Enciclopédia de Levítico 27:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 27: 8

Versão Versículo
ARA Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, então, apresentar-se-á diante do sacerdote, para que este o avalie; segundo o que permitem as posses do que fez o voto, o avaliará o sacerdote.
ARC Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, então apresentar-se-á diante do sacerdote, para que o sacerdote o avalie: conforme ao que alcançar a mão do que fez o voto, o avaliará o sacerdote.
TB Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, será apresentado perante o sacerdote, e o sacerdote o avaliará; conforme as posses daquele que fez o voto, o avaliará o sacerdote.
HSB וְאִם־ מָ֥ךְ הוּא֙ מֵֽעֶרְכֶּ֔ךָ וְהֶֽעֱמִידוֹ֙ לִפְנֵ֣י הַכֹּהֵ֔ן וְהֶעֱרִ֥יךְ אֹת֖וֹ הַכֹּהֵ֑ן עַל־ פִּ֗י אֲשֶׁ֤ר תַּשִּׂיג֙ יַ֣ד הַנֹּדֵ֔ר יַעֲרִיכֶ֖נּוּ הַכֹּהֵֽן׃ ס
BKJ Mas se ele for mais pobre do que a tua avaliação, então ele se apresentará diante do sacerdote, para que o sacerdote o avalie; conforme a habilidade que prometeu o sacerdote o avaliará.
LTT Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, então apresentar-se-á diante do sacerdote, para que o sacerdote o avalie; conforme o que alcançar a mão daquele que fez o voto, o avaliará o sacerdote.
BJ2 Se aquele que fez o voto não tiver condições para atender a esta avaliação, então apresentará a pessoa ao sacerdote. Este fará a avaliação, que será de acordo com os recursos daquele que fez o voto.
VULG Si pauper fuerit, et æstimationem reddere non valebit, stabit coram sacerdote : et quantum ille æstimaverit, et viderit eum posse reddere, tantum dabit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 27:8

Levítico 5:7 Mas, se a sua mão não alcançar o que bastar para gado miúdo, então, trará, em expiação da culpa que cometeu, ao Senhor, duas rolas ou dois pombinhos; um para expiação do pecado, e o outro para holocausto.
Levítico 5:11 Porém, se a sua mão não alcançar duas rolas ou dois pombinhos, então, aquele que pecou trará pela sua oferta a décima parte de um efa de flor de farinha, para expiação do pecado; não deitará sobre ela azeite, nem lhe porá em cima o incenso, porquanto é expiação do pecado.
Levítico 12:8 Mas, se a sua mão não alcançar assaz para um cordeiro, então, tomará duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e outro para a expiação do pecado; assim, o sacerdote por ela fará propiciação, e será limpa.
Levítico 14:21 Porém, se for pobre, e a sua mão não alcançar tanto, tomará um cordeiro para expiação da culpa em oferta de movimento, para fazer expiação por ele, e a dízima de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares, e um logue de azeite,
Jeremias 5:7 Como, vendo isso, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; depois de os eu ter fartado, adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos;
Marcos 14:7 Porque sempre tendes os pobres convosco e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
Lucas 21:1 E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro;
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lv 27:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:1-11


1. Vieram, então, de Jerusalém a Jesus, escribas e fariseus, dizendo:


2. "Por que transgridem teus discípulos a tradição dos mais velhos? Pois não lavam as mãos quando comem pão".


3. Respondendo, disse-lhes Jesus: "Por que vós também transgredis o mandamento de Deus com vossa tradição?


4. Pois Deus ordenou, dizendo: "Honra teu pai e tua mãe", e também: "Quem falar mal do pai ou da mãe seja ferido de morte", mas vós dizeis:


5. "Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: "Oferta, o que de mim serias ajudado",


6. esse nunca mais honre seu pai nem sua mãe. Assim invalidais a ordem de Deus com vossa tradição.


7. Hipócritas! Bem profetizou de vós Isaías, dizendo:


8. "Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está muito longe de mim;


9. em vão, porém, me veneram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens".


10. E tendo chamado a multidão, disse-lhe: "Ouvi e entendei:


11. não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai da boca, isso contamina o homem".


MC 7:1-16


1. Reuniram-se com ele os fariseus e alguns escribas vindos de Jerusalém.


2. E, tendo visto que alguns discípulos dele comiam pão com mãos contaminadas, isto é, sem lavá-las,


3. - pois os fariseus e todos os judeus, observando a tradição dos mais velhos, não comem sem lavar as mãos até o punho,


4. e quando voltam da rua não comem sem banhar-se; e muitas outras coisas há que receberam e observam, lavando copos, jarros e vasos de metal –


5. perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: "Por que não caminham teus discípulos segundo a tradição dos mais velhos, mas comem com mãos contaminadas"?


6. Respondeu ele: "Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: "Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está muito longe de mim;


7. em vão, porém, me veneram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens".


8. Deixando o mandamento de Deus, observais a tradição dos homens".


9. E disse-lhes: "Anulais muito bem o mandamento de Deus, para manter a vossa tradição,


10. pois Moisés disse: "Honra teu pai e tua mãe", e: "Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe, seja morto";


11. mas vós dizeis: "Se um homem disser a seu pai ou a sua mãe: "Oferta o que de mim serias ajudado",


12. não lhe permitis fazer mais nada pelo pai ou pela mãe,


13. invalidando o ensino de Deus pela tradição que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes".


14. E tendo chamado todo o povo, disse-lhe: "Ouvi-me todos e entendei:


15. nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminálo, mas as coisas procedentes dele, essas são que contaminam o homem.


16. Se alguém tem ouvidos de ouvir, ouça".


Depois da exposição realizada em Jerusalém, e que provocara a perseguição a Jesus, com o intuito de matá-Lo, já de volta a Cafarnaum (onde também o pequeno sinédrio o julgara digno de morte por causa da lição sobre o Pão da Vida), o Mestre se vê cercado pelos fariseus locais, cujo grupo fora reforçado por alguns escribas vindos de Jerusalém. A impressão que temos, é que se formara uma comissão de "doutores da Lei", para sindicar a respeito das atividades desse operário-carpinteiro afoito, que dava tanto que falar. E Jesus vai sublinhar com ênfase o que dissera: "não recebo doutrinas de homens" (JO 5:41).


Logo à chegada, verificaram eles uma falta grave: os discípulos de Jesus tomavam sua refeição sem lavar as mãos. Constituía isso imperdoável crime, porque violava os preceitos dos "mais velhos" (presbyteros, no comparativo de presbys, "velho"); referiam-se às ordenações orais (hálaga) que chegavam por meio da tradição. Esta era considerada superior até à própria lei mosaica e transgredi-la importava em heresia punível com a morte.


Conforme esclarece Marcos, a lavagem das mãos antes de comer era prescrição rigorosa, sujeita a longa série de complicadas regras. Tinham que ser lavadas pygmêi (até os punhos), com dois derramamentos de água sobre elas: o primeiro para purificar (e a água saía contaminada) e o segundo para tirar as gotas "contaminadas" da primeira ablução, que porventura tivessem ficado aderidas à pele; tinham que ser lavadas com as mãos vazias (sem segurar nada); se a água não chegasse até os punhos, não purificava as mãos; na ablução, os dedos tinham que permanecer no alto e os pulsos para baixo, e assim permanecer até que as mãos secassem por si, etc. (cfr. Strack e BilJerbeck, o. c. t. 1, pág. 698 a

705).


Quanto ao termo "contaminadas" é a tradução do grego koinos ("comum") e do verbo koinéô ("tornar comum"). Esse adjetivo e o verbo que dele deriva qualificam as coisas que pertencem ao uso ordinário e vulgar de todas as criaturas (como, por exemplo, a língua utilizada nos domínios romanos do oriente, como a Palestina, era conhecida como "grego koinê", isto é, a língua familiar a todos, falada pelo povo todo, não o grego clássico, privativo dos literatos). Então, na época de Jesus, esse adjetivo e esse verbo eram empregados com o sentido "comum" ou "vulgar", e portanto contaminado pela multidão, pelo contato com as criaturas não legalmente purificadas.


Quando Marcos aqui se refere a "judeus", com isso designa a nação judaica, não tendo a palavra o sentido que vimos utilizado por João.


A prescrição da lavagem das mãos era mais severa quando se voltava "da rua" (no original, apò agorá, ou seja, do mercado, das lojas, da praça pública, que nós hoje englobamos na expressão "chegar da rua"). E continuando diz que também copos, jarros e vasilhas de metal deviam todos ser lavados e purificados antes de neles serem servidos os alimentos e bebidas.


Todas essas prescrições foram posteriormente reunidas na Mishna e depois no Talmud.


Outro termo que convém analisar é presbyteros, "os mais velhos", geralmente transliterado por "presb íteros" ou traduzido por "sacerdotes", "padres", etc. Nada disso exprime esse termo. Segundo a legisla ção mosaica, em cada comunidade judaica deviam os homens mais idosos, "os mais velhos", assumir uma espécie de direção da comunidade, solucionando os casos, resolvendo as questões, decidindo litígios, quase um "conselho patriarcal". A esses "mais velhos" a Vulgata dá o nome de maiores natu, ou então de seniores, traduzindo exatamente presbyteroi e o hebraico zeqênim. A constituição oficial dos mais velhos (cfr. NM 11:16 e seguintes; LV 9:1 e DT 27:1) também foi praxe em Roma, na organiza ção inicial do "senatus", palavra derivada de sénis, "velho".


Dirigindo-se, pois, ao Mestre, responsável moral pelos atos de seus discípulos, indagam do motivo por que não obedecem estes aos preceitos dos "mais velhos". Interessante observar que foi empregado o verbo peripatéô, "caminhar", no sentido figurado: "caminhar pelos preceitos", isto é, seguir os preceitos, significado ignorado no grego clássico, mas usado no Antigo Testamento na versão dos LXX (cfr. 2RS 20:3, PV 8:20) e também por Paulo (cfr. RM 8:4 e RM 14:15, RM 14:2. º Cor. 10:2 e 3, EF 2:2) e por João (cfr. 8:12, 12:35 e I JO 1:6).


Ao invés de responder diretamente à pergunta, Jesus contra-ataca, justificando sua maneira de ver as coisas e mostrando à evidência que as exageradas exigências dos "mais velhos" não só careciam de importância como, muitas vezes, ludibriavam e anulavam a própria lei mosaica. Diante do argumento ad hominem, calam-se contrafeitos os emissários de Jerusalém, engulindo o pesado epíteto de "hipócritas" (atores) que lhes aplica o Mestre.


As palavras são todas de tom acre e acusatório, revelando a energia máscula que jamais faltou ao Mestre, que não se intimidava perante qualquer ataque. A meiguice era usada com os pobres e enfermos desvalidos, em cujo trato transparecia uma bondade delicada, até quase feminina. Mas perante a "autoridades constituídas", contra os "grandes" da política ou da religião, revelava indômita energia e autoridade moral, ensinando-nos que a humildade não consiste em abaixar-se covardemente nem silenciar perante adversários poderosos.


O argumento lançado em face dos escribas, de que eles colocavam as tradições acima da lei, anulandoa, é fundamentada com o exemplo de qorban. Quando um filho não desejava ajudar a seus pais, bastavalhe afirmar que tudo o que poderia dar-lhes "era qorban". Essa palavra designava os objetos consagrados (ou pseudo-consagrados) ao Templo, como oferta particular; e o doador da oferta podia dispor deles para qualquer finalidade, menos para seus pais, abuso baseado em LV 27:1-34. O rigor nesse sentido chegava ao absurdo (Wakefield diz que extraiu do Talmud o caso de um israelita de Beth Horon, que consagrara seus bens como qorban. Mas ao casar um filho quis convidar seu pai. Para isso, vendeu a um amigo o quarto em que se realizaria a festa, "com a condição de que convidasse seu pai".


A transação foi julgada ilegal, só por causa dessa cláusula...) . Por isso não admira a energia de Jesus ao protestar contra esse costume bárbaro.


A frase grega é uma tradução literal do aramaico (qônâm sheâttâh neheneh lakh) e por isso sua forma não apresenta maleabilidade. Mas o sentido é este: "tudo o que tenho e que poderia ser-te útil, é qorban (oferta ao Templo)". Com isso estava realmente anulado o quinto mandamento, "honrarás teu pai e tua mãe" (EX 20:12 e DT 5:16) e ainda outro texto: "quem fala mal de seu pai ou de sua mãe será punido com a morte" (LV 21:17) . Ora, quem condenava seus pais a sofrerem todas as necessidades.


sem socorrê-los, agia pior que se falasse mal deles.


Mais uma vez Jesus ataca com veemência a impertinência costumeira dos dirigentes religiosos, que antepõem suas prescrições rituais aos mandamentos simples e naturais da Grande Lei do Amor, "anulando a ordem divina, para manter a tradição criada pelos homens".


E, classificando-os de hipócritas, atribui a eles a palavra do profeta Isaías (Isaías 29:13), segundo a versão grega dos LXX, já que o texto hebraico reza: "pois esse povo se aproxima com palavras e me honra com os lábios, enquanto mantém afastado de mim seu coração, e o culto que me rende é um preceito aprendido de homens".


Dando então as costas aos acusadores, que se mantinham retraídos, silenciosos e vencidos, volta-se Jesus para o povo, exclamando: "ouvi e compreendei"! Estava consciente de que a frase que ia proclamar era de difícil compreensão, mas de qualquer forma é ela dita de forma axiomática, de que Marcos parece conservar-nos o texto original mais completo: "Nada, vindo de fora, pode, ao entrar no homem, contaminá-lo; mas as coisas que procedem dele, essas contaminam o homem".


A seguir, para mais uma vez chamar a atenção dos ouvintes, repete a conhecida expressão "quem tem ouvidos de ouvir, ouça". Esta sentença (o vers. 16) inexistente em aleph, B, L, 28 e 102, aparece em A, D, X. gama, sigma, phi e numerosos códices minúsculos, e na maioria das versões; é rejeitado por Tishendorf, Nestle, Swete, mas aceita por von Soden. Vogel, Merk, Lagrange, Huby e Pirot.


Realmente, a sentença é de difícil compreensão. Para os israelitas, que tinham uma série de "alimentos impuros" proibidos (cfr. Lev. cap. 11 e Deut. cap. 14) equivalia a uma ab-rogação da lei mosaica. Mas a segunda parte corria o risco de ser interpretada à letra, isto é, significando que só contaminava o homem o que saía dele (em Mateus: "da boca"), ou seja, as excreções, a saliva, etc. Mais adiante o Mestre explicará aos discípulos o sentido que deu a essas palavras.


A lição para a individualidade é válida em todos os seus pontos.


Em primeiro lugar, aprendemos que são inúteis todos os ritos e rituais, as preces repetidas desatentament "com os lábios" 50 ou 100 vezes, (se excetuarmos jaculatórias ou "japas" ditas de coração) todos os gestos, as posturas, as "observâncias" de datas, as exterioridades que só valem para as personalidades ou personagens (Aceitamos a observação de Sergio M. Mondaini (v. SABEDORIA n. º

34) de que talvez seja melhor classificar de "personagem" (substantivo concreto) o que denominávamos" personalidade" (substantivo abstrato, que considerávamos como concreto). Realmente expressa bem o que desejamos, e evita confusões com o sentido atribuído a "personalidade" pelos psicólogos modernos. Daqui por diante iremos pouco a pouco substituindo essa palavra por "personagem") ainda retardadas no caminho da evolução. Para todos aqueles que julgam que seu verdadeiro eu é o corpo, logicamente só vale o que é executado por esse corpo: é o máximo que eles podem fazer na etapa em que se encontram. Para eles, acender uma vela, realizar um gesto em cruz com as mãos, cobrir ou descobrir a cabeça, ajoelhar-se ou ficar de pé, comer carne domingo ou peixe na sexta-feira, são coisas de capital importância; não compreendem ainda que só tem real valor o íntimo, com pensamentos de amor para com todos, de perdão, de amizade, sem falar nem mesmo pensar mal de ninguém, sem malícia nem julgamentos apressados.


O que constitui evolução são as vibrações internas e a adesão total à Lei Natural, à Lei de Deus, de nada valendo as prescrições humanas. A honra a ser dada aos pais, como a todas as criaturas, é manifestada com o respeito e a assistência nos momentos de necessidade, sem estar a fazer conta do que se dá, sem lançar ao rosto dos beneficiados os benefícios prestados, sem exigir retribuição e nem mesmo gratidão, porque a ajuda a quem está necessitado constitui obrigação, e não caridade.


Em segundo lugar, a lição importantíssima da energia na defesa da verdade. Há quem pense que espiritualizarse e ser humilde é ceder e abaixar (quase escrevemos rebaixar-se) deixando que todos o dominem e lhe imponham suas vontades.


De modo algum pode ser aceito tal modo de proceder. Humildade, já o vimos, é a naturalidade espontânea, é ser o que se é. Ceder externamente com revolta no íntimo, é hipocrisia, e não humildade.


Mesmo o mais humilde tem obrigação de falar para fazer valer a verdade contra o erro, embora para isso seja mister alterar-se, mesmo usando termos violentos. A hipocrisia, a mentira, as aleivosias têm que ser combatidas a peito aberto, sem temores, pois muitas vezes sob capa de humildade temos legítima corvadia.


Não queremos dizer que logo na primeira fala deva alguém ser violento: pode-se ser enérgico sem perder a linha com palavras pesadas. Mas há casos em que até essas palavras são indispensáveis para que se seja ouvido e respeitado.


Se humildade não é covardia, mansidão não é temor. Não podemos nem devemos atemorizar-nos diante dos poderosos e grandes, mas ao contrário: temos que enfrentar como homens e fazer como Paulo fez diante de Pedro: in faciem ei réstiti, isto é, "resisti-lhe na cara" (GL 2:11). Firmeza, energia, coragem são virtudes, e virtudes másculas, que Jesus possuía em alto grau.


Chegamos, depois, à sentença (que comentaremos no próximo capítulo) "não é o que entra no homem, mas o que dele sai, que o contamina".



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
SEÇÃO XI

APÊNDICE: SOBRE VOTOS E DÍZIMOS

Levítico 27:1-34

A consagração de pessoas e coisas para o Senhor, além das exigências da lei, era conhecida no Antigo Testamento por votos. Vemos exemplos de votos nas ações de Ana (1 Sm 1,11) e de Jefté (Jz 11:30-31). Particular voto (2) é melhor "oferta de voto" (VBB). Este registro bíblico fornece as condições para a avaliação do valor da coisa prometida a Deus e a comutação do voto de acordo com o valor. Em sua maioria, nos casos citados aqui, não há mudança de propriedade. Há o pagamento ao Senhor de valor equivalente. A avaliação era afetada pelos padrões daqueles dias quanto à idade e sexo. Percebemos em Deuteronômio 23:21-23, a seriedade com que o voto é tratado. Mas o caráter humani-tário da legislação levítica também consta na proteção prescrita na lei para o pobre (8).

Se o voto fosse de animal (9), o animal prometido tinha de ser oferecido. Não podia ser substituído. Fazer o voto de oferecê-lo significava que se tornara santo (10). Não podia mais voltar à vida comum. Se fosse animal imundo (11), o sacerdote tinha de estipular um valor (12) sobre o animal e vendê-lo. Se o ofertante desejasse resgatar (13) o animal imundo, pagaria o valor estipulado mais um quinto. Este mesmo tratamento era concedido no caso de quem votava uma casa ao SENHOR (14,15).

Na questão de voto de campo (16; "terras", NVI), havia uma diferença entre o que fora herdado e o que fora comprado. Fica mais fácil compreender o significado do versículo 16 assim: "Se alguém oferecer para o serviço de Deus, o SENHOR, uma parte dos terre-nos que recebeu do pai, o sacerdote fará a avaliação do terreno de acordo com a quantida-de de sementes necessária para semeá-lo, na base de cinqüenta barras de prata por cem quilos de cevada" (NTLH; cf. NVI). A propriedade era avaliada segundo as cláusulas do Ano do Jubileu (16-24). A terra herdada poderia ser resgatada pelo valor estipulado mais um quinto (19). Caso contrário, tornava-se santo ao SENHOR (21), ou seja, tornava-se propriedade dos sacerdotes. Se a propriedade fosse comprada, era avaliada em termos da proximidade do Ano do Jubileu (23). A pessoa daria de acordo com o valor em perspectiva. No Ano do Jubileu (34) o bem voltaria ao dono original. O versículo 25 fica mais inteligível desta forma: "Todos os preços serão calculados de acordo com a tabe-la oficial; a barra padrão, o siclo, vale vinte geras" (NTLH; cf. NVI).

O primogênito (26) dos animais limpos não podia ser dedicado ao Senhor, pois que já era dele (Êx 13:2-34.19). O primogênito de animal imundo (27) era avaliado e podia ser resgatado pelo valor estipulado mais um quinto. Se não fosse resgatado, tinha de ser vendido, visto que era imundo e não podia pertencer a um sacerdote.

Os versículos 28:29 revelam o significado do termo consagrado (cherem). Aquilo que era consagrado era separado irrevogavelmente para Deus. Era santíssimo ao SE-NHOR e, nessa condição, não podia ser vendido ou resgatado. Tinha de ser exterminado dentre os homens. O texto mostra a finalidade da consagração segundo a perspectiva de Deus. A consagração não devia ser feita levianamente nem desfeita casualmente. Trata-va-se de processo irreversível.

O dízimo (30) poderia ser resgatado com a oferta de seu valor acrescido de um quin-to (31). Esta cláusula valia para o produto do campo e para as vacas e ovelhas. Tudo o que passar debaixo da vara (32) é um quadro do pastor ou boiadeiro separando o dízimo. É mais clara a tradução do versículo 32 feita por Moffatt: "O dízimo do rebanho ou do gado, todo o décimo animal contado pelo pastor, será consagrado para o Eterno" (cf. NTLH; NVI). Era proibido determinar este dízimo de modo interesseiro. O homem não podia escolher para Deus o bom ou o mau (33). Se tentasse ajustar o dízimo trocando os animais, era obrigado a dar o animal oferecido e o animal pelo qual o trocou. Toda a décima parte de tudo pertencia a Deus inexoravelmente.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Levítico Capítulo 27 versículo 8
Este v. contém uma cláusula em favor dos pobres. Se uma pessoa de poucos recursos fazia uma promessa que depois não tinha condições de pagar, devia consultar os sacerdotes, que lhe designariam uma contribuição que estivesse dentro das suas possibilidades.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
*

27.1-34

O capítulo final das instruções divinas a Israel aborda os presentes prometidos a Deus, provavelmente por israelitas que estavam em grande dificuldade quando fizeram um voto. Posteriormente, eles podem ter desejado retomar as propriedades votadas. As disposições deste capítulo mostram quando e como isso podia ser feito.

* 27:2

pessoas. Era possível a alguém dedicar a si mesmo ou um membro de sua família ao serviço integral de Deus no templo (1Sm 1:11). Mas somente levitas podiam servir a Deus dessa maneira; outras pessoas votadas tinham que ser remidas segundo a avaliação descrita nos vs. 3-8.

* 27:9-10

Animais votados ao sacrifício não mais podiam ser retirados.

* 27.11-13

Animais impróprios para os sacrifícios precisavam ser remidos.

* 27:28

dedicar irremissivelmente. Ver referência lateral. Propriedades e pessoas devotadas a Deus, eram irrevogavelmente postas a serviço de Deus (v. 28) ou eram totalmente destruídas (v. 29). Esse voto solene mui provavelmente era proferido por líderes nacionais, com freqüência em tempos de guerra (Nm 21:2; 1Sm 15) ou contra aqueles que praticavam a idolatria (Dt 13:16; 20:17, nota).

* 27:30

dízimas. Uma décima parte de todos os produtos agrícolas recolhidos eram dados a Deus (isto é, à tribo sacerdotal de Levi, Nm 18:21-29; Dt 12:6-18; 14,22-29 e notas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
27.1ss Aos israelitas lhes requereu que dessem ou consagrassem certas coisas ao Senhor e a seu serviço: os primeiros frutos de suas colheitas, os animais primogênitos, os filhos primogênitos, o dízimo de seu ganho. Muitos desejavam ir mais à frente e consagrar-se eles mesmos ou consagrar a outro membro da família, animais adicionais, uma casa ou um campo a Deus. Nestes casos, era possível doar dinheiro em lugar de uma pessoa real, um animal ou uma propriedade. Algumas pessoas faziam votos impulsivos ou pouco realistas. A fim de insisti-los a refletir antes de fazê-lo, impunha-se uma penalidade do vinte

por cento a aquelas coisas que eram voltas a comprar com dinheiro. Este capítulo explica como fixar valores e o que fazer se um doador logo desejava voltar a comprar aquilo que tinha doado a Deus.

27:9, 10 Deus ensinou a quão israelitas quando faziam um voto ao, não deviam retratar-se de sua promessa até se resultava mais custosa do que esperavam. (Isto aplicava aos animais; os humanos podiam ser redimidos ou comprados de novo.) Deus toma seriamente nossas promessas. Se você fez um voto de dar dez por cento de seu ingresso e repentinamente surgem algumas conta inesperadas, sua fiel mordomia será custosa. Entretanto, Deus espera que você cumpra com sua promessa, mesmo que lhe seja difícil.

27.14-25 A propriedade imobiliária podia ser doada como oferenda voluntária de um modo que se assemelha à forma em que hoje em dia as pessoas dão propriedades por meio de um testamento ou doam o obtido na venda de uma propriedade à igreja ou a organizações cristãs.

27:29 Coisas dedicadas a ser destruídas se referem a propriedades pessoais ou a pessoas que estavam sob a proibição de Deus, tais como um bota de cano longo capturado de adoradores de ídolos ou dos ídolos mesmos. Estas coisas deviam ser destruídas e não podiam ser resgatadas.

27:33 Muitos dos princípios a respeito dos sacrifícios e dos dízimos tinham o propósito de motivar atitudes internas assim como ações externas. Se uma pessoa dava a contra gosto, mostrava que tinha um coração mesquinho. Deus quer que sejamos doadores alegres (2Co 9:7) que demos com gratidão ao.

27:34 O livro do Levítico está repleto de mandamentos que Deus deu a seu povo ao pé do monte Sinaí. Destes mandamentos podemos aprender muito a respeito da natureza e o caráter de Deus. A primeira vista, Levítico parece irrelevante para nosso mundo altamente tecnificado. Mas se aprofundarmos um pouco, damo-nos conta que este livro nos segue falando hoje porque Deus não trocou e seus princípios são para todos os tempos. Como a gente e a sociedade trocam, precisamos procurar continuamente forma de aplicar os princípios da lei de Deus a nossas circunstâncias pressente. Deus era o mesmo no Levítico como o é hoje e o será por sempre (Hb_13:8).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
B. votos religiosos e dízimos (27: 1-34)

Amor e gratidão a Deus, muitas vezes solicitado homens para fazer um presente especial para o Senhor acima do que eles concebido para ser seu dever. Este capítulo dá instruções relativas à oferta destes presentes. É um contraste marcante com os capítulos anteriores, para o que se passou antes diz respeito aos direitos e obrigações sobre todos os israelitas. Isto fala de votos que são feitas em resposta a um impulso religioso nobre, mas são obrigatórios em ninguém (conforme Dt 23:22 ).

Um homem pode consagrar ou dedicar ao Senhor as pessoas (vv. Lv 27:1-8 ), animais (vv. Lv 27:9-13 ), casas e terras (vv. Lv 27:14-25 ). Houve, no entanto, alguns itens que não poderiam ser assim dadas ao Senhor, porque, por lei, já Sua foram: os primogênitos entre os animais (. Vv 26 , 27 ), coisas que Deus havia proibido (. vv Lv 27:28 , Lv 27:29) e os dízimos (vv. Lv 27:30-33 ).

Se um homem quiser se recuperar para seu próprio uso algo anteriormente dedicado ao Senhor, ele pode, em alguns casos fazê-lo, pagando ao Senhor o dinheiro de acordo com a programação definida no âmbito de cada tipo de oferta.

1. Prometendo de pessoas (27: 1-8)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando um homem deve cumprir um voto, as pessoas devem ser para o Senhor por tua avaliação. 3 E a tua avaliação será do sexo masculino a partir Dt 20:1)

9 E, se for animal dos que se oferecer oferta ao Senhor, tudo o que der dele como ao Senhor será santo. 10 Ele deve não mudará, nem o trocará, bom por mau, ou mau por uma boa: e se ele deve, em qualquer besta mudança por animal, tanto um como aquele para o qual ele é alterado será santo. 11 E, se for algum animal imundo, dos quais eles não oferecem uma oferta ao Senhor, então ele fixará o animal diante do sacerdote; 12 eo sacerdote o avaliará, seja bom ou ruim, como tu o sacerdote valuest-lo, assim será. 13 Mas, se ele vai realmente resgatar, então acrescentará a quinta parte sobre a tua avaliação.

Um homem pode desejo de consagrar alguns de seus animais domésticos para Jeová. Ele pode fazer isso, mas ele deve manter a sua promessa e não mais tarde, mudar um animal inferior para o originalmente prometido.

Se o animal dado era adequado para o sacrifício no altar tabernáculo, o próprio animal deve ser entregue para o serviço do santuário. Se, no entanto, o animal não era adequado para o sacrifício, o sacerdote era estabelecer um preço sobre ela, e seria vendido. Os recursos obtidos com a venda fosse para ir em direção a manutenção do santuário. Se, no entanto, o ofertante decidiu que queria o último tipo de animal de volta para seu próprio uso, ele poderia recebê-lo de volta, pagando um quinto mais do que o preço de venda avaliado.

3. Prometendo de casas e terras (27: 14-25)

14 E quando alguém santificar a sua casa para ser santa ao Senhor, então o sacerdote a avaliará, seja bom ou ruim.: como o sacerdote a avaliar, assim se efetuará 15 E se o que santifica quiser remir sua casa, então acrescentará a quinta parte do dinheiro da tua avaliação, e terá a casa.

16 E, se alguém santificar ao Senhor uma parte do campo da sua possessão, então a tua avaliação será de acordo com a semeadura do mesmo: a semeadura de um homer de cevada será avaliado em cinqüenta siclos de prata. 17 Se ele santificar o seu campo a partir do ano do jubileu, conforme a tua avaliação ficará. 18 Mas se santificar o seu campo depois do ano do jubileu, o sacerdote lhe calculará o dinheiro conforme os anos que restam até o ano do jubileu; e assim será feita a tua avaliação. 19 E se aquele que santificou o campo, com efeito resgatar, então acrescentará a quinta parte do dinheiro da tua avaliação, e lhe será assegurado o campo. 20 E se ele não resgatar o campo, ou se houver vendido o campo a outro homem, que não poderão ser resgatados mais: 21 mas o campo, quando sair livre no ano do jubileu, será santo ao Senhor, como campo consagrado: a possessão dele será do sacerdote. 22 E, se santificar ao Senhor um campo que tiver comprado, o que não é do campo da sua possessão;23 então o sacerdote lhe calculará o valor da tua avaliação até o ano do jubileu .: e ele dará a tua avaliação, naquele dia, como coisa santa ao Senhor 24 . No ano do jubileu o campo tornará àquele de quem tiver sido comprado, mesmo àquele a quem a posse da terra pertence 25 E toda a tua avaliação se fará conforme o siclo do santuário: vinte geras o siclo será.

Se um homem quer dar a sua casa para o Senhor, ele pode fazê-lo. Em tal caso, a cura foi o de estimar o seu valor e a casa pode ser vendido. Parece, no entanto, que, se o homem quiser continuar a viver lá, ele pode fazê-lo por considerar a casa como a propriedade do Senhor, e mediante o pagamento de uma taxa de aluguer estabelecida. Se ele decidir que ele queria chegar a casa de volta, ele poderia fazê-lo, pagando para o tesouro santuário uma quantidade de um quinto mais do que o preço de venda estimado.

No caso de um homem queria dar ao Senhor um campo que era seu por herança, ele pode fazê-lo (vv. Lv 27:16-21 ). O sacerdote foi, então, para determinar o valor do campo na base de cinqüenta siclos, de tanta terra quanto seria lançada em um homer de cevada.A capacidade de um local, como o valor de um shekel, é incerto. Várias autoridades dão capacidades que variam entre três e oito décimos bushels a cerca de doze alqueires.

A avaliação dos terrenos que variam de acordo com o período de tempo para o ano do jubileu. O proprietário pode continuar a usar a terra, mas ele teria que pagar o preço estabelecido para o tesouro santuário. Parece que ele poderia fazer isso em parcelas anuais, ou, caso contrário, pode ser acordado. Caso ele finalmente o desejo de retirar da terra a obrigação do voto, ele pode fazê-lo adicionando um quinto do preço original e pagar este para o tesouro. Sem um tal resgate, ele seria liberado da obrigação do voto no ano do jubileu.

Se, no entanto, o homem deve vender o terreno já havia consagrado ao Senhor e não havia redimido, que não iria voltar para ele no ano do jubileu, mas viria a ser a propriedade dos levitas. Isso provavelmente foi uma penalidade aplicada para vender o que não era realmente sua para vender, pois tinha sido dada por ele ao Senhor.

Se um homem queria dedicar um pedaço de terra que ele não tinha herdado, mas tinha comprado por um preço, ele pode fazê-lo (vv. Lv 27:22-24 ), da mesma maneira como a pessoa que dedicou a terra herdada. Mas o valor de avaliação deve ser pago integralmente imediatamente e não poderia ser feito em parcelas. No ano do jubileu, a terra, então, reverter para o proprietário original.

Tentando aplicar as regras do Velho Testamento sobre os votos conduziu por vezes a grande erro, mesmo pecado. Na verdade, Novo Testamento vida cristã parece não ter lugar para a si mesmo se ligar a um voto de dar a Deus o que não dever é obrigado a fazer. Porque com a obrigação de amor agradecido ao Senhor por Seu amor redentor para nós, não há nenhuma parte do nosso ser ou de nossas posses que não faz desde o início da nossa caminhada com Ele pertencemos a Ele. O apóstolo Paulo expôs esta devotement Christian essencial de tudo a Deus. Ele declarou: "O amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por nós morreu e ressuscitou "( 2Co 5:14. , 2Co 5:15 ).

4. Exclusões do Voto (27: 26-34)

26 Mas o primogênito entre os animais, que é feito um primogênito ao Senhor, sem que ninguém o santificará; seja boi ou ovelha, é de Jeová. 27 E, se for de um animal imundo, então ele deve resgate, segundo a tua estimação, e lhe acrescentará a sua quinta parte: ou se não for remido, será vendido segundo a tua avaliação.

28 Não obstante, nenhuma coisa consagrada, que alguém consagrar ao Senhor de tudo o que tem, seja de homem ou animal, ou do campo da sua possessão, será vendida nem será remida;. cada coisa consagrada será santíssima ao Senhor 29 Ninguém dedicado, que será consagrado dentre os homens, devem ser resgatados; certamente ele deverá ser condenado à morte.

30 Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais do terreno, ou do fruto da árvore, é do Senhor: é santo ao Senhor. 31 E se um homem vai resgatar alguma coisa de seu dízimo, ele lhes acrescentar . a quinta parte dele 32 E todo o dízimo do gado e do rebanho, tudo o que passa debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor. 33 Não se examinará se é bom ou mau, nem se trocará: e se ele mudar-lo em tudo, tanto um como aquele para o qual ele é alterado será santo; não serão resgatados.

34 Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.

Havia três classes de bens que não poderiam ser dedicados ao Senhor. Os primogênitos entre os animais limpos não poderia ser dedicado, pois eram por lei já a propriedade do Senhor (vv. Lv 27:26 , Lv 27:27 ; conforme Ex 13:2. ). Qualquer pessoa ou propriedade, que estava sob a proibição do Senhor, como, por exemplo, o saque em Jericó (Js 6:19 ), não era para ser usado em tudo, nem mesmo dedicada ao Senhor (vv. Lv 27:23 , Lv 27:29 ). Achan, que manteve tal espólio (Js 7:1 ), por sua vez foi posto debaixo de proibição e caiu sob a sentença de pena de morte. Nem ele próprio nem qualquer outra pessoa poderia comprar fora do Senhor para Achan e garantir a sua libertação.

O dízimo, ou o décimo do aumento das culturas, bem como o aumento dos rebanhos e dos rebanhos, já era do Senhor e por isso não poderia ser dedicado (vv. Lv 27:30-33 ). No caso de um homem, no entanto, preferem pagar seu dízimo em dinheiro e não em espécie, ele foi autorizado a fazê-lo mediante o pagamento de um quinto mais do que o valor realmente avaliado do dízimo. Isto não se aplica, no entanto, para limpar animais adequados para o sacrifício no altar.

Tudo o que passa debaixo da vara (v. Lv 27:32 ), refere-se à contagem dos animais para determinar o dízimo. Sheep, por exemplo, foram contados um a um, como eles passaram sob a vara do pastor, quando entraram no redil.

A lei do Antigo Testamento do dízimo iria ensinar nós, cristãos, que a doação de nosso dinheiro não é para ser uma questão de capricho e de impulso. É preciso haver doação regular e sistemática, e proporcionais ao trabalho do Senhor. Devemos deixar de lado regularmente como Deus nos prospera (1 Cor. 16: 2 ). Mas o Novo Testamento nos sugere que o dízimo é apenas uma média mínima. Somos ensinados agora que estamos a abundar na graça de dar. A razão para essa generosidade o apóstolo Paulo dá: "Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que vos pela sua pobreza nos tornássemos ricos" (2 Cor. 8: 9 ).

Há muito no livro de Levítico que não se aplica diretamente para nós na 1greja Cristã. Mas há uma importante, até essencial, lição para nós nas leis e rituais do livro. SH Kellogg expressa tão bem, com estas palavras:

Para o indivíduo e para a nação, a santidade consiste na consagração cheio de corpo e alma ao Senhor, e separação de tudo o que contamina, é o ideal divino, para a realização dos quais judeus e gentios são chamados. E a única maneira de esta realização é através do sacrifício expiatório e da mediação do sumo sacerdote designado por Deus; e que a única evidência de sua realização é uma obediência alegre, saudável e sem reservas, a todos os mandamentos de Deus. Para todos nós, isso está escrito: "Sereis santos; porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo. "

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Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
27.2 Voto. Heb nedher, da raiz nãdhar "prometer". Era uma decisão voluntária da parte de algum israelita, Para se dar a si mesmo e as suas possessões a Jeová. Sendo que nem toda pessoa que fazia votos teria a oportunidade de servir no Tabernáculo, os que não o podiam fazer pagariam seus votos através de grandes ofertas O tamanho da oferta era decidido pelo sacerdote, conforme a possibilidades do ofertante. O Novo Testamento nada fala de tais ordenanças, sendo que o amor de Cristo é tão grande que nossa única resposta lógica é a dedicação da nossa vida inteira, Rm 12:1-45; 1Co 6:19, 1Co 6:20. Comparemos este texto com Gn 28:18-22; Sl 56:12; Sl 66:13; Sl 116:12. Pessoas e posses prometidas para o serviço de Jeová podiam ser resgatadas, exceto no caso de que tratasse de um animal trazido como oferta, 716; Nm 30.

27.13 A adição da quinta parte, 20% sobre o valor do voto, servia para impedir que o servos de Deus fizessem votos impensados.
27.16 Semente necessária. Aqui vemos a origem da idéia do alqueire, que é uma medida de semente. Hoje, avaliamos o terreno com alqueires vinculados a medidas métricas, o que é injusto, pois algumas áreas de pântano, rochas ou florestas, são impróprias para semente, e desvalorizadas. O valor real da terra é a ceifa que produz.

27.22 Dedicar. O verbo em hebraico é hiqdish, "causar a ser qadosh, ou santo". Não é exatamente "santificar" no sentido ético-religioso: é "separar para o serviço de Jeová" (que é uma parte integrante de ser santo). Esse campo não era livre para ser dado à obra de Deus, já que haveria de voltar para a família que o herdou; era apenas emprestado.

27.26 O que já havia sido divinamente decretado e que pertencia ao Senhor, não podia ser votado a Ele. Seria um contra-senso oferecer em voto ao Senhor aquilo que já lhe pertencia.
27.28 Dedicar irremissivelmente. Esta expressão é uma maneira de traduzir uma palavra mais forte do que dedicar. Em hebraico é hãram, que é reservar irrevogavelmente para alguma finalidade. Se é reservada para a destruição, "amaldiçoar" seria uma interpretação. A idéia básica da palavra é "isolar na sociedade". Estas coisas ou pessoas não podiam ser resgatadas porque já haviam sido consagradas ao Senhor e retiradas do uso ou proveito próprio do homem.

27.30 O dizimo é uma oferta que proclama que todas as coisas pertencem ao Senhor. Indica que somos gratos a Deus por Sua graça, e que nossa dedicação a Ele é total. No NT somos admoestados ainda a dar em proporção ao que Deus nos fizer prosperar (1Co 16:1-46; Co 8:7-1; isto porém não significa dízimo, mas oferta, com referência a casos específicos).

27.32 Passar debaixo do bordão. As ovelhas eram contadas uma a uma conforme passassem debaixo do cajado do pastor.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
V. A SUBSTITUIÇÃO DE VOTOS E OS DÍZIMOS (27:1-34)

Muitos votos e ofertas prometidos ao santuário poderiam ser trocados por pagamento em dinheiro. O capítulo trata de votos de pessoas (v. 1-8), dedicação de animais (v. 9-13) e dedicação de casas e terra (v. 14-25). Os votos podiam ser feitos por diversas razões, e às vezes eram feitos da forma mais imprudente possível. A aplicação da lei da substituição poderia ter evitado o final trágico da história de Jefté (Jz 11:29-7). A avaliação de pessoas era feita estritamente de acordo com gênero e idade (v. 3-7). Essas pessoas talvez tenham sido prometidas ao santuário para um serviço especial (conforme 1Sm 1:11); poderiam ser libertos da sua obrigação por meio do pagamento de uma soma em dinheiro. Na avaliação para esse propósito, era a capacidade da pessoa para o trabalho na época da avaliação que era calculada. Se aceitarmos o ponto de vista de que a avaliação mais baixa feita de mulheres — aproximadamente a metade do valor dos homens — refletia uma estima mais baixa pelas mulheres em geral, somos forçados a concluir que a idade avançada também não era respeitada. Noth acha que aqui não se trata simplesmente de um pagamento único, mas de pagamentos regulares; do contrário, a avaliação mais alta deveria ser feita acerca de crianças, visto que, em termos de anos, tinham o maior potencial de trabalho, v. 8. No caso dos pobres, o preço do resgate era estabelecido pelo sacerdote de acordo com os meios da pessoa sujeita para fazer o pagamento. Os v. 9,10 estabelecem que um animal puro aceitável como oferta ao Senhor não pode ser retido, visto que foi dedicado. Qualquer tentativa de apresentar um substituto para o animal dedicado implicaria a perda dos dois. v. 11. Um animal impuro podia ser resgatado caso se acrescentasse um quinto ao seu valor (v. 13). v. 14,15. A regra usada para animais impuros nos v. llss é a mesma que se aplica a uma casa. O resgate das terras (v. 16-25) é organizado dependendo de a terra ter sido herdada (v. 16) ou comprada (v. 22). Os efeitos do ano do jubileu também precisam ser levados em consideração (v. 17, 18; conforme 25.15, 16). v. 16. A quantidade de semente[s] exigida para semear um pedaço de terra indicava o tamanho desta, e a avaliação era feita de acordo com isso. Os v. 20,21 consideram um caso de desonestidade em que um homem vende o que ele já consagrou e, portanto, não tem o direito de vender. Seja terra que não pode ser resgatada, seja a que é vendida de forma desonesta, se pertencer a um homem por herança e que ele consagrou ao Senhor, não pode ser readquirida no jubileu. Como algo consagrado ao Senhor, ela não é afetada pela legislação do jubileu, consagrada vem da raiz da qual deriva também a palavra “banimento”, “interdição”, ou seja, separar algo para Deus (conforme Js 6:17: “consagrada ao Senhor para destruição”) e de forma irre-vogável (conforme v. 28). v. 24. Terra comprada só poderia ser objeto de consagração e resgate até o ano do Jubileu-, então era devolvida ao proprietário original de quem era posse por herança, v. 26. a primeira cria não podia ser consagrada a Deus porque já era propriedade dele (conforme Ex 13:2;

34.19). v. 27. A cria de um animal impuro não podia ser usada para sacrifício e tinha de ser resgatada ou vendida (conforme Ex 34:20). v. 28,29. Nada que fosse consagrado a Deus (conforme comentário sobre v. 20,21) poderia ser resgatado, muito menos vendido, v. 29. Saul violou essa regra (1Sm 15:3,1Sm 15:9). v. 30,31. Os dízimos podiam ser resgatados pela taxa comum se eram de colheitas dos campos ou de frutos, mas dízimos de animais (v. 32,33) não podiam ser resgatados, e a mesma sanção do v. 10 podia ser aplicada em caso de procedimento ilegal.

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Comentários
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Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


Moody - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34

Lv 27:1). Se substituição ou redenção (pagamento) fosse necessário, era preciso fazer uru pagamento. E, de acordo com KD (Pentateuch, II, 480), "o cumprimento do voto só podia consistir do pagamento efetuado no santuário de acordo com o preço afixado pela lei".


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
XII. VOTOS PARTICULARES E DÍZIMOS Lv 27:1-34

Já mais de uma vez se mencionou neste livro o assunto dos votos e das ofertas voluntárias, ao falar-se dos sacrifícios (cfr. Lv 7:16; Lv 22:18-23; Lv 23:38). Agora, porém, trata-se das ofertas "santificadas" (corban), que não eram levadas à conta de sacrifício, e que podiam abranger pessoas, animais, casas e campos. Repare-se que nem sempre há mudança de propriedade, não obstante a palavra "avaliação" que aparece cerca de vinte vezes e que já encontramos relacionada com a oferta pela culpa, exigindo um aumento de um quinto ao valor estimativo da propriedade a restaurar (15 e segs.). Aqui, ora é aplicada às pessoas, ora às propriedades.

>Lv 27:2

Tratando-se de pessoas (2-8), a avaliação dependia do sexo e da idade. Admite-se a hipótese de poder cada um oferecer-se a si ou à sua família em sacrifício ao Senhor, variando a avaliação entre três e cinqüenta siclos. A redenção é feita através de pagamento em dinheiro, como se depreende do vers. 8. Por isso, se alguém fosse avaliado em cinqüenta siclos e não tivesse possibilidades de pagar, seria o sacerdote a resolver a questão. Tratando-se de animais, recorrer-se-ia, de início, a uma distinção entre os puros e os impuros, que não serviam para os sacrifícios (9-13). Aqueles seriam propriedade do Senhor, e não poderiam ser remidos pelo dono, embora o sacerdote os pudesse vender, mas não ao primitivo proprietário. Quanto aos outros, o dono poderia remi-los, pagando um quinto mais do que a sua avaliação. Se fosse uma casa (14-15) aplicar-se-ia o mesmo princípio, quer dizer, o proprietário podia remi-la mediante o adicional de um quinto.

>Lv 27:16

No caso dum campo (16-25) a dificuldade era maior, sobretudo se surgiam complicações por causa do jubileu. Mas, mesmo assim, o proprietário podia resgatá-lo com o adicional de um quinto. A avaliação devia ser feita à base da semente do campo, o que constituía um processo relativamente fácil de determinar o seu valor numa comunidade agrícola. Se alguém deixasse de remir o campo que lhe pertencia, ou o vendesse (às ocultas) depois de ter feito voto dele, quando chegasse o ano do jubileu, perderia todos os direitos a favor dos sacerdotes. O valor dum campo que se comprasse devia ser calculado em razão da proximidade do jubileu, desde que voltasse ao seu primitivo proprietário. Neste capítulo (25), e três vezes mais no Pentateuco (Êx 30:13; Nu 3:47; Nu 18:16) se diz que o siclo do santuário contém vinte geras.

>Lv 27:26

Os primogênitos (26-27) pertenciam ao Senhor (cfr. Êx 13:2, 12; Dt 15:19-5), por isso não podiam ser dedicados ou oferecidos, exceto os dos animais impuros, que se resgatavam com o pagamento de mais um quinto da sua avaliação. Se não se resgatassem, podiam ser vendidos (cfr. Êx 13:13).

>Lv 27:28

Só não havia resgate possível para as pessoas ou coisas "consagradas" ou "banidas" (28-29), sendo aquelas mesmo condenadas à morte. Nada, portanto, podia ser resgatado ou vendido, sob pena de ser proscrito e separado da comunidade, ou mesmo assassinado. Tenhamos em conta a terrível proscrição (herem) que foi proclamada contra Amaleque, Jericó e Acã. Cfr. Dt 2:34 nota. Todavia não era qualquer que se arrogava a autoridade de ser juiz em tais questões, mas só quem de direito podia proferir tais sentenças, dimanadas de Deus através do Seu servo Moisés ou doutros chefes legitimamente constituídos (Cfr. Js 6:17-6).

>Lv 27:30

Os vers. 30-33 tratam dos dízimos. A décima parte do rendimento dos campos, das árvores, dos rebanhos e do gado ao Senhor pertenceria, podendo, todavia, ser resgatada uma parte mediante o adicional de um quinto, exceto para os animais. Cfr. Dt cap. 12 e 14. A aparente divergência entre Levítico e Deuteronômio era harmonizada pelos rabis, que distinguiam três espécies de dízimos: o primeiro, o segundo e o terceiro, também chamado "dízimo dos pobres".

>Lv 27:34

Quanto à conclusão, o vers. 34 é mais breve e mais vago que o de Lv 26:46. Deve, pois, ser considerado como conclusão do capítulo 27 e não do livro inteiro. Mesmo assim, não deixa de estar de acordo com a idéia geral do Levítico, que abrange as leis concedidas a Moisés no monte Sinai, destinadas ao povo de Israel.

Oswald T. Allis.


Dicionário

Alcançar

verbo transitivo direto Chegar a determinado lugar; atingir: alcançar um território.
Abater-se sobre: o desemprego atingiu a população.
Aproximar-se de alguém ou estar ao lado dessa pessoa: alcancei-o em casa.
Pegar alguma coisa com as mãos ou com a ajuda de alguma coisa: subindo na escada, alcançou o teto.
Chegar a determinado valor: as premiações alcançaram 100 mil reais.
Incidir sobre algo ou alguém de modo a causar danos ou prejuízos: a doença alcançou o Brasil.
Figurado Compreender plenamente; entender: alcançou os teoremas físicos.
Estar ao alcance das vistas; avistar: daqui não consigo alcançá-lo.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Obter aquilo que se pretendia: alcançou a fama; alcançou do chefe um aumento; quem procura sempre alcança.
Etimologia (origem da palavra alcançar). Do latim accalciare.

chegar, atingir, tocar. – Alcançar “denota esforço”; chegar designa o fato. Os náufragos alcançaram a praia depois de mil perigos; mas quando lá chegaram tiveram quem os agasalhasse. Noutra ordem de ideias, porém, alcançar diz-se da possibilidade, da capacidade, da força de efetuar; chegar diz-se do próprio fato. A artilheria moderna alcança a grandes distâncias; isto é, tem força para fazer chegar balas a grande distância. As balas não chegavam à fortaleza. Por não poder alcançar um ramo, temos de subir a um banco para lhe chegar com a mão. Um homem chega à idade avançada; não alcança, porém, a de seu pai, se este viveu mais anos do que ele”. (Bruns.) – Atingir (que também colocam alguns no grupo CCXXI) diz “alcançar ligeiramente, como se chegasse apenas a tocar de leve a coisa alcançada (ad + tangere, “tocar, sentir pelo tato”)”. – Tocar (da mesma origem de atingir) ex- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 153 prime a mesma ideia; diferençando-se, no entanto, deste em não sugerir com a mesma força a ideia de atividade. Quase que destes dois se pode dizer o que se diz de alcançar e chegar.

conseguir, obter, lograr, gozar, impetrar. – “Lograr é propriamente o termo de nosso desejo – diz Roq. – sem relação aos meios empregados para isso. – Conseguir é o termo de nossa solicitude, o fim a que se dirigem os meios com relação a eles. – Alcançar é o termo de nossos rogos. – Lograr e conseguir podem supor justiça; alcançar supõe sempre graça. – Gozar é ter, possuir alguma coisa que nos dá gosto ou prazer sem indicar que a buscamos, que fizemos diligência por ela, ou que a ela tínhamos direito. Logra uma grande fortuna o que pode viver sem demandas nem pretensões. Consegue um bom emprego o que solicita com mérito, ou tem protetor de valimento. Alcança o perdão o que interpõe rogos humildes e pede misericórdia. Os homens sóbrios e de bom temperamento gozam ordinariamente de boa saúde. – Obter é alcançar uma coisa que se pretende ou deseja, ou que nos é grata. – Impetrar é alcançar do superior a graça que se havia solicitado. Obtêm-se cargos, dignidades, favores, atenções, etc., tudo o que nos é honroso, útil, agradável; e obtêm-se de iguais, de superiores, de inferiores. Consegue-se o que com diligência e perseverança se busca, ou se pretende. Vê-se, pois, que este vocábulo tem significação menos genérica que o precedente (obter); e mais restrita a tem ainda impetrar, pois só impetramos graças de um superior, pretendendo-as e solicitando-as com rogos e súplicas”.

Apresentar

verbo transitivo direto Exibir; colocar à disposição; colocar à mostra: o cinema apresentará o filme mais esperado.
Caracterizar-se por uma qualidade específica: apresentou o médico.
verbo pronominal Identificar; mostrar a identidade a: apresentou-se ao delegado.
Apontar ou acontecer: apresentou-se um grande obstáculo.
Expor-se de maneira pública; realizar uma apresentação.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir; colocar à frente de; mostrar-se.
verbo transitivo direto e bitransitivo Divulgar; mostrar alguma coisa publicamente.
Fazer conhecer: ele apresentou sua namorada aos pais.
Sujeitar a aprovação: apresentou o produto ao diretor.
Expor; tornar claramente conhecido.
Explicar como argumento; explicitar através de discurso verbal.
verbo transitivo direto e pronominal Exibir-se ressaltando uma característica específica: apresentava uma tristeza no olhar.
Etimologia (origem da palavra apresentar). A + presente + ar.

Avaliar

verbo transitivo direto Determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa: avaliar um quadro.
Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força de: não avaliava a aflição que a compungia.
Fixar aproximadamente: avaliar uma distância.
Figurado Conceber alguma coisa; imaginar: não tinha como avaliar o sofrimento da jovem.
verbo bitransitivo Figurado Saber o valor, a importância de: não conseguia avaliar a família perfeita que tinha.
verbo transitivo direto e pronominal Fazer uma consideração sobre algo, alguém ou sobre si mesmo; julgar-se ou considerar-se: o economista avaliou os efeitos da crise; não se consegui avaliar diante do chefe.
Etimologia (origem da palavra avaliar). A + valia + ar.

apreçar (apreçar e apreciar). – Avaliar é “calcular o valor de uma coisa”; e tanto se aplica no sentido moral ou abstrato, como no sentido físico. Avalia-se uma propriedade, um serviço; como se avalia um esforço mental, um sofrimento. – Apreçar é “dar o preço, calcular o valor venal de alguma coisa, de algum trabalho ou produção”. – Entre apreçar e apreciar há, portanto, a diferença que consiste em não ser inerente ao segundo a ideia de cálculo. Deve dizer-se mesmo que a distinção entre os dois verbos se regula pela que existe entre os respetivos radicais: apreçar é estipular preço; apreciar é ver com apreço, olhar, examinar com interesse e cuidado.

Avaliar Determinar o valor (Mt 27:9).

Avaliação

substantivo feminino Ato de avaliar, de mensurar ou determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa: avaliação de uma obra de arte.
Cálculo do valor comercial de uma propriedade, definindo o preço mais provável pelo qual uma propriedade pode ser comprada ou vendida.
Valor ou importância atribuída pela pessoa especializada em avaliar.
Prova, exame ou verificação que determina ou verifica a competência, os conhecimentos ou saberes de alguém: avaliação escolar.
Exame que determina as principais características de; cálculo, análise.
Etimologia (origem da palavra avaliação). Avaliar + ção.

Conforme

adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.

segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

For

substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Mão

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Pobre

substantivo masculino e feminino Pessoa que tem carência do necessário à sobrevivência.
[Pejorativo] Quem vive pedindo esmolas; pedinte.
adjetivo Diz-se do que não demanda esforço, criatividade, elaboração: pobre de espírito.
De difícil produção ou desenvolvimento; improdutivo: solo pobre.
Que incita piedade, comiseração: pobre professor! Ficou viúvo.
Que expressa pobreza; que aparenta falta do que é necessário à sobrevivência: população pobre.
Etimologia (origem da palavra pobre). Do latim pauper.eris.

O pobre, o verdadeiro pobre envergonhado, modesto e altivo, para nós, é um rico decaído, que porventura expia na nudez o abuso que fez outrora da sua opulência. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 30a efusão


Sacerdote

substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

[...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
v. SACERDÓCIO).

Voto

substantivo masculino Declaração que, geralmente feita por escrito, indica a preferência de cada eleitor.
Numa ação eleitoral (eleição) ou numa assembleia, maneira através da qual os participantes expressam suas vontades ou pontos de vista; sufrágio.
Numa eleição, a ação, o efeito ou o processo de manifestar essa vontade; a consequência desse processo.
Por Extensão Numa eleição, o que se utiliza para votar ou decidir; cédula: é necessário contar os votos.
Figurado Demonstração de consentimento; aprovação: sua sinceridade ganhou meu voto!
Religião Promessa que, de modo solene, se faz a certa divindade (santo).
Religião Aquilo que se faz para pagar (cumprir) uma promessa.
Religião Tipo de dever ou compromisso que se assume, de modo voluntário, em adição ao que já se encontra estabelecido pelas normas de uma religião.
Desejo de que alguma coisa se realize; a concretização desse desejo: voto de uma boa formatura.
Voto em Branco. Voto em que o eleitor não manifesta preferência.
Voto Nulo. Anulação completa do voto. Para anular o voto, o eleitor deve digitar um número de candidato inexistente.
Voto de Minerva ou de qualidade. Voto utilizado para desempatar (alguma coisa).
Votos Monásticos. Os três votos mais importantes que devem ser cumpridos, quando se pretende entrar numa ordem religiosa: pobreza, obediência e castidade são os votos monásticos.
Etimologia (origem da palavra voto). Do latim votum.i.

Vem do latim votum, uma promessa solene: às vezes, um pedido: que os fiéis faziam aos deuses. A primeira noção está ainda bem presente no voto de castidade e no voto de pobreza que são feitos pelos sacerdotes de certas ordens religiosas; a segunda aparece na expressão usual "faço votos de que ele se recupere da doença". Nas igrejas e nos santuários vemos os ex-votos ("por causa de promessa"), pinturas ou imagens de cera ali colocadas por pessoas que tiveram uma graça alcançada. No final do séc. 15, o termo passou a designar também a opinião que o cidadão manifesta a respeito de uma proposta ou de um candidato; num verdadeiro regime democrático, todos os assuntos importantes são decididos pelo voto, isto é, pela escolha livre dos eleitores.

Uma promessa em termos solenes, voluntária, feita a Deus por uma pessoa, que se obriga a realizar um ato para promover a Sua glória, ou a abster-se de qualquer ato com o mesmo fim em vista. Na dispensação do A.T. os votos eram atos comuns (Nm 30 – Jz 11). Na lei estava estabelecido um preço de resgate por votos, com respeito a coisas oferecidas, ou a pessoas consagradas (Lv 27). Todavia, supõem alguns que este dinheiro devia ser pago em adição à oferta da pessoa, como visível declaração de que havia sido consagrada a Deus (Gn 28:20-22Jz 11:30-31 – 1 Sm 1.11,28). Havia votos voluntários (Dt 23:22Ec 5:5At 5:4) – e também obrigatórios (Nm 30:2-4,7,11,12 – Dt 23:21-23Jz 11:3522:27Sl 50:14 – 76.11 – Pv 20:25Ec 5:4-7Jn 2:9 – Na 1.15), havendo certas exceções (Nm 30:3-13). A violação de votos era castigada (1 Sm 14.24, 39). Certos votos particulares descritos no A.T. foram os de Jacó (Gn 28:20-22), de Jefté (Jz 11:30-31), da mãe de Mica (Jz 17:2-3), de Ana (1 Sm 1.11), de Elcana (1 Sm 1.21), dos marinheiros (Jn 1:16) e de Jonas (Jn Z.9). Em At 18:18 – 21.23, temos provas de certas determinações acerca de votos, no tempo dos apóstolos. (*veja Corbã, Nazireu.)

Voto
1) Promessa feita a Deus (Ec 5:4; At 18:18).


2) Aprovação (At 26:10).


3) Pedido a Deus (3Jo 2, RA).


Voto Compromisso assumido com Deus em virtude do qual, como demonstração de gratidão ou solicitação de favores ao Senhor, realizava-se um ato religioso não-obrigatório. Exemplo característico de voto era o de nazireu. Jesus opôs-se à prática de determinados votos transformarem-se em escusas para o descumprimento dos preceitos da Lei de Deus (Mt 15:5ss.; Mc 7:11-13).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 27: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, então apresentar-se-á diante do sacerdote, para que o sacerdote o avalie; conforme o que alcançar a mão daquele que fez o voto, o avaliará o sacerdote.
Levítico 27: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H4134
mûwk
מוּךְ
cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
(full)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
H5087
nâdar
נָדַר
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5381
nâsag
נָשַׂג
alcançar, apanhar, apoderar-se de
(and overtook)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H6186
ʻârak
עָרַךְ
organizar, pôr ou colocar em ordem, ordenar, preparar, dispor, manejar, guarnecer,
(and they joined)
Verbo
H6187
ʻêrek
עֵרֶךְ
ordem, fileira, estimativa, coisas que são colocadas em ordem, camada, pilha
(the things to be arranged)
Substantivo
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

מוּךְ


(H4134)
mûwk (mook)

04134 מוך muwk

uma raiz primitiva; DITAT - 1159; v

  1. (Qal) ser baixo, tornar-se pobre, estar deprimido, ser pobre

נָדַר


(H5087)
nâdar (naw-dar')

05087 נדר nadar

uma raiz primitiva; DITAT - 1308; v

  1. fazer um voto
    1. (Qal) fazer um voto

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

נָשַׂג


(H5381)
nâsag (naw-sag')

05381 נשג nasag

uma raiz primitiva; DITAT - 1422; v

  1. alcançar, apanhar, apoderar-se de
    1. (Hifil)
      1. apanhar
      2. alcançar, atingir, fazer alcançar
      3. ser apto a assegurar, alcançar, ter suficiente

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

עָרַךְ


(H6186)
ʻârak (aw-rak')

06186 ערך ̀arak

uma raiz primitiva; DITAT - 1694; v.

  1. organizar, pôr ou colocar em ordem, ordenar, preparar, dispor, manejar, guarnecer, avaliar, igualar, dirigir, comparar
    1. (Qal)
      1. organizar ou pôr ou colocar em ordem, organizar, expor em ordem, apresentar (uma causa legal), por no lugar
      2. comparar, ser comparável
  2. (Hifil) avaliar, tributar

עֵרֶךְ


(H6187)
ʻêrek (eh'rek)

06187 ערך ̀erek

procedente de 6186; DITAT - 1694a; n. m.

  1. ordem, fileira, estimativa, coisas que são colocadas em ordem, camada, pilha
    1. ordem, fileira
    2. estimativa, avaliação

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo