Enciclopédia de Atos 22:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 22: 9

Versão Versículo
ARA Os que estavam comigo viram a luz, sem, contudo, perceberem o sentido da voz de quem falava comigo.
ARC E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito; mas não ouviram a voz daquele que falava comigo.
TB Os que estavam comigo viram, na verdade, a luz, mas não ouviram as palavras de quem falava comigo.
BGB οἱ δὲ σὺν ἐμοὶ ὄντες τὸ μὲν φῶς ⸀ἐθεάσαντο τὴν δὲ φωνὴν οὐκ ἤκουσαν τοῦ λαλοῦντός μοι.
HD Os que estavam comigo contemplaram a luz, mas não ouviram a voz daquele que estava falando comigo.
BKJ E os que estavam comigo viram de fato a luz, e ficaram atemorizados, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo.
LTT E aqueles estando juntamente- comigo viram, em verdade, a luz, e se tornaram muito atemorizados; mas a voz não entenderam 1010 dAquele que estava me falando.
BJ2 Os que estavam comigo viram a luz, mas não escutaram a voz de quem falava comigo.
VULG Et qui mecum erant, lumen quidem viderunt, vocem autem non audierunt ejus qui loquebatur mecum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 22:9

Daniel 10:7 E só eu, Daniel, vi aquela visão; os homens que estavam comigo não a viram; não obstante, caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se.
João 12:29 Ora, a multidão que ali estava e que a tinha ouvido dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou.
Atos 9:7 E os varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
Atos 26:13 ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1010

At 22:9 "Não ENTENDERAM a voz": {191 Hkousan V-AAI-3P" pode ser "ouviram" ou pode ser "entenderam", mas o acusativo ("a voz") e a comparação com At 9:7 ("ouvindo o barulho de a voz mas a nenhum homem vendo") favorecem "entenderam". Isto é, os acompanhantes de Saulo OUVIRAM o troar da voz de Deus- Filho, mas não distinguiram as Suas palavras, nada ENTENDERAM. Ver "Vine's Expository Dictionary Of New Testament Words".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 22:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:29-34


29. E saindo eles de Jericó, acompanhou-o grande multidão.

30. E eis dois cegos sentados à beira da estrada, ouvindo que Jesus passa, gritaram, dizendo: "Compadece-te de nós, senhor filho de David"!

31. A multidão repreendia-os, para que se calassem, mas eles gritavam mais, dizendo: "Senhor, filho de David, compadece-te de nós"! 32. Parando, Jesus chamou-os e disse: "Que quereis que vos faça"?

33. Disseram-lhe: "Senhor, que se abram nossos olhos"!

34. Compadecido, pois, Jesus tocou-lhes os olhos e imediatamente enxergaram de novo e o seguiam.

MC 10:46-52


46. E chegaram a Jericó. E saindo ele de Jericó com seus discípulos, e bastante gente, o filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira da estrada.

47. E ouvindo que era Jesus o Nazareno, começou a gritar e dizer: "Jesus, filho de David, compadece-te de mim"!

48. E muitos mandaram que se calasse, mas ele gritava mais ainda: "Filho de David, compadece-te de mim"!

49. E parando, Jesus disse: "Chamai-o". E chamaram o cego, dizendo-lhe: "Confia, levanta-te, ele te chama".

50. Alijando a capa e saltando, ele veio para Jesus.

51. E falou-lhe Jesus, dizendo: "Que queres que te faça"? O cego disse-lhe: "Rabboni, que eu veia de novo"!

52. E disse-lhe Jesus: "Vai, tua fé te salvou". E imediatamente viu de novo e o acompanhou pela estrada.

LC 18:35-43


35. Aconteceu pois, ao aproximarse ele de Jericó, um cego estava sentado, mendigando, à beira da estrada.

36. Ouvindo passar uma multidão, indagava o que era aquilo.

37. Disseram-lhe que era Jesus, o Nazareno, que passava.

38. E gritava, dizendo: "Jesus, filho de David compadecete de mim"!

39. E Os que iam à frente mandavam que se calasse, ele porém gritava mais ainda: "Filho de David, compadecete de mim"!

40. Detendo-se, pois, Jesus mandou que o conduzissem a ele. Tendo chegado, perguntoulhe:

41. "Que queres que te faca"? Ele disse: "Senhor, que eu veja de novo".

42. E Jesus disse-lhe: "Vê. Tua fé te salvou".

43. E de pronto viu de novo e seguiu-o, louvando a Deus. E, vendo, todo o povo deu louvor a Deus.



De início precisamos resolver uma dificuldade. Mateus e Marcos dizem que a cura foi efetuada ao sair de Jericó e Lucas que foi ao entrar na cidade. Estudemos a topografia.


A cerca de 26 ou 30 km de Jerusalém, havia uma cidade antiquíssima, chamada Jericó, construída perto da fonte de Eliseu. Cidade desde Números e Deuteronômio, ficou célebre quando os israelitas, sob o comando de Josué, a tomaram, ao entrar na Terra Prometida, tendo sido derrubadas suas muralhas ao som das trombetas e dos gritos dos soldadas hebreus. Era chamada a "cidade das palmeiras" (DT 34:3), pois estava num oásis fértil. Suas ruínas foram descobertas nas escavações de 1908-1910.


Acontece que Herodes o Grande, e mais tarde Arquelau, aproveitando o oásis, construíram outra cidade mais ao sul, com o mesmo nome, no local em que o Ouadi eI-Kelt desemboca na planície. Local maravilhoso para morar no inverno, porque as montanhas da Judeia o protegiam contra os ventos frios de oeste. Foram construídos grandes palácios suntuosos, com piscinas luxuosas, um anfiteatro e um hipódromo, termas e templos, etc. Jericó tornou-se a segunda cidade da Palestina em importância e extensão, depois de Jerusalém.


Para os israelitas Mateus e Marcos, a Jericó verdadeira era a "velha", pois a nova era "pagã". Para o grego Lucas, Jericó era a cidade nova. Compreende-se, então, que ao sair da velha e entrar na nova cidade, tenha o cego encontrado Jesus. Tanto assim que, logo a seguir Lucas narra o episódio de Zaqueu, que habitava a cidade nova.


Mas os cegos eram dois ou só havia um? Mateus diz que eram dois, contra a opinião de Marcos e de Lucas, que afirmam ter sido um, sendo que o primeiro lhe dá até o nome, demonstrando estar muito bem informado do que ocorreu. Alguns exegetas alegam que de fato os cegos costumavam andar em duplas, para se distraírem conversando durante as longas horas de espera, e para se consolarem de seu infortúnio. Observamos, entretanto, que Mateus gosta de dobrar, como no caso dos dois cegos, narrado em 9:27, dos dois obsidiados de Gerasa (8:28), embora Marcos 5:1-3 e Lucas 8:26-3 digam ter sido um (cfr. vol. 3).


Também aqui os exegetas dividem suas opiniões, procurando justificar: um dos cegos, Bartimeu, tomou a iniciativa e chamou sobre si a atenção; o outro, que o acompanhava, nem foi quase notado, a não ser por Mateus, presente à cena, pois Marcos ouviu o relato de Pedro, e Lucas só veio a saber dos fatos muito mais tarde, pela tradição oral. É o que diz Agostinho: hinc est ergo quod ipsum solum voluit commemorare Marcus, cujus illuminatio tam claram famam huic miráculo comparavit, quam erat illius nota calámitas, isto é, "daí porque Marcos só quis recordar aquele único, cuja cura adquiriu uma fama tão grande com esse prodígio, quanto era conhecida a calamidade dele" (Patrol. Lat. vol. 34, col. 1138).


De qualquer forma, a anotação de Marcos e Lucas, de que se tratava de "mendigos" (prosaítês), confirma a realidade, já que, àquela época, não havia preocupação de aproveitar os estropiados: desde que a criança nascesse defeituosa, só havia um caminho: a mendicância.


O local escolhido pelos dois era excelente: passagem obrigatória para todos os peregrinos que, por ocasião da Páscoa que se aproximava, vinham da Transjordânia e da Galileia, dirigindo-se para Jerusal ém.


Quanto ao nome, dado em arameu, observamos que geralmente (cfr. MC 3:17; MC 7:11, MC 7:34; 14:26, etc.) é dado primeiro o nome, e depois o significado; no entanto aqui se inverte: primeiro aparece a tradução, "filho de Timeu", e depois o nome "Bartimeu". Portanto, nome patronímico, como tantos outros (cfr. Barjonas, Bartolomeu, Barjesus, Barnabé, Baraquias, Barrabás, Barsabás, etc.) .


Ao perceber a pequena multidão bulhenta que passava, o cego indagou de que se tratava, e foi informado de que era o taumaturgo-curador Jesus o Nazareno, filho de David.


A Palavra "Nazareno" aparece com mais frequência sob a forma "Nazoreu" (nâshôray e nazôraios, em hebr. e grego). Porém, não se confunda essa palavra com "nazireu"! Com efeito, nos evangelhos temos onze vezes a forma nazoreu (MT 2:23 e MT 26:71; JO 18:5, JO 18:7, e 19:19; AT 2:22; AT 3:6; AT 4:10; AT 6:14; AT 22:8; 24:5 e 26:9) contra seis vezes a forma "nazareno" (MC 1:24; MC 10:47; MC 14:67 e MC 16:6, e LC 4:34 e LC 24:19). Mesmo neste local o texto de Mateus varia nos códices entre nazarenus (Vaticano e outros) e nazoreu (Sinaítico e outros).


Ao saber de quem se tratava, o cego gritou em altos brados, pedindo compaixão. A multidão tenta faz ê-lo calar-se, mas ele não quer perder aquela oportunidade e grita mais forte ainda.


Marcos dá pormenores vivos: Jesus pára e manda chamá-lo. Lucas, médico, é mais preciso na linguagem: Jesus "manda que o tragam até Ele". O espírito leviano da alma coletiva demonstra sua psicolo gia: já não mais o repreendem para que se cale; ao invés, o encorajam e ajudam, como se tudo proviesse da generosidade deles!


Ao saber-se chamado, o cego arroja de si o manto, para não atrapalhá-lo na rapidez dos movimentos, e levanta-se de um salto, lépido e esperançoso. Jesus pergunta-lhe o que quer Dele: dinheiro? A resposta do cego é clara: "Senhor (Marcos manteve o arameu Rabboni) que eu veja de novo"! O verbo anablépô dá a entender que não se tratava de cego de nascença.


Como sempre, Jesus atribui a cura, que foi instantânea, à fé ou confiança (pistis) do cego. A certeza de obter o favor era tão firme, que foi possível curá-lo.


E o cego "acompanhou Jesus pela estrada", feliz de estar novamente contemplando a luz e de poder ver o homem que o tirara das trevas.


Aqui novamente deparamos com um fato que simboliza uma iluminação obtida por um espírito que sabe o que quer e que quer o que sabe. Não é pedida nenhuma vantagem pessoal, mas a luz da compreensão.


Bartimeu (filho do "honorável"), embora mergulhado nas trevas em que o lançaram seus erros, ainda sabe reconhecer o momento propício de uma invocação, para obter a visão plena do espírito, e sabe seguí-la depois que a obteve, acompanhando Jesus pela estrada da vida.


Apesar de muita gente querer impedir que o cego grite por compaixão, este não desiste de sua pretensão.


Sua confiança é ilimitada; e esse espírito está enquadrado na primeira bem-aventurança: "felizes os que mendigam o espírito, porque deles é o reino dos céus".


O mendigar a plenos pulmões, diante da multidão, sem deixar vencer-se pelas vozes que nos querem obrigar a calar, tem esse resultado: "entramos no reino dos céus", seguindo o Cristo na estrada, sem mais largá-Lo. Realmente, é esse o primeiro passo para o início da caminhada na Senda: VER com o intelecto aberto e com a alma liberta dos preconceitos mundanos. E, uma vez obtida a luz, saber abandonar tudo, para seguir o Mestre excelso.


Hoje não temos mais o Mestre Jesus em corpo a perambular pelas ruas de nossas cidades. Mas quantas vezes passa o Cristo por nós e, distraídos, deixamos escapara oportunidade.


Passa o Cristo no meio da multidão azafamada, preocupada pelos negócios, interesseira de vantagens materiais, e não sabemos descobri-Lo, e deixamos desvanecer-se o ensejo.


Passa o Cristo entre os furacões e as tempestades de nossa alma, e nós, atormentados e dominados pelas emoções, nem reparamos em Sua passagem.


Passa o Cristo silencioso nas solidões tristes das horas vazias, nos abandonos cruéis de todos os amigos, nas fugas amedrontadas de nossos companheiros, e não percebemos Sua vibração misteriosa e profunda a convocar-nos ao Seu coração amoroso.


Quantas vezes já terá passado o Cristo, sem que o tenhamos percebido!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

2. O Discurso de Paulo aos Judeus (Atos 22:1-29)

A conversão de Saulo está registrada em 9:1-18. Aqui Paulo conta esta história (cf. capítulo 26). Aqui existem algumas pequenas diferenças de vocabulário.

a. Seu Nascimento e sua Juventude (22:1-5). Varões irmãos e pais significa, sim-plesmente, "Irmãos e pais" (Moffatt). Foi exatamente assim que Estêvão começou a sua defesa (7.2). Pais (cf.
3) seria a referência aos anciãos e professores judeus. Paulo pede: ouvi agora a minha defesa perante vós. A palavra defesa é apologia. A palavra apologia originalmente significava defesa, e este sentido ainda aparece no termo teológi-co "apologético". Mas já nos textos de Shakespeare (contemporâneo da versão KJV), apo-logia tinha assumido o seu sentido atual de "uma explicação oferecida a uma pessoa afetada pelas ações de alguém que não pretendia nenhuma ofensa, acompanhada com a expressão de lamento por qualquer ofensa que possa ter sido feita".'

Quando os judeus ouviram Paulo lhes falando na sua própria língua ("dialeto") hebraica (2) — provavelmente aramaica — ouviram em silêncio. A implicação clara é de que eles esperavam que ele lhes falasse em grego. Provavelmente, a maior parte da multidão não conhecia a sua identidade (cf. 19.32). Sobre o conhecimento geral do apóstolo, Blaiklock faz esta apropriada observação: "Nada indica mais claramente a refinada educa-ção de Paulo e a sua notável habilidade de pensamento do que a sua capacidade de estabe-lecer um contato imediato e eficiente com qualquer público, e de apresentar a sua mensa-gem, sem perda de conteúdo, em termos do pensamento e da experiência desse público".3"

Paulo iniciou a sua defesa identificando-se como um judeu (3). A seguir, ele infor-mou o lugar de seu nascimento — Tarso da Cilicia — do qual ele tinha, com justiça, muito orgulho (cf. Atos 21:39). Em terceiro lugar, ele foi criado — "educado" — nesta cidade (Jerusalém) aos pés de Gamaliel. Schuerer observa: "Os alunos se sentavam no chão enquanto o professor, que ficava sentado em um lugar elevado, ensinava".351

Gamaliel só aparece novamente no Novo Testamento em 5.34, onde é mencionado como uma pessoa moderada e justa. Bruce comenta: "A sua atitude tolerante ali contras-ta com o zelo demonstrado pelo seu aluno na perseguição dos cristãos; é completamente incomum que o aluno seja mais extremo ou radical do que o seu mestre".352

Aos pés de Gamaliel o jovem Saulo foi instruído — lit., "treinado" — conforme a verdade — lit., "exatidão" ou "rigidez" — da lei de nossos pais. Os fariseus eram conhecidos por serem extremamente rígidos na sua interpretação e aplicação da lei, ao passo que os saduceus eram considerados negligentes.

Este versículo enfatiza a significativa formação de Paulo. Na sua cidade natal, Tarso, ele tinha sido exposto à cultura, à língua e à educação grega. Em Jerusalém, ele recebeu um treinamento completo sobre as Escrituras do Antigo Testamento, particularmente a Torá (o Pentateuco). Esta combinação o capacitou principalmente a entrar em cidades gregas como Atenas e Corinto com um duplo ministério: primeiramente aos judeus na sinagoga, e a seguir aos gentios, no mercado (Atenas), em uma casa (Corinto) ou em uma sala (Éfeso). Em todas as partes aonde ia, o apóstolo estava bem preparado para entrar em qualquer situação com o Evangelho de Jesus Cristo.

Com tato, Paulo disse aos seus ouvintes que ele tinha sido zeloso para com Deus lit., "zeloso por Deus" — como todos vós hoje sois. Tão fanático tinha sido ele, que tinha perseguido este Caminho até à morte, prendendo — "acorrentando" — e metendo em prisões, tanto homens como mulheres (4). O orador podia compreen-der e avaliar a atitude dos seus ouvintes, porque já tinha estado na mesma posição.

A perseguição de Saulo aos cristãos podia ser confirmada pelo sumo sacerdote (5)

  1. Ananias (cf. Atos 23:2), que sem dúvida era um membro do Sinédrio naquela época — e também por todo o conselho dos anciãos — lit., os presbyterion, que significa o Sinédrio (cf. Lc 22:66). Deste grupo, Saulo tinha recebido cartas para os irmãos [os judeus] e foi a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali estives-sem [os cristãos], a fim de que fossem castigados.

b. O seu Nascimento do Alto (Atos 22:6-11). Quase ao meio-dia, Saulo estava próxi-mo a Damasco, quando de repente o rodeou uma grande luz do céu (6). Esta significativa introdução a sua conversão está narrada nos três relatos (cf. 9.3; 26.13). Paulo contou a Agripa que esta luz era mais forte que o sol do meio-dia (26.13). O choque da luz que cegava atirou Saulo ao chão. Enquanto estava ali, atordoado e silencioso, ele ouviu uma voz que perguntava: Saulo, Saulo, por que me perse-gues? (7) Foi sugerido que a doutrina de Paulo da Igreja como o corpo de Cristo (Ef 1:23) pode ter se originado desta experiência. Ao perseguir o corpo, Saulo estava ferindo a Cabeça — Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues (8).

Como prova de que a visão não era uma alucinação pessoal, Paulo declarou: E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz (9). Isto não é especificamente men-cionado nos demais relatos. Para uma solução da aparente contradição entre a última metade deste versículo e 9.7, ver os comentários sobre Atos 9:7-8 ; 26.14.

A primeira pergunta de Paulo foi: Quem és, Senhor? (8). A segunda foi: Senhor, que farei? (10). A primeira resposta foi: Eu sou Jesus; a segunda: Levanta-te e vai. A pri-meira enfatiza a aceitação de Cristo; a segunda, a consagração ao seu serviço. Juntas, elas formam um excelente esquema para um sermão: 1. Precisamos saber quem é Jesus: o Filho de Deus e o Salvador; 2. Também precisamos obedecer a Ele como Senhor e Mestre.

Ainda cego por causa do esplendor daquela luz (o brilho atordoante que vinha do alto), Saulo foi levado pela mão... a Damasco (11). Ele tinha planejado chegar como um vencedor dos cristãos. Ao invés disso, chegou como um servo de Cristo.

c. O seu Batismo por Ananias (Atos 22:12-16). Esta pessoa é descrita como um varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam (12). O consenso dos comentaristas é que este Ananias era um judeu. O fato de ele guardar cuidadosamente a lei está indicado pela sua elevada reputação entre os judeus de Damasco. Parece claro que os judeus convertidos ao cristianismo ainda adora-vam na sinagoga e observavam as exigências da lei mosaica. O que Paulo queria deixar claro para os seus ouvintes, enquanto falava das escadas da Fortaleza de Antônia, era que um judeu bom e respeitador da lei tinha confirmado a sua conversão a Cristo.

Ananias veio até o homem cego que orava (cf. Atos 9:11) e saudou-o como Saulo, irmão (13). Estas palavras devem ter trazido um imenso conforto para o coração daquele que estava na transição do judaísmo para o cristianismo. Aqui estava um homem que ele tinha vindo para perseguir, chamando-o de irmão.

Recobra a vista e vi são o mesmo verbo, anablepo . Blepo significa "ver" e ana tem o significado tanto de "novamente" como de "aqui". A tentativa das versões RSV e NEB de traduzir o verbo da mesma maneira nos dois lugares exige que se acrescente "e vi", e é provavelmente menos satisfatória do que o uso, na versão KJV, de duas expressões diferentes.

Ananias informou Saulo de que Deus escolhera esse antigo perseguidor para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca (14) -três infinitivos aoristos no texto grego, referindo-se ao que havia acontecido a caminho de Damasco. O objetivo disto era que o fariseu convertido pudesse ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido (15). Foi recomendado a Saulo: Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados (16). Os dois verbos estão no aoristo médio. Este uso em particular é explicado por Blass-Debrunner como "o médio no sentido de 'permitir que alguém seja...".' O sentido está corretamente indicado na tra-dução familiar da versão KJV.

Os judeus exigiam que todos os gentios prosélitos ao judaísmo fossem batizados, porque eles eram considerados impuros. Era uma experiência muito humilhante para Saulo, que tinha respeitado rigidamente a lei, admitir a sua impureza diante de Deus, submetendo-se ao batismo cristão.

Este versículo não ensina a regeneração pelo batismo, como alguns afirmaram. Alexander comenta: "O seu corpo seria batizado pelos homens, porém os seus pecados seriam retirados por Deus".' E continua: "A identidade, ou até mesmo a união inseparável, destes dois efeitos, está longe de ser afirmada aqui, porque eles são separados, como coisas conectadas pela relação natural de tipo e anti-tipo, mas perfeitamente distinguíveis, e facilmente separáveis pela experiência".355

Invocando o nome do Senhor é, no melhor texto grego, "invocando o seu nome", que provavelmente significa o nome de Jesus.

d. A sua Missão para com os Gentios (Atos 22:17-21). O objetivo de todo o seu discurso era "provar que a atividade de Paulo tinha sido divinamente ordenada, e que assim implica-va que aqueles que se opusessem a Paulo estariam, na realidade, colocando-se em oposi-ção a Deus".3" Erdman encontra três passos neste argumento: "1. Por nascimento, edu-cação e experiências anteriores, Paulo estava de perfeito acordo com os seus ouvintes... 2. O poder divino que repentinamente transformou Paulo de um perseguidor em um apóstolo tinha se manifestado por uma visão de Jesus... e, além disso, por um milagre operado nele através de um judeu devoto chamado Ananias... 3. Paulo afirma que a sua relação com os gentios, o seu trabalho com eles, e a sua mensagem a eles, se devem completamente a um propósito divino".'

De acordo com isto, ele chamou a atenção para o fato de que, tornando para Jeru-salém, quando orava no templo — isto aconteceu na Terra Santa, na Cidade Santa, e no Templo Sagrado, onde ele estava piedosamente adorando a Deus — fui arrebatado para fora de mim (17) — em um transe. A palavra grega é ekstasis, de onde se originou "êxtase". Somente no livro de Atos ela tem este significado (cf. 10.10; 11.5, ambas as passagens relacionadas com a visão de Pedro no terraço em Jope). Arndt e Gingrich dizem que ela significa "transe, êxtase, um estado produzido por Deus, no qual a consci-ência é suspensa de forma completa ou parcial".3"

Neste transe Paulo viu aquele (18) — muito obviamente Cristo. Por que isto não está claramente afirmado? Alexander sugere o seguinte: "O nome de Jesus pode ser su-primido porque Paulo não desejava ofender os seus ouvintes com uma repetição desne-cessária ou uma intromissão daquilo em que ele acreditava e eles não, e porque ele esta-va ainda menos disposto a expor aquele Nome à irreverência e até mesmo à blasfêmia daqueles homens, casos se sentissem ofendidos"."

O Mestre disse ao seu servo: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém. Paulo objetou. Ele recordou ao Senhor que ele lançava na prisão e açoitava nas sina-gogas os que criam nele (19). Isto mostra a extensão da sua assolação contra a igreja em Jerusalém naqueles primeiros dias (cf. 8.3). Ele também tinha consentido na morte de Estêvão (20) e guardava as vestes dos que o matavam (cf. Atos 7:58). A palavra teste-munha é a tradução literal de "Mártir".

Mas o Senhor respondeu ao seu servo: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe (21) — literalmente: "Vá, porque eu mesmo vou enviá-lo em uma missão aos gentios de longe". Lenski comenta: "Ego é um termo enfático, que está carregado de autoridade: Eu estou fazendo isto, não importa o que você pense".3" Não era a vontade divina que Paulo fosse morto pelos judeus irritados antes de começar a sua missão para com os gentios.

Como esta visão de Saulo no Templo (17-21) não está registrada em nenhuma outra parte, houve alguma discordância quanto ao fato de que ela realmente tivesse aconteci-do. Mas parece muito natural supor que ela ocorreu na primeira visita da Saulo a Jeru-salém, depois da sua conversão (9.26; G11.18). Esta é a opinião de Lenskia' e de inúme-ros outros comentaristas, inclusive Lake e Cadbury.

O discurso de Paulo aos judeus (3-21) sugere o tema "Antes e depois". Antes da sua conversão, Paulo era: 1. um judeu zeloso (3) ; 2. um perseguidor cruel (4-5) ; 3. um pecador condenado (6-11). Depois da sua conversão, ele foi: 1. uma testemunha comissionada (14--15) ; 2. um pregador destemido (17-20) ; 3. um missionário designado (21).

e. O seu Apelo à Cidadania (Atos 22:22-29). "A sugestão da pregação aos gentios foi a gota d'água para a multidão".362 O relato diz ouviram-no — lit., "estavam ouvindo" — até esta palavra (22). Então começaram a gritar: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva! A expressão não convém está no imperfeito. Robertson escre-ve: "Os verbos de propriedade, possibilidade, obrigação ou necessidade também são usa-dos no imperfeito quando a obrigação, etc., não foi atingida, não foi cumprida"."'Lenski parafraseia assim esta passagem: "Ele não deveria ter tido permissão de viver até agora, deveria ter sido removido da terra há muito tempo".364

A multidão agora estava quase em um frenesi. As pessoas estavam arrojando de si as vestes — talvez agitando-as por cima das suas cabeças — e lançando pó para o ar (23). Então o tribuno (chiliarch, ou quiliarco) ordenou que Paulo fosse levado até a fortaleza e que o examinassem"' com açoites (24). C. S. C. Williams comenta: "Era costume dos romanos usar o açoitamento bárbaro contra os escravos e estrangeiros para que confessassem a verdade"."

Quando o estavam atando com correias (25) é assim interpretado por Thayer: "Quando eles o estavam esticando com as correias, i.e., para receber os golpes das correias (atando-o a uma viga ou a um pilar; porque parece, no capítulo 29, que Paulo já tinha sido atado) ".' O corpo da vítima era esticado firmemente sobre um pilar bai-xo, com as suas mãos e os seus pés presos a anéis no chão, enquanto as suas costas eram despidas para receber os açoites. O significado literal do verbo atar é "esticar", o que sugere que este é o seu significado aqui. Muitos prisioneiros morriam como resul-tado do açoitamento romano.

Enquanto isto estava acontecendo, Paulo disse ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano — i.e., um cidadão romano — sem ser condenado? Quan-to a este privilégio de imunidade da cidadania romana, ver os comentários sobre Atos 16:38.

Assim que ouviu esta pergunta, o centurião apressou-se a ir até o tribuno para informá-lo que Paulo era um cidadão romano (26). O tribuno veio e pediu ao prisioneiro "uma declaração solene"" de que ele era verdadeiramente um cidadão romano. Quando Paulo afirmou que ele o era, o tribuno se tornou aparentemente amigável"' e observou: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão (28). Paulo respondeu: Mas eu sou-o [cidadão] de nascimento. Lenski observa: "Durante o impé-rio, a cidadania romana era vendida para inflar o Tesouro; Dio Cassius (LX,
17) narra que assim a esposa de Cláudio acumulava dinheiro".370 É provável que o nome do tribuno fosse Lísias e que ele tivesse adotado o nome adicional de Cláudio (cf. Atos 23:26) quando comprou a sua cidadania (talvez da mulher do imperador Cláudio). O fato de Paulo ser nascido cidadão romano significava que o seu pai ou o seu avô tinham comprado a cida-dania, ou talvez que ela tenha sido concedida a algum deles por algum serviço especial ao estado.' Ramsay escreve: "Fica claro, do relato anterior, que Pompeu, Júlio César, Antônio e Augusto provavelmente tinham concedido a cidadania romana a um determi-nado número de importantes homens de Tarso".' Isto sugere a possibilidade do pai e/ou do avô de Paulo terem sido cidadãos proeminentes em Tarso.

Pode surgir a pergunta sobre como Paulo poderia ter provado que era um cidadão romano. Aparentemente, não existe evidência de que os cidadãos carregassem algum documento especial para provar isto. Mas Paulo tinha parentes em Jerusalém (cf. 23,16) que poderiam ter comprovado a sua afirmação. Uma vez que uma reivindicação falsa de cidadania romana era punível com a morte," um impostor pensaria melhor antes de dizer que era um cidadão.
Os soldados que estavam prestes a interrogar Paulo sob tortura, imediatamente se apartaram dele (29). Também o tribuno temeu pelo seu futuro político, visto que o tinha ligado.

3. Paulo Perante o Sinédrio (Atos 22:30-23.
10)

Anteriormente, Paulo tinha levado muitos cristãos perante o Sinédrio, para que fossem julgados pela sua fé em Cristo. Agora era a sua vez de passar por esta experiência.

  1. A Convocação do Sinédrio (22.30). No dia seguinte à prisão de Paulo — e de-pois de uma noite em segurança na fortaleza romana — o tribuno mandou vir os principais dos sacerdotes e todo o seu conselho (o Sinédrio) para uma reunião. Então ele apresentou Paulo diante do grupo. O seu objetivo era descobrir qual era o crime do prisioneiro.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
*

22.3 Tarso. Uma importante cidade localizada na Cilícia, na costa oriental do Mediterrâneo, a norte de Chipre. Era um notável centro intelectual.

* 22.12 Ananias. Uma pessoa apropriada para encontrar Saulo, que era um zeloso fariseu, “um hebreu de hebreus” (Fp 3:5,6). Ser conhecido de Ananias recomendaria Paulo a outros judeus na cidade que, de outra maneira, suspeitariam dele (9.10-19).

* 22.16 recebe o batismo. O batismo no Novo Testamento é o sinal exterior de uma limpeza interior. Como tal, é correspondente à circuncisão no Antigo Testamento (Dt 10:16; 30:6; Ez 44:7).

* 22.24 sob açoite. O açoite romano era um chicote de tiras de couro carregado com pedaços de metal ou osso; podia aleijar para sempre ou matar. Jesus foi açoitado com tal chicote (Jo 19:1). Haviam batido em Paulo (2Co 11:24,25), mas ele nunca tinha sido submetido a esta punição específica antes.

*

22.25 amarrando. Os soldados ou esticavam os braços de Paulo em torno de um poste para expor suas costas ou amarravam suas mãos e o suspendiam do chão para aplicar o chicoteamento.

*

22.26 romano. Paulo apelou novamente para sua cidadania romana, sabendo que iria ser punido sem julgamento (16.37). A cidadania romana era tida em alta conta, e normalmente concedida somente àqueles de alta posição, ou àqueles que tinham prestado algum serviço valioso ao estado. Era então passada para a família da pessoa.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
22:3 Gamaliel era o rabino mais honorável do primeiro século. Reconhecido e respeitado como um perito em leis religiosas (5,34) e como um grande moderador. Paulo mostrou seus créditos como um homem bem educado e preparado pelo rabino judeu mais respeitado.

22:3 Ao dizer que foi ciumento de Deus, ao igual a seus ouvintes, Paulo reconhece seus motivos sinceros ao tratar de matá-lo e também reconhece que alguns anos antes tivesse feito o mesmo aos líderes cristãos. Paulo sempre procurava estabelecer um ponto comum com sua audiência antes de lançar-se de cheio à defesa do cristianismo. Quando atestar de Cristo, identifique-se antes com sua audiência, a qual estará disposta para lhe ouvir, se vir um enlace comum com você.

22.6ss depois de ganhar sua atenção e estabelecer uma base comum com sua audiência, Paulo lhes atestou. Explicou-lhes como alcançou a fé em Cristo. As palavras que ressonam são boas, mas é mais importante atestar do que Cristo tem feito em nós. Não importa como apresentemos nossa mensagem, não todos o aceitarão, e Paulo sabia. Devemos expor o evangelho com fidelidade e responsabilidade, e logo deixar o resultado a Deus.

22.21, 22 Esta gente escutou ao Paulo a propósito, esperando lhe apanhar e lhe acusar. A palavra gentil exteriorizava toda sua ira e orgulho. Supunham ser uma luz aos gentis, lhes falando sobre o único Deus verdadeiro. Mas eles renunciaram a essa missão por converter-se em separatistas e exclusivistas. O plano de Deus, entretanto, não se acabou; os gentis ouviriam as boas novas mediante cristãos judeus como Paulo e Pedro.

22.25-28 A pergunta do Paulo deteve os oficiais, porque por lei, um cidadão romano não podia castigar-se sem antes provar-se sua culpabilidade em um crime. Paulo era cidadão romano por nascimento, enquanto que o tribuno teve que comprar sua cidadania. A compra de uma cidadania era comum e uma boa fonte de ganhos para o governo romano, mas uma cidadania adquirida se considerava inferior a de nascimento.

22:30 Paulo usou a perseguição como uma oportunidade para atestar. Agora até seus inimigos lhe prepararam as condições para que falasse ante o Sanedrín (concílio judeu) em pleno. Se formos sensíveis à direção do Espírito Santo, descobriremos muitas oportunidades para comunicar nossa fé, até em meio da oposição.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
DEFESA D. PAULO ANTES OS JUDEUS (22: 1-21)

A partir das etapas do castelo Paulo, estendendo a mão para a atenção e falou por diante em língua hebraica (aramaico) da Judéia, embora ele possa ter empregado o grego, abordando seus agressores como Irmãos e pais (v. At 22:1 ). Plumptre pensa que esta foi a "fórmula recebido" na abordagem de uma assembléia de que os escribas e os anciãos eram uma parte. Tanto o gesto de atenção e o emprego da língua de seu país foram projetados para identificar o alto-falante com o seu público e respeito seguro e boa vontade. Que esse propósito foi em uma medida obtida é evidente a partir de seu maior interesse e atenção: eles foram os mais tranquila (v. At 22:2)

1 Irmãos e pais, ouvi a defesa, que agora faço-vos.

2 E quando ouviram que lhes falava a respeito, na língua hebraica, eles foram os mais tranquila, e disse,

3 Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, aos pés de Gamaliel, instruído conforme a forma estrita da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois : 4 e E persegui este caminho até à morte, prendendo, e pondo em prisões, tanto homens como mulheres. 5 Como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos: de quem também recebi cartas para os irmãos, e viajou para Damasco para trazê-los também que estavam lá a Jerusalém em títulos para ser punido.

Declaração declaratória de Paulo, eu sou judeu , parece destinada a responder a duas perguntas e dissipar suspeitas em conformidade. Em primeiro lugar, por esta afirmação Paulo voltou a sublinhar a sua resposta à pergunta do capitão, "não te Art então o egípcio?" (At 21:38 ). Isso provavelmente começou logo depois que ele se tornou "um filho da lei" aos doze anos de idade (conforme Lc 2:42). Além disso, ele sugere que ele tinha beneficiado da instrução pessoal do único grande professor judaísmo nunca tinha produzido, Gamaliel (v. At 22:3 ). Expressão de Paulo, aos pés de Gamaliel , reflete o costume da escola rabínica judaica onde os estudiosos se sentou no chão com o rabino em uma cadeira alta acima deles. Assim, a expressão "sentada aos pés" de um instrutor superiores persiste. Tal como o seu Mestre, Paulo se sentou "no meio dos professores [médicos], ouvindo-os e interrogando-os" (Lc 2:46 ).

Paulo deixa claro que sua educação sob este Gamaliel reverenciado tinha sido completo e preciso, de acordo com o sistema de ensino judaica (v. At 22:3 ). Na verdade, parece uma sugestão sutil em sua defesa, no sentido de que ele tinha mais quase aderiu ao ensino de Gamaliel que teve seus compatriotas. Uma autoridade assinala que "a versão de Paulo do que os rabinos comumente ensinou sobre a lei mostra poucos sinais da influência de Gamaliel, que colocou muita ênfase na importância de arrependimento, em vez de 'obras'. "O escritor anterior continua:" Na verdade, sente-se que, por vezes, a doutrina cristã de Paulo é mais próximo da mente do grande rabino do que é o tipo de doutrina rabínica que ele ataca ".

Em segundo lugar , em conseqüência do exposto exata e instrução rigorosa, Paulo compara seus religiosos zelo com a de seus ouvintes (v. At 22:3 ; At 24:14 , At 24:22) até à morte (conforme Gl 1:14. ; Fp 3:5 ). Nesta última declaração Paulo pode muito bem ter vindo a assumir a responsabilidade por sua parte no martírio de Estêvão. De uma forma sutil Paulo parece definido em contraste o Caminho (conforme Jo 14:6 , Jo 11:26 ). Este fato, ele descobriu por si mesmo como o principal perseguidor dos cristãos. O testemunho de Paulo aqui está de acordo com o relato anterior de Lucas (At 8:3 ), é mais específico do que anteriormente o relato de Lucas dessas atividades (conforme At 9:2 ). Os prisioneiros eram, por vezes, lançados estes poços onde os seus pés foram capturados em armadilhas (ver Jr 18:22. ; Jr 48:43 ).Alguns foram presos com correntes (Is 61:1 ). Mesmo os corpos dos mortos foram por vezes escondido na estes poços de prisão (Jr 41:7 , Jr 38:28 ; 39: 15-18 ). As punições aludidos (v. At 22:5 , At 26:11 ). Registro Os Atos 'dá inúmeras contas da prisão de cristãos (At 4:3 ; At 12:1. ; Ef 4:1 , At 21:37 ; At 23:35 ; 2Tm 4:16. ). Características dos carcereiros e prisioneiros são retratados em vários relatos bíblicos (ver At 12:1 , At 16:27-34 ; Gn 40:1 , Mt 25:39 , Mt 25:43f.) parece estar indicado na reflexão de Paulo sobre sua ex-maus-tratos dos seguidores de Cristo (v. At 22:4-B , 5 ). Tudo isso fez Paulo como judeu zeloso. Os irmãos (v. At 22:5) eram judeus com quem Paulo sutilmente se identificou em sua defesa.

2. Encontro de Paulo com Cristo (22: 6-14)

6 E aconteceu que, como eu já de caminho, e estando já perto de Damasco, pelo meio-dia, de repente, do céu brilhou uma grande luz sobre mim. 7 E eu Caí por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: me: Saulo, Saulo, porque me persegues? 8 E eu respondi: Quem és, Senhor? E ele disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. 9 E os que estavam comigo viu a luz, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. 10 Anil eu disse: Que hei de fazer , Senhor? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco; e lá te será dito de todas as coisas que são designados para te fazer. 11 E quando eu não podia ver por causa do esplendor daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo cheguei a Damasco. 12 E Um certo Ananias, homem piedoso conforme a lei, bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, 13 veio a mim, e de pé por mim disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E na mesma hora eu olhei na cara dele. 14 E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir a voz da sua boca.

As três contas do encontro de Paulo com Cristo na estrada de Damasco, como registrado por Lucas, variam, mas pouco em seus elementos essenciais. A primeira, em At 9:1 , está registrada na terceira pessoa, enquanto as outras duas contas em At 22:5 e At 26:12 , respectivamente, estão registrados na primeira pessoa. (Para um tratamento completo desta experiência, ver notas em At 9:1 . Só esses itens da experiência como são registrados em At 22:1 ), quando o seu encontro com Cristo ocorreu não foi gravado em At 9:1 ), não foi encontrado em At 9:5 , Lechler observa que "é muito apropriadamente empregado quando Paulo se dirige a um conjunto de judeus não convertidos, a quem ele menciona Jesus para a primeira vez. "

O versículo 9 é encontrado somente neste capítulo. Parece significar que, enquanto seus companheiros de viagem viu a luz que cega Paulo eles não entenderam o sentido da voz que lhe falava do céu (conforme João 00:28 , 29 ).

O versículo 10 é encontrado em nenhuma das outras contas da conversão de Paulo. Parece claramente a entender que Paulo reconheceu a si mesmo, deixam de ser dono de seu próprio destino, mas agora sujeito à vontade do divino. O Galileu tinha conquistado, e Paulo foi sempre "um servo de Jesus Cristo" (conforme Rm 1:1 ). Assim, ele indica que este homem que é chamado de um discípulo (um cristão) em At 9:10 também era um judeu piedoso e cumpridor da lei, que era muito estimado por todos os judeus em Damasco. No entanto, foi ele quem visitou Paulo e orou por sua recuperação (v. At 22:13 ). Esta descrição foi concebido como um gesto de reconciliação para com os judeus que Paulo dirigiu. Tal pessoa como Ananias não teria se associado com Paulo, ele tinha sido um blasfemo renegado. Além disso, este piedoso Ananias teria exigido provas de que a conversão de Paulo era de origem divina.

Três coisas são registrados de mensagem de Ananias a Paulo neste capítulo, que não estão no capítulo 9 . Primeiro , Paulo é para conhecer a sua vontade . Foi submissão final de Paulo com Cristo que lhe trouxeram um conhecimento da vontade (conforme de DeusJoão At 7:17 ). Em segundo lugar , Paulo foi nomeado para ver o Justo (conforme Is 6:1 . Parece ter sido aceite pela Igreja de Jerusalém, e em 1Jo 2:1 ] encontramos exemplos de sua aplicação. O uso recente de la por esposa de Pilatos (Mt 27:19) pode ter ajudado a dar destaque a ele. Ele, que tinha sido condenado como um malfeitor foi enfaticamente, acima de todos os filhos dos homens, o "justo", o "Just Um."

É claro neste momento que Paulo está reivindicando seu "apostolado" pergunta acima, contra os ataques persistentes do partido judaizante. Ele alega ter sido nomeado por Deus de nossos pais , o Deus dos judeus, para ver Cristo, o Justo , cumprindo assim a exigência de um apóstolo cristão (conforme 1Co 15:8 ).

Na verdade Bruce detém,

Que Paulo realmente viu o Senhor ressuscitado fora Damasco, além de ouvir a Sua voz é enfatizada mais implicitamente nas cartas paulinas que em Atos. ... O próprio Paulo deixa claro que para ele a visão de Cristo foi a central e mais importante característica de sua a conversão de uma experiência. (Conforme 1Co 9:1 , 16)

15 Porque hás de ser sua testemunha para a todos os homens do que tens visto e ouvido. 16 E agora, por que te demoras? levanta-te, e ser batizado, e lava os teus pecados, invocando o nome dele.

Lucas tem o cuidado de gravar em todas as três contas (At 9:15 ; At 22:15 ; At 26:16) A comissão de Paulo ao apostolado por Jesus Cristo. O objeto de sua comissão na primeira conta é declarado ser "os gentios e reis, e os filhos de Israel" (At 9:15 ). Na terceira conta antes de Agripa, é simplesmente declarou: "para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas em que me tens visto, e das coisas em que eu vou aparecer a ti" (At 26:16 ). Assim, Paulo evita ainda mais irritação de seu público judeu por não acentuando sua missão aos gentios e, ao mesmo tempo, ele valida a sua missão universal de suportar a boa notícia da salvação a Bruce comenta "todos os homens.":

de agora em diante ele foi dizer para frente com confiança o que tinha visto e ouvido, com tudo o que implícita, de que Jesus de Nazaré, crucificado por homens, exaltado por Deus, era o Messias de Israel, glorificado Filho de Deus, e o Salvador da humanidade.

As palavras surgem, e ser batizado, e lava os teus pecados, invocando o nome dele (v. At 22:16 ), enquanto não encontrado em qualquer At 9:1 ), e que, para Paulo batismo foi mais do que um ato formal ou cerimonial. O arrependimento e fé salvadora são claramente pressuposta pelo Apóstolo, que por sua vez produziu o testemunho de certo perdão (conforme Ef 5:14 ). Claro o conceito de Paulo da relação de "lavagem da regeneração" para a "renovação do Espírito Santo" (Tt 3:5 ), que lhe havia aparecido no caminho é evidente a partir de instruções de Ananias para invocar o Seu nome (v. At 22:16 ); segundo , a resposta de Paulo para que a revelação, surgem ; terceiro , batismo,ser batizado ; quarta , o perdão, lava os teus pecados ; e quinto , a oração a Cristo, chamando seu nome . Sem pressionar o fim, pode-se presumir com segurança que todos experiência genuína em Cristo vai encarnar esses elementos. (Para um tratamento mais completo da experiência de Paulo em Cristo, ver notas em At 9:3 ).

Premonição 4. de Paulo de hostilidade judaica (22: 17-21)

17 E aconteceu que, quando eu tinha voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, caí em um transe, 18 e vi que me dizia: Apressa-te, e vai-te logo de Jerusalém; . porque não receberá de ti testemunho acerca de mim 19 E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti, 20 e quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava em pé, e consentia, e mantendo as vestes de que o matavam. 21 E disse-me: retira, porque eu te enviarei adiante longe, aos gentios.

. Em um esforço para tranquilizar os judeus que sua experiência Damasco em Cristo não havia se divorciado-lo de sua lealdade nacional e religiosa, Paulo relaciona seu posterior retorno a Jerusalém e de culto no templo (v At 22:17 ; Gl 1:17 ).Que esta foi a primeira visita de Paulo a Jerusalém após sua conversão parece evidente pelo fato de que ele está aqui recebeu sua comissão para os gentios, o que parece muito fora de lugar que ele tinha já engajados nessa missão na Cilícia e da Síria, como fez entre o primeiro e segunda visitas a Jerusalém.

De Paulo transe experimentado enquanto [ele] orava no templo (v. At 22:17 ), em Jerusalém pode ser identificado com o mencionado em 2Co 12:1 . (Para um tratamento mais completo de transes e visões, ver notas em "transe" de Pedro em Jope, At 10:9 ).

A declaração de Paulo que ele viu que me dizia: parece incom1. Ela pode ser a intenção de sugerir a comunicação silenciosa da mensagem de Cristo a ele. Mandamento de Cristo de Paulo se ausentassem de Jerusalém imediatamente implica que os judeus rejeitam Paulo, então, pelas mesmas razões que estavam recusando-lo agora, ou seja, por causa de seu testemunho de Cristo. Plumptre observações relativas à resposta de Paulo (v. At 22:19 ):

Foi em parte uma atenuação da incredulidade do povo [os judeus]. Eram, como tinha sido uma vez, pecando na ignorância, o que não era invencível. Em parte, expressou a esperança de que eles também podem ouvir quando o viam que tinham conhecido como perseguidor veemente pregando a fé que ele havia destruído.

Paulo implica (v. At 22:20) que, em sua ignorância e zelo religioso, ele havia participado de martírio de Estêvão, mesmo quando eles, em seu zelo fanático, mas ignorante, procurou-se agora para tirar sua vida. Como Paulo tinha procurado em seguida, para acabar com o cristianismo, destruindo o testemunho dela, então eles tentaram fazer o mesmo agora.

Novamente, Paulo reafirma a origem divina do seu apostolado aos gentios: Partida: para eu te enviarei adiante longe, aos gentios (v. At 22:21 ). Plumptre vê nessas palavras "a promessa de uma missão em vez da própria missão real." Assim entendida a experiência se enquadra melhor em primeira visita de Paulo a Jerusalém do que o seu segundo. Nem estas palavras implicam necessariamente a entrada imediata em cima dessa missão. Eventualmente, não era para ser uma aceitação humana e confirmação pela igreja da condenação divina interior que o levou a ir longe, aos gentios (ver At 13:2 ).

APELO E. PAULO PARA sua cidadania romana (22: 22-30)

A multidão de judeus parece ter dado Paulo ininterrupta, embora talvez impaciente, audiência até esta palavra ... eu te enviarei adiante longe, aos gentios (vv. At 22:22-A , 21-B ). Que Deus se converta dos judeus para os gentios com a esperança de redenção oferecido era mais do que a multidão fanática poderia suportar. Como quando Estevão chegou a um momento como em sua defesa perante o Sinédrio (At 7:51 ), então agora a violência da multidão foi desencadeada em toda a sua fúria louca contra Paulo.Somente a presença protetora da guarnição romana impediu Paulo de sofrer um destino parecido com Estevão em suas mãos.

1. Os judeus rejeitam Paulo (At 22:22 , 23)

22 E deram-lhe público até esta palavra; e eles levantaram a sua voz, e disse: Longe tal homem da terra, pois não é razoável que ele deve viver. 23 E, clamando eles, e jogou fora as suas vestes, e lançando pó para o ar,

Essa intenção dos judeus foi o assassinato é claro a partir de suas próprias palavras (v. At 22:22 ; Jo 19:15 ).

O elenco fora de suas vestes (v. At 22:23) é vividamente lembra o comportamento dos judeus que ilegalmente executado Estevão por apedrejamento até a morte (conforme At 7:58 ). Até mesmo o seu elenco de poeira no ar (v. At 22:23 ; At 18:6 , 25a)

24 , o chefe mandou que fosse trazido para o castelo, ordenando que ele deve ser examinado por flagelação, a fim de saber por que causa assim o gritaram contra ele. 25 E quando eles tinham o amarraram com as correias, disse Paulo o centurião que ali estava:

Ao que parece, a defesa de Paulo na língua aramaica tinha sido mal compreendida pelo capitão romano. Consequentemente, o alvoroço ressurgente contra Paulo pelos judeus confirmou sua suspeita de que eles tinham uma reclamação válida contra o acusado. A fim de obter a verdade do delito da própria boca de Paulo, o capitão planejado para seguir o método habitual de Roman flagelação (conforme At 16:20 ). Assim, Paulo foi despido da cintura para cima e amarrados com tiras de couro para o pelourinho ou coluna na fortaleza em preparação para a tortura nas mãos dos soldados-todos romanos sob o comando do capitão e não os judeus. Bruce tem uma visão um pouco divergente do método de punição destina de Paulo. . "É mais provável que ele foi suspenso alguma pequena distância acima do solo" Em vez de o "pelourinho", ele comenta Bruce descreve este modo de punição romana de maneira mais vívida:

O flagelo (Latin flagelo) foi um instrumento com medo da tortura, que consiste em tiras de couro, ponderados com peças brutas de metal ou osso, e ligada a um cabo de madeira stout. Se um homem não chegou a morrer sob o flagelo (o que aconteceu com freqüência), ele certamente estaria incapacitada para a vida. Paulo tinha sido açoitado com varas em três ocasiões (presumivelmente na mão de lictors romanos), e cinco vezes havia sido condenado à chicote disciplinar infligida pela autoridade judaica, mas nenhuma dessas penalidades tinha a qualidade assassina do flagelo .

3. O Direito Romano Protege Paulo (At 22:25 ).

A pergunta do capitão à cidadania de Paulo (v. At 22:27) parece implicar que Paulo não apresentou uma figura que revelava tal status. Bem pode este ter sido verdade após o tratamento violento dado a ele pela multidão.

Cidadania do capitão tinha sido comprado com um ótimo preço (v. At 22:28 ).

A decisão do capitão de submeter o preso a uma investigação "grande júri" pelo Sinédrio judaico, no dia seguinte foi feita com o propósito de descobrir, por meio do corte judaica, as informações a respeito de Paulo que ele tinha a intenção de forçar dele por flagelando o dia antes.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
  1. A defesa de Paulo (22:1-21)

Esse é o segundo dos três relatos da conversão de Raulo registrados em Atos (veja caps. 9 e 26). O fato de Rau-lo falar em hebraico ajudou a silenciar e a despertar o interesse dos judeus.

  1. A conduta anterior de Paulo (w. 1-5)

Ele era um judeu que tinha cidadania romana válida. No versículo 28, ele afirma que tinha "direito de nascimen-to", o que indica que seu pai também era cidadão romano. Ele recebeu a instrução mais excelente disponível aos pés do grande rabi Gamaiiel (veja 5:34ss). Fp 3:0). É interessan-te comparar essa experiência de Paulo com o êxtase de Pedro (At

  1. , quando Deus o preparou para ir aos gentios. Pedro tinha fome fí-sica; Paulo tinha "fome" de coração para ganhar sua nação para Cristo. No entanto, Cristo disse claramente a Paulo que saísse de Jerusalém (v.
  2. . O rogo do apóstolo não mu-dou a ordem divina: Paulo tinha de ir aos gentios, pois os judeus não receberíam a mensagem dele; além disso, eles podiam prendê-lo e ape-drejá-lo, e, dessa forma, seu minis-tério acabaria antes da hora. Até o momento em que Paulo proferiu a odiada palavra "gentios", os judeus escutaram seu relato com atenção (v. 21). No entanto, se Paulo usasse outra palavra, não citaria com fide-lidade o que Deus lhe dissera. Veja Efésios 3:1 -13.
  3. A resposta da nação (22:22-30)

A predição de Cristo se concretiza: a nação não recebeu o testemunho de Paulo. Em vez disso, aconteceu um tumulto! O comandante or-denou que levassem Paulo para a fortaleza, próxima dali, onde seria interrogado sob açoite. Mais uma vez, Paulo usa seus direitos de ci-dadão romano para proteger a si mesmo e ao seu ministério. Paulo invocou seus privilégios legais, pois era ilegal tratar um cidadão roma-no dessa forma (16:35-40). O co-mandante parecia orgulhoso de ter comprado sua cidadania romana, e Paulo anunciou que a tinha "por direito de nascimento". Isso queria dizer que seu pai era reconhecido como cidadão romano.

O comandante desamarrou Pau-lo e manteve-o no interior do edifí-cio até que o Sinédrio se reunisse na manhã seguinte (o cap. 23 narra esse evento).

Nesse ponto, é bom rever a his-tória de Israel apresentada no relato de Atos. A nação já estivera envol-vida em três assassinatos: João Ba-tista, Cristo e Estêvão. Se não fosse pela intervenção de Deus, usando a guarda romana para libertar Paulo, os judeus teriam cometido o quarto assassinato. A lembrança da morte de Estêvão ainda era bastante vivi-da para Paulo (v. 20), e este queria, de alguma forma, expiar sua culpa por ter participado desse crime na-cional. Todavia, Cristo proibira Pau-lo de testemunhar em Jerusalém (v.

  1. , porque o período de teste da nação acabara, e, agora, Israel fora posto de lado.

Os capítulos seguintes de Atos descrevem Paulo, o prisioneiro, e suas provações diante dos judeus e seu apelo a César. Não sabemos como seriam esses capítulos se Paulo não tivesse ido a Jerusalém e sido pre-so. Contudo, Deus reverteu os erros de seu servo para sua glória e para o bem da igreja. Paulo, enquanto este-ve preso em Roma, escreveu cartas — Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon — cheias de verdades refe-rentes à igreja, das quais precisamos desesperadamente hoje.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
22.1 Como há três discursos que sintetizam a: pregação de Paulo (caps. 13 17:20), há três resumos de sua defesa (caps. 22, 24, 26).
22.3 Aos pés. O aluno sentava no chão enquanto o mestre lecionava sentado num lugar mais alto. Gamaliel, conforme 5.34n. Zeloso. Os crimes de Paulo antes da sua conversão foram cometidos em ignorância. Sua audiência partilha dessa mesma ignorância.

22.5 Os anciãos. Membros do Sinédrio. Os irmãos. São os judeus que facilitariam a entrega dos cristãos de Damasco a Paulo.

22.6 Grande luz. Brilho muita acima daquele do Sol ao meio dia, não se explicaria senão pela glória celestial irradiada.

22.8 Nazareno. Nome de desprezo que os judeus deram a Jesus.

22.9 Os tradutores apreenderam bem a sutil distinção no gr entre 9.7 e aqui. Escutaram- o som mas não distinguiram as palavras (Jo 12:28, Jo 12:29).

22.10 Senhor. Empregar este termo para Jesus mostra mudança radical.

22.12 Ananias. Era um judeu cristão que cuidadosamente guardava a lei e era respeitado pela comunidade judaica. Paulo apela para a mesma tolerância exibida em Damasco.

• N. Hom. 22.14 Três alvos do cristão:
1) Conhecer a vontade de Deus - na Bíblia.
2) Ver o Justo - andar diariamente olhando para Cristo ressurreto (He 12:2).
3) Ouvir Sua voz (cf. Jo 10:3-43) e segui-la.

22.16 Lava os teus pecados. Batismo é uni símbolo externo da lavagem interna (Tt 3:5). Invocando o nome como todos fizeram no batismo.

22.17 Voltado. Conforme 9.26. No templo. No mesmo templo onde apenas passadas uma hora ou duas procuraram matá-lo. Paulo recebeu novamente a comissão divina para deixar Jerusalém para evangelizar os gentios.

22.19,20 Paulo argumenta que ele seria a pessoa mais indicada para convencer os judeus. Tua testemunha (gr martyros). A palavra começa sua transformação de "testemunha" para "mártir".

22.21 Te enviarei. Paulo assim se tornou apóstolo sendo que a palavra apostellõ significa "enviar". Gentios. A reação imediata (22) levantada por esta palavra mostra o rigor com que os judeus mantinham a separação das raças. Não condenavam a pregação aos gentios mas sim a facilidade de acesso, sem circuncisão e a lei.

22.24 Açoite (gr mastixin; latim flagellum). Terrível instrumento de tortura, muitas vezes fatal usado para arrancar a verdade. A Lex Porcia proibiu o flagellum para os romanos. Interrogado. O tribuno, não entendendo aramaico, nem confiando nas informações dos judeus, procura a verdade através da tortura.

22.25 Paulo não costumava ostentar o fato de ser cidadão romano, sendo para os judeus um sinal de deslealdade à nação israelita. Mas a situação agora é peculiar.
22.28 Grande soma. No reinado de Cláudio, a cidadania romana podia ser adquirida por muito dinheiro. O comandante Lísias não entende como Paulo (tão mal ajeitado) poderia ter comprado esse privilégio.

22.29 Mandara amarrar. Refere-se às cadeias pesadas que feriam. Paulo continua preso (algemas leves?) durante mais quatro ou cinco anos.

22.30 Sinédrio. Pela quinta vez o supremo tribunal precisa tratar de um caso "cristão":
1) julgo o Senhor,
2) Pedro e João;
3) Os Doze;
4) Estêvão e
5) agora Paulo. Paulo mesmo fizera parte do tribunal quando se deu o caso de Estêvão. Se o Sinédrio tivesse passado um veredicto favorável, Paulo estaria livre.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

3) A defesa de Paulo diante da multidão (22:1-30)
Paulo e seus conterrâneos (v. 1,2).
Lucas está preocupado em apresentar o apóstolo em contraste com pessoas ou grupos representativos, típicos da sua época. O discurso de Paulo nos degraus da torre Antônia sublinha a rejeição por parte dos judeus da pessoa e da mensagem de Paulo exatamente no coração do judaísmo. Miraculosamente, a multidão agitada se acalmou ao som de um discurso culto em bom aramaico e, assim, teve mais uma oportunidade de reagir à mensagem cristã.
A história de Paulo como líder judaico (v. 3-5). A geração mais nova de judeus da
Palestina sabia pouco ou nada de Saulo de Tarso, embora Paulo pudesse apelar à memória do sumo sacerdote ou do Sinédrio (v. 5). Há uma óbvia conveniência no fato de ele destacar a sua antiga identificação completa com o judaísmo zeloso e fanático, sua educação aos pés de Gamaliel e sua liderança na perseguição aos do Caminho cristão. Ninguém poderia entender melhor do que ele as paixões religiosas agora suscitadas em oposição a ele e sua mensagem.

A história de sua conversão é contada novamente (v. 6-16; conforme 9:1-19; 26.1220). Se Paulo havia sido anteriormente o que os judeus continuavam a ser, eles poderiam se tornar o que ele era agora se tão-somente pudessem compreender o significado da aparição de Cristo na estrada de Damasco. Por isso, então, temos novamente a história de sua conversão que corresponde ao relato de Lucas no cap. 9, com o acréscimo da pergunta de Saulo: Que devo fazer, Senhor? (v. 10). Os acompanhantes talvez tenham ouvido a voz de Saulo, mas não a do Senhor (v. 9). E natural que a intervenção de Ananias tenha sido destacada aqui, e não em 26:12-20, visto que o testemunho de um judeu piedoso seria valioso como meio de fazer-se ouvir pela multidão em Jerusalém, mas inútil diante de Agripa e uma platéia de autoridades palestinas e romanas. A mensagem de Ananias é envolta aqui em termos do AT, com o uso de o Justo (v. 14) como um título messiânico (cf. 3.14; 7.52). A ênfase cai sobre a recepção de uma mensagem messiânica a ser entregue a todos os homens (v. 15).

O imperativo na voz passiva do v. 16 significa “Conduze-te ao batismo e purifica-te dos teus pecados” e deve ser compreendido à luz do ensino neotestamentário do perdão de pecados e do batismo (v.comentários de 2.38; Dt 8:12ss; 8.36ss; 10.47). Saulo tinha estado intimamente ligado com crimes contra Cristo e sua igreja, e o seu batismo foi uma dissociação pública desses pecados, e por isso uma “purificação”.

A visão no templo (v. 17-25). A visão no templo deve pertencer à primeira visita de
Paulo a Jerusalém após sua conversão (9:26-30). E difícil entender por que Paulo introduz um incidente que, embora explique a sua missão aos gentios, só podia suscitar a ira da multidão exatamente pela menção de uma ordem de deixar Jerusalém para ir às nações distantes (v. 18-21). O ponto deve ser encontrado, provavelmente, na sua própria intercessão (v. 19,20), que revela a convicção defendida havia tanto tempo por Paulo de que a sua história anterior como perseguidor serviria para convencer os judeus de que um comunicado divino especial o havia conduzido a pregar a mensagem que antes tinha rejei-tado tão violentamente. Nisso ele estava enganado, e foi informado disso pelo seu Mestre desde o início, pois Jerusalém o rejeitaria como tinha rejeitado o próprio Senhor, os Doze e Estêvão.
Reações ao testemunho (v. 22.23). O encanto estava quebrado, e protestos furiosos seguiram a história da visão no templo. Os judeus novamente pronunciaram a sua sentença contra os seguidores do Crucificado: Tira esse homem da face da terra! Ele não merece viver!.

Paulo reivindica a sua cidadania romana, e Lísias convoca o Sinédrio (v. 24-30). No comentário de 16:35-40, já expressamos a opinião de que Paulo, como hebreu descendente de hebreus, não tinha orgulho natural da cultura helenística ou da cidadania romana. Se ele tivesse se orgulhado de coisas carnais, estas estariam relacionadas totalmente à sua raça e religião (Fp 3:4-50; cf. Rm 9:1-45). Ele conhecia bem o mundo greco-romano, e usaria o seu conhecimento de tudo isso e a sua cidadania romana se com isso pudesse promover o Reino de Deus. Não havia outras associações. O terrível açoitamento romano tão levianamente proposto por Lísias, teria levado Paulo à morte, ou o teria mutilado para sempre. Esse tipo de crise trazia à tona a sua cidadania romana — como foi comprovada, não sabemos — que o livrou dos açoites (v. 24,25). A atitude de Lísias mudou imediatamente. Ele mesmo havia comprado o precioso privilégio, mas o seu prisioneiro já havia nascido com ele (v. 28), e como romano privilegiado tinha de ser protegido e tinha direito a um julgamento justo. O testemunho futuro de Paulo diante de governadores e reis dependia dos privilégios da cidadania romana, com a probabilidade de que ele era capaz, naquele tempo, de arcar com os custos dos julgamentos e do conse-qiiente apelo a César. Impossibilitado de conseguir informações por meio de tortura, Lísias decidiu convocar o Sinédrio e colocar Paulo diante dessa suprema corte. Esse tribunal culpado de sangue ouviu assim novamente o testemunho, embora em circunstâncias que não eram do seu agrado.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 6 até o 16

6-16. O apóstolo contou aos judeus o que o afastara do seu zelo pelas tradições judaicas (cons. narrativa anterior de sua conversão, At 9:1; At 7:52 com referência a este título), e para ser uma testemunha diante de todos os homens sobre tudo quanto experimentara. Ananias exortara Paulo a seguir a ser balizado em sinal de remoção de pecados, invocando o nome dele.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
At 22:1

Instruído... segundo a exatidão da lei de nossos antepassados (3). Aqui ele sublinha todos aqueles aspectos de sua carreira que podiam apelar ao nacionalismo religioso dos ouvintes. O conselho dos anciãos (5); isto é, o Sinédrio. Sem contudo perceber o sentido da voz de quem falava comigo (9). Veja-se At 9:7. Então ele disse: O Deus de nossos pais... te escolheu (14). Estas palavras de Ananias não constam nas outras narrativas da conversão de Paulo, mas podemos compará-las com as palavras que o Senhor lhe falou em At 9:15-16. Ananias comunicou a Paulo a revelação que recebera do Senhor a seu respeito. Não há contradição essencial entre esta narrativa e Gl 1:1-48, onde Paulo sustenta que não recebeu de ninguém sua comissão apostólica. Aí seu intuito é mostrar que não recebeu dos apóstolos de Jerusalém o seu evangelho nem a autorização de anunciá-lo, senão diretamente de Deus. Ananias agiu simplesmente como porta-voz ou mensageiro de Cristo. Invocando o nome do Senhor (16); isto é, "invocando Seu nome" ao confessá-Lo no batismo. Essa invocação do nome de Cristo parece que estava implícita no batismo efetuado em (ou "com") esse nome (cfr. At 2:38-10.48). Tendo eu voltado para Jerusalém (17). Foi isto três anos depois de sua conversão (veja-se At 9:26; Gl 1:18). Apressa-te e sai logo de Jerusalém (18). Em At 9:29-30 os irmãos de Jerusalém, sabedores de uma cilada contra Paulo, levaram-no a Cesaréia. Este não é o único lugar nos Atos em que se age simultaneamente em resposta a uma revelação divina e à advertência humana. Eu disse: Senhor, eles bem sabem... (19). Paulo argumenta que ele é a pessoa mais indicada para persuadir os judeus, visto como estes devem lembrar-se de como ele, apóstolo, perseguia sem reservas os cristãos, e então devem reconhecer que as razões da mudança de atitude pela qual passou são irresistíveis e esmagadoras. Eu te enviarei para longe aos gentios (21). E assim retrocedeu a Tarso, em cujos arredores e mais tarde em Antioquia teve amplas oportunidades de cumprir sua comissão de evangelizar os gentios.

>At 22:22

Ouviram-no até essa palavra (22); isto é, até a palavra "gentios". É que ela acordava neles uma mágoa. Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano sem estar condenado? (25). Paulo protesta incontinenti sua cidadania romana, que o isentava desse tratamento. (Antes alegara apenas ser cidadão de Tarso; At 21:39). Os que não eram cidadãos podiam ser flagelados para confessar a verdade. Como em At 16:37, não estar condenado significa "sem haver processo formal". A mim me custou grande soma de dinheiro este título de cidadão (28). Pode ter dito isto com sarcasmo: "Sei quanto me custou comprar o título de cidadão romano; se um indivíduo como você alega gozar tal privilégio, este deve estar muito barato hoje em dia". O nome "Cláudio", do funcionário gentio (At 23:26), sugere que se tornara cidadão no reinado de Cláudio. Eu o tenho por direito de nascimento (28). Como o pai de Paulo, ou outro ancestral seu mais distante adquiriu a cidadania romana, isto não sabemos. Ramsay sugere que alguns cidadãos de Tarso receberam tal título de Pompeu (cerca de 64 A.C.) e que durante um século antes disso tinha havido consideráveis elementos judaicos entre os cidadãos daquela cidade. Não estamos suficientemente informados sobre o modo como alguém podia comprovar em curto prazo a veracidade de sua afirmativa de ser cidadão romano.

>At 22:30

3. PAULO PERANTE O SINÉDRIO: É ENVIADO A CESARÉIA (At 22:30-23.
35) -Um cidadão romano devia ser tratado respeitando-se escrupulosamente os dispositivos legais, de modo que no dia seguinte o tribuno levou Paulo à presença do Sinédrio. Ananias, Sumo Sacerdote, portou-se de uma maneira de todo indigna. E revela-se ultra melindroso quem censura a Paulo sua linguagem franca (da qual, com efeito, pediu desculpas ao tribuno, se não àqueles que ordenou a agressão), ou o ter ateado a discórdia entre saduceus e fariseus. Era exatamente o fato da ressurreição que estava causando toda aquela celeuma, porque para o apóstolo a ressurreição geral, em que os fariseus criam, dependia da ressurreição de Cristo. Um fariseu podia tornar-se cristão sem deixar de ser fariseu (cfr. At 15:5); um saduceu não podia tornar-se cristão e continuar saduceu.

O comandante, sem saber o verdadeiro motivo da confusão, dissolveu a reunião e mandou que Paulo fosse levado de volta à fortaleza. Não ficou menos preocupado ao saber de uma cilada que armavam à vida de Paulo, e por isso o despachou para Cesaréia nas caladas da noite, protegido por uma escolta bem armada, a Félix, procurador romano da Judéia.

Os principais sacerdotes e todo o Sinédrio (30), no qual as famílias dos saduceus, principais sacerdotes, exerciam papel influente. Se Paulo houvesse infringido a lei judaica em assunto de que Roma pudesse tomar conhecimento, competiria ao Sinédrio julgar e sentenciá-lo, cabendo então ao governador romano ratificar à sentença de morte.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

Conduta de Paulo antes de sua conversão

e ele disse: "Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, estritamente de acordo com a lei de nossos pais, zeloso de Deus, assim como todos vocês são hoje. E eu persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões, como também o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos possam atestar. A partir deles também recebi cartas para os irmãos, e partiu para Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punido. (22: 2d-5)

Paulo começou por refutar a acusação espúria que ele se opôs ao povo judeu (conforme 21:28), que declara enfaticamente: "Eu sou judeu!" Longe de ser anti-semita, o apóstolo tinha credenciais judaicas incontestáveis. Embora nascido entre os judeus helenistas da Diáspora em Tarso da Cilícia, Paulo tinha sido criado nesta cidade (Jerusalém). Além disso, ele foi educado sob Gamaliel -o rabino mais reverenciado da época e um dos maiores de toda a antiguidade (para mais informações sobre Gamaliel, veja Atos 1:12 , MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1994],
172) . Como um estudante de Gamaliel, Paulo foi educado estritamente de acordo com a lei de nossos pais. Ele tinha sido cuidadosa e minuciosamente instruídos na lei do Antigo Testamento e as tradições rabínicas, e ele era uma vez um fariseu que era irrepreensível sob a lei (conforme Phil. 3: 5-6). Considerando-se que, a acusação de que ele se opôs à lei (21:
28) foi ridículo. Sua convicção pessoal era que a lei era "santo ..., justo e bom" (Rm 7:12).

Nem era Paulo de formação de um mero exercício acadêmico. Ele era, ele declarou à multidão, zelosos por Deus, assim como todos vós hoje (conforme Rm 10:2; At 24:14, At 24:22à morte, prendendo, e pondo homens e mulheres em prisões. Ele tinha sido perseguidor dos cristãos mais temida do martírio de Estêvão até a sua conversão. Sua reputação como um perseguidor dos cristãos era bem conhecido, como Paulo reconheceu quando ele lembrou os gálatas: "Você já ouviu falar de meu antigo modo de vida no judaísmo, como eu costumava persegui a Igreja de Deus além da medida, e tentou destruí-lo "(Gl 1:13).

Se alguma ainda duvidava seu zelo por Deus, Paulo poderia convidar o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos (o Sinédrio) para testemunhar para ele. Foi a partir deles que tinha recebido cartas para os irmãos (não-cristãos judeus), e partiu para Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punido. Tal foi o zelo de Paulo de que as mais altas autoridades judaicas o escolheu para a missão de prender e extraditar os cristãos, mesmo tão distantes como Damasco.

Conduta de Paulo antes de sua conversão, refutou as alegações falsas contra ele. Longe de ser um inimigo de seu povo, ele tinha sido "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre os [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" (Gl 1:14). Ninguém podia legitimamente questionar sua consideração para com Deus e Sua lei.

As circunstâncias da conversão de Paulo

E aconteceu que, como eu estava no meu caminho, aproximando-se de Damasco, pelo meio-dia, uma luz muito brilhante de repente brilhou do céu ao meu redor, e eu caí no chão e ouvi uma voz que me dizia: "Saulo, Saulo, por que que me persegues? " E eu respondi: Quem és, Senhor? ' E Ele me disse: 'Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viu a luz, para ter certeza, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. E eu disse: 'O que devo fazer, Senhor?' E o Senhor disse-me: 'Levanta-te e ir a Damasco; e lá você será informado de tudo o que foi nomeado para você fazer. " Mas desde que eu não podia ver por causa do brilho daquela luz, fui levado pela mão por aqueles que estavam comigo, e cheguei a Damasco. E um certo Ananias, um homem que estava devotos pela norma da Lei, e tem bom testemunho de todos os judeus que viviam ali, veio a mim, e que está perto de me disse: 'Irmão Saulo, recobra a vista' E naquele exato momento eu olhei para ele. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir um enunciado de sua boca. Por que você vai ser uma testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora, por que você demora?Levanta-te, e ser batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele. " (22: 6-16)

Tendo mostrado o absurdo da acusação de que ele foi motivado por inimizade para com o povo judeu, Paulo, então, defendeu suas ações. O Deus de Israel tinha soberanamente, poderosamente interveio em sua vida e transformou-o de ser perseguidor mais importante do cristianismo para ser seu principal proponente. Paulo tinha actuado em submissão a Ele.
O relato da dramática conversão de Paulo aparece três vezes em Atos (conforme 9: 1 e ss .; 26: 4-18), salientando, assim, o seu significado. Na verdade, a conversão de Saulo de Tarso foi um importante ponto de viragem na igreja e na história do mundo. Enquanto a multidão ouviu atentamente, Paulo relatou os acontecimentos desse dia marcante na estrada para Damasco.
Em uma missão para extraditar os cristãos de volta a Jerusalém para a punição (v. 5), Paulo estava se aproximando de Damasco, pelo meio-dia. A hora do dia, ausente da conta no capítulo 9, salienta comomuito brilhante a luz foi que de repente brilhou do céu tudo em torno de Paulo e seus companheiros. A glória de ardência do glorificado, exaltado Jesus Cristo longe ofuscado até mesmo o sol do meio-dia brilhante (26:13). Speechless com terror, Paulo caiu no chão e ouviu uma voz dizendo- lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" prostrado, atordoado e cego, Paulo só poderia balbuciar: "Quem és tu, Senhor?" A resposta do Senhor, "Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues" chocado e horrorizado ele. Instantaneamente Paulo sabia como terrivelmente errado ele tinha sido. Aquele a quem ele havia desprezado e rejeitado como um charlatão, um blasfemo, e um falso Messias era de fato o Senhor da glória. Que Jesus, o Nazareno tinha falado com Paulo do céu também estava perturbando notícia para a multidão para ouvir, uma vez que eles também tinham desprezado e rejeitaram. Talvez alguns dos que gritaram a respeito de Paulo: "Fora com ele!" (21:
36) tinha muitos anos levantada anteriormente que mesmo grito contra Jesus (conforme Lc 23:18; Jo 19:15).

Sabendo que alguns na multidão iria questionar se o Senhor tivesse realmente apareceu para ele, Paulo introduziu corroborando testemunhas. Aqueles que estavam com ele na estrada, observou ele, vi a luz, para ter certeza. momentaneamente atordoado pelo seu brilho, que caiu no chão em terror com Paulo (26:14), mas ao contrário dele foram, então, capaz de se levantar (9: 7). Incapaz de compreender a voz d'Aquele que estava falando, eles ficaram por mudo de medo enquanto Jesus dirigiu a sua mensagem singularmente para Paulo. Embora alguns tenham imaginado uma contradição entre o versículo 9 e 9: 7, isso não é verdade. Porque a mensagem de Jesus era apenas para Paulo, só ele entendeu as palavras; seus companheiros apenas ouviu o som (conforme Jo 12:29). Da mesma forma, apesar de seus colegas de perseguidores viu a luz (v. 9), apenas Paulo discerniu a Pessoa de Jesus Cristo (9: 7; conforme 9:17, 27; 22:14; 26:16; 1Co 9:1; conforme Mc 13:20; Ef 1:4; 2Ts 2:13; 2Tm 2:10; Fm 1:1; 1 Pe 1: 1-2).. O Senhor também escolhe soberanamente aqueles que servi-Lo (Lc 6:13; Jo 13:18; Jo 15:16, Jo 15:19; At 1:2;. At 3:14; At 7:52), para ouvir um enunciado de sua boca (que leva à salvação de Paulo), e ser uma testemunha para com todos os homens do que ele havia visto e ouvido . A dramática conversão de Saulo de Tarso é um testemunho convincente para os propósitos soberanos de Deus.

Mas o propósito soberano de Deus em indivíduos que escolhem não aliviá-los da sua responsabilidade para responder corretamente. Portanto Ananias exortou Paulo: "E agora, por que você demora Levanta-te, e ser batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele?". Alguns têm erroneamente buscou apoio para a regeneração batismal (o falso ensino de que o batismo é necessário para a salvação) neste verso. Embora o batismo é um ato de obediência exigida de todos os cristãos, ele não salva. Paulo compreendeu que claramente. Para os romanos, ele escreveu:

[Esta é] a palavra da fé que pregamos, que se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. (Rom. 10: 8-10)

Paulo pregou que a salvação veio de crença no coração (conforme At 16:31; Rm 3:28) e confissão pública de que a fé (conforme Mt 10:32; Rm 10:13.). Obviamente, ele não entendia as palavras de Ananias para dizer que o batismo salva.

Atos 10:44-48 revela claramente a relação do batismo para a salvação. Foi só depois de Cornélio e seus amigos haviam recebido o (evidência dando que eles foram salvos) Espírito Santo que Pedro lhes ordenou batizado (10:47). Batismo segue assim a salvação e não causá-lo. (Para uma discussão mais aprofundada da regeneração batismal, consulte MacArthur, Atos 1:12 , 73-75).

As palavras de Ananias no versículo 16, quando adequAdãoente compreendida, estão em pleno acordo com o Novo Testamento ensina que a salvação é somente pela fé. A frase lavar seus pecados deve ser conectado com invocando o nome dele, uma vez que conectá-lo com ser batizado deixa o particípio epikalesamenos ( chamada ), sem antecedente. Pecados de Paulo foram lavados não pelo batismo, mas por meio de invocar o nome do Senhor (conforme Rm 10:13). A tradução literal do versículo diz: "Levanta-te, obter-se batizados e seus pecados lavados, depois de ter chamado o Seu nome." Ambos os imperativos refletem a realidade de que Paulo já havia chamado em nome do Senhor, que é o ato que salva. Batismo e da lavagem dos pecados seguir.

Ao relacionar as circunstâncias de sua conversão, Paulo virou o jogo contra os seus adversários. Ele já havia atuado apenas em submissão a Deus; portanto, acusando-o era o mesmo que acusar Deus. Seu testemunho continuou reforçado esse ponto.

Comissão de Paulo depois de sua conversão

E sucedeu, quando voltei para Jerusalém e estava orando no templo, que eu caí em um transe, e eu vi aquele que me dizia: "Apressa-te, e sair de Jerusalém rapidamente, porque eles não vão aceitar o seu testemunho sobre Me. " E eu disse: "Senhor, eles entendem que em uma sinagoga após o outro I usada para aprisionar e espancar aqueles que acreditaram em Ti. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha estava sendo derramado, eu também estava presente, aprovando, e olhando para fora para as capas dos que foram matá-lo ". E disse-me: "Vá! Porque eu enviarei para longe, aos gentios." (22: 17-21)

Depois de sua conversão e um breve período de ministério em Damasco (9: 20-25), Paulo passou três anos na Nabataean Saudita (Gal. 1: 17-18). Depois voltaram para Jerusalém , Paulo estava Orando no templo. Aqui foi mais uma prova de que ele não tinha rejeitado sua herança judaica, como seus acusadores falsamente insistiu. Enquanto no templo, Paulo caiu em transe. ekstasis ( trance ) descreve a experiência apostólica única de serem transportados para além dos sentidos normais para o reino sobrenatural para receber revelação divina. A palavra é duas vezes usado para descrever a visão de Pedro em Jope (At 10:10; At 11:5.).

Em quarto lugar, Paulo exaltou o Senhor. Sua defesa para a multidão a atenção não para as suas credenciais impressionantes e realizações, mas no que Deus tinha feito em sua vida. Isso foi consistente com suas palavras aos Coríntios: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor" (1Co 1:31.). Exaltando o Senhor também serviu para exonerar Paulo e colocar a multidão na posição de oposição a Deus.

Finalmente, e mais importante, Paulo manteve o bom atitude e um amor altruísta. Foi o seu amor por outros crentes que o levaram a Jerusalém (para entregar a oferta). Foi seu amor por seus irmãos mais fracos e desejo de unidade na igreja que o levou para o templo. Foi o seu amor por seus compatriotas não salvos (conforme Rom. 9: 1-3) que o levaram a evangelizar a multidão hostil. E foi o seu amor por Deus que motivou seu amor pelas pessoas e causou-lhe para dar glória a Ele.

Os crentes que praticam estes princípios, como Paulo, ser capaz de dar um testemunho positivo no mais negativo das circunstâncias.

46. Paulo diante do Sinédrio ( Atos 22:30-23: 11 )

Mas no dia seguinte, querendo saber ao certo por que ele tinha sido acusado pelos judeus, soltou-o e ordenou que os principais sacerdotes e todo o Conselho de montar, e trazendo Paulo, apresentou-o perante eles. E Paulo, olhando fixamente para o Conselho, disse: "Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje." E o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo disse-lhe: "Deus vai atacar você, parede caiada! E você sentar para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" Mas os transeuntes disse: "Você ultrajar o sumo sacerdote de Deus?" E Paulo disse: "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: 'Você não deve falar mal de um governante de seu povo.'" Mas percebendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, Paulo começou a chorar no Conselho: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu;! Estou sendo julgado por causa da esperança e da ressurreição dos mortos" E, como ele disse isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e o conjunto foi dividido. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem todos eles. E levantou-se um grande alvoroço; e alguns dos escribas do partido dos fariseus se levantaram e começaram a discutir acalorAdãoente, dizendo: "Nós não encontrar nada de errado com este homem;? suponha que um espírito ou anjo lhe falou" E como um grande dissensão estava desenvolvendo, o comandante estava com medo Paulo seria despedaçado por eles e ordenou que as tropas de ir para baixo e levá-lo para longe deles pela força, e trazê-lo para o quartel. Mas, na noite imediatamente a seguir, o Senhor esteve ao seu lado e disse: "Coragem, pois, como você solenemente testemunhada Minha causa em Jerusalém, por isso você deve testemunhar em Roma." ( 22: 30-23: 11 )

Um tema trágico que atravessa a emocionante história da igreja que cresce em Atos é a triste realidade da oposição judaica à Igreja e do evangelho. Junto com a pregação apostólica da cruz, Lucas narra a crescente onda de antagonismo judaica. Tendo rejeitado e executado o muito aguardado e esperado Messias, Israel como nação posteriormente rejeitado aqueles que pregavam a mensagem do perdão e da salvação em Seu nome.
A oposição começou quando a igreja começou-no Dia de Pentecostes, depois dos apóstolos foram batizados no Espírito Santo e, milagrosamente falou em outras línguas. Alguns na multidão escarnecido e ridicularizado eles, desdenhosamente ridicularizando-os como se os apóstolos estavam bêbados ( 2:13 ).

Essa oposição relativamente suave endureceu após o sermão de Pedro após a cura de um coxo ( 3: 12-26 ). As autoridades judaicas foram irritado ", porque [os apóstolos] estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos" ( 4: 2 ). Decididos a pôr fim a esta nova doutrina perigosa ", eles impuseram as mãos sobre eles, e colocá-los na cadeia" ( 4: 3 ). No dia seguinte, o Sinédrio "lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus" ( 4:18 ). Mas recusando-se a ser intimidado ", Pedro e João, respondendo, disse-lhes:" Se é justo, diante de Deus para dar ouvidos a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que vimos e ouvido "( 4: 19-20 ).

A oposição dos líderes judeus continuaram, como registrado no capítulo 5 , quando o Sinédrio novamente preso e encarcerado os apóstolos ( 5: 17-18 ). Isso frenética tentativa de sufocar a pregação do evangelho falhou quando Deus enviou um anjo para libertá-los milagrosamente da prisão ( 5: 19-20 ). Eles, então, corajosamente retomada pregando no reduto das autoridades-templo ( 05:21 ). Outras ameaças pelo Sinédrio ( 05:28 ), e até mesmo uma surra ( 05:40 ), não intimidou os apóstolos de ensinar e pregar o evangelho ( 5:42 ).

O próximo surto de perseguição envolvido Estevão. Aquele pregador destemido e poderoso esmagou seus oponentes judeus em debate ( 6: 9-10 ), tão frustrante que eles finalmente arranjou para falsas testemunhas para mentir sobre ele ( 06:11 ). Ele, também, foi então levado perante o Sinédrio ( 6: 12-15 ), onde ele deu um sermão magistral defender a si mesmo e o evangelho cristão ( 7: 1-50 ). Ele fechou essa mensagem com uma acusação pungente dos líderes judeus por sua rejeição de coração endurecido da verdade ( 7: 51-53 ). Furioso, que o levou para fora da cidade eo apedrejaram até a morte ( 7: 54-60).

O assassinato de Estevão foi o catalisador para a primeira perseguição generalizada da igreja ( 8: 1 ). Essa perseguição, liderada pelo zeloso fariseu Saulo de Tarso ( 8: 3 ), espalhados a igreja de Jerusalém (8: 1 ) e disseminar ainda mais o evangelho ( 8: 4 ).

Além disso perseguição, desta vez dirigida contra os líderes da igreja, veio de Herodes. Buscando agradar as autoridades judaicas, ele executou Tiago e prendeu Pedro ( 12: 1-3 ). Pedro foi milagrosamente libertado da prisão ( 12: 7-11 ), mas foi forçado a reclusão ( 12:17 ).

Após o encontro de Paulo com Cristo glorificado no caminho de Damasco, ele se tornou o principal evangelista do cristianismo. Ironicamente, Paulo, uma vez que o principal perseguidor dos cristãos, agora tornou-se o mais perseguido dos cristãos. Oposição judaica surgiu pela primeira vez contra ele em Damasco pouco depois de sua conversão ( 09:23 ). Ele se encontrou mais oposição dos judeus incrédulos ao longo de suas viagens missionárias. Na ilha de Chipre, ele enfrentou um falso profeta judeu ( 13 6:8 ). Os judeus incrédulos em Antioquia da Pisídia, cheios de inveja, opôs o ensinamento de Paulo ( 13:45 ).Em Icônio ( 14: 2 ), Listra ( 14:19 ), Tessalônica ( 17: 5ss .), Berea ( 17:13 ), Corinto ( 18: 6 , 12-13 ), Éfeso ( 19: 9 ), Corinto novamente como ele começou sua viagem a Jerusalém ( 20: 3 ), e depois de sua chegada a Jerusalém ( 21: 27ff .), Paulo enfrentou a hostilidade de seus compatriotas.

Como o capítulo 23 abre, Paulo volta a enfrentar a oposição judaica. Como visto na seção anterior, ele tinha sido atacado nas terras do templo por uma multidão de judeus e barbaramente espancado.Somente a intervenção de soldados romanos salvou sua vida. Cláudio Lísias, o comandante das forças romanas em Jerusalém, tentou, sem sucesso, descobrir o que Paulo havia feito. Ele lhe permitiu abordar a multidão enfurecida das etapas de Fort Antonia. Mas menção de Paulo de sua comissão para os gentios ( 22:21 ) causou o tumulto para sair de novo. Lysias, então, decidiu usar um método de interrogatório Roman brutal (flagelando com um flagelo ) para extrair uma confissão dele. A descoberta de que Paulo era um cidadão romano que suspendeu processo, uma vez que era ilegal assim que examine um cidadão romano.

Por agora completamente frustrados e perplexos sobre como proceder, Lysias decidiu convocar o Sinédrio. Assim, no dia seguinte, querendo saber ao certo por que Paulo tinha sido acusado pelos judeus, soltou-o e ordenou aos chefes dos sacerdotes e todo o Conselho de montar, e trouxe -o para baixo e colocou-o diante deles. Se Lysias neste tempo liberado Paulo de prisão ou de suas correntes não é clara. Dado o seu alarme por ter colocado Paulo, um cidadão romano, em cadeias ( 22:29 ), provavelmente o primeiro se referia.

Alguns questionaram se Lysias tinha autoridade para ter encomendado os principais sacerdotes e todo o Conselho de montar. Mas esta não era uma convocação formal do Sinédrio. Lysias, ainda que desejam saber ao certo por que Paulo tinha sido acusado pelos judeus, naturalmente, virou-se para a mais alta corte judaica para esclarecimentos. Ele não teria virado um cidadão romano para o Sinédrio para ser julgado antes de determinar e avaliar as acusações contra ele. Nesta audiência, também não tem as características de um julgamento formal. Não houve acusações feitas contra Paulo, nem todas as testemunhas testemunhar contra ele. Além disso, não parece que esta reunião teve lugar em lugar de reunião normal do Sinédrio no terreno do templo. Lysias trazendo Paulo, apresentou-o perante o Sinédrio em algum lugar fora de Fort Antonia. Tropas romanas foram prontamente disponíveis para resgatar Paulo ( 23:10 ), se as coisas saíram do controle novamente.

Aparecimento de Paulo perante o Sinédrio marca a quinta (e última) vez que o corpo foi chamada para avaliar as reivindicações de Cristo. A primeira foi quando o próprio Jesus estava perante ele ( Marcos 14:53-65 ); os segundos envolvidos Pedro e João ( Atos 4:5-22 ); o terceiro seguido sua prisão de todos os apóstolos ( : 5 21ff ;). eo quarto foi o julgamento de Estevão ( At 6:12 ), mas sua rejeição também simbolizou a rejeição da nação de Messias.

O Sinédrio (da palavra grega sunedrion , "Conselho") foi o corpo dirigente religioso dos judeus em Israel Roman-ocupado. A autoridade do Sinédrio era final em questões que envolvem a lei judaica, enquanto que a sua autoridade em matéria civil foi limitado. Governadores romanos (como Pilatos, Felix, e Festus) e governantes romanos-nomeado (como os Herodes) exercia o poder político em Israel.

Embora a tradição judaica traça as origens do Sinédrio para os anciãos setenta que ajudaram Moisés ( Nu 11:16 ), é, na verdade, remonta a tempos pós-exílio. Após a revolta judaica contra Roma ( AD 66-70), o Sinédrio perdeu seus últimos vestígios do poder político. Expulsos de Jerusalém, ele se reuniu novamente em Jâmnia, mas se limita a considerar questões religiosas.

Três grupos principais compôs o Sinédrio. Os sumos sacerdotes consistia do presidente do Sinédrio, ex-presidentes (como Anás, Lc 3:2 ), e outros " que eram de ascendência sacerdotal "( At 4:6 ) e indivíduos ricos (como José de Arimatéia,Mc 15:43 ). Os escribas, na sua maioria provenientes das fileiras dos fariseus, eram especialistas em lei judaica.

Duas principais facções religiosas dominaram o Sinédrio: os saduceus e fariseus (cf. 23: 6 ). O Sinédrio tinha sua própria força policial (cf. 5: 24-26 ) e poderia infligir punição para violações da lei judaica (cf. 05:40 ). Eles não, no entanto, tem o direito da pena capital ( Jo 18:31 ), a menos que o caso envolveu a profanação do templo.

Lucas apresenta aparência de Paulo perante o Sinédrio em quatro cenas: o confronto, o conflito, a conquista, e pela consolação.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

Atos 22

A defesa da experiência — At 22:1-10

Aqui Paulo se defende perante a multidão que está desejosa de obter seu sangue; e em sua defesa não discute, mas sim relata sua experiência pessoal, que é a única coisa que não se pode refutar sobre a Terra. Em realidade esta defesa de Paulo é em essência um paradoxo. Põe de relevo duas coisas.

  1. Em primeiro termo sua identidade com o povo a quem fala. Ele era judeu e nunca se esqueceu disso (ver 2Co 11:22; Filipenses 3:4-5). Pertencia a Tarso, e esta não era uma cidade insignificante. Era um dos grandes portos do Mediterrâneo, localizado-se na desembocadura do rio Cidnus e ao mesmo tempo, era o terminal de uma rota que cruzava toda a Ásia Menor proveniente do longínquo Eufrates. Era uma das cidades universitárias maiores do mundo. O que é mais, era um rabino, educado aos pés de Gamaliel, quem tinha sido "a glória da Lei", e que tinha morrido só uns cinco anos atrás. Tornou-se um perseguidor devido a seu zelo pelos costumes ancestrais. Em todos estes assuntos, Paulo é um com o auditório ao qual se dirige.
  2. Mas igualmente — e ainda mais a próxima passagem — assinala a diferença entre Paulo e seus ouvintes. A diferença vital era que ele via Cristo como o Salvador de todos os homens e a Deus como o amante das almas de todos os homens. Seus ouvintes viam a Deus como o amante dos judeus e de nenhuma outra nação. Ele desejava espalhar os privilégios de Deus por todo mundo. Eles buscavam guardá-los para si mesmos, e consideravam o homem que fazia o contrário como um pecador e um blasfemo. E a diferença se devia ao fato de que Paulo se encontrou face a face com Cristo. A grande significação disto é que envolve o próprio significado da palavra santo, ou sagrado. A raiz destas duas palavras significa separado; mas esta separação não significava que a pessoa devia separar-se da vida. Queria dizer separação para consagração, para uma tarefa especial dentro da vida. Em um sentido

Paulo se identificava com os homens aos quais falava; em outro estava separado deles, porque apesar de que vivia entre eles Deus o havia separado para uma missão especial. O mesmo acontece com o cristão. Vive no mundo, mas Deus o separou e consagrou para uma tarefa especial. identifica-se com os homens que o rodeiam, ao mesmo tempo difere deles.

PAULO CONTINUA COM A HISTÓRIA DE SUA VIDA

Atos 22:11-21

Mais uma vez, para começar, Paulo dá ênfase à sua identidade com seu auditório. Quando chegou a Damasco, o homem que o instruiu foi Ananias, devoto da Lei, a quem os judeus conheciam e consideravam um homem bom. Ainda Paulo está dando ênfase ao fato de que não é um renegado; não tinha vindo para destruir a fé ancestral, mas para completá-la. Aqui nos encontramos com uma das narrações "pregadas" de Lucas. Devemos ler junto com esta passagem Atos 9 e Gálatas 1 e descobriremos que em realidade Paulo foi a Jerusalém três anos depois, logo depois de seu visita a Arábia e seus anos de testemunho em Damasco. Previamente, em Atos 9, nos foi dito que deixou Jerusalém pelo fato de que a sua vida perigava por culpa dos judeus enfurecidos; aqui nos conta que a deixou por causa de uma visão.

Em realidade não se trata de uma contradição; é a mesma história relatada de dois pontos de vista diferentes. Tudo o que Paulo assinala é que ele não queria deixar aos judeus. Quando Deus lhe disse que o fizesse, ele discutiu. Disse que seus antecedentes fariam que sua transformação fosse ainda mais impressionante; mas Deus disse: "Não; os judeus nunca te escutarão; deves te dirigir aos gentios" (Barcelona). Aqui nos encontramos com algo para pensar; como seu Mestre, Paulo veio aos seus e não o receberam (Jo 1:11). Paulo está dizendo literalmente: "Tinha um presente sem preço para vós, mas não o aceitaram; portanto o ofereci aos gentios" Não era ele quem os odiava e tentava destruí-los, mas sim eram eles os que o haviam odiado e rechaçado.

O versículo 14 é um resumo não só da vida de Paulo, mas também da vida cristã.
Há três pontos nele.

  1. Conhecer a vontade de Deus. O primeiro desejo do cristão deve ser conhecer a vontade de Deus e obedecê-la.
  2. Ver o Justo. O desejo da vida cristã é caminhar diariamente na presença do Cristo ressuscitado. O cristão está sempre dizendo: "Senhor, desejo ver a Jesus"
  3. Ouvir a voz de sua boca. Conta-se de um grande pregador que ao falar fazia de vez em quanto uma pausa, como se estivesse ouvindo uma voz. O cristão está sempre buscando ouvir a voz de Deus acima de todas as vozes do mundo, para que lhe indique aonde ir e o que fazer.

OPOSIÇÃO INFLAMADA

Atos 22:22-30

A menção da palavra gentios enfureceu novamente a multidão. Os judeus não se opunham à pregação dos gentios; o que objetavam era que lhes oferecessem privilégios antes de serem circuncidados e de aceitarem a Lei. Se Paulo tivesse pregado o jugo do judaísmo aos gentios, tudo andaria bem; estavam enfurecidos porque lhes tinha pregado a respeito da graça do cristianismo. Optaram pela forma comum de mostrar seu desacordo. Como era costume no Oriente, gritaram, sacudiram suas roupas e arrojaram pó ao ar.

O comandante não entendia o aramaico e não sabia o que Paulo disse; mas sim entendia uma coisa — não devia permitir que houvesse um tumulto e devia conter imediatamente a qualquer pessoa que queria causá-lo; de modo que decidiu que se devia açoitar a Paulo. Não se tratava de um castigo, mas sim era simplesmente a forma mais efetiva de obter a verdade ou uma confissão.

O açoite era um látego de couro que tinha cada espaço pedaços afiados de osso e de chumbo. Muito poucos agüentavam ilesos sua ação e muitos morriam sob ele. Para suportar o castigo se atava o prisioneiro com correias a um poste com suas costas vergadas e à vista. Então Paulo falou. Isso podiam fazer a estrangeiros, mas não a um cidadão romano. Cicerón havia dito: "É um delito atar um cidadão romano; é um crime açoitá-lo; matá-lo é quase tão mau como assassinar a um pai".
De modo que Paulo disse que era cidadão romano. O comandante estava francamente aterrorizado. Não só se tratava de um cidadão; tinha nascido livre, enquanto que o comandante tinha tido que comprar sua liberdade. O comandante sabia que esteve a ponto de fazer algo que teria envolto sem dúvida alguma sua demissão e não era improvável que fosse executado por isso. De modo que soltou a Paulo e decidiu a apresentá-lo ao Sinédrio para que este chegasse ao fundo da questão.

Havia momentos em que Paulo estava pronto a mostrar sua dignidade; mas não o fazia para salvar-se a si mesmo. Sabia que ainda não tinha terminado sua missão; sabia que não devia buscar o martírio desnecessariamente nem desperdiçar sua vida insensatamente. Um dia morreria contente por Cristo, mas era muito sábio para esbanjar sua vida.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 22 versículo 9
não ouviram a voz: Ou: “não entenderam a voz”. Em At 9:3-9, Lucas conta o que aconteceu com Paulo na estrada para Damasco. Juntando o relato de At 9 com as informações que aparecem aqui, é possível entender melhor o que aconteceu. A nota de estudo em At 9:7 explica que os homens que estavam com Paulo ouviram “o som de uma voz”, mas pelo visto não entenderam o que ela dizia. Eles não ouviram a voz da mesma forma que Paulo ouviu. Quando a palavra grega para “ouvir” é usada em At 22:7, onde Paulo disse “ouvi uma voz”, ela se refere a ouvir e entender. Assim, quando At 22:9 diz que os homens que estavam com Paulo “não ouviram a voz”, isso pelo visto quer dizer que eles ouviram sem entender as palavras, talvez porque a voz estivesse abafada ou distorcida. — Compare com Mc 4:33-1Co 14:2, onde a palavra para “ouvir” poderia ser traduzida como “entender”.


Dicionário

Atemorizar

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Causar temor; fazer com que alguém sinta receio; sentir-se temeroso; amedrontar-se.
Etimologia (origem da palavra atemorizar). A + temor + izar.

Atemorizar
1) Sentir medo (Dt 31:8, RA).


2) Causar medo (Ne 6:9).


Luz

substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

hebraico: amendoeira

[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:


Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Verdade

Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Virar

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
Colocar do lado avesso: virou o vestido.
Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
[Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

virar
v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

Voz

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
δέ ὤν σύν ἐμοί θεάομαι μέν φῶς οὐ δέ ἀκούω φωνή λαλέω μοί
Atos 22: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E os que estavam comigo viram de fato a luz, e ficaram atemorizados, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo.
Atos 22: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

59 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2300
theáomai
θεάομαι
ser afiado, estar alerta, ser aguçado
(sharpens)
Verbo
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4862
sýn
σύν
com / de / em
(with)
Preposição
G5456
phōnḗ
φωνή
Uma voz
(A voice)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G5457
phōs
φῶς
prostrar-se, prestar homenagem, adorar
(worshiped)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

θεάομαι


(G2300)
theáomai (theh-ah'-om-ahee)

2300 θεαομαι theaomai

uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v

  1. olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
    1. de pessoas importantes que são consideradas com admiração
  2. ver, ter uma visão de
    1. no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa

      aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber

Sinônimos ver verbete 5848


λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

σύν


(G4862)
sýn (soon)

4862 συν sun

preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com

φωνή


(G5456)
phōnḗ (fo-nay')

5456 φωνη phone

provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

  1. som, tom
    1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
  2. voz
    1. do som de palavras expressas
  3. discurso
    1. de uma linguagem, língua

φῶς


(G5457)
phōs (foce)

5457 φως phos

de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

  1. luz
    1. luz
      1. emitida por uma lâmpada
      2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
    2. qualquer coisa que emite luz
      1. estrela
      2. fogo porque brilha e espalha luz
      3. lâmpada ou tocha
    3. luz, i.e, brilho
      1. de uma lâmpada
  2. metáf.
    1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
    2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
    3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
    4. razão, mente
      1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

Sinônimos ver verbete 5817