Enciclopédia de Levítico 4:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 4: 4

Versão Versículo
ARA Trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o Senhor; porá a mão sobre a cabeça do novilho e o imolará perante o Senhor.
ARC E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, e porá a sua mão sobre a cabeça do novilho, e degolará o novilho perante o Senhor.
TB Trará o novilho à entrada da tenda da revelação diante de Jeová; porá a mão sobre a cabeça do novilho, e o matará diante de Jeová.
HSB וְהֵבִ֣יא אֶת־ הַפָּ֗ר אֶל־ פֶּ֛תַח אֹ֥הֶל מוֹעֵ֖ד לִפְנֵ֣י יְהוָ֑ה וְסָמַ֤ךְ אֶת־ יָדוֹ֙ עַל־ רֹ֣אשׁ הַפָּ֔ר וְשָׁחַ֥ט אֶת־ הַפָּ֖ר לִפְנֵ֥י יְהוָֽה׃
BKJ E ele trará o novilho à porta do tabernáculo da congregação, perante o SENHOR, e colocará a sua mão sobre a cabeça do novilho, e matará o novilho perante o SENHOR.
LTT E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, e porá a sua mão sobre a cabeça do novilho, e degolará o novilho perante o SENHOR.
BJ2 Levará o novilho diante de Iahweh, à entrada da Tenda da Reunião, porá a mão sobre a cabeça dele e o imolará diante de Iahweh.
VULG et adducet illum ad ostium tabernaculi testimonii coram Domino, ponetque manum super caput ejus, et immolabit eum Domino.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 4:4

Êxodo 29:10 E farás chegar o novilho diante da tenda da congregação, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho;
Levítico 1:3 Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem mancha; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor.
Levítico 16:21 E Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Daniel 9:26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
4. A Lei da Oferta pelo Pecado (Lv 4:1-5.
13)

Agora, nossa atenção passa das ofertas de cheiro suave para a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão (ou oferta pela culpa, ou expiação da culpa). A importância des-ta mudança é indicada pelas palavras introdutórias: Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo (4.1). Daqui em diante, esta fórmula torna-se mais comum em Levítico, mas esta é a primeira ocorrência desde 1.1. No restante do livro, a expressão aparece 28 vezes. Andrew Bonar, impressionado com a freqüência desta fórmula e outras semelhan-tes, observou que não há livro que "contenha mais das palavras ditas por Deus que Levítico"."

Esta prerrogativa da instituição e do regulamento destes sacrifícios para Deus tem de ser mais que mera declaração de que os sacrifícios de Israel eram diferentes dos seus vizinhos. Não será desse modo que o Antigo Testamento esclarece a seus leitores que a salvação não é meramente o resultado da sensibilidade ou razão religiosa humana? A salvação está baseada em sacrifício, e o sacrifício que expia foi instituído por Deus. A tônica do sistema sacrifical hebraico está em algo que é feito para o homem. É verdade que o homem que sacrifica envolve-se com o sacrifício no fato de levar a oferta, impor a mão sobre ela (ato de identificação) e matá-la. Porém, a obra de expiação é algo que é feito para Ele. O sacerdote age como mediador em um sistema instituído por Deus. O papel de Cristo está profeticamente descrito nestes rituais.

a) As regras para as ofertas (Lv 4:1-35). A oferta pelo pecado e a oferta pela transgres-são representam um novo tipo de sacrifício: o sacrifício da expiação. Os capítulos 1:3 não dizem nada sobre as ocasiões em que o holocausto, a oferta de manjares e a oferta de paz teriam de ser apresentados. As ofertas de cheiro suave eram voluntárias. Mas aqui, a legislação mosaica descreve a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão e estipula as ocasiões nas quais tinham de ser oferecidas. Estas ofertas são obrigatórias para todos que, estando no concerto, se tornam culpados acerca do que se não deve fazer (2). Há um ritual próprio para camadas sociais diferentes:

1) o sacerdote ungido (3-12),

2) a congregação (13-21),

3) o príncipe (22-26) e

4) qualquer outra pessoa do povo (27-35). O animal sacrificado na oferta variava conforme a importância da pessoa que tives-se pecado. O sacrifício em prol do sacerdote (3) ou da congregação (14) era um novi-lho. O sacrificio em prol do príncipe (22) era um bode tirado de entre as cabras, macho sem mancha (23; "sem defeito", NVI), ao passo que o sacrifício em prol da pes-soa do povo da terra (27) era uma cabra (28) ou uma cordeira (32).

A seriedade da culpa variava segundo a posição social de quem pecava. O pecado do sacerdote era mais sério que o do príncipe ou de uma pessoa comum. Como representan-te do povo diante de Deus, o pecado do sacerdote transmitia culpa para todo o povo. Pelo visto, ele profanava o próprio lugar santíssimo. O sangue da oferta pelo pecado dele era colocado sobre as pontas do altar do incenso aromático (7) no Lugar Santo, ao passo que o sangue da oferta pelo pecado do príncipe ou do cidadão comum era colocado sobre as pontas do altar do holocausto (25,30) no pátio do Tabernáculo. O sangue da oferta pelo povo era tratado como o sangue do sacrifício pelos sacerdotes (cf. 7,18). A razão disso talvez esteja no fato de se esperar que Israel fosse um "reino sacerdotal" (Êx 19:6). Vemos uma diferença na oferta pelo pecado do sacerdote e do povo e na oferta pelo pecado dos príncipes e dos cidadãos comuns. No primeiro grupo, a carne dos animais sacrificados tinha de ser queimada fora do acampamento (cf. 12,21), ao passo que os sacerdotes tinham de comer a carne dos sacrifícios em prol do segundo grupo.

Exceto por esta diferença, o ritual para as diversas classes era o mesmo. O ofertante levava o sacrificio, impunha a mão na cabeça do animal, matava-o e o dava ao sacerdote. O sacerdote que oficiava o ato aspergia o sangue perante o Senhor, besuntava com sangue os chifres do altar e despejava o resto do sangue à base do altar do holocausto; neste altar, queimava a gordura, os rins e o redenho ("lóbulo", NVI) do fígado. Verificamos a influên-cia deste ritual no modo de o Novo Testamento entender a morte de Jesus quando se serviu desta terminologia e destes conceitos na Epístola aos Hebreus (Hb 9:10-23; 10:19-22).

O nome da oferta pelo pecado (chattath) é um substantivo deverbal de "errar [o alvo], não atingir [o objetivo], ficar aquém, ser insuficiente". Descrição apropriada, pois a oferta tinha a intenção de cobrir os pecados por erro (22, bishgagah; ou "por ignorân-cia", ARA). Estes pecados são conhecidos por pecados cometidos "inconscientemente, sem perceber". O oposto de tais pecados são os cometidos "à mão levantada" (Nm 15:30; "com arrogância", cf. NVI; cf. Êx 14:8) ; tratavam-se de pecados pelos quais não havia sacrifí-cio. Pelo que se percebe, a diferença não está no âmbito do conhecimento tanto quanto está na atitude do coração. O pecado "à mão levantada" é cometido com atitude de desa-fio arrogante a Deus, ao passo que o pecado cometido "por erro" surge da fraqueza huma-na. Keil deduziu: "Mas pecar 'por erro' não é meramente pecar por ignorância (13 22:27-5.18), pressa, descuido ou falta de consideração (5.1,4,15), mas pecar sem querer ou involuntariamente (Nm 25:11-15,22,23) ".'

Aqui, o crente do Novo Testamento sente algo da insuficiência do sistema sacrificai levítico. Não havia provisão para os pecados mais hediondos como blasfêmia, adultério e assassinato. No episódio em que Natã relevou o pecado de Davi contra Bate-Seba e Urias não há referência a sacrifícios. A incapacidade de este sistema prover meio de remissão dos "pecados insolentes" assinala a necessidade de um caminho melhor — o caminho encontrado em Cristo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Levítico Capítulo 4 versículo 4
Sobre a imposição das mãos, ver Lv 1:4,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
*

4:15:13

Com as palavras "quando alguém pecar" (4.2), Moisés introduziu sua instrução aos leigos, acerca das ofertas pelo pecado. Embora todos os sacrifícios façam expiação pelo pecado até certo ponto, a expiação é a preocupação dominante nas ofertas pelo pecado. O pecado e a impureza tornam uma pessoa incapaz de estar na presença de Deus, além de poluírem o santuário, tornando impossível Deus habitar ali. A oferta pelo pecado tem por desígnio cuidar desse aspecto do pecado mediante a purificação tanto do pecador quanto do santuário. A característica distintiva das ofertas pelo pecado era o uso do sangue do sacrifício. Em certos sacrifícios o sangue do animal era aspergido sobre o lado do altar, mas no caso da oferta pelo pecado podia ser aplicado aos cantos do altar, ou dentro da tenda do tabernáculo (no altar do incenso ou no véu), ou mesmo dentro do Santo dos Santos. Visto que o tabernáculo e seus móveis e utensílios estavam intimamente associados ao povo que vinha encontrar-se com Deus ali (Hb 9:22, nota), o pecado do povo contaminava o tabernáculo, tanto quanto a eles mesmos. Tal poluição requeria purificação.

* 4.2-35

Estes versículos abordam quatro casos onde pessoas de várias categorias fazem algo pecaminoso "por ignorância" (v. 2, referência lateral): o sumo sacerdote (vs. 3-12), a congregação (vs. 13-21), um governante (vs. 22-26), ou uma pessoa comum (vs. 27-35).

* 4:3

sacerdote ungido. O sumo sacerdote. Um pecado dele tinha a conseqüência direta de "impor culpa sobre o povo", e requeria expiação mediante o animal mais caro, um touro.

oferecerá. As oferendas pelo pecado e pela culpa eram compulsórias após certos pecados serem cometidos, enquanto que as outras oferendas algumas vezes podiam ser oferecidas voluntariamente, quando o adorador se sentia inclinado a tal.

* 4:6

Os efeitos sérios dos pecados de um sumo sacerdote são demonstrados pela necessidade de purificar "o véu do santuário" (o véu separava o Santo dos Santos do Lugar Santo, Êx 26:31-35).

* 4:7

altar do incenso aromático. Esse móvel sagrado ficava defronte da cortina que levava ao Santo dos Santos. Era purificado mediante a aspersão de sangue, o santo agente purificador, possibilitando a presença de Deus na tenda. Ao mesmo tempo, o sumo sacerdote, que personificava a nação, era purificado.

* 4:12

fora do arraial. Ver 13 11:58-13.13'>Hb 13:11-13 e notas.

a um lugar limpo. Muitos lugares, fora do acampamento, continham impurezas; isso tornava o sacerdote indigno para oficiar em adoração. A ele cabia evitar tais lugares, depositando as cinzas dos holocaustos em um lugar limpo previamente designado, onde o resto do touro sacrificado era queimado.

* 4.13-21

Quanto a pecados que envolvem a congregação inteira, foi determinado um modo de proceder semelhante àquele que está nos vs. 3-12, onde os anciãos da comunidade representam o povo diante do altar (v. 15).

* 4.22-26

Um pecado cometido por um líder de uma tribo ou de um clã não representava tão séria ameaça contra a santidade da nação como nos dois casos anteriores (vs. 3-21). Isso se reflete no fato de que ele tinha por obrigação oferecer somente um bode (v. 23), cujo sangue era então aplicado, não dentro da tenda, mas do lado de fora, no altar dos holocaustos (v. 25).

* 4.27-35

Pecados não-intencionais, cometidos por israelitas comuns eram tratados do mesmo modo que os pecados não-intencionais cometidos pelos líderes. Entretanto, eles podiam oferecer uma cabra, em lugar de um bode, e, se eles fossem pobres, aves ou cereais (5.7-13).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
4.1ss Tem feito alguma vez algo mau sem dar-se conta a não ser até depois? Mesmo que seu pecado não tenha sido intencional, segue sendo pecado. Um dos propósitos da Lei de Deus era fazer conscientes aos israelitas de seus pecados que não eram intencionais para que não os repetissem e para que pudessem ser perdoados por eles. Levítico 4:5 menciona alguns destes pecados não intencionais e a forma em que os israelitas podiam ser perdoados por eles. Enquanto lê mais das leis de Deus, recorde que foram dadas para ensinar e guiar ao povo. Permita que lhe ajudem a ser mais consciente do pecado em sua vida.

4:3 A oferenda pelo pecado era para quem (1) cometessem um pecado sem dar-se conta disso ou (2) cometessem um pecado por negligência ou debilidade e não por uma clara rebeldia contra Deus. sacrificavam-se diferentes animais segundo as diferentes classes de pecado. Na Bíblia, a morte do Jesucristo foi a oferenda final pelo pecado (Hb_9:25-28 nos diz por que).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
4. oferta pelo pecado (4: 1-5 , 13-14 ; 6: 24-30)

É perigoso para os olhos ao pecado. É uma ofensa grave para fazer a luz de qualquer desobediência a Deus. É um grave erro deliberadamente para ir contra a vontade conhecida de Deus com algum essa desculpa: "Oh, bem, Deus me perdoe por qualquer coisa a qualquer momento."

Mesmo o Testamento Hebreus Old aprendida por seus rituais que não podiam pecar com impunidade. Eles sabiam que não poderiam deliberadamente transgredir as leis de Deus e depois vem facilmente neutralizar o pecado apenas fazendo um sacrifício.Aprenderam também que a ignorância não era desculpa para o pecado.

A oferta pelo pecado trouxe as pessoas cara a cara com a gravidade de toda a desobediência a Deus. Para não foi constituída provisão para pecar high-handed (N1. Lv 15:30 ). A oferta pelo pecado não tinha qualquer ligação com presunçoso, ousada rebelião contra Deus. Esta oferta foi eficaz para aqueles em Israel que poderia ter ofendido a santidade de Deus, sem saber, como, por exemplo, depois de ter se envolvido inadvertidamente em impureza cerimonial (Lv 4:2 , Lv 4:22 , Lv 4:27 ; Lv 5:2 ).

Da mesma forma, precisamos hoje o sangue expiatório de Cristo para cobrir os nossos erros e tudo o que falhas possam fluir de nossa natureza humana defeituosa. Para independentemente de como puro nossos motivos podem ser, nós sempre nesta vida estar sujeito ao que João Wesley falou das transgressões como involuntários da lei divina (ver Sl 19:12 ). Quando tais erros involuntários e falhas tornam-se conhecida por nós, no entanto, é preciso reconhecer e corrigi-los. Pois há a terrível possibilidade de que essas transgressões não intencionais podem tornar-se pecados deliberados que vai nos trazer em juízo (He 2:3 , He 10:31 ; 02:20 He 2:2 Pet. , 21 ).

A oferta pelo pecado aproveitados quando um homem pode ter errado por enfermidade ou fraqueza, como em não depor como testemunha a respeito de um crime conhecido quando testemunhas foram convocados publicamente (Lv 5:1. ; Rm 13:6 ; 1Pe 2:13. ).

Outro exemplo do tipo de pecados para os quais a oferta pelo pecado era aceitável é quando se tinha inadvertidamente fez um voto erupção cutânea (Lv 5:4 ; At 17:30 ; At 2:11 Tit. , 12 ).Mas ter se arrependido, devemos confiar na expiação de Cristo, para o arrependimento por si só não vai trazer-nos para o favor divino (2Co 5:21 ).

Os três sacrifícios descritos nos capítulos anteriores do Levítico-o holocausto, a oferta de cereais, e a oferta de paz tinha sido conhecido e ofereceu muito antes de as instruções de Deus no Sinai, mas a oferta pelo pecado foi instituído no monte. E, enquanto as outras ofertas foram feitas em dedicação e louvor, a oferta pelo pecado foi sacrificado em arrependimento pelos pecados que não só tinha quebrado a comunhão do homem com Deus, mas o que tinha realmente ferido própria personalidade do agressor. O significado principal da raiz hebraica traduzida aqui como pecado e expiação do pecado é "perder", a "ficam aquém do", e implica que a pessoa que perdeu o caminho de Deus, que tem ficado aquém dos Seus propósitos, não apenas descontente Deus, mas, na verdade, feriu seu próprio eu verdadeiro, e enquanto ele permanece sem expiação seu personagem está com defeito. Isto poderia sugerir-nos que em um sentido muito real, não podemos quebrar as leis de Deus. Desobedecer as quebra ou fere somente a nós mesmos.

Era um fato abençoado que a oferta pelo pecado foi fornecido para restaurar israelitas de todas as classes: o sacerdote, a congregação como um todo, o governante, eo homem Ct 1:1 ).

1. Para Priest (4: 1-12)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguém pecar sem querer, em qualquer uma das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e deve fazer qualquer um deles: 3 se o sacerdote ungido que pecar, a fim de trazer a culpa sobre o povo, então deixe-o oferecer para o seu pecado, que cometeu, um novilho sem defeito ao Senhor para uma oferta pelo pecado. 4 E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR; e porá a mão sobre a cabeça do novilho, e matar o novilho perante o Senhor. 5 Então o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho, e trazê-lo para a tenda de reunião: 6 e o sacerdote molhará o seu dedo no sangue, e polvilhe do sangue sete vezes perante o Senhor, diante do véu do santuário. 7 E o sacerdote porá daquele sangue sobre as pontas do altar do incenso aromático, perante o Senhor, que está na tenda da congregação ; e todo o sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da reunião.8 E toda a gordura do novilho da oferta pelo pecado tirará a partir dele; a gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura, 9 deve ele e os dois rins, a gordura que está sobre eles, que está junto aos lombos, eo redenho sobre o fígado, com os rins, tirar, 10 , uma vez que é retirado do boi do sacrifício de ofertas pacíficas; eo sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto. 11 E o couro do novilho, e toda a sua carne, com a sua cabeça , e com as suas pernas e sua fressura, e seu esterco, 12 até mesmo o todo novilho levados para fora do arraial a um lugar limpo, onde as cinzas são derramadas, e queimá-lo sobre a lenha: onde as cinzas são derramado será queimada.

O sacerdote ungido tem referência ao sumo sacerdote (Lv 3:12 , ver também He 5:1. ). Seu pecado foi especialmente grave, por enquanto ele era de fato um dos israelitas, ele também foi o representante de toda a nação diante do Senhor. Seu pecado, portanto, trazido culpa sobre toda a congregação (v. Lv 4:3 ). Assim, ele foi obrigado a trazer o presente mais valioso de todas as ofertas, um touro, e deve identificar-se com ele (v. Lv 4:4 ; ver também comenta sobre Lv 1:3 ).

Aqueles que servem ao Senhor e da Igreja, como ministros, a qualquer título deve ter um cuidado especial para ver que suas vidas são mantidos aceitável diante de Deus. Porque Deus olha para a culpa de um homem à luz de seu conhecimento da verdade, e de sua posição e da estação. A influência e exemplo de um ministro chega longe, portanto, qualquer pecado ou falha em sua vida é particularmente repreensível.

Desde o sumo sacerdote ministrava perante Deus no lugar santo do tabernáculo, ele pelo seu pecado que contaminaram Lugar Santo, e ele deve aspergir o sangue expiatório do sacrifício pelo pecado perante o véu do Santo Lugar (ver Ex 26:31. ), queimando incenso como as orações do povo diante do Senhor, que ele tinha pelo seu pecado que contaminaram santo altar e deve aplicar-se um pouco do sangue sobre as pontas do que altar de ouro (v. Lv 4:7 ).

A gordura da vítima sacrificial era para ser queimado sobre o altar de bronze no tribunal tabernáculo, como no caso da oferta de paz (Lv 3:3 ), mas a carne do animal com o qual o sacerdote pecador se tinha identificado e que tinha sido oferecido para sua expiação não poderia ser comido pelos sacerdotes. Ele teve que ser totalmente queimada fora do acampamento, fora da vista do Senhor (v. Lv 4:12 ; 6: 24-30 ; ver também He 13:10 ).

b. Para Congregação (4: 13-21)

13 E se toda a congregação de Israel errar, sendo isso oculto aos olhos da assembléia, e eles têm feito qualquer uma das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e são culpados; 14 quando o pecado em que eles têm pecado é conhecido, então a assembléia oferecerá um novilho, para oferta pelo pecado, e trazê-lo diante da tenda da reunião. 15 E os anciãos da congregação porão as mãos sobre a cabeça do novilho perante o Senhor; e o novilho será morto perante o Senhor. 16 E o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda de reunião: 17 e, molhando o dedo no sangue, eo espargirá sete vezes perante o Senhor, antes da . véu 18 e porá daquele sangue sobre as pontas do altar, que está perante o Senhor, que está na tenda da congregação; e todo o sangue derramará na base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação. 19 E toda a gordura que ele deve tomar a partir dele, e queimará sobre o altar. 20 Assim, ele fará com o novilho; como fez com o novilho da oferta pelo pecado, assim fará a este; e o sacerdote fará expiação por eles, e eles serão perdoados. 21 E ele levará o novilho para fora do arraial, eo queimará como queimou o primeiro novilho; é oferta pelo pecado para a montagem.

O ritual aqui é o mesmo que para o sacerdote, porque Israel foi encarado como "um reino de sacerdotes" (Ex 19:6)

22 Quando um governante peca, e fizer involuntariamente qualquer um de todas as coisas que o Senhor seu Deus ordenou que não se fizessem, e assim se tornar culpado; 23 se o seu pecado, em que houver pecado, ser levadas ao conhecimento dele, ele trará para A sua oferta uma cabra, um macho sem defeito. 24 E porá a sua mão sobre a cabeça do bode, e matá-lo no lugar em que se imola o holocausto, perante o Senhor; é uma oferta pelo pecado. 25 E o sacerdote, tomará do sangue da oferta pelo pecado, com o dedo, e colocá-lo sobre as pontas do altar do holocausto; eo sangue dela se derramará à base do altar do holocausto. 26 E toda a gordura dela se queimar sobre o altar, como a gordura do sacrifício das ofertas pacíficas; e o sacerdote fará expiação por ele do seu pecado, e ele será perdoado.

Quando um governante em Israel foi buscar o perdão, um bode, em vez de um touro foi oferecido. O sangue neste caso não era aspergido diante do véu nem colocada sobre o altar do incenso, para o governante não ministraram diante do Senhor no Santo Lugar. Mas o sangue foi aplicado para as pontas do altar de bronze no tribunal, e que a carne foi comida pelos sacerdotes (6: 24-30 ).

É Deus quem estabelece governantes na terra, e eles são responsáveis ​​perante Ele. Em um mundo onde os processos democráticos são cada vez mais em voga, os homens em lugares altos são em grande parte influenciado por pressões do partido e do desejo de votos de seus eleitores. Mas os governantes dignos deve considerar de maior importância as justas exigências de Deus, e no temor de Deus, lança o seu peso do lado da direita. Deus não renuncia a sua autoridade em deferência a conveniência política.

d. Para homem comum (4: 27-5: 13)

(1) Sins of Ignorance (4: 27-35)

27 E, se qualquer uma das pessoas comuns pecar involuntariamente, fazendo qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e assim se tornar culpado; 28 se o seu pecado, que pecou, ​​ser levadas ao conhecimento dele, então ele deve trará por sua oferta uma cabra, uma fêmea sem defeito, pelo seu pecado que cometeu. 29 E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e matar a oferta pelo pecado no lugar do holocausto. 30 E o sacerdote tomará do seu sangue com o dedo, e colocá-lo sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o sangue dela se derramará à base do altar. 31 E toda a gordura que ele deve tomar distância, assim como a gordura é tirada do sacrifício das ofertas pacíficas; E o sacerdote queimará isso sobre o altar, em cheiro suave ao Senhor; eo sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado.

32 E se ele trará um cordeiro como a sua oferta para uma oferta pelo pecado, o qual a levará uma fêmea sem defeito. 33 E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e matá-lo para uma oferta pelo pecado em o lugar em que se imola o holocausto. 34 E o sacerdote tomará do sangue da oferta pelo pecado, com o dedo, e colocá-lo sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o sangue dela se derramará à base do altar. 35 E toda a gordura tirará, como a gordura do cordeiro é tirado o sacrifício de ofertas pacíficas; eo sacerdote queimará isso sobre o altar, em cima das ofertas de Jeová feitas por fogo; e o sacerdote fará expiação por ele como tocar o seu pecado que cometeu, e ele será perdoado.

Neste caso, uma cabra ou uma ovelha pode servir como um sacrifício foi oferecido e do mesmo modo que o descrito para a régua.

Se, no entanto, o infrator era pobre demais para qualquer um bode ou o cordeiro, ele poderia trazer duas rolas ou dois pombinhos (5: 7-10 ). Devido à impossibilidade de se separar a gordura do pássaro pequeno do resto da carne, como no caso dos animais de grande porte, e queimá-lo no altar, toda a carne de uma das aves foi queimado no altar, enquanto que a do segundo pássaro foi dado ao sacerdote para a sua porção. Para os extremamente pobres que não poderia fornecer até duas aves, três litros de farinha branca poderiam ser oferecidas, como no caso da oferta de cereais (cap. Lv 2:1 ). Era diferente da oferta de alimentos, no entanto, em que nenhum óleo ou incenso era para ser adicionado em oferta pelo pecado. O punhado de farinha oferecido como um memorial (Lv 2:2 ).

Deus é misericordioso, e ao aceitar este sacrifício simples, o mais miserável em Israel poderia encontrar perdão e salvação.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
  • Oferta pela culpa — Cristo se fez pecado por nós (Lv 4)
  • Não há oferta pelo pecado cometi-do "atrevidamente" (Nu 15:30-4), mas há prescrição para pecados de ignorância. Observe que se deve aspergir o sangue diante do véu (v. 6) e pô-lo também nos chifres do altar de incenso (v. 7), o que mos-tra a seriedade do pecado. Os ver-sículos 3:12 apresentam instruções para os pecados dos sacerdotes; os versículos 13:21 dão as instruções para os pecados de toda a congre-gação — observe que se requer o mesmo sacrifício para os dois ca-sos! Os pecados do sacerdote (o ungido de Deus) igualam-se aos pecados de toda a nação! Nos ver-sículos 22:26, temos as regulamentações para os governantes, e nos versículos 27:35, para as pessoas comuns. Portanto, a oferta depen-dia da posição e da responsabilida-de da pessoa que quebrou a Lei de Deus.

    Veja que a oferta não é queima-da no altar de bronze, mas levada para fora do acampamento e quei-mada em um local limpo. Isso lem-bra-nos He 13 11:58 e o fato de que Cristo foi crucificado "fora do arraial", rejeitado pela nação que veio salvar. No Novo Testamen-to, a passagem 2Co 5:21, que diz que Cristo se fez pecado por nós, oferece o paralelo para esse pe-cado. Veja também 1Pe 2:24.

    É maravilhoso ver que mesmo o mais pobre ofensor pode fornecer uma oferta pelo pecado, pois em Lv 5:7 vemos que Deus também aceita rolas ou pombas. Maria e José ofe-receram esse holocausto humilde (Lc 2:24), mostrando a pobreza da família de nosso Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
    4:1-35 Oferta pelo pecado. Este tipo de sacrifício era necessário para expiar pecados específicos. O grau da culpa e a qualidade da oferta variavam de acordo com a posição e a responsabilidade do pecador. O pecado do sumo sacerdote era o mais grave, porque era ele quem representava a nação inteira. O atual que se requeria era igual, para o sacerdote e para o povo, no tocante ao touro ("novilho") que se oferecia em ambos os casos, mas havia uma diferença quando se comparava o mesmo com o dos holocaustos, sendo que o sacrifício pelo pecado incluía o ato de pôr uma parte do sangue da oferta diante do véu do santuário; a gordura era queimada no altar, mas o resto era queimado fora do arraial. Isto prefigurava a crucificação de Cristo fora da cidade de Jerusalém (He 13:12, Is 53:7; 1Pe 2:24; Rm 3:25, Rm 3:26).

    4.2 Ignorância. Esta palavra não se refere aos pecados dos insolentes e arrogantes, para os quais nenhuma expiação poderia ser feita. A pena imposta era morte (Nu 15:30, Nu 15:31; He 5:2). O próprio fato de se exigir a expiação pelos pecados da ignorância demonstra que a ignorância não é uma desculpa adequada para a violação das leis de Deus. Ordena-se aos crentes que estudem as Escrituras (2Tm 2:15), e não se oferece nenhuma desculpa aos que se recusam a se instruir nos mandamentos de Deus. Tal falta é um pecado de omissão que precisa ser confessado, perdoado e abandonado (1Jo 1:9). 4:3-27 Quatro classes de pecadores são enumeradas neste trecho:
    1) Os sacerdotes, 3;
    2) A congregação, 13;
    3) O príncipe, 22;
    4) Os simples indivíduos de entre o povo, 27. • N. Hom. O sangue do novilho era sinal visível de sua morte, assim como o sangue de Cristo representa a Sua morte expiatória, que nos purifica de todo o pecado (1Jo 1:7) e nos aproxima de Deus (Ef 2:13). O apresentar o sangue perante o santuário mostra que é preciso prestar contas ao próprio Deus por todos os pecados cometidos.

    4.17 O dedo no sangue. Notem-se os lugares onde o sangue devia ser aplicado:
    1) Nas pontas do altar do incenso, 7;
    2) Na base do altar do holocausto, 7;
    3) Diante do véu, 17;
    4) Nas pontas do altar do holocausto, 30;
    5) Ao redor do altar e sobre o altar, 1.5, 11; 3.2;
    6) Sobre a parede do altar, 5.9;
    7) No santuário, 6.30;
    8) Na ponta da orelha direita do sacerdote, 8:23-24;
    9) No polegar da mão direita do sacerdote, 8:23-24;
    10) No polegar do pé direito do sacerdote, 8.23;
    11) Nas casas, 14:51-53;
    12) Na ponta da orelha direita das pessoas que queriam se purificar, 14:25-28;
    13) Sobre o polegar da mão direita da pessoa que queira se purificar, 14.25, 28;
    14) Sobre a polegar do pé direito da pessoa que queira se purificar;
    15) Sobre a frente do propiciatório, 16:14-15;
    16) Perante o Tabernáculo, Nu 6:8) Sobre o povo, Êx 24:6-8; 18) Sobre o Livro da Aliança, Êx 24:6-8; 19) Sobre os sacerdotes, Êx 29:21; 20) Sobre as vestes dos sacerdotes, Êx 29:21.

    4.20 Expiação. Da raiz hebraica kipper, que significa "cobrir". O pecado, com a sua culpa e o seu castigo, é apagado por um ato especifico: a morte. Mas Deus permitiu a morte substitutiva de um animal, o qual tipificava o sacrifício de Cristo, o único que apaga as conseqüências eternas do pecado.

    4.22 Pecar. Ver também 2, 13 e 17. Em contraste comi o holocausto, que não tinha ligações específicas com transgressões individuais, e simbolizava uma aproximação ao Deus santo, dando ao pecador valor diante de Deus, os sacrifícios pelos pecados outorgavam a expiação por pecados específicos, pelos quais esses sacrifícios ofereciam uma "cobertura" perdoando-se assim o pecado. Dois tipos de pecado se definem nestas Leis:
    1) Os pecados da ignorância, 5:5-18; Nu 15:22-4, praticados na ignorância, sem saber aquilo que a Lei exigia, ou ainda, praticados acidentalmente, mesmo quando se sabia que eram pecados, Dt 19:4; Dt 2:0) Os pecados atrevidos, Êx 21:14 Nu 15:30; Dt 1:43, 17.Dt 1:12-5. Nota geral: em todos esses sacrifícios, notam-se duas classes: os de "aroma agradável" e os demais. A expressão "aroma agradável" se aplicava somente aos três primeiros tipos de sacrifício: os holocaustos, cap. 1, as ofertas de manjares, cap. 2, e os sacrifícios pacíficos, cap. 3. Estes três tipos de ofertas voluntárias, prenunciavam a absoluta e bendita perfeição do sacrifício de Cristo, em aroma aceitável a Deus, Ef 5:2. Os demais sacrifícios eram os que se ofereciam pelo pecado e pelo sacrilégio, nos quais Cristo era prefigurado como Aquele que carrega os pecados do mundo; eram ofertas de expiação, que, pela sua própria existência, condenavam o pecado - não que Deus tenha prazer na condenação. As ofertas de aroma agradável eram voluntárias, e as ofertas pelo pecado eram compulsórias. • N Hom. A confissão dos pecados é uma parte essencial de uma vida de retidão, e Deus a exige de todos aqueles que pecaram 5:5;Dn 5:15. Sem confissão dos pecados, precedida pelo arrependimento, apela-se em vão ao sacrifício de sangue. Da mesma maneira, o NT ordena aos homens que confessem seus pecados (Jc 5:16), oferecendo, ao mesmo tempo, a certeza do perdão e purificação, 1Jo 1:9; Sl 32:5. A verdadeira confissão de pecados inclui, entre outras coisas:
    1) A tristeza religiosa por causa do pecado cometido, Sl 38:18; Sl 2:0) Á humilhação, Jr 3:25; Jr 3:0) A oração pelo perdão, Sl 51:1; Sl 4:0) A restituição dos danos causados, Nu 5:6; Nu 5:0) A humilde aceitação da correção divina aplicada na forma de um castigo, Ed 9:13; Ne 9:33; Ne 6:0) O abandono daquele pecado, Lc 19:1-42; Lv. 15:11-32.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
    d) As ofertas pelo pecado (4.1—5.13)
    A oferta pelo pecado estava relacionada tanto à profanação cerimonial quanto à violação moral. “Oferta de purificação” seria um título mais apropriado. Nos casos em que o delito era de caráter mais moral, o princípio geral era que somente pecados por ignorância podiam ser propiciados (Nu 15:30; conforme Hb

    10.26). A NEB traduz de tal forma 5:1-6 que sugere que pecados intencionais de encobrimento eram propiciáveis com ofertas pelo pecado. Essa tese fundamenta-se, no entanto, em tradução incerta que é discutida no comentário desses versículos. A oferta pelo pecado e a oferta pela culpa são duas ofertas do mesmo tipo; mas enquanto aquela trata de ofensas contra Deus, esta está relacionada mais ao mal que alguém comete contra o seu próximo (v. 5.14—6.7). A regulamentação acerca da oferta pelo pecado é feita de acordo com as condições da pessoa envolvida: v. 1-12, o sacerdote ungido-, v. 13-21, toda a comunidade de Israel (necessariamente incluindo o sacerdócio); v. 22-26, um líder, v. 27-35, uma pessoa comum, da comunidade. Visto que a palavra hebraica para oferta pelo pecado não é em nada diferente da palavra normal para “pecado”, pode ser que “pecado” em uma ou duas referências no NT tenha a conotação hebraica de “oferta pelo pecado”; v.comentários acerca de Rm 8:3 e 2Co 5:21.

    (1) Dos sacerdotes (4:1-12). v. 2. sem intenção é lit. “em erro”, seja “por ignorância” (VA), seja “involuntariamente” (LXX). Com a exceção Dt 6:1-5 (q.v.), aplica-se o princípio geral; somente pecados desse tipo são cobertos pelas ofertas pelo pecado e pela culpa. “Jeová, Deus de Israel, institui o sacrifício pelos ‘pecados de ignorância’ e assim revela o mesmo coração compassivo e atencioso que aparece no nosso Sumo Sacerdote ‘que se compadece dos que pecam por ignorância’ ” (A. Bonar). v. 3. o sacerdote ungido-, cf. v. 5,16 e 6.22. A referência pode ser ao sumo sacerdote ou, visto que os filhos de Arão também eram ungidos (Êx 28:41; 30:30; 40:15Lv 7:36), a qualquer membro do sacerdócio. Como representantes do povo, os sacerdotes talvez trouxessem culpa sobre o povo, fosse por meio de suas próprias ações, fosse ao conduzirem de forma equivocada aqueles que buscavam a orientação deles. v. 6. aspergirá-, é de fato o verbo aspergir, borrifar; v.comentário Dt 1:5. sete vezes-, conforme v. 17; 8.11; 14.7; 16.14,19; Nu 19:4. Sendo sete um número sagrado — não somente em Israel —, a sugestão provavelmente é de uma purificação. O véu do santuário dividia o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Êx 26:33). Um ritual de sangue era exigido no Lugar Santo por causa do pecado do sacerdote que ali oficiava, v. 7. O altar do incenso aromático ficava no Lugar Santo, mas no Dia da Expiação o ritual de sangue da oferta pelo pecado era realizado também no Lugar Santíssimo (16.14). v. 8ss. A gordura do novilho da oferta pelo pecado era tratada de forma exatamente igual à da oferta de comunhão (v. 10; conforme 3.3ss). v. 11,12. “Aqui está a santa lei cobrando o último centavo” (Bonar). Os restos do animal deveriam ser levados para fora, a um lugar limpo, e destruídos (“queimar” traduz diferentes verbos nos v. 10,12; v.comentário Dt 1:9). Assim era simbolizada a remoção completa do pecado que tinha ocasionado a necessidade do sacrifício. Mas a destruição das partes do animal que normalmente eram comidas pelos sacerdotes (cf.

    6,26) servia para destacar a seriedade do pecado (conforme também a oferta da comunidade a esse respeito [v. 13-21] e 6.30). O autor de Hebreus relaciona tudo isso aos sofrimentos do nosso Senhor que “sofreu fora das portas da cidade” (He 13:11,He 13:12).

    (2)    Da comunidade (4:13-21). v. 14. O pecado da comunidade é propiciado pelo sacrifício de um novilho, i.e., ao mesmo preço do pecado do sacerdote ungido (v. 3). v. 15. Aí autoridades da comunidade representam a comunidade no ato de colocar as mãos sobre a cabeça do novilho, v. 18. O altar que está perante o Senhor na Tenda do Encontro é o altar de incenso do v. 7. O v. 19 resume os v. 8ss. v. 21. Visto que o sacerdote também é um membro da comunidade e é, além disso, o seu representante, mais uma vez se nega a ele uma parte da carne da oferta pelo pecado (conforme comentário dos v. llss).

    (3)    De um líder (4:22-26). v. 22. um líder, referência a chefes tribais, como em Nu 7:0). v. 25. Visto que o sacerdote ungido não estava envolvido com o pecado, o sangue não era aspergido no Lugar Santo (cf. v. 6,17) nem era posto nos cantos do altar de incenso (conforme v. 7,18); o sangue era colocado nas pontas do altar dos holocaustos. A regulamentação Dt 6:24ss,29 aplicava-se ao que restasse do sacrifício; assim também para ofertas de qualquer das pessoas comuns (v. 27-31).

    (4)    De uma pessoa comum (4:27-35). Tanto uma cabra quanto uma ovelha (v. 27-31; 32-35) eram aceitáveis; um animal de um ano de vida é especificado em Nu 15:27. O tamanho e gênero (fêmea) do animal caracterizam-no como de menor valor entre as ofertas pelo pecado e apropriado para as pessoas comuns. Concessões a pessoas sem recursos são feitas em 5:7-13. Em outros aspectos, as regulamentações concordam com as da oferta pelo pecado de um líder (v. 22-26).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 3 até o 7

    3-7. Se o sacerdote . . . pecar. O sacerdote ungido ou o sumo sacerdote representava a comunidade e portanto a culpa do seu pecado recaía sobre toda a comunidade. Um novilho sem defeito era a oferta. A cerimônia era muito parecida com a da oferta queimada, exceto que o sangue era usado para aspergir diante do véu do santuário e sobre os chifres do altar (cons. Vs. 14-18).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 4 do versículo 1 até o 35
    Lv 4:1

    4. A OFERTA PELO PECADO (Lv 4:1-5.13). (Cfr. também Lv 6:24-30). Quando uma alma pecar... oferecerá (2-3; cfr. Lv 5:15). As ofertas pelas culpas próprias ou alheias eram obrigatórias como expiação por certos pecados, que podiam ser derivados à ignorância ou ao erro. Embora involuntariamente, cometia-se um pecado, se se praticasse algo "do que não se devia fazer" (vers. 2,13 22:27), sem poder recorrer-se muitas vezes à desculpa da ignorância. Assim sucedia com os pecados mencionados em Lv 5:1-4. Tal como é descrito, por exemplo Lv 11:24-28 e Lv 17:15 e segs., afastava-se a impureza por meio de meras lavagens e ausência do culto no Santuário até ao pôr do sol. Mas se alguém contraísse tal impureza sem o saber (ainda que lhe fosse oculto-2) e, portanto cumprir com a lei da purificação (Lv 11:27 e segs.), pecava e era culpado (2). Quando o souber depois (4), faria a sua oferta pelo pecado. Trata-se, evidentemente, do pecado por ignorância. Mas por outro lado a falta de comparência para atestar um crime, quando eram citadas as testemunhas, pode ser derivada a várias razões, como por exemplo no caso do "juramento, proferido temerariamente" (4). Estes, sim, são pecados provenientes da fraqueza humana, exceto o pecado de teimosia (a "alta mão"), para o qual não há remissão.

    Em Lv 4 a oferta pelo pecado é considerada relativamente ao "sacerdote ungido", (isto é, ao Sumo-Sacerdote Lv 8:12) (3-12), a toda a "congregação" (13-21), ao monarca (22-26) e, enfim, a qualquer israelita (27-35). A culpa variava, portanto, conforme a posição hierárquica daquele que o cometeu. Assim o sacerdote ungido é o primeiro nessa escala, por representar o povo, a quem envolve na culpa com o seu crime (3). Porque ministra nos lugares santos, traz a profanação aos lugares santos; isto exige uma expiação adequada através do sangue aspergido diante do véu do Tabernáculo e colocado sobre as pontas do altar do incenso (6-7). O mesmo cerimonial seria observado pelos pecados da "congregação" (13-21), talvez porque Israel foi escolhido para "reino sacerdotal" (Êx 19:6), e o Senhor mora entre o Seu povo. Neste caso eram os anciãos, que, na qualidade de representantes do povo, punham as mãos sobre a cabeça da vítima. Tratando-se dum só indivíduo, fosse ele o monarca ou qualquer outro indivíduo, o sangue da vítima não era levado aos lugares santos, mas colocado apenas nas pontas do altar do holocausto e derramado à volta dele. O monarca oferecia um bode, e o simples cidadão uma cabra ou um carneiro. Em qualquer caso a gordura era queimada sobre o altar, tal como sucedia com a oferta da paz (30). Quanto aos resíduos dos animais cujo sangue era derramado no lugar Santo, queimava-se a carne fora do arraial, num lugar limpo, onde se lançavam as cinzas do sacrifício (12). O principal era fazer com que não partilhasse da vítima aquele por quem se apresentava a oferta do pecado (cfr. Lv 6:24-30). O sacerdote também não devia tomar parte nassa cerimônia, quer a expiação fosse por ele próprio, quer por toda a congregação, de que é membro (cfr. He 13 10:58).


    Dicionário

    Cabeça

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    Congregação

    substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
    Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
    Instituição religiosa.
    Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
    Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

    Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

    Congregação
    1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

    2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

    Degolar

    verbo transitivo Cortar o pescoço ou a cabeça de; decapitar.
    Por Extensão Matar, trucidar.
    Figurado Eliminar.

    Degolar Cortar a cabeça (1Sm 25:11).

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Novilho

    substantivo masculino Touro novo; boi de pouca idade ou de pequeno porte; bezerro.
    Etimologia (origem da palavra novilho). Do latim novus.a.um.

    Novilho Boi novo; vaca nova; bezerro/a (Ex 29:1; Is 15:5).

    Porta

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    Porã

    -

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tenda

    substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
    Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
    Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
    Local onde se realizam sessões espíritas.
    [Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
    [Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


    i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

    Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

    Trara

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 4: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, e porá a sua mão sobre a cabeça do novilho, e degolará o novilho perante o SENHOR.
    Levítico 4: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4150
    môwʻêd
    מֹועֵד
    lugar determinado, tempo determinado, reunião
    (and seasons)
    Substantivo
    H5564
    çâmak
    סָמַךְ
    apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
    (have I sustained him)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6499
    par
    פַּר
    novo
    (young)
    Substantivo
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H7218
    rôʼsh
    רֹאשׁ
    cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    (heads)
    Substantivo
    H7819
    shâchaṭ
    שָׁחַט
    matar, abater, bater
    (to slay)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹועֵד


    (H4150)
    môwʻêd (mo-ade')

    04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

    procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

    1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
      1. tempo determinado
        1. tempo determinado (em geral)
        2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
      2. reunião determinada
      3. lugar determinado
      4. sinal determinado
      5. tenda do encontro

    סָמַךְ


    (H5564)
    çâmak (saw-mak')

    05564 סמך camak

    uma raiz primitiva; DITAT - 1514; v

    1. apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
      1. (Qal)
        1. encostar ou escorar, encostar, apoiar-se em
        2. apoiar, sustentar, manter
      2. (Nifal) suportar-se ou apoiar-se
      3. (Piel) sustentar, refrescar, reviver

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    פַּר


    (H6499)
    par (par)

    06499 פר par ou פר par

    procedente de 6565; DITAT - 1831a; n. m.

    1. touro, novilho castrado, boi

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    רֹאשׁ


    (H7218)
    rôʼsh (roshe)

    07218 ראש ro’sh

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

    1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
      1. cabeça (de homem, de animais)
      2. topo, cume (referindo-se à montanha)
      3. altura (referindo-se às estrelas)
      4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
      5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
      6. o principal, selecionado, o melhor
      7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
      8. soma

    שָׁחַט


    (H7819)
    shâchaṭ (shaw-khat')

    07819 שחט shachat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2362 v.

    1. matar, abater, bater
      1. (Qal)
        1. abater
          1. animal para alimento
          2. sacrifício
          3. pessoa em sacrifício humano
          4. batido, martelado (referindo-se a siclos)
      2. (Nifal) ser abatido, ser morto (referindo-se ao alimento ou sacrifício) n. f.
    2. (BDB) massacre
      1. palavra incerta

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado