Enciclopédia de Naum 3:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
na 3: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria; os teus nobres dormitam; o teu povo se derrama pelos montes, e não há quem o ajunte. |
ARC | Os teus pastores dormitarão, ó rei da Assíria; os teus ilustres deitar-se-ão, o teu povo se derramará pelos montes, sem que haja quem possa ajuntá-los. |
TB | Os teus pastores, ó rei da Assíria, dormitam; os teus nobres descansam; o teu povo está espalhado sobre os montes, e não há quem o ajunte. |
HSB | נָמ֤וּ רֹעֶ֙יךָ֙ מֶ֣לֶךְ אַשּׁ֔וּר יִשְׁכְּנ֖וּ אַדִּירֶ֑יךָ נָפֹ֧שׁוּ עַמְּךָ֛ עַל־ הֶהָרִ֖ים וְאֵ֥ין מְקַבֵּֽץ׃ |
BKJ | Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria, e os teus nobres habitarão no pó; o teu povo se espalha pelos montes, e não há homem para reuni-los. |
LTT | |
BJ2 | Ai! Como teus pastores cochilaram, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 3:18
Referências Cruzadas
Êxodo 15:16 | Espanto e pavor cairá sobre eles; pela grandeza do teu braço emudecerão como pedra; até que o teu povo haja passado, ó Senhor, até que passe este povo que adquiriste. |
I Reis 22:17 | Então, disse ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa. |
Salmos 76:5 | Os que são ousados de coração foram despojados; dormiram o seu sono, e nenhum dos homens de força achou as próprias mãos. |
Isaías 13:14 | E cada um será como a corça que foge e como a ovelha que ninguém recolhe; cada um voltará para o seu povo e cada um fugirá para a sua terra. |
Isaías 47:1 | Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de Babilônia; assenta-te no chão; já não há trono, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada a tenra, nem a delicada. |
Isaías 56:9 | Vós todos os animais do campo todas as feras dos bosques, vinde comer. |
Jeremias 50:18 | Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que visitarei o rei da Babilônia e a sua terra, como visitei o rei da Assíria. |
Jeremias 51:39 | Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida e os embriagarei, para que andem saltando; mas dormirão um perpétuo sono e não acordarão, diz o Senhor. |
Jeremias 51:57 | E embriagarei os seus príncipes, e os seus sábios, e os seus capitães, e os seus magistrados, e os seus valentes; e dormirão um sono perpétuo e não acordarão, diz o Rei cujo nome é o Senhor dos Exércitos. |
Ezequiel 31:3 | Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seu topo estava entre os ramos espessos. |
Ezequiel 32:22 | Ali está Assur com todo o seu ajuntamento; em redor dele estão os seus sepulcros; todos eles foram traspassados e caíram à espada. |
Naum 2:5 | Este se lembrará das suas riquezas; eles, porém, tropeçarão na sua marcha, apresentar-se-ão no muro, quando o amparo for preparado. |
Apocalipse 6:15 | E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.
O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).
JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.
TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois
1.000 patos, 500 gansos
10.000 ovos
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
AI
Atualmente: ISRAELCidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
ASSÍRIA
Atualmente: IRAQUE, SÍRIALocalizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
DEUS DESTRUIRÁ O MAL
No capítulo 3, a descrição veemente da queda da cidade oferece uma explicação racional dos motivos de ter sido necessária.
A. A MALDADE DE NÍNIVE, 3:1-4
Nínive é condenada por três razões: saque, destrutibilidade (i.e., propensão para ma-tar e destruir) e má influência. Os assírios estavam entre os povos mais cruéis da histó-ria. As crônicas de Assurbanipal II (885-860 a.C.) narram suas próprias atrocidades:
Esfolei todos os homens importantes (da cidade de Suru) que tinham se revol-tado, e revesti o pilar com a pele deles; alguns eu emparedei no pilar, outros empalei no pilar em estacas e uns prendi com estacas em volta do pilar; muitos, já na fron-teira de minha terra, esfolei e estendi a pele pelos muros; e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais do rei, que tinham se rebelado. Levei Aiababa para Nínive. [...]
[...] No meio da grande montanha, matei-os, com o sangue tingi de vermelho a montanha, que ficou como lã vermelha, e com o que restou deles manchei as valas e precipícios das montanhas.1
É por isso que Naum disse que Nínive era cidade ensangüentada (1). Ela despo-jara outras nações de sua riqueza e saqueara muitas cidades para mostrar que "da presa não há fim!" (ECA).
O versículo 3 refere-se ao hábito cruel de cortar as cabeças dos cativos e amontoá-las com outros corpos em frente das portas da cidade. Lemos da crônica do rei: "Formei um pilar dos vivos e das cabeças bem em frente da porta da cidade e empalei 700 homens em estacas. [...] Os jovens e suas donzelas queimei em fogueiras". 2
A profecia personifica Nínive como a mui graciosa meretriz (4), que atrai suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e propostas aparentemente favoráveis. Ao atenderem seus encantos, caem presas de sua ganância. O que ela não tomava pela força roubava por malefícios (engano).
- A OPOSIÇÃO DE DEUS À MALDADE, 3:5-7
A metáfora da meretriz continua nestes versículos. A condenação descrita diz res-peito à prática de expor ao olhar público a mulher condenada de impudência (cf. Ez
- A INEVITABILIDADE DA DERROTA DO MAL, 3:8-13
A própria Assíria, sob o reinado de Assurbanipal, tinha derrotado a populosa cidade de Nô-Amom ("Tebas", a capital egípcia, cf. BV; NTLH; NVI). Desta forma, suas frontei-ras chegaram até ao mais extremo limite sul do mundo habitado. Por que esta metrópole foi mencionada? Primeiramente, porque também fora uma importantíssima cidade; e em segundo lugar, porque Naum talvez achasse que dependia do rio Nilo para sua defe-sa, da mesma forma que Nínive confiava no Tigre. O Nilo, como outros grandes rios da Bíblia, é chamado o mar (8).
O relato de Assurbanipal fala da queda de Tebas: "A cidade inteira [...] minhas mãos capturaram — prata, ouro, pedras preciosas, todo o conteúdo do palácio, tudo que havia [...], [roupas] coloridas, tecidos, cavalos e pessoas, homens e mulheres".3
O país da Etiópia (9) e do Egito estavam estreitamente relacionados, junto com outros ajudadores que aumentaram o poder militar de Tebas. Contudo, Eaton tem razão em observar que "Naum não considera a queda de Tebas prova da força assíria, mas sim da fragilidade de todo o império humano. Em última análise, esta cidade caíra porque Deus decretara seu fim".4
O versículo 11 descreve o choque que o ataque do invasor causou na cidade: "Nínive, você também vai ficar bêbada e vai andar atrapalhada, à procura de fugir do inimigo" (NTLH).
Todas as tuas fortalezas (12) referem-se às fortificações periféricas, que caíram como figos temporãos nas mãos dos invasores em sua marcha rumo ao centro da cidade.
Não nos esqueçamos de que Naum não escrevia a história de acontecimentos passa-dos, mas predizia uma crise iminente. Embora não fosse seu propósito fazer predição deta-lhada, é notável a exatidão dos acontecimentos em comparação com suas descrições. Os defensores da cidade lutaram desesperadamente. Mas, apesar da defesa corajosa que fize-ram, eram tão fracos quanto mulheres (13) diante do ataque violento. Naum destaca novamente que, quando Deus julga, os homens não têm forças para se opor ao julgamento.
D. O CANTO FÚNEBRE, 3:14-19
Pela última vez, Naum dedica a atenção ao ataque. Novamente lança suas críticas violentas e mordazes contra a cidade condenada. Retrocede às mesmas formas verbais que antes, ao dar instruções concisas e pungentes no preparo do destino inevitável.
Primeiramente, exorta-os a tirar águas para o cerco (14). Certos arqueólogos ad-vogam que a água do rio Khoser era controlada por uma grande represa fora da cidade, que proporcionava um meio de controle de inundação e um reservatório. Este era contido por uma magnífica represa dupla com paredes de rio volumosas. Os arqueólogos acha-ram nas ruínas vestígios das comportas ou eclusas da represa original. 'Neste ponto, é possível que Naum previsse que os invasores fechariam estas comportas, a fim de corta-rem o abastecimento de água para a cidade, visto que a do rio Tigre era poluída.
O profeta os convoca a fazer tijolos para consertar as fortificações estraçalhadas. Re-para o forno para os ladrilhos é mais bem traduzido por "pega na fôrma para os tijolos" (ECA). Mas esta preparação para nada servirá. O fogo (15) e a espada prevalecerão. De fato, a cidade foi arrasada pelo fogo, como atestam as escavações. De acordo com a tradi-ção, o rei Sardanapalo, ao reconhecer seu destino, mandou queimá-lo vivo no palácio.' Enquanto a cidade era destruída pelas chamas, os habitantes foram mortos à espada.
A multidão dos assírios, tão numerosa quanto gafanhotos, não amenizará a des-truição, mas como uma praga de gafanhotos será aniquilada. A destruição é considerada completa, o silêncio da morte reina, a cidade está devastada. As palavras da Crônica Babilônica em seus restos fragmentados contam a história final e escrevem um epitáfio adequado para a grande cidade de Nínive:
- [No décimo quarto ano], o rei de Akkod reuniu seu exército [...] os homens (?) do rei de Umnan-Mandu para combater o rei de Akkod.
- [...] eles batalharam uns contra os outros.
- O rei de Akkod [...] e [Ciaxa]res [...] ele fez atravessar
- Pela margem do Tigre eles marcharam [...] contra Ní[nive] [...] eles [...]
- Do mês de sivã ao mês de ab três batalhas (?) [...]
- Atacaram violentamente a cidade e no mês de ab, [o dia... em que a cidade foi capturada], [...] fizeram um grande [massacre] dos [homens] mais importantes.
- Naquela época, Sinshanishkun, rei da Assíria [...]
- O espólio da cidade; uma quantidade muito maior que o país que eles saquea-ram, e [tornaram] a cidade num montículo e numa ruína] [...]
Mas os registros da história dificilmente são mais exatos que a visão inspirada de Naum. Confira os versículos
Assíria, os teus governantes estão dormindo,
Os teus soberanos tiram uma soneca na morte! O teu povo foi espalhado por todos os montes,
Não há ninguém que o reúna.
Tu foste despedaçada sem cura, ferida de morte.
Champlin
A Queda de Nínive (Naum
Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos. Os crimes de Nínive clamavam por vingança, e a espada de Yahweh já estava levantada. O Senhor era contrário àquele horrendo lugar e a seus intermináveis deboches e violência (vs. Na 3:5). Yahweh é Sabaote, o Senhor dos Exércitos que tem poder de cumprir Suas ameaças e, no caso da Assíria, Deus usaria as espadas dos medos e persas. As saias de Nínive seriam levantadas até acima de sua cabeça, o que significa que eia se envergonharia por causa de suas devastações. A figura, naturalmente, vem do ato de expor a prostituta com propósitos sexuais. As nações olharão com curiosidade e horror quando a prostituta for “violentada" (se essa é uma figura possível!). Eles veríam a dama dos encantamentos e das traições envergonhada. Conforme uma sorte similar da Babilônia (ver Isa. 47:1-3) e de Jerusalém (ver Ez
Lançarei sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo. Excrementos humanos seriam lançados sobre a prostituta, em um ato de total desconsideração de qualquer valor que, porventura, ela pudesse ter. Ela seria desprezada por seus atormentadores. Seria um espetáculo para outros verem o ridículo da aparência de sua pessoa, do que se ririam. “Jogarei sujeira sobre ti, e farei de ti uma tola. As pessoas te verão e te desprezarão” (NCV). A palavra hebraica siqqus (imundicia) pode ser usada para indicar qualquer coisa detestável, incluindo os ídolos (ver Dt
Há de ser que todos os que te virem, fugirão de ti. Os que olhassem para o triste quadro da prostituta aviltada e perseguida fugiríam para escapar de semelhante sorte (King James Version); eles retrocederão de desgosto (Revised Standard Version) e uivarão, não por simpatia, pois quem não se alegraria diante da queda de Nínive? mas, sim, em temor e terror diante de tão grande tragédia. Seria inútil buscar lamentadores e confortadores para ela. Ninguém seria tão hipócrita a ponto de fingir simpatia pela queda da grande meretriz. Antes, ela fora atraente, mas agora era uma massa horrenda, uma massa de ferimentos e úlceras putrefactas. Quem haveria de querê-la agora? “Nínive estava em ruínas. Quem choraria por ela? Nínive, não posso encontrar ninguém que te console” (NCV)
És tu melhor do que Nô-Amom...? Os assírios conquistaram a cidade egípcia de Tebas (ver a respeito no Dicionário) em 663 A. C„ e muitas atrocidades foram cometidas ali. A queda daquela cidade fora predita pelos profetas de Israel (ver Jr
Etiópia e Egito eram a sua força. Naum, o profeta, prossegue com seus comentários sobre Tebas, aquele forte e poderoso lugar que experimentou uma queda, a despeito de suas vantagens. Além de sua “proteção de água” (vs. Na 3:8), ela contava com o apoio de alguns aliados poderosos. Tebas era a mais proeminente cidade de Cuxe, região do alto rio Nilo, que corresponde ao moderno sul do Egito, ao Sudão e ao norte da Etiópia. Povos daqueles lugares apoiavam Tebas na guerra ou na paz. Outro aliado era Pute, algumas vezes identificado com a Líbia. Mas a menção de ambos esses lugares aqui favorece uma localização de Puta nas costas marítimas do mar Vermelho, tão ao sul quanto a moderna Somália. Os líbios habitavam o território que ficava ao sul, ao norte, a leste e a oeste dessa cidade, pelo que ela era circundada por ajudadores. Ver sobre os lugares geográficos mencionados neste versículo em artigos separados, no Dicionário. Porém, a despeito de seus ajudadores e das situações favoráveis, os assírios não tiveram dificuldade em derrotar a cidade, em 663 A. C., sob a liderança de Assurbanipal. Por semelhante modo, a aòominação dos medos e persas pôs fim a Nínive e à Assíria, porquanto os assírios tinham chegado ao fim de sua trajetória na história. Eles tinham de abrir espaço para os próximos tiranos, que haveriam de exibir-se no palco da história por algum tempo.
Todavia ela foi levada ao exílio. Os assírios cometeram muitas atrocidades em Tebas, Os poucos sobreviventes foram levados cativos para serem usados como animais em campos de trabalho forçado. As criancinhas foram despedaçadas pelas mãos sem dó dos captores. Os anciãos foram lançados nas ruas e pisados. Seus poderosos guerreiros, seus capitães e generais foram atados com correntes, escarnecidos e levados para serem executados ou para serem reduzidos à escravidão. Tebas era uma cidade forte, mas isso não impediu que sofresse toda aquela brutalidade. Tebas era uma cidade gloriosa, mas há tempo em que o orgulho e o heroísmo humanos chegam ao fim. As práricas horrendas mencionadas neste versículo eram o “esporte” dos exércitos antigos, comuns à maioria das nações do oriente próximo e médio da época. As matanças modernas são mais tecnológicas, porém não menos bárbaras, e isso significa que as coisas não mudaram muito. Israel era culpado dos mesmos tipos de crimes quando tinha o poder do tempo a seu lado. Conforme Os
Lançaram sortes. Os melhores e mais fortes homens de Tebas foram divididos entre os captores pelo lançamento de sortes. Eles se tornariam escravos nos melhores lugares, embora alguns poucos fossem forçados a servir no exército assírio. Cf, Jl
Também tu, Nínive, serás embriagada, e te esconderás. Chegamos agora à parte “e tu” da passagem. Todas aquelas coisas temíveis que a Assíria tinha acumulado sobre outros seriam acumuladas sobre ela. Nínive giraria como um bêbado, quando os golpes de Yahweh a atingissem na cabeça, deixando-a estonteada. E ela tentaria em vão fugir de seus inimigos. Ela sentiria o medo que tinha provocado em outros povos; sentiria a dor que tinha infligido contra outros. A Lex Talionis (retribuição conforme a gravidade dos crimes cometidos) seria a sorte dela. A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura atingiría a Assíria. Ver sobre esses dois títulos no Dicionário. “Quanto à metáfora de um homem embriagado para descrever quem ficara embriagado por causa do castigo do Senhor, cf. Sl
Todas as tuas fortalezas são como figueiras com figos temporãos. Nínive era uma cidade fortalecida ao extremo, mas na hora do teste suas fortificações não seriam melhores do que figos que com facilidade caem de uma área quando seus ramos são sacudidos. Os figos cairiam diretamente na boca daqueles que sacudiram os ramos da figueira; por semelhante modo, aquela cidade iníqua seria reduzida a uma fruta doce pelos medos e babilônios. Os “figos” cairiam com bem pouco esforço porque um poderoso inimigo era quem sacudiría a figueira. A Assíria foi avassalada por um poder superior. “As defesas de Nínive sucumbiríam fácil e rapidamente diante dos atacantes. Foi isso que realmente aconteceu, em 612 A. C.” (Elliott E. Johnson, in loc.). Conforme Is
Eis que as tuas tropas no meio de ti são como mulheres. O deus pânico assumiría o controle de todas as coisas. Os fortes soldados assirios tornar-se-iam como mulheres, gritando, lamentando-se, e caindo em histeria. Os portões da cidade foram escancarados; a proteção desapareceu; o inimigo avançava precipitadamente; a causa da Assíria estava perdida; o sol se pôs atrás do horizonte para a Assíria e ergueu-se no horizonte para outro insensato, que entraria pavo-neando-se no palco da vida. Cf, este versículo com Is
Tira água para o tempo do cerco, fortifica as tuas fortalezas. Imperativos 1rônicos. O caso era desesperador, mas o profeta disse aos infelizes ninivitas o que eles deviam fazer. Eles precisavam acumular água para o cerco, porque nenhum povo defenderia por muito tempo uma cidade, se nada tivesse para beber. E deveriam também robustecer suas fortalezas, porquanto um poderoso exército em breve estaria testando a qualidade bélica deles. Eles deveriam reparar lugares fracos nas muralhas, fortalecendo-as com tijolos e massa. Mas tudo isso era inútil porque o sol se pusera para Nínive, e a noite escura significava o fim de todo aquele povo. “A ironia é fortalecida pela minuciosa e elaborada descrição das operações que estavam destinadas a ser tão fúteis” (Ellicott, in loc).
No entanto o fogo ali te consumirá, a espada te exterminará. O fogo devorador e a espada destruiríam a cidade de Nínive. Eles serão como a praga de gafanhotos (ver a respeito no Dicionário), força notadamente poderosa da natureza, contra a qual continuamos tendo pequena defesa. Revertendo a figura, os assírios são agora vistos como vasto enxame de gafanhotos, encontrando-se com as forças superiores que os atacavam. Seria para vantagem dos assírios se eles aumentassem em número. Se Nínive, no momento derradeiro, pudesse aumentar seu número, então haveria uma chance de defesa. Todavia, alguns estudiosos entendem aqui que a ordem para aumentar de número foi dirigida aos atacantes. Nesse caso, a segunda parte do versículo concorda com a primeira. Mas a reversão da figura parece mais provável como a realidade aqui refletida. A ordem para os assírios se multiplicarem quanto ao número, naturalmente, é uma ironia.
Ainda que fizeste os teus negociantes mais numerosos do que as estrelas do céu. Outra figura simbólica é extraída dos gafanhotos. A Assíria enriqueceu multiplicando seus negociantes como as estrelas do céu. Eles eram como uma horda gananciosa de gafanhotos arrastando-se por todo o mundo conhecido da época. Assemelhavam-se a predadores, a gafanhotos que tudo devoram, chegando a fazer desaparecer a vegetação de países inteiros. “Seus negociantes são mais do que as estrelas do céu. Mas como gafanhotos eles desnudam a terra e então se vão embora” (NCV). Conforme Ez
Os teus príncipes são como os gafanhotos, Condenação. Embora os príncipes fossem numerosos e seus escribas fossem como nuvens de gafanhotos, em breve nenhum deles seria encontrado. Em um dia frio, os gafanhotos tornam-se mais lentos. Eles se reúnem em grandes grupos nas paredes e nas árvores. Mas quando o sol aparece no horizonte e aquece os gafanhotos, de súbito estes abrem as asas e vão embora. Era isso o que estava prestes a acontecer aos ninivitas. Ninguém poderia dizer para onde os ninivitas se foram. Em pouco tempo eles desapareceram. Um povo inteiro desapareceu da noite para o dia. E ainda há aqui um ponto a ser observado. O uso dos gafanhotos para descrever os assírios é uma figura simbólica apropriada. Esse inseto é desprezado como predador incansável que em breve pode deixar uma nação inteira com fome. A Assíria também foi assim. Eles espalharam o terror com seus ataques tipo gafanhoto contra outros povos. Algum dia, eles simplesmente voariam embora, e ninguém saberia dizer para onde tinham ido. No Dicionário, o artigo sobre a Praga de Gafanhotos fornece muito material que podem ser usado para ilustrar o texto presente.
Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria. “As palavras finais do cântico fúnebre dos vss. Na 3:18-19 podem ser endereçadas a Sin-Sarisqum, rei que governava Nínive quando a cidade foi destruída, em 612 A. C„ ou então, mais provavelmente ainda, ao rei Assur-Ubalite (612-609 A. C.), que tentou manter unido o império, até que finalmente a Assíria se despedaçou em 609 A. C., três anos após a queda de Nínive. Ao pesquisar seu devastado império, ele pôde verificar que seus líderes (pastores e nobres) estavam mortos (referidos neste versículo como quem dormia; conforme Sl
Provavelmente está correto falar desses líderes como mortos, não fazendo isso querer dizer apenas que eles eram descuidados ou negligentes. Devemos lembrar que o império assírio estava sendo destruído. Os líderes não somente se mostravam omissos quanto a seus deveres; já estavam apodrecendo no solo pátrio. Quanto à idéia de terem sido dispersos, conforme 1Rs
Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção.
Isto é, os governantes. Ver Jr
Conforme Is
Genebra
3.1-19 A expressão de ais que abre este capítulo domina o espírito desses versos até o último. As várias partes contribuem para sua unidade literária, e juntas enfatizam a irreversível destruição de Nínive. O profeta não se concentra mais sobre Israel e Judá apenas, mas coloca o destino de Nínive numa perspectiva universal.
* 3.1-7 Estas cenas impressionantes de violência, morte, e destruição confirmam a esperada destruição da cidade. As acusações contra Nínive (vs. 1-4) e suas faltas (vs. 5-7) são expostas detalhadamente.
* 3.1 cidade sanguinária. A expressão enfatiza a crueldade impiedosa ostentada abertamente pelos assírios em seus registros oficiais.
mentiras. A diplomacia enganosa caracterizava suas relações internacionais (Is
roubo. Ver 2.12, 13. Negociações amigáveis serviam de pretexto para uma conduta voraz. Em sua cobiça insaciável, eles buscavam constantemente uma vítima após a outra.
* 3.2, 3 Estes versos poéticos nos trazem um dos quadros mais vívidos de um cenário de batalha no Antigo Testamento. O ritmo staccato, a economia de palavras, os detalhes horrendos, tudo contribui para criar um retrato dos exércitos assírios em ação, reduzindo populações inteiras a uma “massa de cadáveres” (v. 3).
*
3:4 Com uma mudança de cena, Nínive é comparada a uma bela e sedutora “meretriz” por cujo favor, “nações” e “famílias” são sacrificadas. O culto dos deuses, guerra, e comércio estavam estreitamente entrelaçados. A sedução pelo poder e pompa de Nínive implicava em apostasia da verdadeira religião e sujeição às suas “feitiçarias,” um termo que provavelmente indica a totalidade da religião pagã (Is
3:5 A retribuição pelo Juiz universal é inevitável. Veja 2.13.
levantarei as abas de tua saia. A humilhação pública pela qual as prostitutas eram punidas.
* 3:6 A figura da meretriz continua. Ela se tornará num objeto de desprezo e um exemplo para dissuadir outros de fazer o mesmo.
* 3.7 Nínive... destruída. A visão é tão terrível que o povo irá retroceder horrorizado diante dela. Tão espantoso e verdadeiramente merecido será a desgraça que não se poderá achar ninguém para lamentar ou confortar a nação em sua ruína.
* 3.8 Nô-Amom. Ver referência lateral. A cidade do deus Amom, melhor conhecido como Tebas. Esta metrópole antiga e grandiosa da parte superior do Egito caiu diante dos assírios em 663 a.C. Localizada à beira do Nilo uns 640 km rio acima de Mênfis, pode ter tido fossos e canais como defesa. Provavelmente existe um elemento figurativo na ênfase de Naum sobre o mar. Nas Escrituras, um rio ou mar é freqüentemente tido como um emblema de força que somente Deus pode dominar (Êx 15; Sl
*
3.9 Pute. Tradicionalmente identificada com Líbia.
* 3.11 embriagada. Aparentemente uma referência figurativa à taça da ira do Senhor, da qual todos os que o desafiam são forçados a beber (Is
* 3.12 figueiras. Esta figura enfatiza o fato de que as normalmente inexpugnáveis fortalezas são agora não somente desejáveis mas também presas fáceis.
* 3:13 Em face do exército que se aproxima todas as tropas assírias são como mulheres (i.e., não treinados para batalha). Todos os obstáculos para retardar o avanço inimigo, tais como portões e trancas, foram removidas.
*
3:14 Esforços frenéticos devem ser feitos para “fortificar... fortalezas” e para preparar para um prolongado período de cerco. Os imperativos aqui são irônicos; vs. 14-17 refletem o humor de uma canção de escárnio.
* 3:15 Até mesmo os mais árduos esforços para evitar a invasão são inúteis. A cidade e seu povo sucumbem perante o fogo e a espada.
* 3.16 negociantes. O comércio internacional da Assíria trouxe pessoas e riquezas para Nínive. Sob pressão externa, o egoísmo desses mercadores se torna claro. Tendo se agrupado como gafanhotos, eles apanham tudo o que podem e em seguida desaparecem.
* 3.17 príncipes... chefes. Estes dois termos são raros no hebraico e podem ser palavras emprestadas da língua assíria. Elas provavelmente representam oficiais importantes no governo do vasto império. Quando a situação se torna perigosa eles fogem. Riquezas, poder, e organização falham miseravelmente enquanto a nação desmorona.
subindo o sol. A aparência do julgamento pelo Senhor irá dispersar seus inimigos da mesma maneira que o calor do dia desperta e dispersa os gafanhotos adormecidos (conforme Sl
*
3.18, 19 O caráter definitivo do julgamento divino sobre o cruel opressor leva ao regozijo universal. Estes versículos lembram cantos fúnebres e canções de escárnio daquele período.
* 3.18 pastores. Uma metáfora bem conhecida para líderes indica os governantes subordinados do rei assírio.
dormem... dormitam. Eufemismos para morte.
O teu povo... o ajunte. A figura pastoril é estendida ao povo (ou talvez ao exército) como um rebanho de ovelhas. Na ausência dos pastores, o povo se dispersou (conforme 1Rs
*
3:19 A “notícia” da “chaga” incurável de Nínive e o seu “ferimento” fatal é recebido com aplausos gerais. O Deus de Israel, o único a quem pertence a vingança (Dt
Matthew Henry
Wesley
A palavra ai aqui tem o significado de "ah." "Ah da cidade sanguinária." A situação é revoltante! É uma cidade sangrenta por causa de suas campanhas militares sangrentas em que muitos dos vencidos foram esfolados vivos, e os cativos vivos foram obrigados a usar a cabeça dos companheiros cativos sobre seus pescoços. Os assírios são mostrados a partir de descobertas arqueológicas ter sido mais cruel para seus cativos. Três pecados são especificados: sede de sangue , mentiras e roubo . A palavra encontra-se aqui se refere à política injusta: vende nações através ... devassidões. Rapine refere-se a roubar à força e leva fora. Ele é usado aqui no sentido figurado de um leão rasgando sua presa em pedaços (conforme Sl
O profeta pergunta por que Jeová deve poupar Nínive, que havia se vendido para o pecado, quando Ele tinha destruído Tebas ? Tebas era uma cidade do Egito no Rio Nilo, que tinha sido conquistada por Asshurbanipal cerca de meio século antes (663 AC ).Não era o deus da cidade de Amon, a cerca de 400 milhas acima do rio do Cairo, onde o rio alarga e dos quais canais fluir para fora. A cidade de Tebas, nome pelo qual ele também era conhecido, tinha uma grande biblioteca e fabulosa riqueza adquirida através de guerras. O território chamado Coloque estava na costa norte de África, a oeste do Egito; e Lubim parece os "líbios" dos escritores clássicos. Tu ... serás embriagada ... [e] se escondeu, uma expressão que denota ser estupefato com o Senhor (conforme Is
O Deus que julgou Nínive é Deus hoje. As três notas perdidas no cristianismo moden são pecado, arrependimento e inferno . Corolário para estas são as notas perdidas na justiça de Deus , a ira de Deus , e a vingança de Deus .
Deus é o grande amante, mas da mesma forma Ele é o maior Hater. Ele ama o homem com um amor superando nossa compreensão, e Ele odeia o pecado com um ódio superando a nossa compreensão. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado quando Deus fornece um remédio para a libertação do pecado, então a responsabilidade para o castigo do pecado deve ser seu. Há apenas uma coisa que Deus, em última instância pode fazer com o pecado, e que é para bani-lo para sempre com a fonte de todo o pecado, o próprio diabo. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado, então o homem deve terminar onde o pecado está destinado a final, no inferno, onde o pecador será para sempre separado de um Deus amoroso e justo.
Sem dúvida, a maior representação do Deus vingador de ser encontrado na Bíblia, o Deus que finalmente decreta desgraça sobre o pecado e sobre aquele que persistir na prática de pecado é o livro pouco conhecido de Naum, o Elkoshite.
Bibliografia
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Nínive merece cair (3)
Aqui, Naum fala a respeito da justi-ça desse ato. Algumas pessoas po-dem alegar: "Mas Deus usou a Assí-ria para punir o Reino do Norte, Is-rael. Por que punir Nínive, se ele já a usou como seu instrumento?". Ou podem argumentar: "Observe o rei-no de Judá. Ele também está cheio de pecado. Por que não puni-lo?". Bem, o Senhor pune Judá poucos anos depois (606-586). Ele permite que os babilônios destruam Jerusa-lém e levem o povo cativo. No en-tanto, o propósito dele com Judá é diferente do que tem reservado para Nínive. Deus disciplina Judá com amor a fim de dar-lhe uma lição, mas julga a Assíria em fúria e a des- trõi por causa de seus pecados.
Em 3:1, o profeta enumera os grandes pecados da Assíria: mor-tes, mentiras e cobiça. Os assírios mataram milhares de pessoas ino-centes. Agora seu povo seria mor-to, e os corpos seriam amontoados pelas ruas como lixo. Nínive man-tinha um comércio lucrativo com outras nações e ficou rica por meio de mentiras e violência. Contudo, agora toda a sua riqueza se desva-necería nas mãos dos saqueadores. Essa é a justiça do Senhor. E, nesse dia de julgamento, os soldados as-sírios (em geral, tão valentes) agi-rão como mulheres amedrontadas. Todas as formas de fortificação fra-cassam.
Nos versículos
A expressão "ouvirem a tua fama", no versículo 19, significa "notícia, relato". Quando as nações ouvirem o relato da destruição da Assíria, baterão palmas e rirão de alegria. O Senhor julga os pecados das nações e das pessoas. Ignorar as advertências dele e persistir no pecado traz resultados trágicos. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar."
Russell Shedd
3.1 Nínive era uma cidade sanguinária, pois seus reis não procuravam a paz, mas estavam constantemente em guerra. Eles se gabavam de fazer o sangue do inimigo correr como rios (cf. Ez
3.2 Descreve novamente as cenas de julgamento de Nínive.
3.4 Deixa claro a razão do julgamento: a idolatria e superstição de Nínive.
3:5-7 Nínive comportou-se como uma meretriz e agora recebeu o castigo merecido, o qual consistia em expor-se em público, servindo de exemplo a nações e reinos, enquanto o santo Deus descobriu sua nudez e a expôs à vergonha.
3:8-13 O destino de Nínive será como o de Nô-Amom.
3.8 Nô-Amom era uma cidade egípcia, conhecida como Tebas pelos gregos. Tebas havia sido conquistada pelos assírios 51 anos antes desta profecia.
3.9.10 Apesar de sua força e de seus aliados, Tebas caiu.
3.11- 13 O julgamento de Nínive seria tão merecido e completo como o de Tebas porque ela era mais perversa ainda.
3:14-19 Todos os esforços de Nínive para resistir ao ataque seriam em vão, porque Deu já havia decretado a sua queda. Seu pecado tinha raízes profundas demais para ser curado. Depois de muitas oportunidades, ela não se arrependeu, nem buscou a misericórdia divina. Agora ela deveria receber Sua ira. Deixemos que nações e indivíduos observem e aprendam com Nínive.
NVI F. F. Bruce
O vívido trecho que constitui a primeira parte desse capítulo começa com o costumeiro grito profético do “ai” (v. 1). Depois a cena medonha domina a sua imaginação novamente, e em pequenas cláusulas em staccato, muito ásperas, quase incoerentes no tumulto dessas imagens, vêm dois longos versículos de sons e imagens de guerra, com a repetição de “corpos” e “cadáveres” (v. 2,3). E por quê? Porque, como uma bela prostituta, imagem que João repete em Apocalipse com referência a Roma, Nínive tinha seduzido as nações para a morte. E assim vem sobre ela a última degradação da prostituta condenada, em linguagem quase vívida e violenta demais para ser pronunciada (v. 4,5,6). E um mundo mudo e pasmo olha com incredulidade para o que durante gerações tinha parecido uma impossibilidade. Nínive está arrasada! E quem a lamentará? (v. 7). Smith diz: “Naum não dá voz às paixões nacionais, mas à consciência afrontada da humanidade”. E foi assim que, ao ver o sofrimento universal que a grande cidade do rio espalhou por nações indefesas, Naum expressou para Israel, de forma paradoxal, a idéia de uma humanidade comum.
BIBLIOGRAFIA
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Watts, J. D. W. Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.
Francis Davidson
O profeta aproveita a figura da locusta-um dos fatos da natureza familiar para as mentes orientais-e serve-se dela para fazer uma ilustração literária favorita. Tendo aplicado a figura aos ataques do exército invasor (15a), o profeta agora a emprega para descrever o número dos habitantes de Nínive (15-16). Os capitães da cidade eram tantos como gafanhotos ou locustas. Seus homens militares estavam amontoados dentro da cidade como uma nuvem de gafanhotos, bem juntos para se esquentarem nos arbustos, em dia frio. Porém, quando o sol se pôs a brilhar, foram espalhados. Não se poderá ver mais nem um só deles. Assim como as locustas subitamente desaparecem, elevando-se em nuvens em busca de novos campos, assim os guerreiros de Nínive, em seu dia mau, sairão fugindo em todas as direções (17).
>Na-3.18
Os teus pastores dormitarão (18). Por isso o povo se derramará pelos montes, como ovelhas perdidas, sem ninguém haver para reuni-las no curral. O quadro mostra uma nação indefesa, privada de todos os seus líderes. Não há cura para a tua ferida (19). Para a Assíria não havia esperança de ficar um "remanescente". Aquilo era o fim. E a fama (isto é as "notícias") de sua queda causaria satisfação em todos os lugares onde sua iniqüidade havia sido experimentada.
A. Fraser.
Dicionário
Ajunta
substantivo feminino Ação ou efeito de ajuntar.Etimologia (origem da palavra ajunta). De ajuntar.
Assiria
grega: uma modificação de Assur, planícieAssíria
Assíria [Plano] - País localizado na MESOPOTÂMIA. Suas capitais foram Assur, Calá e Nínive. Sua população era semita. Em várias ocasiões os assírios guerrearam contra o povo de Deus (2Ki 15:19,29); 16.7). Em 721 a.C. os assírios acabaram com o Reino do Norte, tomando Samari a, sua capital (2RsDeitar
verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.Exalar, trescalar: deitar um perfume.
Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
Meter na cama: deitar o bebê.
Pôr, botar: deitar a língua de fora.
Atirar, arremessar.
verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.
Derramar
verbo transitivo Cortar os ramos de; aparar, podar, desramar: derramar árvores.Fazer correr um líquido, verter, entornar: derramar a água servida da bacia.
Esparzir, espalhar: derramar flores pelo caminho.
Distribuir, repartir: derramar muito dinheiro para corromper autoridades.
verbo pronominal Espalhar-se; dispersar-se; propagar-se; difundir-se.
Entornar-se.
Derramar o sangue (de alguém), matar ou ferir (alguém).
Derramar lágrimas, chorar.
Derramar lágrimas de sangue, chorar de arrependimento, de sentimento de culpa.
entornar. – Por mais que se confundam na linguagem vulgar estes dois verbos, é preciso não esquecer que há entre eles uma distinção que se pode ter como essencial. – Derramar é deixar sair pelos bordos, ou “verter-se o líquido que excede à capacidade” do vaso, ou que sai deste “por alguma fenda ou orifício.” – Entornar é “derramar virando ou agitando o vaso; verter todo ou parte do líquido que o recipiente contém. Uma vasilha, mesmo estando de pé, pode derramar; só entorna quando voltada”. – Acrescentemos que entornar se aplica tanto à coisa que se contém no vaso como ao próprio vaso. Entorna-se o copo; e entorna-se o vinho. Derrama-se o vinho (agitando o copo ou enchendo-o demais); mas não se derrama o copo. – Se alguém dissesse a um rei: – “Entornai, senhor, sobre mim a vossa munificiência, ou as vossas graças” – esse rei responderia naturalmente: – “Sim, derramarei sobre ti das minhas graças”... (se as entornasse... decerto não teria o rei mais graças que dar a outros).
Dormitar
verbo intransitivo Dormir levemente e pouco; estar meio adormecido; cochilar, cabecear: velhinhos que dormitam nos bancos públicos.Figurado Errar ou omitir algo por distração, como se dormisse; bobear, escorregar: dormitou em dois ou três pontos na crítica que redigiu.
Figurado Estar tranquilo, calmo, por alguns momentos, descansar: as águas do mar dormitavam sob o efeito da calmaria.
Haja
substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
Ilustrar
verbo transitivo Tornar ilustre, célebre: autor que ilustra o país com suas obras.Adornar um texto com imagens.
Esclarecer, comentar, elucidar.
verbo pronominal Adquirir lustre, ilustração, glória, celebridade.
Montes
Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (JoMontês
Montês Que vive nos montes (Dtadjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
O
substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
Pastores
(latim pastor, -oris)
1. Pessoa que guarda, guia e apascenta o gado. = PEGUREIRO, ZAGAL
2. Pessoa que dá conselhos ou orientações relativos aos assuntos do espírito. = GUIA ESPIRITUAL
3. Figurado Cura de almas, pároco.
4. Ministro protestante.
5. Cão usado para guardar e conduzir rebanhos.
6. Que faz ou leva vida de pastor.
bom Pastor
Jesus Cristo.
pastor universal
O papa.
(pastor + -ar)
Levar os gados ao campo e guardá-los enquanto pastam.
Possar
verbo intransitivo Antigo Entrar na posse; poder.Etimologia (origem da palavra possar). Origem obsoleta.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Rei
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
º
(a + o)
[Arcaico]
(latim o)
Palavra usada para chamar ou invocar.
Nome da letra o ou O.
(latim ille, illa, illud, aquele)
1.
Quando junto de um
2. Esse homem.
3. Essa coisa.
4. Aquilo.
(latim o)
1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]
2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.
3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.
4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).
5. Símbolo de oeste.
6.
[Química]
Símbolo químico do
(latim o)
[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אַדִּיר
(H117)
procedente de 142; DITAT - 28b; adj
- grande, majestoso
- referindo-se às águas do mar
- referindo-se a uma árvore
- referindo-se aos reis, nações, deuses, príncipes
- grandioso, majestoso
- referindo-se aos nobres, chefes de tribos, servos
הַר
(H2022)
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
מֶלֶךְ
(H4428)
נוּם
(H5123)
uma raiz primitiva; DITAT - 1325; v
- estar sonolento, cochilar, dormir
- (Qal) cochilar, estar sonolento
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
פּוּשׁ
(H6335)
uma raiz primitiva; DITAT - 1751,1752; v.
- saltar
- (Qal) saltitar, agir com arrogância (fig.)
- (Nifal) ser espalhado, esparramado
קָבַץ
(H6908)
uma raiz primitiva; DITAT - 1983; v.
- reunir, juntar
- (Qal) reunir, coletar, juntar
- (Nifal)
- juntar, ajuntar
- ser reunido
- (Piel) reunir, ajuntar, levar
- (Pual) ser reunido
- (Hitpael) ajuntar, ser ajuntado
רָעָה
(H7462)
uma raiz primitiva; DITAT - 2185,2186; v
- apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
- (Qal)
- cuidar de, apascentar
- pastorear
- referindo-se ao governante, mestre (fig.)
- referindo-se ao povo como rebanho (fig.)
- pastor, aquele que cuida dos rebanhos (substantivo)
- alimentar, pastar
- referindo-se a vacas, ovelhas, etc. (literal)
- referindo-se ao idólatra, a Israel como rebanho (fig.)
- (Hifil) pastor, pastora
- associar-se com, ser amigo de (sentido provável)
- (Qal) associar-se com
- (Hitpael) ser companheiro
- (Piel) ser um amigo especial
שָׁכַן
(H7931)
uma raiz primitiva [aparentemente semelhante (por transmissão) a 7901 com a idéia de alojar]; DITAT - 2387; v.
- instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
- (Qal)
- instalar para permanecer
- habitar, morar, residir
- (Piel)
- levar a instalar, estabelecer
- fazer morar
- (Hifil)
- colocar, pôr, assentar, estabelecer, instalar, fixar
- fazer morar ou habitar
אַשּׁוּר
(H804)
aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m
- o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
- o povo da Assíria n pr loc
- a nação, Assíria
- a terra, Assíria ou Assur