Enciclopédia de Deuteronômio 11:5-5
Índice
Perícope
dt 11: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e o que fez no deserto, até que chegastes a este lugar; |
ARC | Nem o que vos fez no deserto, até que chegastes a este lugar; |
TB | o que vos fez no deserto, até chegardes a este lugar; |
HSB | וַאֲשֶׁ֥ר עָשָׂ֛ה לָכֶ֖ם בַּמִּדְבָּ֑ר עַד־ בֹּאֲכֶ֖ם עַד־ הַמָּק֥וֹם הַזֶּֽה׃ |
BKJ | e o que ele vos fez no deserto, até que chegásseis a este lugar; |
LTT | Nem o que vos fez no deserto, até que chegastes a este lugar; |
BJ2 | e o que fez por vós no deserto, até que chegásseis a este lugar; |
VULG | vobisque quæ fecerit in solitudine donec veniretis ad hunc locum : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 11:5
Referências Cruzadas
Salmos 77:20 | Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão. |
Salmos 78:14 | De dia os guiou com uma nuvem, e toda a noite, com um clarão de fogo. |
Salmos 105:39 | Estendeu uma nuvem por coberta e um fogo, para os alumiar de noite. |
Salmos 106:12 | Então, creram nas suas palavras e cantaram os seus louvores. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Moisés menciona dois atos miraculosos de Deus: a derrota do exército dos egíp-cios (4) e a ruína de Datã e Abirão (6). Estas vitórias representam os inimigos externos e os inimigos internos. Até ao dia de hoje (4) dá a entender que os egípcios não empreenderam outro ataque contra Israel, mas foram decisivamente derrotados. Corá não é menciona-do, embora fosse um dos líderes da rebelião (cf. Nm
(c) A bênção ou a maldição (11:8-32). O tema que percorre todo o livro é proeminente ao final desta subdivisão: a obediência traz bênção, e a desobediência traz maldição (Dt 28). Aqui, este tema está especialmente relacionado com a terra. Se os manda-mentos forem observados 1srael possuirá a terra (8) e ali prolongará seus dias (9). O Egito é notoriamente uma terra seca onde a irrigação é um grande problema. E a rega-vas com o teu pé (10) se refere à formação de sulcos de água com o pé, ou ao uso do pé para fazer funcionar o mecanismo de irrigação. Canaã, com seus montes (11), em con-traste com as planícies do Egito, tem chuvas abundantes. A chuva temporã ("as primei-ras" chuvas, ARA) cai em outubro e novembro, logo depois da plantação das sementes. A chuva serôdia ("as últimas" chuvas, ARA) ocorre em março e abril para fazer crescer os grãos (11,12,14,15).
Temos um esboço sobre "A Terra de Canaã":
1) Terra de abundância, 9;
2) Terra com uma diferença, 10;
3) Terra sob o favor dos céus, 11,12.
A declaração de que as chuvas são condicionais à obediência (13-17) causa certa dificuldade. Em primeiro lugar, Jesus declarou que Deus envia o sol e a chuva sobre justos e injustos (Mt
Pela razão de as leis de Deus serem as leis da sobrevivência, todos os meios devem ser envidados para garantir que não sejam esquecidas (18-20; cf.comentários em 6:7-9). Se fossem obedecidas, onde quer que os israelitas colocassem os pés seria possessão deles, e as fronteiras seriam suficientemente amplas para desafiar a fé (24; cf.comentá-rios em 1.7).
Nos versículos
1) A condição para a conquista bem-sucedida é a obediência a Deus, 22,23;
2) Obediência incessante significa posse permanente, 24;
3) Aqueles que se identificam com Deus são o terror dos inimigos. A resistência se derrete na presença divina, 25 (G. B. Williamson).
Para fazer cumprir a alternativa de bênção e maldição, tinha de ser encenada uma peça dramática nacional, com o monte Gerizim representando a bênção e o monte Ebal, a maldição (29; cf.comentários em 27:11-26). Estes montes seriam bem visíveis de onde Moisés falava. Eles ocupavam uma posição central na terra defronte de Gilgal (30; claro que não a Gilgal perto de Jericó, mas a Gilgal nas proximidades de Siquém) junto aos carvalhais de Moré. Foi aqui que Deus disse a Abraão: "À tua semente darei esta terra" (Gn
Genebra
11:2
vossos filhos. Visto que o povo de Israel tinha presenciado a maravilhosa libertação divina (v. 8), por isso mesmo eles deviam obedecer aos mandamentos de Deus com maior fidelidade ainda. Em sua menção aos "filhos", não parece que Moisés tenha distinguido os adultos com mais de quarenta anos de idade em sua audiência, que tinham visto o êxodo, dos jovens que não o tinham visto. A geração mais jovem também tinha visto os cuidados preservadores e a disciplina divinas a que estiveram sujeitos no deserto (vs. 5 e 6). Provavelmente, portanto, Moisés estava distinguindo a atual geração, à qual ele estava falando, de seus filhos, que ainda nasceriam.
* 11:6
a Datã e a Abirã. Moisés distinguiu Datã e Abirã de Coré. Por semelhante modo, Sl
* 11:9
para que prolongueis os dias na terra. Ver a nota em 5.16.
* 11:10
com o pé, a regáveis. O detalhe exato desta alusão não é claro. Pode referir-se às comportas dos canais de irrigação (que com freqüência eram abertas pelos pés dos jardineiros), ou à prática trabalhosa de carregar água em baldes. Em contraste a Terra Prometida, que tinha chuvas abundantes para a agricultura (vs. 9,11), o árido Egito dependia grandemente da irrigação na agricultura.
* 11:13
de todo o vosso coração. O mandamento de amar a Deus "de todo o vosso coração" (Dt
* 11.14
cereal... vinho... azeite. Ver a nota em 7.13.
* 11:19
Ensinai-as a vossos filhos. Ver a nota em 4.9, bem como as exortações e metáforas semelhantes em Dt
* 11:24
Todo lugar em que pisar a planta do vosso pé. A mesma expressão e as mesmas fronteiras da terra de Canaã são reiteradas em Js
* 11:26
a bênção e a maldição. Essa introdução à cerimônia de bênçãos e maldições que devia ser celebrada em Ebal e Gerizim, é reiterada em Dt
* 11:29
monte Gerizim... monte Ebal. Os detalhes desta cerimônia são vistas nos caps. 27 e 28; a própria cerimônia foi realizada por Josué conforme a direção de Moisés (Js
Matthew Henry
Wesley
Sem amor supremo por Deus não pode haver obediência e nenhuma felicidade da alma. Jeová exige compromisso absoluto e completo, e por um milagre da graça que resulta em amor toda a lei se cumpre (ver comentários em Dt
Aos olhos de Deus, as leis são considerados como um só, ea quebra de qualquer mandamento traz consigo o julgamento de todos os mandamentos (veja Jc 2:10 ). A vida moral limpa, como é esperado por Deus do seu povo, vai dar aos israelitas a força física e mental necessária para subjugar os cananeus e possuir a terra prometida. Além disso, uma vida moral vai acrescentar anos a mais de vida para os israelitas (v. Dt
Os israelitas tinham memórias muito infelizes de trabalhar nos campos do Egito. Desde quase nunca chove no Egito, a umidade para o cultivo de plantações teve que ser fornecido pelas inundações do Nilo. O controle dessas inundações para a produção agrícola eficazes necessários canais de construção, terraços, barragens e valas. Água teve de ser recolhido em lagoas e canalizados para os campos quando necessário. Em algumas estações do ano foi necessário para elevar a água das lagoas e canais por meio de sanidade animal bruto e rodas de água de tração humana e bombas cilíndricas.
A extensa dispêndio de energia física no calor escaldante do Egito fez a vida para o trabalhador de campo, e, especialmente, o escravo, muito difícil. Além de trabalhar nos campos, os israelitas foram obrigados a fazer tijolos e outros materiais de construção em períodos de entressafra, quando foi necessário nenhum trabalho nos campos.
O Senhor encoraja os israelitas cansados, dizendo-lhes que a terra prometida é um lugar onde eles semear a sua semente e onde as chuvas que desceu do céu para regar a terra. Nesta nova terra que eles não terão que sofrer as privações severas e dificuldades do Egito, nem eles sofrem com o calor intenso. O Senhor enviará o ex-chuva no momento do plantio e da chuva serôdia para o amadurecimento suas culturas (v. Dt
Os israelitas estavam constantemente advertiu contra a tentação de esquecer seu Deus em momentos em que eles estavam desfrutando de prosperidade (ver notas em Dt
A fim de ser constantemente lembrado de demandas de Jeová sobre eles eram não apenas a memorizar a lei, mas eles foram para ligar partes da lei em suas mãos e na testa. Clarke dá uma explicação interessante deste costume.
Os judeus escreveu as quatro partes da lei seguintes mediante tiras de pergaminho ou couro: "Santifica-me o primeiro-nascido," ExYe deve ensinar-lhes os seus filhos (v. Dt
As fronteiras de Israel foram para estender a partir do Líbano no norte, até o deserto, no sul, e desde o rio Eufrates, no leste do Mar Mediterrâneo, a oeste. Os israelitas estavam a ver a sua terra com o espírito de temor reverente por causa da bênção que viria sobre Israel para a obediência e, inversamente, a maldição por desobediência (vv. Dt
Mt. Gerizim é um pico de 2.849 pés acima do nível do mar. Com Mt. Ebal (2.077 pés acima do nível do mar), constitui o vale em que antiga Canaanitish Siquém foi localizado. A partir das pistas de Gerizim Josué depois pronunciou a bênção que viria quando Israel obedeceu a lei (ver Js
Wiersbe
Talvez o pior tipo de orgulho seja o "orgulho espiritual", como o que vemos nos fariseus. A pessoa espiritual não pode ser orgulhosa. A ostentação de dons espirituais ou graças é um convite para a mão dis- ciplinadora de Deus.
Desobediência deliberada (Dt
Nessa seção, Moisés faz sua exorta-ção final antes de iniciar a revisão e a aplicação das várias leis que re-gerão a vida deles na terra prome-tida (12:1 ss). Moisés diz: "Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Se-nhor, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sir-vas ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do
Senhor e os seus estatutos que hoje te ordeno, para o teu bem?" (v. 12). A circuncisão era a marca da alian-ça (Gn 17), mas Israel ignorou esse rito durante o período em que erra-va pelo deserto (Js
Talvez alguns judeus disses-sem: "Depois de entrarmos na terra, poderemos viver como quisermos e, mesmo assim, usufruir de suas rique-zas". Mas não era bem assim, pois a terra prometida não era como o Egi-to (vv. 10-17). No Egito, o povo de-pendia do rio Nilo, bem lamacento, para irrigar as plantações, mas, em Canaã, a chuva viria do céu, duas vezes por ano, a fim de garantir as colheitas necessárias. A produtivi-dade da terra prometida dependia da chuva do céu, da mesma forma que hoje dependemos da "chuva de bênçãos" a fim de que nossa vida seja frutífera para Deus. O Senhor não mandaria chuva, se Israel deso-bedecesse, o que aconteceu muitas vezes na história da nação.
Chegara o momento de deci-são (vv. 26-32). Eles tinham de es-colher entre a bênção e a maldição. Esse princípio fundamental nunca mudou: se obedecemos à Palavra de Deus de coração, ele abençoa a nós e ao nosso trabalho, mas, se de-sobedecemos ao Senhor, ele envia- nos uma maldição e nos disciplina. A obediência é a chave para a feli-cidade.
Russell Shedd
11.6 Datã e Abirão. Os juízos divinos manifestos em forma de milagres, no passado, deveriam servir de solene advertência para os que agora viviam (conforme Nu 16:0.
11.13 Se diligentemente obedecerdes. A prosperidade de Israel, tão dependente das chuvas, dependia da obediência do povo para com Aquele que controlava a chuva.
11.21 Vossos dias... na terra. A fidelidade contínua, por parte de todas as gerações era essencial para Israel manter a posse da Terra Prometida. Como os dias do céu acima da terra, quer dizer para sempre.
11.24 O império israelita se estendia, idealmente, até o Eufrates (Gn
11.29 Gerizim... Ebal. A quem viaja das planícies de Moabe (34,1) é fácil avistar ao longe aquelas duas montanhas, para além do vale do Jordão, onde, ao entardecer, o sol se esconde (30). Ali estão como a atestar a necessidade de uma escolha entre o bem e o mal. • N. Hom. Motivos da obediência.
1) A grandeza de Deus (10:17-22);
2) As maravilhas por Ele operadas (11:1-7);
3) As bênçãos que desfrutaremos (11:8-17). • N. Hom. A palavra de Deus deve ser:
1) Entesourada no coração, (18);
2) Ensinada a nossos filhos (19);
3) Exibida em casa (Conforme 6:6-9). • N. Hom. Disciplina divina:
1) É exibida de vários modos (3-7);
2) Precisa ser tomada em consideração (2);
3) Deve conduzir à obediência (8, 9).
NVI F. F. Bruce
A longa frase dos v. 1-9 destaca a experiência passada que os ouvintes tiveram do poder de Deus na salvação e no julgamento e usa isso como razão para se esperar que a obediência seja seguida de bênçãos no futuro. Os v. 10-25 focalizam o futuro, mas destacam o mesmo ponto. v. 2. Acerca do aparente anacronismo aqui, v.comentário Dt
7:21-24 e Êx
4.20). v. 30. Essa tentativa de descrever a posição das montanhas, que apareceria como nota de rodapé em livros atuais, é um tanto obscura. E possível que Gilgal (“círculo de pedras”) não se refira à Gilgal perto de Jericó.
Moody
A. O Grande Mandamento. 5:1 - 11:32.
O primeiro e grande mandamento da aliança, a exigência de perfeita consagração ao Senhor, está enunciado nos capítulos 5-7, e reforçado por reivindicações e sanções divinas nos capítulos 8-11. Esta divisão de assuntos, entretanto, não é rígida; o fio da exortação é penetrante. Analisado mais detalhadamente, esta seção desenvolve o tema do grande mandamento como se segue: as reivindicações do Senhor sobre Israel (cap. Dt
III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.
Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).
Dt
Francis Davidson
12. MOTIVOS PARA AMAR E OBEDECER (Dt
A sua observância (1). A palavra implica uma cuidadosa vigilância, como se se tratasse dum tesouro precioso. É o único caso em que o vocábulo aparece em Deuteronômio, mas freqüente nos livros anteriores referindo ao cuidado a ter com o Tabernáculo (por exemplo, Lv
Ponde... no vosso coração (18). Outra vez Moisés a falar do coração e ao coração. Por quê? Porque só com o coração devemos procurar (Dt
13. UMA BÊNÇÃO E UMA MALDIÇÃO (Dt
Dicionário
Deserto
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
Lugar
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
זֶה
(H2088)
uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons
- este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (encliticamente)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- pelo que
- eis aqui
- imediatamente
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- neste (lugar), então
- nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- Apesar disso, qual, donde, como
מִדְבָּר
(H4057)
procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m
- deserto
- pasto
- terra inabitada, deserto
- grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
- deserto (fig.)
- boca
- boca (como órgão da fala)
מָקֹום
(H4725)
procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m
- lugar onde permanecer, lugar
- lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
- lugar, lugar de residência humana
- cidade, terra, região
- lugar, localidade, ponto
- espaço, quarto, distância
- região, quarteirão, direção
- dar lugar a, em lugar de
עַד
(H5704)
propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep
- até onde, até, até que, enquanto, durante
- referindo-se a espaço
- até onde, até que, mesmo até
- em combinação
- de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
- referindo-se ao tempo
- até a, até, durante, fim
- referindo-se a grau
- mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
- até, enquanto, ao ponto de, mesmo que
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado