Enciclopédia de Miquéias 2:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mq 2: 11

Versão Versículo
ARA Se houver alguém que, seguindo o vento da falsidade, mentindo, diga: Eu te profetizarei do vinho e da bebida forte, será este tal o profeta deste povo.
ARC Se houver algum que siga o seu espírito de falsidade, mentindo e dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.
TB Se um homem, seguindo o vento e a falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei de vinho e de bebida forte; será este tal o profeta deste povo.
HSB לוּ־ אִ֞ישׁ הֹלֵ֥ךְ ר֙וּחַ֙ וָשֶׁ֣קֶר כִּזֵּ֔ב אַטִּ֣ף לְךָ֔ לַיַּ֖יִן וְלַשֵּׁכָ֑ר וְהָיָ֥ה מַטִּ֖יף הָעָ֥ם הַזֶּֽה׃
BKJ Se um homem andando no espírito de falsidade mentir, dizendo: Eu te profetizarei sobre o vinho e bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.
LTT Se houver um homem que, andando com espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei ① sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal aquele que profetiza ①, deste povo.
BJ2 Se há um homem que corre atrás do vento e inventa mentira: "Eu te vaticino vinho e bebida embriagadora!", ele seria o vaticinador desse povo.[z]
VULG Utinam non essem vir habens spiritum, et mendacium potius loquerer ! Stillabo tibi in vinum et in ebrietatem ; et erit super quem stillatur populus iste.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Miquéias 2:11

I Reis 13:18 E ele lhe disse: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou pela palavra do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água (porém mentiu-lhe).
I Reis 22:6 Então, o rei de Israel ajuntou os profetas até quase quatrocentos homens e disse-lhes: Irei à peleja contra Ramote-Gileade ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe, porque o Senhor a entregará na mão do rei.
I Reis 22:21 Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com quê?
II Crônicas 18:19 E disse o Senhor: Quem persuadirá a Acabe, rei de Israel, a que suba e caia em Ramote-Gileade? Disse mais: Um diz desta maneira, e outro diz de outra.
Isaías 9:15 (O ancião e o varão de respeito são a cabeça, e o profeta que ensina a falsidade é a cauda.)
Isaías 30:10 que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis e tende para nós enganadoras lisonjas;
Jeremias 5:31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; e que fareis no fim disso?
Jeremias 6:13 Porque, desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e, desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.
Jeremias 8:10 Portanto, darei suas mulheres a outros, e as suas herdades, a quem as possua; porque, desde o menor até ao maior, cada um deles se dá à avareza; desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de falsidade.
Jeremias 14:14 E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente em meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração são o que eles vos profetizam.
Jeremias 23:14 Mas, nos profetas de Jerusalém, vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, e andam com falsidade, e esforçam as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade; eles têm-se tornado para mim como Sodoma, e os moradores dela, como Gomorra.
Jeremias 23:17 Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo o propósito do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.
Jeremias 23:25 Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei! Sonhei!
Jeremias 23:32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem e não trouxeram proveito nenhum a este povo, diz o Senhor.
Jeremias 27:14 E não deis ouvidos às palavras dos profetas que vos falam, dizendo: Não servireis ao rei da Babilônia; pois vos profetizam mentiras.
Jeremias 28:2 Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei da Babilônia.
Jeremias 28:15 E disse Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve, agora, Hananias: não te enviou o Senhor, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.
Jeremias 29:21 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaías, e de Zedequias, filho de Maaseias, que vos profetizam falsamente em meu nome: Eis que os entregarei nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e ele os ferirá diante dos vossos olhos.
Ezequiel 13:3 Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!
Ezequiel 13:22 Visto que entristecestes o coração do justo com falsidade, não o havendo eu entristecido, e esforçastes as mãos do ímpio, para que não se desviasse do seu mau caminho e vivesse,
Miquéias 3:5 Assim diz o Senhor contra os profetas que fazem errar o meu povo, que mordem com os seus dentes e clamam: Paz! Mas contra aquele que nada lhes mete na boca preparam guerra.
Miquéias 3:11 Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
Filipenses 3:19 O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
II Pedro 2:13 recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Apocalipse 16:13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

literalmente, o verbo "profetizar", que ocorre 2 vezes, é "gotejar", referindo-se a palavras.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
B. POR QUE JULGAMENTO?, 2:1-3.12

1. Injustiça (2:1-5)

Deus prossegue com o caso contra seu povo desobediente. Através do profeta, ex-põe os males específicos na vida social e religiosa do povo, os quais eram responsáveis pela ruína deles. Miquéias deixa claro que os pecados contra o povo são, na realidade, pecados contra Deus. Neste ponto, precedeu o ensino de nosso Senhor Jesus (Mt 25:31-46; Lc 11:39-42; 16:13-15).

A injustiça era excessiva em Judá. Homens dessa categoria estavam prontos para tirar vantagem de seus companheiros. Entre esses indivíduos particularmente culpados estavam os ricos citadinos ávidos em obter extensas propriedades de terra (ver Introdu-ção). Essa gente estava infectada pela cobiça que Deus condenara no Sinai (Êx 20:17). A cobiça é a raiz de vários tipos de males. Dela emana o desejo pecaminoso que incita os homens a quebrarem muitos dos outros nove mandamentos.

Estes homens eram tão aplicados em suas buscas gananciosas que maquinam o mal (1) nas suas camas, ou seja, ficam noites acordadas imaginando como con-seguir mais terras. Então, à luz da alva, levantam-se sem agradecer a Deus ou levar em conta suas leis ("porque não ergueram as mãos para Deus", LXX). Desca-radamente, em plena luz do dia, começam deliberadamente a pôr em ação seus desígnios egoístas. Em conluio com autoridades igualmente corruptas, mediante subornos e outros procedimentos ilegais, desapropriam campos e casas desejáveis dos seus respectivos donos. Nos dias de Miquéias, a riqueza consistia em grande parte em bens imóveis. Estes homens estavam tão dominados pela mania de pos-suir terras que, sem piedade, "saqueavam os órfãos" (LXX) e oprimiam casas intei-ras, sem consideração pelos direitos invioláveis de herança dos donos (2). Miquéias não condena a riqueza em si, mas reprova a aquisição desonesta e o uso egoísta que é atribuição dos homens.

Pensamentos maus levavam estes homens a ações de confisco, roubo e violência. Do pensamento à ação, é como o mal se desenvolve. A passagem sugere a necessidade de resistirmos os primeiros ataques do pecado, expulsarmos os primeiros pensamentos do mal. É bastante ruim ser subitamente apanhado sem querer no erro ou no pecado, mas é extremamente pior ser apanhado no erro ou pecado deliberado, com desígnio, para seguir um curso do mal. O testemunho do salmista (Sl 63:5-6) e a advertência de Paulo (Fp 4:8) nos dão a orientação de Deus nesta área.

Os atos de pecado se desenvolvem a partir de pensamentos maus, e os atitudes pecadoras aumentam em sua pecaminosidade. Os que devoravam casas de viúvas uma geração mais tarde, tramavam contra aquele que reprovara esta prática (Mt 23:14). Fo-ram eles que gritaram: "Fora daqui com este [homem]" (Lc 23:18).

A situação da qual Miquéias fala é ilustração surpreendente do que acontece quan-do os homens são governados pelo egoísmo. Planejam e trabalham por interesses própri-os. Por não serem espirituais, dependem da própria maquinação e habilidade para con-seguir o que intentam. Nesse ato, burlam todas as leis que impeçam seus propósitos ou simplesmente as desconsideram.
A opressão que Deus odeia não está limitada a tomar bens materiais. Envolve todas as injustiças sociais. Todos os homens são criados à imagem divina com direitos iguais diante de Deus. Cada ser humano é precioso aos seus olhos. Ninguém deve ser oprimido ou enganado em qualquer assunto.

Paulo ressalta (2 Co 5.15,16) que nós, como cristãos, devemos considerar todos os homens como filhos potenciais de Deus. Não devemos vê-los somente do ponto de vista humano e avaliá-los pela aparência. Ainda que sejam os mais vis pecadores, Cristo morreu para torná-los santos. Temos de ver todos os homens com compaixão entranhável, como pessoas a serem amadas e pelas quais oramos para que nosso Senhor as salve.

Miquéias não é o único que condena a injustiça. O salmista (Sl 36:1-4) fala de modo semelhante, bem como os profetas Isaías (Is 5:8-12; 32,7) e Amós (Am 8:4). Elias enfren-tou Acabe e o condenou severamente por exigir o vinhedo de Nabote (I Reis 21). Muitos anos depois, Jesus condenou alguns dos homens mais religiosos de seus dias pelas injus-tiças deflagradas pela cobiça (Mt 23:14; Mac 12:38-40; Lc 20:46-47). Sempre precisamos manter em mente que a justiça e boa vontade para com nossos semelhantes ainda são imperativos na vida cristã.

No tempo de Miquéias, os altares ficavam vermelhos com o sangue que escorria de milhares de bois, carneiros e cordeiros comprados pelos ricos de Jerusalém, que paga-vam regiamente os sacerdotes pelos serviços. Hoje, é possível participar de cultos religi-osos públicos cuja forma goza de ampla aceitação e, ao mesmo tempo, estar longe de satisfazer os padrões cristãos de adoração adequada. Ser hostil, agir com desonestidade nos negócios, divorciar o credo da prática são alguns procedimentos que desqualificam o crente diante do Senhor.
Deus é o Juiz entre os homens e vinga o inocente. Por causa da opressão citada por Miquéias, o Senhor delineia um julgamento humilhante para esta geração (3; os israelitas), do qual ninguém escapará ou "se sacudirá" (Phillips; cf. do qual não tirareis os vossos pescoços). O povo estava diante de dias desastrosos e os inimigos o humilha-riam tanto que não andaria mais orgulhosamente ereto. Não tirareis os vossos pesco-ços significa que quem tinha se recusado a curvar o pescoço sob o jugo fácil dos manda-mentos de Deus, agora tem de se curvar sob o jugo pesado do julgamento de Deus: o terrível cativeiro no exílio. O tempo será mau quer dizer que são tempos de desgraça, tempos semelhantes aos mencionados por Jeremias (Jr 18:11) e Amós (Am 5:13).

É verdade que hoje quem recusa o jugo fácil da obediência a Cristo não escapa do fardo pesado do julgamento. Aqueles que, por orgulho, não dobram voluntariamente o pescoço para levar o jugo de Cristo, cedo ou tarde serão forçados a dobrar o pescoço (Rm 14:11-12; Fp. 2:9-13).

O julgamento segundo os pecados cometidos estava a ponto de cair sobre os ricos cobiçosos. As terras que eles tinham arrancado dos outros seriam tomadas no tempo devido pelos invasores. Os inimigos lhes dirão de forma acusativa e zombeteira o destino desagradável que lhes aguarda e todos entoariam esta canção: Nós estamos inteira-mente desolados! (4) ; "Estamos totalmente arruinados e destruídos! Deus troca a por-ção de meu povo. Como ele a retira de mim! Divide nossos campos aos rebeldes — nossos invasores" (4, ATA; cf. He 2.6).

Os campos que com tanto prazer confiscaram dos desamparados agora lhes seriam tira-dos. Não terás tu... quem lance o cordel pela sorte (5) significa que nenhum deles vai assumir uma parte da terra de Israel por rateio. Não haveria restauração no ano do Jubileu, porque não sobraria alguém da congregação de Jeová. Estes homens, que tinham tomado posse da terra, seriam levados em cativeiro, enquanto que quem se beneficiaria de seus campos seriam uns poucos pobres que ficariam e estrangeiros trazidos de outras nações.

Esta é uma verdade eterna, como salienta Matthew Henry: "Quanto mais inteligen-te é o ímpio no pecado, mais santas são a sabedoria e a conveniência no castigo; pois o Senhor será conhecido pelos julgamentos que executa".2

2. O Desejo de Pregação Fácil (2:6-11)

Alguns ouvintes, indignados porque Miquéias expusera seus crimes publicamente e afirmara que o julgamento de Deus seguramente viria sobre eles, o interromperam. De-ram a entender que não tolerariam mais tal conversa: Não profetizeis (6). Os clamores confusos destes importunadores poderiam ser interpretados assim: "Pára com esse teu profetizar! São profecias (sobre nós) ! Não vai acontecer isso! Será que nunca acabam estas repreensões?"'

O povo não queria ensino honesto. Como muitos em nossos dias, os habitantes de Judá desejavam coisas novas, inventadas pelo homem e não reveladas por Deus. Era popular des-crer no que tinha sido revelado e no que os pais já tinham comprovado que era verdadeiro.

A atitude enfrentada por Miquéias é semelhante à encontrada por Isaías (Is 30:10), Jeremias (Jr 5:30-31) e Amós (Am 2:12). O público de Miquéias era como o que tem "comi-chão nos ouvidos" sobre o qual Paulo escreve (2 Tm 4:3-5). Em outra carta, o apóstolo fala também dos resultados trágicos de recusar ouvir a palavra de Deus (1 Tes 2:8-12). São tempos tristes quando, como diz Pusey, "os homens ensinam seus mestres como querem ser ensinados erroneamente, e ouvir o eco dos próprios desejos como a voz de Deus".

Miquéias não se intimidou, nem evitou se comprometer. Ele se empenhou em criar fielmente um conceito adequado de justiça na mente das pessoas. E hoje precisamos considerar a base para a verdadeira justiça. Pois em nossos dias, como nos deste profeta, o comercialismo e o materialismo suplantam os valores éticos e espirituais. Não deve-mos nos esquecer de que "um ato não é justo porque tem sanção legal ou não é necessa-riamente justo porque tem a sanção da igreja ou da consciência do indivíduo. As nações, bem como as estruturas menos organizadas, têm concedido status legal a atos que são amorais e até imorais. As pessoas em grupos ou como indivíduos subordinam a consciên-cia para justificar o mal ao visar alcançar certos fins".5

Miquéias procura argumentar com as pessoas. Apresenta quatro questões impor-tantes (7) : a) "Acaso dir-se-á isto, ó casa de Jacó?" (7a, RSV; cf. ECA). Vocês estão mesmo justificados, pergunta ele, ao falar desse jeito?
b) Tem-se restringido o Espírito do SENHOR? Será que se me silenciarem, inquire Miquéias, vocês também calariam o Espírito de Deus? Vocês acham que, por serem incrédulos e desobedientes, frustram os planos divinos? Vocês conseguem tornar Deus seu prisioneiro e criado?
c) São estas as suas obras? Vocês podem culpar Deus pelos julgamentos que vocês sofrerão? Miquéias os lembra: Não foram vocês que erraram?
d) Não é assim que fazem bem as minhas palavras ao que anda retamente? O homem reto não tem medo do que eu possa dizer. Se quiserem, então andem retamente. Minhas palavras, que são mesmo de Deus, são para instrução e consolo e não para causar angústia.

O modo em que os versículos 6:7 descrevem a oposição à palavra de Deus sugere que os homens podem opor-se à verdade do Senhor, mesmo quando é falada com fidelida-de e constância. Podem rejeitá-la, mas os propósitos divinos permanecem; o Espírito Santo jamais é contido. Opor-se à palavra divina, que é permanente, priva a pessoa das bênçãos imensuráveis do ministério fiel. Esta atitude ofende o Espírito de Deus, e despo-ja os homens de todos os privilégios do Evangelho.
Miquéias prossegue, enfrenta os antagonistas e revela mais de suas explorações cruéis contra os inocentes da terra. Estes homens, ao contratarem grupos de ladrões para emboscar viajantes desavisados, saqueavam as vítimas e agiam como um exército invasor. Roubavam até as roupas de pessoas bem intencionadas que discretamente cui-davam da própria vida. "Vós vos levantais contra meu povo como se fosse um inimigo", declara Miquéias. "Vós tirais a capa dos que estão tranqüilos, daqueles que passam con-fiantes sem pensar em guerra" (8, RSV; cf. NTLH).

Lançastes fora as mulheres do meu povo (9). Fizeram com que mulheres e cri-anças fossem afastadas de suas casas e levadas em cativeiro para longe de sua herança legítima sob o governo de Deus, para longe do templo e de suas ordenações pelas quais aprenderam sobre o Senhor e viram sua glória. Miquéias exorta seus compatriotas a se levantarem e mudarem de comportamento. Adverte-os a não esperar descanso, pois o pecado que corrompeu a terra seguramente os destruirá (10).

Esta declaração profética nos coloca à frente do fato triste de que é o homem que corrom-peu e ainda contamina o mundo, e não o mundo que corrompe o homem. E a lei da vida exara que quem corrompe o mundo ao redor, cedo ou tarde, será contaminado pela corrup-ção que promulgou. "Não se iludam", disse Paulo. "Lembrem-se de que vocês não podem desprezar a Deus, e escapar; um homem sempre colherá justamente o produto da semente que plantou! Se plantar a fim de agradar aos seus próprios desejos maus, plantará as semen-tes do mal e logicamente fará uma colheita de ruína espiritual e morte" (Gl 6:7-8a, BV).

Os cidadãos de Judá não queriam um profeta íntegro. Sua determinação era ouvir somente as pessoas que, ao afirmarem ser profetas de Deus, tolerassem a vida sem prin-cípios e disciplina que levavam, e lhes pregassem acerca do vinho e da bebida forte (11). "Esta era uma daquelas épocas", declara Rolland Wolfe, "em que a congregação manda no púlpito. O principal critério na escolha de um profeta ou ministro era que dissesse o que agradasse os ouvidos das pessoas, e espalhasse mentiras alegres e não a verdade muitas vezes amarga".8

O homem de Deus que prima pela fidelidade é menos popular do que o que, de boa vontade, transige os quesitos verdadeiros por perturbarem os pecadores e meramente ecoa as opiniões do dia. Proclamar o verdadeiro Evangelho que exige arrependimento, abandono do pecado e vida íntegra quase sempre encontra oposição.
Os falsos cultos de hoje prometem conceder o favor divino sem exigir obediência aos ensinos íntegros de Deus. Pusey explica por que tais cultos atraem tantas pessoas:

O homem quer ter um deus. O Senhor fez nossa natureza com a necessidade de desejá-lo. O desejo espiritual, como a fome natural que é privada de alimento saudável ou que o detesta, deve ser sossegado, abafado com o que satisfará seu suplicio. Nosso intelecto natural o deseja, pois não pode entender a si mesmo sem ele. Nossa inquie-tação o deseja para nele descansar. Nosso desespero o deseja para escapar da pressão insuportável de nossa futuridade desconhecida. Nossa imaginação o deseja, pois ten-do sido feita para o Infinito não consegue se contentar com o finito. Os sentimentos doloridos o desejam, pois não há criatura que os acalme. Nossa consciência insatisfei-ta o deseja para ensiná-la e torná-la uma consigo mesma. Mas o homem não quer ser responsável nem dever obrigações; muito menos ser passível de pena por desobediên-cia. [...] O homem natural quer ser totalmente livre do que o deixa desconfortável para não pertencer a Deus. E a sutileza terrível dos falsos ensinos em cada época e nação é satisfazer suas exigências prediletas sem pedir abnegação ou auto-sacrificio, para darem um deus, como se o tivessem, como se pudessem contentá-lo.7

3. Previsão de Libertação (2.12,13)

Miquéias, como outros profetas do Antigo Testamento, via o futuro como um todo, sem perspectiva de tempo. Contemplava importantes acontecimentos futuros no proce-dimento de Deus com o povo, mas não tinha discernimento sobre o tempo do cumprimen-to. O profeta não sabia se longos anos ou milênios separavam uma mensagem da outra. Sua visão era como a nossa ao vermos estrelas no céu. Vemos os corpos celestes, mas não temos perspectiva espacial; nada contemplamos que indique que umas estão imensa-mente mais longe que as outras.
Portanto, não nos surpreendamos ao descobrir que o registro que Miquéias fez das coisas que contemplou não está na forma de narrativa cronológica. Não fiquemos pertur-bados por notar que o relato da restauração futura está no meio da previsão dos julga-mentos mais imediatos de Deus. Nem estranhamos que, nos capítulos 4:5, os versículos que tratam da vinda de Cristo para redimir estejam misturados com os que falam de sua vinda para reinar.
Ao mesmo tempo em que Miquéias contava sobre o julgamento iminente, sabia que um remanescente do povo de Deus voltaria para a Palestina. Ele fala sobre isso em 2.12,13, ao declarar que os fiéis dentre as 12 tribos serão reunidos do cativeiro e instala-dos novamente em sua pátria. Ao falar pelo Senhor, Miquéias diz: "Certamente ajuntarei todos vós, ó Jacó; certamente congregarei o restante de Israel; Eu os reunirei (Israel) como ovelhas no aprisco, como rebanho no meio do pasto. Eles (o aprisco e o pasto) fervi-lharão de homens e zumbirão pelo muito barulho que farão" (12, ATA). O seu Rei divino, o arroteador (13; "o que abre caminho", ARA), não só lançará a porta ao chão, mas fará uma brecha na parede da prisão do exílio israelense para acelerar a fuga. Como um rebanho de ovelhas inquietas "sairia às pressas" (LXX) e ruidosamente pelas aberturas feitas para elas, assim Deus, o Bom Pastor, marcharia diante dos israelitas, para guiá-los rumo à pátria para o aprisco.

É claro que esta previsão se refere diretamente à restauração de considerável número de cativos sob os decretos de Ciro e Artaxerxes, respectivamente, nos séculos 6 e V a.C. Também pode ser um prenúncio dos milhares de judeus e gentios que, ao aceitarem a Cristo, tornaram-se verdadeiros filhos de Abraão (Gl 3:7), e foram reuni-dos no aprisco da igreja (Rm 11:1-5). Ou talvez seja previsão daquele dia ainda mais glorioso que João viu, no qual "uma multidão, a qual ninguém podia contar", se une a uma voz de louvor ao Bom Pastor que a trouxe ao redil seguro na presença imediata de Deus (Ap 7:9-10).

Todo inteiro (12) não quer dizer que todos os cativos na Babilônia voltarão. Todo inteiro significa Israel e Judá. Deus afirma que os que desejarem voltar, quer original-mente de Israel ou de Judá, serão reunidos como um grupo. Já não serão duas nações. "É certo que reunirei novamente todos vós, ó Jacó; com certeza levarei para casa os sobrevi-ventes de Israel" (12, Phillips). Bozra quer dizer "curral de ovelhas" e talvez esta seja a tradução melhor, como ocorre em versões mais recentes (cf. ARA; ATA; BV; ECA; NTLH; NVI; Phillips; VBB).

Miquéias tinha acabado com as falsas esperanças do povo em resultado dos ensinos errados dos falsos profetas que anunciaram não haver necessidade de temor. Mas ele também é fiel em mostrar que depois do castigo Deus pretende mostrar sua misericórdia ao seu povo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Miquéias Capítulo 2 versículo 11
Miquéias descreve de forma irônica o profeta que busca o aplauso do povo:
uma pessoa sem princípios, mais propensa a recomendar o uso de bebidas fortes do que a conversão ao SENHOR. Conforme Mq 3:5.Mq 2:6-11.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
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2.1-5

Esta profecia tem três partes: (a) a acusação — homens maus e violentos, sem ética alguma se apossavam de propriedades e destruíam seus proprietários (vs. 1 e 2); (b) a sentença — o Senhor sentenciou-os ao exílio (v. 3), e à perda de suas terras aos invasores (v. 4); (c) a conclusão — os ladrões eram cortados do povo da aliança com Deus (v. 5). A acusação e a sentença foram vinculadas por um jogo de palavras que envolviam os termos "imaginam a iniquidade" (v. 1) e "Eis que projeto mal" (v. 3), que são expressões virtualmente idênticas em hebraico. Visto que os poderosos tomavam terras dos homens de Israel (vs. 1 e 2), assim também o Senhor enviaria um exército que lhes arrancaria das mãos a Terra Prometida (vs. 4 e 5).

*

2:2

herança. A propriedade de uma família era um depósito sagrado da parte de Deus (Lv 25:10,13). Ver a nota em Nm 27:1-11.

*

2:5

congregação. Terminado o exílio babilônico, a terra de Israel seria redistribuída (conforme Nm 26:55; Js 18:8-10), mas nem os opressores e nem os seus descendentes estariam presentes para reivindicar a herança.

*

2.6-11

Nesta profecia, Miquéias defendeu a sua mensagem contra aqueles que estava tentando silenciá-lo. Miquéias repeliu a ordem deles para se calar (v. 6). Em seguida, o Senhor acusou os poderosos de explorarem aqueles que não tinham defesa (vs. 8 e 9), sentenciando-os ao exílio por terem contaminado a terra (v. 10). Finalmente, o povo foi condenado por desejar que falsos profetas dissessem o que se queria ouvir (v. 11).

*

2:6

O original hebraico deste versículo é difícil de traduzir. Alguns têm sugerido que Miquéias confrontou os falsos profetas que apoiavam os roubadores de terras e procuravam silenciá-lo. Em apoio a essa interpretação, a frase hebraica aqui traduzida por "não babujeis tais coisas" poderia ter sido traduzida por "eles profetizam". Outros argumentam que os próprios líderes gananciosos e corruptos tinham tentado silenciar o profeta Miquéias.

*

2:8-9

capa... lar... filhinhos. Os oprimidos pertenciam à classe média de Israel (Introdução: Data e Ocasião).

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2:8

sem pensar em guerra. Esperando paz na própria terra, onde eles se sentiam mais seguros, ao invés disso, os israelitas foram saqueados.

*

2:12-13

Esta profecia sobre um remanescente preservado como se fossem ovelhas em seu redil lembra o remanescente de Judá dentro de Jerusalém, enquanto Senaqueribe assolava a maior parte do território de Judá. O Senhor, então, livrou os judeus, dizimando o exército assírio (2Rs 18:17—19.37). Livramentos pela providência divina do remanescente dos escolhidos de Deus antegozavam o grande triunfo do Rei-Pastor (5.2-5).

*

2:12

Jacó... Israel. Uma referência a Judá como representante da nação inteira (1.5, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1, 2 Miqueas advertiu contra os que usam sua posição para aproveitar-se de outros. Pouco menos de um século antes, o rei Acab do Israel se zangou porque não pôde obter a vinha do Nabot. E por eles sua esposa Jezabel fez que matassem ao Nabot para poder entregar o jardim ao Acab (1Rs 21:1-15). Esta classe de imoralidade se estendeu ao longo do Judá e, como uma enfermidade, estava destruindo a nação do interior.

2.1, 2 Miqueas falou contra os que durante a noite planejavam fazer o mal e se levantavam o amanhecer para levá-lo a cabo. Os pensamentos de uma pessoa refletem seu caráter. O que é o que pensa você quando se deita a dormir? Seus desejos são ambiciosos ou passam por cima de outros para alcançar suas metas? Os pensamentos malvados nos levam a ações malvadas de uma forma tão segura como a manhã segue de noite.

2.6, 7 Se a mensagem deste livro nos parece severo, devemos recordar que Deus não queria vingar-se do Israel, a não ser levá-lo a bom caminho. A dura realidade é que o povo tinha rechaçado o que era verdadeiro e correto, e necessitava uma disciplina firme. Os meninos podem pensar que a disciplina é dura, mas esta ajuda a mantê-los no caminho correto. Se solo quisermos que Deus nos dê mensagens consoladoras, possivelmente percamos o que O tem para nós. Escute algo que Deus lhe diga, inclusive quando for uma mensagem difícil de aceitar.

2.11 A gente preferiam aos falsos profetas que lhes diziam o que queria escutar. Miqueas falou contra os profetas que respiravam às pessoas a sentir-se cômoda com seu estilo de vida de pecado. Os pregadores são populares quando não pedem muito de nós, e nos dizem que não nos preocupemos com o inferno. Mas um verdadeiro professor de Deus nos fala a verdade, sem importar o que os ouvintes queiram escutar.

2.12, 13 A profecia do Miqueas se enfocou em dois grandes sucessos: a volta do Judá do cativeiro em Babilônia e a grande reunião de todos os crentes quando retornar o Messías. Deus deu a seus profetas visões de diversos acontecimentos futuros, mas não sempre lhes deu a capacidade de discernir quando ocorreriam. Por exemplo, não podiam ver o grande período entre o cativeiro babilônico e a vinda do Messías, mas podiam ver claramente que o Messías ia vir. O propósito desta profecia não era predizer com exatidão como ocorreria isto, mas sim ocorreria. Isto deu ao povo esperança e o ajudou a voltar-se de seu pecado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
C. OUVIR A CAUSA DO JUÍZO (2: 1-5)

1 Ai dos que intentam a iniqüidade e do mal nas suas camas! quando raia o dia, eles praticam, porque está no poder da sua Mc 2:1 E cobiçam campos, e aproveitá-las; e casas, e levá-los para longe, e fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança. 3 Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que contra esta família maquino um mal, de que não haveis de remover seus pescoços, nem andardes com altivez; . pois é um tempo Mt 4:1 Naquele dia, eles ocupam uma parábola contra você, e se lamentará pranto lastimoso, e dizer: Nós estamos inteiramente despojados: Ele muda a porção do meu povo: como ele a remove-la de mim ! aos rebeldes reparte os nossos campos. 5 Portanto, não terás tu que lançará a linha por sorteio, na assembléia do Senhor.

Chamas alma sensibilizadas de Micah com justa indignação como ele vê seus amigos fazendeiro vizinho deliberadamente fraudado pelos ricos, os já ter mais do que suficiente. Seu mal é premeditado, deliberadamente violando o Décimo Mandamento. Em vez de dormir à noite, eles esquema para as coisas que eles cobiçam: campos, casas e heranças. Assim como quebras de dia, eles começam a colocar em execução destes regimes, porque está no poder da sua mão, enquanto os pobres são incapazes de resistir.Exercem a ética do poder, "o poder faz o certo." Mas esses riqueza grileiros nunca gananciosos esquecer que Deus vê, sabe e cuida dos pobres, a viúva, e os desamparados. Deus advertido de que "se ... ye ... andar contrariamente para comigo; então eu também andarei contrariamente para convosco; e ferirei você, eu mesmo, sete vezes por seus pecados "( Lv 26:23 , Lv 26:24 ). Micah ecoa o mesmo aviso para aqueles que maquinam o mal. Jeová diz: Eis que contra esta família maquino um mal, de que não haveis de remover seus pescoços ... pois é um tempo mau . O mau tempo foi o cativeiro, quando o jugo assírio seria colocado sobre eles (conforme Jr 27:12 ). Em seguida, o avarento rico vai ver suas terras, casas, e herança dividida pelos captores, e esses captores devem cantar uma provocação, um canto fúnebre satírico sobre o ganancioso uma vez, abandonando-Deus rico.

D. OUVIR a condenação de FALSOS PROFETAS (2: 6-11)

6 Não profetizeis; assim eles profetizam. Eles não profetizarão para estes: reprovações não se apartará. 7 será dito, ó casa de Jacó, é o Espírito do Senhor estreitados? são estas as suas obras? Não minhas palavras fazem o bem ao que anda retamente? 8 Mas o meu povo se levantou como um inimigo; tira o robe de sobre a capa daqueles que passavam seguros, como homens . voltavam da guerra 9 As mulheres do meu povo, vós as lançais das suas casas agradáveis; dos seus filhinhos tirais a minha glória para sempre. 10 Levantai-vos, e partem; pois este não é o seu lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme. 11 Se um homem andando em espírito de falsidade, mentir, dizendo , eu te profetizarei do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.

Profetiza vós não, assim eles profetizam. A palavra hebraica para profetizar usada aqui não é o usual. Ele tem um duplo sentido e pode ser usado em um sentido depreciativo. Os que se opõem à mensagem de Micah tentou responder-lhe através de seus falsos profetas: "por pulverização catódica, vós não", assim eles (os falsos profetas) por pulverização catódica. O Senhor declara que os falsos profetas não profetizarão para estes, ou como a margem mais inteligível traduz, "essas coisas", para Seus censuras contra o pecado não cessarão. O profetas falsa tentativa de explicar a calamidade que se aproxima de Israel, dizendo que o Espírito do Senhor está estreitarão, ou como o hebraico diz que mais literalmente, "encurtado" -ou seja, encurtado em paciência. Deus é impaciente e propenso a ser duro em seu tratamento dos homens. Mas Micah aponta que Seus palavras fazer o bem ao que anda retamente . O problema era que Israel tinha se tornado como um inimigo a si mesmo. Os ricos e poderosos tinham tomado o manto de cima da roupa, a roupa exterior mais valioso ao largo das costas dos pobres para a segurança (conforme Ex 22:26. ). Eles haviam despossuídos as viúvas e os órfãos, roubando os filhos de Deus a glória para sempre . Isso pode significar tanto (1) privá-los dos privilégios de ser entre os adoradores de Jeová pelo exílio para uma terra pagã, ou (2) privando-os de o privilégio de viver na terra do próprio Jeová. O Senhor ordenou a Seu povo, Levantai-vos, e partem; pois este não é o seu lugar de descanso . Impureza cerimonial foi suficiente para mantê-los a partir do recinto do templo; sua imundícia moral profunda iria bani-los da terra. Então Micah resume a depravação extrema do país, ao mesmo tempo em que ele descreve o caráter dos falsos profetas reunidas contra ele, dizendo: Se um homem andando em espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei de vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo . Não é necessário que um homem tem um bom caráter para ser o profeta de Israel, apenas que ele pregar a mensagem as pessoas querem ouvir!

E. OUVIR a liderança de Jeová em RESTAURAÇÃO (2: 12-13)

12 Eu certamente irá montar, ó Jacó, todos de ti; Eu certamente irá reunir o resto de Israel; Vou colocá-los juntos, como ovelhas no curral, como rebanho no meio do seu pasto; farão estrondo por causa da multidão de homens. 13 O disjuntor é subido diante deles: eles quebraram adiante e repassado para a porta, e sairão thereat; e seu rei é passado adiante deles, e Jeová na cabeça deles.

A parcela significativa destes dois versículos é a última frase: . e Jeová na cabeça deles Aqui temos a restauração prometida através próprio Jeová. Suas revisões são sentidas no "I vontades": certamente montar ... certamente reunir ... colocar ... juntos. Isso pode ser outro senão o próprio Messias. Aqui está a frente de irradiação de um novo dia após a noite negra do pecado e da degradação de Israel.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2.1 Maquinam o mal. O contexto sugere que o mal que está sendo cogitado é um modo legalmente viável de extorquir os bens do pobre, evitar os deveres cívicos e as exigências da consciência, de fazer grandes negociatas com lucros injustos e burlar as leis. O castigo divino, portanto, também vai ser "projetado", v. 3.

2.6 Babujeis. Vem do verbo nãtaph, "gotejar", e aqui aparece na forma causativa "causar o gotejar", "destilar", "discursar". Os ouvintes, aqui, desejam silenciar a pregação do profeta.

2.7 Minhas palavras fazem o bem. Para aqueles que andam retamente, as palavras de Deus são agradáveis, trazendo inspiração e consolação. Quando seu conselho é rejeitado é que elas se tornam desagradáveis.

2.8 Roubais a capa. Se a referência se trata da injustiça social, então são os credores cruéis, que exigem até as roupas particulares como penhor pelos empréstimos (conforme Êx 22:25-28) e que aqui se comparam aos assaltantes em praça pública, que roubam até à luz do dia.

2.9 Os perseguidores eram rápidos em exigir a desapropriação e o despejo dos pobres também seriam desapropriados do favor divino, da sua herança celestial (v. 10). Tendo recusado a mensagem da Palavra de Deus, evitando a misericórdia, não lhes haveria mais possibilidade de escutar nem entender nada além das palavras dos bêbados, (v. 11).
2.13 O que abre caminho. Heb põreç lit. "quebrador", que se refere ao carneiro que dirige o rebanho, rompendo caminhos novos. Profeticamente, podemos ver uma alusão a Jesus, o Bom Pastor, vindo adiante dos fiéis para romper novos caminhos de vitória, de fé, de amor, de salvação, atravessando os obstáculos até chegar aos céus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

4) O castigo dos que exploram os pobres (2:1-13)

Esse capítulo trata do tema do mal social tão comum nos profetas do século VIII a.C. (conforme Is 1:16,Is 1:17,Is 1:21-23; Dn 12:7,Dn 12:8; Jl 2:6-30; Jl 4:1; Jl 5:10-30; Nu 27:1-4;

36:1-12; Dt 19:14). Enquanto permaneceu assim, um padrão de vida razoavelmente homogêneo prevaleceu no interior do país. Na monarquia, surgiu a tendência de a propriedade passar para as mãos dos ricos (que geralmente viviam nas cidades). Os agricultores não tinham o capital para amortecer os efeitos de uma série de más colheitas e em certas circunstâncias eram obrigados a se desfazer do seu patrimônio. Que esse era um passo a ser dado somente em necessidades extremas é evidenciado pela história de Acabe e a vinha de Nabote (1Rs 21:0; Jl 7:10

13). Na NVI, o v. 7 é considerado a reação do profeta à sua rejeição; parece melhor, no entanto, entender essas palavras como uma continuação das palavras dos opositores, como está na NTLH. Eles não conseguem imaginar que o Espírito do Senhor perca a paciência com eles, ou que ele possa agir assim. A sua cegueira moral é tão completa que cada um se considera uma pessoa cujos caminhos são retos e para quem as palavras que realmente vêm do Senhor precisam fazer bem.

Miquéias imediatamente desfaz as ilusões deles. Andar de forma justa diante de Deus é algo totalmente incompatível com as ações dos seus opositores: ultimamente eles estavam agindo como inimigos, roubando aqueles que só queriam ter sossego e queriam poder passar como quem volta da guerra (v. 8). mulheres eram tiradas dos seus lares agradáveis, e os filhos eram privados para sempre da sua verdadeira herança espiritual {minha dignidade, v. 9). Hoje ainda há multidões que compartilham o mesmo desejo de sossego e a mesma frustração à medida que as suas esperanças são contrariadas por governos egocêntricos, tanto de direita quanto de esquerda. Os camponeses ainda hoje são desapossados pelos ricos inescrupulosos; mulheres e crianças ainda se tornam refugiados pelos caprichos de uma ideologia ou de uma política econômica. As declarações de Miquéias contêm uma relevância premente para um mundo em que prevalecem essas condições. Hoje, como nos dias dele, o Senhor vê isso e, no seu tempo e da sua forma, vai castigar. Os servos dele não devem permitir que a oposição ou a falta de popularidade os impeça de declarar isso. Ao retomar novamente no v. 10 a idéia do v. 4, Miquéias adverte que os opressores vão ter de se levantar e ir embora, já não tendo um lugar de descanso na terra prometida. A contaminação deles seria a causa de ruína sem remédio (v. 10). O parágrafo conclui com uma vinheta mordaz do profeta que, em contraste com o próprio Miquéias, seria popular com os ricos — um homem que seria um mentiroso e enganador e pregaria a eles fartura de vinho e de bebida fermentada. Ainda hoje, existe um público disposto a ouvir alguém que faz concessões aos vícios da época sob a aparência de pregação da verdade de Deus.

v. 12,13. Esses dois versículos, colocados em meio à condenação, enxergam a restauração além do castigo. Jacó e Israel representam a nação toda, que Miquéias prevê como reunida novamente após a derrota e a deportação do v. 4. O Deus que os dispersou pode de fato ajuntar e recriar uma nação que será uma grande multidão, como um rebanho de ovelhas num aprisco (v. 12). O povo vai sair triunfante do seu cativeiro, sob a liderança do rei deles, ninguém mais do que o próprio Senhor, que abrirá o caminho e irá adiante deles (v. 13). Visto que a doutrina do remanescente está bem fundamentada no século VIII a.C. (Is 4:2,Is 4:3;

10:20-23; 11:10-16), não há necessidade de seguirmos os estudiosos que consideram esses dois versículos uma inserção posterior no texto.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 6 até o 13

B. A Falsa Pregação dos Profetas Mentirosos. Mq 2:6-13.


1) Esforços para Interromper a Pregação do Verdadeiro Profeta. Mq 2:6.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 11
II. DENÚNCIA DE MIQUÉIAS CONTRA OS OBREIROS DO MAL Mq 2:1-33 (q.v.).

Dicionário

Acercar

verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).

Bebida

substantivo feminino Todo líquido que se bebe.
Bebida alcoólica.
O hábito de embriagar-se: dado à bebida.
[Brasil: Nordeste] Depósito natural de águas da chuva onde o gado bebe; bebedouro.

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Falsidade

falsidade s. f. 1. Qualidade daquele ou daquilo que é falso. 2. Coisa falsa; mentira, calúnia.

Forte

adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
Com alto teor alcoólico: bebida forte.
Financeiramente estável: moeda forte.
Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.

Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Profeta

Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.


Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

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O PROFETA

O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

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OS PROFETAS

Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.


[...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados


Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.

Profetizar

verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Prever o futuro por aptidão natural ou por influência divina: profetizou o apocalipse; profetizava aos fiéis o retorno do Salvador; tem o hábito de profetizar.
verbo transitivo direto Prever alguma coisa através de deduções; prognosticar: o pai previa o divórcio do filho; previram a falência da empresa.
verbo transitivo direto e intransitivo Disseminar a palavra de Deus.
Etimologia (origem da palavra profetizar). Do latim prophetizare.

[...] no contexto bíblico profetizar é pronunciar verdades religiosas sob inspiração divina, não necessariamente predizer acontecimentos futuros, mas, admoestar, exortar, confortar, etc.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 2, cap• 6


Profetizar Anunciar a mensagem de Deus às pessoas (Is 30:10); (1Co 14:4).

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Tal

substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.

tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.

Vinho

substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

Vinho Ver Álcool.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Miquéias 2: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Se houver um homem que, andando com espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei ① sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal aquele que profetiza ①, deste povo.
Miquéias 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

735 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H2088
zeh
זֶה
Esse
(This)
Pronome
H3196
yayin
יַיִן
vinho
(wine)
Substantivo
H3576
kâzab
כָּזַב
mentir, contar uma mentira, ser um mentiroso, ser achado mentiroso, ser em vão, falhar
(that he should lie)
Verbo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3863
lûwʼ
לוּא
se, quem me dera!, se pelo menos!
(O that)
Conjunção
H5197
nâṭaph
נָטַף
pingar, gotejar, destilar, profetizar, pregar, discursar
(dropped)
Verbo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo
H7941
shêkâr
שֵׁכָר
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H8267
sheqer
שֶׁקֶר
mentira, engano, desapontamento, falsidade
(lying)
Substantivo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

זֶה


(H2088)
zeh (zeh)

02088 זה zeh

uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

  1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (encliticamente)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. pelo que
      6. eis aqui
      7. imediatamente
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. neste (lugar), então
      2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. Apesar disso, qual, donde, como

יַיִן


(H3196)
yayin (yah'-yin)

03196 יין yayin

procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

  1. vinho

כָּזַב


(H3576)
kâzab (kaw-zab')

03576 כזב kazab

uma raiz primitiva; DITAT - 970; v

  1. mentir, contar uma mentira, ser um mentiroso, ser achado mentiroso, ser em vão, falhar
    1. (Qal) mentiroso (particípio)
    2. (Nifal) ser provado estar mentindo
    3. (Piel)
      1. mentir, contar uma mentira, contar uma mentira com, enganar
      2. desapontar, falhar
    4. (Hifil) tornar um mentiroso, provar que é um mentiroso

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

לוּא


(H3863)
lûwʼ (loo)

03863 לוא luw’ ou לא lu’; ou לו luw

uma partícula condicional; DITAT - 1085; conj

  1. se, quem me dera!, se pelo menos!
    1. se (condição improvável)
    2. se pelo menos!, quem me dera!, quisera!

נָטַף


(H5197)
nâṭaph (naw-taf')

05197 נטף nataph

uma raiz primitiva; DITAT - 1355; v

  1. pingar, gotejar, destilar, profetizar, pregar, discursar
    1. (Qal) pingar, gotejar
    2. (Hifil)
      1. gotejar
      2. pingar (profecia)

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada

שֵׁכָר


(H7941)
shêkâr (shay-kawr')

07941 שכר shekar

procedente de 7937, grego 4608 σικερα e 4965 συχαρ; DITAT - 2388a; n. m.

  1. bebida forte, bebida intoxicante, bebida fermenteda ou intoxicante

שֶׁקֶר


(H8267)
sheqer (sheh'-ker)

08267 שקר sheqer

procedente de 8266; DITAT - 2461a; n. m.

  1. mentira, engano, desapontamento, falsidade
    1. engano (o que engana ou desaponta ou trai alguém)
    2. engano, fraude, erro
      1. fraudulentamente, erradamente (como advérbio)
    3. falsidade (injúria no testemunho)
      1. testificar falsidade, falso juramento, jurar falsamente
    4. falsidade (referindo-se a profetas falsos ou iludidos)
    5. mentira, falsidade (em geral)
      1. língua falsa
    6. em vão