Enciclopédia de Naum 2:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

na 2: 10

Versão Versículo
ARA Ah! Vacuidade, desolação, ruína! O coração se derrete, os joelhos tremem, em todos os lombos há angústia, e o rosto de todos eles empalidece.
ARC Vazia, e esgotada e devastada ficará: e derrete-se o coração, e tremem os joelhos, e em todos os lombos há dor; e os rostos de todos eles empalidecem.
TB Ela está vácua, vazia e despojada; o coração se derrete, e os joelhos tremem, e em todos os lombos há angústia, e os rostos de todos eles empalidecem.
HSB בּוּקָ֥ה וּמְבוּקָ֖ה וּמְבֻלָּקָ֑ה וְלֵ֨ב נָמֵ֜ס וּפִ֣ק בִּרְכַּ֗יִם וְחַלְחָלָה֙ בְּכָל־ מָתְנַ֔יִם וּפְנֵ֥י כֻלָּ֖ם קִבְּצ֥וּ פָארֽוּר׃
BKJ Ela está vazia, esgotada, e devastada; os corações derreteram-se, e os joelhos tremem; muita dor há em todos os lombos, e os rostos de todos eles se empalidecem.
LTT Vazia, esgotada e devastada está; derrete-se o seu coração, e tremem os joelhos, e em todos os lombos há muita dor, e os rostos de todos coletam negrume.
BJ2 "Saqueai a prata! Saqueai o ouro!" O tesouro não tem fim, uma abundância de todos os objetos preciosos!

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 2:10

Gênesis 1:2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
Josué 2:11 Ouvindo isso, desmaiou o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o Senhor, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra.
Salmos 22:14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim.
Isaías 13:7 Pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará.
Isaías 13:19 E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.
Isaías 14:23 E reduzi-la-ei a possessão de corujas e a lagoas de águas; e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o Senhor dos Exércitos.
Isaías 21:3 Pelo que os meus lombos estão cheios de grande enfermidade; angústias se apoderaram de mim como as angústias da que dá à luz; estou tão atribulado, que não posso ouvir, e tão desfalecido, que não posso ver.
Isaías 24:1 Eis que o Senhor esvazia a terra, e a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores.
Isaías 34:10 Nem de noite nem de dia, se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geração em geração será assolada, e de século em século ninguém passará por ela.
Jeremias 4:23 Observei a terra, e eis que estava assolada e vazia; e os céus, e não tinham a sua luz.
Jeremias 30:6 Perguntai, pois, e vede se um homem tem dores de parto. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos, como a que está dando à luz? E por que se têm tornado macilentos todos os rostos?
Jeremias 51:62 E dirás: Senhor! Tu falaste a respeito deste lugar, que o havias de desarraigar, até não ficar nele morador algum, desde o homem até ao animal, mas que se tornaria em perpétuas assolações.
Daniel 5:6 Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro.
Joel 2:6 Diante dele temerão os povos; todos os rostos são como a tisnadura da panela.
Naum 3:7 E há de ser que todos os que te virem fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída; quem terá compaixão dela? Donde buscarei consoladores para ti?
Sofonias 2:13 Estenderá também a sua mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma assolação, terra seca como o deserto.
Sofonias 3:6 Exterminei as nações, as suas torres estão assoladas; fiz desertas as suas praças, a ponto de não ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruídas, até não ficar ninguém, até não haver quem as habite.
Apocalipse 18:21 E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

DOR

ISRAEL
Mapa Bíblico de DOR



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
C. A QUEDA DE NNIVE, Naum 2.1,3-13

1. A Destruição (2.1,3-9)

Na descrição da batalha iminente, a mensagem de Naum sobe a um crescendo trovejante como o som de uma grande orquestra. Ainda que seja um acontecimento espe-rado, a cena é pintada com cores assombrosas e detalhes sangrentos. Até que ponto isto é exato? É lógico que era o quadro típico de guerra daqueles tempos em que predomina-vam carros e soldados a pé. Quanto à descrição real da queda da cidade, há pouco registro na literatura contemporânea. O Tablete Babilônico, descoberto por C. J. Gadd, do Museu Britânico, é a fonte de informação de maior autoridade. Fixa a data da destruição de Nínive em 612 a.C., e relata a queda de outras fortalezas assírias.
Infelizmente, só duas linhas do texto no Tablete Babilônico são dedicadas à vitória em Nínive, e estas estão em grande parte mutiladas. O cerco durou do começo de junho até agosto, aproximadamente dois meses e meio. 6 Não há registro na crônica que comprove ou conteste as histórias relacionadas com a derrota da cidade, e Gadd sugere que nada há de improvável sobre estas narrativas.

A história relata que a captura da cidade foi possível, porque uma grande tempesta-de de chuva e trovão fez o rio inundar e devastar grande porção dos muros (cf. 1.8). A ocasião da invasão está em perfeita harmonia com tal ocorrência. As chuvas mais pesa-das no distrito do Tigre ocorrem geralmente em março e, junto com o degelo da neve armênia, fazem com que o rio atinja seu maior volume em abril e maio "A verdade indubitável é que Ciaxares se aproveitou da devastação causada pelo rio Tigre, anormal-mente alto na primavera precedente, para desencadear seu ataque no único lugar dos muros em que o desastre da natureza os tornara vulneráveis":
Veremos, contudo, que o rio Tigre não foi o instrumento de vitória e que a inundação não foi acidental (cf. mais adiante).

Naum não fez um relato cronológico do cerco, mas narra "impressões" pré-invasão, como sugere G. A. Smith.8 Existem três destas impressões: 2.5ss; 3.2ss e 3.12ss.

  1. Insultos aos sitiados (2.1). Às vezes, a palavra hebraica traduzida por destrui-dor é associada com o termo que significa "martelo". É óbvio que Naum tem em mente Ciaxares que liderara sem sucesso o cerco anterior contra Nínive (ver Introdução). Nesta ocasião antevista, os medos, sob o comando deste rei, uniram forças com os babilônios e sitiaram a cidade. O cerco durou três meses, o que resultou praticamente no fim do Império Assírio.' "O sitiador do mundo é, afinal, sitiado; toda crueldade que infligira nos homens agora se volta para ele"."

Com fé numa conquista bem-sucedida, Naum convoca com ironia os ninivitas, a fim de se prepararem para o ataque, ao usar uma forma do verbo que expressa sua força com ênfase máxima: "O destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o cami-nho, fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças!" (ARA).

Ver a análise de Naum 2.2 com relação a Naum 1.15.

  1. Descrição do invasor (2.3). A profecia descreve os invasores em ordem de batalha primorosa, trajados com roupas escarlates, como era a prática. Os escudos eram reves-tidos de peles tingidas de vermelho. Segundo descrição de Heródoto, parte do exército de Xerxes usava roupas laboriosamente coloridas; alguns soldados "pintavam o corpo, a metade com giz e a metade com cinabre". 11

Nesta subdivisão e na seguinte, o texto é um tanto quanto difícil, e gera inúmeras variações nas traduções. A referência a fogo de tochas é ambígua. A sugestão mais provável é que a descrição se refira a "as chapas de metal polido com que os carros eram montados ou encouraçados, e ao brilho das armas dependuradas neles". 12 Estas superfí-cies polidas cintilavam como tochas ao sol.

As lanças se sacudirão terrivelmente. A palavra lanças no original hebraico é, mais literalmente, traduzida por "ciprestes", numa alusão ao cabo das lanças que eram feitas de madeira de cipreste. Porém, "autores clássicos antigos se referem a lanças como `abetos [ou pinheiros; cf. NVI]' e `freixos"'.12

A interpretação que recebe maior apoio está baseada na Septuaginta, que traduz a palavra "cipreste" por "cavalos de guerra" ou "cavaleiros" (cf. NVI, nota). Neste caso, a referência seria ao sinal de ataque da cavalaria. De acordo com um radical árabe, a frase se sacudirão terrivelmente é traduzida por "reunirão as tropas em ordem de bata-lha", ou, se for deixada como está, refere-se aos cavalos que tremem de inquietação. Por conseguinte, "os escudos dos seus heróis são carmesins, os soldados estão vestidos de escarlata, seus carros armados cintilam como fogo e seus cavalos se empinam no ajunta-mento das tropas" (Moffatt).

c) O ataque pela periferia da cidade (2.4). Primeiro, examinemos a tradução pitores-ca e adequada desta cena feita por Moffatt:

Os carros de batalha cortam pelos campos abertos

E galopam pelos espaços amplos, Percorrendo velozmente como tochas, Correndo bruscamente como raios.

Nínive situava-se ao longo da margem ori-ental do Tigre, no ponto em que este rio recebe as águas do Khoser, o qual atravessava a cida-de de um extremo ao outro (ver diagrama). Montes baixos descem desde o extremo norte da fortaleza, contornam os muros leste e sul e voltam-se para o rio ao sul da cidade. No leste, há uma planície grande e plana de uns quatro quilômetros por dois e meio. Os muros exter-nos da cidade tinham uma circunferência de 12 quilômetros e, segundo estimativas, poderi-am acomodar de 175.000 a 300.000 habitan-tes. Em torno dos muros, exceto no lado oci-dental, afastado uns 18 metros, existiam fos-sos de cerca de 45 metros de largura. As águas do Khoser enchiam os fossos que estavam ao sul do rio, ao passo que os canais que estavam ao norte do rio eram abastecidos de água por um duto que saía da cidade no lado norte.

A água dessas represas era controlada por diques e comportas. Depois do canal no lado oriental, havia dois baluartes: um ao norte e o outro ao sul do rio Khoser. O que ficava no sul tinha a forma de segmento de círculo e era composto de duas linhas de fortificação. Em frente existia uma terceira linha de fortificação, a qual era fechada no sul por uma grande fortaleza.

Os medos vieram do leste e do norte, a fim de evitar as fortalezas; capturaram ou-tras fortificações que Naum predissera que cairiam nas mãos deles como "figos madu-ros" (Naum 3:12, NVI). E a opinião de autoridades militares que atacaram a cidade pelo lado nordeste, onde a altura do chão os colocaria em nível com o muro. Neste ponto, poderiam controlar o sistema de abastecimento de água que alimentava a maioria dos fossos. Ade-mais, ao atacar no lado nordeste, o flanco dos sitiadores estaria protegido pelos desfila-deiros do rio Khoser.

O versículo 4 alude à batalha que houve nos bairros luxuosos da cidade. De acordo com Naum, este confronto ocorreria antes que os muros fossem atacados. Era na zona norte que ficavam as famosas residências de Nínive, ao longo do canal e da estrada para Corsabade. Derrotados ali, os assírios retiraram-se para trás dos pesados muros, e en-tregaram aos atacantes o sistema de abastecimento de água.

  1. O ataque aos muros (2.5). Depois que os bairros residenciais caíram, as riquezas (as melhores unidades militares; as "tropas de elite", NVI) foram convocadas para o ataque. É ponto de debate ente os estudiosos se este versículo se aplica aos atacantes ou aos defensores. Afigura-se mais provável aos atacantes, como optam certas traduções (cf. ECA; NTLH; RC). Entender que o versículo 5 é uma descrição dos defensores torna ambíguo seu significado.

"Ele reúne em massa homens escolhidos, que atacam à frente, correm a toda con-tra os muros e o mantelete é fixado" (5, Moffatt). Tratam-se dos soldados encarregados dos aríetes e, talvez por isso, tropeçam na sua marcha quando batem estes instru-mentos de guerra nas portas. Supõe-se que depois de terem tomado posse das compor-tas e do sistema de abastecimento de água, não os destruíram imediatamente. Por isso, tiveram de fazer fortes barragens para represar a água dos fossos. De fato, o canal oriental encontrado em escavações estava cheio de entulho bem em frente de uma grande brecha no muro. O "mantelete" (amparo; "barreiras", NTLH; "escudo protetor", ECA) era uma estrutura de madeira revestida de pele para proteger os guerreiros enquanto operavam os aríetes.

  1. A cidade cai (2:6-8). Nínive, que usou o cerco com grande sucesso em suas opera-ções militares, agora sente a força de sua própria arma. E Naum percebe a exultação do mundo que vivera em constante horror por causa dos ataques assírios. "Ele ouve os estalidos das rachaduras se abrirem sob os muros e o ruído causado pelos carros de guerra que saltam; o fim é a carnificina, tristeza e devastação total".14

As brechas do muro foram causadas pelos aríetes ou pelo direcionamento da água dos canais contra os muros, que eram feitos de tijolos de lama e terra. As portas do rio (6) talvez seja referência ao Khoser que inundava na primavera. Pode ser que os atacan-tes o tivessem represado e depois soltado o volume retido nos diques que canalizavam a passagem do rio debaixo do muro oriental, a fim de, desta forma, quebrá-lo. A inundação de água minaria a fundação dos edifícios e o palácio ruiria (se derreterá).

Há várias possibilidades de interpretação para o versículo 7 (a tradução da RC tor-na difícil de entender), e a mais importante é a que diz que Naum se refere à rainha. Se as interpretações sugeridas para Naum 1:8-11,14 estiverem corretas — que há um conflito espi-ritual por trás dos acontecimentos —, então a opinião que advoga que Huzabe é outro nome para aludir a Istar, a deusa da Assíria, tem muita crédito. Esta nação tinha o costume de levar cativos os deuses das nações vitimadas. Agora, sua própria deusa será descoberta e levada sem dignidade. Neste caso, as suas servas seriam as prostitutas "sacras" que gemem como pombas e batem no peito angustiadas.

As pessoas, mais particularmente os soldados, fogem (8) em confusão indisciplinada e esbaforida. A ordem dos oficiais: Parai, parai, não é atendida. Por conseguinte, a derrota é total.

O saque dos tesouros (2.9). Os grandes tesouros de Nínive, os espólios de suas conquistas, tornam-se despojo dos vencedores. O versículo foi parafraseado com dramaticidade: "Tomem posse da prata! Tomem posse do ouro! Há tesouros sem fim. A riqueza incalculável de Nínive será dividida entre muitas pessoas" (BV).

2. A Desolação (Naum 2:10-13)

Em linguagem poética, o versículo 10 (NVI) descreve a cidade saqueada.

Ah! Devastação! Destruição! Desolação!

Os corações se derretem, os joelhos vacilam, Todos os corpos tremem

E o rosto de todos empalidece!

Em sua descrição, Naum fala que a cidade é covil dos leões (11). O leão velho trouxera vítimas, mutiladas e sangrentas, em abundância para alimentar a família esfo-meada. Enchera de presas as suas cavernas e os seus covis, de rapina (12; carne esmigalhada, cf. BV). Agora estão desamparados, foram "apanhados como presa". Gran-de medo e convulsões de terror aparecem de todos os lados. É o Senhor que está por trás da cena — Eis que eu estou contra ti (13). Sua palavra é colocada em ação. Os leões serão liquidados e Nínive nunca mais existirá.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

Descrição do Julgamento de Nfnive (Naum 2:1-13)

A coligação de medos e babilônios reduziría a nada a cidade de Ninive (e a Assíria). A vilania do império assírio tinha sido realmente grande. Agora chegara o tempo de sepultá-la (ver Na 1:14,Na 1:15). Eles não cairiam mediante uma única batalha, mas a queda seria rápida e dramática. Ver no Dicionário o artigo denominado Assíria, último parágrafo, quanto a uma descrição. “O assalto contra Ninive; os saques de seus tesouros e o terror de seus habitantes ocorreríam porque Yahweh, o Senhor dos Exércitos, estava contra a rapacidade da cidade (conforme Isa. 5.26-30; Jer. 5:15-17)” (Oxford Annotated Bible, na introdução a este capítulo).

Na 2:1

O destruidor sobe contra ti, ó Nfnive. Começa aqui a descrição dos ataques. Tinha chegado o poder que esmagaria e dispersaria a cidade de Ninive. Ordens em favor da defesa foram expedidas: “Defesas tripuladas! Estradas vigiadas! Lombos cingidos! Força usada ao máximo!” (Charles L. Taylor, Jr., imitando o hebraico conciso do versículo. Ele terminou dizendo: “As idéias nuas são apresentadas com toda a força possível e com mordaz ironia”). “Naum retratou o cerco, reproduzindo seu horror e selvageria, suas crueldades e falta de misericórdia, em uma linguagem tão realista que a pessoa é capaz de vê-lo e senti-lo. Primeiramente houve a luta nos subúrbios, então o assédio contra as muraihas e, finalmente, a captura da cidade e sua destruição” (Raymond Calkins, in loc.). As ordens foram irônicas porque tudo era inútil e vão. Conforme os mandamentos irônicos aos sacerdotes de Baal, em 1Rs 18:27. Aquele que destruiría pode ser uma referência direta a Ciaxares.

Na 2:2

(Porque o Senhor restaura a glória de Jacó...) Uma das razões para a destruição de Nínive é que isso ajudaria a restauração de Judá e do seu bem-estar. “Destruidores destruíram o povo de Deus. Mas o Senhor fará grande, novamente, o povo de Jacó e o povo de Israel” (NCV). Note o leitor que tanto a nação do sul quanto a nação do norte (ou seja, toda a nação de Israel) seriam restauradas. Ou Jacó e Majestade de Israel são termos paralelos para indicar Judá, que se tornou Israel após o cativeiro da nação do norte pela Assíria, de onde os filhos de Israel nunca retornaram. O povo de Deus tinha sido reduzido a uma condição humilde e aviltada, principalmente por causa da ameaça assíria. Mas agora era o tempo de isso chegar ao fim. Naturalmente, a Babilônia seria uma ameaça ainda maior e mais destruidora, pelo que alguns intérpretes vêem neste versículo uma profecia a longo prazo concernente à restauração de Israel na era do reino de Deus. É provável que este versículo fale sobre o aniquilamento da nação do norte por parte da Assíria. Isso será revertido na restauração, através da nação de Judá daquele tempo, e/ou através da futura nação de Israel. A expressão “os saquearam” quase certamente aponta para o cativeiro assírio da nação do norte.

Na 2:3

Os escudos dos seus heróis são vermelhos. “Heródoto retratou parte do exército de Xerxes como quem usava fardas de tecido vermelho brilhante. Alguns pintavam o corpo, metade com giz e metade com vermelhão” (Hist. Vll.61,69). Portanto, o presente versículo fala dos guerreiros como homens poderosos vestidos de vermelho, e a idéia é reiterada pela descrição: “homens valorosos estão vermelhos”. Seus carros de combate eram como chamas, possivelmente por serem iluminados por meio de tochas. Alguns emendam o texto para fazer com que os esquadrões da cavalaria apareçam espalhados como as ondas do mar. Diz a tradução da NCV: “O metal dos carros de combate relampeja quando estão prontos para atacar. Seus cavalos estão excitados”. O aço relampejante poderia referir-se às espadas citas que eram postas dos lados dos carros de combate para cortar os guerreiros a pé com elas. Xenofonte diz-nos que Ciro foi o primeiro a introduzir o carro de combate armado com espadas citas. Porém, há evidências de que veículos assim armados começaram muito antes do tempo desse monarca.

Na 2:4

Os carros passam furiosamente pelas ruas. Os carros de combate são pintados como raios que se locomoviam em grande velocidade pelas ruas, correndo para um lado e para outro, como temidos agentes da morte; resplandecendo como tochas (o que comento no vs. Na 2:3) e coriscando ao redor como dardos. “Os carros de combate se precipitavam pelas ruas, correndo para a frente e para trás nos quarteirões. Eles se parecem com tochas flamejantes. Eles coriscam como relâmpagos” (NIV).
As ruas, nesta passagem, podem “incluir as avenidas e principais estradas suburbanas em redor de Nínive e levando ao centro da cidade, visto que o contexto descreve um ataque que gradualmente levava às muralhas da cidade" (Walter Maier, in loc). As descrições, naturalmente, são dos atacantes, e não dos defensores da cidade.

Na 2:5

Os nobres são chamados, mas tropeçam em seu caminho. Agora os atacantes aproximam-se das muralhas de Nínive. Os oficiais que ordenam o ataque são convocados para o cerco. Estabelece-se a confusão; alguns caem quando se aproximam; no entanto, ievantam-se e continuam o avanço. Mas alguns estudiosos pensam que essas palavras são dos defensores assírios que protegiam as muralhas da cidade. Nesse caso, a questão dos tropeços é mais apropriada. Aqueles pobres homens tinham de promover uma causa perdida, não nos devendo admirar o fato de que eles tropeçassem. Eles formavam uma espécie de escudo protetor, cuja natureza é impossível de ser descrita. Esse mecanismo protegia os defensores de flechas, lanças e pedras, quando tentavam defender uma muralha. Ou então, se a descrição é dos atacantes, a cobertura protetora ajudava-os a manter-se vivos, até que pudessem escalar as muralhas.

Na 2:6

O ataque foi bem-sucedido. Os portões são arrombados; homens obtêm sucesso escalando as muralhas; os guerreiros, sem dó, entram correndo na cidade para começar a matar qualquer um que fosse visto, homens, mulheres e crianças; eles tomariam grande despojo (os salários dos exércitos antigos). Have-ria poucos sobreviventes.

As comportas do rio. Esta referência tem deixado confusos os inférpretes. Considere o leitor estes cinco pontos: 1. Alguns intérpretes supõem que a palavra hebraica para “rio” é uma corrupção do vocábulo que significa “bronze”, que seria aqui mais apropriada. 2. Ou estão em pauta pontes fortificadas. 3. Ou então devemos pensar em portões próximos ao rio Eufrates. 4. Ou brechas foram feitas pela correnteza torrencial da água. 5. Ou então comportas do rio Khosr que atravessavam a cidade. Há boas evidências em favor desta quinta idéia nos restos arqueológicos. É possível que comportas tenham sido fechadas pelas tropas atacantes, no começo do cerco, e devessem ser abertas à força para dar acesso à cidade. Talvez as águas represadas tenham sido soltas e facilmente demoliram os portões. Seja como for, o acesso foi obtido e os atacantes invadiram a cidade, com o palácio real como primeira vítima. Talvez devamos pensar no palácio de Assurbanipal na parte norte de Nínive. Seja como for, a arqueologia demonstra que a nação tinha muitos palácios elaborados e adornados que os nobres e ricos usavam como residências.

Sabe-se que Senaqueribe tinha represado as águas do rio Khosr, e essas águas formavam um reservatório fora da cidade. Talvez as comportas desse reservatório tenham sido primeiramente fechadas pelas forças atacantes, para que houvesse acúmulo de água até níveis perigosos. Os atacantes, pois, primeiramente represaram as águas e então as liberaram. As águas, aos borbotões, atravessaram a cidade, criando toda a espécie de confusão, e isso ajudou os invasores em seus propósitos.

Na 2:7

Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro. Agora encontramos saques, estupros e exílio, A King James Version diz que foi levada em cativeiro Huzabe, presumivelmente a rainha. Mas nossa versão portuguesa provavelmente está certa ao dizer, em lugar de “Huzabe”, “decretado". “Tem sido anunciado que o povo de Nínive será capturado e levado cativo” (NCV), o que provavelmente é o texto correto. Pois nenhuma rainha chamada Huzabe jamais existiu. Ninive é que era a rainha humilhada e cativada. O decreto de Yahweh era o poder por trás de tudo quanto aconteceu, pois concordava com Seu julgamento contra aquela cidade sanguinária e miserável. A Revised Standard Version, utilizando uma leve emenda, diz: “sua dama está despida, e foi levada em cativeiro”. As criadas que atendiam a “rainha” choravam e se lamentavam, soando como se fossem pombas a arrulhar. Elas se lamentavam e gritavam, ao mesmo tempo em que batiam nos peitos. Conforme Is 38:14. Sabiam que teriam a mesma sorte da rainha; haveria estupros e assassinatos, e os poucos sobreviventes seriam exilados.

Na 2:8

Nínive desde que existe tem sido como um açude de águas. O presente versículo pode ser paralelo à idéia número cinco das interpretações sobre as “comportas dos rios” no vs. Na 2:6. As águas represadas do rio Khosr foram liberadas e demoliram os portões, concedendo acesso aos exércitos atacantes. O ruído da água, ao sair da cidade, tornou-se símbolo do derramamento da alma da cidade. Como as águas represadas agora eram soltas, assim também aconteceu a todos os habitantes da cidade. As pessoas, ou seja, os poucos sobreviventes abandonavam a cidade fazendo grande ruído. Foi-lhes ordenado que parassem, mas nenhum deles voltou. “O povo, como se fosse água ao escapar de um tanque, fugia rapidamente da cidade. E a deixou tomado de grande pânico, de tal forma que embora alguns gritassem para que estacassem em sua fuga, ninguém ouviu a ordem. Talvez os que fugiam fossem os líderes da cidade ou os comandantes militares” (Eiliott E. Johnson, in loc).

Na 2:9

Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os tesouros. À matança e aos estupros, logo foi adicionado o saque. Os soldados atacantes começaram então a coletar o seu “salário”, e que grande dia de despojos foi aquele! Eles não viam o fim dos tesouros acumulados na cidade, os quais eram tamanhos que ficava difícil saber por onde começar o saque. Havia montes de objetos de prata e ouro, pedras preciosas, obras de arte, móveis belamente decorados e inúmeros ornamentos.
Os anais de Nebopolassar fornecem aqui uma vivida descrição: “Pelas margens do rio Tigre eles marchavam contra Nínive. Houve poderoso assalto contra a cidade, feito no mês de ab, Foi efetuada grande confusão. Caíram os homens principais. Os despojos da cidade, em quantidade que desafiava qualquer cálculo, foram tomados, transformando a cidade em um montão de ruínas”. Tal foi o labor da coligação dos medos e persas. Devemos lembrar que a Assíria tinha-se tomado um grande depósito de bens roubados de outros povos através do saque, pelo que estava em operação a Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura. Ver sobre esse título no Dicionário. Aquilo que os assírios tinham furtado de outros povos agora lhes era arrancado, em justa retribuição. Já que eles eram assassinos, foram assassinados.

Na 2:10

Ah! Vacuidade, desolação, ruína! Os assassinatos, saques e exílio deixaram trêmulos os habitantes de Nínive. A cidade estava vazia, solitária e desolada, tudo expresso vividamente pela Revised Standard Version: “Desolada! Desolação e ruína!”. A NCV diz: “Roubada, arruinada e destruída". Isso deve ser contrastado com a opulência que Nínive, tão pouco tempo atrás, desfrutava. Tudo quanto valia alguma coisa foi, de súbito, varrido pelo ataque dos invasores brutais e sem misericórdia. O coração deles se tinha dissolvido; os joelhos batiam um no outro; havia angústia em seus lombos; o rosto deles tinha empalidecido. Tudo isso era merecido, por ser exatamente aquilo que eles tinham forçado contra outros povos. Os assassinos eram agora assassinados; os estupradores eram agora estuprados; os saqueadores eram saqueados; os que exilavam a outros eram agora exilados. A Lex Talionis (retribuição conforme a gravidade do crime cometido) era a regra do dia. Ver sobre esse título no Dicionário. Conforme Jl 2:6.

As três palavras hebraicas traduzidas em nossa versão portuguesa por “vacuidade, desolação, ruína” têm som semelhante e sem dúvida foram escolhidas para emprestar um toque artístico: buqah; mebuqah; mebullaqah.

Na 2:11-12. Mas os assírios nunca blefavam. Se as suas exigências não fossem atendidas, eles guerreavam com prazer sádico. Mas agora essa época havia terminado. Eles deixaram de ser uma nação; não mais enviariam mensageiros que ameaçassem a outros povos; nem haveria mais guerras de retaliação.

“O leão foi arrancado de seu covil com a ação da fumaça. O Senhor assumiu o controle. Ele tinha sido ofendido e agora retaliava, Nínive não mais saquearia; não mais exercería domínio sobre os povos vizinhos, Sua população morrería nos incêndios e seria cortada à espada" (Charles L. Taylor, Jr., in loc.).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
*

2:1 Em nítido contraste com a convocação de Judá para celebrar está a exortação irônica de Nínive para se preparar para um ataque.

destruidor. Os assírios, que destruíram muitas nações, inclusive a Israel, espalhando-os por sobre a face da terra, irão agora passar por destino semelhante. Em agosto de 612 a.C., as forças combinadas dos medos e dos babilônios destruíram Nínive, e pouco tempo depois o Império Assírio desmoronou.

* 2.2 glória de Israel. Deus restaurará o povo oprimido à alegria implícita no nome “Israel.” Jacó recebeu esse novo nome como um sinal de sua maturidade espiritual e sua disposição em aceitar o destino que Deus escolhera para ele desde o princípio (Gn 32:27, 28).

* 2.3 dos seus heróis. Provavelmente uma referência ao exército do Senhor (v. 2). Os guerreiros e carros desses valentes cumprem os propósitos divinos. Os próprios exércitos da Assíria haviam sido anteriormente instrumentos para realizar os propósitos divinos de julgamento (Is 10:5-7).

vermelhos... escarlata. Esses termos enfatizam a aparência espantosa desse exército que se aproxima, quer a cor se refira às suas vestes ou às manchas de sangue sobre eles.

vibram as lanças. Ver referência lateral. A expressão em hebraico aqui é de difícil compreensão, mas nos leva à impressão geral de prontidão ávida para a guerra.

* 2:4 Nínive é uma colméia de furiosos soldados.

ruas. Possivelmente campos abertos ou planícies fora da cidade; se podemos entender desta maneira, o versículo fala do exército que se aproxima e seus carros de guerra.

*

2:5 Isto pode referir-se ao rei assírio e seus nobres, especialmente os comandantes militares. Por outro lado, este versículo também descreve os atacantes e seu frenético cerco de Nínive (a palavra hebraica aqui traduzida por “testudo” normalmente refere-se a uma estrutura móvel que protege aqueles que cercam a cidade).

* 2.6 comportas dos rios. A cidade de Nínive estava localizada às margens do Rio Tigre, e um rio menor fluía pelo meio da cidade. Relatos antigos conflitantes atribuem a queda de Nínive a uma inundação causada quando o inimigo redirecionou as represas e as comportas do sistema de água. Contudo, a descrição de Naum é manifestadamente poética. O termo “comportas” pode simplesmente referir-se à abertura das cinco comportas (conforme 3,13) em direção ao Rio Tigre com seus canais e afluentes. A localização do palácio excluía a possibilidade de colapso por inundação.

palácio. O local da organização política e militar.

* 2.7 cidade-rainha. Nínive é personificada como uma mulher, uma rainha, indo para o exílio. Suas “servas,” as habitantes da cidade, lamentam a sorte de sua senhora.

* 2.8 açude de águas. Esta figura marcante é muitas vezes utilizada para retratar a grande população de Nínive e sua prosperidade. Agora ela está secando.

*

2.10 coração se derrete... rosto... empalidece. A impiedosa devastação lança terror e cria paralisia entre os até então poderosos ninivitas.

* 2.11-13 Esta seção de encerramento é uma canção de escárnio na qual temos um intenso quadro de um grupo de leões que encontrou a destruição e é empregado aqui para descrever a iminente reversão no destino de Nínive. Deus é o autor da humilhação e do desaparecimento de Nínive.

* 2.11 Onde. Esta pergunta retórica enfatiza como a famosa cidade será reduzida ao esquecimento.

o lugar do pasto dos leõezinhos. Uma figura adequada para Nínive como o lar dos agressivos e cruéis assírios.

*

2:13 O segredo real da queda total e final de Nínive é revelado. A confrontação com o poderoso Deus da Aliança de Israel é fatal para o Império Assírio.

eu estou contra ti. O inverso das boas novas de salvação, “Estou convosco” (Ex 3:12; Js 1:5; Is 43:2, 5).

embaixadores. As vozes dos emissários assírios ditando condições e cobrando tributo serão permanentemente silenciadas da face da terra.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1 Este capítulo prediz os fatos de 612 a.C. quando a coalizão dos exércitos babilônico e meço saquearam a impenetrável Nínive.

2:2 Assíria saqueou e esmagou ao reino do norte e deportou a seu povo em 722 a.C. (2Rs 17:3-6; 2Rs 18:9-10). Assíria também atacou ao reino do sul (aqui chamado Jacó).

2:6 Esta referência sobre abrir as comportas do rio possivelmente se refira ao inimigo entrando no Nínive como uma inundação (1,8) ou a uma inundação real. Alguns eruditos sugerem que as portas da presa, encontradas em escavações arqueológicas, fecharam-se para empoçar o rio. Quando uma grande quantidade de água se acumulou, comporta-as se abriram para alagar ao Nínive.

2.12-3.1 A fonte principal da economia de Assíria era o bota de cano longo que obtinha de outras nações. Os assírios roubavam a comida dos inocentes para manter seu luxuoso nível de vida, privando a outros para suprir seus excessos. Este ato para satisfazer o luxo de uns poucos é um pecado que provoca a ira de Deus. Como cristãos devemos nos opor firmemente a esta prática malvada.

2:13 Deus lhe deu ao povo do Nínive uma oportunidade de arrependimento, o que aceitaram depois de escutar ao Jonás (veja o livro do Jonás). Mas agora voltaram para seu pecado e suas conseqüências os estavam destruindo. Existe um ponto em que tanto pessoas como cidades e nações não podem voltar atrás; Assíria transpassou esse ponto. Devemos advertir a outros para que se arrependam enquanto ainda há tempo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
B. AFLIÇÃO apreende povos exteriores e dentro das paredes (2: 1-7)

1 Aquele que destroça é subir contra ti: manter a fortaleza, vigia o caminho, fazer teus lombos forte, fortalecer tuas forças. 2 Pois o Senhor restaura a excelência de Jacó, qual a excelência de Israel; . porque os saqueadores os despojaram e destruíram as suas vinhas, ramos 3 Os escudos dos seus valentes estão vermelhos, os homens valorosos estão vestidos de escarlate; os carros resplandecem como o aço no dia da sua preparação, e os ciprestes lanças são brandidas. 4 Os carros andam furiosamente nas ruas; eles correm para lá e para cá nas formas amplas: a aparência deles é como tochas; eles correm como os relâmpagos. 5 Ele se lembra dos seus nobres: eles tropeçam na sua marcha; se apressam para o seu muro, e se a manta. 6 As portas dos rios abrem-se, eo palácio é dissolvido. 7 E está decretado: ela é descoberta, ela é levada para longe; e as suas servas gemem como com a voz de pombas, batendo em seus peitos.

Esta seção apresenta uma representação gráfica da captura de Nínive. A cidade ímpios é informado pelo profeta (v. Na 2:1 que um inimigo de esmagamento, conhecido como o Shatterer ou "machado de guerra") (conforme Jr 51:20 ), está avançando em direção a ela, e ele exorta-a a fazer seus lombos forte (ou seja, ser corajoso; lombos foram consideradas a sede da força como os intestinos a sede das emoções; conforme . Sl 69:23 ), e estar pronto para o conflito mortal. O objetivo de tudo isso é que o Senhor (v. Na 2:2) pode restaurar a antiga glória e prestígio de Jacó. A palavra excelência aqui mantém o seu significado primário de preeminência, surpassingness. Por isso, talvez a expressão: Jeová Refrigera a excelência de Jacó, qual a excelência de Israel, a excelência de Jacó sendo superada pela glória de Israel, como o nome Israel, um príncipe, destaca Jacó, o enganador (conforme Is 10:12)

8 Mas Nínive tem desde os tempos antigos como um tanque de águas, porém fogem. De pé, de pé, eles choram ; mas ninguém olhará para trás. 9 Tomai o despojo de prata, tomar o despojo de ouro; pois não há fim da loja, a glória de todo o mobiliário agradável. 10 Ela está vazia, e sem efeito, e de resíduos; e se derrete o coração, e os joelhos ferir juntos, e angústia em todos os lombos, e os rostos de todos eles empalidece. 11 Onde está a cova dos leões, e o local de alimentação dos filhos dos leões, onde o leão e a leoa andou, filhote de leão, sem haver ninguém que os espantasse? 12 O leão arrebatava o que bastava para os seus cachorros, e estrangulava para as suas leoas, e encheu suas cavernas com a presa, e os seus covis com Ravin. 13 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e eu vou queimar seus carros na fumaça, e a espada devorará teus filhos dos leões; e eu vou cortar tua presa da terra, ea voz dos teus embaixadores não mais ser ouvido.

Aqui os habitantes de Nínive são comparados a uma grande piscina de água, mas as quebras verificadas nos bancos com que a água escoe para fora. O comando é dado, "Parem as pausas." Ninguém presta atenção. Eles fugir para salvar suas vidas, deixando toda sua fortuna para trás. Então o profeta exorta os conquistadores: "Pilhagem ye prata. Pilhar o ouro! Livremente ajudar-vos aos jóias fabulosas, roupas preciosas e móveis caros, recolhidas a partir de povos conquistados sobre o reino-a riqueza acumulada de séculos "O desespero dos poucos que permanecem na cidade é retratada em três adjetivos sombrias:" vazio " "branco", e "nua." Coragem se foi! Os joelhos estão enfraquecidos! Lombo são angustiado! Faces são pálidos de medo! Nínive, uma vez que um poderoso cova dos leões, tão bem descreve sua crueldade, ganância, e ferocidade, onde ninguém que os espantasse (porque Nínive reinou supremo sobre suas nações assunto) -Nineveh, Nínive os poderosos, está agora despossuídos e destruídos. ? E por que Eis que eu sou contra ti (v. Na 2:13 ; conforme Na 3:5. , Rm 1:26 , Rm 1:28 ). Archibald T. Robertson comentários incisivamente sobre estes três versos: "As palavras soam para nós como torrões sobre o caixão como Deus deixa os homens a trabalhar a sua própria vontade má." Como verdadeiro de Nínive!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
II. Deus é Juiz: a queda de Nínive é grande (2)

Na verdade,Na 1:15, no texto hebraico, é o início do capítulo 2. É o anúncio jubiloso da queda de Ní-nive. Leia tambémIs 52:7, veja como Pau-lo aplica isso aos nossos dias. A pes-soa que traz a notícia de esperança e de vitória tem pés bonitos. Nós, os cristãos, devemos ter pés bonitos ao levar a mensagem do evangelho ao perdido.

O capítulo 2 é um retrato vivi-do da invasão da cidade e de sua queda final. Em 721, a Assíria re-moveu Israel. Agora, o Senhor res-taurava seu povo ao punir o inimigo (vv. 1-2). Os medos usavam unifor-mes escarlates e escudos vermelhos (v. 3). O exército, com suas lanças, parecia uma floresta de abetos. Por favor, não considere 2:4 como uma profecia referente aos automóveis modernos. Ele retrata apenas os car-ros nas ruas da cidade. No versícu-lo 7, é provável que Huzabe (ARC) refira-se à rainha sendo levada em-bora em grande humilhação.

Nos versículos 11:13, observe as diversas referências a leões. O leão era o símbolo do Império As-sírio, como constatamos nas foto-grafias dos livros de história ou de arqueologia. Os assírios faziam es-tátuas imensas de leões com cabeça de homem. Naum pergunta: "Onde está, agora, o covil dos leões?". Ou seja, sua pergunta quer dizer: "Onde estão seus governantes, seus campeões?".

"Eis que eu estou contra ti" (v. 13). Deus levantou os medos e os babilônios contra Nínive e permitiu- lhes saquear a cidade e pegar suas riquezas. Durante 150 anos, ele es-perou que a Assíria se voltasse para ele, mas ela recusou-se a fazer isso. O Senhor é o Juiz entre as nações, e ele tem de agir.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1-10 A conquista de Nínive é anunciada e descrita nestes versículos Este capítulo prediz os acontecimentos do ano 612 a.C., quando os exércitos da Babilônia e dos medos conquistaram a invencível Nínive.
2.1 As quatro ordens a Nínive são irônicas, como as instruções de Elias aos profetas de

Baal em 1Rs 18:27.

2.3 O vermelho era uma cor favorita dos guerreiros medos. Até suas espadas e escudos eram vermelhos.
2.4,5 Descreve-se, aqui, o estado da cidade durante o cerco. Os carros comam por toda parte tentando afastar os invasores.
2 6 Deodoro Século menciona uma velha profecia de que a cidade nunca seria conquistada, até que as comportas do rio se tornassem inimigas. Ele declara que, durante o ataque, o rio rompeu suas barrancas e destruiu os muros da cidade, quatro quilômetros e meio.
2.7 Alguns comentaristas acham que a cidade-rainha é um símbolo de Nínive. As servas que "gemem como pombos, e batem no peito” são, provavelmente, as cidades dependentes de Nínive, ou habitantes da cidade.
2.8 Relata a fuga da população.
2.9.10 O saque da cidade é previsto nestes dois versos. A grande e rica cidade é reduzida a nada. Com a queda do seu poder e riqueza, Nínive é pateticamente descrita no v. 10s.

2.11- 13 Nínive, a cidade que era tão orgulhosa, forte, rica e independente de Deus, é reduzida a nada pelo Senhor dos Exércitos e nunca mais reinará (conforme Mt 26:52). • N. Hom. "Deus julga a Nação Corrupta".
1) Arrependeu-se (conforme Jo 4:0; Is 60:12; Sl 33:12).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
II. NÍNIVE É CERCADA, ATACADA E SAQUEADA (2:1-13)

v. 2. Parece provável que os dois primeiros versículos tenham sido transpostos e devam ser lidos em ordem inversa (como na NEB). De fato, parece lógico que nesse ponto, com as notícias da queda do tirano cruzando as montanhas, a esperança que brilhou na época do avivamento de Josias tenha encontrado expressão — a da terra reunida. Supondo que Jacó significa o Reino do Norte e que Israel significa Judá, então surge esse significado (Is 9:8). Isaías (cap.
5) desenvolve a figura da videira e desse significado.

v. 1,3-13. Com esses versículos, diz C. V. Pilcher (Three Hebrew Prophets, p. 71), “chegamos ao centro flamejante do livro de Naum, à lírica poderosa e vívida que lhe conferiu a imortalidade como um mestre da linguagem”.

Os v. 10,11 do primeiro capítulo poderiam na verdade pertencer a essa seção, como o v. 1 parece pertencer de fato, e pressupor algum tipo de ruptura de forma nenhuma diminui a autoridade do livro.
O ataque a Nínive e sua captura se passam como um filme diante dos olhos nesse poema turbulento. O martelo é o aríete, armado contra os portões (v. 1). Os carros de guerra correm, com escudos reluzentes, em uma linha ampla na vanguarda do ataque (v.
3,4). O muro é atacado e conquistado rapidamente, e torres como as que aparecem nos relevos assírios são lançadas adiante, acima dos muros, e arrasam o parapeito dos arqueiros que defendiam suas posições (v. 5). Aí vem o estratagema supremo. O rio Tigre ou algum sistema interconectado de canais de irrigação é represado, depois as comportas são abertas e a água é solta sobre a cidade em uma torrente devastadora (v. 6), e “Nínive se tornou como um tanque de água, como as águas à volta dela, que estão escoando” (v. 8, NEB). A deplorável fila de cativos, incluindo tanto a rainha quanto a escrava, saem gemendo e batendo no peito. Muitos muros de Nínive retratavam essas cenas em que populações inteiras pereciam sob o ataque assírio, e agora, passando pelos seus compatriotas torturados até a morte, as filas de cativos são conduzidas, com os braços amarrados de forma agonizante sobre jugos nas costas, ou levados por cordas enganchadas nas suas narinas. Como Nínive havia feito com outros, assim se faz com ela.
Os vitoriosos saltam sobre os despojos, o tesouro saqueado das vítimas de Nínive (v. 9), enquanto o remanescente dos conquistados observa (v. 10). As figuras de linguagem então se tornam surpreendentes. Leões perambulavam pelos parques de diversão em Nínive, e muitas esculturas assírias mostram caças a leões em que reis com feições fortes e bem determinadas, com barba, sobre carros atingem as grandes feras com flechas atiradas com arcos potentes. Um afresco mostra uma leoa rugindo ferozmente enquanto arrasta a parte traseira do seu corpo, tendo a espinha esmagada por uma flecha. Outro relevo mostra Assurbanipal, com completa vestimenta real, derramando uma libação na cabeça de quatro enormes leões mortos estendidos lado a lado diante de um altar. E agora tudo isso passou. Os que ferem com a espada, com a espada são feridos. Com sua habitual eloqüência, George Adam Smith escreveu: “A Assíria foi o grande sitiador do homem. São cercos e mais cercos que Amós, Oséias e Isaías dizem que o seu povo terá de sofrer [...] E o cerco, irresistível e cheio de fúria, que a Assíria registra como sua própria glória. Muitos quilômetros de esculturas estão cobertos de massas de tropas marchando contra alguma fortaleza da Síria ou da Média. Escadas para escalar obstáculos ou outros enormes engenhos são empurrados até os muros com a cobertura de chuvas de flechas...”. Naum só descreve o que as terras do Oriente Médio tinham temido durante mais tempo do que qualquer homem vivo pudesse lembrar. E agora tudo tinha passado, e um grande poeta estava se debruçando sobre o tema.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 7 até o 10
b) O saque (Na 2:7-10)

Huzabe (7); isto é, a rainha, ou, talvez, a representante feminina de uma deusa. Têm sido feitas tentativas para considerar essa palavra como verbo, mas é melhor considerá-la como substantivo próprio. Suas auxiliares femininas a seguem e ela será levada cativa. Os lamentos que soltam em sua tristeza são como os das pombas e batem nos peitos (7). Por muitos anos Nínive foi um reservatório de comércio e riquezes, que fluíam de todos os quadrantes, pois lhe traziam mercadorias e ouro. Nínive, desse modo, se tornou como um tanque de águas, alimentado por muitos riachos tributários (8). Conta com uma população heterogênea e essa população só se mantém unida devido às oportunidades de adquirir riquezas, que o poder de Nínive lhes possibilita. Quando o golpe se precipita, nada mais existe para manter coeso aquele povo. Precipitam-se em todas as direções, como as águas se derramam quando se rompe um dique. Alguns tentam organizar a defesa, gritando: Parai, parai, mas os habitantes da cidade fogem loucamente, sem ao menos olhar para trás (8). Começa o saque, de casa em casa. Prata, ouro, móveis apetecíveis (9). A cidade saqueada fica vazia. Os poucos aterrorizados sobreviventes contemplam tristemente as ruínas (10).


Dicionário

Coração

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

Derreter

verbo transitivo Fazer passar ao estado líquido; liquefazer, fundir: derreter um metal.
Figurado Comover, enternecer, abrandar.
Amofinar, apoquentar.
verbo pronominal Tornar-se líquido; fundir-se.

fundir, liquefazer, dissolver, diluir, desfazer; derretimento, fundição (fusão), liquefação, dissolução (solução), diluição. – Derreter – define Lac. – é “desatar, soltar, por meio do calórico, as partículas de um corpo sólido. – Fundir é derreter e lançar no molde. A mudança operada nos corpos derretidos chama-se derretimento; a que se opera nos corpos fundidos chama-se fundição.” Notemos, no entanto, que fundir exprime não só “derreter e modelar” como “derreter só, ou apenas derreter sem lançar em forma a coisa derretida”. Neste caso, o ato de fundir será fusão; pois fundição é o ato de fundir no primeiro caso, isto é, de derreter e moldar56. – Liquefazer é simplesmente “tornar líquido”, 56 A fusão das geleiras nos Andes (não – a fundição). A fundição de moedas (não – a fusão). Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 343 sem nenhuma ideia acessória. – Dissolver, na acepção em que o tomamos aqui, é “desunir as moléculas de um sólido, pondo-o sob a ação de um líquido”. – Dissolução é o ato de dissolver; mas quando se trata da própria mistura, ou da própria coisa já dissolvida, dizemos melhor – solução. “Imergiu as bactérias numa solução de açúcar” – (não – numa dissolução). – Diluir é “tornar mais fluido, ou menos espesso; isto é – misturar com líquido para diminuir a densidade”. Tanto se dilui um líquido como um sólido: a substância sólida, desfazendo-a no líquido, dissolvendo-a; a substância líquida, tornando-a menos espessa ou menos densa. Em qualquer caso, o ato de diluir é diluição. – Desfazer é “mudar as condições, o estado de uma substância”. Tanto se desfaz o gelo que se funde, como o metal que se derrete, como o açúcar que se dissolve, etc.

Dor

substantivo feminino Sensação corporal penosa, sendo classificada pelo seu tipo, intensidade, caráter e ocorrência: dor de barriga; dor difusa.
Mágoa; sofrimento provocado por uma decepção, pela morte de alguém, por uma tragédia: dor de perder o pai.
Compaixão; piedade de si mesmo ou do sofrimento de outra pessoa: demonstrou uma dor imensa diante da pobreza.
Figurado Expressão de um sofrimento, de uma tristeza física ou moral: música repleta de dor.
Etimologia (origem da palavra dor). Do latim dolor.oris.

hebraico: habitação

[...] A dor é o aguilhão que o impele [o Espírito] para a frente, na senda do progresso.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 5

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9, it• 7

[...] a dor é uma bênção, porque é com ela que resgatamos erros clamorosos de passadas vidas. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 8

[...] a dor resulta sempre do nosso atrito com os dispositivos reguladores do Universo. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 70

[...] é a eterna lapidária de todos os espíritos [...].
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 10

A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos valores espirituais.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - Adendo

[...] A dor é uma oferenda de Deus e os raios que emite célere se encaminham para as moradas celestes.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] A dor é um meio de elevação; o sofrimento do presente repara os erros de outrora e engendra as felicidades do futuro.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] A dor é uma advertência necessária, um estimulante à vontade do homem, pois nos obriga a concentrarmos pararefletir, e força-nos a domar as paixões.A dor é o caminho do aperfeiçoamento
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 9

[...] A dor, física ou moral, é um meiopoderoso de desenvolvimento e deprogresso.[...] A dor é a purificação suprema, é aescola em que se aprendem a paciência,a resignação e todos os deveres austeros.É a fornalha onde se funde o egoísmoem que se dissolve o orgulho. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] A dor é a purificação suprema, afornalha onde se fundem os elementosimpuros que nos maculam: o orgulho, o egoísmo, a indiferença. É a única escola onde se depuram as sensações, onde se aprendem a piedade e a resignação estóica. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é na realidade o ensino por excelência, a grande escola em que se aprendem as verdades eternas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Giovana

Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura. É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

A dor não é somente o critério, por excelência da vida, o juiz que pesa os caracteres, as consciências e dá a medida da verdadeira grandeza do homem. É também um processo infalível para reconhecer o valor das teorias filosóficas e das doutrinas religiosas. A melhor será, evidentemente, a que nos conforta, a que diz por que as lágrimas são quinhão da Humanidade e fornece os meios de estancá-las. Pela dor, descobre-se com mais segurança o lugar onde brilha o mais belo, o mais doce raio da verdade, aquele que não se apaga.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Homem, meu irmão, aprende a sofrer, porque a dor é santa! Ela é o mais nobre agente da perfeição. Penetrante e fecunda, é indispensável à vida de todo aquele que não quer ficar petrificado no egoísmo e na indiferença. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

A dor é o agente do progresso, que diz a muitos Espíritos: – Levanta-te e caminha!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um Adeus

[...] é sempre a resposta que a ignorância conduz para os desatentos. É, também, de certo modo, a lapidadora das arestas morais, a estatuária do modelo precioso para a grandeza da vida que se exalta...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 29

[...] é a forja dos que amam e a companheira dos que esposam mais altos ideais, dos que aspiram mais amplos resultados [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7

[...] é o escopro que afeiçoa e alinda o mármore divino da alma. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 6

[...] moeda luminosa com que todos neste orbe podem conseguir a salvação perene da alma, o resgate de todos os delitos [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7

[...] é a lixívia que saneia, embranquecendo a alma enodoada pelos mais hediondos crimes!
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7

É a dor o lapidário da alma [...] e unicamente o seu cinzel destrói-lhe os vincos, tira-lhe as escabrosidades, adelgaça-a, dá-lhe polimento e facetas que a tornam – diamante divino e vivo que o é – luminosa e resplendente.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 6, cap• 6

A dor é sempre chamada por aqueles que se mantêm à margem do caminho e que teimam em não seguir o caminho reto do bem, com Jesus. Os corações mais petrificados se tornam dóceis, quando visitados pela dor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• O Espiritismo à luz dos fatos: respostas às objeções formuladas à parte científica do Espiritismo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

A dor é mensagem de sabedoria.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Dor

É o crisol onde a alma se depura e aperfeiçoa, como a alma é a força e a superioridade do homem no reino da Criação.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] A dor é um parto. Suprimir a dor fora limitar a sensação e impedir o abo toar da vida, que é precisamente o objetivo da vida. Não sendo senão uma privação, o mal estimula o desejo e este, estimulando-nos os esforços, nos faz avançar para a felicidade.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

[...] a dor é instrumento de resgate, aperfeiçoamento e advertência. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

[...] a lapidária das almas; é ela que serve de cadinho ao espírito, no qual ele se retempera para as lutas porvindouras. [...] a dor é o veículo do nosso aperfeiçoamento; é pela dor que chegaremos mais depressa à perfeição absoluta.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6 e 7

[...] a dor é o crisol em que essa alma se purifica e se redime para a sua progressiva ascensão às claridades eternas. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 36

A dor, sob suas múltiplas formas, é o remédio supremo para as imperfeições, para as enfermidades da alma. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

E para os Espíritos milenarmente rebeldes e recalcitrantes, como os que compõem a Humanidade, a dor é a grande disciplinadora.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Deus

Alguém já disse que a dor é o cadinho purificador da alma. A imagem é bem mais significativa que se poderia imaginar: as doenças são autênticas válvulas de escoamento das trevas acumuladas pelo Espírito em delitos do pretérito.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Doença e mediunidade

[...] A dor, física ou moral, é um meio poderoso de desenvolvimento e de progresso. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários sobre as obras de Léon Denis

[...] é, na realidade, uma forma benéfica, decorrente da Lei de Deus, para a restauração da harmonia do ser com o seu destino – o de progredir sempre.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 18

[...] Para bem compreendermos o papel da dor será necessário situá-la como a grande educadora dos seres vivos, com funções diferentes no vegetal, no animal e no homem, mas sempre como a impulsionadora do processo evolutivo, uma das alavancas do progresso do princípio espiritual.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 20

[...] A dor, a grande retificadora, é universal e alcança todas as criaturas compromissadas com o passado, como cautério da alma, enquanto não atingida a perfeição moral.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

[...] é a nossa custódia celestial [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

A dor é ingrediente dos mais importantes na economia da vida em expansão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o selo do aperfeiçoamento moral no mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

A dor aliviada ou consolada por nós é uma bênção invisível que nos acompanha aonde vamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é, realmente, a Divina 1nstrutora, capaz de elevar-nos da Terra para o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é o anti-séptico espiritual mais importante que conhecemos para a defesa e preservação de nossa felicidade para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é a nossa rútila cartilha [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é a nossa companheira – lanterna acesa em escura noite – guiando-nos, de retorno, à Casa do Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A dor é o preço sagrado de nossa redenção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

As dores constituem os imperecíveis tesouros do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A dor em nossa vida íntima é assim como o arado na terra inculta. Rasgando e ferindo, oferece os melhores recursos à produção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

[...] é o instrumento invisível de que Deus se utiliza para converter-nos, a pouco e pouco, em falenas de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao plano divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

A dor constitui valioso curso de aprimoramento para todos os aprendizes da escola humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas ferramentas de melhoria, funcionando em nosso favor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 16

A dor é agente de fixação, expondo-nos a verdadeira fisionomia moral.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

Se a dor humana é lavoura de renovação para quem sofre e resgata, é também sementeira sublime para todos aqueles que desejam plantar o bem imperecível. De outra forma, Jesus não precisaria imolar-se na cruz por todos nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] significa possibilidade de enriquecer a alma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

[...] dor, lapidária da evolução e eterna obreira do Espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - No banquete do Evangelho

[...] O leito de dor é um campo de ensinamentos sublimes e luminosos. Nele, a alma exausta vai estimando no corpo a função de uma túnica. Tudo o que se refira à vestimenta vai perdendo, con seqüentemente, importância. Persevera, contudo, a nossa realidade espiritual. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 7

Segue sem repousar, gemendo embora, / Sob a nuvem de fel que se agiganta; / Nossa dor é a subida áspera e santa, / Em que a mão do Senhor nos aprimora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 45

[...] A dor e o obstáculo guardam para nós a função de legítimos instrutores. É um erro interpretar dificuldades à conta de punições ou pesadelos, quando nelas devemos encontrar recursos de aprimoramento e provas abençoadas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

A dor é senda para a alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração

[...] a dor é o anjo misterioso que nos acompanha até o fim da luta pela perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

[...] A dor é uma bênção que nosso Pai nos envia, oferecendo-nos a graça retificadora. Mas toda dor que não sabemos aceitar, rejeitando-lhe a grandeza divina, converte-se em guerra sem sangue, no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta paternal

A dor é a nossa companheira até o momento de nossa integração total com a Divina Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor

O mundo vale como escola de aperfeiçoamento e a dor é simples buril que nos aprimora [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aniversário de luz

[...] a dor é o estímulo às mais altas realizações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 60

[...] A dor é uma bênção que a Lei de Deus nos envia...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• A vida escreve• Pelo Espírito Hilário Silva• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 23

É criação do próprio espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

A dor não provém de Deus, de vez que, segundo a lei, ela é uma criação de quem a sofre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

– A dor é um aviso – comentou aquele homem transformado – que nos bate na porta quando menos esperamos ou estamos preparados para enfrentá-la. Ela chega, com o vigor de quem nos toma desprevenidos, e dá a impressão de que vai vencer a luta contra nossa força de vontade e perseverança. Mas eis que de dentro de nós surgem recursos emocionais desconhecidos, que rompem de vez nossas couraças de timidez e acanhamento, e nos colocam a postos, única e exclusivamente por amor. Descobrimos que o sentimento por nossos filhos é muito maior do que qualquer definição teórica, das que encontramos nos mais elevados livros que tratam do assunto. – Esse aviso – prosseguiu – é o chamado definitivo e talvez mais grave de nossas vidas. [...]
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor é meu aviso

Podemos aquilatar da têmpera de nossa fé pela maneira de recebermos e tolerarmos o sofrimento. Sabem os espíritas que a dor exerce uma ação re dentora sobre o espírito humano, despertando-o para as verdades divinas. Infelizmente, porém, nem sempre, quando ela nos bate à porta, e nos invade o lar, e nos comprime o coração, nos encontra suficientemente resignados para acolhê-la sem desespero. Por que isso? Qual a razão da nossa fraqueza? A resposta é simples: falta de fé. Desde que penetremos a verdade evangélica, assimilando-a; desde que Deus tenha um altar em nosso coração, em vez de um nicho em nossos lábios, a fé nos dará forças para enfrentar todas as vicissitudes. Por mais que repitamos essas verdades, muitas vezes sentimos que elas ainda não estão integradas em nosso espírito. Isto revela, então, a enormidade do nosso atraso.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Dor-auxílio [...] pela intercessão de amigos devotados à nossa felicidade e à nossa vitória, recebemos a bênção de prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na 5ida Espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Empalidecer

Empalidecer Ficar pálido (Na 2:10).

verbo intransitivo Perder a cor, fazer-se pálido: empalideceu de susto.
verbo transitivo Tornar pálido, fazer perder o viço: o outono empalidece as folhas das árvores.

Ha

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

hebraico: calor, queimado

Joelhos

masc. pl. de joelho

jo·e·lho |â| ou |ê| |ê|
(latim geniculum, -i)
nome masculino

1. Parte anterior da articulação média da perna.

2. [Técnica] Articulação, dobradiça.

3. Aparelho que sujeita um instrumento ao seu tripé.


em cima do joelho
Às pressas ou sem os devidos cuidados (ex.: o trabalho foi feito em cima do joelho).

em cima dos joelhos
O mesmo que em cima do joelho.


Lombos

lombo | s. m. | s. m. pl.

lom·bo
nome masculino

1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

2. Costas, dorso; lombada, lomba.


lombos
nome masculino plural

3. Região lombar; zona dos rins.


Costas; dorso

Rostos

masc. pl. de rosto

ros·to |ô| |ô|
(latim rostrum, -i, bico de ave, focinho, bico, ponta)
nome masculino

1. Conjunto da testa, olhos, nariz, boca, mento e faces das pessoas ou suas representações.

2. [Por extensão] Parte dianteira de certas coisas.

3. Fisionomia, expressão, cara.

4. Presença.

5. Parte das medalhas oposta ao reverso.

6. [Encadernação] Primeira página impressa no princípio do livro em que está o título, o nome do autor, o volume, o nome da editora e outras indicações. = FACHADA, FRONTISPÍCIO

7. [Gíria] Sangue.


fazer rosto
Estar defronte.

Oferecer resistência. = ENFRENTAR, RESISTIR

deitar em rosto
O mesmo que lançar em rosto.

lançar em rosto
Fazer críticas ou censuras em presença da pessoa em causa. = EXPROBRAR

Plural: rostos |ô|.

Tremer

verbo intransitivo Ser agitado por pequenos movimentos: o solo tremeu às descargas da artilharia.
Convulsionar-se por frio, medo etc.: tremer de frio.
Variar rapidamente de intensidade (um som): tremeu a voz da cantora.
Cintilar, tremeluzir: tremem as estrelas no céu.
Tremer como vara verde, tremer muito, em geral de medo.

tremer
v. 1. tr. ind. e Intr. Sentir no corpo os arrepios causados pelo frio, pelo horror, pelo susto ou por uma paixão forte e convulsiva; tiritar. 2. Intr. Cintilar, tremeluzir. 3. tr. ind. e Intr. Ser agitado ou sacudido; abalar-se. 4. tr. dir. Fazer estremecer; fazer oscilar. 5. tr. dir. Recear, temer.

Vaziar

verbo transitivo O mesmo que esvaziar.
verbo intransitivo Trabalhar muito (o cavalo).
Defecar excessivamente (animal adoecido).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Naum 2: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Vazia, esgotada e devastada está; derrete-se o seu coração, e tremem os joelhos, e em todos os lombos há muita dor, e os rostos de todos coletam negrume.
Naum 2: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

697 a.C.
H1110
bâlaq
בָּלַק
desolar, deixar deserto, devastar
(and makes it waste)
Verbo
H1290
berek
בֶּרֶךְ
joelho
(my knees)
Substantivo
H2479
chalchâlâh
חַלְחָלָה
habilidade, força, vigor, poder
(strength)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3820
lêb
לֵב
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
H4003
mᵉbûwqâh
מְבוּקָה
()
H4549
mâçaç
מָסַס
dissolver, derreter
(And it melted)
Verbo
H4975
môthen
מֹתֶן
lombos, quadril
(on his loins)
Substantivo
H6289
pâʼrûwr
פָּארוּר
calor, ardor
(blackness)
Substantivo
H6375
pîyq
פִּיק
()
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6908
qâbats
קָבַץ
reunir, juntar
(And let them gather)
Verbo
H950
bûwqâh
בּוּקָה
()


בָּלַק


(H1110)
bâlaq (baw-lak')

01110 בלק balaq

uma raiz primitiva; DITAT - 252; v

  1. desolar, deixar deserto, devastar
    1. (Poel) tornar devastado
    2. (Pual) devastado (particípio)

בֶּרֶךְ


(H1290)
berek (beh'-rek)

01290 ברך berek

procedente de 1288; DITAT - 285a; n f

  1. joelho
  2. fraqueza causado pelo medo (fig.)

חַלְחָלָה


(H2479)
chalchâlâh (khal-khaw-law')

02479 חלחלה chalchalah

procedente da mesma raiz que 2478; DITAT - 623f; n f

  1. dor, tremor, terror, contorção, angústia

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֵב


(H3820)
lêb (labe)

03820 לב leb

uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

  1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

מְבוּקָה


(H4003)
mᵉbûwqâh (meb-oo-kah')

04003 מבוקה m ebuwqaĥ

procedente da mesma raiz que 950; DITAT - 220b; n f

  1. vazio, desolação

מָסַס


(H4549)
mâçaç (maw-sas')

04549 מסס macac

uma raiz primitiva; DITAT - 1223; v

  1. dissolver, derreter
    1. (Qal) desperdiçar
    2. (Nifal)
      1. derreter, desvanecer, cair, dissolver
      2. desmaiar, temer (fig.)
      3. desperdiçado, inútil (particípio)
    3. (Hifil) levar a derreter

מֹתֶן


(H4975)
môthen (mo'-then)

04975 מתן mothen

procedente de uma raiz não utilizada significando ser esguio; DITAT - 1267a; n m

  1. lombos, quadril
    1. usado com 2223 em Pv 30:31; talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

פָּארוּר


(H6289)
pâʼrûwr (paw-roor')

06289 פארור pa’ruwr

procedente de 6286; DITAT - 1727b; n. m.

  1. calor, ardor
    1. sentido duvidoso

פִּיק


(H6375)
pîyq (peek)

06375 פיק piyq

procedente de 6329; DITAT - 1747b; n. m.

  1. cambaleante, vacilante, hesitante, trôpego

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

קָבַץ


(H6908)
qâbats (kaw-bats')

06908 קבץ qabats

uma raiz primitiva; DITAT - 1983; v.

  1. reunir, juntar
    1. (Qal) reunir, coletar, juntar
    2. (Nifal)
      1. juntar, ajuntar
      2. ser reunido
    3. (Piel) reunir, ajuntar, levar
    4. (Pual) ser reunido
    5. (Hitpael) ajuntar, ser ajuntado

בּוּקָה


(H950)
bûwqâh (boo-kaw')

0950 בוקה buwqah

part. passivo de uma raiz não utilizada (significando ser oco, vazio); DITAT - 220a; n f

  1. vazio