Enciclopédia de Levítico 19:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 19: 6

Versão Versículo
ARA No dia em que o oferecerdes e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobejar, ao terceiro dia, será queimado.
ARC No dia em que o sacrificardes, e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobejar ao terceiro dia será queimado com fogo.
TB Comer-se-á no mesmo dia em que o oferecerdes, e no dia seguinte; se sobejar alguma coisa até ao terceiro dia, queimar-se-á com fogo.
HSB בְּי֧וֹם זִבְחֲכֶ֛ם יֵאָכֵ֖ל וּמִֽמָּחֳרָ֑ת וְהַנּוֹתָר֙ עַד־ י֣וֹם הַשְּׁלִישִׁ֔י בָּאֵ֖שׁ יִשָּׂרֵֽף׃
BKJ Se comerá no mesmo dia em que o oferecerdes e no dia seguinte; e se restar até o terceiro dia, será queimado no fogo.
LTT No dia em que o sacrificardes, e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobrar ao terceiro dia, será queimado no fogo.
BJ2 Comer-se-á dele no dia do sacrifício ou no dia seguinte; o que restar no terceiro dia será queimado ao fogo.
VULG eo die quo fuerit immolata, comedetis eam, et die altero : quidquid autem residuum fuerit in diem tertium, igne comburetis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 19:6

Levítico 7:11 E esta é a lei do sacrifício pacífico que se oferecerá ao Senhor.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
2. A Santidade e Algumas Leis Diversas (Lv 19:1-37)

Percebemos nitidamente que este capítulo é uma unidade em si mesma. Este fato é patente pela formula introdutória (1; cf. Lv 18:1-20.1). O tema é indicado na ordem: Santos sereis (2). Este capítulo revela o que a legislação levítica entendia por santidade na vida diária. Para o leitor moderno, parece uma compilação de exortações diversas que abran-gem uma vintena ou mais de assuntos. À primeira vista, não tem padrão organizacional. Porém, sua natureza desconexa não deve nos impedir de vê-la como unidade. Trata-se de coletânea extraordinária de assuntos vários comparável a Romanos 12:13. Talvez um estudo dessas duas passagens mostre as semelhanças e dessemelhanças na compreen-são do viver santo na vida diária do ponto de vista do antigo e do novo concerto. Aqui estão certos princípios elementares de maior destaque do Antigo Testamento.

Em 19:1-4, encontramos "A Santidade, a Palavra-Chave de Levítico".

1) Deus é a Fonte de toda a santidade, 1,2;

2) Deus é o Padrão da santidade, 2;

3) Santidade é sepa-ração do mal e separação para Deus, 3,4 (G. B. Williamson).

Há a sensação de que este capítulo é uma miniatura da lei levítica. Repare no con-teúdo: respeito pelos pais e pelos sábados (3) ; abstinência da idolatria (4) ; procedimento correto dos sacrifícios pacíficos (5-8) ; preocupação pelos pobres e estrangeiros ao não fazer uma colheita total das plantações (9,10) ; proibição de roubar, mentir e negociar com falsidade (11) ; de jurar falsamente e profanar o nome de Deus (12) ; de se aproveitar do surdo e do cego (14) ; de fazer julgamentos injustos (15) ; de fofocar (16) ; de odiar o próximo (17) ; de se vingar (18) ; de misturar raças, sementes ou tecidos (19) ; de comer o fruto das três primeiras safras de árvores frutíferas (23,25) ; de comer sangue (26) ; de praticar ocultismo (26b,
31) ; de cortar o cabelo impropriamente ou de se golpear pelos mortos (27,28) ; de prostituir a própria filha (29) ; de fazer transações comerciais deso-nestas (35,36) ; ordem para respeitar os mais velhos (32) ; amor pelo próximo e pelo estrangeiro como o amor que se tem por si mesmo (18,33,34). Não deixe de notar que a lista indica o caráter humanitário da lei levítica.

Não aceitarás (15) significa "não serás parcial" com o pobre (RSV). Nem respeita-rás o grande significa "nem mostrarás preferência" por ele (ATA; cf. NTLH; NVI). Pôr-se contra o sangue do próximo (16) era arriscar a vida por falso testemunho (NTLH). O significado do versículo 17b é: "Repreendam com franqueza o seu próximo para que, por causa dele, não sofram as conseqüências de um pecado" (NVI).

Este padrão se aproxima do padrão do Novo Testamento quando proíbe a vingança e exige o amor pelo próximo e pelo estrangeiro como se tem por si mesmo. A menção de estrangeiro (34) torna imaterial se o próximo significa "o israelita próximo", como diz Snaith, ou "qualquer próximo".5 Este capítulo inteiro é passagem extremamente prática e serviu para ensinar aos antigos hebreus o que significava viver uma vida santa.

A maior parte do capítulo dispensa comentários. É, em sua maioria, de caráter obri-gatório, declarado no modo imperativo negativo ou em ordem direta e positiva na segun-da pessoa. Não diferencia entre as exigências cerimoniais e as exigências éticas. O Se-nhor é a sanção por trás de ambas. O principal assunto é a justiça e retidão social, mas também a religião apropriada.
Alguns quesitos são estranhos ao leitor moderno. A proibição de misturar semente e tipos de tecido (19) ilustra o principio da separação. Os judeus o chamavam habdalah, tendo de caracterizar tudo que diz respeito à vida. O que Deus separou, eles tinham de manter separado. Pelo visto, produtos híbridos são proibidos. Talvez tenham existido elementos cuja significação há muito se perdeu para nós. O texto de Deuteronômio 22:9--11 repete e amplia o material que se encontra aqui. A proibição de comer fruto de árvores novas (23) é, como ressalta Snaith, um princípio agrícola que permitiria as árvores pro-duzirem frutos melhores.' As primícias, ou primeiros frutos, pertenciam ao SENHOR (24). Talvez achassem que os frutos produzidos nos primeiros três anos não eram oferta aceitável ao Senhor. O termo incircunciso (23) é a maneira hebraica de dizer que o fruto é "vedado" (ARA) para os israelitas ou que as frutas foram "proibidas" (NVI) para consumo.

Os versículos 20:22, que tratam da serva, ou "escrava" (ARA), ilustram as limita-ções do antigo concerto. Este é exemplo de um dos grandes perigos da escravidão. A moça envolvida estaria à plena disposição do seu senhor. A palavra desposada (20) é engano-sa. Claro que ela estava prometida, mas ainda não fora feito o pagamento. Se fosse noiva ou casada, a pena teria sido a morte de ambos (cf. Dt 22:23-24). A mulher aqui estava à disposição do seu senhor como estava Agar (Gn 16:1), ou Bila e Zilpa (Gn 30:4-9). O vocábulo hebraico usado é shiphchah e não 'amah. Significa escrava que pertence a seu senhor. A legislação levítica não considerava que este ato fosse necessariamente violação do sétimo mandamento. Serão açoitados (20) é melhor "será feita uma investigação judicial" (VBB). Na vara (35) seria em "medidas [...] de comprimento" (NTLH).

Este capítulo é excelente ilustração do fato de que a legislação levítica procurava colocar a totalidade da vida humana e suas relações sob o controle soberano do Senhor. O capítulo começa com a ordem para ser santo, porque o SENHOR é o Deus de Israel (2). E termina com a ordem de observar estes estatutos e ordenações, porque foi Deus que tirou Israel da terra do Egito (36). Desta forma, as reivindicações da lei levítica estão. na verdade, fundamentadas no fato da graça.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
*

19.1-37

O tema da santidade é elaborado enquanto Deus instrui o povo de Israel sobre os princípios da boa vizinhança. Este capítulo ilustra o que a santidade significava na vida diária. Ver Introdução: Características e Temas (cf. Mt 5:48; 1Co 11:1; 1Pe 1:16).

* 19:2

Ver "Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas", índice.

* 19:5

sacrifício pacífico. Ver nota em 3.1; conforme 7:16-18.

* 19:9-10

Ver Rt 2:2-23.

* 19:13

a paga do jornaleiro. Ver Dt 24:14,15.

* 19:17

repreenderás o teu próximo e, por causa dele. Uma reprimenda franca, mas com bom senso, ao indivíduo em erro é melhor do que acumular ódio destrutivo contra o próximo, e assim ser levado a pecar também (Pv 27:5; Mt 18:15; Gl 6:1).

* 19:18

amarás o teu próximo. O "próximo" era qualquer pessoa com quem houvesse contato, fosse essa pessoa israelita (v. 17) ou estrangeira (v. 34; conforme Mt 22:39,40; Rm 13:9).

* 19:19

Respeitar fronteiras e diferenças era um aspecto da santidade.

* 19:21

oferta pela sua culpa. Ver nota em 5.14—6.7.

* 19:24

Os primeiros frutos, tal como os primogênitos do gado e das crianças deviam ser dedicados ao Senhor (Êx 22:29,30; 23:19), porquanto Israel era o primogênito de Deus, e, assim sendo, devia ser consagrado a ele (Êx 4:22).

* 19:28

A mutilação do corpo criado por Deus é incompatível com a santidade, pois o Deus santo é vida perfeita (Dt 14:1, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
19:9, 10 Esta lei era um amparo para o pobre e o estrangeiro e um aviso de que a terra pertencia a Deus; as pessoas só a cuidavam. Leis como estas mostravam a generosidade e liberalidade de Deus. Como povo de Deus, os israelitas tinham que refletir sua natureza e características em suas atitudes e ações. Rut e Noemí foram duas pessoas que se beneficiaram desta lei misericordiosa (Rt 2:2).

19:9, 10 Deus instruiu aos hebreus para que provessem para os necessitados. Exigiu-lhes que deixassem os borde de seus campos sem colher, para proporcionar comida aos viajantes e aos pobres. É muito fácil ignorar ao pobre ou esquecer a aqueles que têm menos que nós. Mas Deus deseja a generosidade. Em que maneira pode você deixar os "borde de seus campos" para aqueles que padecem necessidade?

19.10-35 "Não..." Algumas pessoas acreditam que a Bíblia não é mais que isso, o livro dos "não". Mas Jesus resumiu habilmente todas estas regras quando disse que amasse a Deus com todo seu coração e a seu próximo como a você mesmo. A estes os chamou os maiores mandamentos ou regras de todos (Mt 22:34-40). Se cumprirmos o simples mandato do Jesus, encontraremo-nos cumprindo todas as outras leis.

19:32 Freqüentemente a gente encontra muito fácil descartar as opiniões dos anciões e evitar visitá-los. Mas o que Deus tenha ordenado a quão israelitas respeitassem e honrassem aos anciões mostra a seriedade com a que devemos tomar a responsabilidade de respeitar às pessoas mais velhas que nós. Sua sabedoria obtida por sua experiência pode nos liberar de muitas quedas.

19:33, 34 Como se sente quando se encontra com estrangeiros, especialmente aqueles que não falam seu idioma? impacienta-se? Pensa ou atua como se devessem retornar-se por onde vieram? vê-se tentado a aproveitar-se deles? Deus diz que trate aos estrangeiros como trataria a seus concidadãos, que os ame como se ama a si mesmo. Em realidade, todos somos estrangeiros neste mundo, já que só é nosso lar temporário. Veja os estranhos, estrangeiros e recém chegados como oportunidades para demonstrar o amor de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
c. Requisitos Diversos moral (19: 1-37)

Os preceitos e proibições do presente capítulo não estabelecem uma enumeração completa de todos os deveres morais ou cerimoniais; eles são bastante ilustrações de como os israelitas estavam a aplicar às suas vidas diárias a liminar: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo (v. Lv 19:2 ). Este comando é o versículo chave de todo o livro de Levítico (ver Introdução ). É o keynote que ressoa por toda a lei (conforme Mt 5:48. ; . 1Pe 1:15 ). O capítulo se divide em três partes principais.

(1) honrar os pais, a reverência a Deus (19: 1-8)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos; para eu, o Senhor vosso Deus, sou santo. 3 Temerá cada um a sua mãe e seu pai; e vós guardareis os meus sábados: Eu sou o Senhor vosso Dt 4:1 , Lv 19:4 ). Estes são porções do decálogo (Ex 20:12 , Ex 20:8 , Ex 20:3) e apontar para cima, requisitos inseparáveis ​​fundamentais em toda a vida social e religiosa.Sem respeito pelos pais não pode haver ordem social duradouro, e sem tal respeito não é susceptível de ser pouca consideração ou compreensão de Deus, nosso Pai celestial. Não pode haver adoração satisfatório de Deus sem observar seus santos dias e sem dar ao Senhor a nossa devoção sincera. Além disso, sem devida observância dos dias do Senhor e sem devoção indivisa em casa é impossível ensinar nossos filhos corretamente nos caminhos de Deus.

Vivendo respeitavelmente, por preceito e por disciplina sábio, os pais são responsáveis ​​para impor respeito. Isso é essencial, pois é no lar que as crianças aprendem melhor a respeitar autoridade, para ser atencioso com os outros, e para obedecer a lei. Além disso, os pais dignos, pelo exemplo e por preceito, proporcionar aos seus filhos com um conceito nobre do que o nosso Pai celestial é como, para que as crianças terão o desejo de ser dele.

Estresse Especial pode ser dada aqui para a observância de dias santos do Senhor e buscar primeiro o Seu reino, porque essas exigências sempre entram em conflito agudo com o amor do homem de ganho e sua busca ansiosa pela segurança material. Em todas as idades estes requisitos têm proporcionado um teste de sua consagração e real profundidade espiritual.

A passagem sobre comer a oferta de paz (vv. Lv 19:5-8) seria ainda mais impressionar a Israel a necessidade de devida reverência a Deus. A oferta de paz foi um dos ritos mais deliciosas em programa da adoração de Israel. Foi oferecido para expressar amor e gratidão por Deus, para coisas como seu favor imerecido e por sua respostas à oração. A ocasião da oferta foi um tempo sagrado, mas feliz de comunhão com Deus e com os amigos. Salientando a importância de não se prende a carne da oferta para o terceiro dia iria ensinar a loucura de falsa economia que visa salvar à custa da obediência ao Deus santo. Estes versos se tornam significativos, pois são consideradas juntamente com as instruções mais completas em relação a este rito (3: 1-7 ; 7: 11-38 ).

(2) os requisitos, de homem para homem (19: 9-18)

9 E, quando fizerdes a colheita da tua terra, não te totalmente colher os cantos do teu campo, nem farás colherás as espigas caídas da tua sega. 10 E tu não recolher a tua vinha, nem farás colher os frutos caídos da tua vinha; tu deixá-los para o pobre e para o estrangeiro: Eu sou o Senhor vosso Deus.

11 Vós não furtarás; nem vós falsamente, nem mentir um para o outro. 12 E vós não jurar falso pelo meu nome, profanando o nome do vosso Deus: Eu sou o Senhor.

13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; o salário do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã. 14 não amaldiçoarás ao surdo, nem colocar uma pedra de tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus; eu sou o Senhor.

15 Ye Não farás injustiça no juízo, tu não respeitar a pessoa do pobre, nem honrar a pessoa do poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo. 16 Tu não ir para cima e para baixo como um mexeriqueiro entre o teu povo: nem te ficar contra o sangue do teu próximo: Eu sou o Senhor.

17 Tu não odiar teu irmão no teu coração: hás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele. 18 Não tomarás vingança, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo: Eu sou o Senhor.

Esta passagem é composta por cinco grupos de leis destinadas a regular as relações humanas em Israel. Segue-se, em vez de perto a segunda tábua do decálogo (Ex 20:12 ).

O primeiro conjunto de preceitos (vv. Lv 19:9 , Lv 19:10 ), ansioso para o dia em que Israel seria resolvida na Palestina, fala de considerações a serem dadas aos pobres em Israel, tanto para os hebreus e aos gentios que, não sendo capaz de possuir terras em Israel, pode estar na necessidade especial. Os proprietários de terras não eram para colher suas plantações de trigo para os próprios cantos, nem para pegar do chão o que poderia ter caído. Eles não estavam a retirar as vinhas, nem para pegar as uvas que poderia ter caído no chão. Eles foram propositadamente para deixar de grãos e frutas para os pobres a se reunir para si mesmos (conforme Lv 25:23 ). Esses preceitos tenderia a conter o egoísmo indevida e para testar a consideração do proprietário das leis de Deus.

Enquanto a nossa ordem social atual difere da de Israel, Deus ainda está preocupado com os pobres e espera-nos pessoalmente para encontrar maneiras de ajudá-los. E ainda é verdade que todos nós somos apenas mordomos de tudo o que podem ter entrado em nossa posse (conforme Mt 25:34. ; At 2:44 , At 2:45 ; At 2:10 Gal. ; Jc 1:27. ).

O segundo conjunto de preceitos (vv. Lv 19:11 , Lv 19:12) condena especialmente roubar e defraudação, que frequentemente vêm de envolver mentir e falso juramento, ou perjúrio, em um esforço para manter o que foi assegurado de forma desonesta.

Roubar, Martin Luther disse, é fazer com que a propriedade de outro homem injustamente em nossa posse. A essa luz, para roubar, fraudar ou enganar-se bastante sinônimos. E as maneiras de roubar ou trapacear em nossa complexa sociedade são quase infinitas. TC Meyers lista o seguinte:

Prencher uma conta de despesas em uma escala menor, enganar o governo sobre o imposto de renda, mesmo em pequenas quantidades, compra a crédito, sem a possibilidade ou intenção de pagar, mantendo a mudança quando um funcionário comete um erro, empurrando as escalas para cima quando o açougueiro pesa o carne, traindo os exames, o sinal vermelho no trânsito, contando pequenas mentiras para o estado 'amor nas relações sociais, passando ao longo de fofocas sobre uma outra pessoa que pode roubar-lhe o seu bom nome, jogos de azar. ... Quando vemos necessidade e não fazer nada sobre isso . ... O homem que não vai funcionar, mas espera que o governo mantenha-lo quando ele é capaz de trabalhar é um ladrão. ... Para deixar de dar o trabalho de um bom dia de trabalho em troca de um dia de salário é roubar. Nós podemos roubar por não fazer nada. Para reter evidências de que iria libertar um homem inocente da punição é roubar. Para ouvir alguém menosprezar outra pessoa, assassinar o caráter de outro, e em silêncio, este é o roubo da pior espécie.

Enquanto o primeiro conjunto de regras teve aplicação particular para o homem de posses, estas aplicam-se a todos os homens, ricos ou pobres. Um homem pobre não tem mais direito de roubar dos ricos do que o homem rico tem o direito de tirar proveito dos pobres, ou de reter a partir de outro homem o que lhe é devido.

Um terceiro conjunto de regras (vv. Lv 19:13 , Lv 19:14) condena a opressão ea violência. Como as reservas do trabalhador foram geralmente limitada, foi necessário que os empregadores pagam aos seus trabalhadores a cada dia, a fim de que suas famílias não pode estar em falta. Enquanto isso não é o costume agora, ainda é errado para segurar os salários indevidamente. O Novo Testamento é enfático aqui também (Jc 5:4 , Lv 19:16) exige justiça absoluta em processos judiciais. Se um homem é rico ou pobre é não ter nenhum lugar para determinar sua culpa ou inocência. Para ficar contra o sangue do teu próximo condena a oferta de testemunha caluniosa ou falso pelo qual se procura obter seu companheiro condenado à morte (conforme Ex 23:7 ; Mc 12:31 ).

Vizinho aqui parece ter referência ao companheiro israelita, um dos filhos do teu povo . O termo é, no entanto, ampliou no versículo 34 para incluir o estrangeiro não-israelita (conforme Lv 25:35. ; Dt 10:18. , Dt 10:19 ; Lc 10:29 ).

(3) Todos os aspectos da vida incluído (19: 19-37)

19 Guardareis os meus estatutos. Tu não deixe o teu gado com o de espécie diversa; não semearás o teu campo com dois tipos de semente: nem haverá Descerá sobre ti uma peça de roupa de dois tipos de coisas se misturaram. 20 E todo aquele que se deitar com uma mulher, que é uma escrava, desposada com um marido, e não for resgatada, nem a liberdade dada a ela; eles devem ser punidos; que não deverá ser condenado à morte, porque ela não era livre. 21 E ele fará sua oferta pela culpa ao Senhor, à porta da tenda da congregação, um carneiro para uma oferta pela culpa. 22 E o sacerdote fará expiação por ele com o carneiro da oferta pela culpa perante o Senhor, pelo pecado que cometeu, e o pecado que cometeu lhe será perdoado.

23 E, quando tiverdes entrado na terra e tiverdes plantado toda qualidade de árvores para a comida, então tereis o seu fruto como sua incircuncisão: três anos serão eles será como incircunciso a vós; não se comerá. 24 Mas, no quarto ano todo o seu fruto será santo, para louvar ao Senhor. 25 E no quinto ano comereis o seu fruto, que pode render até você o aumento dos mesmos: Eu sou o Senhor vosso Deus.

26 Não comereis coisa alguma com sangue.: não usareís de encantamentos, nem a prática augúrio 27 Ye não se arredondando os cantos da vossa cabeça, nem farás mar os cantos da vossa barba. 28 Não fareis lacerações na sua carne pelos mortos, nem imprimir quaisquer marcas em cima de você: eu sou o Senhor.

29 Profane não tua filha, para fazer dela uma prostituta; . para que a queda terra para prostituição, ea terra se encha de maldade 30 Guardareis os meus sábados, e respeito a meu santuário: Eu sou o Senhor.

31 Não vos os que têm espíritos familiares, nem às assistentes; nao os procureis para serdes contaminados por eles: Eu sou o Senhor vosso Deus.

32 Tu elevar-se diante das cãs, e honrar o rosto do velho, e temerás o teu Deus; eu sou o Senhor.

33 . E se um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não deve fazer que ele estava errado 34 O estrangeiro que peregrina convosco vos será como o natural entre vós, e tu amá-lo como a ti mesmo; pois fostes estrangeiros na terra do Egito: Eu sou o Senhor vosso Deus.

35 fareis injustiça no juízo, em medidas de comprimento, de peso ou de quantidade. 36 Apenas a saldos, apenas pesos, um apenas Efá e justo him tereis: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei . sair da terra do Egito 37 E vós guardareis todos os meus estatutos, e todos os meus juízos, e fazê-las: Eu sou o Senhor.

Esta seção começa e termina com uma exortação à obediência e, como OT Allis aponta, "parece quase como se um elemento de contraste tinham sido introduzidas intencionalmente para enfatizar o fato de que cada departamento e fase da vida é coberto pelas ordenanças de Deus . "

Gado (v. Lv 19:19 ), um termo mais amplo do que manada ou rebanho, inclui tanto os animais puros e impuros. Não é possível entender agora é só por isso que o Senhor proibiu os israelitas para desenvolver híbridos animais e plantas. Mas pode muito bem ser que Ele desejava assim para cultivar nas mentes dos israelitas uma reverência para a ordem estabelecida por Deus na natureza (conforme Dt 22:9 ). Esta estipulação teria proibido a criação de mulas; por isso, é bastante provável que os mencionados no tempo de Davi (1Rs 10:25) foram importados.

A transgressão com uma concubina escrava (vv. Lv 19:20-22 ; conforme Ex 21:7.) recebeu perdão legal ao invés de morte, como no caso de uma mulher livre (Dt 22:23 , Dt 22:24 ), porque a mulher envolvida não era livre e foi considerada a propriedade de outro.

A razão para uma lei que countenanced tanto escravidão e concubinato pode, provavelmente, ser contabilizados de declaração de Jesus sobre a razão para o divórcio ", por causa da dureza do coração dos homens" (Mt 18:9, torna-se mais claro na tradução Berkeley: ". Fazer uso de nem adivinhação ou prática de bruxaria"

Homens pagãos muitas vezes cortar os cabelos e barbas em determinadas maneiras de honrar os seus ídolos e para mostrar qual das divindades adoraram. Para um israelita a adoptar uma forma associada com a idolatria seria deturpar-lo como um adorador do Deus vivo e verdadeiro (v. Lv 19:27 ).

Pagãos muitas vezes cortar a sua carne de luto sem esperança (v. Lv 19:28 ; conforme Dt 14:1 ; Is 22:12. ; Jr 16:6 ). Talvez algo da implicação de proibição de Deus aqui é encontrada em 1Ts 4:13 , onde o cristão é dito para "tristeza não, como também os demais, que não têm esperança."

Para dar uma de filhas para se tornar sacerdotisas prostitutas no templo cujos honorários foram para a manutenção da religião era também uma prática comum pagã, mas uma abominação ao Senhor.

Os israelitas estavam a fugir médiuns espíritas e os assistentes ou "os que sabem" que são ditas para entrar neles (v. Lv 19:31 ; conforme 1Sm 28:3 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
19:1-34 Essas leis eram cerimoniais e éticas; as últimas são baseadas nos Dez Mandamentos.

19.2 A santidade e a perfeição de Deus formam a base para se exigir a justiça da parte de todos aqueles que Lhe pertencem. Jesus disse que deveríamos ser perfeitos, como o é nosso Pai Celestial, Mt 5:48.

19.4 Ídolos. Há várias palavras hebraicas que descrevem os ídolos; aqui temos 'elilim, lit. "coisas de nada”, "vaidade". Vem de uma raiz que significa "evaporar-se". A essência do ídolo realmente é nada, 1Co 8:4.

19.9,10 No livro de Rute temos um belo exemplo do cumprimento desta lei, Rt 2:8-8. Ao pobre e ao estrangeiro. Duas classes de pessoas que, juntamente com os órfão não possuíam força carnal para defender seus direitos, sendo desprezados pelos pagãos por não poderem se defender com o dinheiro, nem com um "Vingador", um parente poderoso que fosse solidário à sua causa. São justamente aqueles que, sendo desprovidos de recursos humanos, são os melhores recipientes do: socorra divino, 2Co 12:9-47.

19.12 A idéia, aqui, é que ninguém deve ser rápido demais para fazer votos em nome de Deus, e muito menos usar o nome de Deus em juramentos falsos, com o intuito de fazer parecer puros e verídicos os atos mais escabrosos, dando a força da verdade à própria mentira, Êx 20.7n.

19.13 Trata-se de jornaleiros que necessitavam do seu salário dia após dia para o sustento de sua família, Dt 24:14; Jr 22:13; Ml 3:5.

19.16 Mexeriqueiro. Heb rãkhfl, lit. "mercador". Um tipo de "camelô" que leva mercadorias de pouco valor pelas ruas afora; no caso, são escândalos e mentiras. Conforme 1Sm 22:9-9; Jr 6:28; Ez 22:9.

19.18 A reverência a Jeová não somente produz a santidade no sentido de evitar a contaminação (heb tãme), mas também a prática do amor aos nossos semelhantes. Jesus desenvolveu esta verdade, ao exigir que amássemos aos nossos inimigos, Mt 5:4344. O amor é o cumprimento da Lei, Mt 22:40.

19.20 moça escrava tinha direitos, mas suas circunstâncias lhe tolhiam sua possibilidade de exercê-los. Era o homem que tinha de procurar a expiação pela sua transgressão, e a moça não podia ser morta; o motivo desta clemência legal é que a escrava, sendo considerada a propriedade particular de outro homem, por ser sua concubina (Êx 21:711), não podia morrer sem causar uma perda injusta ao seu senhor ou dono que a comprara.
19.23 Nos primeiros três anos, as árvores, recém-plantadas raramente davam frutos bem desenvolvidos. Em hebraico eram chamados "frutos incircuncisos". A colheita do quarto ano pertencia a Jeová, bem como as primícias dos anos seguintes, sendo que Ele era reconhecido como o legítimo proprietário dos bens da terra, 24.
19.26 Não agourareis nem adivinhareis. Os que praticavam a magia, ou que empregavam certas palavras chamadas "mágicas" com o fim de obter o auxílio dos espíritos para produzirem efeitos sobrenaturais nas criaturas, eram condenados. Nem sempre se distingue entre o agoureiro e o adivinhador, mas todas as suas práticas, juntamente com a astrologia, o horóscopo, o espiritismo, a macumba, as sortes e as adivinhações são terminantemente proibidas, na Palavra de Deus, v. 31; 20.6, 27; Dt 18:10.

19.27,28 Os pagãos cortavam os cabelos da cabeça ou da barba de certas maneiras, para honrar seus ídolos ou para os ritos fúnebres pagãos, Dt 14:1. Cortar o corpo era praticado para mostrar arrependimento extremo ou desespero. Condenam-se aqui estas práticas entre o povo de Deus. Estas proibições eram para guardar o povo de Israel de seguir as práticas supersticiosas e idólatras dos pagãos que viviam ao sem redor.

19.31 Necromantes. Pessoas que se comunicavam com os mortos, ou seja, médiuns, 20.6. Aqui há uma forte condenação das práticas espíritas existentes no dia de hoje. A Bíblia condena taxativamente a invocação dos mortos.

19.33 Oprimireis. Heb yãnãh, "irar-se contra", "ser violento contra”, "suprimir", "maltratar". Exemplos em Êx 22:21; Ez 22:7, 29.

19.35 O culto a Jeová e a desonestidade são incompatíveis, nunca podendo coexistir.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 19 do versículo 1 até o 37

3) Regras e regulamentações (19:1-37)
Uma grande variedade de atividades humanas recebe atenção nesse capítulo. Não há um elo óbvio de ligação, a não ser o refrão: Eu sou o Senhor (o Deus de vocês)” (v. 3,4,10 etc.), v. 2. Conforme 11.44,45. v. 3,4. Diversos dos dez mandamentos encontram os seus paralelos aqui; conforme Êx 20:3,4,8,12. respeite'. Iit. “tema”; Êx 20:12 traz: “honra”, a sua mãe e o seu pai: a seqüência é incomum no AT, sendo encontrada somente nesses capítulos (Porter; v. 20.19; 21.2). deuses de metal: conforme Êx 34:17; Êx 20:4 traz: “imagem”, i.e., de madeira ou pedra, e não de metal. Os v. 5ss tratam da participação do ofertante na sua oferta de comunhão, v. 6. De acordo com

7:15-18, a estipulação acerca de comer no dia seguinte aplicava-se a ofertas resultantes de voto ou ofertas voluntárias, mas não a ofertas de gratidão. Os v. 9,10 ordenam a consideração pelo necessitado e pelo estrangeiro na época da colheita; conforme 23.22; Dt 24:19-5Rt 2:1-8. É possível que a prática tenha se originado em épocas pré-israelitas e tratasse dos direitos à colheita dos espíritos da fertilidade. Se for esse o caso, a instituição estava sendo reformada agora para se tornar irreconhecível. Os v. 11,12 correspondem, em parte, a Êx 20:7,15. v. 12. falsamente: NEB: “com intenção de enganar”, v. 13. O pagamento do diarista tinha de ser feito no dia em que ele havia trabalhado (conforme Dt 24:14,Dt 24:15Mt 20:8). v. 14. “O surdo não pode ouvir a maldição, e o cego não pode ver o obstáculo. Assim, os dois são indefesos e desamparados e, por isso, recebem atenção especial de Deus (Sl 10:14; Sl 72:12)” (Snaith, NCentB). v. 15. Parcialidade em relação aos pobres pode interferir no curso da justiça tanto quanto o agrado indevido aos grandes. O v. 16b proíbe qualquer pessoa de dar falso testemunho contra um homem em julgamento que envolva pena de morte; a NEB traz: “nem tome partido contra o seu próximo numa acusação de pena capital”, v. 18. mas ame cada um o seu próximo como a Sl mesmo: conforme 1Sm 18:1. Acerca das citações neotestamentárias desse segundo dos “grandes” mandamentos v. Mt 22:39 (e paralelos); Rm 13:9; G1 5.14; Jc 2:8. A versão da NEB, “como um homem como você mesmo”, é um pouco diferente e tem a intenção de representar o idioma hebraico com mais precisão, v. 19. As distinções da natureza devem ser preservadas. Mas a origem exata dessas regras contra esses cruzamentos não é conhecida. Milgrom sugere que, no caso de roupas, a proibição surgiu do fato de que as cortinas do tabernáculo e as vestes sacerdotais eram feitas dessa mistura; por isso a mistura de materiais era proibida na esfera secular, v. 20. Se a mulher fosse livre, Dt 22:23,Dt 22:24 seria executada. Nesse caso, a mulher ainda é propriedade do seu senhor, e o noivo não pode exercer os seus direitos normais de contrato de casamento, prometida é lit. “designada”, de forma que a situação pode, ao contrário, ser que a mulher-escrava, tendo sido designada ao concubinato, ainda não foi reivindicada (assim Snaith, NCentB). v. 21,22. Em virtude de sua posição modesta, a mulher-escrava não é considerada responsável (contraste com Dt 22:24), mas o homem deve trazer um carneiro como oferta pela culpa (cf. 5.15). v. 23. considerem proibidas as suas frutas'. o hebraico fala das árvores como se fossem “incircuncisas” durante três anos. v. 24. uma oferta de louvor traduz a mesma palavra que é traduzida por “festa” no contexto da colheita em Jz 9:27. A versão samaritana tem uma variante que é adotada pela NEB: “e isso a libera para o uso”. Mas a NEB depende de uma pequena modificação na ordem das palavras, e provavelmente seja mais sábio seguir a NVI. v. 25. A bênção de Deus estaria sobre a colheita como resposta ao reconhecimento do povo da prioridade que Deus tinha sobre as frutas das árvores. O v. 26a resume 7:10-14. A LXX traz: “sobre as montanhas”, em vez de com sangue (lit. “sobre o sangue”) — uma diferença mais compreensível em termos de palavras hebraicas do que de suas correspondentes em português. O grego estaria se referindo a comer em santuários pagãos (conforme Ez 18:6,11,15). v. 27,28. Esses são rituais de luto e lamento pelos mortos (conforme Dt 14:1; Is 15:2; Jr 9:26; Jr 25:23; Jr 48:37). v. 28. Cortar o corpo era uma característica da adoração a Melqart (Baal no AT); v. lRs 28.28. Diversas explicações dessa automu-tilação têm sido propostas: prover sangue para um espírito que partiu, tornar lamentadores irreconhecíveis aos espíritos que partiram, afastar e expulsar os espíritos por meio da força da vida presente no sangue, e outras mais. No Carmelo, no entanto, os sacerdotes de Melqart não estavam realizando rituais de luto. O v. 29 incluiria também prostituição cultual como a que era comum entre os ca-naneus. v. 31. médiuns-, necromantes como a médium de En-Dor (1Sm 28:7). Os v. 32,33 exigem respeito pelos idosos (e, pelo mesmo princípio, por Deus) e pelo estrangeiro (conforme Ex 22.21; 23:9). v. 34. O princípio do v. 18 é ampliado para cobrir a atitude dos israelitas para com os estrangeiros. O nosso Senhor deu a ele uma aplicação ainda mais ampla (Lc

10:25-37). v. 35,36. Cp.com Jl 8:5 acerca dos abusos que tão facilmente surgiam numa sociedade em que até o dinheiro, na ausência de uma cunhagem adequada, tinha de ser pesado, efa honesto (nota de rodapé da NVI): o efa era uma medida para secos; him honesto', o him era uma medida para líquidos.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
b) Uma coleção de diversas leis (Lv 19:1-37).

São tantas e tão variadas estas leis, que difícil se torna agrupá-las ou classificá-las. Logo de início descobrimos esta exortação: Santos sereis, porque Eu o Senhor vosso Deus, sou santo (29), e quinze vezes se repete no capítulo o estribilho: Eu sou o Senhor (vosso Deus). Estas leis são de caráter ritual e moral, e as últimas, sobretudo, dizem particular respeito ao Decálogo. Assim os vers. 3-4 relacionam-se com o quinto, quarto e segundo mandamentos do Decálogo. O respeito pelos pais, a guarda do sábado e o desprezo pela idolatria surgem em primeiro lugar pela sua particular importância. É curiosa e invulgar a maneira de introduzir a primeira daquelas três leis: "Cada um temerá a sua mãe e o seu pai" (cfr. Lv 21:11). Este temor é tomado em sentido de "reverência", como se depreende do vers. 30, onde se fala em reverenciar o Santuário. Cfr. Dt 6:0, 34. Mas é de ver que aquele mandamento primordial vem expresso no Decálogo (Êx 20:6) e é freqüente em Deuteronômio.

>Lv 19:5

Os vers. 5-8 tratam do comer a carne das ofertas da paz (cfr. Lv 7:15-18). A lei relativa aos "rabiscos" no campo (9-10) vem compendiada na segunda tábua do Decálogo, por se relacionar com o amor ao próximo (cfr. Lv 23:22; Dt 24:19-5). Os vers. 11-12 vão entroncar no oitavo e nono mandamentos. Os vers. 13-14 relacionam-se também intimamente com o oitavo mandamento, pelo princípio de humanidade e respeito pelo próximo. Os vers. 15-16 são uma exposição do nono mandamento. Finalmente, no décimo, reúnem-se os vers. 17-18, que terminam com estas palavras num epílogo da segunda tábua: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (18). Por "próximo" entende-se aqui o Povo israelita, como o dão a perceber as palavras anteriores filhos do teu povo. Mas em Êx 3:22 não é bem esse o sentido, pois as condições no Egito eram diferentes, das que Israel iria passar a ter como povo separado, livre e organizado em Canaã. O vocábulo começa agora a ter um sentido mais amplo, como se verifica no vers. 34, onde a lei do amor se estende a todo o estrangeiro (ger). Este fato é lindamente exemplificado pela escolha que Jesus fez do Samaritano para determinar o significado e a finalidade do vocábulo próximo (Lc 10:33). Cfr. Dt 10:18 nota e Lv 25:35-55. Quanto aos vers. 19-37, que começam e terminam com uma exortação à obediência, não será descabido supormos que houve intenção em frisar a dependência de Deus em que todos nos encontram. Por isso a lei da separação, relacionada com a santidade, vai aplicar-se à criação do gado, ao lançamento da semente à terra, à confecção do vestuário (19) e até à plantação das árvores de fruto (23-25). Cfr. Dt 22:9-5. Entretanto, surge uma lei a castigar o senhor que cometer pecado, por violar a sua escrava (20-22). Quanto à primeira destas proibições, relativas à criação do gado, provavelmente muar, convém frisar que as mulas devem ser consideradas como importadas do estrangeiro, e só começam a ser mencionadas no tempo de Davi (1Rs 10:25). Os vers. 26-28 apontam diversas práticas pagãs dignas de serem condenadas, tal como o vers. 31 e talvez o 29, em que a prostituição devia ser também de origem pagã. Por outro lado o vers. 30, incutindo o respeito pelo Sábado e pelo Santuário, relacionado ainda com o vers. 3, devia associar-se mais com o 32. A lei do estrangeiro (33-34) é o complemento dos vers. 17-18 explicando a finalidade da lei já exposta. Os vers. 35-36 relacionam-se com o oitavo mandamento e o capítulo acaba com aquela espécie de estribilho, tantas vezes repetido: Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito (36). Cfr. Lv 11:46; Lv 22:33; Dt 5:15, etc.


Dicionário

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Fogo

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Queimado

queimado adj. 1. Que se queimou; incendiado, carbonizado, torrado. 2. Bronzeado pela ação do calor ou do sol; tostado. 3. Que sofreu a ação da geada. 4. Pop. Zangado, encolerizado. S. .M 1. Cheiro próprio da comida que se esturrou. 2. Bala, rebuçado.

adjetivo Que sofreu ação de queimar; que ardeu; incendiado; tostado.
Ressequido, murcho.
[Brasil] Fig. Aborrecido, zangado.
substantivo masculino Cheiro ou gosto da comida que se cozinhou ou assou demais.
[Brasil] Bala caramelada.

Sacrificar

verbo transitivo Oferecer em sacrifício, em holocausto à divindade; imolar.
Consagrar inteiramente.
Desprezar (coisa ou pessoa) em favor de (outra): sacrificar a vida pelos filhos.
Diminuir o valor, prejudicar, pôr em risco: o autor sacrificou o papel.
Renunciar voluntariamente a.
verbo pronominal Devotar-se inteiramente a; tornar-se vítima de (algum ideal, interesse): sacrificar-se pela pátria, pelos filhos.

Sacrificar Oferecer SACRIFÍCIO (Ex 3:18)

Seguinte

adjetivo Que segue; que vem logo depois; imediato, subsequente.
Assinala o que será citado ou mencionado: o pastor fez o seguinte comentário Deus está em todo lugar.
O que se realiza ou se desenvolve imediatamente após a: a fase seguinte do projeto é ligar o computador à Internet.
substantivo masculino Aquilo ou aquele que vem depois do outro; próximo.
Etimologia (origem da palavra seguinte). Seguir + nte.

seguinte adj. .M e f. 1. Que segue ou se segue; imediato, subseqüente, próximo. 2. Que se segue, se cita ou se dita depois. S. .M O que se segue, se cita ou se dita depois.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Sobejar

verbo transitivo indireto e intransitivo Ser mais que o necessário; estar em excesso, em demasia, em abundância; sobrar: acabando as férias, o que sobejar do prazo recomeçará a correr no primeiro dia útil seguinte; para o sábio, sua inteligência sobeja.
Etimologia (origem da palavra sobejar). Sobejo + ar.

Sobrar

Sobejar Sobrar (Ex 16:18; Mt 15:37).

Terceiro

numeral Ordinal de três; aquele que em ordem se segue ao segundo: terceiro filho.
Qualificativo da pessoa gramatical de quem se fala.
Terceiro Mundo, conjunto de países pouco desenvolvidos economicamente, que não pertencem nem ao grupo dos Estados industrializados de economia liberal, nem ao grupo dos de tipo socialista.
Terceira via, terceira cópia de um documento original.
Religião católica Ordem Terceira, associação de fiéis que, embora vivendo no mundo, se filiam a uma ordem religiosa.
substantivo masculino Estranho, ou simplesmente uma terceira pessoa: mostrar-se discreto na presença de terceiros.
Medianeiro, intercessor: recorreu à influência de terceiro junto ao ministro.
Lógica Princípio da exclusão do terceiro, princípio que enuncia: "de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é fatalmente falsa" (não existe outra possibilidade).
substantivo masculino plural Outras pessoas.
[Direito] Pessoas ou entidades que, não sendo parte direta numa causa ou processo, podem ter interesses ligados aos que ali estão em jogo.

terceiro nu.M Ordinal correspondente a três. S. .M 1. Terceira pessoa. 2. O que ocupa o terceiro lugar. 3. Intercessor, medianeiro, alcoviteiro. 4. dir. Pessoa estranha à formação de certo ato jurídico ou contrato. 5. Agr. Parceiro, na parceria agrícola à terça. S. .M pl. Outras pessoas.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 19: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

No dia em que o sacrificardes, e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobrar ao terceiro dia, será queimado no fogo.
Levítico 19: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H2077
zebach
זֶבַח
sacrifício
(sacrifice)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3498
yâthar
יָתַר
ser deixado, sobrar, restar, deixar
(the remainder)
Verbo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H4283
mochŏrâth
מׇחֳרָת
no dia
(on the day)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H7992
shᵉlîyshîy
שְׁלִישִׁי
terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
(the third)
Adjetivo
H8313
sâraph
שָׂרַף
queimar
(and burn)
Verbo


זֶבַח


(H2077)
zebach (zeh'-bakh)

02077 זבח zebach

procedente de 2076; DITAT - 525a; n m

  1. sacrifício
    1. sacrifícios de justiça
    2. sacrifícios de contenda
    3. sacrifícios para coisas mortas
    4. o sacrifício da aliança
    5. a páscoa
    6. o sacrifício anual
    7. oferta de gratidão

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

יָתַר


(H3498)
yâthar (yaw-thar')

03498 יתר yathar

uma raiz primitiva; DITAT - 936; v

  1. ser deixado, sobrar, restar, deixar
    1. (Qal) remanescente (particípio)
    2. (Nifal) ser deixado, sobrar, ser deixado para trás
    3. (Hifil)
      1. restar, deixar
      2. guardar, preservar vivo
      3. superar, mostrar pré-eminência
      4. mostrar excesso, ter mais do que o suficiente, ter em excesso

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

מׇחֳרָת


(H4283)
mochŏrâth (mokh-or-awth')

04283 מחרת mochorath ou מחרתם mochoratham (1Sm 30:17)

procedente da mesma raiz que 4279; DITAT - 1185b; n f

  1. o amanhã, o dia seguinte

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

שְׁלִישִׁי


(H7992)
shᵉlîyshîy (shel-ee-shee')

07992 שלישי sh eliyshiŷ

ordinal procedente de 7969; DITAT - 2403b; adj

  1. terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
    1. numeral ordinal

שָׂרַף


(H8313)
sâraph (saw-raf')

08313 שרף saraph

uma raiz primitiva; DITAT - 2292; v.

  1. queimar
    1. (Qal) queimar
    2. (Nifal) ser queimado
    3. (Piel) que queima, abrasador (particípio)
    4. (Pual) ser destruído pelo fogo, ser queimado