Enciclopédia de Joel 3:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jl 3: 11

Versão Versículo
ARA Apressai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos; para ali, ó Senhor, faze descer os teus valentes.
ARC Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos (ó Senhor, faze descer ali os teus fortes!);
TB Apressai-vos, e vinde, todas as nações ao redor, e ajuntai-vos; para ali faze, ó Jeová, descer os teus valentes.
HSB ע֣וּשׁוּ וָבֹ֧אוּ כָֽל־ הַגּוֹיִ֛ם מִסָּבִ֖יב וְנִקְבָּ֑צוּ שָׁ֕מָּה הַֽנְחַ֥ת יְהוָ֖ה גִּבּוֹרֶֽיךָ׃
BKJ Ajuntai-vos, e vinde, todos os pagãos em redor, e reuni-vos. Faze descer ali os teus fortes, Ó SENHOR.
LTT Ajuntai-vos, e vinde, todos vós, os gentios em redor, e congregai-vos. Ó SENHOR, faze descer ali os Teus fortes;
VULG Erumpite, et venite, omnes gentes de circuitu, et congregamini ; ibi occumbere faciet Dominus robustos tuos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 3:11

Salmos 103:20 Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra.
Isaías 10:34 E cortará com o ferro a espessura da floresta, e o Líbano cairá pela mão de um poderoso.
Isaías 13:3 Eu dei ordens aos meus santificados, sim, já chamei os meus valentes para a minha ira, os que exultam com a minha majestade.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Ezequiel 38:9 Então, subirás, virás como uma tempestade, far-te-ás como uma nuvem para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.
Joel 3:2 congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra.
Miquéias 4:12 Mas não sabem os pensamentos do Senhor, nem entendem o seu conselho, porque as ajuntou como gavelas em uma eira.
Sofonias 3:8 Portanto, esperai-me a mim, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu juízo é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo.
Zacarias 14:2 Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Apocalipse 16:14 porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 19:14 E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro.
Apocalipse 19:19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.
Apocalipse 20:8 e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

quatro (4)

As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EDOM

Atualmente: JORDÂNIA
Edom – Significa vermelho. Esta região tem este nome devido a coloração de sua formação rochosa. Teve como sua capital durante o império grego, a cidade de Petra. Nesta região viveu um povo chamado nabateu, que controlava as rotas ao sul da Arábia. Nação formada pelos descendendes de Esaú, irmão de Jacó. Localizada a sudeste do Mar Morto.
Mapa Bíblico de EDOM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO IV

O DIA DE JEOVÁ

Joel 3:1-21

Alcançamos a parte final da profecia de Joel. A visão se amplia e abrange as experi-ências mais gerais ligadas ao "dia do Senhor". Nos capítulos 1:2, vemos a história profética de Israel; o último capítulo revela o julgamento do Senhor sobre toda a terra, seguido pelo triunfo milenar para Jerusalém e os remidos.

A. O JULGAMENTO DOS 1NCRÉDULOS 3:1-17

A expressão porquanto eis que, naqueles dias e naquele tempo (1) parece refe-rência direta ao período de restauração de Judá, após voltar do cativeiro na Babilônia. Algumas versões fazem uma tradução mais geral: "Mudarei a sorte de Judá e de Jerusa-lém" (ARA; cf. ECA; NVI). De acordo com a maioria dos comentaristas, esta tradução inclui a promessa mais abrangente de restauração final para Israel. Esta interpretação é auten-ticada pelo ajuntamento de todas as nações (2) no vale de Josafá ("Jeová julga").1

A descrição do julgamento: "os julgarei" (NTLH; NVI; com elas entrarei em juízo), não é um quadro do Senhor que julga no sentido hodierno do termo. Deus atua (ou entra em juízo) por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espa-lharam entre as nações. Em defesa de Israel (Joel usa Israel e Judá intercambiavelmente), Deus julgará as nações que repartiram a terra.

O versículo 3 destaca que os inimigos de Israel não mostraram consideração pelos seus cativos, inclusive pelas crianças, as quais venderam em troca de meretriz e por vinho. Lançar sorte refere-se a dividir o espólio em Jerusalém ente os caldeus (Ob 11).

Os versículos 4:16 constituem um tratamento direto às nações pagãs. Todos os termos da Fenícia (4) e da "Filístia" (cf. ARA) são igualmente culpáveis como Tiro e Sidom. A pergunta: É tal o pago que vós me dais?, provavelmente seja indício da falsa reivindicação dos inimigos de Israel, que afirmavam que apenas buscavam a justi-ça. Jeová prontamente "adverte que esta suposta 'recompensa' lhes será cobrada": Bem depressa farei cair a vossa paga sobre a vossa cabeça.

Imediatamente Deus apresenta as razões para sua justiça: Levastes a minha pra-ta e o meu ouro (5). Esses povos tinham depositado os tesouros de Deus em templos pagãos. Ao prosseguir com a acusação de tráfico de escravos, Joel menciona a venda dos filhos (pessoas) de Judá (6) aos gregos (os jônios). Os versículos 7:8 falam sobre o castigo que o Senhor devolverá sobre a vossa própria cabeça (7), ou seja, pagar de volta na mesma moeda. O próprio povo que fora despojado (Israel) agora vende os filhos e as filhas (8) dos seus inimigos para os habitantes de Seba ("os sabeus", ARA).3 O pronunciamento recebe a autenticação divina: Porque o SENHOR o disse.

No versículo 9, Joel fala sobre o julgamento dos gentios, abordado primeiramente no versículo 2 (cf. Zc 14:2). O chamado é para que todas as nações se preparem para a batalha e compareçam no vale de Josafá (12). Mas, o adversário não é Israel, senão o próprio Deus de Israel: Porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. É para esta finalidade que o Senhor desafia as nações: Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices (10). Note que esta ordem é precisamente o inverso da promessa messiânica feita mais tarde (cf. Is 2:4; Mq 4:3). Até o fraco será chamado para a batalha.

Ajuntai-vos, e vinde (11) repete a intimação para a sentença. "Apressai-vos, e vinde" (ARA; cf, NTLH; NVI) ao vale do julgamento. No versículo 13, o profeta mostra o tempo oportuno do julgamento e serve-se das figuras de colher o trigo maduro e de pisar uvas no lagar cheio. As mesmas figuras são usadas em 2.24 para descrever inversamen-te a abundância das bênçãos de Deus. Aqui, a colheita madura e os tanques transbor-dantes indicam o grau de maldade pelo qual as nações serão julgadas.

Multidões (hamonim) : significa povos ruidosos ou em tumulto. A repetição multi-dões, multidões (14) cumpre a função de sugerir um número elevado de pessoas no vale da decisão na espera do iminente julgamento do dia do SENHOR.

O versículo 15 repete a lista dos fenômenos da natureza alistados em 2.31, como sinais que acompanham o julgamento. Haverá um escurecimento do sol, da lua e das estrelas. A seguir, o SENHOR bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão (16; imagem similar é usada em Jl 2:11; Jr 25:30; Am 1:2).

Mas é só para os inimigos que o Senhor brama de Sião. Para o seu povo, é um refúgio e fortaleza. Deste fato, seu povo aprenderá que Jeová é o seu Deus (17), que santifica Jerusalém pela presença divina. É lógico que Joel fala do Armagedom, como o vale de julgamento, e de Jerusalém, como a Sião celestial, que aparecerá no "último dia".

B. O TRIUNFO PARA JERUSALÉM E OS REMIDOS 3:18-21

Nesta subdivisão, com exceção do versículo 19, o julgamento é colocado de lado e a visão milenar forma a conclusão da profecia. Em fascinante linguagem simbólica, Joel descreve o futuro glorioso do povo de Deus. Os montes destilarão mosto (18; "vinho novo", ECA; NVI; cf. Am 9:13). Os rios que normalmente estão secos regarão o vale de Sitim4virão da Casa do SENHOR.

Parenteticamente, o Egito e Edom (19; símbolos de todas as nações hostis) são ameaçados de novo com julgamento. Serão devastados por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá e devido ao derramamento de sangue inocente (cf. I Reis 14:25-26; II Reis 23:29; Ob 1:21).

Por outro lado, Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração (20). Repetidas vezes, o Egito ou a Assíria tinha cruzado as fronteiras de Judá para resolver suas queixas na busca de poder mundial. Israel fora o campo de batalha de todas as grandes nações. Agora, Jeová prometia paz perpétua em Jerusalém, a "cidade glorificada de Deus".

O versículo final combina bênção e julgamento — os temas da profecia inteira. A tradução: purificarei o sangue dos que eu não tinha purificado (21) pode dar idéia errada. Esta versão é mais precisa: "Eu vingarei o sangue do meu povo; não me esquece-rei da culpa dos que os maltrataram" (BV; cf. NTLH). 5 A profecia não anuncia mais castigo para o Egito e Edom, "mas [prediz] simplesmente o pensamento com o qual a proclamação é finalizada, qual seja, que a devastação eterna dos reinos do mundo [...] corrigirá todas as injustiças que eles cometeram contra o povo de Deus, e que até aqui permaneceram impunes".6

As bênçãos milenares do Senhor que foram registradas em Jr 3:18-21 sugerem:

1) A bênção superabundante de Deus na Natureza, 18;

2) O equilíbrio dos pratos da balança da justiça, 21;

3) A promessa final de segurança de geração em geração, 20.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Joel Capítulo 3 versículo 11
Faze descer:
Tradução provável.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
*

3.1-21 Joel profetiza a vinda daquele dia do Senhor em que Deus irá julgar os inimigos de Sião e torná-la numa fonte de bênçãos eternas.

* 3.1 naqueles dias. Em paralelo com “naquele tempo,” essa proclamação marca o começo de outra série de promessas ao povo de Deus (Jr 33:15; 50:4, 20).

* 3:2 A restauração incluirá o julgamento dos inimigos de Israel (“todas as nações”) pelas injustiças praticadas contra o povo de Deus e sua terra.

vale de Josafá. Este lugar é identificado como o “vale da decisão” no v. 14. Seu nome é simbólico, sua localidade desconhecida.

espalharam... repartindo. Depois da deportação do povo, a terra foi redistribuída a outros. O evento histórico específico aqui mencionado não está claro. As deportações de 722, 701, 598, e 586 a.C., ou deportações menores envolvendo guerras de fronteira (ex., Am 1:9, 10) são possibilidades.

* 3:3 Além de lançar sortes sobre os prisioneiros (Ob 11; Na 3.10), crianças indefesas foram negociadas e vendidas para prostituição (Am 2:6).

*

3.4 contra mim. A acusação formal contra Tiro e Sidom (costa da Fenícia) e as regiões da Filístia (costa da Palestina, Js 13:2, 3) diz respeito ao seu envolvimento na captura e comércio de israelitas como prisioneiros de guerra. Ambas as regiões haviam vendido israelitas como escravos aos gregos (v. 6) e para Edom (Am 1:6, 9).

* 3.5 minha prata e o meu ouro. A prata e o ouro da terra, assim como os seus habitantes, pertenciam ao Senhor (Ag 2:8).

* 3.7 os suscitarei. O povo restaurado de Deus irá infligir a sua punição sobre Tiro, Sidom e Filístia.

* 3.8 sabeus. Estes eram mercadores da distante terra de Sabá (1Rs 10:1-13; Jr 6:20).

*

3.9-12 Joel irônica e sarcasticamente convida à batalha aquelas nações que serão derrotadas pelo Senhor.

* 3.10 relhas de arado... podadeiras. Conforme Is 2:4; Mq 4:3.

* 3.11 ali. O vale de Josafá (v. 2, nota) é o lugar da grande batalha (v. 14, nota).

* 3.13 porque está madura a seara. Assim como os grãos prontos para a foice (Is 17:5) e como uvas esperando para serem espremidas (Is 63:3), as nações ímpias estão maduras para a colheita do juízo (conforme Ap 14:15, 18, 20).

o lagar está cheio, os seus compartimentos transbordam. O lagar cheio e os compartimentos transbordantes enfatizam a enorme perversidade das nações concentradas no vale aguardando pelo juízo.

*

3.14 vale da Decisão. O Vale de Josafá é agora identificado como o “vale da Decisão” onde as multidões serão julgadas pelo Senhor.

perto. A iminência do dia do Senhor como um dia de juízo é novamente salientada (1.15; 2.1, 31).

* 3.15 sol... lua... estrelas. A natureza responde à presença do Senhor no dia do juízo (2.10, 31; Am 5:18).

* 3.16 O SENHOR brama de Sião. A voz do Senhor é tão poderosa que até mesmo a terra e o céu se estremecem (Sl 29:3-9; Jr 25:30; Am 1:2).

refúgio... fortaleza. Ainda em meio às extraordinárias manifestações da ira do Senhor contra as nações, o Senhor protege o seu povo da aliança (Is 25:4; Sl 46:1).

* 3.17 que habito em Sião. A experiência de Judá com a proteção do Senhor durante a manifestação da sua ira aprofundou o seu conhecimento da realidade da presença do Senhor em seu meio. (Em Sião, o monte santo e inviolável do Senhor, Sl 46:4; Is 8:18; 52:1, 2; Zc 2:10; 8:3; Ap 21:3). Conforme 2.27.

*

3:18 A cena final do drama é a de prosperidade paradisíaca e bênção (conforme 2:19-26).

sairá uma fonte. O templo em si será a fonte de onde flui a vida (Ez 47:1-12; Sl 46:4; Ap 22:1, 2), que irá regar até mesmo o vale seco e infrutífero onde as acácias crescem.

* 3.19 Egito... Edom. O Egito (1Rs 14:25, 26; 2Rs 23:29) e Edom (Ob 9:14), que aqui estão representando todos os inimigos de Israel, estarão em ruínas depois do juízo.

*

3.20 habitada para sempre. Em contraste com seus inimigos, Judá e Jerusalém serão abençoadas e a elas é prometido habitar na terra perpetuamente (Jr 17:25; Zc 12:6) porque “o SENHOR habitará em Sião” (v. 21).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
3:1, 2 A frase "naqueles dias" se refere ao momento em que todos os que clamem ao Senhor serão salvos (2.32). Deus não só benze aos crentes com tudo o que necessitam: benzerá-os também ao destruir o mal e ao acabar com a dor e o sofrimento na terra. Esta profecia teve um cumprimento imediato, progressivo e final. Sua interpretação imediata se pode aplicar à batalha recente do rei Josafat contra várias nações inimizades, incluindo Moab e Amón (II Crônicas 20). Seu cumprimento progressivo pôde ser a restauração parcial do povo em sua terra depois do cativeiro em Babilônia. O cumprimento final virá na grande batalha que precede ao reino do Messías sobre a terra (Ap 20:7-9).

3:4 Tiro e Sidón eram cidades importantes de Fenícia ao norte do Israel; Filistéia era a nação que estava ao sul do Judá. Fenícia e Filistéia eram pequenas nações que se regozijaram pela queda do Judá e Israel devido a que se beneficiariam com o aumento do comércio. Deus as julgaria por sua má atitude.

3:6 Os judeus foram vendidos como escravos aos gregos, uma nação pagã e pecadora. Alguns pensam que este versículo e em 3.1 indicam que Joel viveu depois do cativeiro de Babilônia (586 A. C.), quando a cultura grega começou a florescer. Entretanto, os estudos arqueológicos mostraram que os gregos estavam comercializando com Fenícia desde ano 800 a.C. O versículo 3.4 menciona a Tiro, Sidón e Filistéia, lugares que já existiam no Judá antes do cativeiro.

3:8 Lhes saiba provinham do Sabá, uma nação ao sudoeste da Arábia. Uma das rainhas do Sabá tinha visitado o Salomão aproximadamente um século antes (1Rs 10:1-13).

3:14 Joel descreve a multidões que esperam no "vale da decisão" (o vale do Josafat nos versículos 2:12). Milhões de pessoas tinham vivido na terra, e cada uma delas, morta, viva ou ainda por nascer, enfrentariam-se ao castigo. Olhe a seu redor. Veja seus amigos, a aqueles com os que trabalha e vive. receberam o perdão de Deus? foram advertidos a respeito das conseqüências do pecado? Se compreendermos a severidade do julgamento final de Deus, quereremos que tomem a oferta de esperança que Deus lhes oferece.

3:17 Deus dirá a última palavra; sua soberania máxima será revelada ao final. Não podemos predizer quando virá esse fim, mas podemos ter confiança em que O regula os acontecimentos do mundo. A história do mundo, assim como a nossa, está nas mãos de Deus. É muito melhor reconhecer isto agora, que mais tarde. Podemos estar seguros em seu amor, e confiar em sua direção ao tomar nossas decisões.

3:18 A ilustração desta terra restaurada é de uma beleza perfeita, similar à horta do Éden. A água que dá vida e que flui do templo ilustra as bênções que provirão da presença de Deus. Os que se apeguem a Deus serão frutíferos para sempre. (Vejam-se também Ez 47:1-12; Ap 22:1-2.)

3:19 o Egito e Edom eram dois dos inimigos mais persistentes do Israel. Representavam todas as nações que foram hostis ao povo de Deus. A promessa de Deus de que seriam destruídas também é uma promessa de que todo mal que haja no mundo será algum dia destruído.

3:20, 21 A palavra Judá utilizada aqui se refere a todo o povo de Deus, qualquer que tenha invocado o nome do Senhor. Há plena garantia de vitória e paz para os que confiem em Deus (2.32).

3:21 Joel começou com uma profecia a respeito da destruição da terra, e terminou com uma profecia a respeito de sua restauração. Começou recalcando a necessidade de arrependimento, e terminou com a promessa de perdão que traz o arrependimento. Joel estava tratando de convencer ao povo para que despertasse (1.5), desfizera-se de sua displicência e se precavesse do perigo de viver se separados de Deus. Sua mensagem para nós é que ainda há tempo, que qualquer que invoque o nome do Senhor pode ser salvo (2.12-14, 32). Quem faça isto desfrutarão das bênções mencionadas na profecia do Joel, mas os que não queiram voltar-se para Deus enfrentarão a destruição.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
B. um Deus justo vinga inimigos (3: 1-17)

1., trazendo de volta os exilados de Judá (3: 1-8)

1 Pois eis que naqueles dias, e naquele tempo, quando eu trazer de volta os exilados de Judá e de Jerusalém, 2 I vai reunir todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e eu vou fazer juízo contra eles lá para o meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações; e eles fizeram repartiram a minha terra, 3 e lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem. 4 Sim, e o que tendes vós comigo, Tiro e Sidon, e todas as regiões da Filístia? Vós me tornar uma recompensa? e se não me vingar, bem depressa vos farei tornar a vossa paga sobre a vossa cabeça. 5 Porquanto levastes a minha prata eo meu ouro, e nos vossos templos meus formosas coisas preciosas, 6 e ter vendido os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para que vos removê-los longe dos seus termos; 7 eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e retribuirei o vosso feito sobre a vossa cabeça; 8 e eu venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos filhos de Judá, que os venderão aos sabeus, a uma nação remota, porque o Senhor o disse.

As duas primeiras palavras aqui são significativos: Pois eis . Fiéis 1srael deve ser entregue, para julgamento cairá sobre os inimigos de Israel, particularmente em Fenícia e Philistia.

Eis que é um asterismo que indica algo específico está prestes a ser anunciado, como no Sl 33:1 ; Is 3:1 ; Is 19:1 ; . 2Cr 30:14) foi mais tarde chamado o vale de Josafá.

O fator primordial e ator de volta desta cena em movimento é o Deus soberano e todo-poderoso. O homem não terá a última palavra. Deus vai. O homem propõe e Deus dispõe.

2. chamando várias nações para a guerra (3: 9-13)

9 Proclamai isto entre as nações; preparam a guerra; atiçar os valentes; deixe todos os homens de guerra se aproximar, deixe-os vir para cima. 10 Vença seus arados em espadas, e as vossas foices em lanças; diga o fraco: Eu sou forte. Apressai-vos, e vinde, todas as nações se em redor, e ajuntai-vos: ali os teus fortes para descer, ó Jeová. 12 Que as nações apressarás si mesmos, e subam ao vale de Jeosafá; para lá que eu vou sentar para julgar todas as nações em redor. 13 ye Lançai a foice; para a colheita está madura: venha, passo vós; para o lagar está cheio, o transbordamento cubas; porque a sua malícia é grande.

Esta centros de parágrafo em grande parte em Jeová. Jeová chama as nações pagãs para se preparar para a batalha com ele. Então o profeta reza ao Senhor para enviar Seus poderosos guerreiros, e Jeová responde ao pedido do profeta. Jeová, o comandante das hostes do céu e as forças de terra, diz prepotente, vaidoso para preparar batalha contra Ele (conforme Is 8:9 ; Jr 46:3 , Jr 46:5 ). A ironia de tudo isso é visto na palavra usada para o homem em homens de guerra . É Enos , um dos quatro palavras hebraicas para homem, ou seja, fraco, doente, frágil ou o homem mortal. Uma sugestão de presente é dada no verso Jl 3:10 ; Is 13:3 ). Não eram estes uma parte de Jeová valentes?

Jeová, respondendo a oração do profeta, comanda as nações para montar no local de julgamento, e declara que ele vai disputar com eles, tal como indicado Nu 3:2 ; Mt 13:30 , Mt 13:39 , e, assim, dar a Os 3:12 uma conotação muito espiritual ?

A sentença do juízo é simbolizado na palavra foice . A colheita muito possivelmente significa, já que a margem mostra, "vintage". As cubas transbordando retratar que, como o lagar está cheio no momento da colheita de uvas, o julgamento é igualmente completa, exigindo expressão contra a maldade. Julgamento sobre as nações agora começa a dar frutos.

3. Ao dispensar Julgamento e Comfort (3: 14-17)

14 Multidões, multidões no vale da decisão! para o dia do Senhor está perto, no vale da decisão. 15 O sol ea lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. 16 E o Senhor brama de Sião, e proferir sua voz de Jerusalém; e os céus ea terra tremem, mas o Senhor é o refúgio do seu povo, ea fortaleza dos filhos de Israel. 17 E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; então Jerusalém ser santo, e não deve estranhos não passarão mais por ela.

Aqui é retratada a cena do julgamento , no vale da decisão . A apresentação é duplo: (1) as multidões que derramam no vale fatídico; e (2) Jeová, o Juiz impressionante, a execução de sentença contra os ímpios e conforto sobre o Seu povo.

A palavra multidões vem da palavra hebraica que significa a "hum", ou "ser barulhento", bem como uma indicação de números grandes. "Ele é usado da multidão de um grande exército." Valley of decisão joga luz sobre "Vale de Jeosafá" (vv. Jl 3:2 , Jl 3:12 ), o último significado "juízes Jeová." Decisão significa algo cortou drasticamente. Por isso, aqui é a idéia de algo corte limpo, nítido, portanto, um juízo afiado.

E agora, na maioria linguagem gráfica, o profeta descreve o cenário do "grande e terrível dia do Senhor" (vv. Jl 3:15-16 ). Escuridão prevalece e luminares da noite e do dia são apagados. Poderia ser este sugestivo de tempo do fim como tal? A escuridão é simbólico de julgamento (conforme a escuridão do Calvário, Mt 27:45 ). Em meio a essa escuridão, a voz crepitante do Senhor troveja fora. Somos lembrados de Jl 3:8 ).

Um poema em latim do século treze, traduzido por Arthur P. Stanley (1815-1881), e agora usado como um hino, fala de ambos os aspectos terríveis e consoladoras do dia do Senhor.

O dia da ira! Naquele dia terrível

Quando os céus ea terra passarão,

Que poder é a permanência do pecador,

Embora o céu ea terra passarão .

C. A FIEL Deus traz RESTAURAÇÃO (3: 18-21)

18 E sucederá que, naquele dia, que as montanhas se cair para baixo vinho doce, e os outeiros manarão leite, e todos os ribeiros de Judá estarão cheios de águas; e uma fonte sairá da casa do Senhor, e regará o vale de Sitim. 19 O Egito se tornará uma desolação, e Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência feita aos filhos de Judá, porque eles derramaram inocente . sangue na sua terra 20 Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém de geração em geração. 21 E eu vou limpar o sangue que eu não tinha purificado; porque o Senhor habita em Sião.

Os centros parágrafo conclusivo em torno de três grandes promessas: (1) a promessa de prosperidade, (2) a promessa de punição, e (3) a promessa de progresso. Judá serão prosperou. As montanhas, colinas e vales correrão com vinho, leite e água abundante. Fora da casa do Senhor correrão águas sobre a planície seca e estéril de Shittim ("o vale de acácias", marg.). A acácia é uma árvore do deserto, praticamente a coisa viva só crescendo em que a terra do deserto. Assim, a promessa essencial é que de uma fonte que flui de Zion que regará terras áridas, levando-os a florescer e ser frutífero (conforme Ez 47:. 1 ; Zc 14:8 ).

O livro de Joel começa na escuridão, mas ele termina em glória, com Deus no meio, que habito em Sião.

Bibliografia

Bewer, JA " A Crítica e Exegetical em Obadias e Joel , "em Vol. XXI do International Critical Commentary . Eds. Charles Augustus Briggs, Samuel Rolles Driver e Alfred Plummer. Nova Iorque: Scribner, 1911.

Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores . New York: Harper, 1947.

Motorista, SR Os Livros de Joel e Amos . "A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades." Ed. AF Kirkpatrick. Cambridge: University Press, 1897.

Girdlestone, Robert Baker. sinônimos do Antigo Testamento . Grand Rapids: Eerdmans, 1948 (Rep.).

Orelli, C. Von. Os Doze Profetas Menores . Edinburgh: T. e T. Clark, 1897.

Pusey, EB Os Profetas Menores . 2 vols. New York: Funk e Wagnalls de 1888.

Raven, JH Testamento Introdução Velho . Nova Iorque: Revell, 1910.

Robinson, GL Os Doze Profetas Menores . New York: Harper, 1926.

Robinson, TH Die Zwölf kleinen Propheten, Oséias bis Micha (Handbuch zum Alten Testament) . Tübingen: JCB Mohr, 1938.

Smith, GA O Livro dos Doze Profetas . Rev. ed. New York: Harper, 1928.

Thompson, JA e NF Langford. "O Livro de Joel," Bíblia do intérprete . Vol. VI. Ed. George A. Buttrick. New York: Abingdon, 1956.

Wade, GW Os Livros dos Profetas: Micah, Obadias, Joel e Jonas . "Comentários Westminster." Ed. Walter Lock. London: Methuen de 1925.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
O julgamento derramado durante esse dia (3:1-17)

O versículo 1 deixa claro que os ju-deus retornarão à terra deles, liber-tados do cativeiro nas nações gen-tias. No entanto, todas as nações se unirão para combater Jerusalém. Deus as reunirá no vale de Josafá, isto é, a região do vale de Megido em que acontecerá a batalha de Armagedom. Os versículos 2:8 afir-mam que esse julgamento será a pu-nição do Senhor às nações gentias pela forma como trataram a nação e a terra de Israel. A terra palestina foi pilhada, muitas nações gentias roubaram as riquezas dos judeus, que por direito são deles. Deus os recompensará no Dia do Senhor. No versículo 2, quando o Senhor promete entrar em "juízo" contra as nações, ele não quer dizer que pe-dirá que se arrependam. Devemos entender a expressão "entrar em juí-zo" como "executar julgamento"; veja Is 66:16 e Jr 25:31. O versículo 13 compara a batalha a uma safra de uvas maduras; veja, em Ap 14:14-66, a descri-ção da batalha de Armagedom. O vale da Decisão, no versículo 14, não tem nada que ver com "o Se-nhor tomar uma decisão". A palavra "decisão" sugere surra; as nações serão surradas, julgadas pelo Se-nhor. Cristo defenderá sua terra, seu povo e sua cidade santa.

  • A bênção derramada depois desse dia (3:18-21)
  • Enquanto Joel pregava, o povo po-dia ver os campos secos, o rebanho faminto e os celeiros vazios. Ele po-dia ver e ouvir os gafanhotos devas-tando o país. Contudo, Joel retrata um tempo em que o vinho, o leite e a água jorrarão sem cessar em toda a extensão da terra. Claro que ele se refere à era do reino quando Jesus Cristo se sentará no trono de Davi, em Jerusalém, e a terra será curada e restaurada à bênção do Senhor. A nação será purificada, e o Senhor habitará em Sião. Isso nos faz lem-brar as palavras finais de Ezequiel: "E o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali".

    Não podemos perder a aplica-ção da mensagem de Joel aos cren-tes de hoje. Sem dúvida, o Senhor manda calamidades naturais quando as nações se recusam a lhe obede-cer. Guerras, safras ruins, epidemias, terremotos, vendavais — Deus pode usar todas essas coisas para fazer com que as pessoas caiam de joe-lhos. O Senhor até usa pequenos insetos para fazer sua vontade quan-do os homens e as mulheres não lhe obedecem. Nossa vida pessoal pode tornar-se seca e infrutífera se nos afastarmos da vontade do Senhor. É muito importante sentir arrependi-mento sincero e profundo (2:12-13), a fim de que Deus possa perdoar-nos e abençoar-nos de novo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
    3.1 Naqueles dias. A época messiânica que e vislumbra no futuro distante. Mudarei a sorte. A volta dos judeus, em grande escala, para a Palestina pode ser um sinal da proximidade da volta do Senhor à terra (Jr 29:14n).

    3.2 Vale de Josafá. A planície do Armagedom. O nome significa "Jeová julgou”, e só em Joel se emprega o mesmo para descrever este vale (conforme 3.12). Entrarei em juízo. A última guerra mundial não mais sucederá para resolver quais nações ou homens dominarão a terra; será uma questão de julgamento entre Deus e os homens. O resultado terminará com o domínio de Jesus Cristo, plenamente homem e plenamente Deus (conforme 1Co 15:25; 1Tm 3:16).

    3.4 As regiões do Filístia. As cinco cidades dos filisteus (1Sm 6:17) ficaram nas planícies no sudoeste da Palestina.

    3.8 Sabeus. Comerciantes conhecidos (conforme Ez 28:22), da terra de Sabá, cuja rainha visitara ao rei Salomão (1Rs 10:1-11).

    3.9 Apregoai guerra santa. Esta é a vocação de Joel (3.2), de Zacarias (Zc 14:2) e de João (Ap 19:19).

    3.10 Forjai espadas. As profecias de Is 2:4 e de Mq 4:3, o inverso desta, só se podem cumprir depois de passar todas as guerras e tribulações que se profetizam aqui e em tantos outros trechos da Bíblia. Só quando Cristo, o Príncipe da Paz, reinar, poderá haver a paz final, e isto só depois de muitas angústias (Lc 21:7-42).

    3.11 Os teus valentes. As hostes do Senhor (conforme 2.11n).

    3.13 Foice. Esta figura representa o povo pecaminoso como videiras no vinhal, prontas para serem ceifadas (conforme 14.9).

    3.14 Vale da Decisão. É o vale de Josafá (conforme 3.2n), cena da batalha final que decidirá quem governará o mundo, o Deus-Homem Jesus Cristo, ou Satanás, através do homem do pecado (conforme 2Ts 2:3, 2Ts 2:9).

    3.17 Estranhos. As numerosas nações gentias que ocuparam a cidade.

    3.18 O vale de Sitim. O vale profundo no qual se acha o mar Morto.

    3.19 Conforme a profecia mais completa de Obadias (vv. 8-18).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21

    III. A PROMESSA DO ESPIRITO: O JULGAMENTO DO OPRESSOR (2.28—3.21)

    O grande e temível dia do Senhor (v. 31) será precedido por duas séries assustadoras de eventos e uma oportunidade de fugir das conseqüências da ira divina.


    1) O derramamento do Espírito (2.28,29)

    A primeira das três estrofes nessa seção representa uma inversão do padrão da habitação do Espírito no ATOS e o cumprimento da profecia implícita em Nu 11:29. O Espírito de Deus era geralmente concedido a certos indivíduos visando tarefas específicas (e.g., Bezalel, Ex 31:3; Moisés e os 70 líderes, Nu 11:17; Balaão, Nu 24:2,Nu 24:3; Otoniel, Jz 3:10; Sansão, Jz 14:6,Jz 14:19; Jz 15:14,Jz 15:19; Saul, 1Sm 10:6; Davi, 1Sm 16:13; Azarias, 2Cr 15:1; Zacarias, 2Cr 24:20; Isaías, Is 61:1; o Servo do Senhor, Is 42:1). Agora, contudo, em concordância com o desejo profético de Moisés de que “todo o povo do Senhor fosse profeta” (Nm

    11.29), Joel registra a seguinte promessa de Deus: derramarei do meu Espírito sobre todos os povos (v. 28). A interpretação equilibrada dos v. 28,29 sugere que primeiramente o autor tem em mente aqui Israel e que o derramamento do Espírito iria afetar todos os membros da nação sem restrição de idade, sexo ou posição social. E verdade que povos {bãsãr) “distingue o homem como pertencente a uma ordem de seres que não a ordem de Deus” (Allen, p.
    98) e que todos os povos poderia incluir toda a humanidade. Isso sugere a possibilidade de um ponto de vista mais amplo em que a expressão “todos os povos” estende-se além dos limites provinciais do povo da aliança. A promessa do v. 37 até apoiaria essa aplicação, e não há dúvida de que no NT esse texto foi usado nesse sentido mais amplo. V. Rm 10:10-45, em que o apóstolo Paulo alude a isso entre outros textos de Joel como apoio para o seu argumento de que Não há diferença entre judeus e gentios (Rm 10:12). No entanto, não está claro se Joel entendia isso dessa forma.

    O significado desses versículos é duplo. Em primeiro lugar, o Espírito de Deus já não viria somente sobre certos indivíduos para propósitos especiais, mas seria derramado sobre todos, tendo como resultado os ministérios de profecias, sonhos e visões. Sonhos e visões são meios pelos quais Deus se revela ao profeta (Nu 12:6). Os termos talvez sejam sinônimos aqui, um artifício literário, destacando-se aqui o ponto de que tanto velhos quanto jovens serão os receptores e ministros da palavra profética de Deus. Em segundo lugar, também os servos, tanto homens quanto mulheres, vão receber o Espírito derramado (v. 29). Não há registro de um escravo recebendo o dom da profecia no ATOS. Intérpretes judeus antigos tinham dificuldades com esse trecho, interpretando os servos como pertencentes a Deus (“meus servos” na LXXpL). Contudo, a base da igualdade de crentes sem consideração pela posição social é estabelecida aqui (conforme 1Co 12:12,1Co 12:13).


    2) Advertências e livramento (2:30-32) a) Presságios do desastre (2.30,31)
    Na segunda estrofe, Joel esboça os sinais cósmicos que junto com o derramamento do Espírito de Deus vão anunciar o “dia do Senhor”, v. 30. As maravilhas representam as advertências às nações, assim como o derramamento do Espírito é um sinal para Israel. Essas advertências vão aparecer no céu, como também O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue — provavelmente uma referência a um eclipse solar (Allen, p.
    101) — e na terra: sangue, fogo e nuvens de fumaça — que no ATOS são sinais da teofania, como no Sinai (Ex 18:18), mas aqui mais provavelmente são sinais de destmição da guerra. O sol e a lua representam Deus na sua constância (conforme Sl 72:5Sl 72:17; Sl 89:36,Sl 89:37). Qualquer mudança radical na sua aparência, logo geraria sentimentos de ansiedade e expectativa em relação a coisas que estariam para acontecer, v. 31. O grande e temível dia do Senhor está à porta.

    b) A oportunidade para o livramento (2.32)

    invocar o nome do Senhor é um ato de adoração e um reconhecimento da dependência de Deus. Num teste da realidade dos seus deuses, Elias e os profetas de Baal concordaram em “invocar o nome de” seus respectivos deuses para enviar fogo sobre os seus sacrifícios (1Rs 18:24). Os profetas de Baal “clamaram pelo nome de Baal” (v. 26), mas não houve resposta. Elias também preparou um altar, colocou a lenha e o sacrifício sobre ele e então invocou o nome do Senhor como estipulado no v. 24. Mas as suas palavras foram dirigidas ao “Deus de Abraão, de Isaque e de Israel” com o pedido de que Deus respondesse “para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus...” (v. 37). A resposta divina foi mandar fogo — e, quando o povo viu isso, adorou a Deus, dizendo: “O Senhor (Javé) é Deus!” (v. 39). Assim também Joel promete que, em épocas de dificuldades, todo aquele que reconhecer a Deus ao clamar pelo seu nome para livramento vai ser liberto. Em apoio a essa promessa, o profeta, talvez citando um texto conhecido, explica que “conforme prometeu o Senhor, no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento” (conforme Am 1:17). Ao ressaltar que os homens não podem invocar alguém de quem não ouviram, Paulo confirma o chamado de Deus por meio da pregação do evangelho (Rm 10:14-45).


    3) O julgamento das nações (3:1-16)
    a)    A descrição da acusação (3:1-3)
    v. 1. Joel introduz agora uma descrição
    mais detalhada do castigo que Deus está por infligir aos opressores de Israel. A expressão naquele tempo associa a destruição do “dia do Senhor” à restauração da sorte de ludá e de Jerusalém. Na época do derramamento do Espírito, Deus vai reunir todos os povos. O lugar em que será executada a justiça é o vale de Josafd, nome escolhido porque significa “Javé julga”. A acusação geral na qual o julgamento está baseado é o fato de as nações terem abusado da minha herança (v. 2). Três acusações específicas são feitas. A primeira é que espalharam [...] o meu povo entre as nações repetidamente por meio de sucessivos invasores (assírios — 733, 721 a.C.; babilônios — 597, 587 a.C.). Moisés havia advertido acerca desse tipo de dispersão (Lv 26:33Dt 28:36ss, conforme também Ez 12:15; 22:15). A segunda é que repartiram entre Sl a minha terra, sugerindo que Deus considera o povo e a terra como seus (conforme Lv 25:23; Lm 5:2). Os intrusos são violadores da propriedade divina. A terceira é que Lançaram sortes sobre o meu povo, vendendo-o à escravidão (v. 3). Para acrescentar o insulto à injúria, o preço aceito por um escravo hebreu é desrespeitoso — deram meninos em troca de prostitutas; venderam meninas por vinho que logo é consumido. Esses crimes são “crimes de guerra”, e, embora tenham sido repetidos sob o governo dos romanos no século I, Deus prometeu levar os perpetradores à justiça (v. Allen, p. 110).

    b)    Tiro, Sidom e Filístia (3:4-8)
    v. 4. Tiro e Sidom (cidades fenícias) e todas as regiões da Filístia são destacadas como representantes dos que maltrataram 1srael, e nos v. 4-8 os seus crimes e o castigo são detalhados. Deus é tanto promotor quanto juiz que se identifica com os acusados — Vocês estão me retribuindo algo que eu lhes fiz? A justiça será rápida. As acusações são duplas — roubaram a minha prata e o meu ouro (v. 5), provavelmente tesouros do templo, e Vocês venderam o povo [...] mandando-os para longe da sua terra natal (v. 6); v. Jl 1:9, em que a cidade de Tiro é acusada de fazer uma deportação em massa do povo de Deus para Edom (conforme também Zc 9:3,Zc 9:4). A pena estabelecida para os perpetradores desses crimes é a de que seus próprios filhos e filhas serão entregues nas mãos do povo de Judá (v.


    8) e serão vendidos aos sabeus, comerciantes de Sabá, no sudoeste da Arábia, que os negociariam ao longo das rotas comerciais orientais que eles dominavam (v. J. Bright, History of Israel, 2. ed., 1972, p. 211-2).

    c) A descrição do julgamento (3:9-16) Agora o profeta retorna ao julgamento das nações anunciado no v. 2. Uma proclamação é anunciada entre as nações, convidando-as par se preparar para a guerra (v. 9). Numa pare dia do esperado pacifismo messiânico anun ciado em Is 2:1-23, os guerreiros são exortado a forjar os seus arados e fazer deles espadas, e o suas foices fazer lanças (v. 10). As nações de vem se reunir no vale de Josafd (v. 12), poi Deus está lá se preparando para julgá-las er um julgamento imenso (v. 2) por meio de um “guerra santa” (NEB). v. 13. a colheita est madura [...] o lagar está cheio-, destaca a hor oportuna do conflito. Embora as ferramenta da justiça de Deus não sejam clarament identificadas, o v. 11b identifica como os teu guerreiros aqueles que lançam a foice e pisar com força as uvas no lagar (v. 13).

    Na hora do julgamento, O sol e a lua esci, recerão (v. 15; conforme 2.30,31) e até mesmo as es trelas retêm a sua luz. A escuridão serve a propósito de Joel como uma cortina que ca no momento máximo da destruição. Omitin do os detalhes lúgubres, ele anuncia o ato d destruição, v. 16. O Senhor rugirá de Siãt (conforme Jl 1:2). Gomo na criação Deus falou, e


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 17

    Joel 3

    C. O Julgamento das Nações. Jl 3:1-17.

    Quando o grande dia anunciado por fenômenos extraordinários realmente irromper, seus terrores só sobrevirão aos inimigos de Israel. Este juízo é duplo: primeiro, consumar uma separação completa e final entre os fiéis e os inimigos de Deus ; segundo, estabelecer o reino do Senhor sobre a terra em glória triunfal. Este conflito será travado no vale de Josafá (lit. o juízo do Senhor; Jl 3:1-3). Talvez este vale deva ser identificado com o Quidrom. As nações que tiverem exibido a maior hostilidade sofrerão mais (Jl 3:4-8); não obstante sua superioridade numérica, serão totalmente aniquiladas e os habitantes de Jerusalém não experimentado dano nenhum (Jl 3:9-17).


    1) A Vingança das Maldades Cometidas Contra os Judeus. Jl 3:1-3.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
    c) A destruição final de todos os inimigos de Deus (Os 3:1-29. Multidões no vale da decisão (14). Ver nota sobre o vers. 2. Cfr. 2.10n.com o vers. 15. Os céus e a terra tremerão (16). Cfr. Ag 2:6 e He 12:25-58. O objetivo desse julgamento é que todos os homens saberão que eu sou o Senhor vosso Deus (17; cfr. Os 2:17).

    >Jl 3:18

    Ligado a esse julgamento contra os pagãos temos a restauração de Israel, expressa no versículo 18 nos termos daqueles bênçãos naturais que, após os gafanhotos e a seca dos capítulos anteriores, poderiam mais prontamente dar a entender um quadro de felicidade e prosperidade. Em contraste com a futura desolação do Egito e de Edom, Judá será habitada para sempre (20).

    Este capítulo trata, claramente, dos acontecimentos de um grande momento para os judeus e para o mundo. Os comentadores diferem quanto ao seu significado.

    Por alguns ele é considerado como uma descrição imaginária e poética do triunfo literal do povo judaico sobre seus inimigos circunvizinhos e tradicionais. Aqueles que assim argumentam sugerem que o versículo 2 dificilmente poderia ser interpretado de outro modo. Porém, como já tem sido frisado acima, o "vale de Jeosafá" provavelmente tem um sentido simbólico e não literal. O teor da descrição sugere que Joel tinha em mente mais que uma vitória nacional localizada.

    Outros consideram esta passagem como uma descrição literal de acontecimentos que terão lugar no tempo do "fim", quando os iníquos serão destruídos em batalha real, o que será seguido pela plena restauração do povo judaico. Que este capítulo pode ser interpretado desta maneira devemos reconhecer. Historicamente falando, o julgamento de Deus seguir-se-á ao dia da graça, que até poderíamos chamar de "dia do Espírito Santo" (cfr. Os 2:28-29). "O derramamento do Espírito é o precursor do julgamento. Não é essa uma espantosa transição? De modo algum. Logo que o povo de Deus tiver sido divinamente capacitado para realizar sua tarefa, logo que os servos de Deus estiverem completamente preparados para materializar Seu reino sobre a terra, então o fim de todas as coisas estará próximo. A plenitude do Espírito derramado sobre a Igreja significa o final de nossa história mundial... e aqueles que invocam o nome de Jeová e a quem Jeová chama para serem Seus, significa passar por tudo isso inatingido e salvo" (W. G. Elmslie, The Expositor, Fourth Series, Vol. 3, pág. 177).

    Um terceiro ponto de vista, que relaciona 1srael à Igreja, e que vê neste capítulo as fortunas de Israel e as fortunas da Igreja, que é o Israel de Deus, afirma que haverá uma fusão das duas instituições, e que isso é tudo quanto se pode dizer, talvez, a respeito. Aqueles que expõem o texto desse modo vêm simbolizada nas vitórias aqui descritas, a derrubada de todos aqueles que são opositores do Evangelho da graça. Por conseguinte, essa passagem seria uma predição sobre o progresso desse Evangelho nesta era, culminando em sua completa vitória. Conforme Pusey observa sobre a declaração Judá será habitada para sempre (20): "Não a Judá terrena, nem a Jerusalém terrena; pois essas deverão chegar a seu término, juntamente com a própria terra, sobre cujo fim os profetas bem sabiam. Trata-se, portanto, do povo único de Deus, o verdadeiro Judá, o povo que louva a Deus, o Israel que realmente é Israel. Egito, Edom e todos os inimigos de Deus chegarão a seu fim, mas o Seu povo nunca terá fim" (Commentary, pág. 145).

    J. T. Carson.


    Dicionário

    Ajuntar

    verbo bitransitivo e pronominal Juntar, colocar junto ou perto; unir-se: ajuntar os alunos da escola; os melhores se ajuntaram.
    Reunir pessoas ou coisas que têm relações entre si; unir uma coisa com outra: ajuntar os bons e os maus.
    Juntar em grande quantidade; acumular, acrescentar, coligir: ajuntar dinheiro.
    verbo intransitivo Unir de maneira muito próxima: não temos o dinheiro todo, estamos ajuntando.
    Etimologia (origem da palavra ajuntar). A + juntar.

    Ali

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    Congregar

    verbo transitivo direto e pronominal Convocar, reunir; ficar ou permanecer junto: a ONG congrega vários profissionais; congregaram-se esforços populares.
    Reunir, agrupar; existir em simultâneo: congregam-se nela boas e más qualidades.
    Etimologia (origem da palavra congregar). Do latim congregare.

    Congregar Reunir (Mq 2:12).

    Descer

    verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
    Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
    Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
    Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
    Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
    Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
    verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
    Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
    Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
    Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
    verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
    verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
    Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
    Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

    Fortes

    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Povos

    povo | s. m. | s. m. pl.

    po·vo |ô| |ô|
    (latim populus, -i)
    nome masculino

    1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

    2. Pequena povoação.

    3. Lugarejo.

    4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

    5. Figurado Grande número, quantidade.

    6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


    povos
    nome masculino plural

    7. As nações.


    povo miúdo
    Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

    Plural: povos |ó|.

    Redor

    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Joel 3: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ajuntai-vos, e vinde, todos vós, os gentios em redor, e congregai-vos. Ó SENHOR, faze descer ali os Teus fortes;
    Joel 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1368
    gibbôwr
    גִּבֹּור
    forte, valente n m
    (mighty men)
    Adjetivo
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H5181
    nâchath
    נָחַת
    ir para baixo, descer
    (be broken)
    Verbo
    H5439
    çâbîyb
    סָבִיב
    por aí / em torno
    (around)
    Substantivo
    H5789
    ʻûwsh
    עוּשׁ
    ()
    H6908
    qâbats
    קָבַץ
    reunir, juntar
    (And let them gather)
    Verbo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    גִּבֹּור


    (H1368)
    gibbôwr (ghib-bore')

    01368 גבור gibbowr ou (forma contrata) גבר gibbor

    forma intensiva procedente de 1396; DITAT - 310b adj

    1. forte, valente n m
    2. homem forte, homem corajoso, homem valente

    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    נָחַת


    (H5181)
    nâchath (naw-khath')

    05181 נחת nachath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1351; v

    1. ir para baixo, descer
      1. (Qal)
        1. ir para baixo, descer
        2. descer, descer para (castigo) (fig.)
      2. (Nifal) descer em, penetrar
      3. (Piel) fazer descer, pressionar para baixo, esticar (um arco)
      4. (Hifil) fazer descer

    סָבִיב


    (H5439)
    çâbîyb (saw-beeb')

    05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

    procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

    1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
    2. ao redor, derredor, arredor prep
    3. no circuito, de todos os lados

    עוּשׁ


    (H5789)
    ʻûwsh (oosh)

    05789 עוש ̀uwsh

    uma raiz primitiva; DITAT - 1590; v

    1. (Qal) vir em auxílio, socorrer, apressar-se

    קָבַץ


    (H6908)
    qâbats (kaw-bats')

    06908 קבץ qabats

    uma raiz primitiva; DITAT - 1983; v.

    1. reunir, juntar
      1. (Qal) reunir, coletar, juntar
      2. (Nifal)
        1. juntar, ajuntar
        2. ser reunido
      3. (Piel) reunir, ajuntar, levar
      4. (Pual) ser reunido
      5. (Hitpael) ajuntar, ser ajuntado

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado