Enciclopédia de Números 11:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 11: 9

Versão Versículo
ARA Quando, de noite, descia o orvalho sobre o arraial, sobre este também caía o maná.
ARC E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, o maná descia sobre ele.
TB Quando, de noite, caía o orvalho sobre o arraial, caía também o maná sobre ele.
HSB וּבְרֶ֧דֶת הַטַּ֛ל עַל־ הַֽמַּחֲנֶ֖ה לָ֑יְלָה יֵרֵ֥ד הַמָּ֖ן עָלָֽיו׃
BKJ E quando caía o orvalho sobre o acampamento, à noite, o maná descia sobre ele.
LTT E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, o maná descia sobre ele.
BJ2 Quando, à noite, o orvalho caía sobre o acampamento, caía também o maná.
VULG Cumque descenderet nocte super castra ros, descendebat pariter et man.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 11:9

Êxodo 16:13 E aconteceu que, à tarde, subiram codornizes e cobriram o arraial; e, pela manhã, jazia o orvalho ao redor do arraial.
Deuteronômio 32:2 Goteje a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.
Salmos 78:23 posto que tivesse mandado às altas nuvens, e tivesse aberto as portas dos céus,
Salmos 105:40 Oraram, e ele fez vir codornizes e saciou-os com pão do céu.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
B. A RECLAMAÇÃO DO Povo, 11:1-9

1. A Queima do Incêndio (11:1-3)

A murmuração e queixa dos israelitas (1) não era novidade para Moisés (cf. Êx 14:11-12; 15.24,25). Nem esta seria a última vez que as ouviria. Em todas as ocasiões, Deus tratou severamente de tais reclamações. Aqui, o fogo do SENHOR ardeu entre eles, consumindo alguns que estavam na última parte do arraial. O incêndio só se apagou (2) com a súplica de Moisés.

  1. O Choro por Carne (11.4,5)

O apetite por outros tipos de alimento logo se revoltou contra a comida frugal e simples. Na situação extrema que os israelitas enfrentavam era inevitável que surgis-sem reclamações. Desta vez, a gula começou com os estrangeiros que viajavam com eles (cf. NTLH). Mas as reclamações se espalharam pelo corpo principal dos israelitas com o clamor: Quem nos dará carne a comer? Suas papilas gustativas foram estimuladas ao pensarem em peixes, pepinos, melões, porros, cebolas e alhos (5), os quais ti-nham em abundância no Egito.

  1. A Insuficiência do Maná (11:6-9)

Mas a verdadeira questão não era a frugalidade e simplicidade do regime alimentar do deserto. A reclamação se concentrava na característica intragável do maná (6). A crítica era um golpe contra Deus, dizendo, em essência: "O que tu fazes por nós não é suficiente". Queixavam-se, apesar do fato de o maná ser o alimento milagroso que até aqui os mantivera vivos e que os sustentaria por todo o transcurso da viagem longa e difícil para Canaã (Êx 16:14-36; Js 5:12).

Este texto bíblico descreve que o maná (cf. Êx 16:14-31) era como o olho grande e redondo da semente de coentro e tinha cor de bdélio (7; "assemelhava-se a pérolas", Moffatt). Os israelitas o colhiam, o moíam, o cozinhavam e faziam bolos com ele. Tinha gosto de azeite fresco (8).4 O maná era doce, e supria a necessidade dietética do povo nômade, que não podia obter frutas. Mas é claro que o gosto se tornara fastidioso.'

C. O FARDO PESADO ESADO DE MOISÉS, 11:10-17

1. O Povo Choroso e um Homem Intercessor (11:10-15)

Mesmo com o castigo pelo incêndio (11.1), que tão recentemente se abatera sobre eles, o povo não deixou de reclamar. Neste momento, assumiu as proporções de uma "demonstração" organizada com um padrão unificado de queixa por todo o acampamen-to. Todo homem chorou à porta da sua tenda (10), para que fosse ouvido e todos vissem que ele estava a favor do protesto.

O som do choro entre o povo e, sem dúvida, o motivo que o propiciou provoca-ram a ira do SENHOR grandemente; também "pareceu mal aos olhos de Moisés" (10, ARA). Em conseqüência disso, Moisés expressou seu desespero a Deus. Chegou a sugerir que Deus o afligira por não ter achado graça (11) aos olhos santos. Sentia que Deus colocara o fardo de toda essa gente sobre ele. O clímax da oração expres-sava sua total dependência e impotência, o qual, no final das contas, caracteriza toda oração eficaz — eu sozinho não posso levar a todo este povo (14). A oração continua: "Se tem de ser assim, mate-me agora, para que eu não testemunhe o fracasso absoluto de meus esforços"' (15; cf. NVI). Mata-me (15) seria "mata-me agora mesmo" (NVI).

2. A Provisão para os Anciãos (11.16,17)

Para aliviar a carga de Moisés, Deus o instruiu a reunir setenta homens dos anciãos de Israel (16). Parte deste conselho já existia, pelo menos informalmente, du-rante um ano ou mais, mas o propósito de ter este grupo era mais espiritual do que o anterior (Êx 18:17-26). Pode ser que este grupo fosse formado pelos setenta anciãos que subiram a montanha com Moisés (Êx 24:9-10). Mais tarde, os judeus determinaram o padrão do Sinédrio por este evento, mas não há ligação histórica que apóie essa posição.'

D. DEUS PROMETE CARNE PARA O Povo, 11:18-23

  1. A Promessa e o Aviso (11:18-20)

As Escrituras (Êx 16:13; Si 105,40) e a tradição afirmam que o surgimento milagro-so de codornizes tinha o mesmo propósito que o maná — a sobrevivência do povo. Contu-do, pelo menos nesta ocasião, as codornizes vieram como praga e foram usadas por Deus como castigo para a multidão queixosa. Talvez o povo tivesse em mente uma experiência anterior quando começou a reclamar por carne, mas a resposta que obtiveram não foi exatamente o que queriam. Ocorreu tragédia em vez de benefício (33).

Deus ordenou que o povo se preparasse como se fosse para um serviço religioso: Santificai-vos para amanhã (18). Mas esta preparação era para punição e julgamen-to. Não é difícil detectar certa ironia nas instruções de Deus: Tudo bem, vós tereis carne, mas não apenas por um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias (19), mas o bastante para um mês inteiro (20) e de uma só vez.

  1. A Continuação do Diálogo (11:21-23)

Mesmo para Moisés, era difícil compreender tudo o que Deus tinha em mente. Ele levantou dúvidas relativas à proposição extravagante que Deus acabara de expor -carne para este enorme grupo de pessoas que dure um mês inteiro (21) ! Moisés sentia novamente o fardo dos israelitas, pensando, é óbvio, que Deus esperava que ele de algu-ma maneira arranjasse toda essa carne. Claro que havia ovelhas e vacas 22), mas estes animais eram para sacrifícios e para o fornecimento de leite e derivados. Certa-mente faltariam animais para sustentar o povo de carne por um mês completo. O comen-tário de Moisés sobre todos os peixes do mar deve ser considerado como declaração feita por desespero, pois não havia peixes ali por perto.

O versículo 23 faz um desafio a Moisés. Não nos esqueçamos de que nossa fé é fraca: "Ter-se-ia encurtado a mão do SENHOR?" (ARA). Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não.

E. A DOAÇÃO DO ESPÍRITO, 11:24-30

1. Na Tenda do Encontro, 11:24-25

Moisés ajuntou os setenta homens, como fora previamente instruído (16,17), e os pôs em roda da tenda (24). Ali, o Senhor os visitou com uma capacitação do seu Espí-rito Santo, o mesmo Espírito que repousava em Moisés; eles profetizaram; mas, depois, nunca mais (25). Este ato profético significa "ressoar os louvores de Deus e decla-rar sua vontade" (ATA). É o equivalente do testemunho que um grupo similar deu no Dia de Pentecostes (At 1:4-8; 2.4,6-18). A profecia dos setenta deve ter sido proclamações da fidelidade de Deus em vigor até ali na viagem e lembranças da libertação do Egito. Os setenta anciãos estavam, então, levantando o estado de ânimo do povo no acampamen-to a favor de Deus.

  1. Eldade e Medade (11:26-28)

Por alguma razão, dois dos que foram convocados não estavam presentes na Ten-da do Encontro. Apesar disso, o Senhor também derramou do seu Espírito sobre eles e eles testemunharam no arraial (26) da mesma maneira que os outros. Um moço (27) saiu às pressas para contar a Moisés. Em vista disso, Josué (28) recomen-dou que Eldade e Medade fossem proibidos de profetizar. Diante dessa sugestão, Moisés frisou uma lição válida em todos os tempos: Nem todos os que efetivamente servem, a Deus são comissionados da mesma maneira, e nem todos vão sob a mesma bandeira (Lc 9:49-50).

  1. A Promessa do Pai é para Todos (11.29,30)

Logo após este diálogo entre Moisés e Josué, Moisés fez a clássica proclamação, ressaltando, mesmo naqueles dias antigos, a universalidade do evangelho do Espírito: Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR lhes desse

  1. seu Espírito! (29). Nesta proclamação, o servo do Senhor vê mais que o grupo imedi-ato de pessoas que seria usado em missão especial na obra de Deus; ele projeta este derramamento como possibilidade para todos os filhos de Deus (J12.28,29).8

F. A CHEGADA DE CODORNIZES, 11:31-35

Então, soprou um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar (31; do golfo de Áqaba). Exaustas pelo longo vôo ou por causa de uma possível mudança de vento, voavam somente a quase dois côvados (uns 90 centímetros) acima do chão. As codornizes vieram em tamanha quantidade, que se espalharam quase caminho de um dia em cada direção do acampamento. As pessoas as apanhavam facilmente com as mãos, derrubando-as com varas ou enredando-as com pedaços de pano. Cada pessoa teve todas as codornizes que quis; mesmo quem menos tinha, colhera dez ômeres (aproximadamente 2.360 litros).9 O povo então procurou conservar as codor-nizes pegas espalhando-as para si ao redor para secar. Certos estudiosos sugerem que as pessoas enterravam as codornizes na areia quente, por curto período, para prepará-las para comer.

Não puderam aproveitar a carne. Antes que a carne fosse mastigada,' se acen-deu a ira do SENHOR, e Ele feriu o povo com uma praga muito grande (33). O registro bíblico não define de que tipo de praga se tratava. A única indicação que temos é o aviso inicial de Deus para o povo (20). Em todo caso, muitos morreram, fazendo com que o nome do lugar fosse chamado Quibrote-Hataavá (34; "sepulturas do desejo sen-sual", ATA; cf. NTLH). O texto não declara quantos morreram com a praga; talvez todos no acampamento que comeram as codornizes foram atingidos ou quem sabe somente aqueles que comeram demais (ver Nota 10).

É importante entender que o pecado pelo qual o povo foi castigado era mais pro-fundo que o pecado da murmuração ou o pecado do apetite descontrolado. Aqui, da mesma forma que seria em Cades-Barnéia, o verdadeiro pecado era o pecado da incre-dulidade. Os homens "rejeitaram o SENHOR" (20, NVI). Não acreditaram nas suas promessas nem atenderam a seus avisos. Não creram que Ele pudesse levá-los a Canaã. Amaram mais as necessidades básicas do Egito do que a vontade de Deus. Valorizaram mais o próprio julgamento e a própria perspectiva da situação do que o padrão que Deus delineara para eles.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
*

11:4

o populacho. Essa gente não se compunha de israelitas, mas de pessoas que vieram do Egito juntamente com os filhos de Israel (Êx 12:38, nota).

* 11:7

maná. Ver nota em Êx 16:14.

* 11:25

profetizaram. Uma demonstração de expressão verbal extática divinamente inspirada dos anciãos (conforme 1Sm 10:10; 19:24). Esse fenômeno aparentemente temporário (conforme a referência lateral) serviu para autenticar a liderança dos anciãos.

* 11:31

cerca de dois côvados sobre a terra. Não é que as codornizes estivessem empilhadas sobre a terra até essa altura de cerca de um metro, mas é que elas passsaram voando a essa altura, e, desta forma eram facilmente apanhadas. Ver nota em Êx 16:13.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
11:1, 6-15 Os israelitas se queixaram e logo Moisés se queixou. Mas Deus respondeu positivamente ao Moisés e negativamente ao resto do povo. por que? O povo se queixou entre si, e não se obteve nada. Moisés levou sua queixa ante Deus, que pode resolver qualquer problema. Muitos de nós somos muito bons para nos queixar entre nós mesmos. Precisamos aprender a levar nossos problemas ante o Unico que pode fazer algo a respeito.

11:4 A expressão gente estrangeira se refere a um grupo misto de egípcios e outros que tinha seguido ao Israel ao sair do Egito (Ex 12:38).

11.4-6 A insatisfação surge quando nossa atenção não está no que temos, a não ser no que não temos. O povo do Israel não parecia dar-se conta do que Deus estava fazendo por eles -liberando-os, fazendo deles uma nação, lhes dando uma nova terra- porque estavam muito absortos no que Deus não estava fazendo por eles. Não podiam pensar em outra coisa que não fora as deliciosas comidas egípcias que tinham deixado atrás. De algum jeito, esqueceram que o látego brutal da escravidão egípcia era o preço que pagaram por comer essa comida. antes de julgar aos israelitas com muita crueldade, é útil pensar o que é o que ocupa nossa atenção a maior parte do tempo. Estamos agradecidos pelo que Deus nos deu, ou estamos pensando sempre em coisas novas que nós gostaríamos de ter? Não devemos permitir que nossos desejos insatisfeitos nos façam esquecer os presentes de Deus como são a vida, comida, saúde, trabalho e amizades.

11.4-9 Cada manhã os israelitas retiravam as portas de suas lojas e presenciavam um milagre. Havia maná branco e esponjoso cobrindo a terra, alimento do céu. Mas muito em breve isso não foi suficiente. Pareceu-lhes que eles tinham direito a mais, esqueceram-se do que já tinham. Não pediram a Deus que satisfizera suas necessidades, demandaram que lhes desse carne e deixaram de confiar no cuidado de Deus. "Quem nos desse a comer carne!" queixaram-se ao Moisés, recordando a boa comida que tiveram no Egito. Deus lhe deu o que eles pediram, mas pagaram caro por isso quando uma praga atacou os campos (vejam-se 11:18-20, 31-34). A próxima vez que lhe peça algo a Deus, possivelmente O possa conceder sua petição. Mas se se aproxima do com uma atitude pecaminosa, possivelmente obter o que desejar pode lhe custar muito.

11:21, 22 Moisés tinha presenciado o poder de Deus em milagres espetaculares, e apesar disso neste momento questionava sua capacidade para alimentar aos israelitas. Se Moisés duvidou do poder de Deus, quanto mais fácil é para nós fazer o mesmo. Mas o depender de Deus completamente é essencial, apesar de nosso nível de maturidade espiritual. Quando começamos a depender de nosso próprio raciocínio, corremos o perigo de ignorar a avaliação de Deus sobre essa situação. Ao recordar suas obras passadas e seu poder presente, podemos nos assegurar de que não estamos obstruindo sua ajuda potencial.

11:23 Quão forte é Deus? É muito fácil confiar em Deus quando vemos seus atos poderosos (os israelitas viram muitos), mas depois de um tempo pode parecer que sua força se debilitou na rotina de nossos problemas diários. Deus não troca, mas sim troca nosso ponto de vista a respeito Do. A monotonia da vida diária nos adormece e nos faz esquecer as coisas poderosas que Deus pode fazer em nossas vidas. A força de Deus sempre está presente e, como aprendeu Moisés, sempre disponível.

11.26-29 Este incidente é muito similar à história relatada em Mc 9:38-41. Os discípulos queriam que Jesus proibisse a outros jogar fora demônios porque não eram parte do grupo de discípulos. Mas esta classe de atitude intolerante foi condenada tanto pelo Moisés como pelo Jesus. Cuide-se de pôr limites a Deus, O pode obrar através de que escolhe.

11:34 A lascívia é mais que um desejo sexual inadequado. A lascívia pode ser um desejo não natural ou voraz por algo (deporte, conhecimento, posses, influencia sobre outros). Nesta circunstância, Deus castigou aos israelitas por cobiçar a boa comida! a cobiça não foi seu desejo de boas coisas, a não ser o que esteve mal foi permitir que esse desejo se voltasse cobiça. Sentiram que era seu direito ter comida fina e já não puderam pensar em outra coisa. Quando você esteja preocupado por algo até o grau de que afete sua perspectiva de todo o resto, possivelmente esteja transformando o desejo em cobiça.

QUEIXA-AS DO Israel

Referência + Queixa

Pecado e Resultado

11.1 - Por seu infortúnio

queixavam-se por seus problemas em lugar de orar a Deus por eles

Milhares de pessoas foram destruídas quando Deus enviou fogo para as castigar

11.4 - Pela falta de carne

Desejavam veementemente o que não tinham

Deus enviou codornas; mas quando o povo começou às comer, Deus mandou uma praga que matou a muitos

14:1-4 - Por ver-se apanhados no deserto, tendo em frente aos gigantes da terra prometida e desejando retornar ao Egito

rebelaram-se abertamente contra os líderes de Deus e não confiaram nas promessas de Deus

A nenhum dos que se queixaram lhes permitiu entrar na terra prometida, e tiveram que vagar pelo deserto até que morreram

16.3 - Pela autoridade e a liderança do Moisés e do Arão

Cobiçavam major poder e autoridade

As famílias, os amigos e as posses do Coré, Datam e Abiram foram tragados pela terra. Logo o fogo consumiu aos outros 250 homens que se rebelaram

16.41 - Que Moisés e Arão causaram as mortes do Coré e seus conspiradores

Culparam a outros por seus próprios problemas

Deus começou a destruir ao Israel com uma praga. Moisés e Arão fizeram expiação pelo povo, mas 14,700 deles foram mortos

20.2, 3 - Pela falta de água

negaram-se a acreditar que Deus os abasteceria como o tinha prometido

Moisés pecou junto com o povo. Por esta razão não lhe permitiu entrar na terra prometida

21.5 - Que Deus e Moisés os tinham levado a deserto

Não puderam reconhecer que seus problemas os conduziu sua própria desobediência

Deus enviou serpentes venenosas que mataram muita gente e feriram seriamente a muitos outros


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
B. O JULGAMENTO DO SENHOR em Taberá (11: 1-9)

1 e as pessoas eram como murmuradores, falando mal aos ouvidos do Senhor; e quando o Senhor o ouviu, a sua ira se acendeu; e o fogo do Senhor irrompeu entre eles, e devorou ​​as extremidades do arraial. 2 E o povo clamou a Moisés; e Moisés orou ao Senhor, eo fogo se apagou. 3 E o nome daquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo do Senhor irrompeu entre eles.

4 Ora, o vulgo que estava entre eles cobiçaram excessivamente: e os filhos de Israel tornaram a chorar, e disse: Quem nos dará carne a comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que comíamos no Egito para nada; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos: 6 Mas agora a nossa alma se seca; não há nada em tudo salvar este maná de se olhar. 7 E era o maná como semente de coentro, e mesmo seu aparecimento como a aparência de bdélio. 8 As pessoas andavam, e reuniu-lo, e, triturando-o em moinhos ou pisando- em argamassas, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; eo sabor era como o sabor de azeite fresco. 9 E, quando o orvalho caiu sobre o acampamento no meio da noite, o maná descia sobre ele.

A versão Berkeley dá uma melhor prestação da declaração do verso la: "Agora as pessoas reclamaram do infortúnio em audiência do Senhor." É verdade que o povo tinha gostado supervisão providencial e que todas as suas necessidades foram satisfeitas, mas ao mesmo tempo, a sua natureza humana teve que ser considerada. Há momentos em que a fé é fraca, o que é comprovado pelos apóstolos quando disse: "Senhor, aumenta a nossa fé" (Lc 17:5 , 2Co 4:3 ; Ef 6:12. ; 2Co 2:9) teve de lidar com este grupo de contrafacção conhecida como a multidão mista (v. Nu 11:4 ; Êx 00:38. , a "congregação de malfeitores" () Sl 26:5 ). Também é provável que o molde foi trazido do Egito e foi prontamente disponíveis no momento. O caráter moral e espiritual desta multidão é evidente. Clarke diz:

Este, sem raça definida, as pessoas que tiveram relativamente pouco do conhecimento de Deus, sentindo a sua dificuldade e fadigas da viagem, foram os primeiros a reclamar; e, em seguida, encontramos os filhos de Israel se juntou a eles em suas complainings, e fez uma causa comum com estas meias-infiéis.

O maná era como semente de coentro (v. Nu 11:7 ). Os teólogos se envolveram em uma grande quantidade de especulação sobre o que era o maná. Estudiosos liberais se esforçar para fornecer uma explicação puramente naturalista. Representante desta escola de pensamento é a seguinte declaração: "O maná, conforme descrito neste contexto tinha muito em comum com uma seiva açucarada que em junho e julho exala de uma espécie de Tamargueira crescente na península do Sinai. É possível que este produto natural podem formar a base da conta. "Outros sugerem que o maná referida foi" leichen ", que tem sido utilizado pelos árabes em momento de grande necessidade para o pão. Para o estudante devoto da Bíblia não há nenhum problema aqui. Era obviamente uma substância sobrenatural dada de uma maneira milagrosa. A afirmação de Clarke é, provavelmente, a mais satisfatória para os cristãos evangélicos:

O historiador sagrado nos deu provas mais circunstanciais de que era uma fonte sobrenatural e milagroso; que nada do tipo havia sido visto antes, e, provavelmente, nada como ele tem aparecido cada vez mais tarde. Que era um tipo de nosso bendito Redentor, e da salvação que ele tem prestado para o homem, não pode haver dúvida, para, desta forma, é aplicada por Cristo; ea partir dele podemos nos reunir esta conclusão geral, que a salvação é do Senhor. Os israelitas devem ter perecido no deserto, não tinha Deus os alimentou com pão do céu; e cada alma humana devem ter perecido, não tinha Jesus Cristo desceu do céu, e entregou a si mesmo para a vida do mundo.

C. Esse desânimo de Moisés (11: 10-15)

10 Então Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda, a ira do Senhor se acendeu sobremaneira; e Moisés estava descontente. 11 E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste nos maltrataram, a teu servo? E por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste o peso de todo este povo sobre mim? 12 já concebi todo este povo? tem os fiz sair, para teres me dizem: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que juraste a seus pais? 13 Donde eu tenho carne para dar a toda esta pessoas? porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer. 14 eu não sou capaz de suportar todo este povo, porque é muito pesado para mim. 15 E se assim fazes comigo, mata-me, I peço-te, fora de mão, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.

Os tempos devem ter sido muito difícil para Moisés. Ele sem dúvida estava fazendo tudo o que ele poderia fazer para tornar as pessoas confortáveis, dadas as circunstâncias, e ainda assim o povo chorava. Ele deve ter se sentido como faz uma mãe com uma oferta limitada de alimentos para seu bebê.

Mas, apesar da justificação que as pessoas podem ter tido a sua atitude, o Senhor não estava satisfeito com eles. Por um curto período própria fé de Moisés foi muito testado. A natureza humana se torne dominante, às vezes. Mesmo Jesus nosso Senhor deve ter sentido isso quando disse: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27:46 ).

A angústia e miséria é graficamente descrito no versículo 11 e os versos seguintes. Moisés suplica ao Senhor que sua vida podem ser tomadas para que ele será poupado sua tristeza e miséria (v. Nu 11:15 ). A carga humana é, evidentemente, muito grande para Moisés para suportar.

D. setenta anciãos (11: 16-25)

16 E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus oficiais; e trazê-los à tenda da congregação, para que estejam ali contigo. 17 E eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, eo porei sobre eles; e eles levarão a carga do povo contigo, para que te não suportá-lo a ti mesmo sozinho. 18 E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará carne a comer? pois bem nos ia no Egito; por isso o Senhor vos dará carne, e comereis. 19 Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias, com 20 , mas um mês inteiro , até vos sair pelas narinas, e ser repugnante para vós outros; porque o que tendes rejeitado o Senhor, que está entre vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito? 21 E disse Moisés: O povo, entre os quais eu sou, são seiscentos mil homens de infantaria; e tu tens dito, eu lhes dará carne, e comerão um mês inteiro. 22 Shall rebanhos e manadas ser morto por eles, que lhes bastem? ou será de todos os peixes do mar, sejam reunidos para eles, que lhes bastem? 23 E disse o SENHOR a Moisés, é a mão de Jeová encurtada? Agora verás se a minha palavra se cumprirá a ti ou não.

24 Então saiu Moisés, e relatou ao povo as palavras do Senhor: e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo, e os pôs ao redor da tenda. 25 Então o Senhor desceu na nuvem, e lhe falou; e tirando do espírito que estava sobre ele, e colocá-lo sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram, mas eles nunca mais o fizeram.

É evidente que um fator que contribui para o desânimo que Moisés experimentou estava ligada a exaustão física. Moisés fez o que muitos executivos de fazer hoje, ele tentou fazer tudo sozinho.

O Senhor agora instrui Moisés a nomear um armário-anciãos, oficiais-a ajudá-lo em sua tarefa administrativa gigantesco. Esta é uma extensão da configuração organizacional Jethro sugeriu a Moisés quando os problemas judiciais desenvolvido (Ex 18:1 e ss). Esta é provavelmente a origem do Sinédrio-o conselho de setenta.

A declaração no versículo 17 envolve toda a questão de até que ponto as pessoas do Antigo Testamento receberam o Espírito de Deus ou do Espírito Santo. Parece que a doação do Espírito de Deus sobre o povo no Antigo Testamento era reservado principalmente para ocasiões especiais e especialmente designado pessoas-geralmente profetas, sacerdotes e reis. Tais exemplos podem ser encontrados em conexão com Balaão (N1. Nu 24:2. ), Gideão (Jz 6:34. ), Sansão (Jz 14:6 ), etc.

A doação universal do Espírito de Deus foi profetizado por um dos profetas (Os 2:28 ), e do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes é identificado por Pedro como o cumprimento desta profecia (At 2:1ff ). É um fato testemunhado por toda a Escritura que a residência do Espírito Santo é essencial para administrar a obra do Senhor. Neste período pós-apostólica todos os crentes são sacerdotes santos de Deus (1Pe 2:5 ; At 1:8), eo resultado é a santificação do crente remoção -o da natureza carnal. A palavra santificar tem um significado duplo: em primeiro lugar, o ato de o crente em colocar-lado em dedicação integral; e, em segundo, a resposta de Deus em Sua doação do batismo do Espírito Santo ou da unção. É óbvio que Deus não pode fazer a sua parte até o crente se apresenta como um sacrifício sem mancha ou defeito no altar.

A referência no versículo 18 é uma direção para o povo a santificar-se, isto é, para se destacar para a unção. É sempre uma conclusão precipitada de que quando o crente santifica a si mesmo, Deus vai responder com Sua graça santificante. Clarke diz: "O Deus gracioso nunca chamou um homem para realizar um trabalho sem fornecer-lhe com força adequada; e de se recusar a fazê-lo com o pretexto de incapacidade é um pouco curto de rebelião contra Deus. "

A posição Wesleyan é melhor expressa no artigo da Religião em "santificação":

A santificação é a renovação da nossa natureza decaída pelo Espírito Santo, recebida pela fé em Jesus Cristo, cujo sangue expiação purifica de todo pecado; pelo qual foi lavada da sua poluição, salvo de seu poder, e são habilitados, pela graça, a amar a Deus com todo o nosso coração e de andar nos seus santos mandamentos inocentes.

Por alguma razão, a dieta ideal para o povo no deserto foi maná. Apesar de carne, por algum motivo, não era bom para eles, neste momento, Deus finalmente prometeu dar-lhes uma dieta de carne para um mês inteiro . Esta dieta de carne estendida, no entanto, era ter um mais desagradável efeito posterior (v. Nu 11:20 ).

Deve rebanhos e manadas ser morto? (v. Nu 11:22 ). Mais uma vez a fé de Moisés é muito testado. Ele observa que há seiscentos mil homens de infantaria (soldados), e ele não pode compreender como tudo isso multidão pode ser alimentado com carne curto de matar todos "os rebanhos e os rebanhos" e trazendo todos os peixes do mar.

É a mão do Senhor encurtada? (v. Nu 11:23 ). Poderíamos parafrasear assim: Porventura esquecido os milagres que já realizados? Ou pensas tu que o meu poder é diminuída? O poder que é ilimitado nunca pode ser diminuída.

Quando o Espírito repousou sobre eles profetizaram eles (v. Nu 11:25)

26 Mas ainda havia dois homens no campo, o nome de um foi Eldad, eo nome do outro Medade; eo Espírito repousou sobre eles; e eles eram dos que foram escritos, mas não tinha saído à tenda; e profetizavam no arraial. 27 E não correu um moço, e disse a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. 28 E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus homens escolhidos, respondeu, e disse: Meu Senhor Moisés, proíbe-lho. 29 E Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Oxalá que do povo do Senhor todos fossem profetas, que o Senhor pusesse o seu espírito sobre eles! 30 Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.

É possível que Eldad e Medad foram dois dos setenta anciãos, mas foram impedidos por algum motivo de terem de se apresentar o tabernáculo no tempo determinado. Josué era muito ansiosa sobre estes dois homens que profetizaram depois os outros anciãos terminou seus serviços. Josué queria que Moisés proíbe-os de profetizar, mas Moisés tomou a mesma posição que o nosso Senhor levou em uma situação semelhante, onde João tornou-se perturbado porque alguns outros evangelistas estavam usando diferentes técnicas de sua própria para expulsar demônios. Jesus disse-lhe: "Não os impeçais, porque quem não é contra nós é por nós" (Lc 9:49 ; ver também Lc 9:51 ). Em vez de ser alarmado, Moisés expressou o desejo de que muitas das pessoas seria, assim, dotada e tão motivado.

O fato de que a ansiedade de Josué (v. Nu 11:29) era injustificada é indicado na resposta de Moisés. Moisés expressa o motivo que deve caracterizar cada porta-voz do Senhor. Ele não está desejoso de manter sua posição por meios indignos. Ele está disposto e, de fato, ansioso, que os outros, devidamente designado por Deus, deve também exercer o dom profético.

F. as codornizes e da peste (11: 31-35)

31 Então soprou um vento do SENHOR e trouxe codornizes do mar, e deixá-los cair no acampamento, cerca de um dia de viagem de um lado, e um dia de viagem, por outro lado, ao redor do arraial, e cerca de dois . côvados acima da face da terra, 32 E o povo se levantou todo aquele dia e toda a noite e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que colheu menos, colheu dez homers: e as estenderam para o estrangeiro para si mesmos ao redor do arraial. 33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, a ira do Senhor se acendeu contra o povo, e feriu o Senhor ao povo com uma praga muito grande. 34 E o nome daquele lugar foi chamado . Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo de 35 De Quibrote-Hataavá o povo para Hazerote; e eles pararam em Hazerote.

Deve ser observado que, freqüentemente, a natureza milagrosa de um evento é relacionada ao tempo, lugar e circunstância. O Senhor usa meios naturais para se chegar extremidades milagrosos. Lembre-se, o Senhor "fez com que o mar para voltar por um forte vento oriental toda aquela noite", quando Moisés e os israelitas estavam sendo perseguidos pelo Faraó e seu exército (Ex 14:21 ). Após as codornizes voou através do mar, que caiu exausto no deserto. Ainda hoje, os nativos montar redes enormes entre pólos elevados nesta área para que os in-vindos codornas bater essas armadilhas, e queda surpreendeu ao chão. Em determinadas épocas do ano nas codornas ano são mais abundantes e muito barato nos mercados nesta área. O milagre é para ser visto no vento extremamente forte, o que fez com que as codornas para vir dentro dos limites do campo, em vez de à beira-mar. Aviões frequentes transatlânticos fazer a travessia em várias horas a menos do que o horário regular por causa de uma forte "vento de cauda", e este princípio poderia ser facilmente aplicado aqui. Ressaltamos que esta era aparentemente um vento especial enviado pelo Senhor para alcançar um determinado objetivo.

E deixá-los cair no camp ... cerca de dois côvados acima da face da terra (v. Nu 11:31 ). É claro que as pessoas eram obrigadas a exercer a iniciativa por de pé para reunir as codornizes, talvez em sacos e cestos. Eles ainda estavam na ala e logo estaria fora de seu alcance se não capturá-los; as codornizes exaustos iria se recuperar rapidamente.

Nós não sabemos exatamente o que houve a praga que feria o povo, mas é possível que as codornas foram doente. É um fato conhecido que os coelhos transportar um determinado tipo de doença que provoca febre, e se o sangue entra em contato com um corte ou ferida que freqüentemente resulta em morte. Talvez a presciência de esta condição é por isso que o Senhor queria que eles ficassem em sua dieta de maná. Aparentemente, muitas das pessoas que morreram durante esta praga. A palavra hebraicaQuibrote-hattaavah (v. Nu 11:34) significa literalmente: "Os túmulos de ganância."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
  1. Deus castiga seu povo (Nu 11:0)

Depois das evidências incríveis do amor de Deus apresentadas nos ca-pítulos 9—10, é surpreendente ver-mos que o povo se queixa. Embora faça parte da natureza humana, fra-cassamos em agradecer o que Deus faz por nós.

  1. O povo se queixa, e Deus manda fogo para castigá-lo (Nu 11:1-4; Sl 106:13-19). Às vezes, Deus responde às nossas orações, e achamos que a resposta não é de forma alguma uma bênção! Obser-ve que, nos versículos 26:30, Moi-sés mostra que não tem ciúmes dos dois homens capacitados a profeti-zar pelo Espírito. Essa é a marca de um grande homem. Com certeza, Moisés teve seus dias de desencora-jamento, mas ele era um homem de Deus, apesar de suas falhas.

    No versículo 31, vemos que as codornizes vieram do mar e voa-ram a cerca Dt 1:32 metro acima da face da terra, perto o suficiente para que os judeus as pegassem. As pessoas gastaram dois dias e uma noite juntando as codornizes; con-tudo, quantas delas foram fiéis em recolher o maná celestial? O nome 'Quibrote-Hataavá" significa "se-pultura de luxúria". "A mentalidade da carne é morte" (Rm 8:6, NVI).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
11.1 Acendeu-se-lhe a ira. Antes de Deus ter revelado Sua Lei e Sua Aliança no monte Sinai (Êx 19 e 20); a murmuração do povo foi tratada com menos severidade, Êx 15:2227; 16:2-8. A mais plena revelação de Deus exige um comportamento melhor.

11:1-3 Israel murmura contra Deus e contra Moisés. Queixando-se contra o maná do céu, queria carne, quando tinham rebanhos em abundância, e, numa revolta de incredulidade, disse: "Quem nos dará carne a comer?", v. 4. Deus lhes satisfez o apetite físico, mas suas almas emagreceram,Sl 106:15. Solene advertência aos Ministros de Deus: sempre haverá na 1greja de Deus os descrentes, que murmuram contra a Causa de Deus e tomam partido com os leais e fiéis; mesmo assim, os Ministros devem permanecer firmados em Deus, preocupados em fazer somente aquilo que Deus deseja. A igreja deve ser advertida a que haja maior união e compreensão da parte dos membros para com seu Ministro, para juntos colimarem os superiores propósitos do Reino de Deus. • N. Hom. Os vv. 1-10 nos ensinam por que não nos devemos queixar:
1) Porque isto revela uma falta de confiança em Deus;
2) Porque é falta de visão;
3) Porque nos traz grandes prejuízos;
4) Porque é a própria ingratidão.

11.6 Esta falta de fé, de obediência, de gratidão e de humildade mostra quão longe o povo ficara do agrado de Deus, He 11:6. • N. Hom. O décimo primeiro capítulo nos ensina:
1) O descontentamento é fruto da falta de fé em Deus, e constitui um perigo espiritual muito grave;
2) A influência dos de fora ("populacho" v. 4) pode influir na espiritualidade dos fiéis;
3) A vida espiritual dos homens que têm preocupações e fardos pesados facilmente sofre uma diminuição, mas isto não aconteceria, se houvesse mais. apego às Promessas de Deus. Jc 1:5; 2Pe 1:3-61; Is 4:3; Is 4:0) Deus revela misericórdia e compaixão aos Seus filhos errantes, 1Rs 19:5-11; 1Rs 5:0) Não se pode limitar nem monopolizar os dons do Espírito, v. 28;
6) O generoso se regozija ao ver evidências da presença do Espírito Santo na vida do seu próximo, v. 29.

11.7 Maná. A palavra é semelhante à expressão hebraica "Que é isto?”. Este pão que Deus mandou dos Céus para Seu povo no deserto era semelhante à semente do coentro, com o sabor de farinha com mel, e de consistência resinosa. Este pão gostoso, milagroso e celestial, é figura de Jesus Cristo,Jo 6:48-43

11.Jo 6:10-43 Moisés também se queixa, refletindo a rebelião do povo nas suas próprias atitudes. Rebela-se contra sua vocação que o levou a abandonar uma situação de conforto e de honra, para padecer privações e graves responsabilidades, e ainda por cima agüentar as injúrias de pessoas totalmente inferiores a ele. Queixa-se da própria vida, pecando assim contra Deus, vv. 10-15.

11.16 Setenta homens. A misericórdia de Deus se revela na ação de dar alívio ao Seu servo sobrecarregado. Estes setenta anciãos são apontados para ser líderes religiosos, assistindo no tabernáculo, cheios do Espírito (v. 17), portanto não devem ser confundidos com os "procuradores"; de Moisés que, em resposta a uma idéia moralmente humana, foram escolhidos para funções mormente cívicas, para ajudar nas questões fáceis, Êx 18:13-27.

11.16,17 Deus ordena a Moisés a escolha dos seus auxiliares, e sobre eles faz repousar o Seu Santo Espírito.
11.20 Deus envia carne, mas castiga a incredulidade e a dureza do coração do povo. Mostra amor, mas exercita a justiça. Comer até sair pelos narizes é comer até vomitar.

11.23 A mão do Senhor. Significa a parte ativa da personalidade de Deus. Sua atividade no mundo. Estas mãos são prontas a ajudar. São prontas a socorrer e consolar. São prontas a guiar.

11.29 Moisés, depois das, suas queixas apresentadas num hora má, vv. 10-15 e 21-22, revela sua volta à plenitude da comunhão com Deus, pela sua verdadeira humildade, e pelo seu zelo com vistas ao verdadeiro progresso espiritual do povo de Deus, em geral.
11.31 Dois côvados. Não se trata da espessura da camada de codornizes espalhadas pelo chão, mas sim que os pássaros esgotados pela migração estavam voando nesta altura (mais de um metro), e por isso mesmo eram uma presa fácil para os israelitas.

11.32 Estenderam para si. Cada pessoa pendurava as codornizes que recolhera, para deixar escorrer o sangue antes de comê-las.

11:33-35 Deus castiga os infiéis e concupiscentes. "Quibrote-ataavá" quer dizer "Sepulcros da Concupiscência", a morte dos maus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35

2)    Taberá (11:1-3) O povo se queixou das dificuldades (v. 1), provavelmente em virtude dos problemas e privações da caminhada (conforme v. 4-6 e 21.4). O texto não nos informa a origem do fogo (v. 1). A linguagem é menos definida do que em Lv 10:2, mas, independentemente de onde veio, o fogo era do Senhor. Consumiu algumas extremidades do acampamento, mas não há menção de que alguém tenha sido morto. Era um sinal da ira santa de Deus e diminuiu e se apagou como resultado da intercessão de Moisés. O lugar ficou conhecido como Taberá ou “queimada” (conforme Dt 9:22). Taberá não foi incluída entre as etapas no cap. 33. Mas não íiá sugestão de mudança de Taberá para Quibrote-Hataavá entre os v. 3 e 4. Alguns estudiosos têm observado que as sentenças e punições de Deus após a entrega da Lei são mais severas do que antes (conforme Êx 14:11-14; 15:24,25; 16:2-817:3-7). Acerca de um registro dos juízos de Deus, conforme Sl 106:0.


3)    A reclamação por carne (11:4-6)
O bando ou “multidão mista” (RV; conforme Êx 12:38) encheu-se de gula (conforme Sl 78:29ss;

106.14). Os israelitas tornaram a queixar-se; conforme Êx 16:2,3, em que, no entanto, o lamento não é citado, carne pode incluir peixe (conforme v. 5 e Lv 11:11). Egípcios pobres e outros escravos estrangeiros associaram-se aos israelitas. Afirmavam ter comido peixes [...] de graça no

Egito. “A quantidade de peixes no Egito era um grande benefício para a classe pobre [...]. Os canais, charcos e tanques nas regiões baixas continuavam fartos em peixes mesmo depois de cessarem as inundações [do Nilo]” (Wilkinson, citado no ICC, p. 103). As melancias têm sido cultivadas no Egito desde os tempos mais primitivos. Heródoto menciona cebolas e alhos porás como comida comum dos trabalhadores das pirâmides. Ele também menciona o alho. “Fica claro, portanto, que aqui temos um retrato muito vívido e verdadeiro da vida egípcia e, em particular, da vida da classe mais pobre” {ICC, p. 104). Mas eles se queixam que agora perderam o apetite (NEB: “as nossas gargantas estão ressecadas”) e para todo lado que olham só vêem este maná (conforme 21.5; Sl 22:15; Sl 102:4). Alguns estudiosos têm argumentado que o povo tinha gado em grande quantidade (conforme Êx 12.38), mas eram necessários muitos animais para os sacrifícios e não teriam durado muito tempo se tivessem sido abatidos indiscriminadamente. Naquele contexto de deserto, certamente o número de animais já havia diminuído muito.


4)    O maná (11:7-9)

Conforme Êx 16:14ss. Em Êx 16:14, é dito que o maná era como “flocos finos semelhantes a geada”, mas, depois de recolhido, era “branco como semente de coentro” (Ex 16:31). Aqui também ele é comparado à semente de coentro (v. 7), com o acréscimo de que tinha aparência de resina (conforme Gn 2:12 na BJ, que coloca na nota de rodapé, para elucidar “bdélio”, no texto: “goma-resina aromática”). Depois de preparado, tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva (v. 8). Em Ex 16:31, o seu gosto era de “bolo de mel”. Acerca de todo o assunto do maná, inclusive a sua aplicação espiritual, conforme Patrick Fairbairn, The Typology of Scripture (1854), v. 2, p. 56ss. Nenhuma explicação naturalista do maná faz justiça às descrições da Bíblia.


5)    A queixa de Moisés (11:10-15)

A lamentação entre o povo foi geral e desavergonhada (conforme Zc 12:12), provocando a ira de Deus (v. 10), que aparentemente só estourou no v. 33. isso pareceu mal a Moisés (NTLH: “ficou aborrecido”) “em parte por causa da grande falta de gratidão, em parte por ver o castigo terrível que viria sobre o povo e, em parte, ainda, por causa do seu próprio fardo expresso nos versículos seguintes” (M. Poole).

Moisés se queixa de que Deus põe o fardo do povo sobre ele. Eles não eram seus filhos para que tivesse de conduzi-los à terra prometida ou encontrar comida para eles ou carregá-los sozinho (v. 10-14). E verdade que outros haviam sido escolhidos para carregar o fardo junto com ele, mas isso se referia somente a questões menores (conforme Ex 18:17-27). A queixa de Moisés certamente era infundada, mas não devemos condená-lo por ter lançado “as suas preocupações ao Senhor” (Sl 55:22), pois estava debaixo de grande pressão. E digno de observação aqui, no entanto, que a linguagem tem todas as marcas da genuinidade, pois um escritor posterior dificilmente teria atribuído essas palavras a Moisés. Moisés argumenta (v. 12) que não é a mãe de Israel. Por que agora deveria fazer o papel de amai M. Noth diz que, apesar da forma masculina, “ama” aqui deve ter um sentido feminino. Uma pequena mudança de letras da palavra daria “mãe adotiva”. Por outro lado, a VA, a RV e o ICC trazem “pai adotivo”. Conforme Dt 1:31At 13:18 (RVmg); Is 40:11; Is 49:22,Is 49:23. A idéia então seria que Israel era o filho de Deus (cf. Êx 4:22,23; Dt 32:18; Dn 11:1), e por isso ele é de fato o pai adotivo. As duas perguntas que Moisés faz favorecem o feminino, v. 13. Onde conseguirei carne...?', se Moisés parece ter esquecido que “O Senhor Proverá” (conforme Gn

22.14), precisamos lembrar que ele está totalmente desesperado, e parece que Deus não está fazendo nada. Finalmente, como outros grandes servos de Deus, ele ora pedindo para morrer (conforme lRs 19.4; Jo 4:1-43).


6) As setenta autoridades (11.16,17)
Moisés deve escolher setenta autoridades de Israel para ajudá-lo a carregar o fardo que é o povo (conforme Êx3.16; 5:6; 12:21; 24:1,9; Lv4.15).

As autoridades eram os líderes dentre os quais setenta seriam escolhidos. Os judeus atribuíram a origem do Sinédrio a esses 70, mas esse é um exemplo típico de fantasia rabínica. Não devemos confundir esses homens com os “homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto”, de Êx 18:21-26, chamados para ajudar Moisés na resolução de questões do povo, que certamente eram em número muito maior. Eles receberiam do Espírito que estava sobre Moisés (v. 17). São os dons e o poder do Espírito que estão em jogo aqui, e não a sua pessoa. Isso não significa que Moisés ficou com uma porção menor do Espírito depois disso.


7)    A promessa de carne (11:18-23)

O povo deveria comer carne por um mês
até que lhes saísse pelo nari% e tivessem nojo dela (v. 19,20). v. 18. Consagrem-se para amanhã-. eles devem “preparar-se por meio de rituais de purificação para a revelação da glória de Deus no presente miraculoso da carne” (Keil). Conforme Êx 19:10,15; Js 3:5.

Não deveriam comer carne apenas um dia (v. 19), como no ano anterior (conforme Ex 16:13), mas durante um mês inteiro (v. 20). Mas Moisés não conseguiu crer nisso. v. 22. Será que haveria o suficiente para eles se todos os rebanhos fossem abatidos?-, não somente os rebanhos de Israel (conforme Ex 10:9). Será que haveria o suficiente para eles se todos os peixes do mar fossem apanhados?-. a linguagem obviamente é hiperbólica, mas o Senhor o lembra de que o poder do Senhor não está limitado (v. 23; conforme Is 59:1). Seiscentos mil do v. 21 é um número arredondado (conforme 1.46; Êx 12:37).


8)    A escolha dos setenta (11.24,25)

Moisés saiu do tabernáculo onde tinha

derramado diante do Senhor as suas queixas (conforme Êx 25:22) e reuniu setenta autoridades [...] ao redor da Tenda, em semicírculo, em frente do tabernáculo, v. 25. Então o Senhor desceu na nuvem e lhe falou-, conforme 12.5; Êx33.9; Dt 31:15. Normalmente a nuvem ficava sobre o tabernáculo (conforme Êx 40:38). A promessa do v. 15 foi cumprida, e depois profetizaram, mas depois nunca mais tornaram a fazê-lo (v. 25). VA: “cessaram” dá uma idéia errada. “O sinal lhes foi conferido por ocasião da sua designação para lhes dar crédito na sua função; não teve continuidade porque a sua função era a de governar, e não de profetizar” (Speaker’s Commentary). Mas conforme nota de rodapé da NVI: “profetizaram e continuaram a fazê-lo”; cf. He 2:3,He 2:4.


9)    Eldade e Medade (11:26-30)

Eldade e Medade, que não aparecem em outros lugares da Bíblia, tinham ficado no acampamento-, provavelmente porque não queriam assumir responsabilidade. O texto faz concluir que eles pertenciam às 70 autoridades, expressão usada nos v. 24,25 em sentido genérico.

v. 26. estavam na lista-, lit. “escritos”, indicando que Israel havia aprendido a arte da escrita no Egito. Um jovem contou o fato a Moisés, e Josué [...] que desde jovem era auxiliar de Moisés (conforme Êx 17:9-14; 24:13; 32:1733:11; Js 1:1) pediu a Moisés que os proibisse de continuar (v. 28; conforme Mc 9:38,Mc 9:39). Os outros do grupo dos 70 haviam estado com Moisés (v. 16,24,25) quando o dom da profecia fora conferido a eles. O fato de Eldade e Medade estarem profetizando isoladamente no acampamento parecia a Josué um ato independente que estabelecia, assim, um outro centro de autoridade, especialmente porque haviam desobedecido à convocação de Moisés. Mas Moisés já havia vencido o problema da inveja, e a sua resposta é uma das mais nobres da Bíblia (v. 29).


10)    As codornízes (11:31-35)

O Senhor trouxe codornízes ao acampamento por meio de um “vento oriental” (SL

78:26-31). “Codornízes são citadas duas vezes em associação com a peregrinação no deserto (Êx 16:13; Nu 11:31,Nu 11:32; Sl 105:40). Tristram mostrou que elas subiriam naturalmente pelo mar Vermelho até a sua bifurcação e cruzariam na parte mais estreita para depois entrar na península do Sinai. O vento do mar as traria em enorme quantidade para o acampamento que os israelitas ocupavam naquela época. O milagre consistia no fato de serem conduzidas ao lugar certo e na época certa. As codornízes, quando migram, começam a chegar à noite (Êx 16:13) e podem ser encontradas em grande quantidade de manhã (Nu 11:31,Nu 11:32). A exaustão das aves na sua chegada torna fácil acreditar no que está dito no relato acerca do número que os israelitas conseguiram pegar e da facilidade com que se conseguia pegá-las” (HDB, artigo “Codornízes”), v. 31. as fez cair. a mesma palavra é traduzida por “espalhou” em 1Sm 30:16) e totalizava aproximadamente 220 litros, enquanto um ômer era um décimo de um efa (Êx 16:36). Alguns estudiosos tentaram identificar uma explicação natural para o v. 33, como se, e.g., a praga resultasse da indigestão ou intoxicação alimentar, mas o que está em vista claramente é o juízo divino (conforme Sl 106:14,Sl 106:15). v. 34. Quibrote-Hataavá-, “túmulos de ânsia”. L. H. Grollenberg identifica o local com Ruweis-el-Ebeirig, a nordeste do local tradicionalmente reconhecido como monte Sinai. Hazerote é identificado em geral com Ayin Khodara, um oásis com uma fonte no caminho do Sinai para Ácaba (conforme NBD).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35

Números 11

B. Taberá e Quibrote-Hataavá. Nu 11:1-35.

Recusando-se a aprender a lição por meio de uru castigo em Taberá, n povo de Israel permitiu que o populacho o matasse a desejar desesperadamente a carne e os suculentos frutos e vegetais do Egito. A ira do Senhor se acendeu contra eles novamente, e até Moisés entregouse a um sentimento de responsabilidade solitária por esses delinqüentes espirituais. Moisés pediu ao Senhor que o matasse imediatamente e não o deixasse mais sozinho sob o peso da rebeldia de Israel. Então Deus escolheu setenta anciãos para ajudarem o profeta a levar o fardo e lhes concedeu o espírito de profecia. Quando dois anciãos, não dos setenta, foram encontrados exercendo o dom da profecia no acampamento, Josué pediu a Moisés que os impedisse. Isto provocou a magnânima resposta de Moisés: "Oxalá todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito". O desejo irreprimível de carne que Israel sentia foi satisfeito quando Deus enviou bandos de codornizes. Aqueles que tinham com desejo, comeram até se satisfazerem e logo depois uma praga irrompeu entre eles.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 4 até o 15
b) Perturbação no interior do acampamento (Nm 11:4-15).

É fácil de compreender o que sucedeu, uma vez que o povo começou a afastar-se de Deus. Na jornada através do deserto foi-se esquecendo lentamente do jugo de Faraó no Egito; enquanto, por outro lado, o Povo do Senhor recordava com saudade a perda da satisfação dos apetites carnais entre os egípcios. Insatisfeitos com o maná celestial, começaram a dar lugar a todos os anseios que se concentravam nos antigos prazeres sensuais. Os vers. 7-8 falam-nos da aparência do maná (cfr. Êx 16:31).

>Nm 11:10

Moisés ficou grandemente emocionado com as lágrimas dos israelitas (10) pois também ele julgava que o termo do sofrimento estaria para breve. Na oração que o patriarca dirigiu ao Senhor, pedindo socorro para o Seu povo, podemos distinguir dois elementos: dum lado a responsabilidade de dirigir o povo, que Moisés considerava exagerada para as suas forças, do outro, o pedido do povo que só pretendia carne para comer e não via possibilidades de a obter em pleno deserto.


Dicionário

Arraial

Acampamento

Arraial ACAMPAMENTO (Ex 16:13).

arraial s. .M 1. Acampamento de militares. 2. Pequena aldeia.

Descer

verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

Mana

substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.

substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.

Maná

Maná Alimento dado por Deus ao povo de Israel enquanto vagava pelo deserto (Êx 16). Jesus apresenta-se como o verdadeiro alimento espiritual que procede do Pai e, nesse sentido, muito superior ao maná, que não conduzia à vida eterna, mas à simples manutenção física (Jo 6:31-49).

Maná [Que É Isto ?] - Alimento milagrosamente fornecido por Deus aos israelitas durante 40 anos que passaram no deserto. Era como uma semente pequena e muito branca (Ex 16:14-36); (Dt 8:3); (Js 5:12); (Joh 6:31-35:4) 8-51).

Alimento que Deus mandou, em forma de chuva, aos israelitas no deserto. Seria um líquen (Lecanora esculenta) ainda hoje comum na mesma região, e que, transportado pelo vento, cai à maneira de chuva e é usado como alimento. Dizem alguns que esta palavra se deriva da pergunta que os israelitas fizeram: ‘que é isto?’ (Êx 16:15). Em hebraico, Manhul o maná que caiu no deserto para alimento do povo de israel, e as condições respeitantes ao seu uso, tudo isso se acha descrito em Êx 16:14-36Nm 11:6-9. Um vaso de maná foi posto na arca para memória (Êx 16:33Hb 9:4). Também se faz alusão ao provimento do maná em Dt 8:3-16Js 5:12Ne 9:20Sl 78:24Jo 6:31-49,58. No Ap 2:17 a frase ‘maná escondido’ está escrita em oposição a sacrifícios aos ídolos. o maná tem sido identificado com a transpiração de uma árvore, que ainda hoje se encontra na península do Sinai, e com outras substâncias, incluindo o líquen, que têm sido levadas pelo vento a grandes distâncias. Mas nenhum particular produto preenche todas as condições da narrativa bíblica. o maná de uso moderno é a seiva do freixo (Árvore da família das oleáceas (Fraxinus excelsior)), depois de seca, sendo essa preparação feita na Europa meridional.

Noite

substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
Escuridão que reina durante esse tempo.
[Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
Falta de claridade; trevas.
Condição melancólica; melancolia.
Ausência de visão; cegueira.
expressão Noite fechada. Noite completa.
Ir alta a noite. Ser muito tarde.
Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.

Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6


Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).

Orvalho

substantivo masculino Precipitação atmosférica caracterizada pelo vapor de água que se condensa, permanecendo sobre o que está exposto ao ar livre, durante a noite ou pela manhã; rocio.
Por Extensão Chuva muito rala, leve, passageira; chuvisco, garoa.
Figurado Sensação de alívio da pessoa que desabafou ou de quem se livrou das preocupações que o afligiam: suas palavras foram um orvalho naquela situação tensa.
Etimologia (origem da palavra orvalho). De origem questionável.

os orvalhos na Palestina são abundantes no verão, todas as manhãs. Gideão encheu uma taça com a água do velo orvalhado (Jz 6:38). Quando isaque abençoou Jacó, desejou-lhe o orvalho do céu que fertiliza os campos (Gn 27. 28). Nestes países quentes, onde raras vezes chove, os orvalhos da noite suprem a falta de chuvas. os profetas e os poetas empregam muitas vezes o termo orvalho nas suas imagens (Dt32.2 – 29:19Sl 133:3Pv 19:12is 26:19os 6:4 – 13.3 – 14.5 – Mq 5:7). Em algumas destas passagens é mais da neblina que se trata, a qual é trazida pelo vento ocidental.

Orvalho Pequenas gotas de água que aparecem à noite sobre superfícies frias (Sl 133:3).

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
לַיִל יָרַד טַל מַחֲנֶה יָרַד מָן
Números 11: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Quando, de noiteH3915 לַיִלH3915, desciaH3381 יָרַדH3381 H8800 o orvalhoH2919 טַלH2919 sobre o arraialH4264 מַחֲנֶהH4264, sobre este também caíaH3381 יָרַדH3381 H8799 o manáH4478 מָןH4478.
Números 11: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H2919
ṭal
טַל
separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
(to sue)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
H3381
yârad
יָרַד
descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
(And came down)
Verbo
H3915
layil
לַיִל
Noite
(Night)
Substantivo
H4264
machăneh
מַחֲנֶה
O campo
(The camp)
Substantivo
H4478
mân
מָן
maná
(manna)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos


טַל


(H2919)
ṭal (tal)

02919 טל tal

procedente de 2926; DITAT - 807a; n m

  1. orvalho, névoa noturna

יָרַד


(H3381)
yârad (yaw-rad')

03381 ירד yarad

uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

  1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para baixo
      2. afundar
      3. estar prostrado
      4. descer sobre (referindo-se à revelação)
    2. (Hifil)
      1. trazer para baixo
      2. enviar para baixo
      3. tomar para baixo
      4. fazer prostrar
      5. deixar cair
    3. (Hofal)
      1. ser trazido para baixo
      2. ser derrubado

לַיִל


(H3915)
layil (lah'-yil)

03915 ליל layil

ou (Is 21:11) ליל leyl também לילה lay elaĥ

procedente da mesma raiz que 3883; DITAT - 1111; n m

  1. noite
    1. noite (em oposição ao dia)
    2. referindo-se à escuridão, sombra protetora (fig.)

מַחֲנֶה


(H4264)
machăneh (makh-an-eh')

04264 מחנה machaneh

procedente de 2583; DITAT - 690c; n m

  1. acampamento, arraial
    1. arraial, lugar de acampamento
    2. acampamento de um exército armado, acampamento dum exército
    3. aqueles que acampam, companhia, grupo de pessoas

מָן


(H4478)
mân (mawn)

04478 מן man

procedente de 4100, grego 3131 μαννα; DITAT - 1208,1209; n m

  1. maná
    1. o pão do céu que alimentou os israelitas durante os 40 anos de peregirnação no deserto
    2. significa ‘O que é isso?’

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora