Enciclopédia de Malaquias 3:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ml 3: 12

Versão Versículo
ARA Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.
ARC E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.
TB Todas as nações vos chamarão ditosos, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz Jeová dos Exércitos.
HSB וְאִשְּׁר֥וּ אֶתְכֶ֖ם כָּל־ הַגּוֹיִ֑ם כִּֽי־ תִהְי֤וּ אַתֶּם֙ אֶ֣רֶץ חֵ֔פֶץ אָמַ֖ר יְהוָ֥ה צְבָאֽוֹת׃ ס
BKJ E todas as nações vos chamarão abençoados; pois vós sereis uma terra deleitosa, diz o -SENHOR dos Exércitos.
LTT E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
BJ2 Todas as nações vos proclamarão felizes, porque sereis uma terra de delícias, disse Iahweh dos Exércitos.
VULG Et beatos vos dicent omnes gentes : eritis enim vos terra desiderabilis, dicit Dominus exercituum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Malaquias 3:12

Deuteronômio 4:6 Guardai-os, pois, e fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Só este grande povo é gente sábia e inteligente.
Deuteronômio 8:7 Porque o Senhor, teu Deus, te mete numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas;
Deuteronômio 11:12 terra de que o Senhor, teu Deus, tem cuidado; os olhos do Senhor, teu Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano.
II Crônicas 32:23 E muitos traziam presentes a Jerusalém, ao Senhor, e coisas preciosíssimas a Ezequias, rei de Judá, de modo que, depois disso, foi exaltado perante os olhos de todas as nações.
Salmos 72:17 O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
Isaías 61:9 E a sua posteridade será conhecida entre as nações, e os seus descendentes, no meio dos povos; todos quantos os virem os conhecerão como semente bendita do Senhor.
Isaías 62:4 Nunca mais te chamarão Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais Assolada; mas chamar-te-ão Hefzibá; e à tua terra, Beulá, porque o Senhor se agrada de ti; e com a tua terra o Senhor se casará.
Jeremias 33:9 E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor e de glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou.
Daniel 8:9 E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa.
Daniel 11:41 E entrará também na terra gloriosa, e muitos países serão derribados, mas escaparão das suas mãos estes: Edom, e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom.
Sofonias 3:19 Eis que, naquele tempo, procederei contra todos os que te afligem, e salvarei os que coxeiam, e recolherei os que foram expulsos; e lhes darei um louvor e um nome em toda a terra em que foram envergonhados.
Zacarias 8:23 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco.
Lucas 1:48 porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
B. A RESPOSTA DO SENHOR, Ml 3:1-5

A última pergunta: "Onde está o Deus do juízo?", dá o impulso para um pronuncia-mento divino: Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o SENHOR dos Exércitos (1). "Por mais que a situação esteja ruim, em breve Deus virá para corrigir as injustiças". 2

Dois eventos são preditos aqui:
1) A vinda do mensageiro do Senhor que preparará o caminho para Deus;

2) A vinda do próprio Senhor, chamado particularmente o anjo (mensageiro) do concerto.

  • A Vinda do Precursor (3.
    - 1a)
  • O pensamento aqui é o exarado em Isaías 40:3-5; 52.7; 57.14. O segundo Evangelho cita a primeira destas profecias de Isaías junto com esta passagem sob estudo, para afirmar que João Batista as cumpriu (Mc 1:2-3).

    Douglas Rawlinson Jones deu a interpretação cristã desta profecia: "O ensino aqui é que, embora os sacerdotes contemporâneos sejam bajuladores, o Senhor enviará um ver-dadeiro mensageiro que preparará sua vinda para julgar. Logo entendemos que este personagem era um profeta, um autêntico Elias (4.5). Assim que verificamos que Jesus visitou punitivamente o Templo, então, sob todos os aspectos, reconhecemos que João Batista é aquele que cumpriu a promessa do arauto". 3

  • A Vinda do Senhor (3.1b-5)
  • De repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais. Esta profecia nos ensina que o julgamento começa na casa do Senhor (Ez 9:6-1 Pe 4.17). O Senhor não é o nome sagrado Yahweh, nem é Adonai, a palavra usada pelos judeus para substi-tuir Yahweh na leitura. 40 termo empregado aqui é raro: ha-Adon (o equivalente literal de "o Senhor"), que é anteposta ocasionalmente a Yahweh, como em Êxodo 23:17; Isaías 1:24. No dia de Pentecostes, Simão Pedro declarou: "A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36). A confissão cristã mais primitiva era as palavras: "Jesus é o Senhor" (cf. 1 Co 12.3; Fp 2:11). A crença cristã afirma que Jesus é Deus, não Deus Pai, mas Deus Filho: "Deus estava em Cristo" (2 Co 5.19). Jesus Cristo não era mero homem entre os homens, nem era um anjo mascarado de homem, nem era uma divindade secundária criada na eternidade, mas era o Deus Todo-poderoso, o único Deus que é, que veio a nós como Jesus de Nazaré. "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer" (Jo 1:18). Este, em quem cremos, é a pessoa que Malaquias anuncia.

    O anjo ("mensageiro", ECA) do concerto.' J. M. Powis Smith observa: "Este 'anjo' dificilmente pode ser idêntico ao precursor, a saber, 'o meu anjo', mencionado no começo [do] versículo. Aqui, sua vinda é apresentada simultaneamente à manifestação de 'o Senhor', que só pode ser o próprio Yahweh, e a profecia anuncia explicitamente que a vinda de 'o meu anjo' precede a revelação de Yahweh". T. T. Perowne fez uma análise definitiva sobre este título de nosso Senhor.

    A idéia de o anjo que permeia esta profecia atinge o ponto culminante no Mes-sias (como ocorre com as idéias do profeta, do sacerdote e do rei no Antigo Testa-mento), pois, no mais alto sentido, ele é o Anjo de Deus para os homens. O Anjo, ou Mensageiro, cuja presença desde o início foi reconhecida na 1greja (Atos 7:38; Êx 23:20-21; Is 63:9), acabou com estes "prelúdios da encarnação" quando "se fez carne e habitou entre nós". Em cumprimento de promessa e profecia (Is 42:6-55.3), como Mensageiro e Mediador (11b 12,24) do concerto (feito antes da lei, Gl 3:17, embora fosse, em virtude de sua posterior instauração, "um concerto novo", Jr 3L31-34; Hb 8:7-13), o Senhor veio para inaugurá-lo e ratificá-lo com seu sangue (Mt 26:28; Hb 13:20). Ao mesmo tempo, defendeu sua afirmação de ser "o Deus do juízo", a quem desejavam, pela obra de justiça perspicaz que executa (2-5). 6

    a) O Senhor purificará (Ml 3:2-4). Há um objetivo duplo na vinda do Senhor:

    1) Purifi-car o sacerdócio e

    2) julgar os pecadores (3.5). Ao apresentar esta verdade, Malaquias dá a impressão de misturar a primeira e a segunda vindas de Cristo. A primeira, também foi ocasião de exame e separação, de acordo com a reação daqueles a quem o Senhor veio, ao recebê-lo ou rejeitá-lo. "Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam e os que vêem sejam cegos" (Jo 9:39). Lemos ainda no quarto Evangelho: "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado" (Jo 3:18). Todo indivíduo está em estado de graça ou fora dela, sob o favor de Deus ou debaixo de sua ira, e "cada um será depurado com fogo" (Mac 9.49), de modo idêntico o fogo do batismo com o Espírito Santo ou a labareda da geena. Por isso, lemos aqui: Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros (2).

    João Batista reproduziu Malaquias quando declarou: "Ele vos batizará com o Espí-rito Santo e com fogo. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará" (Mt 3:11-12). "O poder do fogo, sabemos, é duplo", comentou João Calvino, "pois queima e purifica; queima o que está corrupto, mas purifica o ouro e a prata, para retirar deles a escória. Não há que duvidar que o profeta queria incluir ambos os aspectos".7 É necessário considerar que "Deus é um fogo consumidor" (Hb 12:29) que tem de queimar a escória, ou, por sua graça, consome o pecado dentro de nós, ou nos destrói com o pecado no inferno.

    Deus também é como o sabão dos lavandeiros. O lavandeiro era a pessoa que alvejava tecidos. "Nos evangelhos anglo-saxões, João Batista é chamado 'o lavandeiro'". Esta idéia é paralela à do ourives.

    E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao SENHOR trarão ofertas em justiça (3). Depois do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, lemos em Atos que "grande parte dos sacerdotes obedecia à fé" (Atos 6:7). "Mas de modo mais amplo e básico", ressalta Pusey, "como Sião e Jerusalém são títulos para a Igreja, e o Israel que cria era o verdadeiro Israel, assim 'os filhos de Levi' são os verdadeiros levitas, os apóstolos e seus sucessores no sacerdócio cristão". 9 O propósito desta puri-ficação é tornar possível que os israelitas levem ao Senhor ofertas em justiça. Pedro declara acerca dos crentes: "Vós também [...] sois edificados [...] sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo" (1 Pe 2.5). O autor de Hebreus diz na mesma linha de pensamento: "Temos um altar. [...] Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" (Hb 13:10-15). O sacrifício mais valioso que podemos oferecer ao Senhor somos nós mesmos (Rm 12:1).

    Malaquias prossegue: E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao SE-NHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos (4). Estes dias antigos são os antes da decadência de Israel (cf. Is 1:25-27; Jr 7:21-26; Os 2:15-11.1).

    Nos versículos 1:3, temos "Como Malaquias viu o Messias":
    1) A profecia proclama-da, 1 (cumprida em João Batista, Mt 3:1-10; e em Jesus, o Messias, Mt 3:11-12; Jo 1:35-36) ;

    2) A pureza prometida, 2;

    3) A purificação feita, 3 (G. B. Williamson).

    b) O Senhor julgará (3.5). Lemos no versículo 5: "Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exérci-tos" (ARA). Esta é a resposta à pergunta: "Onde está o Deus do juízo?" (2.17). Depois de o Templo estar limpo e a casa de Deus preparada para o Mestre, Deus virá e corrigirá as injustiças que fazem os homens duvidar da bondade divina. Os feiticeiros serão julga-dos por Deus. Este é o único "pecado religioso" condenado. Os outros são transgressões sociais — adultério, falso juramento, injustiça e desumanidade. Como os grandes profe-tas, Malaquias entende que os pecados contra a ordem social são os delitos com os quais Deus está particularmente preocupado. O profeta destaca especialmente a maldade das pessoas que exploram os fracos e os desamparados, que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro (5). Malaquias estava tão profundamente preocupado com a moralidade das pessoas como estava com a adora-ção que prestavam.

    SEÇÃO VI

    DÍZIMO, O CAMINHO DA BÊNÇÃO

    Malaquias 3:6-12

    Agora, o profeta passa a lidar com outro obstáculo no caminho do livre derra-mamento das bênçãos de Deus em Israel. A nação não estivera disposta a pagar o preço do favor divino. As "janelas do céu" se fecharam, porque o povo retivera "os dízimos e as ofertas". Assim que os levasse ao Templo, as "chuvas de bênçãos" cairi-am na terra.

    Antes de acusarmos Malaquias de espírito legalista, não nos esqueçamos de que a recusa de Israel em dizimar era "sinal externo de ter se afastado de Deus".' A negligên-cia neste ponto era sintoma de incredulidade e desobediência, e o arrependimento não podia ser mostrado de modo mais prático que pelo pagamento dos dízimos.

    A. A ACUSAÇÃO, 3:6-9

    Malaquias inicia o assunto e faz um contraste entre a constância do Senhor e a inconstância e facilidade do povo em errar: Eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos (6). Por um lado, Deus afirma: "Eu sou Yahweh, o 'EU SOU O QUE SOU' (Êx 3:14) ; vós ainda sois 'filhos de Jacó', enganadores e trapacei-ros". Por outro lado, afirma: "Eu sou o Deus de amor imutável, por isso, vós... não sois consumidos". Martinho Lutero exclamou: "Se eu fosse Deus, partiria o mundo em pe-daços!" É porque o Senhor é Deus, não somos destruídos. Pusey parafraseia belamente este versículo: "Deus podia ter rejeitado com justiça a eles e a nós; mas não muda. Ele é fiel ao concerto que fez com os pais deles; não os consumiu; mas com esse seu amor inalterável, esperava arrependimento da parte deles. Nossa esperança não está em nós mesmos, mas em Deus".

    No versículo 7, Deus insiste na acusação: Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes. Deus é fiel, mas o povo, como seus pais, é incrédulo. A queixa é que Deus os abandonou, mas o Senhor põe a culpa no lugar certo — neles. Pusey faz a ligação entre os versículos 7:6: "Eu não mudo; vós é que não vos converteis do mal. Eu sou de santidade inalterável; vós é que sois de perversida-de inalterável". 3 Por meus estatutos, Deus quer dizer toda expressão de sua vontade revelada na Torá (os primeiros cinco livros do Antigo Testamento, mas comumente am-pliada com o sentido de "a lei" — a revelação de Deus para Israel).

    Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos. Os desobedientes e inconstantes têm de voltar ao caminho do qual se desviaram. "A idéia não é meramente tomar certa direção específica, mas voltar pelo mesmo caminho, re-troceder os passos dados".4 Esta é a idéia que o Antigo Testamento apresenta sobre arre-pendimento e conversão (cf. Is 55:7). Arrependimento é, basicamente, mudança de atitu-de e propósito (conceito incluso na palavra grega metanoia, utilizada no Novo Testamen-to), mas tal transformação tem de necessariamente manifestar-se em ação (cf. Mt 3:8: "Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento"). Mas que ação? Como nos exemplos anteriores (1.6; 2.17), as pessoas a quem o profeta se dirigia exigiram que Malaquias fosse mais específico: Em que havemos de tornar?

    O profeta responde com uma pergunta que já é a resposta: Roubará o homem a Deus? (8). O tom é de incredulidade. Será que o homem que é fraco e humano consegue roubar o Criador? Todavia, vós me roubais. O verbo hebraico traduzido por roubais ocorre somente aqui e em Provérbios 22:23. É possível que o texto original tivesse o verbo "trapacear", visto que há apenas uma pequena diferença entre os dois textos hebraicos. Em que te roubamos? O profeta responde: Nos dízimos e nas ofertas. Pela lei,

    1) o dízimo (décima parte) de todo o produto, bem como dos rebanhos e do gado, pertencia ao Senhor e devia ser-lhe oferecido (Lv 27:30-32) ; e

    2) esta porção era entregue aos levitas pelos serviços que prestavam (Nm 18:21-24). Neemias teve de lidar mais de uma vez com este erro reprovado aqui (cf. Ne 9:38-10:32-39; 13 10:14).

    Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação (9). A palavra hebraica traduzida por nação (goy) significa normalmente nação pagã. Não há meio de traduzir adequadamente a palavra, mas Barnes sugere: "Ó vós totalmente gentios". 5 Os sacerdotes e o povo estão sob acusação. O versículo seguinte mostra que a maldição é colheitas ruins e os conseqüentes sofrimentos.

    B. O DESAFIO, 3.10

    O profeta lhes mostra como voltar ao Senhor: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (10). Pelo visto, não tinham deixado de dizimar de todo, mas não entregavam tudo. É possível que o povo como um todo retivesse uma parte, porque julgavam que precisavam mais que os sacerdotes. Mais provavelmente, grande parte do povo deixa-ra de dizimar completamente, ao passo que os fiéis piedosos passavam necessidade para cumprirem com suas obrigações religiosas de modo total.' Talvez, este relaxamen-to fosse motivado e desculpado pela pobreza em que viviam. Mas Malaquias encara como símbolo de afastamento e de um profundo desprezo a Deus. Por isso, o profeta ordena que o povo leve todos os dízimos à casa do tesouro. Este lugar era indubitavelmente a grande câmara que rodeava três lados do Templo. Mais ou menos nessa época, Tobias a desviou de seu propósito original, que era servir de depósito dos dízimos e ofertas alçadas do povo, e designou-a ao sumo sacerdote. Mas Neemias a restabeleceu à sua finalidade apropriada (Ne 10:38-13:5-9,12,13). T. T. Perowne escre-veu com competência: "Não é improvável que as 'câmaras', que eram contíguas à altu-ra de três andares nas paredes do Templo de Salomão, tivessem sido projetadas para servir de depósito (1 Rs 6.5,6). Na grande reforma feita por Ezequias, foram 'prepara-das', ou construídas ou restauradas, em alguma parte da área do Templo para receber o enorme afluxo de dízimos e ofertas (2 Cron 31.11,12) ".7

    O desígnio de Deus em exigir que o povo levasse todos os dízimos ao depósito era para que houvesse mantimento na minha casa. Antes da reforma de Neemias, "os levitas e os cantores [...] tinham fugido cada um para a sua terra", porque "o quinhão dos levitas se lhes não dava". Com a insistência de Neemias, ajudado talvez pelas determi-nações de Malaquias, "os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite" foram levados "aos celeiros" (Ne 13:10-12). "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho [de Cristo], que vivam do evangelho" 1Co 9:14). Embora por razões particulares Paulo não tenha exercido este privilégio, considerou-o tão inteiramente justificado quanto a prática vigente no Antigo Testamento 1Co 9:9-14). Se o dízimo era a porcentagem de doação para os judeus sob o antigo concerto, os crentes do Novo Testamento darão me-nos? (cf. Hb 7:8). A Igreja de Jesus Cristo não achou melhor meio de prover suas necessi-dades senão pela reverberação do comando de Malaquias. A congregação que dizima é uma comunidade apta a enfrentar toda situação, boa ou ruim, que surgir. O cristão que não dizima tem grande dificuldade em defender sua mesquinhez. Será que consegue fugir da acusação de que seu relaxo também é sinal de seu desprezo a Deus?

    C. A PROMESSA, 3.10e-12

    Deus anexa uma promessa gloriosa à sua ordem de dizimar: E depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abas-tança (10). Esta é, literalmente, uma promessa de chuva (cf. Gn 7:11-8.2; 2 Rs 7.2,19). A frase sugere que os judeus passavam por seca e colheitas ruins. Mesmo assim, o sinal de chuva era símbolo de bênçãos (ver Zc 10:1-14.17). Que dela vos advenha a maior abastança é mais habilmente traduzido por "uma bênção mais do que suficiente" (VBB; cf. ARA). E repreenderei o devorador, ou seja, "o gafanhoto ou a seca ou o crestamento ou o mofo ou o granizo, o que quer que naquele tempo fosse o devorador". B A promessa continua: Para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos exércitos (11).

    "Como em Ageu e Zacarias e, na verdade, no Antigo Testamento em geral (Ag 2:19; Zc 8:9-13), a idéia de bênçãos não é um estado nobre e espiritual, mas uma perfeição e saúde da vida social total, cujo sinal é a fertilidade. Na terra que é abençoada, tudo e todos são férteis para cumprir a função pela qual foram criados".9 O profeta prevê que todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos exércitos (12). "Quando as nações circunvizinhas vi-rem a prosperidade que virá depois da liberalidade do povo para com Deus, elas conclui-rão acertadamente que foi a ação do Senhor que abençoou o povo".'

    É lógico que temos de acrescentar uma nota aos versículos 10:12. A prosperidade material e a saúde física não acompanham invariavelmente a fidelidade a Deus. Mas a saúde e a prosperidade espirituais sim. Quando chega a adversidade, o cristão cujos dízimos estão todos pagos acha-se em posição de orar e ser ouvido. No Novo Testamento temos uma fórmula superior à de Malaquias. O ancião João escreveu a um cristão cha-mado Gaio: "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma" (3 Jo 2). As maiores riquezas da fé acham-se em passagens como Romanos 8:28-39, que nos asseguram que Deus trabalha em cada detalhe da vida daquele que o ama e que nada no universo criado pode separar tal indivíduo do amor do Pai que está em Cristo Jesus.

    Esta exposição dos versículos 6:12 segue o esboço desta seção que tem o título: "Dízimo, o caminho da bênção":

    1) A acusação, 6-9;

    2) O desafio, 10abcd;

    3) A promessa, 10e-12.
    Outra análise que sugerimos traz o título: "A chamada de Deus para dizimar":

    1) O reconhecimento da propriedade de Deus, 8;

    2) 0 critério da mordomia cristã total, 9;

    3) A expressão da adoração sincera, 10;

    4) A confissão de fé na promessa de Deus, 10b; e em sua providência, 11,12 (G. B. Williamson).

    SEÇÃO VII

    O TRIUNFO FINAL DOS JUSTOS
    Malaquias 3:13-4.3

    Anteriormente, o profeta fizera uma análise perspicaz sobre as pessoas que não fizeram distinção entre o bem e o mal (2.17). Nesta seção, Malaquias volta ao mesmo tema. Antes, disse: "Vocês têm cansado o SENHOR com as suas palavras. [...] Quando afirmam: 'Todos os que fazem o mal são bons aos olhos do SENHOR, e Deus se agrada deles" (NVI). Agora, repete o assunto e estabelece mais detalhes.

    A. O CETICISMO, Ml 3:13-15

    As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR (13). A atitude dos judeus fora de ceticismo crescente. Agora, a crítica que fazem é vocal. Afirmam: Que temos falado contra ti? Esta não é uma pergunta de boa-fé. Implica em negação da acusação de Malaquias e desafia-o a apresentar mais provas (cf. 1.2,6; 2.14; 3.7,8). Fala-do significa falar em conjunto. "Quando foi que falamos assim entre nós?", é o sentido. Pelo visto, tinham o hábito de conversar e comparar as promessas de Deus com o estado miserável em que estavam. Mesmo assim, confessaram que não sabiam em que tinham criticado Deus.

    O profeta apresenta a acusação: Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? (14). Ao lembrar que os pagãos orgulhosos e prós-peros da Babilônia e reparar que as nações ao redor tinham abundância de todas as coisas, ao passo que sofriam na pobreza e na miséria, diziam: "Em que nos beneficia adorarmos o único Deus verdadeiro, detestarmos os ídolos e, atormentados pela consci-ência de pecados, andarmos penitentemente diante de Deus?"

    Quem são estes céticos e críticos? Na ótica de Perowne, essas palavras são "a blasfêmia franca de quem 'se assenta na roda dos escarnecedores'".1 Mas segundo J. M. Powis Smith, são palavras de "seguidores de Yahweh que perdem a fé e correm o risco de se desviar de Yahweh".2 Ao menos exteriormente serviam a Deus e guardavam os seus preceitos. A tendência a considerar a mera observância externa como a verdadeira reli-gião tem laivos do farisaísmo que vigorava nos dias do Novo Testamento. A frase andar de luto traz a mesma conotação. Ainda que não exclua uma dor interna genuína, a frase hebraica alude primariamente às roupas que estas pessoas usavam como sinal de humi-lhação e contrição. Isto recorda o aviso de Jesus registrado em Mateus 6:16-18.

    O versículo 15 resume o caso do povo contra Deus. Jones fez uma tradução livre das bem-aventuranças dessa gente:

    Bem-aventurados os arrogantes e irreligiosos; Bem-aventurados os malfeitores, porque prosperam; Bem-aventurados os que colocam Deus à prova, porque escapam de todo castigo.3

    Palavras audazes! Talvez seja este o significado da pergunta que fizeram anterior-mente: "Onde está o Deus do juízo?" (2.17). Com amargura, foram coagidos a colocar a maldade nas alturas, ao mesmo tempo em que o próprio Senhor permitia que ela ficasse impune.

    B. As PESSOAS QUE CRÊEM EM DEUS, Ml 3:16-18

    Então, aqueles que temem ao SENHOR falam cada um com o seu compa-nheiro (16). Certos intérpretes, ao seguirem a Septuaginta, a Versão Siríaca e o Targum, optam por esta leitura: "Assim (ou tais coisas) falavam uns aos outros os que temiam ao Senhor".4 Mas a maioria dos intérpretes considera que as pessoas no versículo 16 são outro grupo de judeus. Jones escreve: "Em contraste com os céticos arrogantes estão aqueles que, apesar dos problemas, 'temem ao Senhor'. São estes os que detêm o espírito de reverência e respeito humildes. É possível que 'aqueles que [...] falam cada um com o seu companheiro' se refira à discussão levantada entre os fiéis em virtude da análise franca que o profeta fez da situação. Neste caso, Malaquias lhes dá a garantia divina de que precisam".5 Se esta for a interpretação correta, da mesma forma que os irreligiosos em Israel conversavam em conjunto (13,14), assim faziam os religiosos. Porém, as conversas de ambos os grupos diferiam grandemente. O texto profético não registra o que o remanescente piedoso dizia, embora a declaração os que se lembram do seu nome indique o tópico das conversas. Falavam entre si que o Senhor fora bom com eles mesmo em meio aos sofrimentos. Em todo caso, a profecia nos informa que o SENHOR atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao SENHOR. Aqueles que temem ao Senhor sabem que seus nomes estão registrados indelevelmente na escritura divina. "Trata-se de uma estabilidade que, associada com a fé do Antigo Testamento no Deus vivo, conduz à autêntica crença bíbli-ca na bênção da vida futura"'

    E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro (17). A palavra hebraica traduzida por parti-cular tesouro (segullah) é a mesma usada em Êxodo 19:5 ("propriedade peculiar", e é traduzida melhor por "tesouro peculiar"). O segullah era a parte da propriedade que a pessoa reivindicava para si como seu tesouro especial e particular. "É isto que Israel representa para Deus em relação ao mundo; é o que aqueles que o temem são em relação a Israel": No Novo Testamento, a Igreja é um povo de propriedade exclu-siva de Deus (1 Pe 2.9,10). Poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. A palavra poupar é digna de nota. Ensina-nos que aqueles que para Deus são um tesouro peculiar, não o são por méritos próprios, mas pela grande misericór-dia divina. Pusey expressa este pensamento em uma paráfrase ampliada: "Eu os pouparei, embora sejam ex-pecadores; eu os pouparei, pois se arrependeram e me servem com um culto de confissão piedosa, 'como um homem poupa a seu filho que o serve'. Sobre o filho que se recusou a trabalhar no vinhedo do Pai, mas depois se arrependeu e foi, o Senhor disse que 'fez a vontade do pai".8 Esta é a doutrina de Malaquias da salvação pela graça.

    Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (18). No dia do juízo, as pessoas poderão distinguir as ovelhas das cabras, o trigo do joio. A decisão concludente de Deus é a única solução cabal ao problema levantado nesta seção (cf. Dn 12:2; Mt 25:32-46).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 6 até o 12

    Os Pecados do Povo (Ml 3:6-12)

    “Se o povo voltar para Deus, com uma medida completa de devoção, Ele os abençoará. Conforme Nu 23:19; He 13:8; Jc 1:17(Oxford AnnotatedBible, comentando o vs, 6).

    A diatribe contra os pecados, que debilitam e convidam o Juiz para aplicar Seu remédio, continua, Os pecados do povo eram muitos e pesados, e uma justiça nua e crua (sem a moderação do amor) aniquilaria aquele povo, instantaneamente. Mas a misericórdia de Deus não aplicou o golpe por muito tempo, esperando uma melhora que nunca chegou.
    Ml 3:6

    Eu, o Senhor, não mudo. Yahweh, provocado até ao limite, não se torna menos misericordioso. Seu amor continua brilhando e Suas misericórdias são sempre fortes e por isso os homens não são consumidos (Lm 3:22).

    Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?

    (Rm 2:4)

    Este versículo também garante que o julgamento, além de demorado, será moderado para não destruir Israel completamente. O Pacto Abraàmico não poderá ser quebrado; a nação ainda terá um destino brilhante, na luz do dia perfeito. ‘Foi por causa dos pactos antigos que israel não foi destruído” (Adam Clarke, in loc.). O Targum diz: ”... porque não modifiquei minha aliança”. Ver no Dicionário o artigo denominado Pactos.

    Ml 3:7

    ... vos desviastes dos meus estatutos. A idolatria-adultério-apostasia começou cedo na história de Israel e persistiu por longo tempo. Na geração de Malaquias, aquele povo se tornou perito em pecar e debochar, imitando as corrupções antigas da nação, misturando múltiplos pecados pagãos. Há muito a lei de Moisés tinha deixado de ser o guia. Eles nunca pararam de imitar homens impiedosos, flertando com a morte. Portanto, eram necessários o arrependimento decisivo e a volta para Yahweh. Voltando, Yahweh os veria e correría para encontrá-los no caminho, substituindo Seus julgamentos por bênçãos abundantes. Israel podia reverter o andar na morte e correr para Yahweh a fim de receber vida. Cf. Ex 32:9 e Zc 1:3. O povo quis saber “como voltar" A resposta foi: “Abandone seus pecados e caminhos ímpios”. Havia necessidade urgente de uma reforma moral e espiritual. Conforme Ml 1:7; Ml 2:17; Ml 3:8,Ml 3:13.0 povo precisava desenvolver sensibilidade à natureza mortífera do pecado (ver Mt 3:3).

    Ml 3:8

    Roubará o homem a Deus? O pecado que encabeça a lista é seu roubo a Deus. Bes roubaram a Deus, não trazendo as ofertas exigidas pela lei de Moisés, substituindo-as por animais defeituosos; também não trouxeram as ofertas necessárias para o sustento do ministério e do culto no templo. Foram ladrões das coisas divinas, um crime agravado. Fizeram ampla provisão para si mesmos, mas esqueceram a parte espiritual. Sua apostasia era uma situação de ‘tudo para mim”. “Falando asperamente, Israel foi acusado de ser ladrão. Roubar o povo (como nos abusos comerciais) era uma infração pesada; somente um tolo tentaria roubar Deus, mas eles não hesitaram em fazer exatamente isso (Craig A. Blaising, in bc). Aben Ezra relata que eles “tinham um olho maldoso”, procurando riquezas e prazeres como alvos da vida, um bando de hedonistas. Servindo a si mesmos, esqueceram o culto a Yahweh. Negligenciaram a fé, ocupados em autoglorificação (conforme Mat. 2221). O dizimo era o mecanismo para sustentar os levitas (Lev. 27:30-31), mas essa obrigação caiu em desuso. Havia outro dízimo em favor dos levitas e suas famílias, para suas refeições no templo (ver Dt 12:18, para a natureza destas ofertas extras). Havia ofertas especiais para os pobres (Dt 14:28,Dt 14:29) e também primícias (ver no Dicionário). Ver também Dt 18:4, para detalhes sobre o assunto. Confessadamente, o peso dos impostos” era grande, mas carregar “aquele peso” era parte importante da espiritualidade do Antigo Testamento. Ver no Dicionário o artigo intitulado Dízimo.

    Ml 3:9

    Porque a mim me roubais, vós, a nação toda. A nação inteira tinha roubado de Deus Sua porção das riquezas do pais. Não havia desculpa, porque a lei de Moisés havia dado instruções precisas sobre as obrigações. Uma maldição cairia sobre os infratores, porque eles se tornaram culpados de crimes religiosos. Os versículos que se seguem descrevem a natureza da maldição: as ceifas falarão; haverá pragas, seca e diversos outros tipos de punições, Yahweh abrirá o arsenal de armas dos céus contra aqueles rebeldes, que sofrerão guerra santa. Ver Deu. 28.38-40 e conforme Ml 2:2 e Ml 3:11. É negócio ruim reter todo o dinheiro e recursos para si próprio, enquanto há necessitados por ai. A generosidade faz o dinheiro fluir para todos. “Nenhum homem jamais perdeu coisa alguma servindo a Deus com todo o coração, e nenhum homem ganhou nada servindo a si mesmo com todo o coração" (Fausset, in loc.).

    Ml 3:10

    Trazei todos os dízimos à casa do tesouro... e provai-me nisto. Dar abundantemente garante receber abundantemente. Os dízimos e as ofertas deveríam ser dados. Deus encoraja a generosidade, prometendo que o homem generoso verá as bênçãos de Deus caindo dos céus em abundância; haverá chuvas de bênçãos (Ez 34:26).

    Assim, a Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura (ver no Dicionário) será comprida. Conforme Gl 6:7,Gl 6:8. Existem leis espirituais, entre as quais a que governa a generosidade. Ver no Dicionário os artigos Liberalidade, Generosidade e Amor, que é a inspiração da generosidade. Se o homem paga seus débitos a Deus, o Poder do Alto cuida dele na hora de necessidade. Ó Senhor, concede-nos tal graça! Os pactos de Yahweh eram intenções divinas de doar abundantemente a Seu povo. Como já se disse: ”Não se pode dar mais do que Deus".

    Casa do tesouro. Havia salas especiais no templo para armazenar os dízimos de grãos e as primícias (ver 1Rs 7:51; Ne 10:38; Ne 13:12). Mas o homem generoso receberá tanto, que não terá espaço para armazenar tudo o que obtiver das mãos de Deus.

    Deus pode fazer-nos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.

    (2Co 9:8)

    O homem deve testar esta lei espiritual, esquecendo seus receios de perda, e verá que a lei é válida e operacional.

    Ml 3:11

    A vossa vide no campo não será estéril. Muitas coisas podem devorar a substância de um homem, caso ele não esteja andando de acordo com os princípios espirituais, inclusive aquele que governa o “dar e receber”. Mas Deus é capaz de cobrir efetivamente todos os devoradores. Israel era uma sociedade agrícola, e os devoradores de ceifas (pragas, seca etc.) eram ameaças constantes. Yahweh-Sabaote (o Senhor dos Exércitos) pronunciou em favor dos generosos, pois tinha o poder de fazer a nação prosperar, caso ela obedecesse às regras do jogo. Os atos morais dos homens controlam sua prosperidade. A carteira do homem justo nunca ficará vazia, porque Deus sabe como enchê-la e, de fato, abundantemente. Mas o homem ganancioso, mesquinho, encontrará sua carteira vazia.

    Diz o Senhor dos Exércitos. Yahweh-Sabaote, titulo divino que ocorre 24 vezes neste livro, enfatizando o poder do General dos Exércitos, que faz o que quer nesta terra. Ver notas sobre o título em Ml 1:4.

    Ml 3:12

    Todas as nações vos chamarão de felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa. Quando as bênçãos de Deus inundam um homem, outras pessoas observam e se maravilham, cobiçosas, esquecendo que foi a generosidade divina que trouxe aquele dilúvio de bênçãos. Como diz um hino: “Não há segredo no que Deus pode fazer”. O povo dirá: “Como os gafanhotos não atacaram as terras dele, enquanto devoraram os grãos das demais?”. Aprenderão que o povo próspero é aquele que obedece às leis divinas. O General dos Exércitos intervém, proporcionando recursos sem-fim. O feísmo biblico ensina que o Criador não abandonou sua criação, mas está presente, para intervir, castigar os maus e abençoar os justos e generosos.

    Conforme Zc 7:14; 8:13-24; Is 62:4; Dn 9:16.0 Targum traz: “... todas as nações louvarão, porque habita na terra do Shekinah”.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 1 até o 14
    *

    3.1-5 Esta seção refuta as duas declarações cínicas de 2.17. A alegação de que Deus não diferencia entre o bem e o mal é respondido no v. 2 referindo-se ao ministério de purificação do Anjo da aliança. A segunda declaração, “Onde está o Deus do juízo?” (2.17), é respondido no v. 5. Os judeus estavam buscando ao Senhor para julgar as nações, mas ao invés disto, o Senhor virá a eles para juízo (v. 5).

    * 3.1 meu mensageiro. Ver 4.5; também Is 40:3 (onde “preparar o caminho” também ocorre). Era prática comum no Oriente Próximo enviar mensageiros à frente do rei visitante com o objetivo de anunciar sua vinda e para remover quaisquer embaraços ou obstáculos. Este mensageiro (Mt 11:10) será o último do seu tipo a aparecer antes da vinda do Senhor, que é “O Anjo da Aliança.”

    de repente. Esta expressão está quase sempre associada nas Escrituras com uma circunstância infeliz e desastrosa (Nm 12:4 (logo); Is 47:11; conforme 2Pe 3:10).

    Anjo da Aliança. Uma pessoa distinta de “meu mensageiro”, ele purificará os sacrifícios, os sacerdotes, e a nação (vs. 2-5). Este “Anjo da Aliança” é o Messias, e essa profecia é cumprida em Jesus que sozinho realizou o sacrifício perfeito em favor do seu povo.

    * 3.3 purificará os filhos de Levi. Os sacerdotes haviam sido instrumentos na condução do povo ao erro. O trabalho de purificação irá iniciar-se com eles, e a partir deles irá se espalhar para toda a nação. Os levitas eram o modelo para a nação, que deveria ser “reino de sacerdotes” (Êx 19:6).

    justas ofertas. Ver 1.11, “ofertas puras.” Por causa da obra do Mensageiro da Aliança, a adoração correta e apropriada será novamente oferecida, visto que os corações e vidas dos ofertantes estarão purificados (Sl 4:5; Sf 3:9).

    * 3.5 Chegar-me-ei a vós outros para juízo. Esta seção começou com os cínicos religiosos acusando o Senhor de injustiça. Ela termina com um processo segundo a aliança no qual o Senhor faz acusações ao seu povo. Os pecados específicos mencionados no v. 5 são claramente proibidos pela lei do Senhor. A causa fundamental desses pecados é que “não me temem.”

    *

    3.6-12 O povo não estava apenas trazendo ofertas defeituosas mas também estavam retendo o dízimo, aparentemente devido às colheitas fracas. Mas reter o dízimo é roubar do Senhor. Como conseqüência, o justo Senhor negou as bênçãos. O pecado do povo também evidenciava uma falta de confiança no Senhor em suprir as suas necessidades se eles cumprissem seus mandamentos. Desta maneira o Senhor os conclama a colocá-lo sob prova. Se eles agissem assim, a provisão resultante seria tão grande que as nações notariam a diferença e anunciariam a bem-aventurança de Israel.

    * 3.6 eu, o SENHOR, não mudo. A imutabilidade ou o caráter imutável de Deus pode ser visto em seu propósito de abençoar seu povo eleito. Deste modo eles não são destruídos (Êx 34:6, 7; Jr 30:11).

    * 3.7 tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros. O mandamento para se arrepender está ligado com uma promessa (cf. Zc 1:3; Tg 4:8). O pecado separa o homem de Deus e leva Deus a esconder a sua face (Is 59:2).

    * 3.8 dízimos. A palavra significa um décimo. A prática do dízimo é mencionada nos relatos da vida de Abraão (Gn 14:20) e Jacó (Gn 28:22) e foi codificada na lei de Moisés (Lv 27:30; Nm 18:26; Dt 14:22-29).

    ofertas. Porções de sacrifícios de animais destinados aos sacerdotes (Êx 29:27,28; Lv 9:22).

    *

    3.10 casa do Tesouro. Este termo refere-se à sala no templo designada para a armazenagem de ofertas consagradas (2Cr 31:11 ref. lat.; Ne 10:38, 39; 12:44; 13:12).

    provai-me. Este é o inverso do modelo bíblico normal, em que Deus prova tipicamente os seres humanos (Sl 11:5; 26:2; 66:10; Pv 17:3; Jr 11:20; 12:3; 17:10). Somente em algumas situações os homens são convidados a testarem a Deus (i.e., provar suas promessas e justificar seus mandamentos, Is 7:11,12; 1Rs 18:22-46).

    janelas do céu. Ver Gn 7:11.

    * 3.13 4:6 A última seção retorna à profecia de 3:1-5 acerca do mensageiro (Mt 11:10) e a vinda de Deus. De várias maneiras o começo da seção nos traz à mente um salmo de lamentação. As lamentações, entretanto, são interpretados como sendo duras palavras contra o Senhor. Havia, porém, aqueles que percebiam as mesmas injustiças, sem contudo concluir que era inútil servir ao Senhor. O primeiro grupo disse duras palavras e recebeu a resposta de Deus; o último temeu ao Senhor, o que o levou a escrever um memorial a respeito deles. Ele prometeu que eles seriam sua possessão especial no grande dia do Senhor.

    Uma referência ao “dia” (v. 17) novamente introduz o último dia de julgamento, um dia de destruição para os ímpios mas de salvação para os justos. Os versos finais retornam ao mensageiro prometido e exortam o povo a guardar a lei de Moisés.

    * 3.14 Inútil. A palavra significa “vazio” ou “em vão.”

    aproveitou. O termo hebraico normalmente refere-se ao ganho injusto. A cobiça é inconsistente com o desejo pela verdade divina (Sl 119:36)

    * 3.16 Então. A conversa e a conduta daqueles que temiam a Deus é causada pelas palavras anteriores de murmuração e é colocada aqui como um contraste a esses.

    memorial escrito. A expressão do modo como está aqui só pode ser encontrada nesta passagem, mas referências a um livro especial são achados em outros lugares (Êx 32:32; Sl 69:28; Dn 7:10).

    *

    3.17 Eles serão para mim. Esta expressão refere-se ao remanescente descrito no v. 16.

    particular tesouro. No estágio inicial da revelação do Antigo Testamento a nação de Israel é chamada de “propriedade peculiar” de Deus (Êx 19:5; Dt 7:6; 14:2).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3:1 Há dois mensageiros neste versículo. O primeiro pelo general se entende que é João o Batista (Mt 11:10; Lc 7:27). O segundo mensageiro é Jesus, o Messías, para quem tanto Malaquías como João o Batista prepararam o caminho.

    3.2, 3 No processo de refinar os metais, este é esquentado com fogo até que se funde. As impurezas se separam e sobem à superfície. Logo são retiradas, para deixar o metal puro. Sem aquecimento nem fundição, não haveria purificação. Quando as impurezas são retiradas da superfície, a imagem do metalúrgico aparece em uma superfície Lisa e pura. Quando somos desencardidos Por Deus, seu reflexo em nossa vida será cada vez mais claro para os que nos rodeiam. Deus diz que os líderes (aqui os levita) devem estar especialmente dispostos a passar pelo processo de purificação de suas vidas.

    3.6-12 Malaquías insistiu ao povo a que entregasse seus dízimos, e que deixasse de ficar com o que pertence a Deus. O sistema do dízimo começou durante o tempo do Moisés (Lv 27:30-34; Dt 14:22). Levita-os recebiam uma parte do dízimo devido a que não podiam ter posses de terra (Nu 18:20-21). Durante os dias do Malaquías, os dízimos não eram utilizados para manter aos operários de Deus, assim que os levita foram trabalhar para ganhar o sustento. Tudo o que temos provém de Deus; assim quando não queremos lhe retornar ao parte do que nos deu, roubamo-lhe. Quer ficar egoístamente com cento por cento do que lhe deu, ou está disposto a entregar a décima parte para o progresso do Reino de Deus?

    3:7 A paciência de Deus parece inesgotável! Ao longo da história, seu povo desobedeceu, e inclusive se burlou de suas leis; mas sempre O esteve disposto a aceitá-los, se se arrependerem. Entretanto, aqui ainda se atrevem a dizer que nunca o desobedeceram! (Em que temos que nos voltar?) Muitos lhe deram as costas ao perdão e à restauração porque não quiseram reconhecer que pecaram. Não siga o exemplo deles. Deus está preparado para perdoar a tudo o que volta para O.

    3.8-12 O povo nos dias do Malaquías desobedeceu o mandamento de Deus de dar o dízimo de seus ganhos ao templo. Possivelmente puderam ter tido medo de perder tudo pelo que tinham trabalhado tanto, mas julgaram mal a Deus nisto. "Dêem e lhes dará!", diz O (Lc 6:38). Quando damos, devemos recordar que as bênções que Deus promete não sempre são materiais e possivelmente não as experimentemos aqui na terra, mas com segurança as receberemos em nossa vida futura com O.

    3:10 O alfolí (celeiro) era um lugar no templo onde se guardavam grãos e outros mantimentos doados como dízimos. Os sacerdotes viviam destas doações.

    3.13-15 Estes versículos confrontam a atitude arrogante do povo para Deus. Quando dizemos: "O que aproveita que guardemos sua Lei?", estamos dizendo: "Que proveito obtenho eu?" Nosso enfoque é egoísta. Nossa pergunta devesse ser: "Que proveito obtém Deus?" Devemos adorar a Deus só pelo fato de que O é Deus e é digno de ser adorado.

    3:16 O ponto é que Deus recordará a todos aqueles que permanecem fiéis ao, amam-no, temem, honram e respeitam.

    3:17 Ao povo de Deus lhe chama "especial tesouro", jóia. Uma jóia é feita de matéria bruta que se expõe ao tempo, calor e pressão para convertê-la em uma pedra preciosa. A pedra então deve ser atalho para que sua beleza real possa ser vista. Um artesão toma a pedra e a talha com cinzel para retirar um extremo, reduz o enguiço, pole-a e a coloca no entorno adequado para que possa mostrar sua beleza. Esteja disposto a permitir que Deus faça de você uma jóia; lhe peça que o cinzele e o pule em onde o necessite; e seja paciente enquanto O trabalha. Assegure-se de estar preparado para a mudança, devido a que quando Deus começa a fazer uma jóia, não se detém até que é perfeita.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    Os israelitas dos dias de Malaquias perguntou descaradamente, Onde está o Deus da justiça (Ml 2:17 )? A resposta é dada em Ml 3:1 ). Para o rebelde e cínico de Judá, sua mensagem era de julgamento. Como um refinador de ouro e prata Ele vai separar o genuíno da escória; e como uma mais ampla Ele irá limpar as manchas do pecado, os corações imundos dos filhos de Levi e dos outros habitantes da terra. O julgamento, declara o Deus da justiça, será rápido e repentino. O dia de Deus não vai trazer conforto e felicidade para aqueles que não têm medo de mim. Vai ser escuridão e desespero (conforme Jl 5:20 ; . Sf 1:15 ). O julgamento é especialmente pronunciada sobre feiticeiros, que praticam magia negra com a ajuda de espíritos do mal (conforme Ex 22:18. ); sobreos adúlteros, a classe mencionada em 2: 10-16 (conforme Lv 20:10. ; Dt 22:22. ; Ez 16:1. ; Lv 19:12. ; Jr 29:23. ; Pv 19:5. , Ex 22:23 ; Jl 2:6. ).

    Eu, o Senhor, não mudo. vingança eterna O Deus imutável jurou sobre o pecado. Por causa disso, a punição sobre o impenitente é certo. Da mesma forma, a Sua misericórdia sobre o arrependido é eterno. Por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos(v. Ml 3:6 ; conforme Lm 3:22. ). Esta seção inteira (3: 1-6) responde petulante Israel. Deus ainda ama a justiça (conforme Is 57:15 ), e "não tem por inocente o culpado" (N1. Is 14:18 ).

    "Eles perecerão, mas tu permanecerás;

    Sim, todos eles se envelhecerão como um vestido;

    Como roupa os mundarás mudá-los, e eles devem ser alterados:

    Mas tu és o mesmo,

    E os teus anos não terá fim "( Sl 102:26. ).

    VI. Retenção de dízimos e ofertas repreendeu (Ml 3:7)

    7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus juízos, e não os guardastes. Tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o Senhor dos exércitos. Mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o homem a Deus? mas vós me roubar.Mas vós dizeis: Em que te roubamos? . Nos dízimos e nas ofertas 9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; para vos roubar-me, toda esta nação.

    O espírito de Israel tinha sido uma das contendas e insatisfação com Deus. Ela queria manter seus maus caminhos e ainda exercer plena afirmação de bênçãos de Deus. Jeová novamente traz sua cara a cara com o verdadeiro problema, o pecado; neste caso, o pecado de fraudar Ele. Vós me roubar, ou seja, "fraudar me", em dízimos e ofertas. A ênfase é sobre o pronome mim. O dízimo não é um presente do homem a Deus. É o pagamento de uma dívida. É devido de Deus (conforme Lv 27:30. ; Nu 18:20. ; Dt 14:22. ). As ofertas foram as ofertas alçadas, "ofertas levantado na apresentação ao Senhor para Si próprio" (conforme Ex 29:27 ). É tudo uma parte da aliança que o Senhor e Israel fizeram juntos. Aqui se vê a ligação definitiva entre sinceramente trazer os dízimos e ofertas, e as bênçãos de Deus sobre suas vidas. Não é o mesmo princípio, a base de discussão de Paulo da doação cristã em Fp 4:18 ? Se o homem cuida dos interesses materiais do ministério, Deus vai cuidar dele. Era verdade nos dias do antigo Israel, e nos dias de Paulo; e é verdade no nosso. Dai, e Deus vai ver que você receber. E como muitas vezes os presentes enviados do céu (conforme Lc 6:38 )! Este, contudo, é apenas um lado da moeda. O outro é o lado de Deus. Quando o dízimo é negado Deus, Ele é defraudado, tanto material como espiritualmente. Ele não tem amor cheio do adorador.

    B. JEOVÁ PEDE o dízimo todo (3: 10-12)

    10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção, que não haja lugar suficiente para recebê-la . 11 ​​E eu vou repreender o devorador por amor de vós, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide lançará o seu fruto antes do tempo no campo, diz o Senhor dos exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão feliz; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.

    Para que a triste condição descrita pode ser sanada, Jeová faz um apelo e um desafio: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro ..., e prova de mim nisto. A força do verso Ml 3:10 é visto na palavra inteira (kol ), uma expressão da totalidade (conforme Sl 111:1 ). Eles também trouxeram algumas ofertas, mas reteve outros que pertenciam a Deus. A lealdade dividida desses israelitas é clara: parte de Deus, a parte restante para si próprios. O salmista exclama: "Eu odeio homens que são meio a meio, eu amo a tua lei" (Sl 119:1:. Sl 119:113 , Moffatt). A propositura em de todos os dízimos envolve um coração-profunda lealdade a Jeová. Aquele que não traz em seus dízimos e ofertas não ama o Senhor de todo o coração. Esta resposta de toda a alma de toda a apresentação dos dízimos é a resposta do homem ao amor de Deus expresso em Ml 1:2 e Ml 3:6)

    13 As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o Senhor. Mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? 14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; e qual o lucro que é que temos mantido seu cargo, e que nós em andar de luto diante do Senhor dos exércitos?15 e agora nós chamamos os soberbos; sim, os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapar.

    Não é apenas a retenção do dízimo uma queixa ao Senhor, mas o espírito contínuo de Israel de reclamação e murmuração é totalmente injusto. Jeová chama a reclamação, a atitude impertinente, stout (chazaq) palavras, ou seja, teimoso, obstinado, palavras endurecidos. Chazaq é a mesma palavra que foi usada de Faraó, quando foi dito que ele endureceu o seu coração (Ex 8:15 ). Jeremias disse a atitude judaica: "Eles têm as suas faces mais do que uma rocha" (Jr 5:3 ).

    Esse é o espírito que Jeová está condenando-o espírito que considera a adoração a Deus para ser vã e inútil. Isso faz com que seus possuidores para colocar tudo em uma base mercenário. O que há nela para mim? torna-se a pedra de toque de valor. "O, ímpio orgulhoso prospera", dizem eles; "E mesmo aqueles que dolorosamente tentar Deus são entregues por ele quando entrar em dificuldade (conforme : Sl 73:1. ;) Então, por que ir para todo o incômodo de manter as leis e ordenanças de Jeová? É inútil fazê-lo! "


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
  • Eles desobedeceram à sua Palavra (Ml 3:1-39)
  • Em Ml 2:17, o povo fala com zomba-ria: "Em que o enfadamos? Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Se-nhor, e desses é que ele se agrada". Deus responde-lhe ao prometer que enviará seu mensageiro Ooão Batis-ta), aquele que anunciará o Anjo da Aliança (Jesus Cristo). Jesus vai ao templo, expõe os pecados e purifi-ca os pátios. Em seu ministério, ele revelou os pecados dos líderes re-ligiosos, tanto que eles, por fim, o crucificaram. Há uma aplicação fu-tura aqui, quando o Dia do Senhor purifica Israel e separa os verdadei-ros dos falsos. Por que o Senhor não se desfaz apenas desse povo rebel-de? O versículo 6 responde: ele não muda e tem de ser fiel à sua promes-sa (Lm 3:22).

    O povo desobedeceu ao Se-nhor ao roubar seus dízimos e ofer-tas. Na verdade, quando o povo de Deus não é fiel em seu doar, não apenas rouba ao Senhor, mas tam-bém a si mesmo. O Senhor adiou a chuva e estragou a colheita por cau-sa do egoísmo deles. E claro que dar o dízimo não é "barganhar" com o Senhor; todavia, Deus promete abençoar e cuidar dos que são fiéis em seu serviço cristão (Fp 4:10-50). Sem dúvida, o Senhor não é destituí-do; ele quer nosso dízimo e ofertas como uma expressão de nossa fé e amor. Quando o amor do crente por Cristo esfria, em geral nota-se isso na área do servir cristão. Se todo membro da igreja desse ao Senhor o que lhe é devido (10% de sua ren-da, o dízimo) e, a isso, acrescentas-se as ofertas (como uma expressão de gratidão), nossas igrejas locais te- riam mais que o suficiente para seus ministros. E eles poderíam compar-tilhar generosamente com todos os outros ministros bons que merecem receber ajuda.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.1 Meu mensageiro. Este título e predição são aplicados a João Batista no NT (Mc 1:2 e paralelos). Anjo do Aliança. Só pode ser a Anjo de Jeová, que é o próprio Senhor Jesus Cristo antes da encarnação. Este versículo trata de sua primeira vinda. De repente, virá ao seu templo. Um dos motivos da vinda de Cristo foi a restauração de um culto verdadeiro e aceitável a Deus. O templo contaminado pela avareza (Jo 2:13-43) já não serve. Logo no ano 70 d.C. foi destruído (conforme Jo 2:19, Jo 2:20). No seu lugar, o Senhor Jesus oferece Seu próprio corpo como o sacrifício da nova aliança. Agora a Igreja universal é verdadeira é o seu templo; o santuário do Seu Espírito (conforme Co 6.19, 20; Ef 2:20-49).

    3:2-5 Estes versículos referem-se à segunda vinda de Cristo. Seria mais um caso em que a primeira e segunda vindas de Cristo encontram-se num mesmo trecho (conforme Is 61:1,Is 61:2).

    3.3 A purificação da prata e do ouro lembra-nos do julgamento dos crentes 1Co 3:1215). O processo começa quando se dá o novo nascimento e completa-se na vinda de Cristo (conforme Rm 5:1-45; 1Pe 1:3-60). As provas e tribulações na vida fazem parte da disciplina que produz no crente a maturidade e "o fruto da justiça" (conforme He 12:5-58).

    3.6 A pessoa e o plano de Deus são imutáveis. Mesmo que alguns pequem, o plano de Deus não se frustra. Israel tem parte nesse plano, embora mereça a destruição. Eleita pela graça, Israel é preservada pela graça (Rm 11:5, Rm 11:15).

    3.7 Tornai-vos para mim. Este é um dos elementos básicos na conversão. Deus sempre responde ao verdadeiro arrependimento pela salvação, restauração e bênção. Em que havemos de tornar? Não reconheceram a necessidade do arrependimento.

    • N. Hom. 3:10-12 Quatro bênçãos prometidas ao dizimista:
    1) Mantimento na casa do Senhor: não faltarão meios para dar prosseguimento a Seu trabalho (10a);
    2) Bênçãos imprevistas de natureza espiritual (10b);
    3) Produtividade nos campos e nos negócios (11);
    4) Reconhecimento das bênçãos divinas por parte do mundo. Torna-se, portanto, um bom testemunho (12). No NT, no entanto, somos chamados a renunciar a tudo por amor a Ele, que tudo entregou por nós (conforme Rm 12:1; Lc 14:33).

    3.14,15 Registra-se o queixume daqueles que só têm interesse e só dão valor às coisas terrestres. O espiritual é desprezado em preferência às coisas materiais.
    3:16-18 Estes versos respondem à reclamação acima, "Inútil é servir a Deus" (14):
    1) Existe uma maravilhosa comunhão entre os que servem o Senhor (16a);
    2) Deus está propondo um relatório acerca das vidas dos servos consagrados a Ele (16b);
    3) Quando o Senhor voltar, galardoará Seus servos fiéis (conforme Mt 25:21; v. 17);
    4) Os que seguem ao Senhor agora serão juízes do mundo (1Co 6:2; v. 18).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    v. 2-4. como o fogo do ourives e como o sabão dos lavadores-, O propósito do juízo de Javé é a purificação do caráter (conforme Refinador, Refinação, NBD). Lit. ofertas com justiça-, Quando a transformação dos sacerdotes tiver acontecido, ofertas que agradam ao Senhor serão novamente apresentadas no templo, v. 5. Mas o que é um processo de depuração para alguns será castigo para outros. Os que são responsáveis pela injustiça social não pecam simplesmente contra o seu próximo, mas também contra o Senhor. Por meio do seu comportamento, mostram que não têm respeito por ele. O próprio Deus será a principal testemunha contra eles no dia do juízo (conforme Sf 1:14-36; Sf 3:1-36).

    V.    OS DÍZIMOS E A BÊNÇÃO DO SENHOR (3:6-12)

    O profeta chama o povo ao genuíno arrependimento, isto é, o arrependimento que demonstra a sua autenticidade por meio do comportamento que custe alguma coisa, v. 6,7a. Visto que Deus é imutável no seu caráter e fiel à sua promessa (conforme Nu 23:19He 13:8; Jc 1:17), os descendentes de Jacó não foram destruídos, apesar de sua infidelidade e rebeldia, v. 7b. O chamado para o arrependimento não é atendido pelo povo porque evidentemente não há consciência de pecado, v. 8,9. Os dízimos e ofertas exigidos pela Lei (Lv 27:30; Nu 18:21-4) estão sendo retidos; daí a maldição da colheita escassa (conforme 3.11). v. 10. Conforme Dt 28:2-5; Ez 34:25

    31. Ponham-me à prova-, Que os que duvidam da bondade e justiça de Deus descubram, por meio da busca sincera da honra dele, o desejo que ele tem de derramar [...] tantas bênçãos. O depósito do templo era o local em que eram guardados os dízimos destinados ao templo e administrados pelos levitas (1Cr

    9.26,29). v. 11. Uma volta autêntica a Deus terá conseqüências ecológicas para a terra: o ATOS reconhece uma relação íntima entre bênção física e bênção espiritual, v. 12. Então todas as nações os chamarão felizes-, conforme Gn 12:2,318:18; Sl 72:16,Sl 72:17; Is 61:6-23; Jr 4:1,Jr 4:2; Jr 33:7-24.

    VI.    A VINDICAÇÃO DOS JUSTOS NO DIA DO SENHOR (3.13—4.3)
    O profeta retoma o tema do juízo. v. 13. Vocês têm dito palavras duras contra mim\ Novamente, a ação fala mais alto que as palavras. v. 14. Parafraseando, ficaria assim: “Não vale a pena o sacrifício exigido para servir a Deus em épocas como esta” (conforme 21:15). Os levitas seriam os mais prejudicados pela falta dos dízimos do povo. v. 15. Conforme o Sl 73:0; Sl 87:6; Is 4:3Is 65:6; Ez 7:10; Ez 12:1; Ap 20:12; o “livro das crônicas” na corte persa (Et 6:1) pode fornecer uma alegoria aqui. v. 17. O remanescente fiel é muito precioso para Javé: o meu tesouro pessoal (conforme Êx 19:5,6; Dt 7:6; Dt 14:2,Dt 14:21; Dt 26:18Sl 135:4; Tt 2:14; 1Pe 2:9). v. 18. O dia do juízo tornará clara a diferença entre o justo (os que servem a Deus) e o ímpio (os que não o servem). Por isso, de fato faz sentido servir a Deus mesmo numa época em que parece que a maioria o abandonou!


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 7 até o 12

    E. "Em que Havemos de Tornar?" Ml 3:7-12.

    Esta pergunta sonega a Deus a acusação de que os israelitas o tenham roubado deixando de guardar as leis referentes ao dízimo e ofertas alçadas (terûmâ). Mas Deus era gracioso. Através do profeta insistia com eles a que aceitassem a situação, prometendo copiosas bênçãos se o fizessem.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Malaquias Capítulo 3 do versículo 7 até o 12
    VI. O ARREPENDIMENTO, PROVADO PELOS DÍZIMOS, TRARÁ BÊNÇÃOS Ml 3:7-12

    Malaquias, agora, apela ao povo para que se volte ao Senhor e à observância de Suas ordenanças. Dízimos (8); ver Lv 27:30; Nu 18:21. Vinham furtando a Deus não Lhe dando o que Lhe era devido. Isso tinha feito descer sobre eles uma maldição. Note-se que, no versículo 9, me é enfático no hebraico. Todos os dízimos (10); isso sugere que algumas pessoas haviam deixado de trazer os dízimos. Mas, o hebraico também pode ser traduzido como "o dízimo inteiro", o que significaria que o povo estava retendo uma parte do que deveria ser trazido. Os tempos eram reconhecidamente difíceis, mas Malaquias apelou para que pusessem Deus à prova, trazendo para a Sua casa aquilo que a lei exigia. Então as janelas do céu seriam abertas (uma frase que sugere que vinham experimentando seca e colheitas insuficientes), e haveria mais que suficiente para todos. Que dela vos advenha a maior abastança (10). O hebraico diz, lit., "até não haver qualquer suficiência", que deve ser compreendido com o sentido de "até não haver mais qualquer necessidade". Quanto à casa do tesouro ver Ne 13:5. O devorador (11); isto é, o "gafanhoto". Vos não será estéril (11). A causa da vide produzir frutos abundantes seria que a mangra e a ferrugem já não atacariam as plantas (I. C. C.). Quando as nações circunvizinhas vissem a prosperidade que se segue à liberalidade para com Deus, julgariam corretamente que era por ação do Senhor que Seu povo era abençoado.


    Dicionário

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Nações

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    Nações Ver Gentios.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Malaquias 3: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
    Malaquias 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    430 a.C.
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2656
    chêphets
    חֵפֶץ
    deleite, prazer
    ([as great] delight)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H833
    ʼâshar
    אָשַׁר
    ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
    (will call me blessed)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חֵפֶץ


    (H2656)
    chêphets (khay'-fets)

    02656 חפץ chephets

    procedente de 2654; DITAT - 712b; n m

    1. deleite, prazer
      1. deleite
      2. desejo, anseio
      3. o bom prazer
      4. aquilo em que alguém se deleita

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אָשַׁר


    (H833)
    ʼâshar (aw-shar')

    0833 אשר ’ashar ou אשׂר ’asher

    uma raiz primitiva; DITAT - 183; v

    1. ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
      1. (Qal) seguir diretamente, progredir
      2. (Piel)
        1. ir direto para, avançar
        2. conduzir (causativo)
        3. endireitar, corrigir
        4. declarar feliz, chamar bem-aventurado
      3. (Pual)
        1. ser dirigido, ser guiado
        2. ser feito feliz, ser bem-aventurado

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)