Enciclopédia de Números 6:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 6: 18

Versão Versículo
ARA O nazireu, à porta da tenda da congregação, rapará a cabeleira do seu nazireado, e tomá-la-á, e a porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício pacífico.
ARC Então o nazireu à porta da tenda da congregação rapará a cabeça do seu nazireado, e tomará o cabelo da cabeça do seu nazireado, e o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício pacífico.
TB O nazireu rapará os cabelos do seu nazireado à entrada da tenda da revelação, tomá-los-á e pô-los-á sobre o fogo que está debaixo do sacrifício de ofertas pacíficas.
HSB וְגִלַּ֣ח הַנָּזִ֗יר פֶּ֛תַח אֹ֥הֶל מוֹעֵ֖ד אֶת־ רֹ֣אשׁ נִזְר֑וֹ וְלָקַ֗ח אֶת־ שְׂעַר֙ רֹ֣אשׁ נִזְר֔וֹ וְנָתַן֙ עַל־ הָאֵ֔שׁ אֲשֶׁר־ תַּ֖חַת זֶ֥בַח הַשְּׁלָמִֽים׃
BKJ Então, o nazireu raspará a cabeça da sua separação, junto à porta do tabernáculo da congregação, e tomará o cabelo da cabeça da sua separação, e o colocará no fogo que está debaixo do sacrifício da oferta pacífica.
LTT Então o nazireu à porta da tenda da congregação rapará a cabeça do seu nazireado, e tomará o cabelo da cabeça do seu nazireado, e o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício da oferta pacífica.
BJ2 Em seguida o nazireu rapará a cabeleira consagrada, à entrada da Tenda dá Reunião, e, tomando os cabelos da sim cabeça consagrada, colocá-los-á no fogo do sacrifício de comunhão.
VULG Tunc radetur nazaræus ante ostium tabernaculi fœderis cæsarie consecrationis suæ : tolletque capillos ejus, et ponet super ignem, qui est suppositus sacrificio pacificorum :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 6:18

Números 6:5 Todos os dias do voto do seu nazireado sobre a sua cabeça não passará navalha; até que se cumpram os dias, que se separou para o Senhor, santo será, deixando crescer as guedelhas do cabelo da sua cabeça.
Números 6:9 E se alguém vier a morrer junto a ele por acaso, subitamente, e contaminar a cabeça do seu nazireado, então, no dia da sua purificação, rapará a sua cabeça, e, ao sétimo dia, a rapará.
Lucas 17:10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.
Atos 18:18 E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos e dali navegou para a Síria e, com ele, Priscila e Áquila, tendo rapado a cabeça em Cencreia, porque tinha voto.
Atos 21:24 Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei.
Atos 21:26 Então, Paulo, tomando consigo aqueles varões, entrou, no dia seguinte, no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer em favor de cada um deles a oferta.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
D. O VOTO NAZIREU, 6:1-21

1. O Plano para o Voto (6:1-8)

O voto de nazireu (2) era uma das prescrições exclusivas de Deus para o povo. Fala de todos que podiam fazer o voto, homens e mulheres de qualquer tribo e em qualquer momento da vida. Ao longo do Antigo Testamento há prescrições para os sacerdotes e levitas cumprirem antes de exercerem os serviços religiosos especiais. Este voto prepara o terreno para a universalidade do evangelho no Novo Testamento, que possibilita todas as pessoas que escolheram agir assim a entrarem na obra de Deus.

A palavra nazireu é derivada do hebraico nazir, que significa "separar". Mais tarde, na história hebraica, este voto era prática bastante comum representada por pessoas famosas como Sansão, Samuel e João Batista. O voto nazireu era extremamente severo, mais que os votos sob os quais os sacerdotes serviam.

  1. O nazireu prometia se abster de vinho e bebida forte (3). O termo geral seria "bebidas inebriantes". O vinagre está incluso na lista de proibições, porque os hebreus o fabricavam de bebidas intoxicantes que tinham azedado." Não podia to-mar "suco de uvas" (NTLH; NVI) e nem comer uvas frescas ou secas (provavelmen-te, em bolos de passa). O nazireu tinha de se privar de tudo o que a videira produzis-se, até da semente ou das cascas (4; cf. ARA) ou "uvas verdes ou gavinhas" (Smith-Goodspeed).
  2. Durante o tempo do voto, o nazireu tinha de deixar o cabelo crescer; sobre a sua cabeça não passará navalha (5). Era como símbolo externo do seu voto a Deus e indi-cava, na linguagem dos rituais, que ele era limpo.
  3. O nazireu não devia chegar perto do corpo de um morto (6), pois tal contato o tornaria cerimonialmente impuro. Esta determinação era tão rígida que ele não podia ajudar no enterro de pessoas do próprio parentesco (7).

O nazireu era uma pessoa "separada" (Tt 2:14), e durante o período do voto pres-tava serviços especializados a Deus. Também havia a implicação espiritual de que todos os dias do seu nazireado ele tinha de ser santo ao SENHOR (8). O voto falava de limpeza física pessoal, de pureza cerimonial no que tange à lei e de discipli-na moral forte. Os sinais externos davam evidência ao mundo de que o indivíduo era nazireu.

Vemos nesta relação uma previsão do propósito de Deus para todos os seus fi-lhos, uma escolha pessoal e voluntária no sentido de serem pessoas separadas, um povo santo e dedicado ao serviço de Deus. Isto está claramente relacionado, em espí-rito e propósito, aos votos de consagração do Novo Testamento cristão (cf. 2 Co 6.14,16-18). Indica o desejo do coração de Deus de que todos os seus filhos sejam nazireus em espírito.

  1. A Purificação da Contaminação (6:9-12)

Caso o nazireu inadvertidamente entrasse em contato com algo morto, ficaria cerimonialmente impuro. Para esta condição, Deus forneceu meios de limpeza. O indiví-duo tinha de rapar a cabeça (9) e levar a oferta de duas rolas ou dois pombinhos (10) para o sacerdote fazer expiação por ele. Deus não faz exigências sem prover meios de cumprimento e uma expiação, quando necessária (1 Jo 2:1-2). A cabeça do seu nazireado (9) é figura de linguagem para se referir a "sua pessoa" (Moffatt).

  1. A Conclusão do Voto (6:13-21)

O voto nazireu durava um período específico de tempo, como indica a expressão os dias do seu nazireado (13). Provavelmente, não era menos de um ano e poderia ser para toda a vida. Quando o período expirasse, o nazireu tinha de comparecer diante do sacerdote com um cordeiro para o holocausto (oferta da consagração) ; uma cordeira para a expiação da culpa ("oferta pelo pecado", ARA; a expiação pelos pecados come-tidos durante o período dos votos vinha, na verdade, antes do holocausto) ; um carnei-ro para a oferta pacífica (14; "oferta de paz", NTLH) ; e um cesto de bolos asmos e coscorões asmos, junto com uma oferta de manjares e suas libações (15; para a oferta de louvores).

Esta era a série completa de todas as ofertas que Deus exigira (Lv 1:4). Mediante cerimônias apropriadas, o sacerdote desobrigaria o indivíduo do voto, que, então, estaria livre para seguir um curso habitual da vida. A cabeça raspada era o sinal de que ele cumprira o voto e não era mais nazireu.

E. A BÊNÇÃO SACERDOTAL, 6:22-27

1. Seu Lugar

Neste ponto do registro, sem referência particular ao contexto, encontramos inseridas as palavras aprazíveis da bênção conhecida por "Bênção Sacerdotal". Esta era a fórmula que os sacerdotes tinham de usar para abençoar um povo consagrado e santificado (Dt 21:5). Esforços em determinar a origem desta bênção, datando-a em período muito posterior, não se mostraram convincentes. E não há razões aceitáveis para acreditar que estas palavras rituais não foram usadas anteriormente (cf. Lv 9:22), ou que não foram formalizadas neste momento da história hebraica. Em todo caso, a

Bênção Sacerdotal foi extensivamente utilizada na adoração judaica ao longo dos sécu-los e, pelo menos em parte, foi empregada nos círculos cristãos.

  1. Seu Valor

Pelo visto, nesta fase da história de Israel, os sacerdotes receberam autoridade para usar o nome divino. Eles abençoavam de maneira semelhante ao que o pai oriental fazia, quando abençoava seus filhos no nome de Deus. O grande valor do texto é a maneira na qual exalta o caráter de Deus diante do povo. A bênção consiste em três sentenças que tomam os versículos 24:26. Cada versículo é uma parelha de versos com a segunda porção apresentando a aplicação da graça sugerida na primeira.

  1. Seu Texto
  2. O SENHOR te abençoe e te guarde (24). "A bênção de Deus é a bondade de Deus em ação", disse João Calvino. Esta bênção é a garantia da proteção de Deus e de sua mão estendida sobre as pessoas que lhe pertencem. A bênção não abrangia apenas os aspectos físicos da vida (Si 91), mas também dizia respeito às questões espirituais mais profundas (Jo 17:9-15; 1 Ts 5.23).
  3. O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti (25). O rosto de Deus é sua presença voltada em direção ao homem ou desviada dele. Os israelitas sempre foram incansavelmente lembrados do favor de Deus pela representação do rosto divino voltado em direção a eles e pela presença e glória celestiais em seu meio. Quando o rosto de Deus está voltado favoravelmente para o homem, há perdão; a graça de Deus é estendida para satisfazer a necessidade humana (Sl 21:6-34.15).
  4. O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz (26). Este é o ser total de Deus que se põe em ação pela salvação do seu povo. O resultado é paz; o tipo de paz que vem, não pela disciplina da mente humana, mas pela presença do Espírito Santo de paz (Jo 14:26-27). "É mais que mera ausência de discórdia, pois expressa o bem-estar e segurança positivos daquele cuja mente está fixa em Deus."'
  5. Assim, porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei (27). O nome do Deus de Israel significa mais que meras letras formando a palavra. Seu nome faz parte do seu ser e não pode ser desassociado de sua natureza (Êx 3:13-14) nem do seu concerto (Êx 6:3). Por conseguinte, pôr o nome do Deus do concerto sobre o povo tinha verdadeiro significado. Não podia ser feito sem autoridade divina. Este fato decla-ra verdade sublime; quando os israelitas aceitaram o nome de Deus como seu, estavam reconhecendo a paternidade divina e a qualidade de filhos. Estavam tomando para si a natureza e o sobrenome divinos. Isto possibilitava a bênção de Deus sobre eles e a bênção deles sobre o mundo. "Idéia semelhante é expressa pelo pensamento do Novo Testamen-to de a igreja ser o corpo de Cristo."'

Nos versículos 22:26, vemos "A Bênção de Deus".

1) A consagração de uma vida separada traz a bênção da proteção de Deus, 24;

2) O favor de Deus é mostrado na sua graça, 25;

3) A comunhão com Deus é experimentada na paz, 26 (G. B. Williamson).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
*

6.1-21

O voto de nazireu era um tipo especial de dedicação voluntária. Uma pessoa podia tomar um voto especial de separação por um período limitado de tempo, durante o qual não poderia comer ou beber qualquer coisa derivada de videira, e nem deveria aparar seus cabelos ou sua barba. A uva era uma fonte de prazer físico, e abster-se da mesma representava uma vida dedicada a Deus. Permitir que os cabelos crescessem significava abstenção de qualquer adorno humano.

Durante o período em que o voto estivesse valendo, o nazireu devia ter o cuidado de não tornar-se cerimonialmente imundo, por qualquer razão que fosse (v. 7). Se alguém morresse subitamente na presença daquele que tinha assumido o voto de nazireu, seria necessário fazer certas ofertas prescritas (vs. 9-12), como rapar a própria cabeça, e reiniciar o período de separação novamente (v. 12). Uma cerimônia especial é descrita, para terminar o período de separação (vs. 13-21).

* 6.24-26

Essa tríplice bênção divina era proferida pelo sacerdote com mãos erguidas (Lv 9:22). Ela começa como uma bênção geral (v. 24) para uma invocação do favor e da presença de Deus (v. 25), e, finalmente, chega a mencionar, de forma culminante, a paz que vem somente da graciosa presença de Deus (v. 26). Pronunciar essa bênção colocava o nome da aliança do SENHOR (Yahweh) sobre o povo (v. 27).

* 6:25

o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti. Temos aqui uma vívida figura de Deus a contemplar favoravelmente os seus adoradores. Quanto mais íntimo for o acesso do indivíduo à face de Deus, maior a sua bem-aventurança.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
6:1, 2 Nos dias do Moisés, um voto pessoal era tão obrigatório como um contrato por escrito. Uma coisa era dizer que ia fazer algo, mas se considerava com muita maior seriedade quando um fazia um voto solene para fazê-lo. Deus instituiu o voto de nazareo para os que queriam dedicar algum tempo exclusivamente para servi-lo. Este voto podia ser por um período curto de trinta dias, ou um tão largo como toda uma vida. Era voluntário, com uma exceção: os pais podiam tomar o voto para seus filhos jovens, fazendo-os nazareos de por vida. O voto incluía três restrições: (1) devia abster do vinho e as bebidas fermentadas, (2) seu cabelo não podia ser recortado nem a barba barbeada e (3) estava-lhe proibido tocar um cadáver. O propósito do nazareato era levantar um grupo de líderes dedicados completamente a Deus. Sansón, Samuel e João o Batista, foram provavelmente nazareos de por vida.

6.24-26 Uma bênção era uma forma de pedir que o favor divino de Deus descansasse em outros. A bênção antiga nestes versículos nos ajuda a compreender o que se supunha que uma bênção tinha que fazer. Suas cinco partes transmitiam o desejo de que Deus (1) benzera-o e o guardasse (favor e amparo), (2) fizesse que seu rosto resplandecesse sobre eles (seja agradado), (3) seja misericordioso (piedoso e compassivo), (4) voltasse seu rosto para eles (desse-lhes sua aprovação), (5) desse-lhes paz. Quando você pede a Deus que o benza a você ou a outros, está-lhe pedindo estas cinco coisas. A bênção que você oferece não só ajudará ao que a recebe; além disso lhe demonstrará amor, respirará a outros e proporcionará um modelo de interesse naqueles que observam.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
D. o nazireu VOTO (6: 1-21)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando um homem ou mulher, fizer um voto especial, o voto de nazireu, para se separar ao SENHOR, 3 , ele deve separar-se de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem beberá todo o suco de uvas, nem comerá uvas frescas ou secas. 4 Todos os dias do seu nazireado não comerá nada que é feito da uva-videira, desde os caroços até as cascas.

5 Todos os dias do seu voto de nazireado, navalha não passará sobre a sua cabeça: até que se cumpram os dias, em que se separar para o Senhor, ele será santo; ele deve deixar as mechas de cabelo da sua cabeça crescer muito.

6 . Por todos os dias que se separar para o Senhor que ele não se chegarão a um corpo morto 7 Ele não se contaminará nem por seu pai, nem por sua mãe, por seu irmão, ou por sua irmã, quando morrem; porque a sua separação para Deus está sobre a sua cabeça. 8 Todos os dias da sua separação, ele é santo ao Senhor.

9 E se alguém morrer subitamente junto dele, e ele contamina o chefe da sua separação; rapará a sua cabeça no dia da sua purificação, ao sétimo dia a rapará. 10 E no oitavo dia trará duas rolas ou dois pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda de reunião: 11 eo sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado, eo outro para o holocausto, e fará expiação por ele, do que pecou por causa dos mortos, e santificará a sua cabeça naquele mesmo dia . 12 E ele separará ao Senhor os dias da sua separação, e trará um cordeiro de um ano de idade, para oferta pela culpa; mas os dias antecedentes serão perdidos, porquanto o seu nazireado foi contaminado.

13 E esta é a lei do nazireu, quando os dias da sua separação são cumpridas: ele será trazido à porta da tenda da reunião: 14 e oferecerá a sua oferta ao Senhor, um cordeiro de um ano, sem defeito, como holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, como oferta pelo pecado, e um carneiro sem defeito como oferta de paz, 15 e um cesto de pães ázimos, bolos de flor de farinha misturada com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite, e sua oferta de cereais, e as suas ofertas de bebida. 16 E o sacerdote os apresentará perante o Senhor, e oferecerá a oferta pelo pecado, e seu holocausto: 17 e se oferecerá o carneiro um sacrifício de oferta pacífica ao Senhor, com o cesto de pães ázimos, o sacerdote oferecerá também o mesmo, e a oferta de libação oferta de cereais. 18 E o nazireu rapará a cabeça de sua separação na porta do tenda da congregação, e tomará o cabelo da cabeça de sua separação, e colocá-la sobre o fogo que está debaixo do sacrifício das ofertas pacíficas. 19 E o sacerdote tomará a espádua cozida do carneiro, e um pão ázimo do cesto, e um wafer ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver rapado a cabeça de sua separação; 20 eo sacerdote moverá por oferta movida perante o Senhor; Isto é santo para o sacerdote, juntamente com a onda de mama e heave da coxa; e depois o nazireu poderá beber vinho.

21 Esta é a lei do nazireu que voweth, e da sua oferta ao Senhor pelo seu nazireado, além do que ele é capaz de obter: de acordo com o seu voto, que fizer, assim fará conforme a lei de sua separação.

O voto de um Nazireu foi associado com uma dedicação devoto para um serviço especial, limitada ou para a vida. O Nazireu comprometeu-se a uma disciplina rigorosa e rigorosas, incluindo total abstinência de bebidas alcoólicas (v. Nu 6:3 ). Ele não era de fazer a barba a si mesmo (v. Nu 6:5 ), nem era para tocar os mortos (vv. Nu 6:6-7 ).

Durante o período do voto a pessoa era esperado para deixar seu cabelo crescer e, ao final do período de separação, ele ofereceu de cabeça raspada ao Senhor como um sacrifício, queimando-o.

É de notar que, no caso de Sansão (13 1:16-1'>Jz. 13-16) foi diferente, já que ele não assumir o próprio voto, mas a obrigação foi colocado em cima dele antes do nascimento pelo comando que era para ser um Nazireu toda a sua vida (Jz 13:5 , Jz 13:13 ).

E. Sacerdotal BÊNÇÃO (6: 22-27)

22 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 23 Fala a Arão, ea seus filhos, dizendo: Nesta ye abençoareis os filhos de Israel: haveis de dizer-lhes:

24 O Senhor te abençoe e te guarde;

25 O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;

26 Jeová levante o seu rosto sobre ti, e te dê a paz.

27 Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel; e eu os abençoarei.

A gramática desta passagem tem sido contestada por alguns estudiosos críticos como tem a inclusão desta bênção neste contexto. Um crítico disse:

Não poderia haver melhor ilustração do personagem promíscuo deste documento que a ocorrência desta bela bênção no meio dos detalhes mecânicos do votos e ofertas.

Parece, no entanto, que esta bênção sacerdotal é mais adequado e agradável para este contexto. Era dever dos sacerdotes para fazer a bênção do Senhor sobre o povo (ver Dt 10:8 ).

Esta bênção sacerdotal contém três cláusulas de duplas do aumento do comprimento e da intensidade e em ambos o nome do Senhor é usado (vv. Nu 6:24-26 ). Este é um pouco semelhante ao que culminou Hallelujah Chorus de Sl 150:1 uma afinidade é visto aqui para a bênção cristã tríplice (. 2Co 13:14 ; veja também Sl 4:6 ; Sl 31:16 ; Sl 67:1 ; Sl 80:3 , Sl 80:19 ). As palavras fazer resplandecer o seu rosto sobre ti (v. Nu 6:25) são uma expressão hebraica comum para designar a felicidade (ver Pv 16:15 ). O oposto é verdadeiro quando o rosto é escurecido (Os 2:6) é a palavra mais usada hoje em Israel, e significa, entre outras coisas, a saúde, a boa vontade, paz de espírito, amizade, etc.

Clarke parafraseia a bênção assim:

1 Que Deus falar a ti, te dando suas excelentes promessas! ... Que ele te preservar na posse de todo o bem que tu tens, e de todo o mal com o que tu és ameaçada. 2 de Maio, a Santíssima Trindade iluminar o teu coração, dando-te o verdadeiro conhecimento de ti e do teu Criador; e que ele possa mostrar-te sua graça em perdoar os teus pecados, e apoiar a tua alma! 3 Que Deus te dê a comunhão com o Pai, do Filho e do Espírito, com uma sensação constante de sua aprovação; e te conceda a prosperidade na tua alma, e em todos os teus assuntos seculares.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
6.2 Nazireu. O nazireu ou nazarita não se deve confundir com o Nazareno, cidadão de Nazaré, como era: Jesus Mt 2:23.

6:2-21 O nazireu é aquele que se separa para a obra de Deus, por voto especial, seja penitencial ou devocional, por tempo determinado. Três eram as suas obrigações: abster-se de bebidas alcoólicas, porque seu prazer deveria estar no Senhor; não cortar seus cabelos, em sinal de humildade, lealdade e obediência, padecendo opróbrio pelo Senhor; evitar o contato com os mortos, preservando-se puro e santo, porque o Senhor é Santo. Uma vez esgotado o tempo da consagração, o nazireu se apresentava ao sacerdote, oferecia seus sacrifícios, raspava sua cabeça, queimava seus cabelos para não se envaidecer do seu voto e pelo fato de ter servido ao Senhor com humildade. A figura do nazireu foi refletida na pessoa de Cristo, que sem ter sido nazireu, foi santo, imaculado, separado dos pecadores e inteiramente devotado à vontade de Deus, He 7:26. • N. Hom. O sexto capítulo nos ensina:
1) A consagração, que significa que cada aptidão, cada privilégio e cada possibilidade pertence a Deus. 2)A bênção inclui: a) o beneficio e a preservação, v. 24; b) o favor divino revelado na Sua graça, v. 25; c) a comunhão com Deus que nos dá a experiência da paz, v. 26. "A bênção do Senhor enriquece" Pv 10:22. Veja Lc 24:50-51; At 3:36. No NT, a bênção consta em2Co 13:132Co 13:13.

6.5 Nazireado. A palavra hebraica significa "abstinência" ou "temperança"; no v. 7, daria significado mais exato se fosse traduzida por "consagração". A palavra é idêntica à palavra que significa "coroa", que nos ensina a verdade de que o homem que é mestre das suas paixões se compara a um coroado, com todo o poder do estado a seu alcance.

6.6 Cadáver. Compare o velho "eu não convertido", o "velho homem" Rm 6:6; "o corpo desta morte" Rm 7:24. Qualquer pendor desta carne conduz à morte (Rm 8:6).

6.7 Nenhum laço de amor humano deve ter tanta força como os laços da vocação pela qual Cristo nos chamou ao discipulado, Mt 10:37.

6.11 Este versículo aponta para Cristo, nossa Oferta e Expiação.
6:22-27 A bênção que o sacerdote tinha que dar ao povo era objetiva, gradativa e completa, referindo-se primeiro ao cuidado pessoal que Deus tem pelo bem-estar individual, "O Senhor te abençoe e te guarde". Em segundo lugar, apela para maior comunhão com Deus numa autêntica vida espiritual de perdão e santificação, v. 25. Em terceiro lugar, concede-se uma bênção particular de bem-estar e felicidade, v. 27. • N. Hom. A. bênção sacerdotal revela:
1) O amor de Deus para conosco, v. 24;
2) A necessidade de maior comunhão com Deus, v. 25;
3) A verdadeira felicidade da vida, v. 26.
6.26 O Senhor. Talvez o uso tríplice deste título de Deus, com o "meu nome” no singular, v. 27, indique a Trindade.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 27

4) O voto de nazireu (6:1-21)
a) A natureza do voto (6:1-9)

O voto de nazireu era um voto de separação e consagração para Deus. “Separação” é a palavra-chave do capítulo, sendo repetida diversas vezes. “Nazireu” (v. 5,8,20) tem o mesmo significado, como também “consagrar” (v. 9) e “reconsagrar” (v. 11 etc.). Tanto um homem quanto uma mulher podiam fazer o voto de nazireu (v. 2), mas não temos exemplos de mulheres que o fizeram no AT. Jl 2:11 e Lm 4:7 indicam que a prática era comum, e, “com base em referências de Josefo, parece que os nazireus eram uma característica comum do cenário da sua época” (J. D. Douglas, em NBD).

v. 2. O voto é chamado de especial (conforme Lv 27:2). Em certo sentido, todo crente é considerado “especial” (conforme Mt 5:46,Mt 5:47), e, por isso, o voto de nazireu pode ter uma aplicação geral. De outro ponto de vista, alguns crentes são chamados a fazer sacrifícios especiais para a causa do Reino de Deus (conforme Mt 19:11Mt 19:12; Rm 14:21), e para eles o voto de nazireu tem um significado especial.

Havia três exigências particulares relacionadas a esse voto. O nazireu tinha de se abster de vinho e de outras bebidas fermentadas e qualquer coisa associada a elas (v. 3,4); o seu cabelo não podia ser cortado (v. 5) e não podia tocar em um cadáver (v. 6,7,9; conforme Jz 13:4,Jz 13:5,Jz 13:7,Jz 13:14; Jz 16:17-7; 1Sm 1:11; Lc 1:15).

(1) Bebida fermentada era uma bebida inebriante feita de qualquer outro produto a não ser uvas; às vezes é o equivalente do vinho adicionado de álcool. A proibição não era simplesmente contra bebidas inebriantes, mas contra tudo que fosse derivado do vinho. Na prática, isso significava abrir mão do único luxo facilmente disponível a todos. Além disso, Is 16:7 e Dn 3:1 sugerem que o vinho estava intimamente associado ao culto a Baal. Não há sugestão alguma de que houvesse nisso um propósito ascético. O nazireu continuava vivendo um estilo de vida normal durante o período do seu voto, mas ele era um protesto vivo contra aquilo que estimulava o pecado (conforme Gn 9:20,21; Pv 31:4,Pv 31:5; Is 28:7). Os sacerdotes eram proibidos de tomar vinho ou bebida fermentada quando entravam no tabernáculo (conforme Lv 10:9). Acerca da transgressão dessa proibição, conforme Jl 2:12.

(2)    A explicação mais simples de uma pessoa deixar crescer o cabelo seria de que havia feito o voto de nazireu. O fato de que se aplicava também à mulher sugere que o cabelo era usado solto pelas mulheres que faziam o voto; conforme Jz 5:2 (BJ: “os guerreiros soltaram a cabeleira”).

(3)    A morte, ao ser associada ao pecado, gerava contaminação (conforme 5.2 e o comentário de nephesh que é aqui usado no v. 6). O nazireu não podia se tornar impuro por meio do contato com o seu pai ou mãe mortos (v. 7). Nesse aspecto, a lei era igual para o nazireu e para o sumo sacerdote (conforme Lv 21:1) e mais severa do que para um sacerdote comum (conforme Lv 21:2,3).

b)    Contaminação (6:9-12)
Se o nazireu se contaminar acidentalmente pelo contato com algum morto, ele será considerado impuro por sete dias (cf. 19.11,14,16,19; Lv 14:8,9), e depois disso deverá rapar a cabeça. No dia seguinte, no oitavo dia, ele deve trazer duas rolinhas ou dois pombinhos (v. 10), que eram a oferta de sangue mais barata (conforme Lv 1:14; 5:7,11; 12:6,8;

14.22), ao sacerdote. Uma dessas ofertas é uma oferta pelo pecado (v. 11). A oferta pelo pecado de Lv 4 é pelo pecado cometido de forma não intencional (v. 2,13 22:27); repentinamente (v. 9) pressupõe que esse é o caso aqui. A outra oferta é um holocausto (v. 11), que era totalmente dedicado a Deus (conforme Lv

1.9,13) e um prelúdio adequado para a re-consagração no mesmo dia. v. 11. fazer propiciação por ele\ em Lv 1 e 4, a propiciação é associada tanto ao holocausto quanto à oferta pelo pecado. Ele também apresentava uma oferta pela culpa ou transgressão (v. 12). O nazireu apresenta a oferta pela culpa em virtude da demora em cumprir o seu voto. O uso do vinho no lugar da contaminação acidental não é mencionado, visto que se pressupõe que o nazireu não iria violar esse voto de propósito.

c)    O término do voto (6:13-21)
Os votos desse capítulo eram destinados a um período determinado. Mais tarde, homens como Sansão, Samuel e João Batista
foram nazireus por toda a vida, mas somente Sansão é identificado como tal. (Samuel é descrito como nazireu num fragmento de Samuel recuperado na caverna 4 em Cunrã. Conforme R. K. Harrison, Introduction to the OT, p. 625). No caso de Samuel, foi por conta do voto da sua mãe; no caso dos outros dois, foi em virtude de uma revelação divina. Ao final do período determinado, ele tinha de apresentar o conjunto completo de sacrifícios levíticos, menos a oferta de reparação; conforme v. 12. Acerca do significado desses sacrifícios, conforme comentários de Lv 1:7 e Nm 15:310 sobre a oferta de bebidas. Essa última oferta (v. 17) nos prepara para o fato de que o agora ex-nazireu podia beber vinho novamente (v. 20). A oferta sobre o altar do cabelo que tinha sido cortado da sua cabeça (v. 18) mostra que o voto de nazireu era algo precioso aos olhos de Deus.

O alto custo desses sacrifícios no caso de um nazireu pobre explica por que na época do NT judeus piedosos e generosos às vezes pagavam por eles; conforme At 21:21-24.
Alguns estudiosos pensam que At 18:18 se refere a um voto de nazireu, mas a cabeça de Paulo não foi rapada à porta do templo e não há menção das ofertas prescritas. A. Edersheim, no entanto, diz que ele poderia ter cortado o seu cabelo em Cencréia e trazido com ele para Jerusalém (The Temple and its Services, p. 330). Não parece haver dúvidas acerca de At 21:23-26, situação em que Paulo paga o custo de quatro nazireus que estavam para cumprir os seus votos.


5) A bênção de Israel (6:22-27)

A bênção está separada do restante do capítulo. Não são os nazireus que são abençoados, mas o povo de Israel. Não é registrado aqui quando a bênção era usada. Em Lv 9:22, se faz menção de uma bênção proferida por Arão, mas as palavras não são relatadas. A tradição judaica afirma que ela era pronunciada ao final dos sacrifícios diários. A sua posição é especialmente apropriada, pois implica que a bênção de Deus estava disponível a todas as pessoas, em vez de apenas reservada a uma classe especial como a dos nazireus.

Cp. o v. 24 com Dt 28:0. “O rosto de Deus (v. 25) é a personalidade de Deus quando se volta para o homem” (Keil). Assim como a luz do sol traz bênçãos à humanidade na esfera natural, o rosto de Deus traz graça e favor no âmbito espiritual (conforme Pv.

16.15). Contraste com isso a situação em que

0    salmista acha que Deus escondeu a sua face (Sl 30:7). v. 25. faça resplandecer o seu rosto sobre ti: i.e., que o seu cuidado amoroso seja dirigido para você. v. 26. e te dê paz: “paz” é lit. “completude” e é o resumo de todas as bênçãos que Deus derrama sobre o seu povo. Podemos observar aqui uma gradação que começa na bênção em geral, passa pelo favor e é coroada finalmente com a paz. O nome Javé é repetido em cada um dos três versículos. Cristãos primitivos viam nessa repetição um prenúncio da Trindade, v. 27. Assim eles invocarão o meu nome sobre os israelitas: a NEB traz: “Eles pronunciarão o meu nome sobre os israelitas”. Mas na Bíblia o nome de Deus é identificado de tal maneira com a sua pessoa que esse pronunciamento associava o povo com o seu Deus, declarando que o povo tinha um relacionamento de aliança com ele. Conforme Dt 14:24Dt 28:10; Is 63:19; Ap 3:12 e o uso do nome divino no batismo cristão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 1 até o 21

Nu 6:1). O nazireado era um passo que qualquer israelita, homem ou mulher, podia dar na consecução deste ideal. Tal pessoa colocava-se na condição de uma vida consagrada a Deus e livre de contaminação. O sumo sacerdote, é claro, também era separado e purificado (Lv 21:10, Lv 21:12). Mas esta condição de vida baseava-se no seu oficio hereditário. D voto do nazireado era tomado geralmente de livre e espontânea vontade. e só por um certo período de tempo. O termo neizir significa "separar", e neste contexto sempre significa separar para o Senhor. Aqui estão representadas duas fases distintas desta consagração. A primeira foi introduzida em Nu 6:3, onde o devoto é instruído a separar-se através de certa prática de auto-renúncia. A segunda fase, prescrita em Nu 6:13-21, é chamada apropriadamente de "a lei do nazireado". Esta fase, a ser realizada no final do período da separação, exigia uma elaborada série de ofertas.

Um nazireu devia se abster não só de bebidas intoxicantes, mas também de qualquer coisa que fosse produto da videira (v. 4). Os 3:1 informa-nos que bolos de uvas-passa eram uma característica de vida luxuosa. 1Sm 25:18, 1Sm 25:36 fala da abundância de passas na casa de Nabal, um homem fico e sensual. No espírito de auto-negação, a vida luxuosa devia ser desprezada por um nazireu. A consagração de um nazireu, contudo, devia ser melhor simbolizada pelo uso do cabelo comprido (Nu 6:5). O cabelo de Sansão era um símbolo de força e virilidade dedicadas a Deus; mas quando o homem forte desprezou esta dedicação, perdeu o dom da graça. Embora tal força não fosse garantida a todos os nazireus, de todos se exigia, como de Sansão, que tudo dedicassem ao Senhor. Isto se prova pela orientação dada aos nazireus para fazerem grandes ofertas (v. 21).

Por causa do cabelo (nezer, "coroa") consagrado do nazireu é que ele devia evitar a contaminação através dos mortos. Se ele se contaminasse, teria de rapar o cabelo contaminado e recomeçar o seu voto de novo (v. 12). Assim como o cordeiro ou cabrito da oferta tinha de ser puro, a "oferta do cabelo" também tinha de ser pura, pois o cabelo do nazireu era uma oferta queimada diante do Senhor. O cabelo representa a própria vida, pois só um homem vivo produz cabelo. Ele o oferecia, portanto, em lugar do seu próprio corpo, como um sinal de que ele mesmo era um "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus". Entendese porque Paulo (At 18:18; At 21:24) e Tiago, o ancião de Jerusalém (Eusébio, Ecclesiastical History ii. 23), fizeram voto de nazireado, vendo nele o profundo significado espiritual da antiga lei do nazireado.

A segunda fase da lei do nazireado começava no fim dos "dias do seu nazireado" (Nu 6:13). Devia fazer uma oferta pelo pecado por causa de todos os seus pecados ignorados, depois uma oferta queimada e uma oferta pacifica simbolizando a submissão e a adoração. No auge destas cerimônias o devoto devia ter sua cabeça rapada, e o cabelo consagrado era colocado sobre brasas em baixo da oferta pacifica (vs. Nu 6:18-20).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 6 do versículo 13 até o 21
c) Como finda o voto do nazireu (Nm 6:13-21).

Através do vers. 13 fácil é compreender-se que o voto do narizeu terminava após um determinado período, seguido duma série de cerimônias que davam a entender quem era ou não nazireu. Começavam à porta da tenda da congregação e exigiam as oferendas descritas nos vers. 14-15. Após o ritual a que presidia o sacerdote (16-17), ainda à porta da mesma tenda o nazireu cortava o cabelo, que era queimado no próprio fogo do sacrifício. Nada podia guardar como prova da sua consagração anterior. Novas cerimônias levadas a cabo pelo sacerdote (19-20) indicavam que o nazireu estava dispensado de todas as restrições que tinha imposto a si próprio.

O vers. 21 conclui numa espécie de título, aludindo ao sacrifício do nazireu, e frisando que esse sacrifício deve exceder o que a lei normal prescreve. É o que dá a entender a expressão idiomática "além do que alcançar a sua mão".


Dicionário

Cabelo

substantivo masculino Pelo que encobre a cabeça dos indivíduos da espécie humana.
Qualquer um desses pelos.
Pelo que se desenvolve ou cresce em qualquer seção do corpo humano.
Reunião de alguns pelos de certos animais.
Delgada mola de aço que regula o movimento dos relógios pequenos.
Figurado De arrepiar os cabelos, de causar horror.
Figurado De cabelo na venta, valente, rixoso.
Figurado Que tem um espaço mínimo: por um fio de cabelo.
Etimologia (origem da palavra cabelo). Do latim capillum.

As mulheres hebréias usavam o cabelo comprido e separavam-no em certo número de tranças, que eram depois entrelaçadas juntamente. o cabelo preto, entre os israelitas, era considerado como o mais belo (Ct 5:11). os hebreus usavam o cabelo natural com certo arranjo, mas não cortado. Que as israelitas tinham bastante trabalho para dar realce à sua natural beleza, depreende-se de muitas passagens da Escritura, como Rt 3:3; Sl 23:5; Ec 9:8; Mt 6:17, onde se mostra ter sido comum o cuidado e embelezamento do cabelo, usando-se para isso ungüentos perfumados. os apóstolos notaram a excessiva atenção prestada ao adorno do cabelo pelas mulheres do seu tempo, e censuraram essa atitude (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.3). Rapar a cabeça era sinal de grande aflição (1:20; Jr 7:29); mas pela mesma causa também se permitia que o cabelo crescesse, sem cuidarem dele. Arrancar os cabelos com as mãos era demonstração de grande e repentino desgosto. Um dos sinais de lepra era uma mudança na cor do cabelo; por isso se mandava que fosse cortado, como sendo a sede da doença (Lv 13:4-10; 14.8,9). A frase em Ct 7:5, ‘a tua cabeleira [é ] como a púrpura’, significa que estavam bem cuidados os anéis do cabelo. Considerava-se o cabelo a coisa menos valiosa do homem (2 Sm 14.11; Mt 10:30) mas os árabes ainda hoje juram pelas suas barbas; e, talvez jurar pela cabeça signifique o juramento pelo cabelo que nela está (Mt 5:36). (*veja Barba, Calvície.) A fim de embelezar o cabelo, recorria-se muitas vezes, aos pós; a guarda de Salomão, segundo conta Flávio Josefo, polvilhava com ouro as suas cabeças, que previamente haviam sido frisadas e perfumadas. As classes superiores, entre os medos, usavam cabeleiras; mas, conservando os assírios os cabelos em compridos anéis, é duvidoso se estes eram formados dos próprios ou de falsos cabelos. os hebreus nunca usaram cabeleiras. A cor predileta era a preta, fazendo-se uso, algumas vezes, de diversos preparados colorastes, ou para dar mais brilho ao cabelo, ou para ocultar a idade.

Cabelo Conjunto de pêlos da cabeça humana. Os israelitas antigos de ambos os sexos deixavam os cabelos crescer (Ct 5:11). Já no tempo de Jesus era vergonhoso para o homem ter cabelos compridos (1Co 11:14).

Cabeça

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

Congregação

Congregação
1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
Instituição religiosa.
Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

Debaixo

advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Fogo

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Nazireado

adjetivo Religião Diz-se da pessoa que, segundo o Antigo Testamento, se consagrou a Deus por um período de tempo determinado, fazendo isso por voto.
Religião Que fez o voto caracterizado por alguns sacrifícios, nomeadamente não beber vinho, não comer uvas, não cortar o cabelo, não se aproximar de um cadáver, feito pelos hebreus num dado período de tempo.
Etimologia (origem da palavra nazireado). Do nome Nazireu + ado.

Nazireu

Nazireu No judaísmo, pessoa que faz voto de abster-se de uvas, vinho, álcool e de cortar o cabelo por um período de tempo determinado (Nu 6:1-21). Concluído esse período, realizavam-se oferendas de sacrifício. As instruções dadas a Zacarias em relação a João Batista recordam em parte as normas desse voto (Lc 1:15).

ERE, IX; Y. Newman, o. c.


Nazireu Israelita, homem ou mulher, que fazia voto de dedicação ao serviço de Deus por algum tempo ou por toda a vida (Nu 6:1-21).

(Heb. “consagrado”). Termo aplicado a um homem ou uma mulher que assumia alguns votos particulares “de separação ao Senhor”. Números 6:1-21 descreve tais propósitos com alguns detalhes. A pessoa precisava abster-se de bebidas alcoólicas e de qualquer alimento derivado da uva. Nenhuma navalha podia tocar sua cabeça e seus cabelos deviam crescer livremente, como testemunho de sua separação ao Senhor. O nazireu não podia aproximar-se nem tocar em algum cadáver. Também havia regulamentos para que, se ele se contaminasse acidentalmente, soubesse o que precisava oferecer como propiciação. Um nazireu só dedicava ofertas especiais na Tenda da Congregação (no Tabernáculo). Quando terminava seu período de dedicação, apresentava novamente uma oferta especial e tosquiava o cabelo de forma cerimonial, quando oferecia o próprio cabelo cortado. Depois dessa cerimônia, o nazireu estava livre para tomar bebida alcoólica novamente.

O propósito do voto sem dúvida era oferecer um serviço mais sério e comprometido ao Senhor por um período determinado de tempo, talvez como parte da apresentação de um pedido a Deus ou parte de uma oferta de ações de graças por suas bênçãos. De qualquer maneira, o voto sempre estava relacionado com a busca da bênção de Deus sobre o indivíduo ou a comunidade.

Não há muitas referências aos nazireus no Antigo Testamento. O melhor exemplo de todos foi Sansão, designado por Deus para ser separado desde o nascimento. É interessante notar que a presença do Espírito do Senhor sobre ele estava diretamente relacionada à sua obediência às regras do voto (Jz 13:25; Jz 16:17). Só foi capturado pelos filisteus após eles cortarem suas sete tranças. Posteriormente, quando seu cabelo cresceu novamente e Sansão orou ao Senhor, sua força voltou (Jz 16:22-28).

O profeta Amós olhou para os nazireus como grandes homens levantados por Deus, porém pervertidos pelos israelitas, que os forçaram a beber vinho. Em outras palavras, a perda dos nazireus e a perversão de seus valores e de seu compromisso tornaram-se sintomas da rejeição de Israel por parte de Deus (Am 2:11-12).

Embora a palavra “nazireu” não seja usada com relação a Samuel, ao que parece ele também, como Sansão, foi dedicado pela mãe para ser separado por toda a vida (1Sm 1:11). Embora não identificado como nazireu, João Batista provavelmente também foi oferecido por seus pais, pela maneira em que vivia; como tal, seu comportamento contrastava vivamente com o de Jesus, que bebia vinho livremente (Mt 11:18-19). O apóstolo Paulo provavelmente terminava um voto de nazireu, quando cortou os cabelos em Cencréia (At 18:18). P.D.G.


Separado, consagrado. Não se deve confundir nazireu com nazareno. Nazireu era aquela pessoa, de um ou de outro sexo, que na lei de Moisés se obrigava por voto a abster-se de vinho e de todas as bebidas alcoólicas, a deixar crescer o cabelo, a não entrar em qualquer casa, em que houvesse gente morta, e a não assistir a qualquer funeral. Se, acidentalmente, alguém morresse na presença de um nazireu, recomeçava este a sua consagração de nazireado. Geralmente o voto era por certo período de tempo, mas algumas vezes por toda a vida. Nazireus perpétuos, como Samuel, Sansão, e João Batista, foram consagrados a esta condição de vida pelos seus pais continuando assim a viver sob o seu voto, não bebendo vinho, e deixando crescer o cabelo. Aqueles que faziam voto de nazireu, fora da Palestina, e não podiam ir ao templo, quando expirava o tempo do voto, contentavam-se com observar, na terra onde viviam, a abstinência requerida pela Lei, cortando porém o seu cabelo. Quanto às ofertas e sacrifícios, que, prescritos por Moisés, deviam ser efetuados no templo, ou por eles, ou por outros em seu lugar, ficavam adiados, até que se oferecesse conveniente oportunidade. Essa a razão por que Paulo, estando em Corinto, e tendo feito, segundo parece, uma forma modificada de voto nazireu, mandou cortar o seu cabelo em Cencréia, um porto de Corinto, e adiou as restantes obrigações do seu voto para quando fosse a Jerusalém (Nm 6:1-21At 18:18 – 21.23,24). A consagração de um nazireu era uma disposição, que notavelmente se assemelhava à do sumo sacerdote (Lv 21:10-12). o voto do nazireu era feito com o fim de cultivar a soberania da vontade, e vencer as baixas inclinações da natureza humana, tendo isso a significação de um sacrifício a Deus.

substantivo masculino Hebreu que, por voto, não cortava cabelo, não bebia vinho, nem podia tocar cadáver.
Etimologia (origem da palavra nazireu). Do grego nazeraîos, do hebraico nazir.

Pacífico

substantivo masculino Tranquilo; indivíduo que busca viver em paz; quem vive ou adora viver em paz, sem conflitos: infelizmente, os pacíficos são a minoria.
adjetivo Diz-se de quem vive ou busca viver em paz, tranquilamente.
Que expressa paz, tranquilidade, concórdia: protesto pacífico.
Que busca alcançar a paz: uso pacífico de tecnologia.
Que não discute ou aceita sem discutir ou contestar: foi uma discussão pacífica.
Relacionado com ou próprio do oceano Pacífico: massa de ar seco mantém bloqueio atmosférico no Pacífico.
Etimologia (origem da palavra pacífico). Do latim pacificus.a.um.

substantivo masculino Tranquilo; indivíduo que busca viver em paz; quem vive ou adora viver em paz, sem conflitos: infelizmente, os pacíficos são a minoria.
adjetivo Diz-se de quem vive ou busca viver em paz, tranquilamente.
Que expressa paz, tranquilidade, concórdia: protesto pacífico.
Que busca alcançar a paz: uso pacífico de tecnologia.
Que não discute ou aceita sem discutir ou contestar: foi uma discussão pacífica.
Relacionado com ou próprio do oceano Pacífico: massa de ar seco mantém bloqueio atmosférico no Pacífico.
Etimologia (origem da palavra pacífico). Do latim pacificus.a.um.

Pacífico
1) Que ama a paz; sossegado (Gn 34:21; Jc 3:17).


2) De paz entre Deus e as pessoas (Lv 3:6).


Porta

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

Porã

-

Rapar

verbo transitivo Raspar.
Cortar rente à pele: rapar a barba, os cabelos.
Limpar uma superfície por meio de fricção: rapar o chão, o fundo da panela.
Rapinar, roubar.

Rapar Cortar rente o pêlo (Nu 6:18).

Sacrifício

substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

O sacrifício é a prova máxima por que passam os Espíritos que se encaminham para Deus, pois por meio dele se redimem das derradeiras faltas, inundando-se de luminosidades inextinguíveis... [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 9, cap• 21

[...] o melhor sacrifício ainda não é o da morte pelo martírio, ou pelo infamante opróbrio dos homens, mas aquele que se realiza com a vida inteira, pelo trabalho e pela abnegação sincera, suportan do todas as lutas na renúncia de nós mesmos, para ganhar a vida eterna de que nos falava o Senhor em suas lições divinas!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

Sacrificar-se é crescer; quem cede para os outros adquire para si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a lei de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o preço da verdadeira felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade. É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos. Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar. É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre. Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir, não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica. Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade. Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com Deus pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de Jesus Cristo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22


Sacrifício Oferta a Deus de animais e outros produtos. A Lei de Moisés incluía diversas espécies de sacrifício: olah (oferenda queimada), minjah (oferenda de alimento), nesej (libação), shejar (oferenda de bebida alcoólica), jatat (oferenda pelo pecado), asham (oferenda pela culpa), nedavah (oferenda voluntária), neder (oferenda de voto), tenufah (oferenda de castigo merecido), terumah (oferenda de óbolo) e shelamin (oferenda de paz). Durante o Segundo Templo, o sistema de sacrifícios cresceu de maneira muito sistematizada embora isso colaborasse para o surgimento da corrupção entre as classes sacerdotais, por motivos econômicos. Nessa época, foram aceitos sacrifícios oferecidos por gentios e em honra de governantes pagãos, como os imperadores romanos. Com o segundo jurbán, ou destruição do Templo, o sistema de sacrifícios deixou de existir, o que provocou um sério problema teológico, já que boa parte dos sacrifícios tinha como finalidade a expiação dos pecados pela morte de um ser perfeito e inocente. Os rabinos decidiram considerar a oração um substituto evidente dele, mesmo supondo que o sistema de sacrifícios retornaria no futuro, como conseqüência de uma intervenção divina.

Jesus não condenou diretamente o sistema sacrifical; contudo, sua crença na inauguração de uma Nova Aliança, embasada em seu próprio sacrifício (Mt 26:26 e par.), e suas predições sobre a destruição do Templo (Mt 24; Mc 13 e Lc
21) indicam, implicitamente, que o sistema desapareceria num futuro próximo.

Y. Kaufmann, o. c.; G. Rendtorff, Studien zur Geschichte des Opfersinn Alten Israel, 1967; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Tenda

substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
Local onde se realizam sessões espíritas.
[Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
[Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

Tomara

interjeição Grande vontade de que algo se realize, se concretize ou aconteça; oxalá: tomara que meus colegas entrem na faculdade este ano.
expressão Tomara que caia. Roupa que cobre o tronco, mas não possui alças nem mangas: vestido tomara que caia.
Etimologia (origem da palavra tomara). Pretérito mais que perfeito do verbo tomar.

tomara interj. Exprime desejo e equivale a oxalá, prouvera a Deus!

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
נָזִיר פֶּתחַ אֹהֶל מוֹעֵד לָקחַ שֵׂעָר נֶזֶר לָקחַ שֵׂעָר רֹאשׁ נֶזֶר נָתַן אֵשׁ זֶבַח שֶׁלֶם
Números 6: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

O nazireuH5139 נָזִירH5139, à portaH6607 פֶּתחַH6607 da tendaH168 אֹהֶלH168 da congregaçãoH4150 מוֹעֵדH4150, raparáH3947 לָקחַH3947 H8804 a cabeleiraH8181 שֵׂעָרH8181 do seu nazireadoH5145 נֶזֶרH5145, e tomá-la-áH3947 לָקחַH3947 H8804 H8181 שֵׂעָרH8181 H7218 רֹאשׁH7218 H5145 נֶזֶרH5145, e a poráH5414 נָתַןH5414 H8804 sobre o fogoH784 אֵשׁH784 que está debaixo do sacrifícioH2077 זֶבַחH2077 pacíficoH8002 שֶׁלֶםH8002.
Números 6: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1548
gâlach
גָּלַח
tosquiar, barbear, raspar, ser careca
(and he shaved)
Verbo
H168
ʼôhel
אֹהֶל
tenda
(in tents)
Substantivo
H2077
zebach
זֶבַח
sacrifício
(sacrifice)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4150
môwʻêd
מֹועֵד
lugar determinado, tempo determinado, reunião
(and seasons)
Substantivo
H5139
nâzîyr
נָזִיר
alguém consagrado ou dedicado, nazireu
(of him who was separate from)
Substantivo
H5145
nezer
נֶזֶר
consagração, coroa, separação, nazireado
(the crown)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6607
pethach
פֶּתַח
a porta
(the door)
Substantivo
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H8002
shelem
שֶׁלֶם
oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
(your peace offerings)
Substantivo
H8181
sêʻâr
שֵׂעָר
pêlo
(hairy)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H8478
tachath
תַּחַת
a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
([were] under)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


גָּלַח


(H1548)
gâlach (gaw-lakh')

01548 גלח galach

uma raiz primitiva; DITAT - 351; v

  1. tosquiar, barbear, raspar, ser careca
    1. (Piel)
      1. barbear, raspar
      2. raspar
      3. (fig. de devastação)
    2. (Pual) ser barbeado, raspado
    3. (Hitpael) raspar-se

אֹהֶל


(H168)
ʼôhel (o'-hel)

0168 אהל ’ohel

procedente de 166; DITAT - 32a; n m

  1. tenda
    1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
    2. casa, lar, habitação
    3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

זֶבַח


(H2077)
zebach (zeh'-bakh)

02077 זבח zebach

procedente de 2076; DITAT - 525a; n m

  1. sacrifício
    1. sacrifícios de justiça
    2. sacrifícios de contenda
    3. sacrifícios para coisas mortas
    4. o sacrifício da aliança
    5. a páscoa
    6. o sacrifício anual
    7. oferta de gratidão

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מֹועֵד


(H4150)
môwʻêd (mo-ade')

04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

  1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
    1. tempo determinado
      1. tempo determinado (em geral)
      2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
    2. reunião determinada
    3. lugar determinado
    4. sinal determinado
    5. tenda do encontro

נָזִיר


(H5139)
nâzîyr (naw-zeer')

05139 נזיר naziyr ou נזר nazir

procedente de 5144; DITAT - 1340b; n m

  1. alguém consagrado ou dedicado, nazireu
    1. pessoa consagrada
    2. devoto, nazireu
    3. não podada (videira)

נֶזֶר


(H5145)
nezer (neh'-zer)

05145 נזר nezer ou נזר nezer

procedente de 5144; DITAT - 1340a; n m

  1. consagração, coroa, separação, nazireado
    1. coroa (como sinal de consagração), brinco
      1. pedras de uma coroa, diadema, pedras para fazer simpatia
    2. cabelo de mulher
    3. consagração
      1. referindo-se ao sumo sacerdote
      2. referindo-se ao nazireu

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פֶּתַח


(H6607)
pethach (peh'-thakh)

06607 פתח pethach

procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

  1. abertura, porta, entrada

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

שֶׁלֶם


(H8002)
shelem (sheh'-lem)

08002 שלם shelem

procedente de 7999; DITAT - 2401b; n m

  1. oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
    1. sacrifício voluntário de agradecimento

שֵׂעָר


(H8181)
sêʻâr (say-awr')

08181 שער se ar̀ ou שׁער sa ar̀ (Is 7:20)

procedente de 8175 no sentido de desgrenhar; DITAT - 2274a; n. m.

  1. pêlo
    1. pêlo (de animais, humano)
    2. fibra (de vestimenta feita de pêlo)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

תַּחַת


(H8478)
tachath (takh'-ath)

08478 תחת tachath

procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

  1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
    1. a parte de baixo adv. acus.
    2. abaixo prep.
    3. sob, debaixo de
      1. ao pé de (expressão idiomática)
      2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
      3. referindo-se à submissão ou conquista
    4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
      1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
      2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
      3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
    5. em vez de, em vez disso
    6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
    7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
    8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo