Enciclopédia de Ageu 1:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ag 1: 15

Versão Versículo
ARA ao vigésimo quarto dia do sexto mês.
ARC Ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario.
TB aos vinte e quatro dias do mês, no sexto mês, no segundo ano do rei Dario.
HSB בְּי֨וֹם עֶשְׂרִ֧ים וְאַרְבָּעָ֛ה לַחֹ֖דֶשׁ בַּשִּׁשִּׁ֑י בִּשְׁנַ֥ת שְׁתַּ֖יִם לְדָרְיָ֥וֶשׁ הַמֶּֽלֶךְ׃
BKJ No vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario.
LTT Ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario.
BJ2 No vigésimo quarto dia do sexto mês.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ageu 1:15

Ageu 1:1 No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
Ageu 2:1 No sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês, veio a palavra do Senhor pelo ministério do profeta Ageu, dizendo:
Ageu 2:10 Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor pelo ministério do profeta Ageu, dizendo:
Ageu 2:20 E veio a palavra do Senhor segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro do mês, dizendo:

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Seis (6)

O trabalho representado nos seis dias da criação e a profunda satisfação de D-us ao completar a sua obra. No sexto dia temos: "E viu Deus tudo oque fez e eis que era muito bom". A Torá foi dada no dia 6 do mês de Sivan, sendo que, conforme o Tratado Talmúdico Bava Batra 14a, as Tábuas da Lei possuíam 6 punhos de altura por 6 de largura. Os seis componentes espaciais (norte, sul, leste, oeste, abaixo e acima). É a interface que faz a conexão entre a espiritualidade com a materialidade. Apesar de inicialmente assemelhar-se a mentira, em seu íntimo, é o pilar da verdade.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO I

CHAMADA À AÇÃO

Ageu 1:1-15

A. TÍTULO, 1.1

Este versículo apresenta os dados básicos para o estabelecimento cronológico e his-tórico da profecia. Era o ano segundo do rei Dario. O ano seria 520 a.C., e Dano era o rei da Pérsia (ver introdução). A palavra do Senhor veio ao profeta no primeiro dia do mês, que é o mês de setembro — o sexto mês no calendário judaico conhecido por elul.

O primeiro dia do mês, lua nova, era feriado religioso e dia de peregrinação religiosa (cf. 2 REIs 4:23; Am 8:5). Por conseguinte, haveria grande multidão para ouvir a mensagem do profeta. Esses judeus seriam mais sensíveis ao fato de não terem reconstruído o Templo.

A mensagem foi especificamente enviada a Zorobabel, filho de Sealtiel, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote. O profeta dirigiu seu discurso aos homens fundamentais da comunidade, na presença dos adoradores reunidos. Proclamou-lhes uma chamada retumbante à ação. O texto de I Crônicas 3:19 diz que Zorobabel é filho de Pedaías. O levirato é, talvez, a explicação para essa diferença. Por um lado, Zorobabel era filho natural de Pedaías, e por outro, filho legal de Sealtiel (cf. CBB, vol. II, p. 524). Zorobabel era judeu, da casa de Davi, descendente direto deste rei, visto que seu avô era filho de Joaquim (Jeconias; 1 CrON 3.16,17). Esta linhagem alimentou a esperança em certos corações de que seria o rei que se assentaria no trono de Davi, para cumprir assim a expectativa messiânica. Claro que tais esperanças eram infundadas, pois Zorobabel não era rei. Seu cargo era governador, tendo sido nomeado pelo rei persa para ser o chefe civil da comunidade.

Josué, o primeiro sumo sacerdote depois da restauração, voltou do exílio com o primeiro contingente de exilados e, assim, tornou-se o chefe religioso da comunidade. Seu nome aparece freqüentemente no livro de Ageu. Seu pai, Jozadaque (ou "Jeozadaque", ECA; NVI), foi o sumo sacerdote levado cativo para a Babilônia (1 Cron 6.15). Seu avô, Seraías, foi o sumo sacerdote que Nabucodonosor matou quando destruiu Jerusalém em 586 a.C. (II Reis 25:18-21).

  1. CAUSA DO ATRASO, 1.2

Os judeus esperaram o momento certo para reconstruir o Templo; diziam que ainda não era o momento. Erigiram o altar e fizeram um ritual simples. Sob as circunstâncias vigentes, acharam que isso bastava. Pelo visto, deixaram de terminar a reconstrução do Templo em virtude de uma interpretação meticulosa da menção de Jeremias aos 70 anos (Jr 25:11) ; julgavam que o período ainda não se completara.2

Outra razão sugerida para a interrupção das obras era que o Senhor não os abenço-ara com boas colheitas. Este fato, segundo eles, indicava que Deus ainda estava irado com eles; portanto, não veio ainda o tempo. Deus, conforme este ponto de vista, não tinha criado as condições favoráveis para a reconstrução.

O medo que tinham dos samaritanos era, talvez, mais outra razão para a falta de interesse em renovar o empenho em reconstruir o Templo. Este povo já se opusera à obra sob o pretexto de que os judeus lhes negaram a permissão de participar na reconstrução. Este ressentimento se evidenciou nos esforços bem-sucedidos dos samaritanos em impe-dir que os judeus conseguissem madeira para a construção. Este impedimento acabou quando as obras construtivas do Templo pararam. Ao mesmo tempo, nenhum samaritano objetou que os judeus construíssem suas casas (ver 1.4). Mas retomar os trabalhos de reconstrução do Templo levariam os samaritanos a indubitavelmente se oporem de novo.'

  1. CRÍTICA AO ATRASO, 1:3-6

Enquanto negligenciavam o Templo pelas razões discutidas acima, os exilados que voltaram tinham achado tempo e condição convenientes para construir as próprias ca-sas. Estava na hora de falar a palavra do SENHOR (3). Além disso, os judeus tinham construído suas residências com luxo e extravagância. Estucadas (4) significa "apaineladas" (ARA; cf. "casas de fino acabamento", NVI). Fizeram o acabamento das paredes das casas com madeiramento caro. Esta prática era considerada luxuosa até para um rei (Jr 22:14). Contudo, diziam que não tinham recursos para restaurar a casa do Senhor. Houve quem sugerisse que os judeus usaram para suas casas a madeira de cedro reservada para o Templo. Em contraste com suas casas, o Templo jazia em ruínas. Como disse Marcus Dods: "O conforto os condenou. Dispunham-se de recursos, gozavam de lazer e sentiam-se protegidos para mobiliar as casas sozinhos; não seriam as circuns-tâncias e condições de vida que os impediriam de reedificar a casa de Deus".4

Agora o Senhor faz um pedido aos judeus: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos (5). Esta é frase característica que ocorre quatro vezes no livro e é tradução literal. Porém a tradução melhor é: "Considerai o vosso passado" (ARA). Quais são os resultados desta negligência trágica? São cinco as conseqüências: "Plantais muito, mas colheis pouco; comeis, mas não o suficiente para matar a fome; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saco furado" (6, VBB; cf. ARA). Não há prosperidade na comunidade; todos os em-preendimentos fracassam. Ao deixarem de honrar o Senhor e gastarem forças e posses para proveito próprio, operam na lei dos rendimentos decrescentes. Positivamente, Ageu afirma: "Compensa servir a Deus". A figura de linguagem final é expressiva. Quem espe-ra até que as circunstâncias econômicas melhorem para então honrar a Deus com seus bens está fadado à derrota.

Ageu atribui todas essas conseqüências ao desgosto de Jeová pela razão de os judeus não terem reconstruído o Templo.

  1. DESAFIO À AÇÃO, 1:7-11

No versículo 7, temos novamente a declaração retumbante: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, acompanhada pelo mesmo desafio: Aplicai o vosso coração aos vos-sos caminhos. O significado de versículo 8 é: "Movei-vos desta indolência e indiferença para irdes imediatamente às montanhas ajuntar madeira para a tarefa". As pedras do Templo de Salomão ainda estariam espalhadas pelo local do santuário, mas o madeira-mento teria sido queimado. Se os judeus passassem à ação, o favor de Deus para eles e o Templo se manifestaria. Esta é a gloriosa promessa do Senhor. A frase: E eu serei glo-rificado (8), está incompleta, porque omite uma letra do texto hebraico que representa o algarismo cinco. Os judeus viam nisto um mistério e com base nisto argumentavam que, apesar da glória deste segundo Templo, ainda faltavam cinco coisas. Não há perfeito acordo sobre quais são estes objetos, mas esta é a lista habitual:

1) A arca e o propiciatório,

2) o shequiná ou a nuvem da glória no lugar santíssimo,

3) o fogo que desceu do céu,

4) o Urim e o Tumim, e

5) o espírito de profecia.

No versículo 9, o profeta repete a mensagem de Deus relativa à causa espiritual da pobreza. Foi a atividade do Senhor em reação à falta dos judeus que lhes trouxera escas-sez. Ageu sabe que a esperança do povo era grande: Olhastes para muito (9). Esta expectativa estava baseada nas promessas encontradas principalmente em Isaías 40:66. O profeta destacou também que estas bênçãos ainda não tinham se concretizado, e, por conseguinte, o povo estava desiludido e desanimado. Mas ressalta que o povo é que errara: Minha casa... está deserta, e cada uni de vós corre à sua própria casa. "É por isso que eu não deixo os céus darem chuva e as suas colheitas são tão fracas. Na verdade, eu já ordenei que venha uma seca sobre a terra, até mesmo sobre as montanhas tão férteis. Uma seca que vai fazer murchar os cereais, as uvas e azeitonas e todas as outras plantações. Uma seca que vai deixar morrer de fome vocês e o gado, que vai destruir tudo aquilo que vocês trabalharam tanto para conseguir" (10,11, BV).

  1. REAÇÃO AO DESAFIO, 1:12-15

Os dois líderes, Zorobabel e Josué (ver comentário em 1.1), e o resto do povo (12) obedeceram à voz do SENHOR. A maioria dos comentaristas entende que o resto do povo é o remanescente junto com os líderes, ou seja, o pequeno grupo de pessoas que voltou do cativeiro em comparação com a população anterior. Resto (ou remanescente) tornou-se termo técnico para referir-se à parte da nação que voltou do cativeiro babilônico.

Os judeus "tiveram muito medo do Senhor" (12, VBB) e imediatamente puseram-se a trabalhar na reconstrução do Templo. Assim que os trabalhos reiniciaram, o profeta anunciou uma promessa de Deus: Eu sou convosco (13). O embaixador ("mensagei-ro", NVI; "enviado", ARA) do SENHOR, falou ao povo, conforme a mensagem do SENHOR. É a obra de Deus; portanto, o Senhor fará mais que ficar por perto como espectador interessado; tornar-se-á participante ativo na tarefa. Esta garantia tinha radicação histórica, pois as palavras fariam o povo lembrar que Deus estivera presente com os antepassados judeus (Gn 28:15; Êx 3:12; Js 1:5). "Esta promessa curta, mas total-mente suficiente, que às vezes se alternava com a expressão correspondente de fé: 'Deus conosco', ou com o registro do seu cumprimento: 'Jeová estava com ele', brilha como estrela radiante em tempos de trevas e necessidade aos santos em particular e à Igreja em geral no Antigo Testamento".5

A indiferença foi descontinuada e o desânimo se transformou em intrepidez quando os judeus vieram e trabalharam na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus (14). Três semanas depois da profecia de Ageu, a pedra fundamental foi posta (cf. v. 1 e v. 15). Nesse entretempo, dedicaram-se provavelmente a preparar o terreno e retirar o entulho que se acumulara no local do Templo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 12 até o 15

A Reação do Povo (Ag 1:12-15)

Ag 1:12
Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jeozadaque...
Tendo sido severamente repreendido pela voz divina, não somente os líderes do povo, mas também o próprio povo obedeceu à ordem divina e começou os preparativos para endireitaras coisas. Portanto, encontramos aqui um raro exemplo em que Israel obedece às ordens de um profeta, em vez de zombar dele. Aqueles judeus reconheceram que Yahweh, seu Deus (Elohim, o Poder) estava por trás da mensagem do profeta Ageu. A qualidade espiritual deles foi assim fomentada, pelo que vieram a “temer ao Senhor", frase típica do Antigo Testamento para indicar a espiritualidade básica. Ver no Dicionário o verbete chamado Temor, bem como as notas expositivas sobre Sl 119:38 e Pv 1:7. Esse respeito reverente algumas vezes corresponde ao temor, ou seja, ao receio do que Deus poderia fazer caso Sua lei não fosse obedecida. Mas a expressão fala de atitudes básicas para com o Ser divino com resultantes modificações na conduta para melhor. O vs. Ag 1:12 é paralelo ao vs. Ag 1:1 no tocante à liderança do povo, e é ali que dou as notas expositivas. Uma atitude reverente, provocada pelas palavras de Ageu, levou o povo de Judá a agir. “Era raro um profeta de Deus receber reação favorável e rápida a uma mensagem que ele tinha transmitido da parte de Deus. Mas isso se deu no caso da mensagem simples e direta de Ageu” (F. Duane Lindsey, in loc.).

Todo o resto do povo. Tanto Ageu (Ag 1:14; Ag 2:2) quanto Zacarias (Zc 8:6,Zc 8:11,Zc 8:12) usaram essa expressão para referir-se ao minúsculo remanescente de judeus que tinha retornado do cativeiro babilõnico para reiniciar a nação de Israel.

Ag 1:13

Então Ageu, o enviado do Senhor, falou ao povo... Eu sou convosco... O povo de Judá correspondeu favoravelmente a Yahweh, pelo que o Senhor, através de Seu profeta, respondeu-lhes favoravelmente. “Diz o Senhor: Eu sou convosco" (NCV). A presença divina certamente guiaria e abençoaria os judeus.

Até agora o Teu poder me tem abençoado,
Por certo me ievará por sobre Terras incultas e pântanos,
Por sobre rochas e torrentes,
Até que a noite se acabe.

(John H. Newman)

“Eu sou estou convosco” é repetido em Ag 2:4. Conforme Ag 2:5 e Is 43:5, bem como Mt 28:20. A presença de Deus elimina temores debilitastes e fortalece os indivíduos para as tarefas. Essa é a condição sine qua non das atividades espirituais.

“O que um homem não pode fazer quando Deus é o seu ajudador?” (Adam Clarke, in !oc.). O povo judeu demonstrou suas boas intenções, e o Poder apressou-se a ajudá-los a fazer o que eles tinham para fazer. O Senhor esqueceu a anterior desobediência e negligência deles, e agora já os estava ajudando a agir.

Ag 1:14

O Senhor despertou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel. Uma poderosa obra divina foi realizada no coração dos principais lideres, Zorobabel, o governante civil, e Josué, o principal líder religioso. Até o póvo comum recebeu espírito para trabalhar. Algumas vezes, só o Espírito de Deus pode fazer as pessoas trabalhar. A maioria das pessoas serve aos pequenos prazeres da vida e não tem visão para nada mais elevado, Quem se levanta às 5 horas da madrugada para trabalhar? Ver no Dicionário o verbete intitulado Trabalho, Dignidade e Ética do. Os grandes valores de nossa civilização estão edificados sobre o trabalho árduo. Ninguém tem direito ao lazer.

Na civilização não há lugar para o ocioso. Nenhum de nós tem o direito a parar de trabalhar.

(Henry Ford)

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos, e sê sábio.

(Pv 6:6)

A Nobreza do Trabalho. Era o templo do Senhor que deveria ser construído, e não algum bar de esquina. A maior parte do labor humano é gasto na construção de bares e coisas semelhantes. Yahweh, o General dos Exércitos, o Poder (Elohim) baixou as ordens e dotou o Seu povo de poder para trabalhar. A diferença entre um projeto bom e um grande projeto é a presença do Senhor.

Ag 1:15
Ao vigésimo quarto dia do sexto mês.
Nota Cronológica. Este versículo está ligado ao versículo anterior sem nenhuma interrupção, dizendo-nos quando teve início o trabalho no segundo templo de Jerusalém. Foi um dia memorável quando o trabalho foi reiniciado, pelo que o profeta registrou o dia e o mês exato em que isso ocorreu — o dia 24 do sexto mês do segundo ano de Dario (vs. Ag 1:1). O trabalho começou somente três semanas depois que Ageu lançou seu apelo, o que podemos calcular comparando os vss. Ag 1:1 e 15. A data foi o vigésimo quarto dia do mês de elul (21 de setembro), e o ano foi 520 A. C.


Champlin - Comentários de Ageu Capítulo 1 versículo 15
Conforme Ed 5:2.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
*

1.1 sexto mês... primeiro dia. Cada um dos sermões de Ageu é cuidadosamente datado. Este foi pregado provavelmente em 29 de agosto de 520 a.C. A mensagem de Ageu é endereçada publicamente aos líderes a fim de que o povo também pudesse corresponder (1.12).

Zorobabel. Ele é provavelmente a mesma pessoa que Sesbazar (conforme Ed 1:8), visto que ambos são tidos como reconstrutores do templo. Sesbazar poderia ter sido um nome oficial persa. Zorobabel foi o neto do Rei Jeoaquim (13 3:19'>1Cr 3:19) e um descendente de Davi (2.23, nota).

Josué, filho de Jozadaque. Ver 13 6:15'>1Cr 6:15. Um descendente do sacerdote Zadoque. Sob o governo persa, Zorobabel era o responsável pelas questões civis diárias da região. Como um sumo sacerdote, Josué lidava com questões religiosas.

* 1.2 Este povo. Uma expressão de desagrado implícito (2.14). Os versículos 2:11 acusam a indiferença espiritual e as prioridades erradas do povo de Deus.

Não veio ainda o tempo. Sua objeção não era com relação à reconstrução em si, mas ao tempo dela. As objeções podem ter sido econômicas, porque a sua terra estava em tempos de aflição (conforme vs. 10, 11), ou religiosas, pois de acordo com Ez 37:24-27, o Messias construiria o templo, ou porque, de acordo com Jr 25:11-14, a nação deve primeiramente servir um rei estrangeiro por setenta anos. O templo original foi destruído em 586 a.C., e eles podem ter raciocinado erroneamente de que eles não deveriam começar a construção de um novo templo até 516 a.C. Tais desculpas demonstravam que eles não estavam dedicando-se ao reino de Deus e à sua justiça (conforme Mt 6:33).

a Casa do SENHOR. O templo era o lugar de habitação da presença especial de Deus com o seu povo (1Rs 8:27-30). Hoje Deus está graciosamente presente no seu templo, a Igreja (1Co 3:16, 17).

* 1.4 casas apaineladas. Ageu revela a hipocrisia de suas objeções empregando uma questão retórica. As casas provavelmente tinham paredes e teto de madeira trabalhada (1Rs 7:3; Jr 22:14). Eles estavam vivendo em luxo enquanto a casa de Deus estava em ruínas.

* 1.6 semeado muito e recolhido pouco. Sua miséria econômica e social era o efeito da maldição segundo a aliança de Deus por causa de sua desobediência (Dt 11:8-15; 28:29, 38-40; Lv 26:20). Deus frustrou seus esforços por causa da falta de interesse deles pela glória divina.

*

1.8 dela me agradarei, e serei glorificado. O propósito de Deus nesse empreendimento era a alegria especial que ele teria nesse edifício e a honra apropriada que ele, por meio disso, receberia do seu povo. A falta de interesse do povo em reconstruir indicava sua falta de saúde espiritual.

* 1.9 corre por causa de sua própria casa. O enfoque de suas vidas estava na construção de fortunas pessoais ao invés da construção do reino de Deus.

* 1.11 a seca. A seca sobre as colheitas de Judá era a maldição de Deus sobre a sua agricultura, em manutenção da sua aliança (1.6, nota; Dt 7:13). A palavra hebraica traduzida por “ruínas” no v. 9 soa como a palavra hebraica para “seca” aqui. O jogo de palavras de Ageu reenfatiza o fato de que a seca era a resposta de Deus à negligência para com a sua casa.

*

1.12 resto do povo. Um termo comum usado pelos profetas para aqueles do povo de Deus que permaneciam fiéis a ele em meio à descrença (Is 10:22; conforme Zc 13:9). Mais tarde Paulo aponta para um remanescente fiéis em Israel — judeus que abraçaram a Cristo (Rm 11:5).

voz do SENHOR... palavras do profeta Ageu. Eles reconheceram a palavra de Deus através da voz do profeta. A palavra de Deus efetua seu propósito (Is 55:1; Hb 4:12).

*

1.13 Eu sou convosco. Quando o povo se arrependeu de seus pecados eles receberam a maior garantia possível: a presença de Deus. A presença graciosa de Deus com seu povo é o coração do relacionamento segundo a aliança (Zc 8:8, nota).

*

1.14 despertou o espírito. O próprio Deus motivou a acolhida do seu povo por meio de sua presença com ele. Ageu enfatiza a acolhida interna pela tripla repetição de “espírito.” O espírito de Deus operou eficazmente através de sua palavra, a fim de alcançar o seu propósito soberano (conforme Is 55:11).

*

1.15 vigésimo-quarto dia do sexto mês. Provavelmente 21 de setembro de 520 a.C.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
HAGEO foi profeta no Judá aproximadamente em 520 a.C. depois da volta dos cativos.

Ambiente da época: O povo do Judá tinha estado cativo em Babilônia no 586 a.C. e Jerusalém e o Templo tinham sido destruídos. Sob o governo do Ciro, rei da Persia, permitiu aos judeus retornar ao Judá e reconstruir o templo.

Mensagem principal: O povo retornou a Jerusalém para começar a reconstrução do templo, mas nunca o terminou. A mensagem do Hageo respira ao povo para que termine a reconstrução do templo de Deus.

Importância da mensagem: A reconstrução do templo estava pela metade enquanto que o povo vivia em casas formosas. Hageo advertiu ao povo que não pusessem suas posses e trabalhos antes que Deus. Devemos pôr a Deus no primeiro lugar de nossa vida.

Profeta contemporâneo: Zacarías (520-480)

1:1 Zorobabel, governador do Judá e Josué, o supremo sacerdote, eram os principais líderes na reconstrução do templo. Já tinham voltado a levantar o altar, mas a obra se atrasou. Hageo enviou uma carta de fôlego a estes líderes sobressalentes.

1.2ss Hageo queria respirar ao povo para que terminasse a reconstrução do templo. A oposição dos vizinhos hostis provocaram que o povo se sentisse desalentado, que se esquecesse do templo e que se esquecesse de Deus. Entretanto, a mensagem do Hageo os tocou e os motivou para que voltassem a tomar suas ferramentas e continuassem a obra que tinham começado.

1.3-6 Deus perguntou a seu povo, "Como podem viver no luxo quando minha casa está em ruínas?" O templo era um símbolo da relação do Judá com Deus, entretanto ainda permanecia sem terminar. Quanto mais arduamente o povo trabalhava para si mesmo, menos tinha, porque ignorava sua vida espiritual. O mesmo nos ocorre. Se colocarmos a Deus no primeiro lugar, O suprirá nossas necessidades mais profundas. Se o colocarmos em qualquer outro lugar, todos nossos esforços serão fúteis. Se você se preocupar só por suas necessidades físicas enquanto que ignora sua relação com Deus o levará a ruína.

1:6 devido a que o povo não tinha posto a Deus no primeiro lugar de sua vida e suas posses materiais não o satisfaziam. concentraram-se em construir e embelezar suas próprias casas, mas a bênção de Deus foi postergada já que O não estava no primeiro lugar de sua vida. Moisés predisse que este seria o resultado se o povo se esquecia de Deus (Dt 28:38-40).

1:9 O problema do Judá era que tinha confundidas suas prioridades. Como Judá, nossas prioridades relacionadas com o trabalho, a família e a obra de Deus estão freqüentemente confundidas. Os trabalhos, as casas, as férias e as atividades de recreação podem ter um lugar importante em nossa lista e não Deus. O que é o mais importante para você? Em que lugar está Deus em sua lista?

1:11 Grão, uvas e olivos eram a principal colhe do Israel neste tempo.

1:14, 15 O povo começou a reconstrução do templo tão somente 23 dias depois da primeira mensagem do Hageo. Era muito estranho que a mensagem de um profeta produzira uma resposta tão rápida. Quão freqüentemente escutamos um sermão e respondemos, "Esse é um ponto excelente, devemos fazer isso", só para sair da igreja e esquecer que devemos atuar. Estas pessoas puseram suas palavras em ação. Quando você escute um bom sermão ou uma lição, pergunte o que é o que deve fazer a respeito, e logo faça planos para pô-lo em prática.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
I. O DESAFIO PARA RECONSTRUIR (Ag 1:1)

1 No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta Ageu a Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e Josué, filho de Jeozadaque , o sumo sacerdote, dizendo: 2 Jeová Assim fala dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não é o momento para nós de vir, o tempo para a casa do Senhor para ser construído. 3 Então, veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta Ageu , dizendo: 4 É um para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa está assolada?

Ageu primeiro revê o que as pessoas têm pensado: Não é o momento para nós de vir, o tempo para a casa do Senhor para ser construído (v. Ag 1:2 ). Em seguida, ele afirma que Deus está pensando: ? É um para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa está assolada (v. Ag 1:3 ). Em seguida, ele mostra-lhes que uma vida egoísta realmente destrói a auto (Ag 1:6. ).

Um fenômeno interessante neste livro é o uso de Ageu de Jeová dos exércitos, o nome de pós-exílico característica de Deus. Este termo é empregado por Ageu, Zacarias e Malaquias mais de oitenta vezes. Jeová é visto como o governante do céu e da terra e de todos os seres que habitam nela. Nas palavras de Milton, "Seu estado é real: milhares na sua velocidade de licitação, e pós o'er terra e do oceano sem descanso." Que nome assegurando para o Deus de Israel indefeso! (Aliás, o desagrado de Jeová em Israel até agora é detectado em seu uso de este povo, em vez de "meu povo"; conforme Ag 2:14 ; Is 8:11. ).

O significado literal do infinitivo para vir (v. Ag 1:2 ), neste contexto, é "a entrar", isto é, dos campos e ocupações em que tinham estado envolvidos, para construir o templo. Para habitar em suas casas forradas é contrastava com esta casa está assolada. Seus próprios confortos eram sua condenação. Quão diferente a atitude de Davi (conforme 2Sm 7:12. ; Sl 132:3. )! A franqueza de acusação de Jeová é visto na repetição do pronome de segunda pessoa e seus cognatos: para vós mesmos a morar em suas casas forradas (v. Ag 1:4 ). ceiled casas eram casas que estavam cobertas ou embarcaram. Em contraste, a casa de Deus tinha ficado de resíduos, com nem mesmo as paredes para cima, uma vez que foram lançadas as bases 14 anos mais cedo.

B. O recurso para o coração (1: 5-7)

5 Agora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. 6 Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e aquele que recebe salário, recebepara colocá-lo em um saco furado.

7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.

Esta passagem tem um estilo envolvente, começando e terminando com considerar seus caminhos (vv. Ag 1:5 , Ag 1:7 ). Entre estes dois versos é um retrato triste da carência e desânimo. Com o uso de uma série de contrastes, Ageu está dizendo: "Sinta o que você está fazendo." Ele é porta-voz de Jeová, mostrando Judá o que ela deve amar mais. "Onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também" (Mt 6:21) é verdadeira em todos os tempos. O apelo de Ageu para o coração revela que ele entendeu claramente que não há movimento sem emoção.

C. O recurso para o VONTADE (1: 8-11)

8 Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e eu vou ter prazer nele, e serei glorificado, diz o Senhor. 9 Ye procurei muito, mas eis que veio a ser pouco; e quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por quê? diz o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está em ruínas, enquanto vos executar cada um para a sua casa. 10 Portanto, para o seu bem os céus retêm o orvalho, ea terra retém os seus frutos. 11 E eu liguei para uma seca sobre a terra, e sobre o montanhas, e sobre o grão, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz, e sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos.

Os recursos profeta vontades das pessoas por vários meios, mas claramente pelos comandos: Sobe, ... trazer madeira, ... construir a casa (v. Ag 1:8 ). Suas orientações são simples e direta. Ele manda-los a mudar seus caminhos. Olhastes o muito, mas eis que veio a ser pouco (v. Ag 1:9 ; conforme Is 5:10. ). Isso resume bem a situação. É tudo por causa da minha casa ... assolada. Na economia do Antigo Testamento, a obediência ao Senhor e de fidelidade a Sua causa trouxe prosperidade material. Vemos um excelente princípio emergente do primeiro capítulo de Ageu: "Aos que me honram, honrarei" (1Sm 2:30. ).

D. RESULTADOS DO DESAFIO PARA RECONSTRUIR (1: 12-14)

12 Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o restante do povo obedeceram à voz do Senhor seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor seu Deus o tinha enviado ; e temeu o povo diante do Senhor. 13 Então falou o mensageiro de Ageu Jeová em mensagem de Jeová ao povo, dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor. 14 E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o resto do povo; e eles vieram, e fizeram a obra na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus,

Os resultados do desafio de Ageu são vistos nos verbos de ação a seguir o seu desafio: obedeceu, ... fez medo, ... agitado, e não funcionou. Quando os líderes e o restante do povo obedeceram ... e temeu o povo diante de Jeová, Jeová respondeu, eu estou com você. Ele deu a dinâmica para o serviço. Quando o Senhor suscitou o espírito de líderes e pessoas (conforme Esdras 1:1 ), o resultado líquido foi: eles vieram e fizeram a obra.

E. DATA PARA RETOMAR A OBRA (Ag 1:15)

15 no dia vinte e quatro do mês, no sexto mês , no segundo ano do rei Dario.

Nos 23 dias que se passaram entre o desafio de Ageu e a retomada da obra, muita preparação e organização eram necessárias. Os líderes tiveram de encontrar trabalhadores adequados para trabalhos específicos, direcionar as pessoas para recolher os materiais necessários, e fazer planos para a operação. O tempo foi, sem dúvida, um muito ocupado por Zorobabel e Josué.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
Ageu

Temos de rever a história dos judeus a fim de entender o trabalho desses três últimos profetas (Ageu, Zaca-rias e Malaquias). Em 536, Esdras voltou à terra santa com cerca de 50 mil judeus. Eles reconstruíram o altar e recomeçaram a oferecer sacrifícios. Em 535, estava pronta a fundação do templo. Contudo, houve muita oposição, e o trabalho foi interrompido. Apenas em 520, o povo retomou o trabalho, e, em 515, finalmente, o templo foi con-cluído. A finalização da obra acon-teceu graças ao trabalho de quatro homens devotos: Zorobabel, o go-vernador; Jesua, o sumo sacerdote; Ageu e Zacarias, os profetas. Veja Ed 5:1 e 6:14.

O ministério de Ageu tinha o objetivo de acordar o povo pre-guiçoso e encorajá-lo a terminar o templo de Deus. Foi fácil iniciar o trabalho quando o povo voltou para a terra santa, porque todos estavam entusiasmados e dedicados. Toda-via, após meses de oposição e de dificuldades, o trabalho foi retarda-do e, por fim, parou. Esse pequeno relato apresenta quatro sermões de Ageu, devidamente datados. Em cada mensagem, Ageu salienta um pecado específico que impede o cumprimento da vontade do Senhor e a finalização da obra dele.

I. Pôr a si mesmo à frente do Senhor (1:1-5)

Em 1o de setembro de 520, Ageu transmitiu essa mensagem. Havia 60 anos que a fundação do templo fora feita, e a obra ainda não havia terminado. Essa mensagem dirigia- se aos dois líderes da nação, Zo-robabel e Josué, o governante civil e o líder religioso. Ageu não perde tempo, vai direto ao cerne da men-sagem: o povo arruma desculpas e negligencia a casa do Senhor, mas é tempo de voltar ao trabalho e termi-nar a casa de Deus.

Ele menciona o egoísmo do povo: este construíra suas casas, mas alegava não ter tempo para construir a do Senhor. Em outras palavras, pu-nha a si mesmo à frente do Senhor. Alguns judeus tinham até "casas apaineladas", o que era um luxo na-quela época. Hoje também comete-mos o pecado de pôr nosso desejo à frente da vontade do Senhor. Como é fácil arrumar desculpas para não fa-zer o trabalho que Deus determinou! O tempo está muito ruim para fazer visitas ou ir à igreja; todavia, não está ruim demais para uma viagem de caça ou para fazer compras. As pes-soas sentam para assistir a uma ro-dada dupla de jogo de futebol e não reclamam; no entanto, começam a se remexer se o culto dura cinco mi-nutos a mais que o previsto.

Ageu adverte-nos de que real-mente nos perdemos se pomos a nós mesmos à frente do Senhor. Em 1:6, ele afirma que nossos ganhos se des-vanecem e nossas posses não duram quando deixamos Deus fora de nossa vida. O Senhor retém a chuva (v. 10), e, por isso, a estação de safra fracassa (v. 11). Afinal, os judeus conheciam a promessa do Senhor de que aben-çoaria a terra deles se o honrassem (veja Dt 28:0 e Fp 4:19 apresentam promessas magníficas que devemos reivindicar.

Os líderes receberam a mensa-gem com convicção verdadeira (vv. 12-15) e sentiram-se incitados a fa-zer a vontade do Senhor. O Senhor prometeu: "Eu sou convosco" e se-rei glorificado. Observe que todo o empreendimento era uma aventura espiritual, não apenas uma obra da carne. O povo de Deus levantou-se e pôs o Senhor em primeiro lugar em sua vida.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
1.1- 11 A primeira mensagem de Ageu a Israel.
1.1 Dario. O rei aqui referido é Dario Histaspes, e o ano é o de 520 a.C. Ageu. Nada de definido é conhecido de sua história pessoal Ele é mencionado em Ed 5:1 e 6.14. Ele é o primeiro dos profetas a Ministrar depois do Exílio. Veio a palavra do Senhor. Esta expressão, usada várias vezes no livro, indica que Jeová era à fonte direta destes anúncios e Ageu somente o instrumento.

1.2 Esta era a desculpa do povo para não edificar o templo.
1:3-11 A censura de Jeová.
1.4 A pergunta direta do Senhor anula suas desculpas esfarrapadas. Eles possuíam lindas e luxuosas casas, mas não construíram a casa do Senhor. Há algum paralelo hoje?
1.5 Considerai o vosso passado. Um constante desafio de Ageu. • N. Hom. Coisas a considerar:
1) Seus caminhos errados 1:5-7;
2) Seu julgamento inevitável, Dt 32:29; Dt 3:0) Seu Salvador crucificado, He 12:3; He 4:0) Seu serviço fiel, 1Sm 12:24.

1.6 Em virtude da falta dos judeus ao deixar de reconstruir o seu templo, Deus reteve Suas bênçãos. Todos estes fracassos, ademais, são castigos de Deus pela falta de obediência do povo. Se O colocarmos em primeiro lugar, poderemos estar certos de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades conforme Mt 6:33).

1:7-11 Outra vez os judeus são exortados a considerar seus caminhos e a construir a casa de Deus. Ele declara que se agradará dela e será glorificado. Por causa dá negligência deles para com o Senhor e Sua casa, o Senhor não derramaria Suas bênçãos. Ele estava desejoso de perdoar e abençoar. Ele reteve as bênçãos materiais por se terem esquecido dele.
1.12.13 A reação à mensagem de Deus, Os israelitas humilharam-se e tornaram-se obedientes ao Senhor.

1.13 A segurança da presença do Senhor. Ele nunca nos pede para fazermos o seu trabalho sozinhos ou só pelas nossas forças (conforme Êx 3:12; 23:14; Jz 6:16; Jr 1:8; Mt 28:20). A segunda mensagem. inspiração para a obra (13-15).

1.14,15 Supõe-se que as três semanas intermediárias foram gastas em ajuntar a madeira na região alta como foi ordenado no v. 8 e que então foi iniciado o trabalho na casa do Senhor.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ageu Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
I. O APELO DE AGEU (1:1-11)

29 de agosto de 520 a.C.

Além das referências em Ed 5:1 e 6.14, nada se sabe de Ageu, exceto o que o próprio livro indica. Ele pode ter sido um recém-chegado da Babilônia ou um residente de muito tempo que observou a perda de entusiasmo do seu povo e a desmoralização por causa da oposição e das provações dos desastres naturais e da pilhagem de exércitos estrangeiros. Ele e o seu colega Zacarias (Zc 1:1) foram incitados a levantar a sua voz quando o Espírito de Deus os despertou para as condições da sua nação. Suas mensagens foram de encorajamento e esperança, como também de exortação. A cura para as enfermidades do povo estava nas mãos do seu Deus, e o seu Deus era soberano tanto sobre a natureza quanto sobre a história das nações (Ag 1:11; Ag 2:6,Ag 2:7): ele estava próximo e era acessível ao coração dos que o buscavam (Ag 2:4,Ag 2:19). A datação detalhada das profecias de Ageu indica a tremenda importância associada ao retorno ao povo da autêntica voz da profecia, depois de um longo silêncio na terra. Deus também tinha feito corresponder a restauração da voz profética com a provisão de líderes dignos dos seus heróis do passado: Zorobabel, descendente da casa real de Davi, e Josué, possuidor de um nome significativo para todo judeu.

Os dois profetas formavam uma boa combinação. Ageu era simples, prático, direto. Suas palavras estão em forma métrica simples, apelando para o senso de vergonha do povo e despertando os judeus da sua letargia e resignação egoístas. Zacarias era visionário e poeta, levantando o espírito desanimado e desmoralizado do povo com palavras encorajadoras: “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: ‘Eu tenho sido muito zeloso com Jerusalém e Sião, mas estou muito irado contra as nações que se sentem seguras’ ” (Zc

1.14,15). “Assim diz o Senhor: ‘Estou me voltando para Jerusalém com misericórdia’ ” (Zc 1:16); e depois aquela certeza maravilhosa: “ ‘porque todo o que tocar em vocês, toca na menina dos olhos dele’ ” (Zc 2:8).

Por direto e prático que Ageu fosse, sua verdadeira percepção profética fica clara nesse parágrafo de abertura. Dois fatos separados e aparentemente não relacionados — a miséria econômica dominante e a insensatez da reconstrução do templo que havia apenas sido iniciada (a essa altura, tão conhecida que era tomada por certa e praticamente ignorada) — são fundidos em uma repentina ilustração. Durante quase vinte anos, o povo havia se amesquinhado diante do desânimo esmagador; aceitando o seu papel de vassalo, tinha se resignado a tornar a vida o mais confortável possível (v. 4: a expressão casas de fino acabamento talvez não signifique mais do que casas cobertas), e ser o mais imperceptível possível. De repente, Ageu vê a passividade deles como uma causa, e não um resultado, da sua condição desanimadora; e a força para despertar o povo para um avivamen-to nacional é o reavivamento do seu compromisso e do seu zelo religiosos. O templo negligenciado era um símbolo patente da sua condição espiritual e moral (alguns comentaristas consideram de fato 2.13 um retrato do templo prostrado como um “corpo morto” ritualmente impuro entre eles). Impulsionados à ação urgente de reconstruir a casa de Deus, eles descobririam que a cura para suas outras mazelas também estava nas suas mãos. A causa das suas fraquezas não estava em forças fora do seu controle, e o seu remédio estava em seu poder (v. 7,8). Era uma mensagem que correspondia ao convite inspirador de outro profeta em Is 55:1-23 (cf. v. 6,11). A percepção de Ageu lança uma luz fascinante e importante sobre a função da fé religiosa na sociedade: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6:33).

A seção é interessante também em virtude das indicações de condições e do desenvolvimento econômicos da época (v. 6,9,

10,11). A referência a colocar o salário numa bolsa (v. 6) talvez não seja uma indicação de cunhagem de moedas (v. Zc 11:12, em que os salários eram pesados em pedaços de metal precioso), embora a cunhagem de moedas tenha começado a se tomar comum nessa época, e Dario receba o crédito por tê-la introduzido na Pérsia a partir de Lídia (conforme Dinheiro no NBD). Mas estamos evidentemente numa sociedade em que uma economia monetária rudimentar está começando a substituir o sistema imemorial do escambo, em que os metais eram apenas um meio de troca. Certamente, a última frase do v. 6 soa como uma descrição vívida de inflação monetária, provavelmente causada pela pilhagem das tropas de Cambises, como também pelos desastres naturais descritos por esse trecho (e v. 2.16,17). Um economista moderno talvez sorria diante da sugestão de Ageu de que o desvio de recursos produtivos para o exercício improdutivo de gastos públicos como a reconstrução do templo pudesse remediar tal inflação; mas suas objeções seriam respondidas de forma extraordinária quando em pouco tempo Dario autorizou auxílio considerável do tesouro persa para o projeto (Ed 6:8,Ed 6:9). Essa injeção de ajuda externa pode bem ter estimulado a economia tão combalida.

Observações, (a) Zorobabel (v. 1) aparece como o bisneto do rei Jeoaquim em 1Cr 3:1619 e sobrinho de Sealtiel; Ageu destaca o fato de ele ser o herdeiro ao considerá-lo filho de Sealtiel para os propósitos da sucessão formal. Josué (v. 1) estava na linhagem sacerdotal araônica (1Cr 6:1-13, em que a linhagem termina com o seu pai, Jeozadaque). Esses dois homens haviam participado do primeiro retorno de 537 a.C. (Ed 2:2; Ed 3:2).

(b) madeira deve ser trazida para a reconstrução; é evidente que a estrutura não seria de madeira, mas as pedras estavam disponíveis em grande quantidade nas ruínas da região, e, aliás, talvez algumas partes dos muros e paredes originais ainda estivessem lá.

II. REAÇÃO (1:2-15)

21 de setembro de 520 a.C.

A imediata reação dos líderes e do povo causa uma breve mensagem de encorajamento do profeta: “Eu estou com vocês”, declara o Senhor (v. 13). Quando a obra de reconstrução começa para valer, o autor, fiel à percepção bíblica da soberania de Deus, vê o zelo renovado do povo em Sl como resultado da iniciativa de Deus (v. 14). A reação ao chamado de Deus corresponde a resposta de Deus de encorajamento imediato (v. 13), e também um acesso de fé e devoção que é em Sl um presente de Deus (v. 14). Assim, o evangelho do NT está sempre latente no ATOS (v. Fp 2:12,Fp 2:13).

Observação. Acerca do comentário que sugere que os v. 15-19 do cap. 2 deveriam seguir aqui nesse ponto, v. as observações introdutórias anteriores e também ad loc. a seguir.


Dicionário

Ano

substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.

substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.

Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)

Dario

Nome Grego - Significado: O rico, o poderoso.

Nome Grego - Significado: O rico, o poderoso.

Três reis deste nome são mencionados no Antigo Testamento: 1. Dario, o Medo, que sucedeu no governo da Babilônia ao rei Belsazar. Nessa ocasião tinha ele 62 anos de idade (Dn 5:31 e seg.). Foi ele quem escolheu Daniel para ser um dos três presidentes que foram colocados à frente de 120 sátrapas – e, depois do miraculoso livramento do próprio Daniel na cova dos leões, publicou um decreto ordenando reverência ao Deus de Daniel em todos os seus domínios. Acha-se, de ordinário, identificado com Gobrias, governador da Média, que operou como representante de Ciro na tomada de Babilônia. 2. Dario, o filho de Histaspes, que foi proclamado rei do vasto império da Pérsia no ano de 521 a. C. Foi um dos maiores generais da antigüidade. Ele conduziu os seus vitoriosos soldados para aquém dos Balcãs e muito ao longo da costa setentrional da África – e para o lado do oriente chegou até às planícies do indo. Tentou, também, conquistar a Grécia, mas a derrota dos persas foi espantosa na batalha de Maratona (490 a.C.), que foi uma das mais decisivas na história da Humanidade. Durante os trinta e seis anos do seu reinado ele firmou e estendeu o reino, fundado por Ciro. os judeus viveram em prosperidade durante o reinado de Dario, na boa vontade do qual continuou a restauração do templo até ao seu acabamento (Ed 6:15). 3. Dario, o Persa (Ne 12:22), provavelmente Codomano, o último rei da Pérsia, que foi aniquilado por Alexandre Magno em 330 a. C.

1 . Rei da Pérsia. Conhecido como Dario I ou “o Grande”, reinou sobre o Império Persa de 522 a 486 a.C. Aparece em Esdras 4:6; Ageu 1:1-15; geu 2:10 e Sofonias 1:1-7; ias 7:1 como o imperador que permitiu aos judeus reconstruir o Templo.

2. Dario, o Medo, imperador sobre Babilônia nos dias de Daniel. Não deve ser confundido com o rei Dario citado em Daniel 9:1 e outras referências (veja n 1).

Na verdade ele governava sob as ordens de Ciro, o fundador do Império Persa (Dn 6:28). Embora alguns teólogos o identifiquem como o próprio Ciro, é mais provável que fosse um governador descendente dos medos, conhecido como Gubaru (Gr. “Gobryas”).


Dario [Rei ? Comandante ?] - Nome de reis da MÉDIA e da PÉRSIA.

1) Dario, o MEDO, filho de Xerxes (hebraico ASSUERO 1: (Dn 5:31) e 9.1).

2) Dario Histaspes, o quarto e maior dos reis persas, reinou de 521 a 486 a.C. (Ed 4:5). 3 Dario II, que morreu em 405 a.C. (Ne 12:22). Outros pensam que essa passagem se refira a Dario, o último rei da Pérsia, que reinou de 336 a 333 a.C. e que foi derrotado por ALEXANDRE 1.

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Mês

Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

2. Festa religiosa.


substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

Quarto

numeral O último de uma série de quatro.
Que tem o número quatro numa classificação.
Cada uma das quatro partes em que se divide uma unidade: coube-lhe a quarta parte da herança.

hebraico: um quarto filho

Um dos cristãos que se uniram a Paulo nas saudações finais em sua carta aos Romanos. O apóstolo referiu-se a ele como “irmão” (Rm 16:23).


Rei

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Segundo

numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

hebraico: o segundo

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


Sexto

numeral Ordinal e fracionário correspondente a seis.
substantivo masculino Fração da unidade dividida por seis; a sexta parte.

sexto (ês), nu.M Ordinal e fracionário que corresponde a seis. S. .M A sexta parte.

Vigésimo

numeral Ordinal e fracionário correspondente a vinte.
substantivo masculino Cada uma das vinte partes em que se divide um todo: um vigésimo de um bilhete de loteria.

vigésimo (zi), nu.M Ordinal correspondente a vinte. S. .M Cada uma das vinte partes iguais em que se divide um todo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ageu 1: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario.
Ageu 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

520 a.C.
H1867
Dârᵉyâvêsh
דָּֽרְיָוֵשׁ
Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico
(of Darius)
Substantivo
H2320
chôdesh
חֹדֶשׁ
no mês
(in the month)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H6242
ʻesrîym
עֶשְׂרִים
e vinte
(and twenty)
Substantivo
H702
ʼarbaʻ
אַרְבַּע
e quatro
(and four)
Substantivo
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo
H8147
shᵉnayim
שְׁנַיִם
dois / duas
(two)
Substantivo
H8345
shishshîy
שִׁשִּׁי
sexto
(the sixth)
Substantivo


דָּֽרְיָוֵשׁ


(H1867)
Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

01867 דריוש Dar yavesh̀

de origem persa; n pr m Dario = “senhor”

  1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.)
  2. Dario, o filho de Hystaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)
  3. Dario II ou Dario III
    1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
    2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de

      Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)


חֹדֶשׁ


(H2320)
chôdesh (kho'-desh)

02320 חדש chodesh

procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

  1. a lua nova, mês, mensal
    1. o primeiro dia do mês
    2. o mês lunar

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

עֶשְׂרִים


(H6242)
ʻesrîym (es-reem')

06242 שרים ̀esriym

procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.

  1. vinte, vigésimo

אַרְבַּע


(H702)
ʼarbaʻ (ar-bah')

0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

  1. quatro

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)

שְׁנַיִם


(H8147)
shᵉnayim (shen-ah'-yim)

08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

  1. dois
    1. dois (o número cardinal)
      1. dois, ambos, duplo, duas vezes
    2. segundo (o número ordinal)
    3. em combinação com outros números
    4. ambos (um número dual)

שִׁשִּׁי


(H8345)
shishshîy (shish-shee')

08345 ששי shishshiy

procedente de 8337; DITAT - 2336b; n. m./f.; adj.

  1. sexto
    1. sexto (número ordinal)
    2. um sexto (como fração)