a 22 – 2 Cr 16.1,5,6 – is 10:29os 5:8) – teatro de uma carnificina (Jr 31:15Mt 2:18), e da prisão de Jeremias (Jr 40:1) – foi reocupada depois da volta do cativeiro (Ed 26 – Ne 7:30 – 11.33). As suas ruínas ainda revelam a sua primitiva importância. 2. Cidade do monte Efraim, terra natal, e lugar da sepultura de Samuel (1 Sm 7.17 – 8.4 – 15.34 – 16.13 – 19.18 – 25.1 – 28.3). o nome por extenso do lugar é Ramataim-Zofim. Tem sido identificada com Neby-Samwil, um sítio de grande altura, que fica a 6 km ao noroeste de Jerusalém. Aqui se vê o suposto túmulo do profeta. 3. A atual Er-Ramé, que está a três quilômetros ao noroeste de Ain-Hazor: uma cidade murada ao sul de Naftali (Js 19:36). 4. A atual Râmia – distante 5 quilômetros de Tiro. Cidade da fronteira de Aser (Js 19:29). 5. 2 Rs 8.29 e 2 Cr 22.6: o mesmo que Ramote-Gileade.

    Ramá [Lugar Alto]

    Cidade-fortaleza situada no território de Benjamim (1Rs 15:17; Jr 31:15; 40.1; Mt 2:18).


    Trombeta

    substantivo feminino Música Instrumento de sopro formado por um tubo de metal mais ou menos comprido e afunilado na extremidade por onde se emboca.
    [Brasil] Máscara de couro que se coloca nos cavalos para que não comam ou bebam fora da ração.
    substantivo masculino Aquele que toca trombeta; trombeteiro.
    [Brasil] Indivíduo que divulga segredos.

    Era usualmente o “shophar” ouchifre de carneiro ou de boi (Js 6:4), e muitas vezes, ainda em uso entre os judeus nas ocasiões solenes. Fez-se menção, também, de trombetas de prata, de que se serviam somente os sacerdotes (Nm 10:2, eem outros lugares). (*veja Jubileu.)

    Trombeta Instrumento de sopro, feito de chifre (Js 6:4-5), RA; RC, buzina) ou de metal. A de metal tinha um tronco reto, de uns 60 cm, e uma boca em forma de sino (Nu 10:2).

    Tócai

    substantivo masculino Vinho afamado da Hungria.

    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Oséias 5: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tocai a buzina em Gibeá, e a trombeta em Ramá; gritai altamente em Bete-Aven; depois de ti, ó Benjamim.
    Oséias 5: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    753 a.C.
    H1007
    Bêyth ʼÂven
    בֵּית אָוֶן
    ()
    H1144
    Binyâmîyn
    בִּנְיָמִין
    filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    (Benjamin)
    Substantivo
    H1390
    Gibʻâh
    גִּבְעָה
    uma cidade no distrito montanhoso de Judá
    (Gibeah)
    Substantivo
    H2689
    chătsôtsᵉrâh
    חֲצֹצְרָה
    ()
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H7321
    rûwaʻ
    רוּעַ
    gritar, dar um grito, bradar, tocar (trombeta)
    (sound an alarm)
    Verbo
    H7414
    Râmâh
    רָמָה
    uma cidade em Benjaminm na divisa com Efraim, a cerca de 8 km (5 milhas) de
    (and Ramah)
    Substantivo
    H7782
    shôwphâr
    שֹׁופָר
    ()
    H8628
    tâqaʻ
    תָּקַע
    soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
    (had pitched)
    Verbo


    בֵּית אָוֶן


    (H1007)
    Bêyth ʼÂven (bayth aw'-ven)

    01007 בית און Beyth ’Aven

    procedente de 1004 e 205; n pr loc Bete-Áven = “casa de vaidade”

    1. uma cidade a leste de Betel, lugar desconhecido

    בִּנְיָמִין


    (H1144)
    Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

    01144 בנימין Binyamiyn

    procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

    Benjamim = “filho da mão direita”

    1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
    3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
    4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

    גִּבְעָה


    (H1390)
    Gibʻâh (ghib-aw')

    01390 גבעה Gib ah̀

    o mesmo que 1389; n pr loc Gibeá = “monte”

    1. uma cidade no distrito montanhoso de Judá
    2. uma cidade de Benjamim, terra natal do rei Saul
    3. uma cidade em Quiriate-Jearim de Efraim

    חֲצֹצְרָה


    (H2689)
    chătsôtsᵉrâh (khats-o-tser-aw')

    02689 חצצרה chatsots eraĥ

    reduplicação de 2690; DITAT - 726a; n f

    1. trombeta, clarim

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    רוּעַ


    (H7321)
    rûwaʻ (roo-ah')

    07321 רוע ruwa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2135; v.

    1. gritar, dar um grito, bradar, tocar (trombeta)
      1. (Hifil)
        1. dar um brado de guerra ou grito de alarme na batalha
        2. tocar um sinal (de trombeta) para guerra ou marcha
        3. gritar em triunfo (sobre inimigos)
        4. gritar em aclamação
        5. aclamar (com motivação religiosa)
        6. clamar de angústia
      2. (Polal) exprimir um grito
      3. (Hitpolel)
        1. gritar em triunfo
        2. gritar de alegria
    2. (Nifal) destruído

    רָמָה


    (H7414)
    Râmâh (raw-maw')

    07414 רמה Ramah

    o mesmo que 7413, grego 4471 Ραμα e 707 Αριμαθαια; n. pr. l. Ramá = “colina”

    1. uma cidade em Benjaminm na divisa com Efraim, a cerca de 8 km (5 milhas) de Jerusalém e próximo de Gibeá
    2. a residência de Samuel localizada na região montanhosa de Efraim
    3. uma cidade fortificada em Naftali
    4. marco territorial na divisa de Aser, aparentemente entre Tiro e Sidom
    5. um lugar de batalha entre Israel e Síria
      1. também, “Ramote-Gileade”
    6. um lugar reocupado pelos benjamitas depois do retorno do cativeiro

    שֹׁופָר


    (H7782)
    shôwphâr (sho-far')

    07782 שופר showphar ou שׂפר shophar

    procedente de 8231 no sentido original de cortar; DITAT - 2449c; n. m.

    1. chifre, chifre de carneiro

    תָּקַע


    (H8628)
    tâqaʻ (taw-kah')

    08628 תקע taqa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2541; v.

    1. soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
      1. (Qal)
        1. empurrar, manejar (referindo-se a uma arma)
        2. tocar, soprar
        3. bater palmas
      2. (Nifal)
        1. ser soprado, ser tocado (referindo-se a uma corneta)
        2. comprometer-se