Enciclopédia de Naum 3:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

na 3: 7

Versão Versículo
ARA Há de ser que todos os que te virem fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída; quem terá compaixão dela? De onde buscarei os que te consolem?
ARC E há de ser que, todos os que te virem, fugirão de ti, e dirão: Nínive está destruída; quem terá compaixão dela? donde buscarei consoladores para ti?
TB Há de ser que todos os que olharem para ti fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída; quem se condoerá dela? Donde te buscarei consoladores?
HSB וְהָיָ֤ה כָל־ רֹאַ֙יִךְ֙ יִדּ֣וֹד מִמֵּ֔ךְ וְאָמַר֙ שָׁדְּדָ֣ה נִֽינְוֵ֔ה מִ֖י יָנ֣וּד לָ֑הּ מֵאַ֛יִן אֲבַקֵּ֥שׁ מְנַחֲמִ֖ים לָֽךְ׃
BKJ E acontecerá que todos os que te virem fugirão de ti, e dirão: Nínive está destruída; quem a lamentará? Onde eu procurarei consoladores por ti?
LTT E há de ser que, todos os que te virem, fugirão de ti, e dirão: Nínive está destruída, quem chorará por ela? Donde te buscarei consoladores?
BJ2 Então, todo aquele que te vir fugirá de ti e dirá: Nínive está devastada! Quem terá compaixão dela? Onde posso procurar consoladores para ti?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 3:7

Números 16:34 E todo o Israel, que estava ao redor deles, fugiu do clamor deles; porque diziam: Para que, porventura, também nos não trague a terra a nós.
Isaías 51:19 Essas duas coisas te aconteceram; quem terá compaixão de ti? A assolação, e o quebrantamento, e a fome, e a espada! Como te consolarei?
Jeremias 15:5 Por que quem se compadeceria de ti, ó Jerusalém? Ou quem se entristeceria por ti? Ou quem se desviaria a perguntar pela tua paz?
Jeremias 51:9 Queríamos sarar a Babilônia, mas ela não sarou; deixai-a, e vá cada um para a sua terra, porque o seu juízo chegou até ao céu e se elevou até às mais altas nuvens.
Jeremias 51:41 Como foi tomada Sesaque, e apanhada de surpresa a glória de toda a terra! Como se tornou Babilônia um espanto entre as nações!
Lamentações de Jeremias 2:13 Que testemunho te trarei? A quem te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar a ti, ó virgem filha de Sião? Porque grande como o mar é a tua ferida; quem te sarará? Nun.
Naum 1:1 Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.
Naum 2:9 Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não tem termo o provimento, abastança há de todo gênero de móveis apetecíveis.
Apocalipse 18:10 Estarão de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo.
Apocalipse 18:16 e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! Porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.
MANASSÉS
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr 33:11).
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.

AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.

NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).

SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias 2:13-14

A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

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Damasco

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Asterote-Carnaim

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Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

NÍNIVE

Atualmente: IRAQUE
Foi capital da Assiria no tempo do rei Senaquerib (700 a.C.). O profeta Jonas foi enviado para esta cidade por volta do ano 780 a.C. Cerca de 70 anos antes da Assíria invadir Jerusalém no tempo do rei Senequaribe em 710 a.C. Foi totalmente destruída e não deixou vestígios a não ser uma colina que fica hoje no Iraque.– cidade da Mesopotâmia. O profeta Naum escreveu esta profecia por volta do ano 660 a.C. e a queda de Nínive nas mãos dos babilônicos, a quem a profecia se referia, ocorreu por volta de 612 a.C, 48 anos após.
Mapa Bíblico de NÍNIVE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO III

DEUS DESTRUIRÁ O MAL

Naum 3:1-19

No capítulo 3, a descrição veemente da queda da cidade oferece uma explicação racional dos motivos de ter sido necessária.

A. A MALDADE DE NÍNIVE, 3:1-4

Nínive é condenada por três razões: saque, destrutibilidade (i.e., propensão para ma-tar e destruir) e má influência. Os assírios estavam entre os povos mais cruéis da histó-ria. As crônicas de Assurbanipal II (885-860 a.C.) narram suas próprias atrocidades:

Esfolei todos os homens importantes (da cidade de Suru) que tinham se revol-tado, e revesti o pilar com a pele deles; alguns eu emparedei no pilar, outros empalei no pilar em estacas e uns prendi com estacas em volta do pilar; muitos, já na fron-teira de minha terra, esfolei e estendi a pele pelos muros; e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais do rei, que tinham se rebelado. Levei Aiababa para Nínive. [...]

[...] No meio da grande montanha, matei-os, com o sangue tingi de vermelho a montanha, que ficou como lã vermelha, e com o que restou deles manchei as valas e precipícios das montanhas.1

É por isso que Naum disse que Nínive era cidade ensangüentada (1). Ela despo-jara outras nações de sua riqueza e saqueara muitas cidades para mostrar que "da presa não há fim!" (ECA).

O versículo 3 refere-se ao hábito cruel de cortar as cabeças dos cativos e amontoá-las com outros corpos em frente das portas da cidade. Lemos da crônica do rei: "Formei um pilar dos vivos e das cabeças bem em frente da porta da cidade e empalei 700 homens em estacas. [...] Os jovens e suas donzelas queimei em fogueiras". 2

A profecia personifica Nínive como a mui graciosa meretriz (4), que atrai suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e propostas aparentemente favoráveis. Ao atenderem seus encantos, caem presas de sua ganância. O que ela não tomava pela força roubava por malefícios (engano).

  1. A OPOSIÇÃO DE DEUS À MALDADE, 3:5-7

A metáfora da meretriz continua nestes versículos. A condenação descrita diz res-peito à prática de expor ao olhar público a mulher condenada de impudência (cf. Ez 16:37-39; Os 2:3). Descobrirei (5) significa despir, retirar aquilo que cobria, aquilo que servia de coberta. Ao julgar que Nínive fez o papel de meretriz, a cidade tinha de sofrer o destino de ser exibida em desgraça. Ninguém sentirá dó; pelo contrário, as nações se alegrarão por causa de sua destruição.

  1. A INEVITABILIDADE DA DERROTA DO MAL, 3:8-13

A própria Assíria, sob o reinado de Assurbanipal, tinha derrotado a populosa cidade de Nô-Amom ("Tebas", a capital egípcia, cf. BV; NTLH; NVI). Desta forma, suas frontei-ras chegaram até ao mais extremo limite sul do mundo habitado. Por que esta metrópole foi mencionada? Primeiramente, porque também fora uma importantíssima cidade; e em segundo lugar, porque Naum talvez achasse que dependia do rio Nilo para sua defe-sa, da mesma forma que Nínive confiava no Tigre. O Nilo, como outros grandes rios da Bíblia, é chamado o mar (8).

O relato de Assurbanipal fala da queda de Tebas: "A cidade inteira [...] minhas mãos capturaram — prata, ouro, pedras preciosas, todo o conteúdo do palácio, tudo que havia [...], [roupas] coloridas, tecidos, cavalos e pessoas, homens e mulheres".3

O país da Etiópia (9) e do Egito estavam estreitamente relacionados, junto com outros ajudadores que aumentaram o poder militar de Tebas. Contudo, Eaton tem razão em observar que "Naum não considera a queda de Tebas prova da força assíria, mas sim da fragilidade de todo o império humano. Em última análise, esta cidade caíra porque Deus decretara seu fim".4

O versículo 11 descreve o choque que o ataque do invasor causou na cidade: "Nínive, você também vai ficar bêbada e vai andar atrapalhada, à procura de fugir do inimigo" (NTLH).

Todas as tuas fortalezas (12) referem-se às fortificações periféricas, que caíram como figos temporãos nas mãos dos invasores em sua marcha rumo ao centro da cidade.

Não nos esqueçamos de que Naum não escrevia a história de acontecimentos passa-dos, mas predizia uma crise iminente. Embora não fosse seu propósito fazer predição deta-lhada, é notável a exatidão dos acontecimentos em comparação com suas descrições. Os defensores da cidade lutaram desesperadamente. Mas, apesar da defesa corajosa que fize-ram, eram tão fracos quanto mulheres (13) diante do ataque violento. Naum destaca novamente que, quando Deus julga, os homens não têm forças para se opor ao julgamento.

D. O CANTO FÚNEBRE, 3:14-19

Pela última vez, Naum dedica a atenção ao ataque. Novamente lança suas críticas violentas e mordazes contra a cidade condenada. Retrocede às mesmas formas verbais que antes, ao dar instruções concisas e pungentes no preparo do destino inevitável.

Primeiramente, exorta-os a tirar águas para o cerco (14). Certos arqueólogos ad-vogam que a água do rio Khoser era controlada por uma grande represa fora da cidade, que proporcionava um meio de controle de inundação e um reservatório. Este era contido por uma magnífica represa dupla com paredes de rio volumosas. Os arqueólogos acha-ram nas ruínas vestígios das comportas ou eclusas da represa original. 'Neste ponto, é possível que Naum previsse que os invasores fechariam estas comportas, a fim de corta-rem o abastecimento de água para a cidade, visto que a do rio Tigre era poluída.

O profeta os convoca a fazer tijolos para consertar as fortificações estraçalhadas. Re-para o forno para os ladrilhos é mais bem traduzido por "pega na fôrma para os tijolos" (ECA). Mas esta preparação para nada servirá. O fogo (15) e a espada prevalecerão. De fato, a cidade foi arrasada pelo fogo, como atestam as escavações. De acordo com a tradi-ção, o rei Sardanapalo, ao reconhecer seu destino, mandou queimá-lo vivo no palácio.' Enquanto a cidade era destruída pelas chamas, os habitantes foram mortos à espada.

A multidão dos assírios, tão numerosa quanto gafanhotos, não amenizará a des-truição, mas como uma praga de gafanhotos será aniquilada. A destruição é considerada completa, o silêncio da morte reina, a cidade está devastada. As palavras da Crônica Babilônica em seus restos fragmentados contam a história final e escrevem um epitáfio adequado para a grande cidade de Nínive:

  1. [No décimo quarto ano], o rei de Akkod reuniu seu exército [...] os homens (?) do rei de Umnan-Mandu para combater o rei de Akkod.
  2. [...] eles batalharam uns contra os outros.
  3. O rei de Akkod [...] e [Ciaxa]res [...] ele fez atravessar
  4. Pela margem do Tigre eles marcharam [...] contra Ní[nive] [...] eles [...]
  5. Do mês de sivã ao mês de ab três batalhas (?) [...]
  6. Atacaram violentamente a cidade e no mês de ab, [o dia... em que a cidade foi capturada], [...] fizeram um grande [massacre] dos [homens] mais importantes.
  7. Naquela época, Sinshanishkun, rei da Assíria [...]
  8. O espólio da cidade; uma quantidade muito maior que o país que eles saquea-ram, e [tornaram] a cidade num montículo e numa ruína] [...]

Mas os registros da história dificilmente são mais exatos que a visão inspirada de Naum. Confira os versículos 18:19 traduzidos por Moffatt:

Assíria, os teus governantes estão dormindo,

Os teus soberanos tiram uma soneca na morte! O teu povo foi espalhado por todos os montes,

Não há ninguém que o reúna.

Tu foste despedaçada sem cura, ferida de morte.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 5 até o 19

A Queda de Nínive (Naum 3:5-19)

Na 3:5

Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos. Os crimes de Nínive clamavam por vingança, e a espada de Yahweh já estava levantada. O Senhor era contrário àquele horrendo lugar e a seus intermináveis deboches e violência (vs. Na 3:5). Yahweh é Sabaote, o Senhor dos Exércitos que tem poder de cumprir Suas ameaças e, no caso da Assíria, Deus usaria as espadas dos medos e persas. As saias de Nínive seriam levantadas até acima de sua cabeça, o que significa que eia se envergonharia por causa de suas devastações. A figura, naturalmente, vem do ato de expor a prostituta com propósitos sexuais. As nações olharão com curiosidade e horror quando a prostituta for “violentada" (se essa é uma figura possível!). Eles veríam a dama dos encantamentos e das traições envergonhada. Conforme uma sorte similar da Babilônia (ver Isa. 47:1-3) e de Jerusalém (ver Ez 16:37). A prostituta havia feitos com que outros se envergonhassem e se sentissem desgraçados, mas agora chegara a vez da Assíria. Ela seria sujeitada a todas as formas de desgraças, que se seguem no vs. Na 3:6. Ver também Jr 13:22.

Na 3:6

Lançarei sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo. Excrementos humanos seriam lançados sobre a prostituta, em um ato de total desconsideração de qualquer valor que, porventura, ela pudesse ter. Ela seria desprezada por seus atormentadores. Seria um espetáculo para outros verem o ridículo da aparência de sua pessoa, do que se ririam. “Jogarei sujeira sobre ti, e farei de ti uma tola. As pessoas te verão e te desprezarão” (NCV). A palavra hebraica siqqus (imundicia) pode ser usada para indicar qualquer coisa detestável, incluindo os ídolos (ver Dt 29:17; Jr 4:1; Ez 20:7,Ez 20:8). “A glória de Nínive seria reduzida a imundicia” (Elliott E. Johnson, in loc.).

Na 3:7

Há de ser que todos os que te virem, fugirão de ti. Os que olhassem para o triste quadro da prostituta aviltada e perseguida fugiríam para escapar de semelhante sorte (King James Version); eles retrocederão de desgosto (Revised Standard Version) e uivarão, não por simpatia, pois quem não se alegraria diante da queda de Nínive? mas, sim, em temor e terror diante de tão grande tragédia. Seria inútil buscar lamentadores e confortadores para ela. Ninguém seria tão hipócrita a ponto de fingir simpatia pela queda da grande meretriz. Antes, ela fora atraente, mas agora era uma massa horrenda, uma massa de ferimentos e úlceras putrefactas. Quem haveria de querê-la agora? “Nínive estava em ruínas. Quem choraria por ela? Nínive, não posso encontrar ninguém que te console” (NCV)

Na 3:8

És tu melhor do que Nô-Amom...? Os assírios conquistaram a cidade egípcia de Tebas (ver a respeito no Dicionário) em 663 A. C„ e muitas atrocidades foram cometidas ali. A queda daquela cidade fora predita pelos profetas de Israel (ver Jr 46:25 e Ez 30:14,Ez 30:16). O nome hebraico para essa cidade era (o que algumas traduções — como a nossa versão portuguesa — retêm aqui). Era chamada No-Amum (cidade do deus Amum). A moderna cidade de Carnaque assinala o antigo local. Essa cidade fica a cerca de 645 km ao sul da cidade do Cairo. Fora edificada em ambas as margens do rio Nilo, mas principalmente na margem ocidental. Havia algo ao seu derredor, o rio, fossos e canais, pelo que tinha uma proteção natural. As águas eram uma espécie de muraiha em volta. No entanto, ela caiu; e, por semelhante modo, Nínive também cairia, pelo que não era melhor do que aquele lugar.

Na 3:9

Etiópia e Egito eram a sua força. Naum, o profeta, prossegue com seus comentários sobre Tebas, aquele forte e poderoso lugar que experimentou uma queda, a despeito de suas vantagens. Além de sua “proteção de água” (vs. Na 3:8), ela contava com o apoio de alguns aliados poderosos. Tebas era a mais proeminente cidade de Cuxe, região do alto rio Nilo, que corresponde ao moderno sul do Egito, ao Sudão e ao norte da Etiópia. Povos daqueles lugares apoiavam Tebas na guerra ou na paz. Outro aliado era Pute, algumas vezes identificado com a Líbia. Mas a menção de ambos esses lugares aqui favorece uma localização de Puta nas costas marítimas do mar Vermelho, tão ao sul quanto a moderna Somália. Os líbios habitavam o território que ficava ao sul, ao norte, a leste e a oeste dessa cidade, pelo que ela era circundada por ajudadores. Ver sobre os lugares geográficos mencionados neste versículo em artigos separados, no Dicionário. Porém, a despeito de seus ajudadores e das situações favoráveis, os assírios não tiveram dificuldade em derrotar a cidade, em 663 A. C., sob a liderança de Assurbanipal. Por semelhante modo, a aòominação dos medos e persas pôs fim a Nínive e à Assíria, porquanto os assírios tinham chegado ao fim de sua trajetória na história. Eles tinham de abrir espaço para os próximos tiranos, que haveriam de exibir-se no palco da história por algum tempo.

Na 3:10

Todavia ela foi levada ao exílio. Os assírios cometeram muitas atrocidades em Tebas, Os poucos sobreviventes foram levados cativos para serem usados como animais em campos de trabalho forçado. As criancinhas foram despedaçadas pelas mãos sem dó dos captores. Os anciãos foram lançados nas ruas e pisados. Seus poderosos guerreiros, seus capitães e generais foram atados com correntes, escarnecidos e levados para serem executados ou para serem reduzidos à escravidão. Tebas era uma cidade forte, mas isso não impediu que sofresse toda aquela brutalidade. Tebas era uma cidade gloriosa, mas há tempo em que o orgulho e o heroísmo humanos chegam ao fim. As práricas horrendas mencionadas neste versículo eram o “esporte” dos exércitos antigos, comuns à maioria das nações do oriente próximo e médio da época. As matanças modernas são mais tecnológicas, porém não menos bárbaras, e isso significa que as coisas não mudaram muito. Israel era culpado dos mesmos tipos de crimes quando tinha o poder do tempo a seu lado. Conforme Os 10:14; Os 13:16; Sl 137:9; Is 13:16,Is 13:18. A atroz Assíria tinha de ser tratada com atrocidade.

Lançaram sortes. Os melhores e mais fortes homens de Tebas foram divididos entre os captores pelo lançamento de sortes. Eles se tornariam escravos nos melhores lugares, embora alguns poucos fossem forçados a servir no exército assírio. Cf, Jl 3:3.

Na 3:11

Também tu, Nínive, serás embriagada, e te esconderás. Chegamos agora à parte “e tu” da passagem. Todas aquelas coisas temíveis que a Assíria tinha acumulado sobre outros seriam acumuladas sobre ela. Nínive giraria como um bêbado, quando os golpes de Yahweh a atingissem na cabeça, deixando-a estonteada. E ela tentaria em vão fugir de seus inimigos. Ela sentiria o medo que tinha provocado em outros povos; sentiria a dor que tinha infligido contra outros. A Lex Talionis (retribuição conforme a gravidade dos crimes cometidos) seria a sorte dela. A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura atingiría a Assíria. Ver sobre esses dois títulos no Dicionário. “Quanto à metáfora de um homem embriagado para descrever quem ficara embriagado por causa do castigo do Senhor, cf. Sl 60:3 e Jr 25:16,Jr 25:17" (Charles L. Taylor, Jr, in loc.). Talvez a bebedeira literal dos habitantes da cidade tenha ajudado os atacantes a cumprir seu desígnio, como se deu também no caso do infeliz Belsazar (ver Dan. 5).

Na 3:12

Todas as tuas fortalezas são como figueiras com figos temporãos. Nínive era uma cidade fortalecida ao extremo, mas na hora do teste suas fortificações não seriam melhores do que figos que com facilidade caem de uma área quando seus ramos são sacudidos. Os figos cairiam diretamente na boca daqueles que sacudiram os ramos da figueira; por semelhante modo, aquela cidade iníqua seria reduzida a uma fruta doce pelos medos e babilônios. Os “figos” cairiam com bem pouco esforço porque um poderoso inimigo era quem sacudiría a figueira. A Assíria foi avassalada por um poder superior. “As defesas de Nínive sucumbiríam fácil e rapidamente diante dos atacantes. Foi isso que realmente aconteceu, em 612 A. C.” (Elliott E. Johnson, in loc.). Conforme Is 28:4 e Ap 6:1. “Os primeiros figos a amadurecer, quando realmente amadureciam, caem da árvore diante do menor abalo. Assim também, diante do primeiro abaio, todas as fortalezas de Nínive seriam abandonadas. O rei assírio, em desespero, se suicidaria no meio do incêndio de sua residência, em seu próprio palácio” (Adam Clarke, in loc.).

Na 3:13

Eis que as tuas tropas no meio de ti são como mulheres. O deus pânico assumiría o controle de todas as coisas. Os fortes soldados assirios tornar-se-iam como mulheres, gritando, lamentando-se, e caindo em histeria. Os portões da cidade foram escancarados; a proteção desapareceu; o inimigo avançava precipitadamente; a causa da Assíria estava perdida; o sol se pôs atrás do horizonte para a Assíria e ergueu-se no horizonte para outro insensato, que entraria pavo-neando-se no palco da vida. Cf, este versículo com Is 19:16; Jr 50:37 e Jr 51:30. O furioso leão da Assíria se transformaria em um minúsculo gatinho caseiro, aterrorizado pelo ladrar de qualquer cão que passasse na rua. As águas represadas do rio Khosr se precipitaram através da cidade, derrubando os portões e parte da muralha. Isso facilitou a entrada e o trabalho do exército estrangeiro. Ver Na 2:6. Tendo penetrado na cidade, o exército atacante incendiou a cidade, numa técnica de batalha comum usada pelos conquistadores (conforme Is 10:16,Is 10:17), e deu inicio à matança, aos estupros e aos saques.

Na 3:14

Tira água para o tempo do cerco, fortifica as tuas fortalezas. Imperativos 1rônicos. O caso era desesperador, mas o profeta disse aos infelizes ninivitas o que eles deviam fazer. Eles precisavam acumular água para o cerco, porque nenhum povo defenderia por muito tempo uma cidade, se nada tivesse para beber. E deveriam também robustecer suas fortalezas, porquanto um poderoso exército em breve estaria testando a qualidade bélica deles. Eles deveriam reparar lugares fracos nas muralhas, fortalecendo-as com tijolos e massa. Mas tudo isso era inútil porque o sol se pusera para Nínive, e a noite escura significava o fim de todo aquele povo. “A ironia é fortalecida pela minuciosa e elaborada descrição das operações que estavam destinadas a ser tão fúteis” (Ellicott, in loc).

Na 3:15

No entanto o fogo ali te consumirá, a espada te exterminará. O fogo devorador e a espada destruiríam a cidade de Nínive. Eles serão como a praga de gafanhotos (ver a respeito no Dicionário), força notadamente poderosa da natureza, contra a qual continuamos tendo pequena defesa. Revertendo a figura, os assírios são agora vistos como vasto enxame de gafanhotos, encontrando-se com as forças superiores que os atacavam. Seria para vantagem dos assírios se eles aumentassem em número. Se Nínive, no momento derradeiro, pudesse aumentar seu número, então haveria uma chance de defesa. Todavia, alguns estudiosos entendem aqui que a ordem para aumentar de número foi dirigida aos atacantes. Nesse caso, a segunda parte do versículo concorda com a primeira. Mas a reversão da figura parece mais provável como a realidade aqui refletida. A ordem para os assírios se multiplicarem quanto ao número, naturalmente, é uma ironia.

Na 3:16

Ainda que fizeste os teus negociantes mais numerosos do que as estrelas do céu. Outra figura simbólica é extraída dos gafanhotos. A Assíria enriqueceu multiplicando seus negociantes como as estrelas do céu. Eles eram como uma horda gananciosa de gafanhotos arrastando-se por todo o mundo conhecido da época. Assemelhavam-se a predadores, a gafanhotos que tudo devoram, chegando a fazer desaparecer a vegetação de países inteiros. “Seus negociantes são mais do que as estrelas do céu. Mas como gafanhotos eles desnudam a terra e então se vão embora” (NCV). Conforme Ez 27:23,Ez 27:24 que fala sobre Tiro. Os fenícios levavam suas guerras por toda a parte mediante a marinha de guerra. E os assírios, embora não fossem uma potência marítima, eram bem-sucedidos em suas guerras mediante as rotas terrestres.

Na 3:17

Os teus príncipes são como os gafanhotos, Condenação. Embora os príncipes fossem numerosos e seus escribas fossem como nuvens de gafanhotos, em breve nenhum deles seria encontrado. Em um dia frio, os gafanhotos tornam-se mais lentos. Eles se reúnem em grandes grupos nas paredes e nas árvores. Mas quando o sol aparece no horizonte e aquece os gafanhotos, de súbito estes abrem as asas e vão embora. Era isso o que estava prestes a acontecer aos ninivitas. Ninguém poderia dizer para onde os ninivitas se foram. Em pouco tempo eles desapareceram. Um povo inteiro desapareceu da noite para o dia. E ainda há aqui um ponto a ser observado. O uso dos gafanhotos para descrever os assírios é uma figura simbólica apropriada. Esse inseto é desprezado como predador incansável que em breve pode deixar uma nação inteira com fome. A Assíria também foi assim. Eles espalharam o terror com seus ataques tipo gafanhoto contra outros povos. Algum dia, eles simplesmente voariam embora, e ninguém saberia dizer para onde tinham ido. No Dicionário, o artigo sobre a Praga de Gafanhotos fornece muito material que podem ser usado para ilustrar o texto presente.

Na 3:18

Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria. “As palavras finais do cântico fúnebre dos vss. Na 3:18-19 podem ser endereçadas a Sin-Sarisqum, rei que governava Nínive quando a cidade foi destruída, em 612 A. C„ ou então, mais provavelmente ainda, ao rei Assur-Ubalite (612-609 A. C.), que tentou manter unido o império, até que finalmente a Assíria se despedaçou em 609 A. C., três anos após a queda de Nínive. Ao pesquisar seu devastado império, ele pôde verificar que seus líderes (pastores e nobres) estavam mortos (referidos neste versículo como quem dormia; conforme Sl 13:13; Dn 12:2), e que o povo que não fora levado para o cativeiro estava disperso, para nunca mais se reunir. Esse império que, durante séculos, fora invencível, seria totalmente desintegrado” (Elliott E. Johnson, in loc.).

Provavelmente está correto falar desses líderes como mortos, não fazendo isso querer dizer apenas que eles eram descuidados ou negligentes. Devemos lembrar que o império assírio estava sendo destruído. Os líderes não somente se mostravam omissos quanto a seus deveres; já estavam apodrecendo no solo pátrio. Quanto à idéia de terem sido dispersos, conforme 1Rs 22:17. “Eles jaziam no sono da morte, tendo sido executados” (Jerônimo, in loc.). Conforme Ez 15:16 e Sl 76:6. A morte dos tiranos não seria chorada. O cadáver assírio ficaria estendido no chão, insepulto. Seria a desgraça total. Haveria alegria e alívio por toda a parte, exceto na Assíria. Qualquer pessoa que passasse e visse a devastação da Assíria percebería que a ferida aberta que jamais poderia ser fechada. Conforme Is 1:6,Is 1:7. A crueldade interminável praticada pelo povo assírio atrairía o fim da própria nação. Ver o artigo sobre a Assíria e sobre Nínive no Dicionário, quanto a detalhes sobre os últimos dias do império e da cidade.

Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção.

(Gl 6:7,Gl 6:8)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
*

3.1-19 A expressão de ais que abre este capítulo domina o espírito desses versos até o último. As várias partes contribuem para sua unidade literária, e juntas enfatizam a irreversível destruição de Nínive. O profeta não se concentra mais sobre Israel e Judá apenas, mas coloca o destino de Nínive numa perspectiva universal.

* 3.1-7 Estas cenas impressionantes de violência, morte, e destruição confirmam a esperada destruição da cidade. As acusações contra Nínive (vs. 1-4) e suas faltas (vs. 5-7) são expostas detalhadamente.

* 3.1 cidade sanguinária. A expressão enfatiza a crueldade impiedosa ostentada abertamente pelos assírios em seus registros oficiais.

mentiras. A diplomacia enganosa caracterizava suas relações internacionais (Is 36:16, 17).

roubo. Ver 2.12, 13. Negociações amigáveis serviam de pretexto para uma conduta voraz. Em sua cobiça insaciável, eles buscavam constantemente uma vítima após a outra.

* 3.2, 3 Estes versos poéticos nos trazem um dos quadros mais vívidos de um cenário de batalha no Antigo Testamento. O ritmo staccato, a economia de palavras, os detalhes horrendos, tudo contribui para criar um retrato dos exércitos assírios em ação, reduzindo populações inteiras a uma “massa de cadáveres” (v. 3).

*

3:4 Com uma mudança de cena, Nínive é comparada a uma bela e sedutora “meretriz” por cujo favor, “nações” e “famílias” são sacrificadas. O culto dos deuses, guerra, e comércio estavam estreitamente entrelaçados. A sedução pelo poder e pompa de Nínive implicava em apostasia da verdadeira religião e sujeição às suas “feitiçarias,” um termo que provavelmente indica a totalidade da religião pagã (Is 47:12, 13).

3:5 A retribuição pelo Juiz universal é inevitável. Veja 2.13.

levantarei as abas de tua saia. A humilhação pública pela qual as prostitutas eram punidas.

* 3:6 A figura da meretriz continua. Ela se tornará num objeto de desprezo e um exemplo para dissuadir outros de fazer o mesmo.

* 3.7 Nínive... destruída. A visão é tão terrível que o povo irá retroceder horrorizado diante dela. Tão espantoso e verdadeiramente merecido será a desgraça que não se poderá achar ninguém para lamentar ou confortar a nação em sua ruína.

* 3.8 Nô-Amom. Ver referência lateral. A cidade do deus Amom, melhor conhecido como Tebas. Esta metrópole antiga e grandiosa da parte superior do Egito caiu diante dos assírios em 663 a.C. Localizada à beira do Nilo uns 640 km rio acima de Mênfis, pode ter tido fossos e canais como defesa. Provavelmente existe um elemento figurativo na ênfase de Naum sobre o mar. Nas Escrituras, um rio ou mar é freqüentemente tido como um emblema de força que somente Deus pode dominar (Êx 15; Sl 114:3-5; Is 23:3, 4; Mt 8:27).

*

3.9 Pute. Tradicionalmente identificada com Líbia.

* 3.11 embriagada. Aparentemente uma referência figurativa à taça da ira do Senhor, da qual todos os que o desafiam são forçados a beber (Is 51:17-23). Nínive em sua angústia tenta se esconder e achar refúgio, mas só o Senhor pode prover refúgio em tempos de aflição (1.7). Comparado a ele até mesmo os mais poderosos são fracos e vulneráveis (vs. 12-17).

* 3.12 figueiras. Esta figura enfatiza o fato de que as normalmente inexpugnáveis fortalezas são agora não somente desejáveis mas também presas fáceis.

* 3:13 Em face do exército que se aproxima todas as tropas assírias são como mulheres (i.e., não treinados para batalha). Todos os obstáculos para retardar o avanço inimigo, tais como portões e trancas, foram removidas.

*

3:14 Esforços frenéticos devem ser feitos para “fortificar... fortalezas” e para preparar para um prolongado período de cerco. Os imperativos aqui são irônicos; vs. 14-17 refletem o humor de uma canção de escárnio.

* 3:15 Até mesmo os mais árduos esforços para evitar a invasão são inúteis. A cidade e seu povo sucumbem perante o fogo e a espada.

* 3.16 negociantes. O comércio internacional da Assíria trouxe pessoas e riquezas para Nínive. Sob pressão externa, o egoísmo desses mercadores se torna claro. Tendo se agrupado como gafanhotos, eles apanham tudo o que podem e em seguida desaparecem.

* 3.17 príncipes... chefes. Estes dois termos são raros no hebraico e podem ser palavras emprestadas da língua assíria. Elas provavelmente representam oficiais importantes no governo do vasto império. Quando a situação se torna perigosa eles fogem. Riquezas, poder, e organização falham miseravelmente enquanto a nação desmorona.

subindo o sol. A aparência do julgamento pelo Senhor irá dispersar seus inimigos da mesma maneira que o calor do dia desperta e dispersa os gafanhotos adormecidos (conforme Sl 84:11; Ml 4:1-3).

*

3.18, 19 O caráter definitivo do julgamento divino sobre o cruel opressor leva ao regozijo universal. Estes versículos lembram cantos fúnebres e canções de escárnio daquele período.

* 3.18 pastores. Uma metáfora bem conhecida para líderes indica os governantes subordinados do rei assírio.

dormem... dormitam. Eufemismos para morte.

O teu povo... o ajunte. A figura pastoril é estendida ao povo (ou talvez ao exército) como um rebanho de ovelhas. Na ausência dos pastores, o povo se dispersou (conforme 1Rs 22:17).

*

3:19 A “notícia” da “chaga” incurável de Nínive e o seu “ferimento” fatal é recebido com aplausos gerais. O Deus de Israel, o único a quem pertence a vingança (Dt 32:35; Rm 12:19), finalmente pôs um fim à maldade contínua que havia causado tamanha injustiça e sofrimento. A visão de Naum teve seu cumprimento inicial em 612 a.C. mas ainda aguarda sua realização final na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
3:4 Nínive utilizou sua beleza, prestígio e poder para seduzir a outras nações. Como uma prostituta, seduziu-as para que caíssem em falsas amizades. Logo, quando as nações baixaram o guarda pensando que Assíria era seu amiga, esta as destruiu e saqueou. Formosa e impressionante em seu exterior, Nínive era imoral e traiçoeira em seu interior. Às vezes detrás de fachadas formosas jazem sedução e morte. Não permita que uma instituição, companhia, movimento ou pessoa atrativa o seduza de tal maneira que rebaixe seus princípios.

3.8-10 Tebas era uma cidade do Egito, ex potencializa mundial, que se cruzou no caminho da expansão de Assíria para o sul. Os assírios conquistaram Tebas cinqüenta e um anos antes de dar-se esta profecia. Para o Judá, rodeada ao norte e ao sul como Assíria, a situação parecia se desesperada. Entretanto, Deus disse que as mesmas coisas horríveis que aconteceram ao Tebas ocorreriam ao Nínive.

3.8-10 Nenhum poder na terra pode nos proteger do julgamento de Deus nem pode ser um substituto adequado de seu poder em nossas vidas. Tebas e Assíria depositaram sua confiança em alianças e poderio militar, entretanto, a história mostraria quão inútil foi isto. Não insista em aprender mediante a experiência pessoal; pelo contrário, aprenda as lições que a história já lhe ensinou. Deposite sua confiança em Deus por cima de todo o resto.

3:19 Todas as nações aborreciam que os cruéis assírios as governassem, mas queriam ser como Assíria (poderosamente ricas e famosas) e procuravam sua amizade. Da mesma maneira, nós não gostamos da idéia de que nos governem com dureza, assim fazemos o que podemos para permanecer em bons termos com um líder poderoso. E no profundo, queríamos ter essa aula de poder. O pensamento de estar no topo pode ser sedutor. Entretanto, o poder nos seduz e portanto não devemos planejar obtê-lo, nem nos agarrar dele. Os que têm fome de poder serão grandemente destruídos, como foi o poderoso Império Assírio.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
IV. VISÃO DE JEOVÁ vingar a CIDADE ALTIVA (Na 3:1)

1 Ai da cidade sanguinária! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina; a presa não desvia. 2 O barulho do chicote, e o barulho do chocalho de rodas e empinando cavalos, e delimitam carros, 3 a montagem cavaleiro, ea espada reluzente, ea lança reluzente, e uma multidão de mortos, e um grande montão de cadáveres, e não há fim dos corpos; tropeçam nos corpos; - 4 . por causa da multidão dos adultérios, da meretriz bem favorecido, da mestra das feitiçarias, que vende nações por seus deleites, e famílias pelas suas feitiçarias 5 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto; e eu vou mostrar as nações a tua nudez, e seus reinos a tua vergonha. 6 E lançarei sobre ti imundícias, e te faça vil, e irá definir ti como um estoque olhando. 7 E ela deve vir a passar, que tudo os que olhar para ti fugirão da tua presença e dizer resíduos, Nínive está: quem terá compaixão dela? onde devo procurar edredons para ti?

A palavra ai aqui tem o significado de "ah." "Ah da cidade sanguinária." A situação é revoltante! É uma cidade sangrenta por causa de suas campanhas militares sangrentas em que muitos dos vencidos foram esfolados vivos, e os cativos vivos foram obrigados a usar a cabeça dos companheiros cativos sobre seus pescoços. Os assírios são mostrados a partir de descobertas arqueológicas ter sido mais cruel para seus cativos. Três pecados são especificados: sede de sangue , mentiras e roubo . A palavra encontra-se aqui se refere à política injusta: vende nações através ... devassidões. Rapine refere-se a roubar à força e leva fora. Ele é usado aqui no sentido figurado de um leão rasgando sua presa em pedaços (conforme Sl 7:2)

8 És tu melhor do que Tebas, que foi situar entre os rios, que tinha as águas ao redor dela; tendo por baluarte o mar, e ? sua parede era do Mc 9:1 Etiópia e Egito eram a sua força, que era inesgotável; . Coloque e líbios eram teus ajudantes 10 entanto, foi ela levada, ela foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas entradas de todas as ruas; e lançaram sortes para seus nobres, e todos os seus grandes foram presos em cadeias. 11 Tu também deves estar bêbado; tu deverás ser escondida;tu também deves buscar uma fortaleza por causa do inimigo. 12 Todas as tuas fortalezas serão como figueiras com os figos.: se eles sacudidos, caem na boca do comedor 13 Eis que o teu povo no meio de ti são como mulheres; as portas da tua terra estão de todo abertas aos teus inimigos: o fogo consumiu os teus bares. 14 Tira água para o cerco; fortalecer as tuas fortalezas; ir para o lodo, pisa a argamassa; fazer forte forno de tijolos. 15 Não será o fogo consumiu a ti; a espada te exterminará; que te consumiu como o gafanhoto: faça te como o gafanhoto; fazer te como o gafanhoto. 16 Multiplicaste os teus comerciantes acima das estrelas do céu:. despoja o gafanhoto, e voará 17 Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus marechais como os enxames de gafanhotos, que acampam nas sebes nos o dia frio, mas quando o sol nasce fogem, e seu lugar não se sabe onde eles estão. 18 , os pastores de descanso, ó rei da Assíria; teus nobres estão em repouso; o teu povo está espalhado pelos montes, e não há quem a recolha. 19 Não há cura para a tua ferida; tua chaga é dolorosa: Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; , sobre quem não a tua malícia passou continuamente?

O profeta pergunta por que Jeová deve poupar Nínive, que havia se vendido para o pecado, quando Ele tinha destruído Tebas ? Tebas era uma cidade do Egito no Rio Nilo, que tinha sido conquistada por Asshurbanipal cerca de meio século antes (663 AC ).Não era o deus da cidade de Amon, a cerca de 400 milhas acima do rio do Cairo, onde o rio alarga e dos quais canais fluir para fora. A cidade de Tebas, nome pelo qual ele também era conhecido, tinha uma grande biblioteca e fabulosa riqueza adquirida através de guerras. O território chamado Coloque estava na costa norte de África, a oeste do Egito; e Lubim parece os "líbios" dos escritores clássicos. Tu ... serás embriagada ... [e] se escondeu, uma expressão que denota ser estupefato com o Senhor (conforme Is 51:17 ), escondendo e tentando encontrar um lugar de refúgio contra o inimigo. Mas as fortalezas são fracos e uma presa fácil para o inimigo, tão fácil como um primeiro-ripe fig que vai cair em uma boca quando a árvore está abalada. Aqueles proteção são tão indefeso como mulheres, e ferro e fogo são os aliados dos invasores. Então Nínive, "armazenar a água, fortalecer suas fortalezas, preparar tijolos para paredes quebradas. Um grande cerco espera por você (v. Na 3:14 ). Fogo e espada devorará tão rapidamente como gafanhotos devorar a grama e erva. Acumular números se você quiser, mas não será de nenhum proveito. "Observe o simbolismo que é formada em que o gafanhoto e o gafanhoto, descrevendo Nínive tanto como" o ravager e como o devastado ", estragando os outros e agora a ser mimada (conforme Is 33:1 ). A ferida é fatal. Nenhum amigo é deixado para lamentar o destino de Nínive; todos batem palmas de escárnio (conforme 47 Ps:. 1 ), porque, sobre quem não a tua malícia passou continuamente ? Lembrem todos: "Justiça e juízo são a base do teu trono; benignidade e verdade vão adiante de ti." "É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" livro de Naum é um grande "no passado.. "Deus sempre tem a última palavra.

O Deus que julgou Nínive é Deus hoje. As três notas perdidas no cristianismo moden são pecado, arrependimento e inferno . Corolário para estas são as notas perdidas na justiça de Deus , a ira de Deus , e a vingança de Deus .

Deus é o grande amante, mas da mesma forma Ele é o maior Hater. Ele ama o homem com um amor superando nossa compreensão, e Ele odeia o pecado com um ódio superando a nossa compreensão. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado quando Deus fornece um remédio para a libertação do pecado, então a responsabilidade para o castigo do pecado deve ser seu. Há apenas uma coisa que Deus, em última instância pode fazer com o pecado, e que é para bani-lo para sempre com a fonte de todo o pecado, o próprio diabo. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado, então o homem deve terminar onde o pecado está destinado a final, no inferno, onde o pecador será para sempre separado de um Deus amoroso e justo.

Sem dúvida, a maior representação do Deus vingador de ser encontrado na Bíblia, o Deus que finalmente decreta desgraça sobre o pecado e sobre aquele que persistir na prática de pecado é o livro pouco conhecido de Naum, o Elkoshite.

Bibliografia

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Taylor, Charles L., Jr. "Naum: Introdução e Exegese" Bíblia do intérprete . Vol. VI. Ed. George Arthur Buttrick. New York: Abingdon, 1956.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
  • Deus é justo:
  • Nínive merece cair (3)

    Aqui, Naum fala a respeito da justi-ça desse ato. Algumas pessoas po-dem alegar: "Mas Deus usou a Assí-ria para punir o Reino do Norte, Is-rael. Por que punir Nínive, se ele já a usou como seu instrumento?". Ou podem argumentar: "Observe o rei-no de Judá. Ele também está cheio de pecado. Por que não puni-lo?". Bem, o Senhor pune Judá poucos anos depois (606-586). Ele permite que os babilônios destruam Jerusa-lém e levem o povo cativo. No en-tanto, o propósito dele com Judá é diferente do que tem reservado para Nínive. Deus disciplina Judá com amor a fim de dar-lhe uma lição, mas julga a Assíria em fúria e a des- trõi por causa de seus pecados.

    Em 3:1, o profeta enumera os grandes pecados da Assíria: mor-tes, mentiras e cobiça. Os assírios mataram milhares de pessoas ino-centes. Agora seu povo seria mor-to, e os corpos seriam amontoados pelas ruas como lixo. Nínive man-tinha um comércio lucrativo com outras nações e ficou rica por meio de mentiras e violência. Contudo, agora toda a sua riqueza se desva-necería nas mãos dos saqueadores. Essa é a justiça do Senhor. E, nesse dia de julgamento, os soldados as-sírios (em geral, tão valentes) agi-rão como mulheres amedrontadas. Todas as formas de fortificação fra-cassam.
    Nos versículos 1:5-1 7, Naum compara a batalha com uma praga de gafanhotos. Da mesma forma que o gafanhoto come as plantações, o inimigo comerá a cidade. Os solda-dos assírios serão tão fortes quanto a locusta. A seguir, no versículo 18, Naum vê os assírios como um re-banho massacrado de ovelhas. Os pastores (governantes) são assola-dos pelo sono da morte.
    A expressão "ouvirem a tua fama", no versículo 19, significa "notícia, relato". Quando as nações ouvirem o relato da destruição da Assíria, baterão palmas e rirão de alegria. O Senhor julga os pecados das nações e das pessoas. Ignorar as advertências dele e persistir no pecado traz resultados trágicos. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3:1-7 Retrata-nos a grande maldade de Nínive e por que a vingança de Deus foi merecida por aquela cidade corrupta.

    3.1 Nínive era uma cidade sanguinária, pois seus reis não procuravam a paz, mas estavam constantemente em guerra. Eles se gabavam de fazer o sangue do inimigo correr como rios (cf. Ez 24:6, 9, 10; Hc 2:12).

    3.2 Descreve novamente as cenas de julgamento de Nínive.
    3.4 Deixa claro a razão do julgamento: a idolatria e superstição de Nínive.
    3:5-7 Nínive comportou-se como uma meretriz e agora recebeu o castigo merecido, o qual consistia em expor-se em público, servindo de exemplo a nações e reinos, enquanto o santo Deus descobriu sua nudez e a expôs à vergonha.
    3:8-13 O destino de Nínive será como o de Nô-Amom.
    3.8 Nô-Amom era uma cidade egípcia, conhecida como Tebas pelos gregos. Tebas havia sido conquistada pelos assírios 51 anos antes desta profecia.
    3.9.10 Apesar de sua força e de seus aliados, Tebas caiu.
    3.11- 13 O julgamento de Nínive seria tão merecido e completo como o de Tebas porque ela era mais perversa ainda.
    3:14-19 Todos os esforços de Nínive para resistir ao ataque seriam em vão, porque Deu já havia decretado a sua queda. Seu pecado tinha raízes profundas demais para ser curado. Depois de muitas oportunidades, ela não se arrependeu, nem buscou a misericórdia divina. Agora ela deveria receber Sua ira. Deixemos que nações e indivíduos observem e aprendam com Nínive.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    vIII. A DESTRUIÇÃO DA CIDADE DE SANGUE (3:1-19)

    O vívido trecho que constitui a primeira parte desse capítulo começa com o costumeiro grito profético do “ai” (v. 1). Depois a cena medonha domina a sua imaginação novamente, e em pequenas cláusulas em staccato, muito ásperas, quase incoerentes no tumulto dessas imagens, vêm dois longos versículos de sons e imagens de guerra, com a repetição de “corpos” e “cadáveres” (v. 2,3). E por quê? Porque, como uma bela prostituta, imagem que João repete em Apocalipse com referência a Roma, Nínive tinha seduzido as nações para a morte. E assim vem sobre ela a última degradação da prostituta condenada, em linguagem quase vívida e violenta demais para ser pronunciada (v. 4,5,6). E um mundo mudo e pasmo olha com incredulidade para o que durante gerações tinha parecido uma impossibilidade. Nínive está arrasada! E quem a lamentará? (v. 7). Smith diz: “Naum não dá voz às paixões nacionais, mas à consciência afrontada da humanidade”. E foi assim que, ao ver o sofrimento universal que a grande cidade do rio espalhou por nações indefesas, Naum expressou para Israel, de forma paradoxal, a idéia de uma humanidade comum.

    BIBLIOGRAFIA
    Eaton, J. H. Obadiah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. TC. London, 1961.

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    Maier, W. A. The Book of Nahum: A Commentary. St. Louis, 1959.

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    Smith, G. A. The Book of the Twelve Prophets. EB, v. 2, London, 1898, ed. rev., London, 1928, reimpr., Grand Rapids, 1950.

    Watts, J. D. W. Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 7
    III. UM CÂNTICO DE GUERRA Na 3:1-19

    a) A iniqüidade de Nínive (Na 3:1-7)

    Outros aspectos da iniqüidade de Nínive são indicados, a saber: sua falta de escrúpulos no comércio e sua má influência (1). Seus pecados são punidos "na batalha pelas ruas" (2-3). Esses versículos são um exemplo superlativo dos poderes de descrição de Naum e formam uma das mais vívidas cenas de batalhas na literatura hebraica. A confusão e o barulho das carruagens e dos cavaleiros a atacar, o brilho do sol refletindo-se nas armaduras e nas armas, os mortos amontoados pelas ruas, tão numerosos e entrançados uns aos outros que as tropas que avançavam tropeçavam em seus corpos. Que quadro horrível é este!

    >Na-3.4

    Naum passa então a falar da cidade de Nínive sob a símile de uma meretriz (4-7). Essa metáfora sobre nações e cidades pecaminosas era favorita entre os escritores bíblicos. Algumas vezes era empregada para descrever a idolatria. O povo de Israel, a adorar outros deuses, era comparado a uma mulher adúltera (Lv 17:7). Essa metáfora também era usada em referência às suas ações, quando imitavam os caminhos dos gentios (Ez 23:30). Condenava as práticas supersticiosas, associadas à idolatria (Lv 20:6). Finalmente, como neste caso, era aplicada às trocas comerciais que os povos gentios levavam a efeito entre si. É evidente que após suas conquistas, Nínive procurava edificar-se como centro do comércio mundial. Presumivelmente isso era feito porque buscavam as riquezas e o luxo que assim seriam adquiridos. Ela se aproximava dos povos com suas mercadorias. Enganava-os com suas mentiras. Amolecia-os com seus luxos. À semelhança de uma prostituta ela os corrompia com suas imoralidades. Por causa desses pecados, igualmente, ela seria punida. Em lugar de honrarias, ela serviria de espetáculo (6). Em lugar de viver suntuosamente e entre panos finos, ela seria humilhada com toda circunstância de degradação (5-6).


    Dicionário

    Buscar

    verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
    Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
    Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
    Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
    Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
    Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
    verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
    Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
    Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

    procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

    Compaixão

    substantivo feminino Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece.
    Sentimento de piedade com o sofrimento alheio; comiseração, piedade.
    Sentimento de pena; dó: sentia compaixão pelos pobres.
    Etimologia (origem da palavra compaixão). Do latim compassio.onis.

    A palavra compaixão vem do latim compassio, que significa o ato de partilhar o sofrimento de outra pessoa.

    [...] é o sentimento que melhor a ela [caridade] conduz, porque a compaixão, quando real, provoca a ação, tendo por impulsores a abnegação e o sacrifício, degraus maravilhosos que suavemente elevam o ser às alturas da perfeição e que ele sobe auxiliado pelas asas das virtudes que caracterizam a caridade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    A compaixão é um sentimento enriquecedor, especialmente para aquele que a sente, porque se amplia na direção de todos sem qualquer reserva ou discriminação. A vida é o seu campo de ação, no qual se expande como um recurso de paciência e de misericórdia em relação às demais formas consoante se expresse. Acima da piedade fraternal, a compaixão é mais ampla, podendo ser essa virtude ampliada a um grau maior, sem a pena que se dedica a alguém, tornando-o incapaz de levantar-se, quando caído, ou de prosseguir, se desfalecente [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    A compaixão irrompe a qualquer momento especial, em situação específica de dor que chama a atenção, necessitando de expressar-se em solidariedade e entendimento acima das paixões servis. Enternece, sem diminuir a força de seu poder espiritual, apaziguando as ansiedades pessoais e as do outro.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15


    Compaixão Pena; piedade; dó (Mc 9:22).

    Donde

    contração De onde; de que lugar; expressa proveniência, origem, procedência: donde veio este envelope?
    Daí; expressa finalização: deixou de beber, donde vem o dinheiro que economizou.
    Etimologia (origem da palavra donde). De + onde.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Ninive

    A capital do império Assírio, edificada por Ninrode (Gn 10:11). É mencionada no tempo de Hamurabi esta cidade, como sendo a sede do culto de istar. Em 2 Rs 19.36 e em is 37:37 é ela, pela primeira vez, claramente indicada, como residência do monarca da Assíria. Senaqueribe reedificou-a, e foi morto ali quando estava em adoração no templo de Nisroque, seu deus. A biblioteca, que Assurbani-pal ali formou, tem sido a grande fonte dos nossos conhecimentos com respeito aos assuntos da Assíria e Babilônia. Nos dias do profeta Jonas era aquela capital ‘uma cidade mui importante,… e de três dias para percorrê-la’ (Jn 1:2 – 3.3), talvez em circunferência. A sua população estava calculada em 600.000 pessoas. Não vamos imaginar que todo o espaço dentro das suas muralhas estava coberto de edifícios, pois continha grandes parques, extensos campos, e casas isoladas, como em Babilônia. A ameaça de ser destruída a cidade de Nínive, dentro de três dias, foi suspensa em virtude do arrependimento e humilhação dos habitantes, desde o mais elevado ao mais humilde. A suspensão dessa calamidade foi por quase 200 anos, após os quais ‘a iniqüidade se manifestou na sua maior força’ – e então foi a profecia literalmente cumprida pela ação combinada dos medos e babilônios (606 a.C.). os escritores gregos e romanos dizem que o último rei, a quem chamam Sardanápalo, era levado a resistir aos seus inimigos em conseqüência de uma antiga profecia, – que nunca Nínive seria tomada de assalto enquanto o rio não se tornasse seu inimigo. Mas uma repentina inundação, que derrubou vinte estádios da muralha no seu comprimento, convenceu-o de que a palavra do oráculo se estava cumprindo, e então buscou a morte ao mesmo tempo que destruía os seus tesouros. Entrando o inimigo pela brecha, foi a cidade saqueada e arrasada. o profeta Naum tinha anunciado a destruição de Nínive: ‘As comportas do rio se abrem, e o palácio é destruído.’ ‘Com inundação transbordante acabará de uma vez com o lugar desta cidade’ (Na 1.8,9 – 2.6). o historiador Diodoro descreveu os fatos de tal modo que se torna claro que as predições do profeta foram literalmente cumpridas. Conta ele que o rei da Assíria, ensoberbecido com as suas vitórias, e na ignorância da revolta dos bactrianos, tinha determinado que houvesse uns dias de festa, nos quais devia ser dado aos seus soldados abundância de vinho. o comandante dos invasores, tendo sido informado deste estado de coisas pelos desertores do exército da Assíria, tratou logo de efetuar o ataque, derrotando e pondo em debandada o inimigo. Deste modo tornaram-se verídicas as palavras do profeta: ‘Porque, ainda que eles se entrelaçam como os espinhos, e se saturam de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca’ (Na 1.10). o profeta prometeu grande despojo ao inimigo: ‘Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os tesouros – há abastança de todo objeto desejável’ (Na 2.9). E afirma o historiador que muitos talentos de ouro e prata, preservados do fogo, foram levados para Ecbátana. Segundo se lê em Na 3.15, a cidade não somente havia de ser destruída por uma grande inundação, mas também o fogo a havia de consumir – e na verdade, como refere Diodoro, ela foi destruída parte pela água e parte pelo fogo. A completa e perpétua destruição de Nínive e a sua desolação foram profetizadas: o Senhor ‘acabará de uma vez com o lugar desta cidade – não se levantará por duas vezes a angústia. Ah! Vacuidade, desolação, ruína!’ (Na 1.8, 9 – 2.10 – 3.17 a 19). A mais viva pintura da sua triste condição é a que nos dá o profeta Sofonias (2.13 a 15). os canais que tinham fertilizado a terra estão agora secos. A não ser no período das chuvas em que os campos aparecem verdes, tanto o sítio da cidade, como os lugares em volta, constituem um deserto de cor amarela. Podem ver-se rebanhos de ovelhas e manadas de camelos, procurando escassas pastagens naquelas áridas terras. ouve-se o crocitar do corvo marinho, vindo essa voz dos insalubres pântanos e dos regatos cheios de canas. As abandonadas salas dos seus palácios são agora habitadas pelas feras e outros animais, como a hiena, o lobo, a raposa, e o chacal.

    Nínive

    -

    Nínive Uma das mais antigas cidades do mundo, fundada por NINRODE (Gn 10:11). Durante vários séculos foi a capital dos assírios. Foi destruída pelos babilônios em 612 a.C. JONAS 1, foi enviado a Nínive para tentar convertê-la (Jn 1:2), e NAUM anunciou a sua queda.

    Ser

    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


    Tera

    tera | s. m.
    tera- | elem. de comp.
    Será que queria dizer terá?

    te·ra |é| |é|
    (redução de terabyte)
    nome masculino

    [Informática] O mesmo que terabyte.


    tera-
    (inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
    elemento de composição

    Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).



    Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn 11:24-32); (Js 24:2).

    Terá

    1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (Gn 11:24-32). Era um idólatra (Js 24:2), e habitava para além do Eufrates, em Ur dos Caldeus (Gn 11:28). Saiu Terá com Abraão, e Sara, e Ló (seu neto), de Ur dos Caldeus, ‘para ir à terra de Canaã – foram até Harã, onde ficaram’ (Gn 11:31). E em Harã ele morreu, à idade de 205 anos (Gn 11:32).

    Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn 11:10-26; 1Cr 1:26). Foi pai de Abraão e filho de Naor. Seus outros filhos foram Harã e Naor (Gn 11:26-27). Harã, que morreu ainda jovem em Ur, tinha um filho chamado Ló, o sobrinho de Abraão que tempos depois o acompanhou na viagem para Canaã. Terá reuniu toda sua família, saiu de Ur e dirigiu-se para o Norte, através da região conhecida como “o crescente fértil”, que constitui o leito do rio Eufrates (v. 28). Quando, porém, chegou a um lugar chamado Harã, estabeleceu-se ali. Terá morreu naquele local, com 205 anos de idade (vv. 31,32). Posteriormente, Deus falou com Abraão e deu-lhe instruções para se dirigir a uma terra que no futuro seria dada aos seus descendentes.

    Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js 24:2-15). Terá posteriormente foi mencionado na genealogia de Jesus apresentada no evangelho de Lucas (Lc 3:34). P.D.G.


    Virar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
    Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
    verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
    Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
    Colocar do lado avesso: virou o vestido.
    Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
    Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
    Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
    Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
    verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
    verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
    Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
    [Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
    verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
    Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

    virar
    v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Naum 3: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E há de ser que, todos os que te virem, fugirão de ti, e dirão: Nínive está destruída, quem chorará por ela? Donde te buscarei consoladores?
    Naum 3: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    697 a.C.
    H1245
    bâqash
    בָּקַשׁ
    buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    (did you require it)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H370
    ʼayin
    אַיִן
    onde
    (Where)
    Advérbio
    H4310
    mîy
    מִי
    Quem
    (Who)
    Pronome
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H5074
    nâdad
    נָדַד
    retirar, fugir, partir, mover, vaguear, perder-se, bater as asas
    (and departed)
    Verbo
    H5110
    nûwd
    נוּד
    balançar, vacilar, vaguear, mover-se para lá e para cá, bater as asas, mostrar pesar, ter
    (and a vagabond)
    Verbo
    H5162
    nâcham
    נָחַם
    estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
    (shall comfort us)
    Verbo
    H5210
    Nîynᵉvêh
    נִינְוֵה
    capital do antigo reino da Assíria; localizado junto à margem leste do rio Tigre, a 880 km
    (Nineveh)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7703
    shâdad
    שָׁדַד
    proceder violentamente com, despojar, devastar, arruinar, destruir, espoliar
    (dead)
    Verbo


    בָּקַשׁ


    (H1245)
    bâqash (baw-kash')

    01245 בקש baqash

    uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

    1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
      1. (Piel)
        1. procurar para encontrar
        2. procurar para assegurar
        3. procurar a face
        4. desejar, demandar
        5. requerer, exigir
        6. perguntar, pedir
      2. (Pual) ser procurado

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אַיִן


    (H370)
    ʼayin (ah-yin')

    0370 אין ’aiyn

    provavelmente idêntico a 369 no sentido de pergunta (compare com 336); DITAT - 75f; inter adv

    1. Onde?, Donde?

    מִי


    (H4310)
    mîy (me)

    04310 מי miy

    um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

    1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    נָדַד


    (H5074)
    nâdad (naw-dad')

    05074 נדד nadad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1300; v

    1. retirar, fugir, partir, mover, vaguear, perder-se, bater as asas
      1. (Qal)
        1. retirar, fugir
        2. fugir, partir
        3. vaguear, perder-se
        4. bater as asas (referindo-se a aves)
      2. (Poal) fugir, ser perseguido
      3. (Hifil) afugentar
      4. (Hofal) ser afugentado
      5. (Hitpolel) fugir

    נוּד


    (H5110)
    nûwd (nood)

    05110 נוד nuwd

    uma raiz primitiva; DITAT - 1319; v

    1. balançar, vacilar, vaguear, mover-se para lá e para cá, bater as asas, mostrar pesar, ter compaixão de
      1. (Qal)
        1. mover-se para cá e para lá, vaguear (sem rumo), levantar vôo
        2. bater as asas
        3. vacilar, ondular, balançar
        4. mostrar pesar
          1. lamentar, expressar condolências, mostrar compaixão
      2. (Hifil)
        1. levar a vaguear (sem rumo)
        2. fazer um meneio, menear (com a cabeça)
      3. (Hitpolel)
        1. mover-se para lá e para cá, oscilar, cambalear
        2. balançar-se, tremer
        3. lamentar-se

    נָחַם


    (H5162)
    nâcham (naw-kham')

    05162 נחם nacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 1344; v

    1. estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
      1. (Nifal)
        1. estar sentido, ter pena, ter compaixão
        2. estar sentido, lamentar, sofrer pesar, arrepender
        3. confortar-se, ser confortado
        4. confortar-se, aliviar-se
      2. (Piel) confortar, consolar
      3. (Pual) ser confortado, ser consolado
      4. (Hitpael)
        1. estar sentido, ter compaixão
        2. lamentar, arrepender-se de
        3. confortar-se, ser confortado
        4. aliviar-se

    נִינְוֵה


    (H5210)
    Nîynᵉvêh (nee-nev-ay')

    05210 נינוה Niyn eveĥ

    de origem estrangeira, grego 3535 Νινευι; n pr loc

    Nínive = “residência de Ninus”

    1. capital do antigo reino da Assíria; localizado junto à margem leste do rio Tigre, a 880 km

      (550 milhas) da sua foz e 400 km (250 milhas) ao norte da Babilônia


    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שָׁדַד


    (H7703)
    shâdad (shaw-dad')

    07703 שדד shadad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2331; v.

    1. proceder violentamente com, despojar, devastar, arruinar, destruir, espoliar
      1. (Qal)
        1. destruir violentamente, devastar, despojar, assaltar
        2. devastador, espoliador (particípio) (substantivo)
      2. (Nifal) ser totalmente arruinado
      3. (Piel)
        1. assaltar
        2. devastar
      4. (Pual) ser devastado
      5. (Poel) destruir violentamente
      6. (H deal) ser devastado