Enciclopédia de Números 13:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 13: 21

Versão Versículo
ARA Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate.
ARC Assim subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate.
TB Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, até a entrada de Hamate.
HSB וַֽיַּעֲל֖וּ וַיָּתֻ֣רוּ אֶת־ הָאָ֑רֶץ מִמִּדְבַּר־ צִ֥ן עַד־ רְחֹ֖ב לְבֹ֥א חֲמָֽת׃
BKJ Assim, subiram e examinaram a terra, desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate.
LTT Assim subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate.
BJ2 Subiram eles para explorar a terra, desde o deserto de Sin até Roob, a Entrada de Emat.[d]
VULG humus, pinguis an sterilis, nemorosa an absque arboribus. Confortamini, et afferte nobis de fructibus terræ. Erat autem tempus quando jam præcoquæ uvæ vesci possunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 13:21

Números 20:1 Chegando os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades; e Miriã morreu ali e ali foi sepultada.
Números 27:14 porquanto rebeldes fostes no deserto de Zim, na contenda da congregação, ao meu mandado de me santificardes nas águas diante dos seus olhos. (Estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim.)
Números 33:36 E partiram de Eziom-Geber e acamparam-se no deserto de Zim, que é Cades.
Números 34:3 A banda do sul vos será desde o deserto de Zim até aos termos de Edom; e o termo do sul vos será desde a extremidade do mar Salgado para a banda do oriente,
Deuteronômio 32:51 porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas da contenção, em Cades, no deserto de Zim, pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel.
Josué 13:5 como também a terra dos gebalitas e todo o Líbano, para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até à entrada de Hamate;
Josué 15:1 E a sorte da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, caiu para o sul, até ao termo de Edom, até o deserto de Zim, até à extremidade da banda do sul.
II Samuel 8:9 Ouvindo, então, Toí, rei de Hamate, que Davi ferira a todo o exército de Hadadezer,
Amós 6:2 Passai a Calné e vede; e dali ide à grande Hamate; depois descei a Gate dos filisteus; serão melhores que estes reinos? Ou será maior o seu termo do que o vosso termo?

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

HAMATE

Atualmente: SÍRIA
Cidade Síria. Próxima ao rio Orontes: Amós 6:2
Mapa Bíblico de HAMATE


SIN

Atualmente: EGITO
Deserto ao sul da península do Sinai
Mapa Bíblico de SIN



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
H. O GRUPO DE ESPIÕES INSPECIONA CANAA, 12:16-13.33

  1. A Iniciação do Plano (12:16-13,16)

Logo após terem chegado ao deserto de Parã (16; "a Cades-Barnéia", Dt 1:19; ver Mapa 3), os israelitas fizeram planos para enviar um grupo de espiões (ATA) a Canaã em missão de reconhecimento da terra (2). O grupo era formado por um homem de cada tribo, com Efraim (8) e Manassés representando a tribo de José (11). Considerando que a tribo de Levi não devia participar, a divisão da tribo de José em Efraim e Manassés resultou no número de 12 tribos.

O texto não é claro em mostrar como se originou o plano para os espiões. O relato em Deuteronômio 1:22 dá a entender que o povo insistiu em tal excursão espiã e indica que o pedido surgiu por relutância em aceitar os caminhos de Deus.

Então, partimos de Horebe e caminhamos por todo aquele grande e terrível deserto [...1 e chegamos a Cades-Barnéia (Dt 1:19, ARA). Ali eu disse a vocês: "Agora estamos na região montanhosa dos amorreus, a terra que o nosso Deus nos está dando. Portanto, vão e tomem posse dessa terra que está diante de vocês, como o SENHOR, o Deus dos nossos antepassados, mandou. Não tenham medo, nem se assustem" (Dt 1:20-21, NTLH). [Então], vocês todos vieram dizer-me: "Man-demos alguns homens à nossa frente em missão de reconhecimento da região, para que nos indiquem por qual caminho subiremos e a quais cidades iremos". A sugestão pareceu-me boa; por isso escolhi doze de vocês, um homem de cada tribo (Dt 1:22-23, NTLH).

Lógico que esta situação não exigia o envio de um "grupo de espias", no sentido militar. A garantia de sucesso não estava na precisão de relatórios da inteligência, mas no poder de Deus. Tudo o que povo precisava fazer era confiar em Deus e ir em frente.' Se é verdade que o povo foi o responsável pelo plano, o projeto era totalmente desneces-sário. Na melhor das hipóteses, Deus permitiu para atender a reclamação do povo e para encorajá-lo a permanecer no plano básico de tomar posse de Canaã. Se esta posição esti-ver correta, o registro nos versículos 1:2 ignora o envolvimento do povo e descreve somente as instruções de Deus para executar o plano.

  1. A Implementação do Plano (13 17:25)

Os batedores deviam entrar pela rota sul e seguir a "região montanhosa", a cadeia de montanhas que separa o planalto mediterrâneo do mar Morto e o vale do Jordão. Tinham de ver que povo era, se forte ou fraco, se pouco ou muito (18) ; que terra era, se boa ou má (19), se grossa ou magra (20; "se fértil ou estéril", ARA; cf. NTLH; NVI) ; se o povo era nômade ou não (habitava em arraiais,
19) ou se morava em fortale-zas (cidades) ou não; e se os montes eram arborizados ou não. Ademais, tinham de trazer amostras do fruto da terra (20).

Estas instruções contêm nítidos traços humanos. Não havia verdadeira razão para Moisés precisar destas informações. Algumas ele tinha como obter, e as demais eram desnecessárias. Foi Deus que lhes prometera esta terra e a posse não dependia de um relatório de espias, mas somente de obedecer a Deus.

Os exploradores partiram, conforme instruções, indo pelo comprimento da terra até chegar a Reobe, "à entrada de Hamate",' a região mais ao norte da terra. Quando volta-ram, cortaram um grande ramo de vide e colheram romãs e figos (22,23) em Escol, perto de Hebrom" (ver Mapa 3). Para proteger as uvas, levaram-nas em uma vara. No todo, a viagem dos espias levou quarenta dias (25), período de tempo que, nas Escritu-ras, ilustra comumente um trabalho feito por completo.

  1. Os Pontos Contra e a Favor do Relatório (13 26:33)

Com o retorno dos espiões a Cades (ver Mapa 3), os representantes do povo se reuni-ram para ouvir o relatório. Canaã era verdadeiramente uma terra que manava leite e mel (27), confirmando que Deus era fiel em sua promessa (Êx 3:8). Mas também era uma terra ocupada por povos poderosos que moravam em cidades cercadas por muralhas (28).

O relatório ocasionou um "burburinho" entre a congregação, que foi acalmada tem-porariamente por Calebe. Ele procurou desafiar os israelitas: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela (30). Mas seus companheiros de espionagem (todos, menos Josué) objetaram. Não poderemos (31). Vimos ali gigantes... e éramos...como gafanhotos... aos seus olhos (33).

Em essência, todos os espiões deram o mesmo relatório efetivo: havia coisas boas e havia coisas ruins. O debate entre Calebe e Josué e os outros dez espiões tinha a ver com a questão se Israel podia ou não, deveria ou não, ir e possuir a terra.

De Nm 13:17-33, Alexander Maclaren pregou sobre "Medo de Gigantes".

1) As instruções e o envio dos espiões, 17-20;

2) A exploração feita pelos espiões, 21-25;

3) Os dois relató-rios dos espiões, 26-33.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
*

13:1

Disse o SENHOR a Moisés. Deus disse a Moisés que enviasse espias, aparentemente em resposta a uma petição anterior feita pelo povo, visto que Dt 1:22,23 indica que eles tinham pedido isso. Deus usou os espias para mostrar que o povo como um todo ainda não estava preparado para entrar na Terra Prometida.

* 13:3

cabeças dos filhos de Israel. Os nomes dos vs. 4-15 não se acham nas primeiras listas dos líderes e chefes de família (caps. 1, 2, 7 e 10). Os espias foram um grupo separado de pessoas especialmente escolhidas para a perigosa tarefa do reconhecimento.

* 13:16

Oséias... Josué. O primeiro desses nomes significa simplesmente "salvação"; e o último desses nomes significa "o Senhor salva". Era apropriado que o homem que sucederia a Moisés como líder tivesse um nome que apontava para o Senhor, como aquele de quem procederia a salvação da nação.

* 13:22

Hebrom. Hebrom era bem conhecido como sendo o local dos sepulcros de Abraão, Isaque e Jacó (Gn 13:18; 49.29-33; 50:13). A Zoã que foi edificada sete anos depois de Hebrom é a cidade de Tanis, no Egito, fundada em cerca de 1430 a.C. Um outro nome para Hebrom é Quiriate Arba, e estava associada aos enaquins ou descendentes de Anaque, um clã de guerreiros gigantes e intimidadores (Js 14:15). Na história posterior, Davi ocupou Hebrom e foi ungido ali, primeiramente como rei de Judá, e, depois, como rei de Israel e Judá (2Sm 2:1-3; 5.1-5).

* 13:33

gigantes. Ver referência lateral; nota em Gn 6:4. O termo hebraico é usado em Gn 6:4 para indicar um grupo de homens fortes e iníquos que habitavam na terra antes do dilúvio. Os espias desencorajaram o povo de Israel com seu relatório exagerado e covarde, atraindo o castigo de Deus sobre os próprios espias (14.36,37).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
13 17:20 Moisés decidiu que informação se necessitava antes de entrar na terra prometida e levou a cabo passados cuidadosos para obter essa informação. Quando você toma decisões ou assume novas responsabilidades, estes são dois passos importantes que deve recordar. Pergunte-se o que é o que precisa saber a respeito dessa oportunidade e logo dê os passos para obter essa informação. Esta classe de sentido comum é de grande ajuda para realizar os propósitos de Deus.

13 25:29 Deus disse a quão israelitas a terra prometida era rica e fértil. Não só isso, O prometeu que essa terra generosa seria dela. Quando os espiões renderam seu relatório ao Moisés, deram muitas razões para entrar na terra, mas não deixaram de pensar nas coisas más que poderiam acontecer. O falar de gigantes e de cidades muradas pode facilitar que nos esqueçamos da promessa de Deus de nos ajudar. Quando se em frente a uma decisão difícil, não permita que o negativo lhe faça perder a vista do positivo. Avalie as duas cuidadosamente. Não permita que as dificuldades potenciais o ceguem ante o poder de Deus para ajudar e sua promessa de direção.

13:26 Apesar de que Cades era só um oásis desértico, foi uma encruzilhada na história do Israel. Quando os espiões retornaram ao Cades depois de inspecionar a nova terra, o povo tinha que decidir se entravam na mesma ou se retiravam. Decidiram retirar-se e foram condenados a vagar durante quarenta anos no deserto. Foi também no Cades onde Moisés desobedeceu a Deus (20.7-12). Por este motivo, tampouco lhe permitiu entrar na terra prometida. Arão e María morreram ali, por isso tampouco puderam entrar na nova terra. Geograficamente, Cades ficava perto dos limites ao sul do Canaán. Mas devido à falta de fé dos israelitas, necessitaram mais que toda uma vida para ir do Cades à terra prometida.

13:27 A terra prometida, também chamada a terra do Canaán, era de fato magnífica, como o descobriram os doze espiões. A Bíblia freqüentemente a chama a "terra da que flui leite e mel". Ainda quando a terra era relativamente pequena -240 km de comprimento por 96 km de largura- suas florescentes ladeiras estavam cobertas de figueiras, tâmaras e nozes. Era a terra que Deus tinha prometido ao Abraão, ao Isaque e ao Jacó.

Maria

Pergunte a seus irmãos ou irmãs maiores qual é sua major prova na vida e freqüentemente lhe responderá, "Meu irmão (ou irmã) menor!" Isto acontece especialmente quando o irmão menor tem mais êxito que o major. Os laços da lealdade familiar podem estirar-se até o ponto de quebra.

Quando encontramos pela primeira vez a María, é parte de uma das mais extraordinárias histórias sobre cuidado de meninos. Estava vigiando a seu irmão menor, que flutuava no rio em um berço a prova de água. A agilidade mental da María permitiu que ao Moisés o criasse sua própria mãe. Seu complexo de superioridade como protetora, reforçada por aquele acontecimento, tem que a haver levado a sentir-se molesta com a ascensão à grandeza de seu pequeno.

Um dia o matrimônio do Moisés concedeu a María pie para criticá-lo. Era natural que seu complexo de insegurança aflorasse quanto ao assunto. Com o Moisés casado, María já não era a mulher mais importante de sua vida. O verdadeiro problema, entretanto, não era o tipo de mulher com quem Moisés se casou, a não ser o fato de que agora ele era o homem mais importante no Israel, "Só falou o Senhor por meio do Moisés?" perguntou María a seu irmão Arão. "Não falou também por nós?" Não se faz menção da resposta do Moisés, mas Deus teve uma resposta rápida tanto para a María como para o Arão. Sem negar suas funções em seu plano, Deus assinalou claramente sua relação especial com o Moisés. María foi castigada com lepra, uma enfermidade mortal, por sua insubordinação. Mas Moisés, conseqüente com seu caráter, intercedeu por sua irmã, assim Deus sanou da lepra a María.

antes de criticar a outros, temos que nos deter por um momento para poder descobrir nossa motivação. Se não o fazemos podemos nos conduzir resultados desastrosos. O que freqüentemente etiquetamos como "crítica construtiva" podem ser realmente ciúmes destrutivos. Já que a maneira mais fácil de elevar nossa posição é rebaixar ao outro. Está disposto a questionar sua motivação antes de fazer uma crítica? Acaso o dedo que utiliza para assinalar uma crítica precisa apontá-lo a você primeiro?

Pontos fortes e lucros:

-- De pensamento rápido sob pressão

-- Líder capaz

-- Compositora de canções

-- Profetisa

Debilidades e enganos:

-- Tinha ciúmes da autoridade do Moisés

-- Criticou abertamente a liderança do Moisés

Lições de sua vida:

-- Pelo general, é mais importante trabalhar com os motivos que jazem detrás da crítica que com a crítica mesma

Dados gerais:

-- Onde: Egito, península do Sinaí

-- Familiares: Irmãos: Arão e Moisés

Versículos chave:

"E María a profetisa, irmã do Arão tomou um pandeiro em sua mão, e todas as mulheres saíram em detrás dela com pandeiros e danças. E María lhe respondia: Cantem ao Jeová, porque em extremos se engrandeceu; jogou no mar ao cavalo e ao cavaleiro" (Ex 15:20-21).

A história da María se relata no Exodo 2 e 15; Números 12:20. Além disso se menciona em Dt 24:9; 1Cr 6:3; Mq 6:4.

13:28 Os "filhos do Anac" eram uma raça de pessoas anormalmente grandes. A família do Goliat pode ter descendido destas pessoas (veja-se 2Sm 21:16-22).

13:28, 29 As cidades fortificadas das que falaram os espiões estavam rodeadas por altas muralhas aproximadamente de 6 m de largura por 7.5 m de alto. Pelo general havia guardas instalados na parte alta, onde se tinha uma vista dominante de todo o campo. Os residentes, disseram os espiões, eram homens formidáveis -de 2.10 a 2.70 m de altura- assim que os israelitas se sentiram como gafanhoto junto a eles (13.33). As cidades muradas e os gigantes infundiram medo nos corações da maioria dos espiões.

13 30:32 Imagine estar parado ante uma multidão e gritar uma opinião que não agrada a ninguém! Caleb estava disposto a levantar-se para pronunciar essa opinião não popular para fazer o que Deus tinha mandado. Para ser eficaz quando se levantar contra uma multidão, você deve (1) ter os fatos (Caleb tinha visto a terra por si mesmo), (2) ter a atitude correta (Caleb confiava na promessa de Deus de dar ao Israel a terra) e (3) pronunciar-se em favor do que você crie (Caleb disse: Podemos conquistá-la!).

13:33 Os filhos do Anac, também chamados nefilitas, eram gigantes que habitaram a terra antes do dilúvio (Gn 6:4).

13 33:14-4 A opinião negativa dos dez homens provocaram uma grande rebelião entre o povo. Já que é inerente à natureza humana aceitar uma opinião como um fato, devemos ser especialmente cuidadosos quando declaramos nossas opiniões negativas. O que dizemos pode influenciar severamente as ações daqueles que estão confiando em nós para um conselho sábio.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
IV. O acampamento em Cades-Barnea (N1. 13 1:14-45'>13 1:14-45)

R. Os espiões enviados a Canaã (13 1:25'>13 1:25)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Enviar tu homens, para que eles podem espiar a terra de Canaã, que eu dou aos filhos de Israel: de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre os .- Lm 3:1 E Moisés mandou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor: todos eles homens que eram cabeças dos filhos de Israel. 4 E estes são os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur . 5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori. 6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné. 7 da tribo de Issacar, Igal, filho de Js 8:1 da tribo de Efraim, Oséias, filho de Nun. 9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu. 10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi. 11 da tribo de José, ou seja , da tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi. 12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali. 13 da tribo de Aser, Setur, filho de Michael. 14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi. 15 da tribo de Gad, Geuel filho de Machi. 16 Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar a terra. E Moisés chamou a Oséias, filho de Nun Josué.

17 E Moisés mandou espiar a terra de Canaã, e disse-lhes: Levantai-vos desta maneira pelo Sul, e subir para a região montanhosa: 18 e vê a terra, o que é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se são poucos ou muitos; 19 e é a terra em que habita, se é bom ou ruim; e que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; 20 e é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não. E apartai-vos de bom ânimo, e tomai do fruto da terra. Agora, o tempo era tempo de as uvas primeiro-maduros.

21 Assim subiram, e espiaram a terra do deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate. 22 E subiram pelo sul, e vieram até Hebrom; Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anak, estavam lá. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito.) 23 E eles chegaram até o vale de Escol, e dali cortaram um ramo com um cacho de uvas, o qual trouxeram em cima de uma equipe entre dois; eles trouxeram também de romãs e figos. 24 Aquele lugar foi chamado o vale de Escol, por causa do cacho que os filhos de Israel dali cortaram.

25 E eles voltaram de espiar a terra, no final de 40 dias.

Enviar tu homens, para que eles podem espiar a terra (v. Nu 13:2 ). A partir da referência em Dt 1:19 , parece que o Senhor concordou em deixá-los enviar espiões só depois que o povo fez uma exigência para tal procedimento. Não é dito se esta era a primeira escolha do Senhor para eles, mas é evidente que ele não se opôs a tal abordagem inteligente. Depois que o povo fez tal pedido o Senhor ordenou a Moisés que criar os mecanismos para o envio de espiões. Esta passagem pode ser parafraseada assim: "As pessoas têm exigido que os espiões ser enviado para fora, por isso vou autorizar a Moisés para elaborar um plano pelo qual cada tribo será representado no empreendimento."

Todos eles eram cabeças dos filhos de Israel (v. Nu 13:3 ). Na festa de espiões Samua representado Reuben (v. Nu 13:4 ); Safate, Simeon (v. Nu 13:5 ); Caleb, Judá (v. Nu 13:5 ); Igal, Issacar (v. Nu 13:7 ); Oséias, Ephraim (v. Nu 13:8 ); Palti, Benjamin (v. Nu 13:9 ); Gadiel, Zabulon (v. Nu 13:10 ); Gaddi, José através de Manassés (v. Nu 13:11 ); Amiel, Dan (v. Nu 13:12 ); Setur, Asher (v. Nu 13:13 ); Nabi, Naftali (v. Nu 13:14 ); (v. e Geuel, Gad 15 ).

Moisés mudou o nome de Oséias a Josué, significado ou significante "salvo" ou um "salvador" ou "salvação". Clarke sugere que esta mudança de nome veio quando ele teve a vitória sobre os amalequitas (ver Ex 17:13. ).

Dizem-nos que:

Moisés acrescentou o nome da aliança de Deus (YHWH) ao nome Oséias ("libertação"). Este nome de Deus é traduzido Jeová no ASV e em poucos lugares do AV, mas o último geralmente torna Senhor . De acordo com Ex 3:14 , o nome designa Deus como o grande "EU SOU", eterno e pessoal em seu ser. Ele também lembrou Israel de que ele foi o convênio-maker, que deu as promessas feitas aos pais, Abraão, Isaque e Jacó.

Os espiões foram para o levantamento da terra (v. Nu 13:18) e avaliar as capacidades das pessoas no que diz respeito a fazer a guerra. Atenção especial deveria ser dada a forma como frutífera e produtiva a terra era. Eles foram para observar que tipo de casas as pessoas viviam, porque isso iria determinar a questão de saber se as pessoas eram residentes permanentes e bem enraizada, ou se eles viviam como nômades moradores da barraca. Todas essas considerações são importantes quando um exército se move em um território. Os espiões foram para trazer de volta alguns dos frutos da terra, de modo que Moisés e as pessoas podiam ver, em primeira mão, que tipo de terra que finalmente iria assumir. Afirma-se que este era o momento de as uvas primeiro-maduros .

Os espiões fez uma varredura larga através da parte sul de Canaã e, finalmente, chegou a Hebron, a cidade antiga casa de Abraão. Aparentemente, esta área já tinha chegado sob o controle dos descendentes gigantescos de Anak. No país Escol eles encontraram uma abundância de frutas, incluindo as uvas, romãs e figos (v. Nu 13:23 ). Quando este escritor visitou nesta mesma área, há alguns anos, as videiras foram carregados com tais grandes cachos de uvas que, para mantê-los de cair no chão os proprietários apoiado as vinhas com grandes galhos de árvores. Foi, e ainda é, uma terra "onde corre leite e mel." Como prova de suas descobertas trouxeram amostras de produtividade da terra. Um espécime foi um grande cacho de uvas que eles suspensos em postes transportadas por dois homens. Depois eles procuraram a terra durante quarenta dias, eles voltaram para o acampamento.

B. o relatório da SPIES (13 26:33'>13 26:33)

26 E caminharam, e vieram a Moisés ea Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e trouxe de volta palavra a eles, e para toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. 27 E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; em verdade, mana leite e mel; e este é o fruto dela. 28 Todavia o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas, e muito grande:. e também ali vimos os filhos de Anak há 29 Amalek habita na terra do Sul: e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus, morar na região montanhosa; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do lado do Jordão.

30 E Calebe fez calar o povo perante Moisés, disse: Subamos de uma vez, e possuí-lo; pois somos bem capazes de superá-lo. 31 Mas os homens que com ele subiram disseram: Não é capaz de ir contra o povo; porque é mais forte do que Nu 32:1 E trouxeram infamaram a terra que tinham espiado aos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é uma terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. 33 E não vimos o Nephilim, os filhos de Anak, que vêm do Nephilim: e nós em nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus vista.

Após o seu regresso os espiões imediatamente comunicada à central de inteligência para que seus resultados poderiam ser avaliadas. O povo foi chamado para ver o produto que os espiões trouxe de volta para o acampamento. Houve tanto uma maioria e uma minoria relatório. Ambos concordaram que a terra era desejável ter e que foi, aliás, uma terra que mana leite e mel . A maioria, porém, ressaltou o fato de que as pessoas eram fortes e que suas cidades eram de fato murada, e, na sua opinião, seria mais difícil de superar. Os filhos de Anak aparentemente aterrorizada a este grupo. No caso de os anaquins não foram suficientes para assustar as pessoas, eles chamaram a atenção também para os amalequitas que viviam no sul, os hititas e os jebuseus que viviam nas montanhas e os cananeus que viviam perto do mar e perto do Rio Jordão (v . 29 ).

Calebe e Josué fez o relatório da minoria. Caleb tratadas imediatamente as pessoas e assegurou-lhes que eles eram capazes e devem ir imediatamente para possuir a terra. O grupo majoritário, no entanto, insistiu que era impossível para Israel para capturar a terra. Com os "olhos de dúvida", eles só podiam ver a grandeza do inimigo. Eles foram superados com todo tipo de derrotismo.

A terra que devora os habitantes (v. 32a ). Esta referência indica que os habitantes eram guerreira e que não havia conflito contínuo na terra. Em outras palavras, a terra era tão rico e fecundo que não havia conflito perpétuo e luta pelo controle. A maioria achava que uma terra que tantos lutaram e lutaram por seria difícil de manter.

É evidente que os filhos de Anak eram homens de grande estatura (v. 33b ), muito maior do que os israelitas. É bastante provável que o "gigante" Golias e sua família eram de sua raça. O grupo majoritário se viam como gafanhotos em comparação.

Existem hoje em nosso meio aqueles que estão espiritualmente relacionado com os dez espiões. Eles reconhecem que a experiência de salvação é bom e a desejar, mas eles continuamente soar uma nota pessimista no sentido de que não podemos conquistar totalmente o pecado. Eles insistem que devemos "pecado por palavras e obras" todos os dias. Clarke escreve:

"Pecado", eles dizem, "não pode ser destruída nesta vida-lo sempre habitará em ti-o Anakim não pode ser conquistada-somos, mas como gafanhotos contra a Anakim", etc., etc. Aqui e ali um Josué e uma Caleb, confiando apenas no poder de Deus, armado com fé na eficácia infinita de que o sangue que purifica de toda a injustiça, corajosamente se apresentassem e dizer: "A defesa deles retirou-se deles, e que o Senhor está conosco; subamos ao mesmo tempo e possuir a terra, pois somos bem capazes de superar "Nós podemos fazer todas as coisas através de Cristo nos fortalecendo.: ele vai nos purificar para si, e dar-nos que o descanso do pecado aqui que sua morte tenha adquirido ea sua palavra prometeu.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
  • O envio de espiões (Nu 13 1:4, em que Moisés deixa claro que o envio de espiões era desejo do povo, não uma ordem do Senhor. Deus permitiu esse plano a fim de mostrar aos israelitas como era realmente o coração deles. O Senhor já lhes contara muitas ve-zes como era a terra de Canaã, que nações havia lá e como ele elimina-ria os inimigos deles e lhes daria a herança prometida; portanto, qual a necessidade de enviar homens para espiar a terra? É triste constatar que a natureza humana prefere caminhar pela visão, não pela fé.

    Os espiões examinaram a ter-ra e até trouxeram alguns de seus frutos maravilhosos, mas também trouxeram um relato ruim que de-sencorajou o coração das pessoas. Ninguém na nação, exceto Moi-sés, Calebe e Josué, acreditou que Deus cumpriría sua promessa! Os dez espiões descrentes representam muitos cristãos de hoje: eles "espio-nam" sua herança em Cristo e até experimentam alguns dos frutos da bênção dele, mas a descrença im-pede-os de entrar na posse da he-rança por meio da fé.

    É interessante notar a "promo-ção" de Josué. Nu 11:28 ci-tava-o como "servidor de Moisés"; no fim, ele tornou-se sucessor de Moisés (Js D- Em Êxodo 17:8-16, o vemos como soldado; Êxodo 24:13 mostra-o com Moisés no monte Si-nai; em Êxodo 33:11, ele é o respon-sável pela tenda de encontro; e em Números 13, ele é um dos espiões. Josué, por causa de sua fidelidade em qualquer tarefa que Deus lhe deu, progredia de uma responsabi-lidade a outra.

  • A recusa em entrar na terra (13 28:4'>Nm Nu 13 28:4)
  • Os dez espiões descreveram as gló-rias da terra e, depois, acrescenta-ram: "[...], porém". Em geral, essa conjunção indica descrença. O povo era forte, as cidades eram for-tificadas, e havia gigantes na terra. Os israelitas viram os gigantes e, a si mesmos, viram como gafanhotos —, mas não viram Deus. Eles tinham os olhos voltados para os obstáculos, não para o Senhor que os guiara até lá. Calebe mostrou verdadeira fé quando disse: "Prevaleceremos". Os dez espiões, em vez de relatar as bênçãos da terra, enfatizaram as dificuldades e fizeram um "relato ruim" da terra santa de Deus. A des-crença sempre vê os obstáculos; a fé sempre vê as oportunidades.

    A recusa em entrar na terra simboliza a recusa dos crentes em tomar posse da herança em Cristo (He 3:0;He 4:0). Os cristãos que duvidam vêem problemas e obstáculos e pe- rambulam desassossegados, cegos para bênçãos que recebem, em vez de repousarem totalmente em Cristo e confiarem nele para todas as suas necessidades.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
    13.1- 14 Os espias vão observar a Terra de Canaã, um acontecimento de grande importância, Comparando este trecho com Dt 1:20-5, parece que a idéia de mandar espias se originou com o povo, e que Moisés erradamente apoiou este plano. Deus condescendeu com o desejo do povo para revelar sua incredulidade e dureza de coração, pois já havia a promessa e a revelação sobre o tipo de terra que aquela seria, conforme Gn 15:18-21 e Êx 3:8.

    13.4 Estes nomes não são os dos representantes das tribos que contaram o povo, 1:5-16, e que trouxeram as ofertas da dedicação 7:1-83. Este grupo não foi escolhido pela ordem de Deus, daí a resultado desastroso desta missão. • N. Hom. O décimo terceiro capítulo nos ensina:
    1) A falta de confiança do povo na Palavra de Deus foi a causa desta ordem divina de mandar os espias, pois Deus tinha prometido dar a terra ao povo sem perguntas nem qualificativas;
    2) A diferença das atitudes dos Dez, vv. 27-29, e dos Dois, v. 30 e 14.6. Aqueles viram os gigantes e se esqueceram de Deus, e estes tinham uma visão de Deus, não temendo, portanto, aos gigantes;
    3) O heroísmo da fé quando se confronta com dificuldades e perigos: "Certamente prevaleceremos contra ela”, v. 30;
    4) O hábito de sempre contemplar apenas o lado difícil de um assunto significa fraqueza, e gera dúvidas, descrenças, depressões e o próprio desespero.
    13.16 Josué, o nome dado por Moisés a Oséias, filho de Num, significa "Deus é Salvação", a palavra hebraica que é traduzida pela forma "Jesus" no Novo Testamento. Oséias simplesmente significa "Salvação". Aliás, o próprio Josué é um tipo ou figura de Cristo, sendo que também tornou-se o salvador e libertador do seu povo, Js 1:1-6.

    13.18 Vede a terra. Os motivos são duplos: é necessário ver as defesas do país para invadi-lo, e as condições de vida para saber se depois vai ser um lugar ideal para habitar.

    13.21 É a totalidade da expansão de Canaã, 300 quilômetros; parece que para espiar tudo isto os espias separaram seus caminhos.
    13.4 Escol. Esta palavra hebraica quer dizer "Cacho".
    13.26 Deram-lhes conta. Neste relatório, ninguém quis negar o valor agrícola do território, vv. 26-27, mas a descrição das idades e dos seus habitantes, foi exagerada pela medo dos espias.

    13.32 Terra que devora os seus moradores. Refere-se aos perigos das constantes guerras de destruição entre várias tribos e cidades naquela região.

    13.33 Anaque. A palavra quer dizer "Colar" e se refere uma tribo de gigantes {nefilim) da qual Golias era descendente. • N. Hom. A resposta de Calebe, vv. 30-33, nos ensina três coisas acerca dos obstáculos na vida:
    1) Sempre surgirão em nosso caminho;
    2) Devemos ultrapassá-los;
    3) Podemos vencê-los, se como Davi confiarmos no Senhor; os Golias serão derrotados e venceremos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33

    12) A missão e o relato dos espiões (13 1:33)
    a) Os espiões (13 1:16)

    O Senhor diz a Moisés que envie 12 homens, um líder de cada tribo, para observar a terra de Canaã. Com base em Dt 1:22, parece que o plano foi idéia do povo. Em virtude disso, muitos o têm condenado e comparado à indicação de um rei (conforme ISm 8—10). Mas é duvidoso se esse ato foi pecaminoso. Quando Samuel ouviu acerca da idéia de um rei, ele ficou descontente (conforme 1Sm 8:6), e Deus confirmou que a motivação estava errada; quando Moisés ouviu acerca dos espiões, achou que era uma boa idéia (conforme Dt 1:23), e Deus não fez crítica alguma. Além disso, Josué, que era um dos primeiros espiões, mais tarde também enviou espiões com resultados positivos (conforme Js 2:1). E mesmo que a missão para observar Ai no cap. 7 tenha sido desastrosa, isso ocorreu em virtude do pecado de Acã (v. 11). Continua sendo verdade que “a ajuda divina nunca prescinde do uso sábio, cuidadoso e zeloso de todos os meios humanos; aliás, até exige isso” (Kurtz). Cf. também 21.32. Provavelmente Dt 1:32 não se refere ao envio dos homens em missão de reconhecimento, mas à sua subseqüente rebelião e recusa em seguir a orientação de Deus (conforme v. 26ss.).

    Os nomes dos espiões são dados nos v. 4-16. Não são os mesmos dos líderes no cap. 1. Dos doze, conhecemos somente Calebe (v. 6) e Josué (v. 8,16) de outros trechos bíblicos. Calebe é mencionado aqui pela primeira vez. Visto que ele é chamado de “quenezeu” (32.12; Js 14:6,Js 14:14), deduz-se que ele não era de origem israelita e foi mais tarde incorporado na tribo de Judá (conforme Gn 15.19; 36:11,15). Josué já foi mencionado (11.28). Moisés mudou o seu nome de Oséias (“salvação”) para Josué (“Javé vai salvar”) (v. 16). Se Moisés mudou o seu nome nessa época, as referências anteriores devem ser prolépticas, mas o novo nome pode ter sido dado já antes, e.g., depois da derrota dos amalequitas (conforme Ex 17), e confirmado, ou simplesmente registrado, nessa ocasião (conforme o nome “Israel” em Gn 32:28; 35:10). A tribo de Levi é omitida, como no cap. 1.

    b) O comissionamento dos espiões (13 17:20)
    Os espiões recebem a instrução de entrar no Neguebe e passar depois para a região montanhosa (conforme 14.44). Neguebe no hebraico significa “seco” e se refere à região sul da Palestina. “Cobre mais ou menos 12:000 quilômetros quadrados ou quase metade do país de Israel de hoje” (NBD; conforme Jz 1:15; Sl 126:4). A região montanhosa era a parte com geografia mais acidentada da Palestina, ocupada pelos hititas, jebuseus e amorreus (v. 29). As palavras de Moisés (v. 18-20) não parecem revelar uma fé forte e podem ser contrastadas com as palavras em Dt 8:7-5. Pode ser que ele percebeu que o momento da decisão para o povo havia chegado, em que não a sua fé mas a do povo seria decisiva.

    v. 20. Era a época do início da colheita das uvas\ i.e., final de julho ou agosto. “Eles haviam partido do Sinai no décimo segundo dia do segundo mês (10.11), ou por volta de meados de maio” (Speaker’s Commentary).

    c)    A missão dos espiões (13 21:24)

    O v. 21 faz uma descrição geral da missão de reconhecimento desde o sul até o norte, e alguns detalhes são acrescentados nos versículos seguintes. E possível também que os espiões não estivessem juntos o tempo todo. Eles observaram a terra do deserto de Zim, no sul (conforme 34.3; Js 15:3), que não deve ser confundido com o deserto de Sim (conforme Ex

    16.1), até Reobe, no norte (conforme Js 19:28; Jz 1:31), que se pensa ser Bete Reobe de Jz 18:28. na direção de Lebo-Hamate: uma cidade próxima da linha divisória das águas entre os rios Jordão e Litani.

    São mencionados aqui dois incidentes específicos. Subiram do Neguebe e chegaram a Hebrom (v. 22). Hebrom era uma cidade antiga situada a aproximadamente 100 quilômetros ao norte de Cades. E mencionada em associação com Abraão em Gn 13:18; 23:19. “A afirmação de que foi construída sete anos antes de Zoã no Egito provavelmente associa a sua fundação à ‘era de Tânis’ (c. 1720 a.C.)” (NBD). Zoã era a Tânis grega no nordeste do baixo Egito, na região oriental do delta. Aimã, Sesai e Talmai evidentemente eram líderes dos descendentes de Enaque\ mas obviamente são também nomes de clãs ou títulos, pois foram expulsos por Calebe 40 anos mais tarde (conforme Js 15:14). Os descendentes de Enaque eram notórios por seu tamanho gigantesco (v. 28,33; conforme Dt 1:28; Dt 2:10Dt 2:21; Dt 9:2). v. 23. carregaram o cacho, pendurado numa vara: o Pulpit Commentary diz: “não em virtude de seu peso, mas para não danificá-lo”. Há histórias de cachos de uvas na Palestina pesando entre 5 e 6 quilos. Escol significa “cacho”, e por isso o nome do vale (v. 23,24) perto de Hebrom.

    d)    O primeiro relatório dos homens que cumpriram a missão de reconhecimento (13 25:29)

    Quarenta dias depois, os espiões retornaram a Cades. Com freqüência, a expressão “quarenta dias” é um arredondamento do período superior a um mês. Cades não é mencionada no v. 3, mas conforme 32.8. Acerca de Cades (v. 26), v.comentário Dt 20:1. O primeiro relatório foi simplesmente factual e evidentemente concordante. Falava dos frutos da terra (conforme Dt 1:25; Is 4:2), de uma terra onde manam leite e mel (conforme Ex 3:8 etc.), mas também mencionava a força dos habitantes e as cidades grandes e fortificadas, aspectos que Moisés lhes havia pedido que investigassem (v. 18,19), como também falava dos descendentes de Enaque (conforme v. 22). Acerca de mais detalhes dos cinco povos, os amalequitas [...] hititas [...] jebuseus [...] amorreus [...] e cananeus (v. 29) consulte o NBD e D. J. Wiseman, ed., Peoples ofOTTimes (1973), cap. 2: “The Canaanites” (A. R. Millard); cap. 5: “The Amorites” (M. Liverani). do mar. i.e., o Mediterrâneo.

    O NBC, 3. ed., observa que três características do relatório são significativas à luz das descobertas arqueológicas modernas. Em primeiro lugar, leite e mel é a descrição tradicional de uma terra frutífera. Em segundo lugar, a referência às cidades fortificadas é factual. Em terceiro lugar, a população era de fato mista.

    e) O segundo relatório dos homens que cumpriram a missão de reconhecimento (13 30:33)

    Calebe tentou acalmá-los. A reação do povo foi de choque total. Josué é associado com ele em 14.6,7,30. Com base em Dt 1:29, é evidente que Moisés também protestou com eles, mas Calebe assumiu a liderança. Os outros espiões, no entanto, agora mostraram os seus verdadeiros sentimentos. Observe o contraste entre os v. 30,31. O temor os faz maquiar o primeiro relatório e exagerar nas suas conclusões. O povo da terra não é somente “forte”, mas mais forte do que nós. Todos os que viram eram de grande estatura (v. 32) e, comparados com os descendentes de Enaque, eles se sentiram como gafanhotos (v. 33; conforme v. 22). É uma terra que devora os que nela vivem (v. 32), i.e., “a terra era o ponto de discórdia em virtude de sua fertilidade e produtividade, e, visto que muitos povos lutavam pela posse da terra, os seus habitantes definhavam” (Keil); mas conforme NTLH: “Aquela terra não produz o suficiente nem para alimentar os seus moradores”, v. 33. os gigantes-, é assim que a LXX traduz o termo que em Gn 6:4 é somente transliterado por “nefilins”. Os espiões obviamente associaram os filhos de Enaque com esses gigantes.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 11 até o 45

    III. Do Deserto do Sinai ao Deserto de Parã. 10:11 - 14:45.

    Começando pelo vigésimo dia do segundo mês do segundo ano, as tribos partiram do Sinai na ordem indicada nos capítulos anteriores, e sob a orientação da nuvem seguiram para o Deserto de Parã. O tempo que se passou não ficou declarado, mas sabemos que os acontecimentos cobriram pelo menos alguns meses (quarenta dias para os espiões e diversas semanas ou meses para os capítulos 10-12). Sua rota os levou pelo caminho de Taberá (Nu 11:3) e Quibrote-Ataavá (Nu 11:35) até Cades (Nu 13:26).


    Moody - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 45

    D. A História dos Espiões. 13 1:14-45'>13 1:14-45.

    Os espiões avançaram com ordens de Moisés para observarem se a terra de Canaã era boa ou má, cheia de matas ou nua, se eram muitos ou poucos seus habitantes, se eram fortes ou fracos, se eram nômades que habitavam em tendas ou se já haviam se estabelecido há muito com fortalezas muradas. Depois de uma exploração de quarenta dias, do Neguebe até os limites de Hamate, os espias retornaram. Todos concordaram que a terra marrava "leite e mel", mas dez deles ficaram tão profundamente impressionados com as fortalezas e a estatura gigantesca dos habitantes que incitaram uma onda de opiniões contra qualquer tentativa de tomar a terra.

    Só Calebe e Josué tinham confiança em que "Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará". A súbita aparição da glória do Senhor salvou os dois espias fiéis de serem apedrejados. O Senhor propôs a Moisés destruir o povo para formar do próprio profeta uma nação maior. Mas Moisés intercedeu eficazmente por Israel. Ele defendeu a necessidade de preservar a honra de Deus diante dos pagãos, que certamente diriam, "o Senhor não foi capaz". E ele também apelou para a paciência e misericórdia de Deus. O Senhor perdoou o povo mas também o castigou, declarando que aquela geração que tinha murmurado e se rebelado não veria a Terra Prometida. O povo de Israel, grato pelo perdão mas não compreendendo o significado pleno do castigo prometido, tomou a decisão de agora obedecer naquilo que antes tinha desobedecido. Apesar da advertência de Moisés, subiram para lutar contra os amalequitas e cananeus. Foram completamente derrotados e tiveram de retroceder para Hormate.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    IX. DESÂNIMO E SAUDADE Nu 13 1:4. Em Nu 14:23, Nu 14:29-4.

    A terceira contradição depende inteiramente duma frase invulgar que no contexto aparece a frisar o poderio dos habitantes: "terra que consome os seus habitantes" (32). Mesmo que a frase quisesse aludir à esterilidade da terra, não provaria duas narrações contraditórias, mas quando muito a estranha mudança de face por parte dos espiões amedrontados. Quanto ao significado da dita frase, adiante se tratará.

    É curioso, sem dúvida, o quarto argumento: Calebe e Josué são mencionados em Nu 14:6, Nu 14:30, Nu 14:38, enquanto Nu 13:30; Nu 14:24 se referem apenas a Calebe. Mas não é difícil de explicar porque é que Calebe é mencionado isoladamente nestes dois últimos textos. Quando os espiões começaram a salientar o poderio dos cananeus, era natural que alguém se levantasse a tranqüilizar o povo (Nu 13:30), que já receava enfrentar tão poderoso inimigo. Tal missão tornava-se mais fácil para Calebe, uma vez que Josué não seria tão bem aceito como testemunha independente pelo fato de se encontrar mais intimamente ligado a Moisés. No dia seguinte, com o crescer do descontentamento, foram os dois que se levantaram num esforço gigantesco para dominar a situação. Quando o Senhor em princípio acedeu às súplicas de Moisés, dizendo-lhe que somente Calebe escaparia ao extermínio no deserto (Nu 14:24), o patriarca não pensou em si nem em Arão, como estando incluídos naquela condenação, se bem que depois ouvissem a sentença dum outro castigo em Meribá (Nu 20:12). De resto, não era necessário falar logo de início em Josué, que sempre estivera ao lado de Moisés. Apenas na decisão do Senhor convinha fazer alusão aos dois espiões fiéis, que seriam excluídos do castigo geral (Nu 14:30). Assim também, quando se relata a morte dos espiões fiéis (Nu 14:36-4), é natural que se lembre a imunidade dos dois espiões fiéis (38).

    Concluindo, deve o exame minucioso destas contradições ser mais que suficiente para demonstrar que os dois capítulos de Números formam um todo na sua narrativa cheia de colorido e de dramatismo.

    Recorde-se, ainda, que a tentativa dos críticos para formar duas narrativas diferentes não pode ter o êxito esperado, porque nesse caso qualquer delas ficaria incompleta, a não ser que se fizessem alterações consideráveis.

    a) A missão dos espiões (13 1:4'>Nm 13:1-25).

    Ordenou o Senhor que se enviassem espiões ou exploradores para se informarem da terra e de seus habitantes (1-2), dando assim a entender que devia o povo utilizar os meios inteligentes de que dispunha, sem esquecer que Ele os guiava constantemente. Escolheram-se então doze representantes, um de cada tribo, para tomarem parte na expedição (3-16). O vers. 16 conta-nos como Moisés substituiu o nome de Oséias, filho de Num, passando a chamar-lhe Josué. Este já mais de uma vez o vimos atuar como braço direito de Moisés, sobretudo no livro de Êxodo e, há pouco, conhecemo-lo como "servidor de Moisés" (Nu 11:28). O nome de Oséias apenas se verifica neste capítulo (8,16) e em Dt 32:44. Talvez a mudança fosse efetuada por Moisés ainda antes de, pela primeira vez, Josué aparecer no Pentateuco (Êx 17:9), mas só aqui se regista o fato para que na lista oficial dos espiões constasse o nome na sua forma original. Por outro lado, não é impossível admitir que Moisés nesta altura procedesse à substituição do nome, mas só ao escrever o Pentateuco se lembrasse de empregar o nome por que era mais conhecido. Cfr. Êx 17:9; Dt 1:38.

    >Nm 13:17

    Os vers. 17-20 referem-se às ordens que Moisés determinou e que tinham uma dupla finalidade: informar-se do poderio militar dos cananeus (18) e da fertilidade da terra (19-20). O vers. 17 orienta-os para a banda do sul, subindo depois à montanha. Parece estranho que se ordene aos espiões uma viagem para o Sul de Canaã, quando o povo já se encontrava acampado nessa zona. Para a banda do sul (17). A expressão hebraica bannegeb pode significar: "para o Neguebe", que era uma região seca ao sul da Palestina, ainda hoje com o mesmo nome. Cfr. Nu 13:22; Gn 13:1; Gn 24:62. Em Js 15:19 a palavra significa apenas uma região seca e deserta, onde se deram muitos dos acontecimentos narrados na história bíblica.

    >Nm 13:21

    A viagem efetuada pelos espiões vem registrada nos vers. 21-25. Tal como sucede muitas vezes na narração hebraica, a introdução é, por assim dizer, um resumo de toda a narrativa (21); segue-se uma descrição mais ampla dalguns pormenores (22-24). Não deviam os espiões seguir em grupos ou em conjunto para não atrair demasiado a atenção dos cananeus. Assim percorreram quase todo o país de um extremo a outro, um grupo até Reobe, à entrada de Hamate, no norte, outro em torno do Hebrom, onde viveram os filhos de Enaque (cfr. a nota sobre Dt 2:10). No vale de Escol, perto de Hebrom, cortaram um cacho de uvas, para servir de amostra dos frutos daquela região. É curioso observar que ainda hoje são famosas em toda a Palestina as uvas do Hebrom.


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Deserto

    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

    Entrada

    substantivo feminino Ação de entrar.
    Possibilidade de entrar; acesso: entrada gratuita.
    Lugar por onde se entra.
    Começo, início; introdução; abertura.
    Quantia com que se começa uma jogada ou partida (no jogo de cartas).
    Parte da cabeça, acima das têmporas, destituída de cabelo, como sinal de calvície.
    Prato servido depois da sopa ou dos frios, e antes das carnes.
    Mecanismo que permite a transferência de uma informação exterior à memória de um computador.
    Na compra de mercadorias a prazo, primeira parcela, geralmente paga no ato da abertura do crédito ou ao receber a mercadoria.

    Espiar

    verbo transitivo direto Observar (algo ou alguém) de modo secreto, sem que alguém perceba, com o propósito de conseguir informações; espionar.
    [Brasil] Olhar: espiavam o filho, enquanto o mesmo dormia.
    Aguardar por; esperar.
    verbo transitivo direto e intransitivo Olhar secretamente; ver às escondidas: espiavam o menino pela.
    Janela; espiavam (alguém) durante o evento.
    Etimologia (origem da palavra espiar). Talvez do gótico spaíhôn.
    verbo transitivo direto Fixar ou prender com espia; segurar utilizando um cabo.
    Etimologia (origem da palavra espiar). De origem controversa.

    espionar, espreitar. – Da diferença notada entre espia e espião provém a diferença que se deve notar entre espiar e espionar. Quem espia procura ver e observar disfarçadamente para proveito próprio, ou para algum fim, que lhe interesse. Quem espiona faz o papel de espião, procura ver e ouvir, espia por incumbência de outrem, por paga ou por ofício. – Entre espiar e espreitar nota-se a diferença que consiste em espiar dizer apenas que se procura seguir para observar, sem que o espiado saiba disso, ou de modo que só venha a sabê-lo depois de traído; e espreitar sugere ideia de emboscada, de bote armado às ocultas, de traição para prender, para apanhar, etc. O bandido espreita no caminho o viandante, para o matar ou roubar. A polícia espia um sujeito perigoso (segue-lhe os passos para saber o que anda fazendo).

    Hamate

    Hamate Cidade e reino situado na Síria, no vale do rio Orontes (2Sm 8:9).

    -

    Fortaleza ou recinto sagrado. Cidade e reino da alta Síria, no vale de orontes – sendo a ‘entrada de Hamate’ na extremidade norte do Líbano, trata-se do sítio que fica entre a montanha e a cordilheira de Bargilus (Nusairiyeh) ao norte. Era o limite daquele território, cedido aos israelitas (Nm 13:21), ainda que a verdadeira possessão estava muito abaixo desse limite. No tempo de Davi, o nome aparece de novo, quando o rei Toi mandou felicitar ao rei israelita por ter derrotado Hadadezer, o seu inimigo comum (2 Sm 8.9,10). Que Hamate fazia parte dos domínios de Salomão, depreende-se do fato de ter o sábio rei edificado ali cidades-armazéns (2 Cr 8.4 – *veja também 2 Rs 14.28). Por morte de Salomão, tornou-se outra vez estado livre, e conservou a sua independência até que o rei Jeroboão a tomou, destruindo as suas fortificações (2 Rs 14.28). Mais tarde fez parte do império da Assíria (2 Rs 18.34 – is 10:9), passando depois para o poder dos caldeus no tempo de Zedequias (Jr 39:5 – 49.23 – 52.9,27). Não somente era um importante centro comercial, mas também se tornara notável em virtude do seu sistema de irrigação por meio de grandes rodas, que faziam subir a água do rio orontes para ser levada à cidade alta. É hoje conhecida pelo nome de Hama.

    Reobe

    Largura. l. o lugar mais afastado ao norte, visitado pelos espias (Nm 13:21) – o mesmo que Bete-Reobe. 2. Cidade de Aser, perto de Sidom (Js 19:28). 3. outra cidade de Aser (Js 19:30). Reobe, 2 ou 3, foi cedida aos gersonitas, e, ou de um, ou de outro lugar, não foram expulsos os cananeus (Js 21:31Jz 1:31 – 1 Cr 6.15). É possível que 2 e 3 sejam idênticos. 4. o pai de Hadadezer (2 Sm 8.3,12). 5. Um levita ou família de levitas que selou o pacto com Neemias (Ne 10:11).

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Zim

    -

    Deserto ao sul da Palestina, entreEt-Tin ao ocidente e o Arabá ao oriente – limites indeterminados – talvez compreenda parte do deserto de Parã (Nm 13:21 – 20.1 – 33.36 – 34.3,4 – Dt 32:51Js 15:1-3). Cades ficava no deserto de Zim, sendo nesta região a iduméia limítrofe de Judá, e era Cades uma cidade da fronteira de Edom.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    עָלָה תּוּר אֶרֶץ מִדְבָּר צִן רְחֹב בּוֹא חֲמָת
    Números 13: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Assim, subiramH5927 עָלָהH5927 H8799 e espiaramH8446 תּוּרH8446 H8799 a terraH776 אֶרֶץH776 desde o desertoH4057 מִדְבָּרH4057 de ZimH6790 צִןH6790 até ReobeH7340 רְחֹבH7340, à entradaH935 בּוֹאH935 H8800 de HamateH2574 חֲמָתH2574.
    Números 13: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H2574
    Chămâth
    חֲמָת
    a cidade principal da parte alta da Síria no vale de Orontes n pr m
    (to Lebo-hamath)
    Substantivo
    H4057
    midbâr
    מִדְבָּר
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6790
    Tsin
    צִן
    nome dado a uma parte da região desértica entre o mar Morto e a Arabá ao leste na qual
    (of Zin)
    Substantivo
    H7340
    Rᵉchôb
    רְחֹב
    pai de Hadadezer, rei de Zobá, o qual foi morto por Davi
    (Rehob)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8446
    tûwr
    תּוּר
    procurar, esquadrinhar, espionar, investigar
    (to seek)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    חֲמָת


    (H2574)
    Chămâth (kham-awth')

    02574 חמת Chamath

    procedente da mesma raiz que 2346; Hamate = “fortaleza” n pr loc

    1. a cidade principal da parte alta da Síria no vale de Orontes n pr m
    2. pai da casa de Recabe

    מִדְבָּר


    (H4057)
    midbâr (mid-bawr')

    04057 מדבר midbar

    procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

    1. deserto
      1. pasto
      2. terra inabitada, deserto
      3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
      4. deserto (fig.)
    2. boca
      1. boca (como órgão da fala)

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    צִן


    (H6790)
    Tsin (tseen)

    06790 צן Tsin

    procedente de uma raiz não utilizada significando picar; n. pr. l. Zim = “plano”

    1. nome dado a uma parte da região desértica entre o mar Morto e a Arabá ao leste na qual estava localizada Cades-Barnéia

    רְחֹב


    (H7340)
    Rᵉchôb (rekh-obe')

    07340 רחב R echob̂ ou רחוב R echowb̂

    o mesmo que 7339;

    Reobe = “lugar amplo” n. pr. m.

    1. pai de Hadadezer, rei de Zobá, o qual foi morto por Davi
    2. um levita que selou a aliança juntamente com Neemias n. pr. l.
    3. o limite norte da observação dos espias em Canaã; na estrada para Hamate
    4. um cidade em Aser
    5. uma segunda cidade com o mesmo nome também em Aser

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    תּוּר


    (H8446)
    tûwr (toor)

    08446 תור tuwr

    uma raiz primitiva; DITAT - 2500; v.

    1. procurar, esquadrinhar, espionar, investigar
      1. (Qal)
        1. procurar, selecionar, descobrir como fazer alguma coisa
        2. espionar, investigar
          1. investigadores, espiões (particípio)
        3. percorrer
          1. mercador, negociante (particípio)
      2. (Hifil) fazer uma investigação, fazer um reconhecimento

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado