Enciclopédia de Jonas 2:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jn 2: 3

Versão Versículo
ARA Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.
ARC Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim.
TB Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares,
HSB וַתַּשְׁלִיכֵ֤נִי מְצוּלָה֙ בִּלְבַ֣ב יַמִּ֔ים וְנָהָ֖ר יְסֹבְבֵ֑נִי כָּל־ מִשְׁבָּרֶ֥יךָ וְגַלֶּ֖יךָ עָלַ֥י עָבָֽרוּ׃
BKJ Pois tu me lançaste no profundo, no meio dos mares, e as correntes das águas me cercaram; todas as tuas vagas e as tuas ondas passaram sobre mim.
LTT Porque Tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as Tuas ondas e as Tuas enormes- ondas têm passado por cima de mim.
BJ2 Ele disse:[g] De minha angústia clamei a Iahweh, e ele me respondeu; do seio do Xeol pedi ajuda, e tu ouviste a minha voz.
VULG et dixit : Clamavi de tribulatione mea ad Dominum, et exaudivit me ; de ventre inferi clamavi, et exaudisti vocem meam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jonas 2:3

Salmos 42:7 Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Salmos 69:14 Tira-me do lamaçal e não me deixes atolar; seja eu livre dos que me aborrecem e das profundezas das águas.
Salmos 88:5 posto entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais; antes, os exclui a tua mão.
Lamentações de Jeremias 3:54 Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado. Cofe.
Jonas 1:12 E ele lhes disse: Levantai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que, por minha causa, vos sobreveio esta grande tempestade.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
C. JONAS NO FUNDO DO MAR, Jonas 2:1-9

Esta passagem, composta depois que o profeta saiu de dentro do peixe, registra a oração que Jonas (1) fez ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. Foi escrito na forma poética. Embora haja confissão de pecado e promessa de obedecer a Deus, é em grande parte um salmo de louvor e adoração por Deus ter libertado Jonas da morte por afogamento nas profundezas do mar.

O fato de Jonas orar num lugar tão pouco auspicioso, e receber uma resposta, nos fala que podemos transformar qualquer lugar – qualquer lugar mesmo – em um santuá-rio particular. Não há lugar em que oração e louvor sejam impróprios.
Da angústia de Jonas, em sua aflição de espírito e sofrimento físico e mental, ele clamou ao SENHOR (2). A invocação eficaz a Deus não é necessariamente com a voz, mas com o coração. O ventre do inferno seria a parte mais secreta do sheol ou as profundezas, a região das trevas e da morte, a sepultura. As águas profundas lhe eram como sepultura, pois foi contado entre os mortos (cf. Sl 88:3-12). Vários salmos começam com semelhante situação, como por exemplo, Sl 18:5-120.1; 142.1. O texto de Lamentações 3:55-58 também fala da oração em tempos de profunda angústia.

O profeta relata detalhadamente, e em termos vívidos, os horrores da experiência quando Deus o lançou no profundo, no coração dos mares (3; cf. NTLH; ver SI 42:7-9). Mas já no início do relato, admite que não chegou a tais extremos por acaso. Tudo lhe ocorreu pela ação de Deus. Ele confessa ao Senhor: Tu me lançaste no profundo (3a). É motivo de alegria saber que todas as coisas — até as aflições ou angústias — vêm ou pela ação direta de Deus ou por sua vontade permissiva. O Senhor tem um propósito para cada um nós, um objetivo que assegura um futuro bom para nós e glória para si mesmo.

Muitas vezes a nuvem que nos envolve hoje

Serve só para clarear todos os nossos dias futuros. (N. do T.)

Jonas comprara a passagem para Társis no intuito de afastar-se deliberadamente da presença de Deus. Mas em face da morte, mudou de opinião (4). Parte de seus temo-res surgiu do fato de que sabia que estava fora das vistas do Senhor, fora da sua vonta-de e fora do seu favor. Então declarou: "Fui lançado da Tua presença" (LXX; cf. NTLH). Esta tradução dá a entender que perdera toda a esperança de voltar a ver o Templo, que, para o judeu piedoso, simbolizava a própria presença de Deus: "Será que vou voltar a ver o santo Templo outra vez?" (LXX; cf. BV). A tradução: "Banido estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a olhar para o teu santo Templo" (ECA), indica arrependimento e propósito sincero de voltar a adorar a Deus de todo o coração. A Versão Bíblica de Berkeley sugere ainda mais. Jonas declara: "Fui expulso das tuas vistas", mas parece que tinha fé de ser salvo da morte, pois proclama: "Mas verei nova-mente o teu santo Templo" (cf. lançado estou de diante dos teus olhos; todavia, tornarei a ver o Templo da tua santidade).

Não há como saber qual destas traduções expressa mais exatamente o sentimento do profeta nas águas profundas. Mas todas são claras em mostrar que Jonas tinha mu-dado de opinião e se arrependido por ter fugido do chamado divino. "A presença de Deus, que antes considerara um peso e da qual desejara fugir, agora que conseguiu o que que-ria, percebe que é o sentimento mais amargo estar fora dela. Dera as costas a Deus, assim o Senhor o abandonara, ao tornar o pecado dele o seu castigo".4

Como era desesperadora a situação! "As águas me cercaram, ameaçando-me a vida", disse ele; "as algas marinhas se enrolaram em minha cabeça" (5, VBB; cf. Sl. 69.2). O profeta perdeu toda a esperança. "Afundei até à base das montanhas, a uma terra cujas trancas me aprisionaram para sempre" (6, Moffatt). Mas se alegra no fato de Deus, em sua misericórdia, tê-lo libertado: Mas tu livraste a minha vida da perdição, ó SE-NHOR, meu Deus (6). Este testemunho tem um grande paralelo no salmo 16.10, citado por Pedro em Atos 2:27.

A Septuaginta oferece um vislumbre do arrependimento angustiante que enchia o coração de Jonas: "Contudo, ó Senhor meu Deus, tu restauraste minha vida arruinada" (6c). Os desviados têm motivos para alimentar esperança. As ondas do desejo mau os engoliram. Mas se, como Jonas, se humilharem, voltarem do pecado para Deus, da deso-bediência para a obediência, então o Senhor lhes promete que se voltará para eles. A vida arruinada pode ser restaurada.

Quando desfalecia em mim a minha alma (7) pode significar que o profeta ficou inconsciente. Quando voltou a si, instintivamente orou (cf. Sl 139:18). Agora é grato, por Deus ter-lhe respondido a oração. Conscientizou-se de que seguir outra coisa que não seja o Senhor é observar as vaidades vãs (8), ou seja, os "ídolos inúteis" (NVI). Eles não podem fazer o que prometem e só causam a separação entre o homem e Deus, nossa fonte de misericórdia. Muitos fazem um deus do intelecto, do orgulho, da ambição, da avareza ou da obstinação. Jonas nos advertiria: "Os que adoram ídolos inúteis abrem mão da graça que poderia ser deles" (8, VBB). Em outras palavras: "Os que prestam considera-ção a ídolos vãos renunciam à verdadeira lealdade" (RSV; cf. ECA; NVI). O profeta, que estabelecera o ídolo da obstinação, arrancou-o do coração e prometeu adorar e obedecer somente a Jeová, pois só nele há salvação (9).

Desta experiência de Jonas muito aprendemos sobre "a oração eficaz":

1) Quando orar, 1;

2) Onde orar, 2-6;

3) A quem orar, 7,8; e

4) Pelo que orar, 9.

D. A LIBERTAÇÃO DE JONAS, Jonas 2:10

Logo após Jonas confessar seu pecado e reconhecer que Deus é o único meio de libertação e salvação, falou, pois, o SENHOR ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra. A narrativa não nos diz onde o profeta foi libertado, mas agora está livre para fazer a obra de Deus. Aprendera pela pior maneira que fugir da vontade do Senhor com o intuito de evitar tarefas difíceis sempre nos envolve em maiores dificuldades.

Por esta experiência no mar, Jonas tornou-se "o profeta de Cristo, não nas pala-vras, mas nos sofrimentos pessoais, cujo significado típico, embora lhe fosse desconhe-cido (1 Pe 1:10-12), nos é revelado pelo Espírito Santo. Sua passagem do navio para o sepulcro escuro, mas vivo, e dali de volta à luz depois de três dias, mostra a descida do Senhor da cruz de madeira para o sepulcro escuro, e dali sua ascensão à vida depois do mesmo número de dias, de forma mais intensa do que a predição em palavras dos mesmos eventos".5 O texto de Mateus 12:38-41 deve ser considerado sob esta ótica. Indica que o único sinal que Deus dá para o mundo pecador é a ressurreição de Jesus Cristo (cf. Rm 4:25-1 Co 15; 1 Tes 4.14).

Há quem considere o episódio de Jonas no mar e o estômago do peixe, conforme relatado neste capítulo, algo tão totalmente incrível que só lhes resta rejeitar o relato como história (veja Introdução). Mas não há dúvida de que a obra divina de disciplina, preservação e restauração de Jonas foi um milagre. Mas se reconhecemos que Deus é o Criador e Sustentador do universo, então temos de esperar sua intervenção milagrosa. "Os milagres faziam parte da revelação redentora. Por meio deles, o verdadeiro Deus dos céus e da terra manifestou sua superioridade sobre os deuses das nações e o seu controle total sobre a criação".6

As Escrituras relatam muitos incidentes — até acontecimentos vitais para a nos-sa salvação — que não podem ser explicados pela filosofia e ciência humanas. Ler a Palavra de Deus sem fé é não entender sua mensagem. Mas se, pela fé, aceitarmos como verdadeiro o que a Bíblia ensina sobre os postulados da criação, providência, pecado e salvação, os milagres tornam-se uma necessidade autêntica, uma necessi-dade da graça.

Mas entre os que aceitam o livro de Jonas como história, há quem se concentra tanto nos detalhes singulares da história do peixe que não nota a verdadeira mensagem que Deus quis transmitir. Para evitar este erro, temos de manter em mente que o propósito principal dos milagres narrados na Bíblia não é mera exibição de poder para provar a existência do Senhor. O propósito é mostrar a atitude de Deus para com os homens e indicar a resposta conseqüente que todos devem dar a Deus. Gillett disse: "Como fenô-menos religiosos, os milagres não devem ser vistos como prova da existência de Deus; mas como revelações acerca de Deus":


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10

Jn 2:1-10

Então Jonas, do ventre do peixe, orou. Jonas agora estava períeitamente desperto, tanto física quanto espiritualmente. Contrastar comJn 1:5. Em seu desespero, seu espírito foi renovado, e ele começou a buscar a Yahweh, sua única esperança, Ele tinha esperança em meio a uma situação desesperadora, mas não sabia por qual modus operandiseria salvo. Portanto, lançou sua alma nas mãos de Yahweh, rogando por sua vida, para que, “de alguma maneira”, um evento miraculoso lhe desse continuação de vida. O que Jonas disse por certo reflete seu arrependimento e subentende que ele concordava em ir a Nínive, completar sua missão, caso fosse salvo daquela situação de extremo perigo. A oração de Jonas disse respeito ao livramento, que lhe foi dado (vs. Jn 2:10); mas os vss, 2-9 constituem um salmo de agradecimento por causa da graça divina que lhe fora conferida. “Poeticamente, Jonas narrou a história de seu livramento” (John D. Hannah, in loc.). Conforme com o cântico de Ana, em I Sam. 2:1-10, que tem uma introdução similar. Note o leitor o uso do nome divino, Elohim, o Poder, o único que poderia libertá-lo.

Deus me ordenou ir, quando eu queria ficar.
Não sei dizer por qual razão
Ele me ordenou que ficasse, quando eu queria ir.
“Seja feita a Tua vontade", disse eu.
Não mais perguntarei por qual razão,
Embora eu não possa perceber
A estrada à frente, por Seu caminho sigo.
Pois, embora eu não o saiba, Ele o sabe.
Ele escolherá para mim o meu caminho.

Jn 2:2

Na minha angústia clamei ao Senhor. O vs. Jn 2:1 deste capítulo pede o livramento. O vs. Jn 2:10 tem a resposta positiva de Yahweh. Os vss. Jn 2:2-9 são um hino de agradecimento pela graça obtida. No ventre do grande peixe, Jonas estava em extrema aflição, buscando alívio e livramento, embora seu caso fosse desesperador. Mas, no instante em que Yahweh ouviu seu grito de angústia, o caso de Jonas deixou de ser desesperador. Por assim dizer, Jonas clamou do fundo do sheol, embora não tivesse morrido nem descido até ali. Mas sua situação era tão desesperadora como se ele tivesse afundado abaixo da superfície da terra e entrado na câmara subterrânea das almas que partiram deste mundo. Conforme Sl 120:1 com a primeira parte deste versículo, e ver também Sl 18:6. O trecho de Is 5:14 oferece um paralelo quase perfeito. O Sl 6:5 pinta o sheol a escancarar sua boca enorme para engolir os príncipes deste mundo com toda a sua pompa.

Jn 2:3

Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares. Este versículo narra poeticamente a informação prestada em Jn 1:15.0 que os marinheiros tinham feito é agora atribuído a Yahweh, que foi o Poder por trás do lançamento de Jonas nas águas do mar. A vontade do Senhor estava por trás do ato, pois Ele mesmo o havia requerido, em face da desobediência do profeta. O mar era profundo e melancólico, temível em seu aspecto e incansável em seu esforço ganancioso de devorar para sempre quem nele caísse, Os dilúvios de um oceano inteiro (o mar Mediterrâneo) submergiram o infeliz Jonas. Era um fraco homem contra um poderoso mar. As ondas do mar passaram por cima dele. Em breve ele ter-se-ia afogado. O fato de que o grande peixe o engoliu foi para ele um “alívio”, porquanto o arrebatou daquelas ondas sem misericórdia, se pudermos imaginar um ato de misericórdia que tirasse Jonas da situação de desespero em que ele agora se encontrava. Usualmente, quando oramos, fazemos uma idéia de como Deus responderá. Mas aqueles que estão totalmente desesperados precisam lançar seus problemas a Deus, em oração, deixando com Ele os detalhes.

Lançastes-me no mar.
Afundei, afundei no profundo mar.

As águas me cercaram por todos os lados.

Tuas poderosas ondas fluíam por sobre mim.

(NCV)

Conforme este versículo com Sl 42:7, que também tem uma linha sobre as ondas e os vagalhões. Parece estar na mente do autor sagrado o Salmo 42, onde temos o clamor de Israel no exílio. Jonas, na verdade, estava passando por seu “exílio” especial de Yahweh, que culminou nas águas do mar Mediterrâneo. Ver também Sl 88:7.

Jn 2:4

Então disse: Lançado estou de diante dos teus olhos. Embora fora da vista, Jonas não estava fora da mente divina, pelo que, em sua imaginação, volveu os olhos para o Santo Templo de Jerusalém e ergueu sua desesperada petição. Ele estava confiando na graça e no amor de Yahweh, pois não tinha nada mais em que agarrar-se. Seu clamor foi: “Tal qual estou, sem fazer apelo... “. Como o desobediente profeta ansiou por estar, naquele momento, em Jerusalém, no templo de Deus, onde poderia renovar seus votos e mudar o curso de sua vida. Nínive era preferível ao ventre do grande peixe, sem importar quão desagradável ir a Nínive deva ter parecido para ele, “Banido por Deus por causa do pecado de desobediência, o profeta deu provas de seu arrependimento e de fé renovada” (John D. Hannah). Talvez o “templo" aqui referido seja a residência celestial de Deus (Sl 11:4). Talvez o profeta estivesse olhando na direção do céu, esperando encontrar Yahweh alí, pois somente o Senhor era capaz de livrá-lo do ventre do grande peixe. Conforme este versículo comSl 31:22.

Jn 2:5
As águas me cercaram até à alma. Este versículo é uma repetição essencial do vs. Jn 2:3, mas agora temos o detalhe peculiar das “algas”, que se enrodilharam na cabeça de Jonas, quando ele afundava no mar. Elas se embaraçaram na sua cabeça, tornando fútil qualquer tentativa de voltar à superfície. O profeta tinha sido apanhado na armadilha desesperadora de seu sepulcro de água, e se não fosse Deus... Jonas fez uma viagem aterrorizante ao mergulhar nas águas do mar.

Jn 2:6
Até aos fundamentos dos montes.
Continua aqui o terror da descrição. Ele desceu aos fundamentos dos montes. Sabemos que o mar oculta cadeias montanhosas. A referência, entretanto, provavelmente é à noção dos hebreus de que a terra flutuava sobre grandes águas subterrâneas, havendo colunas que se afundavam no imenso mar, abaixo do mar natural e visível. Além disso, a taça invertida do firmamento repousaria, segundo se concebia, sobre as montanhas, em seus pontos extremos. Quanto a uma ilustração dessa idéia, ver no Dicionário o artigo chamado Astronomia, onde ofereço um esquema da situação que os antigos imaginavam.

Cujos ferrolhos se correram sobre mim. Provavelmente estão em vista aqui as trancas do hades. O infeliz Jonas escorregou (figuradamente) até o fundo do sheol, a câmara subterrânea abaixo da superfície da terra, e foi apanhado naquele lugar, cujos portões se cerraram sobre ele. Mas talvez o profeta tenha dito somente que chegou aos portões do hades, mas sem entrar. Pois aquele que ali entrasse não mais poderia sair. Jesus, em Sua descida ao hades, naturalmente, por ser o próprio Criador, quebrou essa regra. Ele mostrou como se pode sair dali. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Descida de Cristo ao Hades. Por assim dizer, Jonas foi livrado da entrada do sheol, o que pode acontecer a todo homem, pela graça e amor de Deus, pois Seu nome é Yahweh (o Deus eterno), o qual é Elohim (o Poder), suficiente para toda e qualquer tarefa. “Pensei que estava trancado para sempre na prisão”(NCV). Jesus tem as chaves que abrem o hades e, graciosamente, as utiliza no caso de toda a alma arrependida. Conforme este versículo com Is 38:17.

Jn 2:7

Quando dentro em mim desfalecia a minha alma. Este versículo revisa idéias dos vss. Jn 2:1,Jn 2:2 e 4 deste capítulo. Estando já a “desmaiar”, o profeta relembrou-se do Senhor, em Seu templo, e elevou sua oração para o santo monte de Deus, de onde poderia vir a ajuda. Quando sua vida já se estava esgotando, Jonas voltou-se para a Fonte da vida e pediu moratória. Sua alma foi “avassalada” (conforme diz o hebraico original). Conforme Sl 142:3 e Sl 143:4, onde a mesma palavra é usada. A separação física não separou Jonas de Yahweh, espiritualmente falando. Ademais, Yahweh sabia o que sucedia e estava disposto a ajudar a Jonas, à base do arrependimento. Assim sendo, Jonas fez uma oração como se fosse um enviado (a oração foi personificada), visto que não poderia subir pessoalmente, o que forma excelente figura simbólica que ilustra o triunfo do espírito: ver Sl 42:6 e Sl 73:26. Um tempo de tribulação fecha a esperança do lado de fora, mas a fé revive essa esperança. Nem mesmo a prisão do sheol foi capaz de reter Jonas.

Jn 2:8
Os que se entregam à idolatria vã...
Os ídolos são deuses que nada representam e, verdadeiramente, para eles Jonas não se voltou quando seu caso era desesperador. Os homens que buscam tais coisas esqueceram toda a leaidade verdadeira ao Ser divino. Portanto, nada devem esperar “do alto”. Jó também abandonou a lealdade a Yahweh por algum tempo, mas depois voltou, desejando renovar os seus votos. Jonas quase perdeu sua parte no pacto que Yahweh estabelecera com Israel, mas se retirou desse desastre.

Jn 2:9
Mas com a voz do agradecimento eu te oferecerei sacrifício. Retornando a Yahweh e sendo libertado por Ele de todas as suas tribulações — oh! Senhor, concede-nos tal graça! —, Jonas levantou a voz em uma oferta de ações de graças e trouxe os sacrifícios apropriados para uma oferenda de agradecimento. Em seguida, renovou seus votos a Yahweh, Ele tinha sido libertado de maneira espetacular e assim comprometeu-se a cumprir a missão que lhe fora entregue, começando pela pregação que ele tinha de fazer em Nínive. Seu sacrifício não visava obter o favor de Deus. A oração que ele fez como embaixador do Senhor (vs. Jn 2:7) conseguiu realizar isso. Ele ofereceu sacrifícios de louvor e ações de graças, e fez votos, seguindo os rituais dos hebreus piedosos. “Somente Ele é o Salvador; somente Ele é o Libertador. Pois toda a salvação vem do Senhor" (Adam Clarke, in loc.). Ver no Dicionário os artigos chamados Sacrifícios e Ofertas; Gratidão; Ação de Graças e Louvor.

Jn 2:10

Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra.

O Livramento.

O vs. Jn 2:1 deste capítulo pede o livramento, e este versículo conta que o livramento foi concedido a Jonas. Yahweh, que tinha preparado o grande peixe para devorar o profeta, agora instruiu o animal a vomitar o pobre homem, porquanto sua parte no drama tinha sido cumprida. Conforme Jr 51:44, onde encontramos o quadro de Babilônia, o Monstro (Jr 51:34), que vomitou as nações que tinha engolido. O livramento do exílio é ilustrado por meio dessa figura simbólica. Assim Jonas foi livrado de seu exílio da sanidade, quando então pôde renovar seus votos e prosseguir para cumprir sua missão. Alguns estudiosos supõem que Jonas tenha morrido, mas sua morte foi revertida ao ponto de ele ressuscitar. Metaforicamente, isso é então aplicado à ressurreição de Jesus, após Sua permanência no sheol (Sl 16:10). Esses tipos parecem legítimos, um idéia reforçada em Mt 12:40. Entretanto, não precisamos supor que Jonas tenha morrido e então ressuscitado para tornar esse tipo válido,

Esse é o maior dos temas cantado peios séculos;
É o maior dos temas para uma língua mortal.
É o maior dos temas sobre os quais o mundo já cantou:
“Nosso Deus é capaz de livrar-nos".
Ele é capaz de livrar-te.
Ele é capaz de livrar-te.
Embora oprimido pelo pecado,
Vai a Ele em busca de descanso.
Ele pode libertar-te.

(W. A. Ogden)


Champlin - Comentários de Jonas Capítulo 2 versículo 3
No profundo:
Conforme Ez 27:26; Mq 7:19. Os mares sempre causaram uma forte impressão por causa da sua imensidão (11:9), do ímpeto das suas ondas (38:8) e da sua força destruidora (Ez 26:3). Por isso, os israelitas viam o oceano como a representação do caos anterior à criação (ver Gn 1:2,) e como um símbolo dos maiores perigos. Também por esse motivo, em Ap 21:1, é dito que no fim dos tempos o mar já não existirá. Notar, com significado oposto, a referência ao mar de vidro (Ap 15:2; conforme Jn 4:6), como símbolo de pureza e de paz.Jn 2:3 Sl 42:7; Sl 88:3-7.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
*

2.1-10 A resposta de Jonas ao julgamento divino é expressa na forma de um salmo de ação de graças (v. 9). O lamento do profeta concentra-se no caráter desesperador de sua situação usando termos típicos nas descrições poéticas da morte ou da proximidade à morte. Em sua difícil situação, ele volta os seus olhos para o santo templo do Senhor, o sinal físico da presença salvífica do Senhor no meio do seu povo. Esse salmo é um testemunho comovente para o coração de Israel e para o coração do profeta, mas ele ainda tinha muito que aprender. Sua visão da misericórdia de Deus ainda era pequena.

* 2.1 Jonas... orou. Assim como o estilo das narrativas do Antigo Testamento, a história de Jonas é interrompida com um poema (vs. 2-9), um salmo de ações de graça e celebração pela libertação e misericórdia do Senhor. A estrutura literária é típica de um salmo de ação de graças: (a) petição por livramento (2.2); (b) exposição do problema (2.3-6); (c) descrição da libertação (2.6, 7); e (d) louvor pela libertação (2.8, 9).

*

2.2 clamei... e ele me respondeu. Usando o modelo poético de paralelismo, o salmo de Jonas é apresentado em dois versos que falam da oração do profeta e da resposta do Senhor. Jonas reconhece que ele foi resgatado “do ventre do abismo” (uma sepultura nas profundezas do mar).

* 2.3-6 Esses versículos contém uma vívida lembrança da angústia da proximidade da morte, suas causas, e seus resultados. O sofrimento de Jonas era resultado do julgamento pelo Senhor de sua desobediência. O quadro do sepulcro é apresentado vividamente: o envolvimento nas algas marinhas, o silêncio das águas profundas, e as ondas passando por cima da vítima.

* 2.4 lançado estou de diante dos teus olhos. Para o profeta, o supremo terror da morte era a separação da presença do Senhor (Sl 88:4, 5, 10-12).

tornarei, porventura, a ver o teu santo templo? O templo de Jerusalém era a localização terrena da presença divina. Jonas desejava ardentemente a comunhão com Deus que o templo proporcionava. O profeta lamenta agora ter perdido a mesma presença divina de que ele antes havia procurado evadir-se (1.3, 10).

* 2.6 Desci. Jonas estava à porta da morte. Sua lenta e silenciosa descida através das profundezas, como uma viagem ao submundo, o tinha conduzido às “portas da morte” (Sl 9:13).

fizeste subir da sepultura a minha vida. Aqui “sepultura” é usada para descrever o domínio da morte (33:22, 24; Sl 49:9; Is 51:14). Apesar da situação sem esperança, o arrependido profeta é resgatado do domínio da morte e restaurado à comunhão com Deus.

*

2.7 eu me lembrei do SENHOR. O contexto indica que essa oração foi respondida; a importância e eficácia da oração é novamente enfatizada, como no v. 2 (conforme Hb 4:16).

* 2.8 Os que se entregam à idolatria vã. Lembrando-se da ineficácia das orações dos marinheiros e da dos seus deuses (1.5), Jonas condena aqueles que colocam a sua fé em ídolos.

* 2.9 Ao SENHOR pertence a salvação! Como Josué antes dele (Js 24:14, 15), Jonas declara sua lealdade ao Senhor e o exalta como a única fonte de salvação e livramento. Em conceder a salvação a Jonas, o Senhor levou o profeta da desobediência ao arrependimento; em conceder a salvação aos ninivitas, ele os levará da idolatria à fé (3.5-10); em conceder salvação aos gentios, ele soberanamente os leva à fé e ao arrependimento (At 11:17-18).

*

2.10 Falou, pois, o SENHOR...este vomitou a Jonas. Novamente a criação responde com obediência às ordens soberanas do Criador (1.4, 15, 17). O peixe, que poderia ter sido a arma mortífera de Deus, pela graça se tornou em instrumento de libertação.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
2.1ss Esta é uma oração de agradecimento, não uma petição de liberação. Jonás simplesmente estava agradecido de não haver-se afogado. Foi sacado de uma forma espetacular e o sobressaltava pensar que tinha escapado da morte. Até dentro do peixe, Deus escutou a oração do Jonás. Podemos orar em qualquer parte e a qualquer hora, que Deus nos ouvirá. Nosso pecado nunca é muito grande, nem nossa dificuldade muito imensa, para Deus.

2.1-7 Jonás disse: "Quando minha alma desfalecia em mim, lembrei-me do Jeová" (2.7). Freqüentemente fazemos o mesmo. Quando todo vai bem, tendemos a nos esquecer de Deus; mas quando não há esperança, clamamos ao. Este tipo de relação com Deus conduz a uma vida espiritual não muito firme, com altas e baixas. Um compromisso com Deus firme e diário promove uma sólida relação com O. Procure deus nas boas e nas más, e terá uma vida espiritual mas vigorosa.

2:2 Jonás fala de sua experiência no ventre do peixe como se tivesse estado morto já.

2:8 Nos enganamos quando vamos em detrás de algo que toma o lugar de Deus, o qual é vaidade porque resulta sempre em tolice e equivale a renunciar à misericórdia de Deus. Que nada tome jamais o lugar que Deus deve ocupar em nossa vida.

2:9 Obviamente Jonás não estava em posição de regatear com Deus. Por isso mas bem lhe deu as obrigado por lhe salvar a vida. Nossos problemas devem nos levar a nos agarrar de Deus, não a regatear com O para que nos tire da dor. Podemos elogiar e dar graças a Deus pelo que já tem feito por nós, e por seu amor e misericórdia.

2:9 Foi necessário um milagre de liberação para que Jonás fizesse o que Deus lhe tinha mandado. Como profeta, Jonás estava obrigado a obedecer a voz de Deus, mas tinha tratado de evitar suas responsabilidades. Esta vez prometeu cumprir seus votos. A história do Jonás começa com uma tragédia, mas pior tragédia tivesse sido se Deus o deixa seguir fugindo. Quando souber que Deus quer que você faça algo, não fuja. Possivelmente Deus não o detenha como o fez com o Jonás.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
II. A ORAÇÃO E LIBERTAÇÃO de Jonas (Ob 2:1 ), nenhum lugar é muito distante ou escuro para o penitente para ser ouvido.

B. Jonas HOPE, enquanto em um angustiante situação (2: 2-9)

2 E ele disse:

I chamado em razão da minha aflição ao Senhor,

E ele me respondeu;

Fora do ventre do inferno gritei,

E tu ouviste a minha voz.

3 Porque tu o fizeste me lançou na profundidade, no coração dos mares,

E o dilúvio estava ao redor de mim;

Todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.

4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos;

No entanto, vou olhar para o teu santo templo.

5 As águas me cercaram até à alma;

O profundo me cercou;

As algas se enrolaram na minha cabeça.

6 Eu desci até os fundamentos dos montes;

A terra, com seus bares fechados em cima de mim para sempre;

No entanto, tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus.

7 Quando desfalecia a minha alma dentro de mim, me lembrei de Jeová;

E a minha oração chegou a ti, no teu santo templo.

8 Eles esse respeito falsas vaidades

Deixam a sua misericórdia.

9 Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento;

Eu vou pagar o que me prometeram.

A salvação é do Senhor.

Várias facetas da situação de Jonas foram extremamente angustiante: (1) Ele estava fora da vontade de Deus e da comunhão (v. Jn 2:4 ), sendo culpada diante do seu Criador. (2) Ele estava em grave perigo físico, tendo sido engolido por um grande peixe. (3) Ele não estava cumprindo a missão para a qual havia sido chamado. (4) Ele estava sem esperança (v. Jn 2:7-A ); uma morte rápida aguardava.

Mas quando ele começou a fazer o inventário sua situação era mais surpreendente do que parecia à primeira vista. Ele ainda podia respirar. Os sucos digestivos do monstro em que se encontrava não estavam destruindo seu corpo; verifica-se que os ácidos não foram sequer queimando seus olhos! O calor do corpo do peixe não era insuportável. Jonas estava passando por um milagre; o Todo-Poderoso estava preservando-o! Ele viu agora que foi Deus que o escalou para a profundidade, no coração dos mares. ... as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.

Nos dias de obediência de Jonas que ele tinha escolhido o Senhor acima de todos os ídolos que seus colegas israelitas adoravam (conforme 1Rs 12:25 ); Agora, seu coração se transforma novamente em direção ao templo do Deus verdadeiro (v. Jn 2:7)

10 E o Senhor falou ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra seca.

Por todos os ditames da razão, Jonas deveria ter morrido; mas Deus não era nada com ele: através de Jonas, Nínive deve ser avisado, e todas as gerações futuras devem ser ensinados a lição da misericórdia de Deus. Aquele que não conhece a impossibilidade causou o peixe a se sentir mal e siga em direção à costa. Exatamente no momento certo, o Senhor falou ao peixe, e ele vomitou Jonas na terra seca, muito vivo, e um homem mais sábio.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
II. Arrependimento — a lição com o perdão de Deus (2)

Primeiro, Jonas recebe disciplina da mão amorosa de Deus. Ele reco-nhece que foi a mão do Senhor que o lançou no mar, não a dos mari-nheiros (v. 3). É importante que re-conheçamos o trabalho do Senhor quando passamos por provação ou, angústia por causa do nosso peca-do (SI 11 9:67). Para conhecer o sig-nificado da disciplina divina, leia He 12:5-58. A seguir, Jonas ar-repende-se de seus pecados, e, afi-nal de contas, esse é o objetivo da disciplina — trazer-nos ao lugar de arrependimento e de confissão. Ele perde a presença do Senhor (2:4; veja SI 51:11), admite que acredi-tou nas mentiras do demônio (v. 8) e mostra arrependimento verdadeiro por seus pecados (v. 9). Em fé, ele pede perdão a Deus por seus peca-dos, olhando em direção ao templo (v. 4), como os judeus do Antigo Testamento tinham de fazer (2Cr 6:36-14). Essa passagem equivale a 1Jo 1:9 para nós. Deus purificou Jonas e deu-lhe outra chance.

De acordo com He 12:5-58 há varias maneiras de o cristão responder à disciplina do Senhor: podemos menosprezá-la, como Jo-nas fez durante três dias, e recusar- nos a confessar; podemos desani-mar e desistir; ou podemos sofrer a disciplina do Senhor, confessar os pecados e crer nele para fazer com que tudo redunde para o nosso bem e para a glória dele. Rebelar-se con-tra a mão de Deus é procurar pro-blema. Jonas submeteu-se, orou e confiou, e o Senhor perdoou-o.



Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
2:2-6 Jonas estava com certeza de morrer nas profundezas do mar.
2.7 Eu me lembrei do Senhor. O desespero, seguido pela fé, numa situação tão difícil, ajudou Jonas a ser treinado como o missionário que ele era.

2.8 Abandonam aquele que lhes é misericordioso. Os idólatras e os desobedientes se afastam da fonte da misericórdia, que é o próprio Deus (conforme Sl 16:11; Sl 34:8; Sl 36:9; Is 55:7).

2.9 O que votei pagarei. Jonas já reconhecia que a obediência, que conserva a comunhão com Deus, vale muito mais, do que a satisfação da vontade própria, da alegria da carne, que inevitavelmente leva à desgraça.

2.10 O peixe só restaurou Jonas à terra, depois de em seu coração se ter restaurado o desejo de pôr em prática a sua vocação missionária. Agora estava em condições físicas e espirituais para ouvir a palavra do Senhor que lhe veio a Segunda vez (3.1), uma palavra mansa que oferecia uma segunda oportunidade. Foi perdoado da desobediência do passado, havendo então uma verdadeira submissão da parte de Jonas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
II. CAPÍTULO 2: O Senhor SALVA O DESOBEDIENTE JONAS DA MORTE POR AFOGAMENTO
Ao passo que o restante do livro está em prosa, esse capítulo em termos lingüísticos é poesia, um salmo em quartetos na medida elegíaca com uma parelha acrescentada no final. Por isso, alguns têm sugerido que esse capítulo foi acrescentado ao texto posteriormente, mas não há evidência textual de que em alguma época o livro tenha circulado sem o salmo que é encontrado na mesma forma e posição no nosso manuscrito hebraico mais antigo, um rolo do mar Morto dos Doze Profetas datado do século II d.C.
v. 1. Jonas orou ao Senhor: é paralelo de

4.2, que também se refere a angústias anteriores sofridas por Jonas (conforme Landes, cujo trabalho acerca de Jonas é digno de estudo), v. 2. clamei [...] me respondeu [...] gritei [...] ouviste: os tempos verbais no passado indicam que o texto da primeira oração não é dado (conforme v. 7). Portanto, esse salmo é a segunda oração de Jonas. Jonas já havia lamentado, clamado por ajuda e expresso o arrependimento, mas esse salmo agora expressa a gratidão de Jonas porque escapou do afogamento e sobreviveu aos três dias na barriga do peixe e, mais importante, que ele está novamente “na presença do Senhor”. Isso responde à objeção daqueles que acham que o salmo de gratidão é inadequado para a situação desagradável e desconfortável de Jonas. O autor propositadamente nem sempre é cronológico (conforme 4.2 quando Jonas explica por que não queria ir a Nínive). Do ventre da morte. é igual a “do mundo dos mortos” (NTLH), uma expressão singular, v. 3. todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim: as quatro palavras heb. assim traduzidas também estão em Sl 42:7, um salmo de Corá: não está claro quem está citando quem. Um profeta embebido dos salmos estaria propenso a fazer eco da linguagem deles em suas orações, v. 4. expulso da tua presença: isso ajuda a entender 1.3 como uma experiência mais subjetiva experimentalmente, do que uma verdade teológica objetiva. Jonas expressa isso como algo passado, pois, tendo se arrependido, ele agora está consciente da presença do Senhor novamente enquanto ora dentro do peixe.

v. 5. águas [...] me envolveram: como para Noé no Dilúvio, e Moisés, no mar Vermelho, a expressão denota ser engolido na morte, as algas marinhas se enrolaram em minha cabeça é uma expressão singular, embora a palavra heb. súph para alga marinha seja encontrada em outros textos; e.g., Yãm süph (mar Vermelho). Seria possível que essa descrição tão vívida retratasse experimentalmente as vísceras do grande peixe? v. 6. terra embaixo, cujas trancas me aprisionaram para sempre, a “terra que tem o portão trancado para sempre” (NTLH). v. 7. teu santo templo-, também no v. 4; isso provavelmente não é uma referência ao templo literal em Jerusalém (Jonas vinha do Reino do Norte), mas ao templo celestial de Is 6:0), possivelmente um chavão conhecido; expressões semelhantes são usadas por Oséias, o contemporâneo posterior de Jonas (Dn 10:4;

12.11). v. 9. salvação-, a forma heb. é intensa — a salvação poderosa vem do Senhor. Isso poderia ser considerado o tema de todo o livro; uma descrição da salvação, graça e arrependimento.

v. 10. Acerca de comparações interessantes entre a experiência de Jonas e a do Senhor Jesus, v. D. W. B. Robínson (NBCR) concernentes a esses versículos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
III. A ORAÇÃO DE JONAS, NO VENTRE DO PEIXE Jn 2:1-10

Nesta seção, Jonas descreve sua experiência, atribuindo a salvação a Jeová e então foi devolvido à terra. Talvez o relato queira que observemos o contraste na posição de Jonas: ele, que estando no navio, aparentemente se recusava a levantar-se e invocar o nome de seu Deus (Jo 1:6), agora sentia-se constrangido a orar ao Senhor seu Deus, das entranhas do peixe (Jo 2:1).

A oração de Jonas, um salmo em métrica hebraica elegíaca, de vez em quando é declarada como uma inserção estranha. Não obstante, é muito apropriada em seu contexto e não necessitamos de duvidar que seu conteúdo essencial pertença à ocasião à qual é atribuída, mesmo que sua forma poética pertença ao período de reflexão, após o livramento do profeta. Algumas de suas frases relembram frases em outros salmos, mas, considerando a oração como um todo, é distinto de qualquer dos salmos existentes. Note-se, todavia, que se trata de um salmo de agradecimento a Jeová que livrou o profeta do Seol (morte), e não como alguns críticos parecem pensar que deveria ser, uma oração para ser salvo do peixe.

Primeiramente Jonas descreve como, em sua desesperada situação, ruiu sua resistência voluntária a Jeová, e quando o horror de sua situação o impressionou ele clamou em desespero a seu Deus. (Cfr. o grito espontâneo de Pedro, em Mt 14:30). O ventre do inferno (2) é o lugar dos mortos (Seol) (a palavra usada aqui para ventre é diferente da que é usada para ventre do peixe) cujos habitantes eram considerados como cortados da mão de Deus para nunca mais serem lembrados por Ele (Sl 88:5; ler este Salmo inteiro que dá uma descrição sobre o Seol, o que tornará mais compreensível o horror de Jonas).

>Jn 2:4

Há certas bases para pensar-se que a segunda porção do versículo 4 deveria ser levemente corrigida para que lesse: "Como tornarei a ver...?" Jonas estava, realmente, em desesperada situação. O templo da tua santidade (4), aqui como no versículo 7, simboliza o lugar da presença de Jeová, de onde Jonas havia fugido. Isso forma um contraste extremo com o ventre do inferno. Em qualquer que tenha sido o santuário em que Jonas estivesse acostumado a adorar em Israel, é provável que aquele que adorava o Deus do céu estava aqui pensando sobre o templo da tua santidade como "céus, assento da tua habitação" (1Rs 8:39).

>Jn 2:7

A seqüência de pensamento, nos versículos 2:7, sugere que após a desesperada oração, Jonas foi dominado pela água e pela pressão das profundezas, e que a próxima coisa de que tomou consciência foi de que simplesmente ainda estava vivo. Se tivermos de considerar que seu agradecimento foi proferido perto do término do período de três dias, podemos supor que durante a maior parte do tempo anterior ele estava desmaiado, como talvez já se encontrava quando foi tragado pelo grande peixe. Nesse caso, ele passou pela outra experiência referida em Sl 139:18: "quando acordo ainda estou contigo".

>Jn 2:6

>Jn 2:8

Devemos notar, entretanto, que embora Jonas estivesse agora pronto para receber o mandado de Deus, não havia qualquer evidência que sentia compaixão pelos ninivitas. Sua experiência quanto à misericórdia de Deus apenas o confirmou em sua crença que aqueles que observam as vaidades vãs (isto é, adoram deuses falsos ou ídolos), deixam a sua própria misericórdia (isto é, separam-se de Jeová, a única verdadeira fonte de socorro para eles) (8). Essa evidência sobre o exclusivismo de Jonas, mesmo em meio às misericórdias de Jeová, fornece um ponto a mais para a repreensão do Senhor a Jonas, no capítulo 4. Essa atitude, entretanto, não era peculiar a Jonas. O Sl 139:0 nos dá, uma vez mais um paralelo. Anote a transição semelhante de pensamento ali, do versículo 18 para os versículos 19 e segs.

Este salmo de Jonas se reveste de importância especial à luz da referência que Jesus fez a ele, em Mt 12:40; pois a natureza da semelhança entre a experiência de Jonas e a de Cristo pode ser mais claramente observada aqui. Assim, Jesus, que é maior que Jonas, o verdadeiro Servo e Profeta de Jeová, chegou ao extremo do sofrimento humano (por causa da desobediência de outros). O que Jonas suportou em figura" (He 11:19 -uma figura semelhante de morte) Jesus suportou em realidade. Em sua "aflição" Ele desceu ao "ventre do inferno" e as "vagas de Deus passaram sobre Ele" (cfr. Is 53:0).

Não obstante, o sepultamento de Jesus não somente denotou a extrema intensidade de Sua paixão (conforme estabelece o Credo: "Ele desceu aos infernos", isto é, ao Hades ou Seol); mas igualmente destacou a realidade de Seu livramento, da morte para a vida. Estude-se o sermão pentecostal de Pedro, em At 2:0, citado por Pedro em At 2:27: "porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção".


Dicionário

Cercar

verbo transitivo Pôr cerca, fazer cerca a.
Rodear, circundar, estar em volta ou em torno de: a cidade é cercada de montanhas.
Figurado Estar em volta de: perigos que o cercam.
Fazer cerco a, sitiar: os inimigos cercam a fortaleza.

Cima

cima s. f. 1. A parte mais elevada. 2. Cume, cumeeira. 3. Bot. Inflorescência na qual o eixo termina por uma flor.

Coração

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

Corrente

adjetivo Que ou aquele que corre sem obstáculos: água corrente.
Que tem curso autorizado; que está em vigor neste momento: moeda corrente.
Que está em curso; que vai decorrendo, passando no tempo: mês corrente.
Aceito por todos ou pela maioria; consensual; estabelecido: opinião corrente.
De teor comum; que é corriqueiro; usual: ideias correntes.
[Linguística] Que não se atém às questões gramaticais; não condicionado por normas gramaticais; espontânea: linguagem corrente.
substantivo feminino Liame composto de anéis ou elos metálicos; cadeia: corrente de bicicleta.
Movimento rápido da água ou de qualquer líquido em certa direção; correnteza: remar contra a corrente.
Deslocamento orientado das águas do mar: correntes marinhas.
Movimento contínuo de pessoas, animais ou coisas num mesmo sentido: corrente migratória.
[Física] Movimento de cargas elétricas num condutor: corrente elétrica.
Grupo de indivíduos que se une por compartilhar características comuns, entre seus membros.
Por Extensão Reunião do que é compartilhado por esse grupo; tendência: pertencem a mesma corrente ideológica.
advérbio De modo a correr sem obstáculos; correntemente, fluentemente.
expressão Água corrente. Água em movimento, não estagnada.
Língua corrente. Fala habitual de uma região.
Preço corrente. Preço de mercado vigente em determinada época.
Etimologia (origem da palavra corrente). Palavra derivada do latim currens, entis, do verbo currere, “correr”.

adjetivo Que ou aquele que corre sem obstáculos: água corrente.
Que tem curso autorizado; que está em vigor neste momento: moeda corrente.
Que está em curso; que vai decorrendo, passando no tempo: mês corrente.
Aceito por todos ou pela maioria; consensual; estabelecido: opinião corrente.
De teor comum; que é corriqueiro; usual: ideias correntes.
[Linguística] Que não se atém às questões gramaticais; não condicionado por normas gramaticais; espontânea: linguagem corrente.
substantivo feminino Liame composto de anéis ou elos metálicos; cadeia: corrente de bicicleta.
Movimento rápido da água ou de qualquer líquido em certa direção; correnteza: remar contra a corrente.
Deslocamento orientado das águas do mar: correntes marinhas.
Movimento contínuo de pessoas, animais ou coisas num mesmo sentido: corrente migratória.
[Física] Movimento de cargas elétricas num condutor: corrente elétrica.
Grupo de indivíduos que se une por compartilhar características comuns, entre seus membros.
Por Extensão Reunião do que é compartilhado por esse grupo; tendência: pertencem a mesma corrente ideológica.
advérbio De modo a correr sem obstáculos; correntemente, fluentemente.
expressão Água corrente. Água em movimento, não estagnada.
Língua corrente. Fala habitual de uma região.
Preço corrente. Preço de mercado vigente em determinada época.
Etimologia (origem da palavra corrente). Palavra derivada do latim currens, entis, do verbo currere, “correr”.

Lançar

verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
Fazer cair: lançar alguém ao chão.
Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
Afastar; separar; expulsar.
Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
Proferir, exclamar: lançar pragas.
Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
Lançar a âncora, fundear.

Mares

rês | s. f.
masc. pl. de mar
2ª pess. sing. pres. conj. de marar
Será que queria dizer marés?

rês
(árabe ras, cabeça)
nome feminino

1. Qualquer quadrúpede que, depois de abatido, é usado para a alimentação humana.


má rês
[Popular] Pessoa de instintos ruins; má firma; velhaco.

Plural: reses.
Confrontar: rés.

mar
(latim mare, -is)
nome masculino

1. Massa líquida que circunda os continentes (oceano), ou os penetra (mar interior).

2. [Por extensão] Grande lago.

3. Figurado Abismo.

4. Imensidade.

5. Grande quantidade.

6. Lugar onde se luta.

7. Lutas, dificuldades.

8. Inquietações.


bater o mar
Percorrer o mar em diversos rumos.

fazer-se ao mar
Partir em viagem marítima (ex.: a caravela fez-se ao mar).

mar alto
Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO, ALTO-MAR, MAR LARGO

mar de areia
Deserto.

mar de gelo
O mesmo que glaciar.

mar de levadia
Mar com ondas ou corrente forte.

mar de madria
Mar agitado.

mar de rosas
Situação muito feliz ou sem adversidades.

mar largo
O mesmo que mar alto.

mar picado
Mar um tanto bravo.

nem tanto ao mar nem tanto à terra
[Informal] Sem exagerar (ex.: isso é excesso de zelo, nem tanto ao mar nem tanto à terra!).


ma·rar 1 -
(origem indiana)
verbo transitivo

1. [Informal] Causar a morte de. = ASSASSINAR

2. [Informal] Causar danos ou estragos em (ex.: os filhos mararam a aparelhagem).

verbo intransitivo

3. [Informal] Tornar-se louco ou tresloucado (ex.: ele marou com as drogas).


ma·rar 2 -
(origem obscura)
verbo transitivo

[Informal] Apreciar com a visão. = GALAR


hebraico: alto

Marés

rês | s. f.
masc. pl. de mar
2ª pess. sing. pres. conj. de marar
Será que queria dizer marés?

rês
(árabe ras, cabeça)
nome feminino

1. Qualquer quadrúpede que, depois de abatido, é usado para a alimentação humana.


má rês
[Popular] Pessoa de instintos ruins; má firma; velhaco.

Plural: reses.
Confrontar: rés.

mar
(latim mare, -is)
nome masculino

1. Massa líquida que circunda os continentes (oceano), ou os penetra (mar interior).

2. [Por extensão] Grande lago.

3. Figurado Abismo.

4. Imensidade.

5. Grande quantidade.

6. Lugar onde se luta.

7. Lutas, dificuldades.

8. Inquietações.


bater o mar
Percorrer o mar em diversos rumos.

fazer-se ao mar
Partir em viagem marítima (ex.: a caravela fez-se ao mar).

mar alto
Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO, ALTO-MAR, MAR LARGO

mar de areia
Deserto.

mar de gelo
O mesmo que glaciar.

mar de levadia
Mar com ondas ou corrente forte.

mar de madria
Mar agitado.

mar de rosas
Situação muito feliz ou sem adversidades.

mar largo
O mesmo que mar alto.

mar picado
Mar um tanto bravo.

nem tanto ao mar nem tanto à terra
[Informal] Sem exagerar (ex.: isso é excesso de zelo, nem tanto ao mar nem tanto à terra!).


ma·rar 1 -
(origem indiana)
verbo transitivo

1. [Informal] Causar a morte de. = ASSASSINAR

2. [Informal] Causar danos ou estragos em (ex.: os filhos mararam a aparelhagem).

verbo intransitivo

3. [Informal] Tornar-se louco ou tresloucado (ex.: ele marou com as drogas).


ma·rar 2 -
(origem obscura)
verbo transitivo

[Informal] Apreciar com a visão. = GALAR


Ondas

fem. pl. de onda

on·da
(latim unda, -ae)
nome feminino

1. Cada uma das massas líquidas que ora se elevam ora se cavam na superfície das águas, geralmente por efeito, do vento ou das marés. = VAGA

2. [Linguagem poética] Água; rio; mar.

3. [Por extensão] Porção de líquido que flui ou está derramado.

4. O que é ondulado.

5. Figurado Aglomeração de pessoas em movimento.

6. Tumulto.

7. Ímpeto; agitação do ânimo.

8. Ataque de fúria.

9. [Física] Cada uma das linhas ou superfícies concêntricas de um fluido agitado num dos seus pontos.


onda curta
Onda de pequeno comprimento.

onda eléctrica
O mesmo que onda electromagnética.

onda electromagnética
Onda que se origina no éter ao produzir-se uma faísca eléctrica.

onda luminosa
A que se origina num corpo luminoso e transmite a sua luz.

onda sonora
A que se origina num corpo elástico e transmite o som.

tirar onda
[Brasil, Informal] Agir de forma pretensiosa, dando-se ares de importância ou superioridade (ex.: alugaram um apê nas férias, só para tirar onda).

[Brasil, Informal] Fazer troça ou rir de (ex.: o cara achou que ia tirar onda comigo; qualquer dia não se pode mais tirar onda de nada nem de ninguém). = DEBOCHAR, GOZAR, TROÇAR, ZOMBAR

tirar onda de
[Brasil, Informal] Fazer-se passar por; fingir ser (ex.: tirar onda de hippie).


Passado

adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.
Anterior; que vem antes: mês passado.
Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.

[...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6

O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

[...] [É] subsolo da nossa existência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82


Profundo

profundo adj. 1. Que se estende muito para baixo ou abaixo da superfície; muito fundo. 2. Que penetra muito. 3. Investigador, observador, perspicaz. 4. Que evidencia ou se caracteriza por grande erudição e discernimento. 6. Intenso, muito forte, íntimo: Dor profunda. 6. Que tem grande alcance. Que vem do íntimo. S. .M 1. O inferno. 2. O mar. Adv. Profundamente.

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Vagas

Onda grande; vagalhão

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jonas 2: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque Tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as Tuas ondas e as Tuas enormes- ondas têm passado por cima de mim.
Jonas 2: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

760 a.C.
H1530
gal
גַּל
monte, fonte, onda, vaga
(a heap)
Substantivo
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3824
lêbâb
לֵבָב
homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
(of my heart)
Substantivo
H4688
mᵉtsôwlâh
מְצֹולָה
()
H4867
mishbâr
מִשְׁבָּר
reunir-se com outros
(gathered together)
Verbo - Futuro do pretérito ou passivo - Masculino no Plurak acusativo
H5104
nâhâr
נָהָר
corrente, rio
(And a river)
Substantivo
H5437
çâbab
סָבַב
virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
(compasses)
Verbo
H5674
ʻâbar
עָבַר
ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
(and to pass)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7993
shâlak
שָׁלַךְ
jogar, lançar, arremessar, atirar
(and she cast)
Verbo


גַּל


(H1530)
gal (gal)

01530 גל gal

procedente de 1556; DITAT - 353a; n m

  1. monte, fonte, onda, vaga
    1. monte (de pedras)
      1. sobre um cadáver
      2. isolado
      3. utilizado na ratificação de uma aliança
    2. ondas (fig. do castigo de Javé)
    3. fonte

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֵבָב


(H3824)
lêbâb (lay-bawb')

03824 לבב lebab

procedente de 3823; DITAT - 1071a; n m

  1. homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

מְצֹולָה


(H4688)
mᵉtsôwlâh (mets-o-law')

04688 מצולה m etsowlaĥ ou מצלה m etsolaĥ também מצולה m etsuwlaĥ ou מצלה m etsulaĥ

procedente da mesma raiz que 6683; DITAT - 1889b; n f

  1. profundidade, profundeza, o mar profundo

מִשְׁבָּר


(H4867)
mishbâr (mish-bawr')

04867 משבר mishbar

procedente de 7665; DITAT - 2321d; n m

  1. rompimento, ato de quebrar (referindo-se ao mar)

נָהָר


(H5104)
nâhâr (naw-hawr')

05104 נהר nahar

procedente de 5102; DITAT - 1315a; n m

  1. corrente, rio
    1. corrente, rio
    2. correntes (subterrâneas)

סָבַב


(H5437)
çâbab (saw-bab')

05437 סבב cabab

uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v

  1. virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
    1. (Qal)
      1. virar, rodear, circundar, mudar
      2. marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
    2. (Nifal)
      1. voltar-se, cercar, dar a volta
      2. ser mudado de direção para
    3. (Piel) rodear, mudar, transformar
    4. (Poel)
      1. cercar, circundar
      2. aproximar-se, rodear
      3. marchar, vaguear
      4. fechar, envolver
    5. (Hifil)
      1. virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
      2. fazer voltar, circundar, cercar
    6. (Hofal)
      1. ser mudado
      2. ser cercado

עָבַר


(H5674)
ʻâbar (aw-bar')

05674 עבר ̀abar

uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

  1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
    1. (Qal)
      1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
      2. ir além de
      3. cruzar, atravessar
        1. os que atravessam (particípio)
        2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
      4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
        1. o que passa por (particípio)
        2. ser passado, estar concluído
      5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
      6. morrer
        1. emigrar, deixar (o território de alguém)
        2. desaparecer
        3. perecer, cessar de existir
        4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
        5. ser alienado, passar para outras mãos
    2. (Nifal) ser atravessado
    3. (Piel) impregnar, fazer passar
    4. (Hifil)
      1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
      2. levar a atravessar
      3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
      4. levar a morrer, fazer levar embora
    5. (Hitpael) ultrapassar

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

שָׁלַךְ


(H7993)
shâlak (shaw-lak)

07993 שלך shalak

uma raiz primitiva; DITAT - 2398; v

  1. jogar, lançar, arremessar, atirar
    1. (Hifil)
      1. jogar, lançar, jogar fora, lançar fora, soltar, lançar ao chão
      2. lançar (sortes) (fig.)
    2. (Hofal)
      1. ser jogado, ser lançado
      2. ser jogado fora
      3. ser lançado ao chão
      4. ser jogado (metáf)