Enciclopédia de Joel 3:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jl 3: 12

Versão Versículo
ARA Levantem-se as nações e sigam para o vale de Josafá; porque ali me assentarei para julgar todas as nações em redor.
ARC Movam-se as nações, e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor.
TB Suscitem-se as nações e subam ao vale de Josafá; pois ali me sentarei para julgar todas as nações ao redor.
HSB יֵע֙וֹרוּ֙ וְיַעֲל֣וּ הַגּוֹיִ֔ם אֶל־ עֵ֖מֶק יְהֽוֹשָׁפָ֑ט כִּ֣י שָׁ֗ם אֵשֵׁ֛ב לִשְׁפֹּ֥ט אֶת־ כָּל־ הַגּוֹיִ֖ם מִסָּבִֽיב׃
BKJ Despertem-se os pagãos, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os pagãos em redor.
LTT Sejam os gentios despertados, e subam ao vale de Jeosafá ①; pois ali Me assentarei para julgar todos os gentios em redor.
VULG Consurgant, et ascendant gentes in vallem Josaphat, quia ibi sedebo ut judicem omnes gentes in circuitu.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 3:12

II Crônicas 20:26 E, ao quarto dia, se ajuntaram no vale de Beraca, porque ali louvaram o Senhor; por isso, chamaram àquele lugar vale de Beraca, até ao dia de hoje.
Salmos 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.
Salmos 7:6 Levanta-te, Senhor, na tua ira; exalta-te por causa do furor dos meus opressores; e desperta por mim, para o juízo que ordenaste.
Salmos 76:8 Desde os céus fizeste ouvir o teu juízo; a terra tremeu e se aquietou
Salmos 96:13 ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade.
Salmos 98:9 perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo e o povo, com equidade.
Salmos 110:5 O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira.
Isaías 2:4 E ele exercerá o seu juízo sobre as nações e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear.
Isaías 3:13 O Senhor se levanta para pleitear e sai a julgar os povos.
Ezequiel 30:3 Porque está perto o dia, sim, está perto o dia do Senhor, dia nublado; o tempo dos gentios ele será.
Ezequiel 39:11 E sucederá que, naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos que passam ao oriente do mar; e se espantarão os que por ele passarem; e ali sepultarão Gogue e toda a sua multidão e lhe chamarão o vale da Multidão de Gogue.
Joel 3:2 congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra.
Joel 3:14 Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão.
Miquéias 4:3 E julgará entre muitos povos e castigará poderosas nações até mui longe; e converterão as suas espadas em enxadas e as suas lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.
Zacarias 14:4 E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul.
Apocalipse 19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Nota v. Jl 3:2.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO IV

O DIA DE JEOVÁ

Joel 3:1-21

Alcançamos a parte final da profecia de Joel. A visão se amplia e abrange as experi-ências mais gerais ligadas ao "dia do Senhor". Nos capítulos 1:2, vemos a história profética de Israel; o último capítulo revela o julgamento do Senhor sobre toda a terra, seguido pelo triunfo milenar para Jerusalém e os remidos.

A. O JULGAMENTO DOS 1NCRÉDULOS 3:1-17

A expressão porquanto eis que, naqueles dias e naquele tempo (1) parece refe-rência direta ao período de restauração de Judá, após voltar do cativeiro na Babilônia. Algumas versões fazem uma tradução mais geral: "Mudarei a sorte de Judá e de Jerusa-lém" (ARA; cf. ECA; NVI). De acordo com a maioria dos comentaristas, esta tradução inclui a promessa mais abrangente de restauração final para Israel. Esta interpretação é auten-ticada pelo ajuntamento de todas as nações (2) no vale de Josafá ("Jeová julga").1

A descrição do julgamento: "os julgarei" (NTLH; NVI; com elas entrarei em juízo), não é um quadro do Senhor que julga no sentido hodierno do termo. Deus atua (ou entra em juízo) por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espa-lharam entre as nações. Em defesa de Israel (Joel usa Israel e Judá intercambiavelmente), Deus julgará as nações que repartiram a terra.

O versículo 3 destaca que os inimigos de Israel não mostraram consideração pelos seus cativos, inclusive pelas crianças, as quais venderam em troca de meretriz e por vinho. Lançar sorte refere-se a dividir o espólio em Jerusalém ente os caldeus (Ob 11).

Os versículos 4:16 constituem um tratamento direto às nações pagãs. Todos os termos da Fenícia (4) e da "Filístia" (cf. ARA) são igualmente culpáveis como Tiro e Sidom. A pergunta: É tal o pago que vós me dais?, provavelmente seja indício da falsa reivindicação dos inimigos de Israel, que afirmavam que apenas buscavam a justi-ça. Jeová prontamente "adverte que esta suposta 'recompensa' lhes será cobrada": Bem depressa farei cair a vossa paga sobre a vossa cabeça.

Imediatamente Deus apresenta as razões para sua justiça: Levastes a minha pra-ta e o meu ouro (5). Esses povos tinham depositado os tesouros de Deus em templos pagãos. Ao prosseguir com a acusação de tráfico de escravos, Joel menciona a venda dos filhos (pessoas) de Judá (6) aos gregos (os jônios). Os versículos 7:8 falam sobre o castigo que o Senhor devolverá sobre a vossa própria cabeça (7), ou seja, pagar de volta na mesma moeda. O próprio povo que fora despojado (Israel) agora vende os filhos e as filhas (8) dos seus inimigos para os habitantes de Seba ("os sabeus", ARA).3 O pronunciamento recebe a autenticação divina: Porque o SENHOR o disse.

No versículo 9, Joel fala sobre o julgamento dos gentios, abordado primeiramente no versículo 2 (cf. Zc 14:2). O chamado é para que todas as nações se preparem para a batalha e compareçam no vale de Josafá (12). Mas, o adversário não é Israel, senão o próprio Deus de Israel: Porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. É para esta finalidade que o Senhor desafia as nações: Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices (10). Note que esta ordem é precisamente o inverso da promessa messiânica feita mais tarde (cf. Is 2:4; Mq 4:3). Até o fraco será chamado para a batalha.

Ajuntai-vos, e vinde (11) repete a intimação para a sentença. "Apressai-vos, e vinde" (ARA; cf, NTLH; NVI) ao vale do julgamento. No versículo 13, o profeta mostra o tempo oportuno do julgamento e serve-se das figuras de colher o trigo maduro e de pisar uvas no lagar cheio. As mesmas figuras são usadas em 2.24 para descrever inversamen-te a abundância das bênçãos de Deus. Aqui, a colheita madura e os tanques transbor-dantes indicam o grau de maldade pelo qual as nações serão julgadas.

Multidões (hamonim) : significa povos ruidosos ou em tumulto. A repetição multi-dões, multidões (14) cumpre a função de sugerir um número elevado de pessoas no vale da decisão na espera do iminente julgamento do dia do SENHOR.

O versículo 15 repete a lista dos fenômenos da natureza alistados em 2.31, como sinais que acompanham o julgamento. Haverá um escurecimento do sol, da lua e das estrelas. A seguir, o SENHOR bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão (16; imagem similar é usada em Jl 2:11; Jr 25:30; Am 1:2).

Mas é só para os inimigos que o Senhor brama de Sião. Para o seu povo, é um refúgio e fortaleza. Deste fato, seu povo aprenderá que Jeová é o seu Deus (17), que santifica Jerusalém pela presença divina. É lógico que Joel fala do Armagedom, como o vale de julgamento, e de Jerusalém, como a Sião celestial, que aparecerá no "último dia".

B. O TRIUNFO PARA JERUSALÉM E OS REMIDOS 3:18-21

Nesta subdivisão, com exceção do versículo 19, o julgamento é colocado de lado e a visão milenar forma a conclusão da profecia. Em fascinante linguagem simbólica, Joel descreve o futuro glorioso do povo de Deus. Os montes destilarão mosto (18; "vinho novo", ECA; NVI; cf. Am 9:13). Os rios que normalmente estão secos regarão o vale de Sitim4virão da Casa do SENHOR.

Parenteticamente, o Egito e Edom (19; símbolos de todas as nações hostis) são ameaçados de novo com julgamento. Serão devastados por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá e devido ao derramamento de sangue inocente (cf. I Reis 14:25-26; II Reis 23:29; Ob 1:21).

Por outro lado, Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração (20). Repetidas vezes, o Egito ou a Assíria tinha cruzado as fronteiras de Judá para resolver suas queixas na busca de poder mundial. Israel fora o campo de batalha de todas as grandes nações. Agora, Jeová prometia paz perpétua em Jerusalém, a "cidade glorificada de Deus".

O versículo final combina bênção e julgamento — os temas da profecia inteira. A tradução: purificarei o sangue dos que eu não tinha purificado (21) pode dar idéia errada. Esta versão é mais precisa: "Eu vingarei o sangue do meu povo; não me esquece-rei da culpa dos que os maltrataram" (BV; cf. NTLH). 5 A profecia não anuncia mais castigo para o Egito e Edom, "mas [prediz] simplesmente o pensamento com o qual a proclamação é finalizada, qual seja, que a devastação eterna dos reinos do mundo [...] corrigirá todas as injustiças que eles cometeram contra o povo de Deus, e que até aqui permaneceram impunes".6

As bênçãos milenares do Senhor que foram registradas em Jr 3:18-21 sugerem:

1) A bênção superabundante de Deus na Natureza, 18;

2) O equilíbrio dos pratos da balança da justiça, 21;

3) A promessa final de segurança de geração em geração, 20.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
*

3.1-21 Joel profetiza a vinda daquele dia do Senhor em que Deus irá julgar os inimigos de Sião e torná-la numa fonte de bênçãos eternas.

* 3.1 naqueles dias. Em paralelo com “naquele tempo,” essa proclamação marca o começo de outra série de promessas ao povo de Deus (Jr 33:15; 50:4, 20).

* 3:2 A restauração incluirá o julgamento dos inimigos de Israel (“todas as nações”) pelas injustiças praticadas contra o povo de Deus e sua terra.

vale de Josafá. Este lugar é identificado como o “vale da decisão” no v. 14. Seu nome é simbólico, sua localidade desconhecida.

espalharam... repartindo. Depois da deportação do povo, a terra foi redistribuída a outros. O evento histórico específico aqui mencionado não está claro. As deportações de 722, 701, 598, e 586 a.C., ou deportações menores envolvendo guerras de fronteira (ex., Am 1:9, 10) são possibilidades.

* 3:3 Além de lançar sortes sobre os prisioneiros (Ob 11; Na 3.10), crianças indefesas foram negociadas e vendidas para prostituição (Am 2:6).

*

3.4 contra mim. A acusação formal contra Tiro e Sidom (costa da Fenícia) e as regiões da Filístia (costa da Palestina, Js 13:2, 3) diz respeito ao seu envolvimento na captura e comércio de israelitas como prisioneiros de guerra. Ambas as regiões haviam vendido israelitas como escravos aos gregos (v. 6) e para Edom (Am 1:6, 9).

* 3.5 minha prata e o meu ouro. A prata e o ouro da terra, assim como os seus habitantes, pertenciam ao Senhor (Ag 2:8).

* 3.7 os suscitarei. O povo restaurado de Deus irá infligir a sua punição sobre Tiro, Sidom e Filístia.

* 3.8 sabeus. Estes eram mercadores da distante terra de Sabá (1Rs 10:1-13; Jr 6:20).

*

3.9-12 Joel irônica e sarcasticamente convida à batalha aquelas nações que serão derrotadas pelo Senhor.

* 3.10 relhas de arado... podadeiras. Conforme Is 2:4; Mq 4:3.

* 3.11 ali. O vale de Josafá (v. 2, nota) é o lugar da grande batalha (v. 14, nota).

* 3.13 porque está madura a seara. Assim como os grãos prontos para a foice (Is 17:5) e como uvas esperando para serem espremidas (Is 63:3), as nações ímpias estão maduras para a colheita do juízo (conforme Ap 14:15, 18, 20).

o lagar está cheio, os seus compartimentos transbordam. O lagar cheio e os compartimentos transbordantes enfatizam a enorme perversidade das nações concentradas no vale aguardando pelo juízo.

*

3.14 vale da Decisão. O Vale de Josafá é agora identificado como o “vale da Decisão” onde as multidões serão julgadas pelo Senhor.

perto. A iminência do dia do Senhor como um dia de juízo é novamente salientada (1.15; 2.1, 31).

* 3.15 sol... lua... estrelas. A natureza responde à presença do Senhor no dia do juízo (2.10, 31; Am 5:18).

* 3.16 O SENHOR brama de Sião. A voz do Senhor é tão poderosa que até mesmo a terra e o céu se estremecem (Sl 29:3-9; Jr 25:30; Am 1:2).

refúgio... fortaleza. Ainda em meio às extraordinárias manifestações da ira do Senhor contra as nações, o Senhor protege o seu povo da aliança (Is 25:4; Sl 46:1).

* 3.17 que habito em Sião. A experiência de Judá com a proteção do Senhor durante a manifestação da sua ira aprofundou o seu conhecimento da realidade da presença do Senhor em seu meio. (Em Sião, o monte santo e inviolável do Senhor, Sl 46:4; Is 8:18; 52:1, 2; Zc 2:10; 8:3; Ap 21:3). Conforme 2.27.

*

3:18 A cena final do drama é a de prosperidade paradisíaca e bênção (conforme 2:19-26).

sairá uma fonte. O templo em si será a fonte de onde flui a vida (Ez 47:1-12; Sl 46:4; Ap 22:1, 2), que irá regar até mesmo o vale seco e infrutífero onde as acácias crescem.

* 3.19 Egito... Edom. O Egito (1Rs 14:25, 26; 2Rs 23:29) e Edom (Ob 9:14), que aqui estão representando todos os inimigos de Israel, estarão em ruínas depois do juízo.

*

3.20 habitada para sempre. Em contraste com seus inimigos, Judá e Jerusalém serão abençoadas e a elas é prometido habitar na terra perpetuamente (Jr 17:25; Zc 12:6) porque “o SENHOR habitará em Sião” (v. 21).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
3:1, 2 A frase "naqueles dias" se refere ao momento em que todos os que clamem ao Senhor serão salvos (2.32). Deus não só benze aos crentes com tudo o que necessitam: benzerá-os também ao destruir o mal e ao acabar com a dor e o sofrimento na terra. Esta profecia teve um cumprimento imediato, progressivo e final. Sua interpretação imediata se pode aplicar à batalha recente do rei Josafat contra várias nações inimizades, incluindo Moab e Amón (II Crônicas 20). Seu cumprimento progressivo pôde ser a restauração parcial do povo em sua terra depois do cativeiro em Babilônia. O cumprimento final virá na grande batalha que precede ao reino do Messías sobre a terra (Ap 20:7-9).

3:4 Tiro e Sidón eram cidades importantes de Fenícia ao norte do Israel; Filistéia era a nação que estava ao sul do Judá. Fenícia e Filistéia eram pequenas nações que se regozijaram pela queda do Judá e Israel devido a que se beneficiariam com o aumento do comércio. Deus as julgaria por sua má atitude.

3:6 Os judeus foram vendidos como escravos aos gregos, uma nação pagã e pecadora. Alguns pensam que este versículo e em 3.1 indicam que Joel viveu depois do cativeiro de Babilônia (586 A. C.), quando a cultura grega começou a florescer. Entretanto, os estudos arqueológicos mostraram que os gregos estavam comercializando com Fenícia desde ano 800 a.C. O versículo 3.4 menciona a Tiro, Sidón e Filistéia, lugares que já existiam no Judá antes do cativeiro.

3:8 Lhes saiba provinham do Sabá, uma nação ao sudoeste da Arábia. Uma das rainhas do Sabá tinha visitado o Salomão aproximadamente um século antes (1Rs 10:1-13).

3:14 Joel descreve a multidões que esperam no "vale da decisão" (o vale do Josafat nos versículos 2:12). Milhões de pessoas tinham vivido na terra, e cada uma delas, morta, viva ou ainda por nascer, enfrentariam-se ao castigo. Olhe a seu redor. Veja seus amigos, a aqueles com os que trabalha e vive. receberam o perdão de Deus? foram advertidos a respeito das conseqüências do pecado? Se compreendermos a severidade do julgamento final de Deus, quereremos que tomem a oferta de esperança que Deus lhes oferece.

3:17 Deus dirá a última palavra; sua soberania máxima será revelada ao final. Não podemos predizer quando virá esse fim, mas podemos ter confiança em que O regula os acontecimentos do mundo. A história do mundo, assim como a nossa, está nas mãos de Deus. É muito melhor reconhecer isto agora, que mais tarde. Podemos estar seguros em seu amor, e confiar em sua direção ao tomar nossas decisões.

3:18 A ilustração desta terra restaurada é de uma beleza perfeita, similar à horta do Éden. A água que dá vida e que flui do templo ilustra as bênções que provirão da presença de Deus. Os que se apeguem a Deus serão frutíferos para sempre. (Vejam-se também Ez 47:1-12; Ap 22:1-2.)

3:19 o Egito e Edom eram dois dos inimigos mais persistentes do Israel. Representavam todas as nações que foram hostis ao povo de Deus. A promessa de Deus de que seriam destruídas também é uma promessa de que todo mal que haja no mundo será algum dia destruído.

3:20, 21 A palavra Judá utilizada aqui se refere a todo o povo de Deus, qualquer que tenha invocado o nome do Senhor. Há plena garantia de vitória e paz para os que confiem em Deus (2.32).

3:21 Joel começou com uma profecia a respeito da destruição da terra, e terminou com uma profecia a respeito de sua restauração. Começou recalcando a necessidade de arrependimento, e terminou com a promessa de perdão que traz o arrependimento. Joel estava tratando de convencer ao povo para que despertasse (1.5), desfizera-se de sua displicência e se precavesse do perigo de viver se separados de Deus. Sua mensagem para nós é que ainda há tempo, que qualquer que invoque o nome do Senhor pode ser salvo (2.12-14, 32). Quem faça isto desfrutarão das bênções mencionadas na profecia do Joel, mas os que não queiram voltar-se para Deus enfrentarão a destruição.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
B. um Deus justo vinga inimigos (3: 1-17)

1., trazendo de volta os exilados de Judá (3: 1-8)

1 Pois eis que naqueles dias, e naquele tempo, quando eu trazer de volta os exilados de Judá e de Jerusalém, 2 I vai reunir todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e eu vou fazer juízo contra eles lá para o meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações; e eles fizeram repartiram a minha terra, 3 e lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem. 4 Sim, e o que tendes vós comigo, Tiro e Sidon, e todas as regiões da Filístia? Vós me tornar uma recompensa? e se não me vingar, bem depressa vos farei tornar a vossa paga sobre a vossa cabeça. 5 Porquanto levastes a minha prata eo meu ouro, e nos vossos templos meus formosas coisas preciosas, 6 e ter vendido os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para que vos removê-los longe dos seus termos; 7 eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e retribuirei o vosso feito sobre a vossa cabeça; 8 e eu venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos filhos de Judá, que os venderão aos sabeus, a uma nação remota, porque o Senhor o disse.

As duas primeiras palavras aqui são significativos: Pois eis . Fiéis 1srael deve ser entregue, para julgamento cairá sobre os inimigos de Israel, particularmente em Fenícia e Philistia.

Eis que é um asterismo que indica algo específico está prestes a ser anunciado, como no Sl 33:1 ; Is 3:1 ; Is 19:1 ; . 2Cr 30:14) foi mais tarde chamado o vale de Josafá.

O fator primordial e ator de volta desta cena em movimento é o Deus soberano e todo-poderoso. O homem não terá a última palavra. Deus vai. O homem propõe e Deus dispõe.

2. chamando várias nações para a guerra (3: 9-13)

9 Proclamai isto entre as nações; preparam a guerra; atiçar os valentes; deixe todos os homens de guerra se aproximar, deixe-os vir para cima. 10 Vença seus arados em espadas, e as vossas foices em lanças; diga o fraco: Eu sou forte. Apressai-vos, e vinde, todas as nações se em redor, e ajuntai-vos: ali os teus fortes para descer, ó Jeová. 12 Que as nações apressarás si mesmos, e subam ao vale de Jeosafá; para lá que eu vou sentar para julgar todas as nações em redor. 13 ye Lançai a foice; para a colheita está madura: venha, passo vós; para o lagar está cheio, o transbordamento cubas; porque a sua malícia é grande.

Esta centros de parágrafo em grande parte em Jeová. Jeová chama as nações pagãs para se preparar para a batalha com ele. Então o profeta reza ao Senhor para enviar Seus poderosos guerreiros, e Jeová responde ao pedido do profeta. Jeová, o comandante das hostes do céu e as forças de terra, diz prepotente, vaidoso para preparar batalha contra Ele (conforme Is 8:9 ; Jr 46:3 , Jr 46:5 ). A ironia de tudo isso é visto na palavra usada para o homem em homens de guerra . É Enos , um dos quatro palavras hebraicas para homem, ou seja, fraco, doente, frágil ou o homem mortal. Uma sugestão de presente é dada no verso Jl 3:10 ; Is 13:3 ). Não eram estes uma parte de Jeová valentes?

Jeová, respondendo a oração do profeta, comanda as nações para montar no local de julgamento, e declara que ele vai disputar com eles, tal como indicado Nu 3:2 ; Mt 13:30 , Mt 13:39 , e, assim, dar a Os 3:12 uma conotação muito espiritual ?

A sentença do juízo é simbolizado na palavra foice . A colheita muito possivelmente significa, já que a margem mostra, "vintage". As cubas transbordando retratar que, como o lagar está cheio no momento da colheita de uvas, o julgamento é igualmente completa, exigindo expressão contra a maldade. Julgamento sobre as nações agora começa a dar frutos.

3. Ao dispensar Julgamento e Comfort (3: 14-17)

14 Multidões, multidões no vale da decisão! para o dia do Senhor está perto, no vale da decisão. 15 O sol ea lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. 16 E o Senhor brama de Sião, e proferir sua voz de Jerusalém; e os céus ea terra tremem, mas o Senhor é o refúgio do seu povo, ea fortaleza dos filhos de Israel. 17 E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; então Jerusalém ser santo, e não deve estranhos não passarão mais por ela.

Aqui é retratada a cena do julgamento , no vale da decisão . A apresentação é duplo: (1) as multidões que derramam no vale fatídico; e (2) Jeová, o Juiz impressionante, a execução de sentença contra os ímpios e conforto sobre o Seu povo.

A palavra multidões vem da palavra hebraica que significa a "hum", ou "ser barulhento", bem como uma indicação de números grandes. "Ele é usado da multidão de um grande exército." Valley of decisão joga luz sobre "Vale de Jeosafá" (vv. Jl 3:2 , Jl 3:12 ), o último significado "juízes Jeová." Decisão significa algo cortou drasticamente. Por isso, aqui é a idéia de algo corte limpo, nítido, portanto, um juízo afiado.

E agora, na maioria linguagem gráfica, o profeta descreve o cenário do "grande e terrível dia do Senhor" (vv. Jl 3:15-16 ). Escuridão prevalece e luminares da noite e do dia são apagados. Poderia ser este sugestivo de tempo do fim como tal? A escuridão é simbólico de julgamento (conforme a escuridão do Calvário, Mt 27:45 ). Em meio a essa escuridão, a voz crepitante do Senhor troveja fora. Somos lembrados de Jl 3:8 ).

Um poema em latim do século treze, traduzido por Arthur P. Stanley (1815-1881), e agora usado como um hino, fala de ambos os aspectos terríveis e consoladoras do dia do Senhor.

O dia da ira! Naquele dia terrível

Quando os céus ea terra passarão,

Que poder é a permanência do pecador,

Embora o céu ea terra passarão .

C. A FIEL Deus traz RESTAURAÇÃO (3: 18-21)

18 E sucederá que, naquele dia, que as montanhas se cair para baixo vinho doce, e os outeiros manarão leite, e todos os ribeiros de Judá estarão cheios de águas; e uma fonte sairá da casa do Senhor, e regará o vale de Sitim. 19 O Egito se tornará uma desolação, e Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência feita aos filhos de Judá, porque eles derramaram inocente . sangue na sua terra 20 Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém de geração em geração. 21 E eu vou limpar o sangue que eu não tinha purificado; porque o Senhor habita em Sião.

Os centros parágrafo conclusivo em torno de três grandes promessas: (1) a promessa de prosperidade, (2) a promessa de punição, e (3) a promessa de progresso. Judá serão prosperou. As montanhas, colinas e vales correrão com vinho, leite e água abundante. Fora da casa do Senhor correrão águas sobre a planície seca e estéril de Shittim ("o vale de acácias", marg.). A acácia é uma árvore do deserto, praticamente a coisa viva só crescendo em que a terra do deserto. Assim, a promessa essencial é que de uma fonte que flui de Zion que regará terras áridas, levando-os a florescer e ser frutífero (conforme Ez 47:. 1 ; Zc 14:8 ).

O livro de Joel começa na escuridão, mas ele termina em glória, com Deus no meio, que habito em Sião.

Bibliografia

Bewer, JA " A Crítica e Exegetical em Obadias e Joel , "em Vol. XXI do International Critical Commentary . Eds. Charles Augustus Briggs, Samuel Rolles Driver e Alfred Plummer. Nova Iorque: Scribner, 1911.

Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores . New York: Harper, 1947.

Motorista, SR Os Livros de Joel e Amos . "A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades." Ed. AF Kirkpatrick. Cambridge: University Press, 1897.

Girdlestone, Robert Baker. sinônimos do Antigo Testamento . Grand Rapids: Eerdmans, 1948 (Rep.).

Orelli, C. Von. Os Doze Profetas Menores . Edinburgh: T. e T. Clark, 1897.

Pusey, EB Os Profetas Menores . 2 vols. New York: Funk e Wagnalls de 1888.

Raven, JH Testamento Introdução Velho . Nova Iorque: Revell, 1910.

Robinson, GL Os Doze Profetas Menores . New York: Harper, 1926.

Robinson, TH Die Zwölf kleinen Propheten, Oséias bis Micha (Handbuch zum Alten Testament) . Tübingen: JCB Mohr, 1938.

Smith, GA O Livro dos Doze Profetas . Rev. ed. New York: Harper, 1928.

Thompson, JA e NF Langford. "O Livro de Joel," Bíblia do intérprete . Vol. VI. Ed. George A. Buttrick. New York: Abingdon, 1956.

Wade, GW Os Livros dos Profetas: Micah, Obadias, Joel e Jonas . "Comentários Westminster." Ed. Walter Lock. London: Methuen de 1925.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
O julgamento derramado durante esse dia (3:1-17)

O versículo 1 deixa claro que os ju-deus retornarão à terra deles, liber-tados do cativeiro nas nações gen-tias. No entanto, todas as nações se unirão para combater Jerusalém. Deus as reunirá no vale de Josafá, isto é, a região do vale de Megido em que acontecerá a batalha de Armagedom. Os versículos 2:8 afir-mam que esse julgamento será a pu-nição do Senhor às nações gentias pela forma como trataram a nação e a terra de Israel. A terra palestina foi pilhada, muitas nações gentias roubaram as riquezas dos judeus, que por direito são deles. Deus os recompensará no Dia do Senhor. No versículo 2, quando o Senhor promete entrar em "juízo" contra as nações, ele não quer dizer que pe-dirá que se arrependam. Devemos entender a expressão "entrar em juí-zo" como "executar julgamento"; veja Is 66:16 e Jr 25:31. O versículo 13 compara a batalha a uma safra de uvas maduras; veja, em Ap 14:14-66, a descri-ção da batalha de Armagedom. O vale da Decisão, no versículo 14, não tem nada que ver com "o Se-nhor tomar uma decisão". A palavra "decisão" sugere surra; as nações serão surradas, julgadas pelo Se-nhor. Cristo defenderá sua terra, seu povo e sua cidade santa.

  • A bênção derramada depois desse dia (3:18-21)
  • Enquanto Joel pregava, o povo po-dia ver os campos secos, o rebanho faminto e os celeiros vazios. Ele po-dia ver e ouvir os gafanhotos devas-tando o país. Contudo, Joel retrata um tempo em que o vinho, o leite e a água jorrarão sem cessar em toda a extensão da terra. Claro que ele se refere à era do reino quando Jesus Cristo se sentará no trono de Davi, em Jerusalém, e a terra será curada e restaurada à bênção do Senhor. A nação será purificada, e o Senhor habitará em Sião. Isso nos faz lem-brar as palavras finais de Ezequiel: "E o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali".

    Não podemos perder a aplica-ção da mensagem de Joel aos cren-tes de hoje. Sem dúvida, o Senhor manda calamidades naturais quando as nações se recusam a lhe obede-cer. Guerras, safras ruins, epidemias, terremotos, vendavais — Deus pode usar todas essas coisas para fazer com que as pessoas caiam de joe-lhos. O Senhor até usa pequenos insetos para fazer sua vontade quan-do os homens e as mulheres não lhe obedecem. Nossa vida pessoal pode tornar-se seca e infrutífera se nos afastarmos da vontade do Senhor. É muito importante sentir arrependi-mento sincero e profundo (2:12-13), a fim de que Deus possa perdoar-nos e abençoar-nos de novo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
    3.1 Naqueles dias. A época messiânica que e vislumbra no futuro distante. Mudarei a sorte. A volta dos judeus, em grande escala, para a Palestina pode ser um sinal da proximidade da volta do Senhor à terra (Jr 29:14n).

    3.2 Vale de Josafá. A planície do Armagedom. O nome significa "Jeová julgou”, e só em Joel se emprega o mesmo para descrever este vale (conforme 3.12). Entrarei em juízo. A última guerra mundial não mais sucederá para resolver quais nações ou homens dominarão a terra; será uma questão de julgamento entre Deus e os homens. O resultado terminará com o domínio de Jesus Cristo, plenamente homem e plenamente Deus (conforme 1Co 15:25; 1Tm 3:16).

    3.4 As regiões do Filístia. As cinco cidades dos filisteus (1Sm 6:17) ficaram nas planícies no sudoeste da Palestina.

    3.8 Sabeus. Comerciantes conhecidos (conforme Ez 28:22), da terra de Sabá, cuja rainha visitara ao rei Salomão (1Rs 10:1-11).

    3.9 Apregoai guerra santa. Esta é a vocação de Joel (3.2), de Zacarias (Zc 14:2) e de João (Ap 19:19).

    3.10 Forjai espadas. As profecias de Is 2:4 e de Mq 4:3, o inverso desta, só se podem cumprir depois de passar todas as guerras e tribulações que se profetizam aqui e em tantos outros trechos da Bíblia. Só quando Cristo, o Príncipe da Paz, reinar, poderá haver a paz final, e isto só depois de muitas angústias (Lc 21:7-42).

    3.11 Os teus valentes. As hostes do Senhor (conforme 2.11n).

    3.13 Foice. Esta figura representa o povo pecaminoso como videiras no vinhal, prontas para serem ceifadas (conforme 14.9).

    3.14 Vale da Decisão. É o vale de Josafá (conforme 3.2n), cena da batalha final que decidirá quem governará o mundo, o Deus-Homem Jesus Cristo, ou Satanás, através do homem do pecado (conforme 2Ts 2:3, 2Ts 2:9).

    3.17 Estranhos. As numerosas nações gentias que ocuparam a cidade.

    3.18 O vale de Sitim. O vale profundo no qual se acha o mar Morto.

    3.19 Conforme a profecia mais completa de Obadias (vv. 8-18).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21

    III. A PROMESSA DO ESPIRITO: O JULGAMENTO DO OPRESSOR (2.28—3.21)

    O grande e temível dia do Senhor (v. 31) será precedido por duas séries assustadoras de eventos e uma oportunidade de fugir das conseqüências da ira divina.


    1) O derramamento do Espírito (2.28,29)

    A primeira das três estrofes nessa seção representa uma inversão do padrão da habitação do Espírito no ATOS e o cumprimento da profecia implícita em Nu 11:29. O Espírito de Deus era geralmente concedido a certos indivíduos visando tarefas específicas (e.g., Bezalel, Ex 31:3; Moisés e os 70 líderes, Nu 11:17; Balaão, Nu 24:2,Nu 24:3; Otoniel, Jz 3:10; Sansão, Jz 14:6,Jz 14:19; Jz 15:14,Jz 15:19; Saul, 1Sm 10:6; Davi, 1Sm 16:13; Azarias, 2Cr 15:1; Zacarias, 2Cr 24:20; Isaías, Is 61:1; o Servo do Senhor, Is 42:1). Agora, contudo, em concordância com o desejo profético de Moisés de que “todo o povo do Senhor fosse profeta” (Nm

    11.29), Joel registra a seguinte promessa de Deus: derramarei do meu Espírito sobre todos os povos (v. 28). A interpretação equilibrada dos v. 28,29 sugere que primeiramente o autor tem em mente aqui Israel e que o derramamento do Espírito iria afetar todos os membros da nação sem restrição de idade, sexo ou posição social. E verdade que povos {bãsãr) “distingue o homem como pertencente a uma ordem de seres que não a ordem de Deus” (Allen, p.
    98) e que todos os povos poderia incluir toda a humanidade. Isso sugere a possibilidade de um ponto de vista mais amplo em que a expressão “todos os povos” estende-se além dos limites provinciais do povo da aliança. A promessa do v. 37 até apoiaria essa aplicação, e não há dúvida de que no NT esse texto foi usado nesse sentido mais amplo. V. Rm 10:10-45, em que o apóstolo Paulo alude a isso entre outros textos de Joel como apoio para o seu argumento de que Não há diferença entre judeus e gentios (Rm 10:12). No entanto, não está claro se Joel entendia isso dessa forma.

    O significado desses versículos é duplo. Em primeiro lugar, o Espírito de Deus já não viria somente sobre certos indivíduos para propósitos especiais, mas seria derramado sobre todos, tendo como resultado os ministérios de profecias, sonhos e visões. Sonhos e visões são meios pelos quais Deus se revela ao profeta (Nu 12:6). Os termos talvez sejam sinônimos aqui, um artifício literário, destacando-se aqui o ponto de que tanto velhos quanto jovens serão os receptores e ministros da palavra profética de Deus. Em segundo lugar, também os servos, tanto homens quanto mulheres, vão receber o Espírito derramado (v. 29). Não há registro de um escravo recebendo o dom da profecia no ATOS. Intérpretes judeus antigos tinham dificuldades com esse trecho, interpretando os servos como pertencentes a Deus (“meus servos” na LXXpL). Contudo, a base da igualdade de crentes sem consideração pela posição social é estabelecida aqui (conforme 1Co 12:12,1Co 12:13).


    2) Advertências e livramento (2:30-32) a) Presságios do desastre (2.30,31)
    Na segunda estrofe, Joel esboça os sinais cósmicos que junto com o derramamento do Espírito de Deus vão anunciar o “dia do Senhor”, v. 30. As maravilhas representam as advertências às nações, assim como o derramamento do Espírito é um sinal para Israel. Essas advertências vão aparecer no céu, como também O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue — provavelmente uma referência a um eclipse solar (Allen, p.
    101) — e na terra: sangue, fogo e nuvens de fumaça — que no ATOS são sinais da teofania, como no Sinai (Ex 18:18), mas aqui mais provavelmente são sinais de destmição da guerra. O sol e a lua representam Deus na sua constância (conforme Sl 72:5Sl 72:17; Sl 89:36,Sl 89:37). Qualquer mudança radical na sua aparência, logo geraria sentimentos de ansiedade e expectativa em relação a coisas que estariam para acontecer, v. 31. O grande e temível dia do Senhor está à porta.

    b) A oportunidade para o livramento (2.32)

    invocar o nome do Senhor é um ato de adoração e um reconhecimento da dependência de Deus. Num teste da realidade dos seus deuses, Elias e os profetas de Baal concordaram em “invocar o nome de” seus respectivos deuses para enviar fogo sobre os seus sacrifícios (1Rs 18:24). Os profetas de Baal “clamaram pelo nome de Baal” (v. 26), mas não houve resposta. Elias também preparou um altar, colocou a lenha e o sacrifício sobre ele e então invocou o nome do Senhor como estipulado no v. 24. Mas as suas palavras foram dirigidas ao “Deus de Abraão, de Isaque e de Israel” com o pedido de que Deus respondesse “para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus...” (v. 37). A resposta divina foi mandar fogo — e, quando o povo viu isso, adorou a Deus, dizendo: “O Senhor (Javé) é Deus!” (v. 39). Assim também Joel promete que, em épocas de dificuldades, todo aquele que reconhecer a Deus ao clamar pelo seu nome para livramento vai ser liberto. Em apoio a essa promessa, o profeta, talvez citando um texto conhecido, explica que “conforme prometeu o Senhor, no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento” (conforme Am 1:17). Ao ressaltar que os homens não podem invocar alguém de quem não ouviram, Paulo confirma o chamado de Deus por meio da pregação do evangelho (Rm 10:14-45).


    3) O julgamento das nações (3:1-16)
    a)    A descrição da acusação (3:1-3)
    v. 1. Joel introduz agora uma descrição
    mais detalhada do castigo que Deus está por infligir aos opressores de Israel. A expressão naquele tempo associa a destruição do “dia do Senhor” à restauração da sorte de ludá e de Jerusalém. Na época do derramamento do Espírito, Deus vai reunir todos os povos. O lugar em que será executada a justiça é o vale de Josafd, nome escolhido porque significa “Javé julga”. A acusação geral na qual o julgamento está baseado é o fato de as nações terem abusado da minha herança (v. 2). Três acusações específicas são feitas. A primeira é que espalharam [...] o meu povo entre as nações repetidamente por meio de sucessivos invasores (assírios — 733, 721 a.C.; babilônios — 597, 587 a.C.). Moisés havia advertido acerca desse tipo de dispersão (Lv 26:33Dt 28:36ss, conforme também Ez 12:15; 22:15). A segunda é que repartiram entre Sl a minha terra, sugerindo que Deus considera o povo e a terra como seus (conforme Lv 25:23; Lm 5:2). Os intrusos são violadores da propriedade divina. A terceira é que Lançaram sortes sobre o meu povo, vendendo-o à escravidão (v. 3). Para acrescentar o insulto à injúria, o preço aceito por um escravo hebreu é desrespeitoso — deram meninos em troca de prostitutas; venderam meninas por vinho que logo é consumido. Esses crimes são “crimes de guerra”, e, embora tenham sido repetidos sob o governo dos romanos no século I, Deus prometeu levar os perpetradores à justiça (v. Allen, p. 110).

    b)    Tiro, Sidom e Filístia (3:4-8)
    v. 4. Tiro e Sidom (cidades fenícias) e todas as regiões da Filístia são destacadas como representantes dos que maltrataram 1srael, e nos v. 4-8 os seus crimes e o castigo são detalhados. Deus é tanto promotor quanto juiz que se identifica com os acusados — Vocês estão me retribuindo algo que eu lhes fiz? A justiça será rápida. As acusações são duplas — roubaram a minha prata e o meu ouro (v. 5), provavelmente tesouros do templo, e Vocês venderam o povo [...] mandando-os para longe da sua terra natal (v. 6); v. Jl 1:9, em que a cidade de Tiro é acusada de fazer uma deportação em massa do povo de Deus para Edom (conforme também Zc 9:3,Zc 9:4). A pena estabelecida para os perpetradores desses crimes é a de que seus próprios filhos e filhas serão entregues nas mãos do povo de Judá (v.


    8) e serão vendidos aos sabeus, comerciantes de Sabá, no sudoeste da Arábia, que os negociariam ao longo das rotas comerciais orientais que eles dominavam (v. J. Bright, History of Israel, 2. ed., 1972, p. 211-2).

    c) A descrição do julgamento (3:9-16) Agora o profeta retorna ao julgamento das nações anunciado no v. 2. Uma proclamação é anunciada entre as nações, convidando-as par se preparar para a guerra (v. 9). Numa pare dia do esperado pacifismo messiânico anun ciado em Is 2:1-23, os guerreiros são exortado a forjar os seus arados e fazer deles espadas, e o suas foices fazer lanças (v. 10). As nações de vem se reunir no vale de Josafd (v. 12), poi Deus está lá se preparando para julgá-las er um julgamento imenso (v. 2) por meio de um “guerra santa” (NEB). v. 13. a colheita est madura [...] o lagar está cheio-, destaca a hor oportuna do conflito. Embora as ferramenta da justiça de Deus não sejam clarament identificadas, o v. 11b identifica como os teu guerreiros aqueles que lançam a foice e pisar com força as uvas no lagar (v. 13).

    Na hora do julgamento, O sol e a lua esci, recerão (v. 15; conforme 2.30,31) e até mesmo as es trelas retêm a sua luz. A escuridão serve a propósito de Joel como uma cortina que ca no momento máximo da destruição. Omitin do os detalhes lúgubres, ele anuncia o ato d destruição, v. 16. O Senhor rugirá de Siãt (conforme Jl 1:2). Gomo na criação Deus falou, e


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 17

    Joel 3

    C. O Julgamento das Nações. Jl 3:1-17.

    Quando o grande dia anunciado por fenômenos extraordinários realmente irromper, seus terrores só sobrevirão aos inimigos de Israel. Este juízo é duplo: primeiro, consumar uma separação completa e final entre os fiéis e os inimigos de Deus ; segundo, estabelecer o reino do Senhor sobre a terra em glória triunfal. Este conflito será travado no vale de Josafá (lit. o juízo do Senhor; Jl 3:1-3). Talvez este vale deva ser identificado com o Quidrom. As nações que tiverem exibido a maior hostilidade sofrerão mais (Jl 3:4-8); não obstante sua superioridade numérica, serão totalmente aniquiladas e os habitantes de Jerusalém não experimentado dano nenhum (Jl 3:9-17).


    1) A Vingança das Maldades Cometidas Contra os Judeus. Jl 3:1-3.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 12 até o 13

    12, 13. A réplica de Deus à sucinta oração é que Ele cuidará do Seu povo. Ali me assentarei, para julgar. Não para atender à pedidos adicionais mas para enunciar a sentença. O julgamento é descrito por meio de uma figura dupla – a colheita do grão e o esmagamento das uvas (veja também Ap 14:15, Ap 14:16, Ap 14:19, Ap 14:20). Madura. São tão pecadoras que estão prontas para o juízo (cons. Amós 3). Cheio. Uma figura adicional de pecado extremo. Os seus compartimentos transbordam. As uvas do pecado são tão abundantes e tão maduras que antes mesmo de serem artificialmente esmagadas, o suco está sendo espremido pelo seu próprio peso.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Joel Capítulo 3 versículo 12
    Jl 3:12 - Deus senta-se para julgar, ou se põe em pé?

    PROBLEMA: Joel declara que Deus diz: "ali me assentarei para julgar todas as nações em redor". Mas outro texto afirma: "O Senhor se levanta para pleitear, e põe-se de pé para julgar os povos" (Is 3:13, SBTB). Qual é o certo?

    SOLUÇÃO: Ambas são figuras de linguagem que expressam verdades literais e compatíveis. Deus "se assenta" para ouvir imparcialmente a todos e decidir quanto à sua culpa ou inocência. Então ele "se levanta" para executar o juízo sobre o caso. Cada uma dessas expressões descreve um aspecto diferente da ação de Deus como juiz.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
    c) A destruição final de todos os inimigos de Deus (Os 3:1-29. Multidões no vale da decisão (14). Ver nota sobre o vers. 2. Cfr. 2.10n.com o vers. 15. Os céus e a terra tremerão (16). Cfr. Ag 2:6 e He 12:25-58. O objetivo desse julgamento é que todos os homens saberão que eu sou o Senhor vosso Deus (17; cfr. Os 2:17).

    >Jl 3:18

    Ligado a esse julgamento contra os pagãos temos a restauração de Israel, expressa no versículo 18 nos termos daqueles bênçãos naturais que, após os gafanhotos e a seca dos capítulos anteriores, poderiam mais prontamente dar a entender um quadro de felicidade e prosperidade. Em contraste com a futura desolação do Egito e de Edom, Judá será habitada para sempre (20).

    Este capítulo trata, claramente, dos acontecimentos de um grande momento para os judeus e para o mundo. Os comentadores diferem quanto ao seu significado.

    Por alguns ele é considerado como uma descrição imaginária e poética do triunfo literal do povo judaico sobre seus inimigos circunvizinhos e tradicionais. Aqueles que assim argumentam sugerem que o versículo 2 dificilmente poderia ser interpretado de outro modo. Porém, como já tem sido frisado acima, o "vale de Jeosafá" provavelmente tem um sentido simbólico e não literal. O teor da descrição sugere que Joel tinha em mente mais que uma vitória nacional localizada.

    Outros consideram esta passagem como uma descrição literal de acontecimentos que terão lugar no tempo do "fim", quando os iníquos serão destruídos em batalha real, o que será seguido pela plena restauração do povo judaico. Que este capítulo pode ser interpretado desta maneira devemos reconhecer. Historicamente falando, o julgamento de Deus seguir-se-á ao dia da graça, que até poderíamos chamar de "dia do Espírito Santo" (cfr. Os 2:28-29). "O derramamento do Espírito é o precursor do julgamento. Não é essa uma espantosa transição? De modo algum. Logo que o povo de Deus tiver sido divinamente capacitado para realizar sua tarefa, logo que os servos de Deus estiverem completamente preparados para materializar Seu reino sobre a terra, então o fim de todas as coisas estará próximo. A plenitude do Espírito derramado sobre a Igreja significa o final de nossa história mundial... e aqueles que invocam o nome de Jeová e a quem Jeová chama para serem Seus, significa passar por tudo isso inatingido e salvo" (W. G. Elmslie, The Expositor, Fourth Series, Vol. 3, pág. 177).

    Um terceiro ponto de vista, que relaciona 1srael à Igreja, e que vê neste capítulo as fortunas de Israel e as fortunas da Igreja, que é o Israel de Deus, afirma que haverá uma fusão das duas instituições, e que isso é tudo quanto se pode dizer, talvez, a respeito. Aqueles que expõem o texto desse modo vêm simbolizada nas vitórias aqui descritas, a derrubada de todos aqueles que são opositores do Evangelho da graça. Por conseguinte, essa passagem seria uma predição sobre o progresso desse Evangelho nesta era, culminando em sua completa vitória. Conforme Pusey observa sobre a declaração Judá será habitada para sempre (20): "Não a Judá terrena, nem a Jerusalém terrena; pois essas deverão chegar a seu término, juntamente com a própria terra, sobre cujo fim os profetas bem sabiam. Trata-se, portanto, do povo único de Deus, o verdadeiro Judá, o povo que louva a Deus, o Israel que realmente é Israel. Egito, Edom e todos os inimigos de Deus chegarão a seu fim, mas o Seu povo nunca terá fim" (Commentary, pág. 145).

    J. T. Carson.


    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Assentar

    verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
    Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
    Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
    Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
    verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
    Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
    verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
    Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
    Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
    Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

    Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

    Josafá

    -

    o Senhor julga. 1. Filho de Asa, que subiu ao trono de Judá na idade de trinta e cinco anos. o seu reinado foi de vinte e cinco anos (2 Cr 17.1). Prevaleceu contra Baasa, rei de israel, e pôs guarnições nas cidades de Judá e Efraim, as quais seu pai tinha conquistado. Ele também demoliu os lugares altos e postes-ídolos dos deuses pagãos, quanto ele pôde – e levou isto a efeito, pondo ao mesmo tempo em campo um número considerável de sacerdotes, levitas e príncipes, para que atravessassem a terra e ensinassem ao povo a lei. Ele manteve um grande exército, e era respeitado e temido pelos povos circunvizinhos, pagando-lhe tributo os filisteus e os árabes. Todavia, foi censurado por ter feito aliança com o idólatra Acabe, rei de israel (1 Rs 22.44 – 2 Cr 18.1 – 19.2). Josafá reparou as suas faltas, com os regulamentos e ordenações que estabeleceu nos seus domínios, tanto pelo que respeita aos negócios civis, como aos religiosos – com a sua vigilância pessoal e exemplo – com a nomeação de juizes honestos e hábeis – e com a regularização da vida disciplinar dos sacerdotes e levitas, mandando que cumprissem os seus deveres com pontualidade (2 Cr 19). Depois disto deu-lhe Deus, em resposta às suas orações, um completo triunfo sobre os moabitas, e os amonitas, e também sobre os meonianos, povo da Arábia Petréia. Josafá tentou juntamente com Acazias estabelecer uma esquadra – mas, tendo os navios naufragado em Eziom-Geber, abandonou essa idéia (2 Cr 20.35 a 37). o desastre tinha sido predito pelo profeta Eliezer, como castigo da sua insensata aliança com Acazias, rei de israel. o fim do seu reinado foi calmo e sossegado, estando a direção dos negócios nas mãos de seu filho Jeorão. Josafá foi, certamente, um homem piedoso e justo, mas faltou-lhe aquela firmeza de caráter, necessária para bem dirigir os negócios de Estado, sendo isso a causa das calamidades do seu reinado. Todavia, pela sua coragem e atividade ele era respeitado e temido. Foi sepultado no real sepulcro (1 Rs 22.51 – 2 Cr 21.1). 2. Cronista nas cortes de Davi e Salomão (2 Sm 8.16 – 1 Rs 4.3). os historiadores da corte eram, talvez, empregados pelos potentados orientais, a fim de, geralmente, narrarem as vitórias e outros notáveis acontecimentos dos respectivos reinados. (Et 6:1.) Pode também ser que a missão especial desses homens consistisse em auxiliar de contínuo o rei, fazendo-lhe lembrar as pessoas e os acontecimentos. 3. oficial do comissariado, no reinado de Salomão (1 Rs 4.17). 4. Sacerdote encarregado de tocar a trombeta diante da arca, quando esta era levada de obede-Edom para Jerusalém (1 Cr 15.24). 5. Pai de Jeú (2 Rs 9.2,14).

    (Heb. “o Senhor tem julgado”).


    1. Rei de Judá. Descrito como o que “fez o que era reto aos olhos do Senhor” (1Rs 22:43,; 2Cr 20:32; também era chamado de Jeosafá), sucedeu seu pai Asa no trono de Davi, em 870 a.C., depois de três anos de vice-regência (1Rs 15:24; cf. vv. 9,10). Sua reputação, entretanto, não foi totalmente irrepreensível, pois foi contemporâneo do perverso Acabe, rei de Israel (874 a 853 a.C.), e várias vezes fez alianças profanas com ele (1Rs 22:44). Um dos resultados lamentáveis dessa fraternidade foi o casamento da filha de Acabe, Atalia, com Jeorão, filho de Josafá (2Rs 8:27), um relacionamento que trouxe terríveis conseqüências para a vida espiritual, social e política do reino de Judá (2Rs 8:27-2Rs 9:27; 2Rs 10:14-2Rs 11:1-20; cf. 2Cr 22:2-3). Provavelmente foi uma dessas alianças entre os dois reinos que impediu Josafá de acabar totalmente com todos os vestígios da idolatria que foram deixados por seu pai Asa (1Rs 22:43; cf. 15:14).

    Esses detalhes, entretanto, não comprometem a imagem geral de Josafá, que emerge do registro sagrado, especialmente de II Crônicas 17:20, como um homem piedoso e dedicado aos propósitos da aliança do Senhor. “Não buscou aos baalins. Antes buscou ao Deus de seu pai, e andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel” (2Cr 17:3-4).O resultado foi a bênção pessoal e nacional, na forma de riqueza, honra e poder (vv. 5,11-13). Preocupado não somente com Judá, mas também com Israel, estabeleceu juízes por toda a terra (2Cr 19:4-7) e também deu instruções aos levitas e sacerdotes para ouvir o povo e julgar as questões concernentes ao Senhor, isto é, que estivessem relacionadas com o culto e com as causas civis (vv. 8-11).

    Provavelmente o melhor momento de Josafá seja o da questão da campanha militar de Israel e Judá contra os sírios, em Ramote-Gileade (1Rs 22:1-36; 2Cr 18:1-34). Embora posteriormente fosse repreendido por buscar amizade com Acabe, considerado um inimigo de Deus (2Cr 19:2), Josafá insistiu que nenhuma ação fosse feita antes que o Senhor fosse consultado (2Cr 18:4). Quando Acabe trouxe seus próprios profetas contratados para proferir suas mensagens, o rei Josafá recusou-se ouvi-los e insistiu em que um verdadeiro homem de Deus fosse trazido. Seu pedido foi atendido, com a apresentação do corajoso profeta Micaías (2Cr 18:6-8). Satisfeito de que o Senhor pelo menos tivesse falado, Josafá seguiu adiante e, a despeito da derrota da coalizão, foi preservado milagrosamente por Deus (v. 31). A história parece sugerir uma fraqueza em relação ao conformismo, mas também revela uma convicção interior inabalável, que chegou ao ponto de levar a uma decisão radical.


    2. Filho de Ailude, foi um “cronista”, na administração do rei Davi (2Sm 8:16-2Sm 20:24; 1Cr 18:15) e na do rei Salomão (1Rs 4:3). O trabalho, ao que parece, relacionava-se com o registro oficial dos eventos de interesse nacional.


    3. Filho de Paruá, foi superintendente de uma província no distrito de Issacar, responsável pela provisão de alimentos para o governo central de Salomão, durante um mês a cada ano (1Rs 4:17).


    4. Filho de Ninsi, era mais conhecido como o pai do rei Jeú, de Israel (2Rs 9:2-14), embora geralmente Jeú seja mencionado como “filho de Ninsi”; portanto, é omitido o nome de Josafá (2Rs 9:20; cf. 1Rs 19:16). E.M.


    5. Mitnita, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, que lutavam ao seu lado (1Cr 11:43).


    6. Sacerdote cuja tarefa era tocar trombeta diante da Arca da Aliança, quando foi levada para Jerusalém pelo rei Davi (1Cr 15:24).


    Josafá [Javé Julga]


    1) Quarto rei de Judá, que reinou de 870 a 848 a.C., depois de Asa, seu pai. Mandou ensinar ao povo a Lei do SENHOR (2Cr 17—20).


    2) Vale em que Deus julgará todas as nações no DIA DO SENHOR (Jl 3:2-12).


    Julgar

    Julgar
    1) Decidir como juiz, dando sentença de condenação ou de absolvição (Ex 18:13); (Dt 1:16)

    2) Castigar (Sl 110:6). 3 Censurar; condenar (Mt 7:1); (Jo 12:47); (Rm 14:3).

    4) Salvar; defender (Sl 35:24).

    5) Supor; imaginar; pensar (Lc 7:43); (At 8:20),

    verbo transitivo direto e intransitivo Decidir uma questão na qualidade de juiz ou árbitro: julgar uma ação judicial; sua profissão era julgar.
    verbo regência múltipla Proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
    Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Tomar uma decisão em relação a; considerar: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.
    verbo transitivo direto e pronominal Imaginar-se numa determinada situação; supor: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
    Etimologia (origem da palavra julgar). Do latim judicare.

    Mover

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Fazer mudar de lugar; remover.
    Dar ou comunicar movimento a; agitar; pôr em movimento.
    Mexer; exercer movimento com.
    Figurado Ocasionar; suscitar; promover; produzir.
    Causar, inspirar.
    Estimular, concitar.
    Comover, inspirar dó ou compaixão a.
    verbo pronominal Exercer movimento de translação; mexer-se de um para outro lado, girar, andar.
    Agitar-se, oscilar.
    Andar, caminhar; começar a andar; passar, decorrer (falando-se do tempo).
    Fonte: Priberam

    Nações

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    Nações Ver Gentios.

    Redor

    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

    Vale

    substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
    Várzea ou planície à beira de um rio.
    Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
    Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
    substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
    Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
    Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
    Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
    Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
    interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
    expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
    Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
    Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

    substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
    Várzea ou planície à beira de um rio.
    Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
    Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
    substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
    Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
    Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
    Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
    Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
    interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
    expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
    Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
    Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

    A Palestina é um território de montes e vales, e por isso encontramos muitas povoações com o nome do vale ou da serra, onde foram fundadas. Geralmente, quando se menciona um vale, com mais propriedade quer dizer-se ‘desfiladeiro’ ou ‘ravina’, porquanto a natureza abrupta e escabrosa dos montes da Palestina e a estreiteza do espaço entre muitas serras tornam esses nomes mais apropriados. Em alguns sítios o vale representa o Sefelá, ou terra baixa, que é o território ondulado que fica entre a região montanhosa e a planície marítima (Js 9:1 – 10.40 – 1 Rs 10.27). (*veja Palestina.)

    Vale Extensão longa e baixa da terra que fica entre COLINAS ou montanhas (Is 40:4).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Joel 3: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sejam os gentios despertados, e subam ao vale de Jeosafá ①; pois ali Me assentarei para julgar todos os gentios em redor.
    Joel 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H3092
    Yᵉhôwshâphâṭ
    יְהֹושָׁפָט
    Josafá
    (Jehoshaphat)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5439
    çâbîyb
    סָבִיב
    por aí / em torno
    (around)
    Substantivo
    H5782
    ʻûwr
    עוּר
    agitar, despertar, acordar, incitar
    (stirs up her)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6010
    ʻêmeq
    עֵמֶק
    no Vale
    (in the valley)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8199
    shâphaṭ
    שָׁפַט
    julgar, governar, vindicar, punir
    (judge)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    יְהֹושָׁפָט


    (H3092)
    Yᵉhôwshâphâṭ (yeh-ho-shaw-fawt')

    03092 יהושפט Y ehowshaphat̂

    procedente de 3068 e 8199, grego 2498 Ιωσαφατ;

    Josafá = “Javé julgou” n pr m

    1. filho do rei Asa e ele próprio rei de Judá por 25 anos; um dos melhores, mais piedosos e prósperos reis de Judá
    2. filho de Ninsi e pai do rei Jeú do reino do norte, Israel
    3. filho de Ailude e cronista sob Davi e Salomão
    4. filho de Parua e um dos doze intendentes sob Salomão
    5. um sacerdote e trompetista na época de Davi n pr loc
    6. nome simbólico de um vale próximo a Jerusalém que é o lugar do juízo final; talvez a ravina profunda que separa Jerusalém do Monte das Oliveiras através do qual o Cedrom escoava

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    סָבִיב


    (H5439)
    çâbîyb (saw-beeb')

    05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

    procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

    1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
    2. ao redor, derredor, arredor prep
    3. no circuito, de todos os lados

    עוּר


    (H5782)
    ʻûwr (oor)

    05782 עור ̀uwr

    uma raiz primitiva [bastante idêntica a 5783 com a idéia de abrir os olhos]; DITAT - 1587; v

    1. agitar, despertar, acordar, incitar
      1. (Qal) despertar, acordar
      2. (Nifal) ser despertado
      3. (Polel) agitar, despertar, incitar
      4. (Hitpolel) estar entusiasmado, estar triunfante
      5. (Hifil)
        1. despertar, agitar
        2. agir como quem está acordado, acordar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עֵמֶק


    (H6010)
    ʻêmeq (ay'-mek)

    06010 עמק ̀emeq

    procedente de 6009; DITAT - 1644a; n. m.

    1. vale, várzea, planície, região aberta

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שָׁפַט


    (H8199)
    shâphaṭ (shaw-fat')

    08199 שפט shaphat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2443; v.

    1. julgar, governar, vindicar, punir
      1. (Qal)
        1. agir como legislador ou juiz ou governador (referindo-se a Deus, homem)
          1. administrar, governar, julgar
        2. decidir controvérsia (referindo-se a Deus, homem)
        3. executar juízo
          1. discriminando (referindo-se ao homem)
          2. vindicando
          3. condenando e punindo
          4. no advento teofânico para juízo final
      2. (Nifal)
        1. entrar em controvérsia, pleitear, manter controvérsia
        2. ser julgado
      3. (Poel) juiz, oponente em juízo (particípio)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo