Enciclopédia de Joel 3:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jl 3: 21

Versão Versículo
ARA Eu expiarei o sangue dos que não foram expiados, porque o Senhor habitará em Sião.
ARC E purificarei o sangue dos que eu não tinha purificado: porque o Senhor habitará em Sião.
TB Eu purificarei o seu sangue que não purifiquei, pois Jeová habita em Sião.
HSB וְנִקֵּ֖יתִי דָּמָ֣ם לֹֽא־ נִקֵּ֑יתִי וַֽיהוָ֖ה שֹׁכֵ֥ן בְּצִיּֽוֹן׃
BKJ Porquanto purificarei o sangue daqueles que eu não tinha purificado; porque o SENHOR habita em Sião.
LTT E purificarei ① o sangue dos ② que Eu não tinha purificado; porque o SENHOR habitará em Sião."
VULG Et mundabo sanguinem eorum, quem non mundaveram ; et Dominus commorabitur in Sion.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 3:21

Isaías 4:4 Quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião e limpar o sangue de Jerusalém do meio dela, com o espírito de justiça e com o espírito de ardor,
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Ezequiel 36:29 E vos livrarei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós.
Ezequiel 48:35 Dezoito mil medidas em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali.
Joel 3:17 E vós sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que habito em Sião, o monte da minha santidade; e Jerusalém será santidade; estranhos não passarão mais por ela.
Mateus 27:25 E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
Apocalipse 21:3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

purificarei: isto pode ser mais punições, ou mais graça e misericórdia (justificação).


 ②

isto pode se aplicar aos gentios (por terem derramado sangue dos judeus), ou aos judeus (pela culpa no derramamento do sangue do Cristo).


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO IV

O DIA DE JEOVÁ

Joel 3:1-21

Alcançamos a parte final da profecia de Joel. A visão se amplia e abrange as experi-ências mais gerais ligadas ao "dia do Senhor". Nos capítulos 1:2, vemos a história profética de Israel; o último capítulo revela o julgamento do Senhor sobre toda a terra, seguido pelo triunfo milenar para Jerusalém e os remidos.

A. O JULGAMENTO DOS 1NCRÉDULOS 3:1-17

A expressão porquanto eis que, naqueles dias e naquele tempo (1) parece refe-rência direta ao período de restauração de Judá, após voltar do cativeiro na Babilônia. Algumas versões fazem uma tradução mais geral: "Mudarei a sorte de Judá e de Jerusa-lém" (ARA; cf. ECA; NVI). De acordo com a maioria dos comentaristas, esta tradução inclui a promessa mais abrangente de restauração final para Israel. Esta interpretação é auten-ticada pelo ajuntamento de todas as nações (2) no vale de Josafá ("Jeová julga").1

A descrição do julgamento: "os julgarei" (NTLH; NVI; com elas entrarei em juízo), não é um quadro do Senhor que julga no sentido hodierno do termo. Deus atua (ou entra em juízo) por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espa-lharam entre as nações. Em defesa de Israel (Joel usa Israel e Judá intercambiavelmente), Deus julgará as nações que repartiram a terra.

O versículo 3 destaca que os inimigos de Israel não mostraram consideração pelos seus cativos, inclusive pelas crianças, as quais venderam em troca de meretriz e por vinho. Lançar sorte refere-se a dividir o espólio em Jerusalém ente os caldeus (Ob 11).

Os versículos 4:16 constituem um tratamento direto às nações pagãs. Todos os termos da Fenícia (4) e da "Filístia" (cf. ARA) são igualmente culpáveis como Tiro e Sidom. A pergunta: É tal o pago que vós me dais?, provavelmente seja indício da falsa reivindicação dos inimigos de Israel, que afirmavam que apenas buscavam a justi-ça. Jeová prontamente "adverte que esta suposta 'recompensa' lhes será cobrada": Bem depressa farei cair a vossa paga sobre a vossa cabeça.

Imediatamente Deus apresenta as razões para sua justiça: Levastes a minha pra-ta e o meu ouro (5). Esses povos tinham depositado os tesouros de Deus em templos pagãos. Ao prosseguir com a acusação de tráfico de escravos, Joel menciona a venda dos filhos (pessoas) de Judá (6) aos gregos (os jônios). Os versículos 7:8 falam sobre o castigo que o Senhor devolverá sobre a vossa própria cabeça (7), ou seja, pagar de volta na mesma moeda. O próprio povo que fora despojado (Israel) agora vende os filhos e as filhas (8) dos seus inimigos para os habitantes de Seba ("os sabeus", ARA).3 O pronunciamento recebe a autenticação divina: Porque o SENHOR o disse.

No versículo 9, Joel fala sobre o julgamento dos gentios, abordado primeiramente no versículo 2 (cf. Zc 14:2). O chamado é para que todas as nações se preparem para a batalha e compareçam no vale de Josafá (12). Mas, o adversário não é Israel, senão o próprio Deus de Israel: Porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. É para esta finalidade que o Senhor desafia as nações: Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices (10). Note que esta ordem é precisamente o inverso da promessa messiânica feita mais tarde (cf. Is 2:4; Mq 4:3). Até o fraco será chamado para a batalha.

Ajuntai-vos, e vinde (11) repete a intimação para a sentença. "Apressai-vos, e vinde" (ARA; cf, NTLH; NVI) ao vale do julgamento. No versículo 13, o profeta mostra o tempo oportuno do julgamento e serve-se das figuras de colher o trigo maduro e de pisar uvas no lagar cheio. As mesmas figuras são usadas em 2.24 para descrever inversamen-te a abundância das bênçãos de Deus. Aqui, a colheita madura e os tanques transbor-dantes indicam o grau de maldade pelo qual as nações serão julgadas.

Multidões (hamonim) : significa povos ruidosos ou em tumulto. A repetição multi-dões, multidões (14) cumpre a função de sugerir um número elevado de pessoas no vale da decisão na espera do iminente julgamento do dia do SENHOR.

O versículo 15 repete a lista dos fenômenos da natureza alistados em 2.31, como sinais que acompanham o julgamento. Haverá um escurecimento do sol, da lua e das estrelas. A seguir, o SENHOR bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão (16; imagem similar é usada em Jl 2:11; Jr 25:30; Am 1:2).

Mas é só para os inimigos que o Senhor brama de Sião. Para o seu povo, é um refúgio e fortaleza. Deste fato, seu povo aprenderá que Jeová é o seu Deus (17), que santifica Jerusalém pela presença divina. É lógico que Joel fala do Armagedom, como o vale de julgamento, e de Jerusalém, como a Sião celestial, que aparecerá no "último dia".

B. O TRIUNFO PARA JERUSALÉM E OS REMIDOS 3:18-21

Nesta subdivisão, com exceção do versículo 19, o julgamento é colocado de lado e a visão milenar forma a conclusão da profecia. Em fascinante linguagem simbólica, Joel descreve o futuro glorioso do povo de Deus. Os montes destilarão mosto (18; "vinho novo", ECA; NVI; cf. Am 9:13). Os rios que normalmente estão secos regarão o vale de Sitim4virão da Casa do SENHOR.

Parenteticamente, o Egito e Edom (19; símbolos de todas as nações hostis) são ameaçados de novo com julgamento. Serão devastados por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá e devido ao derramamento de sangue inocente (cf. I Reis 14:25-26; II Reis 23:29; Ob 1:21).

Por outro lado, Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração (20). Repetidas vezes, o Egito ou a Assíria tinha cruzado as fronteiras de Judá para resolver suas queixas na busca de poder mundial. Israel fora o campo de batalha de todas as grandes nações. Agora, Jeová prometia paz perpétua em Jerusalém, a "cidade glorificada de Deus".

O versículo final combina bênção e julgamento — os temas da profecia inteira. A tradução: purificarei o sangue dos que eu não tinha purificado (21) pode dar idéia errada. Esta versão é mais precisa: "Eu vingarei o sangue do meu povo; não me esquece-rei da culpa dos que os maltrataram" (BV; cf. NTLH). 5 A profecia não anuncia mais castigo para o Egito e Edom, "mas [prediz] simplesmente o pensamento com o qual a proclamação é finalizada, qual seja, que a devastação eterna dos reinos do mundo [...] corrigirá todas as injustiças que eles cometeram contra o povo de Deus, e que até aqui permaneceram impunes".6

As bênçãos milenares do Senhor que foram registradas em Jr 3:18-21 sugerem:

1) A bênção superabundante de Deus na Natureza, 18;

2) O equilíbrio dos pratos da balança da justiça, 21;

3) A promessa final de segurança de geração em geração, 20.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Joel Capítulo 3 versículo 21
Eu expiarei o sangue:
O texto hebraico é obscuro.Jl 3:20-21.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
*

3.1-21 Joel profetiza a vinda daquele dia do Senhor em que Deus irá julgar os inimigos de Sião e torná-la numa fonte de bênçãos eternas.

* 3.1 naqueles dias. Em paralelo com “naquele tempo,” essa proclamação marca o começo de outra série de promessas ao povo de Deus (Jr 33:15; 50:4, 20).

* 3:2 A restauração incluirá o julgamento dos inimigos de Israel (“todas as nações”) pelas injustiças praticadas contra o povo de Deus e sua terra.

vale de Josafá. Este lugar é identificado como o “vale da decisão” no v. 14. Seu nome é simbólico, sua localidade desconhecida.

espalharam... repartindo. Depois da deportação do povo, a terra foi redistribuída a outros. O evento histórico específico aqui mencionado não está claro. As deportações de 722, 701, 598, e 586 a.C., ou deportações menores envolvendo guerras de fronteira (ex., Am 1:9, 10) são possibilidades.

* 3:3 Além de lançar sortes sobre os prisioneiros (Ob 11; Na 3.10), crianças indefesas foram negociadas e vendidas para prostituição (Am 2:6).

*

3.4 contra mim. A acusação formal contra Tiro e Sidom (costa da Fenícia) e as regiões da Filístia (costa da Palestina, Js 13:2, 3) diz respeito ao seu envolvimento na captura e comércio de israelitas como prisioneiros de guerra. Ambas as regiões haviam vendido israelitas como escravos aos gregos (v. 6) e para Edom (Am 1:6, 9).

* 3.5 minha prata e o meu ouro. A prata e o ouro da terra, assim como os seus habitantes, pertenciam ao Senhor (Ag 2:8).

* 3.7 os suscitarei. O povo restaurado de Deus irá infligir a sua punição sobre Tiro, Sidom e Filístia.

* 3.8 sabeus. Estes eram mercadores da distante terra de Sabá (1Rs 10:1-13; Jr 6:20).

*

3.9-12 Joel irônica e sarcasticamente convida à batalha aquelas nações que serão derrotadas pelo Senhor.

* 3.10 relhas de arado... podadeiras. Conforme Is 2:4; Mq 4:3.

* 3.11 ali. O vale de Josafá (v. 2, nota) é o lugar da grande batalha (v. 14, nota).

* 3.13 porque está madura a seara. Assim como os grãos prontos para a foice (Is 17:5) e como uvas esperando para serem espremidas (Is 63:3), as nações ímpias estão maduras para a colheita do juízo (conforme Ap 14:15, 18, 20).

o lagar está cheio, os seus compartimentos transbordam. O lagar cheio e os compartimentos transbordantes enfatizam a enorme perversidade das nações concentradas no vale aguardando pelo juízo.

*

3.14 vale da Decisão. O Vale de Josafá é agora identificado como o “vale da Decisão” onde as multidões serão julgadas pelo Senhor.

perto. A iminência do dia do Senhor como um dia de juízo é novamente salientada (1.15; 2.1, 31).

* 3.15 sol... lua... estrelas. A natureza responde à presença do Senhor no dia do juízo (2.10, 31; Am 5:18).

* 3.16 O SENHOR brama de Sião. A voz do Senhor é tão poderosa que até mesmo a terra e o céu se estremecem (Sl 29:3-9; Jr 25:30; Am 1:2).

refúgio... fortaleza. Ainda em meio às extraordinárias manifestações da ira do Senhor contra as nações, o Senhor protege o seu povo da aliança (Is 25:4; Sl 46:1).

* 3.17 que habito em Sião. A experiência de Judá com a proteção do Senhor durante a manifestação da sua ira aprofundou o seu conhecimento da realidade da presença do Senhor em seu meio. (Em Sião, o monte santo e inviolável do Senhor, Sl 46:4; Is 8:18; 52:1, 2; Zc 2:10; 8:3; Ap 21:3). Conforme 2.27.

*

3:18 A cena final do drama é a de prosperidade paradisíaca e bênção (conforme 2:19-26).

sairá uma fonte. O templo em si será a fonte de onde flui a vida (Ez 47:1-12; Sl 46:4; Ap 22:1, 2), que irá regar até mesmo o vale seco e infrutífero onde as acácias crescem.

* 3.19 Egito... Edom. O Egito (1Rs 14:25, 26; 2Rs 23:29) e Edom (Ob 9:14), que aqui estão representando todos os inimigos de Israel, estarão em ruínas depois do juízo.

*

3.20 habitada para sempre. Em contraste com seus inimigos, Judá e Jerusalém serão abençoadas e a elas é prometido habitar na terra perpetuamente (Jr 17:25; Zc 12:6) porque “o SENHOR habitará em Sião” (v. 21).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
3:1, 2 A frase "naqueles dias" se refere ao momento em que todos os que clamem ao Senhor serão salvos (2.32). Deus não só benze aos crentes com tudo o que necessitam: benzerá-os também ao destruir o mal e ao acabar com a dor e o sofrimento na terra. Esta profecia teve um cumprimento imediato, progressivo e final. Sua interpretação imediata se pode aplicar à batalha recente do rei Josafat contra várias nações inimizades, incluindo Moab e Amón (II Crônicas 20). Seu cumprimento progressivo pôde ser a restauração parcial do povo em sua terra depois do cativeiro em Babilônia. O cumprimento final virá na grande batalha que precede ao reino do Messías sobre a terra (Ap 20:7-9).

3:4 Tiro e Sidón eram cidades importantes de Fenícia ao norte do Israel; Filistéia era a nação que estava ao sul do Judá. Fenícia e Filistéia eram pequenas nações que se regozijaram pela queda do Judá e Israel devido a que se beneficiariam com o aumento do comércio. Deus as julgaria por sua má atitude.

3:6 Os judeus foram vendidos como escravos aos gregos, uma nação pagã e pecadora. Alguns pensam que este versículo e em 3.1 indicam que Joel viveu depois do cativeiro de Babilônia (586 A. C.), quando a cultura grega começou a florescer. Entretanto, os estudos arqueológicos mostraram que os gregos estavam comercializando com Fenícia desde ano 800 a.C. O versículo 3.4 menciona a Tiro, Sidón e Filistéia, lugares que já existiam no Judá antes do cativeiro.

3:8 Lhes saiba provinham do Sabá, uma nação ao sudoeste da Arábia. Uma das rainhas do Sabá tinha visitado o Salomão aproximadamente um século antes (1Rs 10:1-13).

3:14 Joel descreve a multidões que esperam no "vale da decisão" (o vale do Josafat nos versículos 2:12). Milhões de pessoas tinham vivido na terra, e cada uma delas, morta, viva ou ainda por nascer, enfrentariam-se ao castigo. Olhe a seu redor. Veja seus amigos, a aqueles com os que trabalha e vive. receberam o perdão de Deus? foram advertidos a respeito das conseqüências do pecado? Se compreendermos a severidade do julgamento final de Deus, quereremos que tomem a oferta de esperança que Deus lhes oferece.

3:17 Deus dirá a última palavra; sua soberania máxima será revelada ao final. Não podemos predizer quando virá esse fim, mas podemos ter confiança em que O regula os acontecimentos do mundo. A história do mundo, assim como a nossa, está nas mãos de Deus. É muito melhor reconhecer isto agora, que mais tarde. Podemos estar seguros em seu amor, e confiar em sua direção ao tomar nossas decisões.

3:18 A ilustração desta terra restaurada é de uma beleza perfeita, similar à horta do Éden. A água que dá vida e que flui do templo ilustra as bênções que provirão da presença de Deus. Os que se apeguem a Deus serão frutíferos para sempre. (Vejam-se também Ez 47:1-12; Ap 22:1-2.)

3:19 o Egito e Edom eram dois dos inimigos mais persistentes do Israel. Representavam todas as nações que foram hostis ao povo de Deus. A promessa de Deus de que seriam destruídas também é uma promessa de que todo mal que haja no mundo será algum dia destruído.

3:20, 21 A palavra Judá utilizada aqui se refere a todo o povo de Deus, qualquer que tenha invocado o nome do Senhor. Há plena garantia de vitória e paz para os que confiem em Deus (2.32).

3:21 Joel começou com uma profecia a respeito da destruição da terra, e terminou com uma profecia a respeito de sua restauração. Começou recalcando a necessidade de arrependimento, e terminou com a promessa de perdão que traz o arrependimento. Joel estava tratando de convencer ao povo para que despertasse (1.5), desfizera-se de sua displicência e se precavesse do perigo de viver se separados de Deus. Sua mensagem para nós é que ainda há tempo, que qualquer que invoque o nome do Senhor pode ser salvo (2.12-14, 32). Quem faça isto desfrutarão das bênções mencionadas na profecia do Joel, mas os que não queiram voltar-se para Deus enfrentarão a destruição.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
B. um Deus justo vinga inimigos (3: 1-17)

1., trazendo de volta os exilados de Judá (3: 1-8)

1 Pois eis que naqueles dias, e naquele tempo, quando eu trazer de volta os exilados de Judá e de Jerusalém, 2 I vai reunir todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e eu vou fazer juízo contra eles lá para o meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações; e eles fizeram repartiram a minha terra, 3 e lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem. 4 Sim, e o que tendes vós comigo, Tiro e Sidon, e todas as regiões da Filístia? Vós me tornar uma recompensa? e se não me vingar, bem depressa vos farei tornar a vossa paga sobre a vossa cabeça. 5 Porquanto levastes a minha prata eo meu ouro, e nos vossos templos meus formosas coisas preciosas, 6 e ter vendido os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para que vos removê-los longe dos seus termos; 7 eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e retribuirei o vosso feito sobre a vossa cabeça; 8 e eu venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos filhos de Judá, que os venderão aos sabeus, a uma nação remota, porque o Senhor o disse.

As duas primeiras palavras aqui são significativos: Pois eis . Fiéis 1srael deve ser entregue, para julgamento cairá sobre os inimigos de Israel, particularmente em Fenícia e Philistia.

Eis que é um asterismo que indica algo específico está prestes a ser anunciado, como no Sl 33:1 ; Is 3:1 ; Is 19:1 ; . 2Cr 30:14) foi mais tarde chamado o vale de Josafá.

O fator primordial e ator de volta desta cena em movimento é o Deus soberano e todo-poderoso. O homem não terá a última palavra. Deus vai. O homem propõe e Deus dispõe.

2. chamando várias nações para a guerra (3: 9-13)

9 Proclamai isto entre as nações; preparam a guerra; atiçar os valentes; deixe todos os homens de guerra se aproximar, deixe-os vir para cima. 10 Vença seus arados em espadas, e as vossas foices em lanças; diga o fraco: Eu sou forte. Apressai-vos, e vinde, todas as nações se em redor, e ajuntai-vos: ali os teus fortes para descer, ó Jeová. 12 Que as nações apressarás si mesmos, e subam ao vale de Jeosafá; para lá que eu vou sentar para julgar todas as nações em redor. 13 ye Lançai a foice; para a colheita está madura: venha, passo vós; para o lagar está cheio, o transbordamento cubas; porque a sua malícia é grande.

Esta centros de parágrafo em grande parte em Jeová. Jeová chama as nações pagãs para se preparar para a batalha com ele. Então o profeta reza ao Senhor para enviar Seus poderosos guerreiros, e Jeová responde ao pedido do profeta. Jeová, o comandante das hostes do céu e as forças de terra, diz prepotente, vaidoso para preparar batalha contra Ele (conforme Is 8:9 ; Jr 46:3 , Jr 46:5 ). A ironia de tudo isso é visto na palavra usada para o homem em homens de guerra . É Enos , um dos quatro palavras hebraicas para homem, ou seja, fraco, doente, frágil ou o homem mortal. Uma sugestão de presente é dada no verso Jl 3:10 ; Is 13:3 ). Não eram estes uma parte de Jeová valentes?

Jeová, respondendo a oração do profeta, comanda as nações para montar no local de julgamento, e declara que ele vai disputar com eles, tal como indicado Nu 3:2 ; Mt 13:30 , Mt 13:39 , e, assim, dar a Os 3:12 uma conotação muito espiritual ?

A sentença do juízo é simbolizado na palavra foice . A colheita muito possivelmente significa, já que a margem mostra, "vintage". As cubas transbordando retratar que, como o lagar está cheio no momento da colheita de uvas, o julgamento é igualmente completa, exigindo expressão contra a maldade. Julgamento sobre as nações agora começa a dar frutos.

3. Ao dispensar Julgamento e Comfort (3: 14-17)

14 Multidões, multidões no vale da decisão! para o dia do Senhor está perto, no vale da decisão. 15 O sol ea lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. 16 E o Senhor brama de Sião, e proferir sua voz de Jerusalém; e os céus ea terra tremem, mas o Senhor é o refúgio do seu povo, ea fortaleza dos filhos de Israel. 17 E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; então Jerusalém ser santo, e não deve estranhos não passarão mais por ela.

Aqui é retratada a cena do julgamento , no vale da decisão . A apresentação é duplo: (1) as multidões que derramam no vale fatídico; e (2) Jeová, o Juiz impressionante, a execução de sentença contra os ímpios e conforto sobre o Seu povo.

A palavra multidões vem da palavra hebraica que significa a "hum", ou "ser barulhento", bem como uma indicação de números grandes. "Ele é usado da multidão de um grande exército." Valley of decisão joga luz sobre "Vale de Jeosafá" (vv. Jl 3:2 , Jl 3:12 ), o último significado "juízes Jeová." Decisão significa algo cortou drasticamente. Por isso, aqui é a idéia de algo corte limpo, nítido, portanto, um juízo afiado.

E agora, na maioria linguagem gráfica, o profeta descreve o cenário do "grande e terrível dia do Senhor" (vv. Jl 3:15-16 ). Escuridão prevalece e luminares da noite e do dia são apagados. Poderia ser este sugestivo de tempo do fim como tal? A escuridão é simbólico de julgamento (conforme a escuridão do Calvário, Mt 27:45 ). Em meio a essa escuridão, a voz crepitante do Senhor troveja fora. Somos lembrados de Jl 3:8 ).

Um poema em latim do século treze, traduzido por Arthur P. Stanley (1815-1881), e agora usado como um hino, fala de ambos os aspectos terríveis e consoladoras do dia do Senhor.

O dia da ira! Naquele dia terrível

Quando os céus ea terra passarão,

Que poder é a permanência do pecador,

Embora o céu ea terra passarão .

C. A FIEL Deus traz RESTAURAÇÃO (3: 18-21)

18 E sucederá que, naquele dia, que as montanhas se cair para baixo vinho doce, e os outeiros manarão leite, e todos os ribeiros de Judá estarão cheios de águas; e uma fonte sairá da casa do Senhor, e regará o vale de Sitim. 19 O Egito se tornará uma desolação, e Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência feita aos filhos de Judá, porque eles derramaram inocente . sangue na sua terra 20 Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém de geração em geração. 21 E eu vou limpar o sangue que eu não tinha purificado; porque o Senhor habita em Sião.

Os centros parágrafo conclusivo em torno de três grandes promessas: (1) a promessa de prosperidade, (2) a promessa de punição, e (3) a promessa de progresso. Judá serão prosperou. As montanhas, colinas e vales correrão com vinho, leite e água abundante. Fora da casa do Senhor correrão águas sobre a planície seca e estéril de Shittim ("o vale de acácias", marg.). A acácia é uma árvore do deserto, praticamente a coisa viva só crescendo em que a terra do deserto. Assim, a promessa essencial é que de uma fonte que flui de Zion que regará terras áridas, levando-os a florescer e ser frutífero (conforme Ez 47:. 1 ; Zc 14:8 ).

O livro de Joel começa na escuridão, mas ele termina em glória, com Deus no meio, que habito em Sião.

Bibliografia

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Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores . New York: Harper, 1947.

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Wade, GW Os Livros dos Profetas: Micah, Obadias, Joel e Jonas . "Comentários Westminster." Ed. Walter Lock. London: Methuen de 1925.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
O julgamento derramado durante esse dia (3:1-17)

O versículo 1 deixa claro que os ju-deus retornarão à terra deles, liber-tados do cativeiro nas nações gen-tias. No entanto, todas as nações se unirão para combater Jerusalém. Deus as reunirá no vale de Josafá, isto é, a região do vale de Megido em que acontecerá a batalha de Armagedom. Os versículos 2:8 afir-mam que esse julgamento será a pu-nição do Senhor às nações gentias pela forma como trataram a nação e a terra de Israel. A terra palestina foi pilhada, muitas nações gentias roubaram as riquezas dos judeus, que por direito são deles. Deus os recompensará no Dia do Senhor. No versículo 2, quando o Senhor promete entrar em "juízo" contra as nações, ele não quer dizer que pe-dirá que se arrependam. Devemos entender a expressão "entrar em juí-zo" como "executar julgamento"; veja Is 66:16 e Jr 25:31. O versículo 13 compara a batalha a uma safra de uvas maduras; veja, em Ap 14:14-66, a descri-ção da batalha de Armagedom. O vale da Decisão, no versículo 14, não tem nada que ver com "o Se-nhor tomar uma decisão". A palavra "decisão" sugere surra; as nações serão surradas, julgadas pelo Se-nhor. Cristo defenderá sua terra, seu povo e sua cidade santa.

  • A bênção derramada depois desse dia (3:18-21)
  • Enquanto Joel pregava, o povo po-dia ver os campos secos, o rebanho faminto e os celeiros vazios. Ele po-dia ver e ouvir os gafanhotos devas-tando o país. Contudo, Joel retrata um tempo em que o vinho, o leite e a água jorrarão sem cessar em toda a extensão da terra. Claro que ele se refere à era do reino quando Jesus Cristo se sentará no trono de Davi, em Jerusalém, e a terra será curada e restaurada à bênção do Senhor. A nação será purificada, e o Senhor habitará em Sião. Isso nos faz lem-brar as palavras finais de Ezequiel: "E o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali".

    Não podemos perder a aplica-ção da mensagem de Joel aos cren-tes de hoje. Sem dúvida, o Senhor manda calamidades naturais quando as nações se recusam a lhe obede-cer. Guerras, safras ruins, epidemias, terremotos, vendavais — Deus pode usar todas essas coisas para fazer com que as pessoas caiam de joe-lhos. O Senhor até usa pequenos insetos para fazer sua vontade quan-do os homens e as mulheres não lhe obedecem. Nossa vida pessoal pode tornar-se seca e infrutífera se nos afastarmos da vontade do Senhor. É muito importante sentir arrependi-mento sincero e profundo (2:12-13), a fim de que Deus possa perdoar-nos e abençoar-nos de novo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
    3.1 Naqueles dias. A época messiânica que e vislumbra no futuro distante. Mudarei a sorte. A volta dos judeus, em grande escala, para a Palestina pode ser um sinal da proximidade da volta do Senhor à terra (Jr 29:14n).

    3.2 Vale de Josafá. A planície do Armagedom. O nome significa "Jeová julgou”, e só em Joel se emprega o mesmo para descrever este vale (conforme 3.12). Entrarei em juízo. A última guerra mundial não mais sucederá para resolver quais nações ou homens dominarão a terra; será uma questão de julgamento entre Deus e os homens. O resultado terminará com o domínio de Jesus Cristo, plenamente homem e plenamente Deus (conforme 1Co 15:25; 1Tm 3:16).

    3.4 As regiões do Filístia. As cinco cidades dos filisteus (1Sm 6:17) ficaram nas planícies no sudoeste da Palestina.

    3.8 Sabeus. Comerciantes conhecidos (conforme Ez 28:22), da terra de Sabá, cuja rainha visitara ao rei Salomão (1Rs 10:1-11).

    3.9 Apregoai guerra santa. Esta é a vocação de Joel (3.2), de Zacarias (Zc 14:2) e de João (Ap 19:19).

    3.10 Forjai espadas. As profecias de Is 2:4 e de Mq 4:3, o inverso desta, só se podem cumprir depois de passar todas as guerras e tribulações que se profetizam aqui e em tantos outros trechos da Bíblia. Só quando Cristo, o Príncipe da Paz, reinar, poderá haver a paz final, e isto só depois de muitas angústias (Lc 21:7-42).

    3.11 Os teus valentes. As hostes do Senhor (conforme 2.11n).

    3.13 Foice. Esta figura representa o povo pecaminoso como videiras no vinhal, prontas para serem ceifadas (conforme 14.9).

    3.14 Vale da Decisão. É o vale de Josafá (conforme 3.2n), cena da batalha final que decidirá quem governará o mundo, o Deus-Homem Jesus Cristo, ou Satanás, através do homem do pecado (conforme 2Ts 2:3, 2Ts 2:9).

    3.17 Estranhos. As numerosas nações gentias que ocuparam a cidade.

    3.18 O vale de Sitim. O vale profundo no qual se acha o mar Morto.

    3.19 Conforme a profecia mais completa de Obadias (vv. 8-18).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21

    III. A PROMESSA DO ESPIRITO: O JULGAMENTO DO OPRESSOR (2.28—3.21)

    O grande e temível dia do Senhor (v. 31) será precedido por duas séries assustadoras de eventos e uma oportunidade de fugir das conseqüências da ira divina.


    1) O derramamento do Espírito (2.28,29)

    A primeira das três estrofes nessa seção representa uma inversão do padrão da habitação do Espírito no ATOS e o cumprimento da profecia implícita em Nu 11:29. O Espírito de Deus era geralmente concedido a certos indivíduos visando tarefas específicas (e.g., Bezalel, Ex 31:3; Moisés e os 70 líderes, Nu 11:17; Balaão, Nu 24:2,Nu 24:3; Otoniel, Jz 3:10; Sansão, Jz 14:6,Jz 14:19; Jz 15:14,Jz 15:19; Saul, 1Sm 10:6; Davi, 1Sm 16:13; Azarias, 2Cr 15:1; Zacarias, 2Cr 24:20; Isaías, Is 61:1; o Servo do Senhor, Is 42:1). Agora, contudo, em concordância com o desejo profético de Moisés de que “todo o povo do Senhor fosse profeta” (Nm

    11.29), Joel registra a seguinte promessa de Deus: derramarei do meu Espírito sobre todos os povos (v. 28). A interpretação equilibrada dos v. 28,29 sugere que primeiramente o autor tem em mente aqui Israel e que o derramamento do Espírito iria afetar todos os membros da nação sem restrição de idade, sexo ou posição social. E verdade que povos {bãsãr) “distingue o homem como pertencente a uma ordem de seres que não a ordem de Deus” (Allen, p.
    98) e que todos os povos poderia incluir toda a humanidade. Isso sugere a possibilidade de um ponto de vista mais amplo em que a expressão “todos os povos” estende-se além dos limites provinciais do povo da aliança. A promessa do v. 37 até apoiaria essa aplicação, e não há dúvida de que no NT esse texto foi usado nesse sentido mais amplo. V. Rm 10:10-45, em que o apóstolo Paulo alude a isso entre outros textos de Joel como apoio para o seu argumento de que Não há diferença entre judeus e gentios (Rm 10:12). No entanto, não está claro se Joel entendia isso dessa forma.

    O significado desses versículos é duplo. Em primeiro lugar, o Espírito de Deus já não viria somente sobre certos indivíduos para propósitos especiais, mas seria derramado sobre todos, tendo como resultado os ministérios de profecias, sonhos e visões. Sonhos e visões são meios pelos quais Deus se revela ao profeta (Nu 12:6). Os termos talvez sejam sinônimos aqui, um artifício literário, destacando-se aqui o ponto de que tanto velhos quanto jovens serão os receptores e ministros da palavra profética de Deus. Em segundo lugar, também os servos, tanto homens quanto mulheres, vão receber o Espírito derramado (v. 29). Não há registro de um escravo recebendo o dom da profecia no ATOS. Intérpretes judeus antigos tinham dificuldades com esse trecho, interpretando os servos como pertencentes a Deus (“meus servos” na LXXpL). Contudo, a base da igualdade de crentes sem consideração pela posição social é estabelecida aqui (conforme 1Co 12:12,1Co 12:13).


    2) Advertências e livramento (2:30-32) a) Presságios do desastre (2.30,31)
    Na segunda estrofe, Joel esboça os sinais cósmicos que junto com o derramamento do Espírito de Deus vão anunciar o “dia do Senhor”, v. 30. As maravilhas representam as advertências às nações, assim como o derramamento do Espírito é um sinal para Israel. Essas advertências vão aparecer no céu, como também O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue — provavelmente uma referência a um eclipse solar (Allen, p.
    101) — e na terra: sangue, fogo e nuvens de fumaça — que no ATOS são sinais da teofania, como no Sinai (Ex 18:18), mas aqui mais provavelmente são sinais de destmição da guerra. O sol e a lua representam Deus na sua constância (conforme Sl 72:5Sl 72:17; Sl 89:36,Sl 89:37). Qualquer mudança radical na sua aparência, logo geraria sentimentos de ansiedade e expectativa em relação a coisas que estariam para acontecer, v. 31. O grande e temível dia do Senhor está à porta.

    b) A oportunidade para o livramento (2.32)

    invocar o nome do Senhor é um ato de adoração e um reconhecimento da dependência de Deus. Num teste da realidade dos seus deuses, Elias e os profetas de Baal concordaram em “invocar o nome de” seus respectivos deuses para enviar fogo sobre os seus sacrifícios (1Rs 18:24). Os profetas de Baal “clamaram pelo nome de Baal” (v. 26), mas não houve resposta. Elias também preparou um altar, colocou a lenha e o sacrifício sobre ele e então invocou o nome do Senhor como estipulado no v. 24. Mas as suas palavras foram dirigidas ao “Deus de Abraão, de Isaque e de Israel” com o pedido de que Deus respondesse “para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus...” (v. 37). A resposta divina foi mandar fogo — e, quando o povo viu isso, adorou a Deus, dizendo: “O Senhor (Javé) é Deus!” (v. 39). Assim também Joel promete que, em épocas de dificuldades, todo aquele que reconhecer a Deus ao clamar pelo seu nome para livramento vai ser liberto. Em apoio a essa promessa, o profeta, talvez citando um texto conhecido, explica que “conforme prometeu o Senhor, no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento” (conforme Am 1:17). Ao ressaltar que os homens não podem invocar alguém de quem não ouviram, Paulo confirma o chamado de Deus por meio da pregação do evangelho (Rm 10:14-45).


    3) O julgamento das nações (3:1-16)
    a)    A descrição da acusação (3:1-3)
    v. 1. Joel introduz agora uma descrição
    mais detalhada do castigo que Deus está por infligir aos opressores de Israel. A expressão naquele tempo associa a destruição do “dia do Senhor” à restauração da sorte de ludá e de Jerusalém. Na época do derramamento do Espírito, Deus vai reunir todos os povos. O lugar em que será executada a justiça é o vale de Josafd, nome escolhido porque significa “Javé julga”. A acusação geral na qual o julgamento está baseado é o fato de as nações terem abusado da minha herança (v. 2). Três acusações específicas são feitas. A primeira é que espalharam [...] o meu povo entre as nações repetidamente por meio de sucessivos invasores (assírios — 733, 721 a.C.; babilônios — 597, 587 a.C.). Moisés havia advertido acerca desse tipo de dispersão (Lv 26:33Dt 28:36ss, conforme também Ez 12:15; 22:15). A segunda é que repartiram entre Sl a minha terra, sugerindo que Deus considera o povo e a terra como seus (conforme Lv 25:23; Lm 5:2). Os intrusos são violadores da propriedade divina. A terceira é que Lançaram sortes sobre o meu povo, vendendo-o à escravidão (v. 3). Para acrescentar o insulto à injúria, o preço aceito por um escravo hebreu é desrespeitoso — deram meninos em troca de prostitutas; venderam meninas por vinho que logo é consumido. Esses crimes são “crimes de guerra”, e, embora tenham sido repetidos sob o governo dos romanos no século I, Deus prometeu levar os perpetradores à justiça (v. Allen, p. 110).

    b)    Tiro, Sidom e Filístia (3:4-8)
    v. 4. Tiro e Sidom (cidades fenícias) e todas as regiões da Filístia são destacadas como representantes dos que maltrataram 1srael, e nos v. 4-8 os seus crimes e o castigo são detalhados. Deus é tanto promotor quanto juiz que se identifica com os acusados — Vocês estão me retribuindo algo que eu lhes fiz? A justiça será rápida. As acusações são duplas — roubaram a minha prata e o meu ouro (v. 5), provavelmente tesouros do templo, e Vocês venderam o povo [...] mandando-os para longe da sua terra natal (v. 6); v. Jl 1:9, em que a cidade de Tiro é acusada de fazer uma deportação em massa do povo de Deus para Edom (conforme também Zc 9:3,Zc 9:4). A pena estabelecida para os perpetradores desses crimes é a de que seus próprios filhos e filhas serão entregues nas mãos do povo de Judá (v.


    8) e serão vendidos aos sabeus, comerciantes de Sabá, no sudoeste da Arábia, que os negociariam ao longo das rotas comerciais orientais que eles dominavam (v. J. Bright, History of Israel, 2. ed., 1972, p. 211-2).

    c) A descrição do julgamento (3:9-16) Agora o profeta retorna ao julgamento das nações anunciado no v. 2. Uma proclamação é anunciada entre as nações, convidando-as par se preparar para a guerra (v. 9). Numa pare dia do esperado pacifismo messiânico anun ciado em Is 2:1-23, os guerreiros são exortado a forjar os seus arados e fazer deles espadas, e o suas foices fazer lanças (v. 10). As nações de vem se reunir no vale de Josafd (v. 12), poi Deus está lá se preparando para julgá-las er um julgamento imenso (v. 2) por meio de um “guerra santa” (NEB). v. 13. a colheita est madura [...] o lagar está cheio-, destaca a hor oportuna do conflito. Embora as ferramenta da justiça de Deus não sejam clarament identificadas, o v. 11b identifica como os teu guerreiros aqueles que lançam a foice e pisar com força as uvas no lagar (v. 13).

    Na hora do julgamento, O sol e a lua esci, recerão (v. 15; conforme 2.30,31) e até mesmo as es trelas retêm a sua luz. A escuridão serve a propósito de Joel como uma cortina que ca no momento máximo da destruição. Omitin do os detalhes lúgubres, ele anuncia o ato d destruição, v. 16. O Senhor rugirá de Siãt (conforme Jl 1:2). Gomo na criação Deus falou, e


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 18 até o 21

    D. As Bênçãos Subseqüentes ao Julgamento. Jl 3:18-21 .

    Após o julgamento das nações, Judá sob o cuidado e a mão protetora do Senhor, desfrutará da plenitude da bênção divina. A sede dos antigos poderes mundiais se transformará em um deserto estéril, mas em Judá haverá fertilidade e paz.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Joel Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
    c) A destruição final de todos os inimigos de Deus (Os 3:1-29. Multidões no vale da decisão (14). Ver nota sobre o vers. 2. Cfr. 2.10n.com o vers. 15. Os céus e a terra tremerão (16). Cfr. Ag 2:6 e He 12:25-58. O objetivo desse julgamento é que todos os homens saberão que eu sou o Senhor vosso Deus (17; cfr. Os 2:17).

    >Jl 3:18

    Ligado a esse julgamento contra os pagãos temos a restauração de Israel, expressa no versículo 18 nos termos daqueles bênçãos naturais que, após os gafanhotos e a seca dos capítulos anteriores, poderiam mais prontamente dar a entender um quadro de felicidade e prosperidade. Em contraste com a futura desolação do Egito e de Edom, Judá será habitada para sempre (20).

    Este capítulo trata, claramente, dos acontecimentos de um grande momento para os judeus e para o mundo. Os comentadores diferem quanto ao seu significado.

    Por alguns ele é considerado como uma descrição imaginária e poética do triunfo literal do povo judaico sobre seus inimigos circunvizinhos e tradicionais. Aqueles que assim argumentam sugerem que o versículo 2 dificilmente poderia ser interpretado de outro modo. Porém, como já tem sido frisado acima, o "vale de Jeosafá" provavelmente tem um sentido simbólico e não literal. O teor da descrição sugere que Joel tinha em mente mais que uma vitória nacional localizada.

    Outros consideram esta passagem como uma descrição literal de acontecimentos que terão lugar no tempo do "fim", quando os iníquos serão destruídos em batalha real, o que será seguido pela plena restauração do povo judaico. Que este capítulo pode ser interpretado desta maneira devemos reconhecer. Historicamente falando, o julgamento de Deus seguir-se-á ao dia da graça, que até poderíamos chamar de "dia do Espírito Santo" (cfr. Os 2:28-29). "O derramamento do Espírito é o precursor do julgamento. Não é essa uma espantosa transição? De modo algum. Logo que o povo de Deus tiver sido divinamente capacitado para realizar sua tarefa, logo que os servos de Deus estiverem completamente preparados para materializar Seu reino sobre a terra, então o fim de todas as coisas estará próximo. A plenitude do Espírito derramado sobre a Igreja significa o final de nossa história mundial... e aqueles que invocam o nome de Jeová e a quem Jeová chama para serem Seus, significa passar por tudo isso inatingido e salvo" (W. G. Elmslie, The Expositor, Fourth Series, Vol. 3, pág. 177).

    Um terceiro ponto de vista, que relaciona 1srael à Igreja, e que vê neste capítulo as fortunas de Israel e as fortunas da Igreja, que é o Israel de Deus, afirma que haverá uma fusão das duas instituições, e que isso é tudo quanto se pode dizer, talvez, a respeito. Aqueles que expõem o texto desse modo vêm simbolizada nas vitórias aqui descritas, a derrubada de todos aqueles que são opositores do Evangelho da graça. Por conseguinte, essa passagem seria uma predição sobre o progresso desse Evangelho nesta era, culminando em sua completa vitória. Conforme Pusey observa sobre a declaração Judá será habitada para sempre (20): "Não a Judá terrena, nem a Jerusalém terrena; pois essas deverão chegar a seu término, juntamente com a própria terra, sobre cujo fim os profetas bem sabiam. Trata-se, portanto, do povo único de Deus, o verdadeiro Judá, o povo que louva a Deus, o Israel que realmente é Israel. Egito, Edom e todos os inimigos de Deus chegarão a seu fim, mas o Seu povo nunca terá fim" (Commentary, pág. 145).

    J. T. Carson.


    Dicionário

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Purificar

    verbo transitivo Tornar puro: purificar o ar, os metais. (Sin.: depurar, sanear.).
    Livrar de manchas morais: purificar o coração.

    Tornar limpo ou puro, Ser purificado ou limpo significa ficar livre de defeitos que desqualificariam para o uso ou para a atividade religiosa. Ser eticamente puro significa demonstrar-se, nos pensamentos e na conduta, escolhido por Deus.

    Sangue

    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).

    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Sião

    substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
    Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

    antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

    (2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

    Sião
    1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
    v. CIDADE DE DAVI 1).

    2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

    4) O céu (He 12:22).

    Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Joel 3: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E purificarei ① o sangue dos ② que Eu não tinha purificado; porque o SENHOR habitará em Sião."
    Joel 3: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5352
    nâqâh
    נָקָה
    estar vazio, ser claro, ser puro, ser livre, ser inocente, ser desolado, ser separado
    (then you shall be released)
    Verbo
    H6726
    Tsîyôwn
    צִיֹּון
    de Sião
    (of Zion)
    Substantivo
    H7931
    shâkan
    שָׁכַן
    instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
    (and he placed)
    Verbo


    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נָקָה


    (H5352)
    nâqâh (naw-kaw')

    05352 נקה naqah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1412; v

    1. estar vazio, ser claro, ser puro, ser livre, ser inocente, ser desolado, ser separado
      1. (Qal) estar vazio, ser limpo, ser puro
      2. (Nifal)
        1. ser limpado, ser depurado
        2. estar limpo, estar livre de culpa, ser inocente
        3. ser livre, ser isento de obrigacão
        4. ser livre, ser isento de obrigação
      3. (Piel)
        1. ter por inocente, absolver
        2. deixar impune

    צִיֹּון


    (H6726)
    Tsîyôwn (tsee-yone')

    06726 ציון Tsiyown

    o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

    1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos

    שָׁכַן


    (H7931)
    shâkan (shaw-kan')

    07931 שכן shakan

    uma raiz primitiva [aparentemente semelhante (por transmissão) a 7901 com a idéia de alojar]; DITAT - 2387; v.

    1. instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
      1. (Qal)
        1. instalar para permanecer
        2. habitar, morar, residir
      2. (Piel)
        1. levar a instalar, estabelecer
        2. fazer morar
      3. (Hifil)
        1. colocar, pôr, assentar, estabelecer, instalar, fixar
        2. fazer morar ou habitar