Enciclopédia de Números 27:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 27: 23

Versão Versículo
ARA e lhe impôs as mãos e lhe deu as suas ordens, como o Senhor falara por intermédio de Moisés.
ARC E sobre ele pôs as suas mãos, e lhe deu mandamentos, como o Senhor ordenara pela mão de Moisés.
TB impôs-lhe as mãos e deu-lhe a comissão, como Jeová falou por intermédio de Moisés.
HSB וַיִּסְמֹ֧ךְ אֶת־ יָדָ֛יו עָלָ֖יו וַיְצַוֵּ֑הוּ כַּאֲשֶׁ֛ר דִּבֶּ֥ר יְהוָ֖ה בְּיַד־ מֹשֶֽׁה׃ פ
BKJ E pôs as mãos sobre ele, e lhe deu uma incumbência, como o SENHOR ordenara, pela mão de Moisés.
LTT E sobre ele impôs as suas mãos, e lhe deu ordens, como o SENHOR ordenara pela mão de Moisés.
BJ2 impôs-lhe as mãos e transmitiu-lhe as suas ordens, conforme Iahweh dissera por intermédio de Moisés.
VULG Et impositis capiti ejus manibus, cuncta replicavit quæ mandaverat Dominus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 27:23

Números 27:19 E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe mandamentos aos olhos deles,
Deuteronômio 3:28 Manda, pois, a Josué, e esforça-o, e conforta-o; porque ele passará adiante deste povo e o fará possuir a terra que apenas verás.
Deuteronômio 31:7 E chamou Moisés a Josué e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te, porque com este povo entrarás na terra que o Senhor jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Léon Denis

nm 27:23
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: -14
Léon Denis

Os fenômenos espíritas na Bíblia Muito se tem insistido sobre as proibições de Moisés, contidas no Êxodo, no Levítico e no Deuteronômio. É inspirados em tais proibições que certos teólogos condenam o estudo e a prática dos fatos espíritas. Mas o que Moisés condena são os mágicos, os adivinhos, os augures, numa palavra, tudo o que constitui a magia, e é o que o próprio espiritualismo moderno também condena. Essas práticas corrompiam a consciência do povo e lhe paralisavam a iniciativa; obscureciam nele a ideia divina, enfraquecendo a fé nesse Ente supremo e onipotente que o povo hebreu tinha a missão de proclamar. Por isso não cessavam os profetas de o advertir contra os encantamentos e sortilégios que o perdiam. (Nota clvi: Ver, por exemplo, "Isaías", XLVII, 12-15.) As proibições de Moisés e dos profetas tinham apenas um fim: preservar os hebreus da idolatria dos povos vizinhos. É possível também que não visassem senão o abuso, o mau uso das evocações, porque, apesar dessas proibições, são abundantes na Bíblia os fenômenos espíritas. O papel dos videntes, dos oráculos, das pitonisas, dos inspirados de toda ordem é ali considerável. Lá não vemos Daniel, por exemplo, provocar, por meio da prece, fatos mediúnicos? (Daniel, IX, 21) O livro que traz o seu nome é, entretanto, reputado inspirado.


Como poderiam as proibições de Moisés servir de argumento aos crentes dos nossos dias, quando, nos três primeiros séculos da nossa era, nisso não viam os cristãos o menor obstáculo às suas relações com o mundo invisível?


Dizia S. João: "Não acrediteis em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus. " (I João, IV, 1.) Não há aí uma proibição; ao contrário.


Os hebreus, cuja crença geral era que a alma do homem, depois da morte, era restituída ao scheol, para dele jamais sair (Job, X, 21, 22), não hesitavam em atribuir ao próprio Deus todas essas manifestações. Deus intervém a cada passo, na Bíblia, e às vezes mesmo em circunstâncias bem pouco dignas dele.


Era costume consultar os videntes sobre todos os fatos da vida íntima, sobre os objetos perdidos, as alianças, os empreendimentos de toda ordem. Lê-se em Samuel I, cap. IX, v. 9: "Dantes, quando se ia consultar a Deus, dizia-se: Vinde, vamos ao vidente. - Porque os que hoje se chamam profetas, chamavam-se videntes. " O sumo-sacerdote mesmo proferia julgamentos ou oráculos mediante um objeto de natureza desconhecida, chamado urim, que colocava sobre o peito. (Êxodo, XXVIII, 30. - Números, XXVII, 21) Por uma singular contradição nos que negavam as manifestações das almas, ia-se muitas vezes evocar os mortos, admitindo desse modo os fatos, depois de haver negado a causa que os produzia. É assim que Saul faz evocar o Espírito de Samuel pela pitonisa de Êndor (1 Samuel, XXVII, 7-14.) (Nota clvii: Ver também o fantasma do Livro de Jô, IV, 13-16.) De tais narrativas resulta que, não obstante a ausência de toda noção sobre a alma e a vida futura, a despeito das proibições de Moisés, entre os hebreus alguns acreditavam na sobrevivência e na possibilidade de comunicar com os mortos. Daí a explicar a desigualdade de inspiração dos profetas e seus frequentes erros, pela inspiração dos Espíritos mais ou menos esclarecidos, não há mais que um passo. Como o não deram os autores judaicos? E, entretanto, não havia outra explicação. Sendo Deus a infinita sabedoria, não é possível considerar proveniente dele uma doutrina que descura de fixar o homem sobre um ponto tão essencial como o dos seus destinos além-túmulo; ao passo que os Espíritos não são senão as almas dos homens desencarnados, mais ou menos puras e esclarecidas, não possuindo sobre as coisas senão limitado saber.


Sua inspiração, projetando-se nos profetas, devia necessariamente traduzir-se por ensinos, ora opulentos e elevados, ora vulgares e eivados de erros.


Em muitos casos mesmo deveram eles ter em conta, em suas revelações, as necessidades do tempo e o estado de atraso do povo a que eram dirigidos.


Pouco a pouco as crenças dos judeus se ampliaram e se completaram ao contacto de outros povos mais adiantados em civilização. A ideia da sobrevivência e das existências sucessivas da alma, vinda do Egito e da índia, penetrou na Judeia. Os saduceus encrespavam os fariseus de terem assimilado dos orientais a crença nas vidas renascentes da alma. Esse fato é afirmado pelo historiador Josefo (Antig. Jud., I, XVIII). Os essênios e os terapeutas professavam a mesma doutrina. Talvez existisse mesmo, desde essa época na Judeia, como se provou mais tarde, ao lado da doutrina oficial, uma doutrina secreta, mais completa, reservada às inteligências de escol. c (Nota lviii: Padre de Longuevsl, História da igreja galicana, 1, 84.) Como quer que seja, voltemos aos fatos espíritas mencionados na Bíblia, os quais estabelecem as relações dos hebreus com os Espíritos dos mortos, em condições análogas às que são hoje observadas.


Do mesmo modo que em nossos dias, os seus médiuns, a que eles chamavam profetas, eram como tais reconhecidos em razão de uma faculdade especial (Números, XII, 6), às vezes latente e que exigia um desenvolvimento particular semelhante ao ainda hoje praticado nos grupos espíritas, como o vemos a respeito de Josué, que Moisés "instrui" pela imposição das mãos (Números, XXVII, 15-23.) Esse fato se reproduz muitas vezes na história dos apóstolos.


Semelhante à dos médiuns, a lucidez dos profetas era intermitente. "Os mais esclarecidos profetas - diz Le Maistre de Sacy, em seu comentário do livro I dos Reis - nem sempre possuem a faculdade de arroubo na profecia. " (Ver também Isaías, XXIX, 10.) Tal qual hoje, as relações mediúnicas custavam por vezes a se estabelecer: Jeremias espera dez dias uma resposta à sua súplica. (Jer., XLII, 7.) Outros exploravam sua pretensa lucidez, dela fazendo tráfico e ofício. Lê-se em Ezequiel, capítulo XIII, 2, 3 e 6: "Filho do homem, dirige as tuas profecias aos profetas de Israel que se metem a profetizar, e dirás a estes que profetizam por sua cabeça: Ai dos profetas insensatos que seguem o seu próprio espírito e não vêem nada!". "... Eles vêem coisas vãs e adivinham a mentira, dizendo: o Senhor assim o disse, sendo que o Senhor os não enviou: e eles perseveram em afirmar o que uma vez disseram. " (Ver também Miquéias, III, 11 e Jeremias, V, 31.) Na antiguidade judaica, muitas vezes se recorria à música para facilitar a prática da mediunidade. Eliseu reclama um tocador de harpa para poder profetizar (II Reis, 111,15), e a obscuridade era considerada propícia a essa ordem de fenômenos. "O eterno quer assistir na obscuridade", diz Salomão, falando do lugar santo, por ocasião da consagração do Templo (Crôn., li, VI, 1), e é, com efeito, no santuário que se dão muitas vezes as manifestações: aí se mostra a "nuvem" (II, Paralip., v, 13, 14), e nele vê Zacarias o anjo que lhe prediz o nascimento de seu filho. (Lucas, I, 10 e seguintes.) A música era igualmente empregada para acalmar as pessoas atuadas por algum mau Espírito, como o vemos com Saul, que a harpa do jovem David aliviava. (I, Samuel, XVI, 14-23.) Apreciando em seu valor o dom da mediunidade, aplicavam-se então, como ainda hoje, a desenvolvê-la, com a diferença apenas de que o que hoje se faz limitadamente entre os espíritas, se praticava outrora em maior escala. Já no deserto, Moisés, aquele grande iniciado, havia comunicado o dom da profecia a setenta anciãos de Israel (Números, XI), e mais tarde, na Judeia, se contavam diversas escolas de profetas, ou, por dizer diversamente, de médiuns em Betel, Jericó, Gargala, etc.


A vida que aí se levava, toda de recolhimento, de meditação e prece, predispunha para as influências espirituais. Certos profetas prediziam o futuro; outros, falando ao povo por inspiração, lhe excitavam o zelo religioso e o exortavam a uma vida moralizada.


As expressões de que se serviam para indicar que se achavam possuídos pelo Espírito fazem lembrar o modo pelo qual esses fenômenos continuam a produzir-se em nossos dias. "O peso, ou o Verbo do Senhor está sobre mim. O Espírito do Senhor entrou em mim. Eu vi, e eis o que diz o Senhor. " Recordemos que, nessa época, toda inspiração era considerada diretamente proveniente da Divindade. "O espírito caiu sobre ele", diz ainda a Escritura a respeito de Sansão, cuja mediunidade tinha o característico da impetuosidade. (Juízes, XV, 14.) Quanto aos fenômenos em si mesmo, um exame, por pouco demorado que seja, das narrativas bíblicas, nos provará que eram idênticos aos que hoje se obtêm.


Passemo-los rapidamente em revista, começando pelos que, tendo primeiro chamado a atenção em nossos dias sobre o mundo invisível, simbolizam, ainda, aos olhos de certos observadores muito superficiais ou pouco iniciados, o fato espírita em si mesmo; queremos falar dos movimentos de objetos sem contacto. A Bíblia (IV Reis, VI, 6), nos refere que Eliseu faz vir à superfície, lançando um pedaço de madeira à água, o ferro de um machado que nela havia caído.


Da levitação, esse mesmo Eliseu transportado "para o meio dos cativos que viviam junto do rio Chobar" (Ez., III, 14, 15), e Filipe que subitamente desaparece aos olhos do eunuco e se encontra novamente em Azot (Atos, VIII, 39, 40), são exemplos notáveis. A propósito de escrita mediúnica, pode-se citar a das tábuas da lei

(Êxodo, XXXII, 15, 16; XXXIV, 28). Todas as circunstâncias em que essas tábuas foram obtidas provam exuberantemente a intervenção do mundo invisível.


Não menos comprovativa é a inscrição traçada, por uma mão materializada, em uma das paredes do palácio durante um festim que dava o rei Baltasar. (Daniel, capítulo V.) Poder-se-ia considerar como fenômenos de transporte o maná de que se alimentam os israelitas em sua jornada para Canaã, o pão e vaso d"água, colocados ao pé de Elias, quando despertou, por ocasião de sua fuga pelo deserto (I Reis, XIX, 5 e 6), etc.


Todos os fenômenos luminosos hoje observados têm igualmente seus paralelos na Bíblia, desde a simples irradiação perispirítica notada em Moisés (Êx., XXXIV, 29, 30), e no Cristo (transfiguração), e a produção de luzes (Atos, II, 3, e IX, 3), até as aparições completas que não se contam na Bíblia, tão frequentes são. (Nota clix: Ver, entre outros fatos, no livro II dos Macabeus a aparição do profeta jeremias e do sumo-sacerdote Onias a Judas Macabeu.) A mediunidade auditiva tem numerosos representantes na Judeia: os repetidos chamados dirigidos ao jovem Samuel (I Reis, III), a voz que fala a Moisés (Êxodo, XIX, 19) a que se faz ouvir na ocasião do batismo do Cristo (Lucas, III, 22), como a que o glorifica pouco antes da sua morte (João, XII, 28), são outros tantos fatos espíritas.


As curas magnéticas são inúmeras. Ora a prece e a fé reforçam a ação fluídica, como no caso da filha de Jairo (Lucas, VIII, 41, 42, 49-56), ora a força magnética intervém só por si, sem participação da vontade (Marcos, V, 25-34), ou ainda se obtém a cura por imposição das mãos, ou por meio de objetos magnetizados (Atos, XIX, 11-12).


A mediunidade com o copo d"água igualmente se encontra nessas antigas narrativas. Que é, de fato, a taça de que José se servia (Gênesis, XLIV, 5) "para adivinhar", senão o vulgar copo d"água, ou a esfera de cristal, ou qualquer outro objeto que apresente uma superfície polida em que os médiuns atuais vêem desenhar-se quadros que são os únicos a perceber?


Na Bíblia podem-se ainda notar casos de clarividência, compreendendo, então, como hoje, sonhos, intuições, pressentimentos, formas ou derivados da mediunidade que, em todos os tempos, foram grandemente numerosos e se reproduzem agora às nossas vistas.


Digamos ainda uma palavra da inspiração, esse afluxo de elevados pensamentos que vem do alto e imprime às nossas palavras algo de sobre-humano. Moisés, que apresentava todos os gêneros de mediunidade, profere, em diferentes lugares, cânticos inspirados ao Eterno, como por exemplo, o do capítulo XXXII do Deuteronômio.


Um caso notável, assinalado nas Escrituras, é o de Balaão. Esse mago caldeu cede às reiteradas solicitações do rei de Moab, Balac, e vem dos confins da Mesopotâmia para amaldiçoar os israelitas.


Sob a influência de Jeová é obrigado, repetidas vezes, a elogiar e abençoar esse povo, com decepção cada vez maior de Balac. (Nota clx: "Números" XXII, XXIII, XXIV.) Os homens da Judeia, esses profetas de ânimo impetuoso, experimentaram também os benefícios da inspiração, e graças a esse dom, a esse sopro que anima os seus discursos, é que a antiga Bíblia hebraica deve ter sido muito tempo considerada o produto de uma revelação divina. Pretendeu-se desconhecer as numerosas falhas que nela se patenteiam aos olhos de um observador sem preconceitos, a insuficiência, a puerilidade dos conselhos, ou dos ensinos implorados a Deus (Gên., XXV, 22; I Reis, IX, 6; IV Reis, I, 1-4; I Reis, XXX, 1-8), quando nos censurariam, com razão, de tratar dessas coisas nos grupos espíritas. Esquecem-se as crueldades aprovadas, mesmo quase recomendadas por Jeová, os escabrosos detalhes, finalmente tudo o que, nesse livro, nos revolta ou provoca a nossa reprovação, para não ver senão as belezas morais que nele se contêm e sobretudo a expressão de uma fé viva e passional, que espera o reino da justiça, senão para a geração contemporânea, que só a esperança ampara e fortifica, ao menos para as gerações futuras.



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 27 do versículo 1 até o 23
C. A LEI DA HERANÇA UNIVERSAL, 27:1-11

  1. O Pedido (27:1-4)

Como parte do relato do censo e dos planos para a partilha da terra, temos o registro do pedido das filhas de Zelofeade (1). A implicância deste pedido ainda estava longe da situação imediata. Estas mulheres fizeram a solicitação na presença de Moisés, do sa-cerdote e dos príncipes (2). Visto que o pai delas morrera no deserto de causas natu-rais e que ele não tivera filhos (3), elas queriam receber a herança dele. Morreu no seu próprio pecado significa que ele foi "incluído na punição geral prescrita em Cades, mas não num grupo rebelde específico" (VBB, nota de rodapé). Era um pedido que estava fora das tradições em vigor naqueles tempos (cf. Dt 25:5-10), as quais autorizavam he-rança somente a filhos homens.

  1. A Resposta (27:5-11)

E falou o SENHOR a Moisés, dizendo (6) : Elas "têm razão" (7, NVI) ; "certamen-te, lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai" (7, ARA). Então, foi estipulada a lei da herança: a herança do indivíduo podia ser dada para sua filha, ir-mãos, tios ou parente (8-10).

  1. Algumas Inferências

Esta lei tem mais pertinência do que aparenta. É, na verdade, a precursora de ou-tras grandes leis e tradições. Com certeza a idéia de que as mulheres deveriam ter posi-ção igual aos homens na sociedade, conceito tão proeminente na tradição judaico-cristã, acha impulso em leis antigas como esta. A emancipação da dignidade feminina e o voto da mulher estão relacionados com esta idéia. Ao lado dos conceitos sociais estão os religi-osos — por exemplo, a universalidade do evangelho. Verdades do Novo Testamento, como Gálatas 3:26-29, estavam em estado embrionário no bojo destas leis antigas: "Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa".

D. JosuÉ É ESCOLHIDO, 27:12-23

  1. A Chamada para a Mudança (27:12-14)

Chegou a hora de Moisés abrir mão de seu cargo de líder de Israel. O Senhor o enviou ao monte Abarim para ver a terra que Deus dera aos filhos de Israel (12). Era um tipo de cerimônia. Deus deixou Moisés olhar a terra, mas lhe disse que, depois disso, ele seria recolhido, da mesma forma que foi Arão9 (13). As coisas seriam assim, porque Moisés tinha sido rebelde ao mandado de Deus nas águas de Meribá (14; 20:1-13).

  1. A Escolha de Josué (27:15-23)

Moisés falou com o Deus dos espíritos de toda carne (16) concernente à neces-sidade de um novo líder. Insistiu que a congregação não devia ser como ovelhas que não têm pastor (17). O novo líder tinha de ser alguém que exercesse o cargo como Moisés fizera — ser o general das questões militares e capaz de levar a termo todas as atividades.

Deus disse que o indicado era Josué (18). Moisés recebeu instruções para apresentá-lo diante do sacerdote e de toda a congregação, e dar-lhe mandamentos aos olhos deles (19). Durante esta cerimônia de ordenação, parte da glória e o "espírito de sabe-doria" (11.25; Dt 34:9) que estiveram sobre Moisés viriam sobre Josué (20). O novo líder não teria a mesma autoridade que Moisés, pois Deus falava com Moisés "face a face". Josué, por outro lado, precisava ir à presença do sacerdote para que este consultasse segundo o juízo de Urim.' Mas mesmo com este acesso limitado ao conhecimento da vontade de Deus, a palavra de Josué teria força e influência na congregação. Conforme o dito ("palavra", ARA) de Josué, a congregação sairia e entraria (21).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Números Capítulo 27 versículo 23
E lhe deu as suas ordens:
Josué recebe a missão de introduzir os israelitas nas Terra Prometida (Dt 31:23).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 27 do versículo 1 até o 23
*

27.1-11

As regras relativas à herança de terras, que notavelmente permitiam às mulheres serem herdeiras, são explicadas após o relato sobre as filhas de Zelofeade. Zelofeade tinha morrido sem deixar herdeiro do sexo masculino, e suas filhas pediram a Moisés e aos líderes do povo que permitissem que as filhas herdassem a porção do pai delas na terra, para que o nome dele não desaparecesse. Os nomes das cinco filhas aparecem no v. 1.

No cap. 36 foi levantada uma questão correlata pelos líderes das tribos: se as filhas de Zelofeade se casassem com homens de uma tribo diferente, a herança do pai delas seria transferida para essa tribo? Em resposta a ambas as perguntas, o Senhor respondeu que os legados da família e da tribo deviam ser protegidos (27.7; 36.6). Essas proteções, bem como a proibição de transferências permanentes de terras de uma família para outra, estavam arraigadas no fato de que Deus era o proprietário supremo da Terra Prometida (Lv 25:23), e que ele tinha confiado essas terras a todo o seu povo, como uma boa dádiva e uma possessão permanente a ser desfrutada (Lv 25:34; Dt 6:10-12; 8.10-13). As terras não eram simples propriedades privadas a serem transferidas com base nas convenções e acordos humanos. Pelo contrário, simbolizava a vida com Deus.

* 27.12-14

A Moisés não foi permitido que entrasse na Terra Prometida, mas tão-somente contemplá-la à distância. Isso foi um castigo por seu fracasso em Meribá (20.9-13 e notas).

* 27:18

impõe-lhe as mãos. Ver nota em Dt 34:9.

* 27:20

Põe sobre ele da tua autoridade. O ofício e o ministério de Moisés foram ímpares (20.22-29, nota), mas uma porção de sua honra e autoridade seria conferida a Josué.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 27 do versículo 1 até o 23
27:3 "Em seu próprio pecado morreu" significa que morreu de maneira natural. Sua morte se produziu a conseqüência do castigo contra toda a nação por ter acreditado nos espiões sem fé.

27:3, 4 Até este ponto, a Lei hebréia outorgava exclusivamente aos filhos varões o direito de herdar. As filhas do Zelofehad, ao não ter irmãos, acudiram ao Moisés a reclamar as posses de seu pai. Deus disse ao Moisés que se um homem morria sem deixar filhos varões, sua herança passaria a suas filhas (27.8). Mas as filhas a poderiam conservar enquanto permanecessem casadas com varões de sua própria tribo. Provavelmente este era o motivo pelo qual as linhas territoriais permaneciam intactas (36.5-12).

27.15-17 Moisés pediu a Deus que assinalasse a um líder que fora capaz de dirigir os assuntos internos e externos, um que além de guiá-los na batalha, pudesse estar a par de suas necessidades. Deus respondeu designando ao Josué. Muitas pessoas desejam ser líderes. Algumas têm grande capacidade para alcançar sua meta, enquanto que outras se interessam profundamente na gente que têm a seu cargo. Um bom líder tem que estar orientado tanto a suas metas como a sua gente.

27.15-21 Moisés não desejava deixar sua obra sem estar seguro de que um novo líder estava preparado para substitui-lo. Primeiro pediu a Deus que o ajudasse a encontrar um substituto. Logo, quando Josué foi selecionado, Moisés lhe atribuiu diversas tarefas para facilitar a transição a sua nova posição. Moisés também disse claramente ao povo que Josué tinha a autoridade e a capacidade para conduzir à nação. Seu desdobramento de confiança no Josué foi bom para o Josué e para o povo. A fim de minimizar as brechas na condução, qualquer que esteja em uma posição de liderança devesse treinar a outros a fim de que possam fazer-se carrego dos deveres no caso de que se visse na necessidade de partir repentinamente ou quando chegar o momento. Enquanto tenha a possibilidade de fazê-lo, siga o modelo do Moisés: ore, selecione, desenvolva e atribua responsabilidades.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 27 do versículo 1 até o 23
IX. A LEI DA HERANÇA (N1. 27: 1-11)

1 Em seguida, vieram as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias de Manassés, filho de José; e estes são os nomes de suas filhas:. Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza 2 apresentaram-se diante de Moisés, e de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação, à porta da tenda de reunião, dizendo: 3 Nosso pai morreu no deserto, e ele não estava entre os companhia daqueles que se ajuntaram contra o Senhor, na companhia de Corá; mas morreu no seu próprio pecado; e ele não teve filhos. 4 Por que o nome de nosso pai ser tirado do meio da sua família, porque ele tinha um filho? Dá-nos possessão entre os irmãos de nosso pai. 5 E Moisés levou a sua causa perante o Senhor.

6 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 7 As filhas de Zelofeade falam é justo tu certamente dar-lhes uma possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e tu fazer com que a herança de seu pai passar a Ec 8:1 E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Se morrer um homem, e não tiver filho, fareis passar a sua herança para a sua filha. 9 E se não tiver filha, dareis a sua herança a seus irmãos. 10 E, se ele não tiver irmãos, dareis a sua herança aos irmãos de seu pai. 11 E se seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a seu parente que está ao seu lado de sua família, e que a possua; e isto será para os filhos de Israel um estatuto e ordenança, como o Senhor lhe ordenara.

Um problema legal de herança se desenvolveu. O Manassite Zelofeade teve cinco filhas e nenhum filho. De acordo com a legislação em vigor só filhos poderiam herdar bens. Um exegeta analisou a situação da seguinte forma:

Estas filhas salientou que, se eles, como filhas, não poderia herdar a terra, então a herança de seu pai estaria perdido. Deus confirmou a Moisés a disposição conhecida por que as filhas possam herdar terra (Js 17:3 ). Mas o próximo na linha de herança seriam irmãos paternos do falecido, tios paternos, em seguida, em seguida, o parente mais próximo. No entanto, as filhas eram para ser livre para se casar, e os seus filhos continuariam genealogia de seu pai e de sua terra por herança. Assim foi Jair na linha de Manassés, em Nu 32:41 e Dt 3:14 . Semelhante a esta era a lei do casamento levirato, pelo qual uma viúva sem filhos se casou com o parente mais próximo de seu marido, que o seu nome e herança não pode ser cortada. Ambas as leis foram baseadas no princípio de que a terra que o Senhor deu a uma família nunca deve ser vendido ou permissão para passar para fora daquela família (Lv 25:23 ).

O Senhor confirma as reivindicações das filhas. Se um homem morrer (v. Nu 27:8 ). O Senhor dá a ordem em que a sucessão deve ser. Se um homem não tem filhos, a sua herança deve ir para a sua filha, e se não tiver filha, então ele deve ir para seus irmãos (v. Nu 27:7 ).Se não tiver irmãos, a herança deve ir para os irmãos de seu pai, ou seus tios (v. Nu 27:10 ). Se ele não tem tios, em seguida, a herança é ir para o parente mais próximo (v. Nu 27:11 ).

X. MOISES PREPARA PARA A MORTE (N1. 27: 12-23)

MORTE A. MOISES "( 27: 12-14)

12 E disse o SENHOR a Moisés: Levanta-te a este monte de Abarim, e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel. 13 E quando tiveres visto, também tu serás recolhido ao teu povo, como Arão, teu irmão foi recolhida; 14 porquanto fostes rebeldes contra a minha palavra, no deserto de Zim, na contenda da congregação, para me santificar nas águas diante dos seus olhos. (Estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim).

O tempo chegou para Moisés para ir para a sua recompensa final. Ele é ordenado a subir uma certa montanha, que é identificado como Mt. Nebo (Dt 32:49 ), o pico mais alto do Abarim intervalo.

B. JOSUÉ NOMEADO sucessor de Moisés (27: 15-23)

15 E disse Moisés ao SENHOR, dizendo: 16 Let Jeová, o Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre a congregação, 17 , que pode sair antes deles, e que pode vir em diante deles, e que pode levá-los fora, e que os faça entrar; . que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor 18 E disse o SENHOR a Moisés: Toma a Josué, filho de Nun, um homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele; 19 e apresenta-o perante Eleazar o sacerdote, e perante toda a congregação; e dar-lhe a comissão à vista deles. 20 E porás da tua glória sobre ele, que toda a congregação dos filhos de Israel pode obedecer. 21 E ele se apresentará perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele inquirirá segundo o juízo do Urim, perante o Senhor: a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, tanto ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação. 22 E Moisés fez como o Senhor lhe ordenara; e tomou a Josué, apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação: 23 e ele pôs as mãos sobre ele, e lhe deu a comissão, como o Senhor falou por Moisés.

Moisés está muito preocupado que um líder capaz deve ser seu sucessor. O Senhor ordena a Moisés para nomear Josué, um homem de graça espiritual, para assumir o comando. É justo e adequado que qualquer líder religioso deve ser preenchido com o Espírito de Deus. Clarke diz: "Como miseravelmente qualificado é que o homem para o trabalho de Deus, que não é guiado e influenciado pelo Espírito Santo."

Eleazar, o sumo sacerdote, é realizar a cerimônia inaugural, na presença das pessoas (v. Nu 27:19 ). Moisés é a de expressar a sua aprovação e afirmar a escolha de Deus na matéria (v. Nu 27:20 ). É de notar que Eleazar é ser o contato direto com o Senhor, e que ele, por sua vez é o de transmitir inteligência divina para Josué.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 27 do versículo 1 até o 23
27.1 Esta narrativa está dentro do assunto da divisão da terra, cuja legislação segue o segundo censo, no capítulo anterior.
27.1- 11 Então vieram as filhas de Zelofeade. Foram atendidas (v. 7), recebendo o direito de continuar a herança do seu pai. • N. Hom. O vigésimo sétimo capítulo nos ensina:
1) Como solucionar as dificuldades: levando-as a Deus;
2) A beleza do caráter: Moisés não se queixou, preocupando-se somente com o progresso do povo de Israel, vv. 12-16;
3) O segredo do poder: o Espírito de Deus, v. 18;
4) O líder de Israel tinha de ser um tipo de Cristo, na obra de reger, guiar e cuidar, 17.

27.3 No seu próprio pecado. Tivera uma morte natural dentro daquela geração rebelde que não tinha licença de entrar na Terra Prometida, 14:2-4, 21-23. Não foi executado, 16:26-35.

27.4 As moças quiseram preservar a herança e o nome do seu pai, que tradicionalmente seriam transmitidos aos filhos homens.
27.6 O contato imediato e direto de Moisés com o próprio Deus é a base da formação de toda a lei dos israelitas; Deus falou claramente ao Seu servo Moisés; boca a boca; 12.8.
27.11 Ao parente mais chegado. Estes deveres e direitos do parente mais próximo são iguais, na lei de vários países. Hoje, porém, a esposa normalmente tem a primazia. 27:12-17 Confirma-se a predição da morte de Moisés sem entrar na Terra Prometida. Abarim é a região montanhosa de onde Moisés viu a terra de Canaã; foi do pico mais alto da região, o monte Nebo, que lhe foi dado ter uma visão do país no qual nunca entraria por causa do seu pecado, v. 14.

27.14 Na contenda. No lugar chamado Meribá, "Contenda" por causa da murmuração do povo, 20.3, e de Moisés, 20.10.

27.16 Moisés gostava de dar este título a Deus, que pela Sua Graça poupava a um povo que, pelos seus pecados, estava constantemente atraindo sua própria destruição, e morte, 16:21-22.
27.17 Como ovelhas. A Bíblia, muitas vezes, usa esta palavra para descrever o povo de Deus; no Antigo Testamento, Moisés, Davi e depois o próprio Deus são sucessivamente chamados "Pastor de Israel". No Novo Testamento, a soma destes ensinamentos se resume na pessoa de Jesus Cristo, o Bom Pastor que dá a Sua vida para que as ovelhas pudessem ter a vida em abundância, tanto na terra como nos Céus, Jo 10:1-43.

27:18-23 O substituto de Moisés é indicado por Deus: Josué, por intermédio de quem, Deus continuaria a Sua obra, v. 18. Note-se a humildade de Moisés em aceitar a indicação divina, sem pensar em um dos seus próprios filhos. Assim, a previdência de Deus ofereceu um novo líder para pastorear o Seu rebanho.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 27 do versículo 1 até o 23

3)    As filhas de Zelofeade (27:1-11)
a)    O pedido (27:1-4)
Acerca de Zelofeade, conforme 26.33. De acordo com 26:51-53, a terra deveria ser dividida entre os filhos, mas Zelofeade tinha somente filhas, e elas fizeram o pedido de que também recebessem uma herança, v. 2. A entrada da Tenda do Encontro: o lugar em que era ministrada a justiça (conforme 11.16,26; 12.4,5). O argumento do v. 3 é que o pai delas havia morrido de morte natural; ele não tinha participado da rebelião de Corá, e não havia razão por que o descontentamento de Deus fosse vingado nos seus descendentes (conforme 16.32,33; Êx 20:5).

b)    A resposta do Senhor (27:5-11)

Moisés levou o caso diante do Senhor, i.e., ao tabernáculo (conforme Êx 25:21,22; Nu 7:89), e foi decretado que, nos casos em que não houvesse filhos homens, as filhas receberiam a herança, e no caso de não haver filhas, os seus irmãos, os irmãos do seu pai ou seu parente mais próximo receberiam (conforme Js 17:3-6; Jó

42.15). V. também o cap. 36 acerca de uma modificação. Sobre a relação entre essa lei e o levirato, conforme NBD, p. 789. Conforme J. Weingreen, From Bible to Mishna (1976), p. 86ss.


4)    Josué deve suceder a Moisés (27.1223)
Moisés recebe a instrução de ir a um monte da serra de Abarim, aparentemente a serra da qual o Nebo era o ponto mais alto (Dt 32:49). Ali ele tem de morrer em virtude da rebeldia no deserto de Zim, nas águas de Meribá (cf. 20:7-13). Essa instrução não foi seguida imediatamente, pois Moisés ainda estava dirigindo o povo no final do livro. Parece que ela foi repetida em Dt 32:48-5. Acerca do seu cumprimento, v. Dt 34:0,Jo 10:9sem pastor, conforme lRs 22.17; Mt 9:36. v. 18. em quem está o Espírito-, conforme Gn 41:38; Ez 5:14. O que se destaca com essa expressão é a capacidade espiritual, e não a pessoa do Espírito; conforme nota de rodapé da NVI: “ou ‘homem capaz’ ”. No hebraico, não há o artigo definido; conforme NTLH. imponha as mãos sobre ele\ conforme Dt 34:9. Josué é evidentemente inferior a Moisés. Ele tem parte da autoridade de Moisés, mas depende do sumo sacerdote, enquanto Moisés tinha acesso direto à presença de Deus. Josué não buscou esse conselho em Js 7:3 e 9.14,15. O Senhor fala diretamente a Josué em Js 20:1. v. 21. suas instruções-, eles deveriam seguir as

orientações do sacerdote depois que este tivesse consultado o Urim.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 27 do versículo 12 até o 23
c) Novo guia do Povo Eleito (Nu 27:12-4), pelo fato de pecarem ambos em Cades (13-14; cfr. Nu 20:7-4). Abarim era uma região montanhosa, só mais tarde especificada (Dt 32:49). Sensata a resposta de Moisés (15-17). Acima de tudo o bem-estar da comunidade que, a partir de então, necessita de novo chefe. Nada para si. Tudo para os outros. O momento é grave, sempre que se trata de substituir um chefe. Por quê? Será que desaparecendo o homem, com ele se perde a obra que realizou? Moisés sabia a gravidade do caso e por isso recorreu ao Senhor que lhe ordenou impusesse as mãos sobre Josué, filho de Num (18), a fim de o investir na chefia do povo do Senhor. Homem em quem há o espírito (18). Sendo o braço direito de Moisés (Êx 17:9-14; Êx 24:13; Êx 32:17; Êx 33:11; Nu 11:28) e um dos fiéis exploradores da Terra Prometida (Nu 13:16; Nu 14:6, Nu 14:30, Nu 14:38), que satisfação não devia ter sentido o patriarca ao sabê-lo designado por Deus para lhe suceder no cargo! Recorde-se que Moisés não procurou para seus filhos esta tão alta dignidade, mas entregou o caso apenas ao Senhor. Poucos homens com qualidades de chefia têm a humildade suficiente para ocupar um segundo lugar, como sucedeu com Josué durante tantos anos! Poucos como Moisés saberiam conduzir-se no comando tendo de colaborar com subordinados dotados de tantas qualidades! Ainda em vida, assistiu Moisés à nomeação do seu sucessor (20-23) para assim ter a certeza que, após a morte, continuariam a seguir-se os planos do Senhor e não haver aqueles desentendimentos e incertezas na mudança do chefe.

O vers. 12 não afirma explicitamente em que altura se verificou a ordem divina, nem quanto tempo levou a ser executada. Talvez umas semanas, pois Moisés ainda levou a cabo as empresas narradas nos últimos capítulos do livro de Números e teve ainda tempo para as despedidas solenes descritas em Deuteronômio. No final, Deus repete as Suas ordens e pronuncia-Se de novo sobre o pecado de Moisés (Dt 32:48-5). É freqüente na Bíblia encontrarmos casos em que as ordens não são executadas senão num prazo relativamente longo (compare-se 1Rs 19:15-11 com 2Rs 8:13; 2Rs 9:5-12). Afirmam alguns críticos que Dt 32:48-5 e Nu 27:12-4 são variantes da mesma narrativa. Mas que inconveniente poderá haver na repetição da mesma ordem, embora da segunda vez mais ampliada, por ser a altura própria para cumprir? A narração que aqui se inicia e só vai terminar no fim do Deuteronômio forma um todo harmonioso e conexo, que dificilmente poderá ser interrompido por alusões estranhas ou variantes desnecessárias.


Dicionário

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Déu

substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

Mandamentos

Mandamentos Ver Dez Mandamentos.

Moisés

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


Mão

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Ordenar

verbo transitivo direto e bitransitivo Arrumar, dispor, colocar em ordem: ordenar os livros nas prateleiras; ordenava aos pares os livros.
Dispor harmoniosamente; organizar: ordenou seus DVDs por cores; ordenava por tamanho os seus sapatos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Determinar, dar uma ordem: ordenou castigos; ordenou penas aos condenados; trabalhava ordenando.
verbo transitivo direto e pronominal Religião Segundo o catolicismo, conferir ordens sacras: ordenar os coroinhas; ordenou-se padre.
verbo transitivo indireto Resolver fazer alguma coisa; impor uma determinação.
expressão [Matemática] Ordenar um polinômio. Escrever seus termos numa forma tal que as potências de uma letra particular fiquem numa ordem crescente ou decrescente.
Etimologia (origem da palavra ordenar). Do latim ordinare.

Ordenar
1) Pôr em ordem (Gn 14:8)

2) Dar ordem (Mt 15:4).

Pós

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
סָמַךְ יָד צָוָה יְהוָה דָּבַר יָד מֹשֶׁה
Números 27: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

e lhe impôsH5564 סָמַךְH5564 H8799 as mãosH3027 יָדH3027 e lhe deu as suas ordensH6680 צָוָהH6680 H8762, como o SENHORH3068 יְהוָהH3068 falaraH1696 דָּבַרH1696 H8765 por intermédioH3027 יָדH3027 de MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872.
Números 27: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H5564
çâmak
סָמַךְ
apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
(have I sustained him)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6680
tsâvâh
צָוָה
mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
(And commanded)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

סָמַךְ


(H5564)
çâmak (saw-mak')

05564 סמך camak

uma raiz primitiva; DITAT - 1514; v

  1. apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
    1. (Qal)
      1. encostar ou escorar, encostar, apoiar-se em
      2. apoiar, sustentar, manter
    2. (Nifal) suportar-se ou apoiar-se
    3. (Piel) sustentar, refrescar, reviver

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

צָוָה


(H6680)
tsâvâh (tsaw-vaw')

06680 צוה tsavah

uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

  1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    1. (Piel)
      1. incumbir
      2. ordenar, dar ordens
      3. ordernar
      4. designar, nomear
      5. dar ordens, mandar
      6. incumbir, mandar
      7. incumbir, comissionar
      8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
    2. (Pual) ser mandado

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo