Enciclopédia de Deuteronômio 12:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 12: 14

Versão Versículo
ARA mas, no lugar que o Senhor escolher numa das tuas tribos, ali oferecerás os teus holocaustos e ali farás tudo o que te ordeno.
ARC Mas no lugar que o Senhor escolher numa das tuas tribos ali oferecerás os teus holocaustos, e ali farás tudo o que te ordeno.
TB mas, no lugar que Jeová escolher numa das tuas tribos, ali oferecerás os teus holocaustos e ali farás tudo o que eu te ordeno.
HSB כִּ֣י אִם־ בַּמָּק֞וֹם אֲשֶׁר־ יִבְחַ֤ר יְהוָה֙ בְּאַחַ֣ד שְׁבָטֶ֔יךָ שָׁ֖ם תַּעֲלֶ֣ה עֹלֹתֶ֑יךָ וְשָׁ֣ם תַּעֲשֶׂ֔ה כֹּ֛ל אֲשֶׁ֥ר אָנֹכִ֖י מְצַוֶּֽךָּ׃
BKJ mas no lugar que o SENHOR escolher em uma de tuas tribos, ali oferecerás tuas ofertas queimadas, e ali farás tudo o que te ordeno.
LTT Mas no lugar que o SENHOR escolher em uma das tuas tribos ali oferecerás os teus holocaustos, e ali farás tudo o que te ordeno.
BJ2 pois é só no lugar que Iahweh houver escolhido, numa das tuas tribos, que deverás oferecer teus holocaustos; é lá que deverás pôr em prática tudo o que eu te ordeno.
VULG sed in eo, quem elegerit Dominus, in una tribuum tuarum offeres hostias, et facies quæcumque præcipio tibi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 12:14

Deuteronômio 12:5 mas buscareis o lugar que o Senhor, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome e sua habitação; e ali vireis.
Deuteronômio 12:11 Então, haverá um lugar que escolherá o Senhor, vosso Deus, para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda escolha dos vossos votos que votardes ao Senhor.
Salmos 5:7 Mas eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.
Salmos 9:11 Cantai louvores ao Senhor, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos,
II Coríntios 5:19 isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
Hebreus 10:19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
Hebreus 13:15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
C. OUTROS MANDAMENTOS 12:1-26.19

A segunda divisão da seção principal do livro trata de outros mandamentos que, junto com o Decálogo, formavam a coleção completa de leis para a terra. As palavras iniciais do capítulo 12 deixam claro que está sendo apresentada outra etapa do assunto.

1. Leis Relativas a Religião (12:1-16,17)

Encabeçando estas leis, estão os regulamentos concernentes ao santuário central, sobre o qual se concentra a principal controvérsia dos estudiosos em relação a Deuteronômio.

a) O santuário central (12:1-32). As altas montanhas e os outeiros (2) eram os lugares prediletos de adoração entre os cananeus. Eram escolhidos por causa de sua suposta acessibilidade aos deuses celestes. A árvore verde ofereceria sombra, além de ser considerada sagrada. Estes locais foram uma cilada para os israelitas e se tornaram lugares de adoração irregular e — o que é mais sério — idólatra. Tais práticas foram veementemente condenadas pelos profetas (cf. Jr 2:20; Ez 18:6; Os 4:13). Todos os indíci-os da adoração cananéia tinham de ser destruídos, inclusive os bosques (3; cf.comentá-rios em 1,5) e as estátuas ("colunas", ARA; mazzebah, lit., algo "levantado"). Estes objetos eram símbolos pagãos dos cananeus (7.5; Ex 23:24), sendo erigidos dentro ou perto dos templos de Baal (2 Rs 3.2; 10.26,27) e nas proximidades dos aserins, símbolos da deusa cananéia Asera (traduzido por "imagens do bosque" em I Reis 14:23-2 Rs 17.10).1' É possí-vel que a estátua ou coluna representasse a deidade masculina e o bosque (hb., asherah), a deidade feminina. Contudo, a palavra mazzebah pode se referir a um monumento per-feitamente legítimo (e.g., Gn 28:18; Êx 24:4; Is 19:19).

Assim não fareis para com o SENHOR, vosso Deus (4). Esta ordem diz respeito à multiplicação de santuários pelos cananeus, como esclarece o versículo seguinte. Cer-tos rabinos julgam que se refere a destruir os nomes dos falsos deuses (3) e entendem que significa que o nome do Senhor não deve ser destruído do mesmo modo que os nomes das deidades pagãs. E por isso que os livros hebraicos, nos quais ocorre o nome' sagrado, são reverentemente enterrados em vez de serem destruídos quando já não podem ser usados.
Os israelitas tinham de ir ao lugar que o SENHOR escolhesse de todas as tri-bos, para ali pôr o seu nome (5). A este lugar, deviam levar holocaustos e sacrifí-cios (Lv 1:7), dízimos (cf.comentários em 14:22-29), oferta alçada (terumah, a porção sacerdotal dos sacrifícios, e.g., Êx 29:27-28; Lv 7:14-32), votos ("ofertas votivas", ARA), ofertas voluntárias (como indica o nome, "ofertas feitas por vontade própria", NTLH) e os primogênitos das vacas e das ovelhas (6; Êx 13:12-13). Esta passagem pressupõe o ensino dos outros livros do Pentateuco concernente aos itens mencionados no versículo 6.

Nada seria mais natural que o ensino deste capítulo relativo ao santuário central. Este assunto nunca apresentara problema. Desde a libertação do Egito, a nação desfru-tara de unidade sob a liderança de Moisés. Agora o líder sairia de cena e os israelitas teriam de entrar na terra e conquistá-la, deixando as mulheres e crianças de três tribos no lado leste do Jordão. As campanhas militares contra Seom e Ogue e as providências relativas às mulheres e crianças de Rúben, Gade e da meia tribo de Manassés já haviam interrompido a vida normal da nação e o padrão estreitamente entrelaçado de governo e adoração. Este é provavelmente o significado do versículo 8. Moisés conjeturou que ha-veria certo lapso de tempo antes que fosse possível cumprir regularmente os regulamen-tos do santuário central. Mas passareis o Jordão e quando o SENHOR vos der re-pouso de todos os vossos inimigos em redor (10), então, haverá um lugar (11) que será o centro da adoração, bem como tribunal de apelação e lugar de orientação. Esta idéia já estava sob consideração desde o começo dos primeiros dias do concerto. Em sua configuração inicial, pressupunha o comparecimento de todo homem perante o Senhor três vezes por ano: na Páscoa, no Pentecostes e na Festa dos Tabernáculos (Êx 23:14-17; 34:18-23). Agora, na véspera de Israel entrar na terra, Deus esclarece os pormenores.

As ocasiões das visitas tinham de ser festas de alegria e relações sociais. A alegria é uma das características de Deuteronômio (14.26; 16.11; 26.11). Estes tempos de confra-ternização santa fortaleceriam a fé do indivíduo e a unidade da nação. Também seria expediente de proteção contra a apostasia e os falsos deuses. O maior perigo que os israelitas incorriam era cair nas práticas dos cananeus, usar seus santuários, construir altares nas localidades e adorar o Senhor, ou até o Baal local, com os ritos dos cananeus (cf. 29-31). Foram por estas e outras razões que a adoração sacrifical regular foi confina-da ao santuário central (13,14).
Até aqui, o ato de matar animais para comerem era feito junto ao Tabernáculo. A carne não fazia parte da dieta diária dos israelitas; era algo circunstancial quando comi-am. Quando o Tabernáculo era de fácil acesso, isto não apresentava problema. Agora o regulamento é atenuado, permitindo a matança de animais exclusivamente para comida e não como ato de sacrifício (17,18,26,28) : Degolarás e comerás carne... dentro de todas as tuas portas (15). A única e importantíssima restrição era abster-se de comer sangue (16). O sangue é a vida (23). Não deviam comê-lo, porque o sangue pertencia a Deus e lhe era oferecido no altar. Para que não fosse oferecido num altar pagão, Deus ordenou que fosse derramado na terra como água (24). Esta era a prática vigente no caso de animais selvagens, como o corço (22; "gazela", NTLH; NVI) e o veado. Também podiam comer os animais domésticos mortos dessa maneira, tanto o limpo quanto o imundo, visto que não eram oferecidos em sacrifício (15,22).

Até que ponto esta lei do santuário central proibia sacrifícios em outros lugares? Com certeza proibia o indivíduo comum de erigir um altar de acordo com seu bel-prazer (13). Mas na primeira configuração do concerto havia instruções referentes à construção de "um altar de terra" para "holocaustos" e "ofertas pacíficas" ("ofertas de paz", NTLH). E Deus deu a garantia de que, em todo lugar onde Ele fizesse celebrar a memória do seu nome, Ele viria e abençoaria (Êx 20:24). No caso de "um altar de pedras", tinha de ser de pedra ao natural (Êx 20:25). Em Dt 27:5-7, Moisés ordenou que, no monte Ebal, os israelitas construíssem um altar com estas especificações para nele oferecerem "holocaustos" e "ofertas pacíficas" ("ofertas de paz", NTLH). O Tabernáculo com o altar de bronze ainda existiam e estes indubitavelmente faziam parte do santuário central.

Pelo que deduzimos, ainda que fosse proibido ao israelita comum erigir altares de acordo com inclinação própria, um profeta inspirado ou líder autorizado podia erigir um e usá-lo em circunstâncias especiais. Era o que acontecia no caso de teofania (uma aparição especial de Deus; cf. Jz 6:25-26; 13 15:20-2 Sm 24.17,18). Na ausência do santuário central em Siló, houve tempo em que Samuel sacrificou em diferentes alta-res (1 Sm 7.9; 9.12; 16.5). Nos dias do reino dividido, Elias reconstruiu um altar no monte Carmelo (1 Rs 18.30,31).

Identificamos nas regulamentações do santuário central certas condições impres-cindíveis para o seu cumprimento adequado: Repouso de todos os inimigos em redor para que os israelitas morassem seguros (10). As Escrituras declaram que esta situação ocorreu três vezes em Israel: ao final das conquistas sob o comando de Josué (Js 23:1) ; no tempo de Davi (2 Sm 7,1) ; e nos dias de Salomão (1 Rs 5.4), em cujo reinado construíram o Templo. Infelizmente, o reino foi dividido no reinado do seu filho

Como declaramos na "Introdução", os estudiosos que seguem uma forma modificada da hipótese de Wellhausen insistem que os regulamentos explícitos para o santuário central são uma melhoria distinta dos dizeres de Êxodo 20:22-23.33 e se contradizem. Afirmam que a explicação é que Deuteronômio foi escrito muitos séculos depois da pas-sagem de Êxodo, a qual é designada ao que chamam fonte eloísta. Hoje em dia, os estu-diosos que advogam este ponto de vista tendem a ver semelhança muito maior entre os textos de Êxodo 20:22-23.33 e Deuteronômio 12 que antigamente. Reconhecem que desde o início havia a idéia e existência de um santuário central em Israel. Esta parece ser tendência na direção certa.

A interpretação dada acima está de acordo com os estudiosos da escola conservadora, leva em conta o caráter geral das Escrituras e dá elevada proeminência à sua inspiração.'


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
*

12.1—26.19

Moisés continuou a expor o modo de vida segundo a aliança, reiterando leis que governavam o culto e a conduta de Israel. As leis abrangem temas que variam da idolatria aos dízimos, dos sacerdotes ao divórcio, de nações a indivíduos. Esta seção se encerra com exortações para que os israelitas obedecessem ao Senhor, que é tanto o Redentor como o Rei.

* 12:5

o lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher. Esta passagem tem sido usada para argumentar que Deuteronômio foi escrito no século VI a.C., para apoiar a centralização da adoração, por parte de Josias, em Jerusalém, naquele período (Introdução: Data e Ocasião). Mas essa teoria, que pressupõe uma teoria evolucionária do desenvolvimento da religião dos israelitas, entende erroneamente este versículo. A referência aqui ao "lugar", certamente não precisa significar que a localização do templo, em Jerusalém, era conhecida quando este texto foi escrito. No decurso da história de Israel, a adoração ao Senhor foi sucessivamente centralizada em vários lugares: Silo (Js 18:1) e Gibeom (1Co 16:39), como também mais tarde, em Jerusalém. A tensão aqui é o contraste entre "o lugar que o SENHOR... escolher" e "os lugares, onde as nações... serviram aos seus deuses" (v. 2). A pureza da adoração, em obediência ao mandado divino, está primariamente em vista, e não a centralização.

* 12:7

comereis... vos alegrareis. Alguns sacrifícios eram compartilhados pelos sacerdotes e pelos adoradores. A adoração, em Israel, era santa, reverente e alegre. A adoração a um Deus santo envolvia o arrependimento e a purificacão, mas o coração redimido ficava cheio de alegria e louvor. O livro de Salmos por muitas vezes exprime essa jubilosa devoção.

* 12:12

nem herança. As oferendas dos adoradores destinavam-se, em parte, a sustentar os sacerdotes e levitas, aos quais não tinham sido atribuídas terras agrícolas para lhes pertencer (Dt 10:6-9).

* 12:15

matar... nas tuas cidades. Regra idêntica foi dada nos vs. 20 e 21. Eles podiam abater animais e comer de sua carne em qualquer lugar, mas animais e outros alimentos consagrados a Deus só podiam ser comidos no lugar central de adoração. Ver a nota em Lv 17:3.

* 12:21

Se estiver longe de ti o lugar. Ver Dt 14:24-26.

* 12:23

o sangue é a vida. Idêntico princípio aparece em Gn 9:4 e Lv 17:10-14. O modo de lidar com o sangue no sistema de sacrifícios mostra que o sangue era a vida do animal. Quando o sangue é vertido, a vida se esvai. Quando o sangue era aspergido sobre o altar, uma vida inocente era derramada em lugar do pecador culpado. Os sacrifícios do Antigo Testamento mostram uma teologia de substituição do culpado pelo inocente. Essa teologia, todavia, era incompleta, porque um animal, por mais perfeito que fosse, de maneira alguma é tão valioso quando uma alma humana (Mq 6:6,7). A solução é encontrada claramente em Is 53:10, onde o inocente Servo do Senhor morreu como oferta pelo pecado (conforme Jo 1:29).

* 12:31

até seus filhos e suas filhas queimaram. O sacrifício de crianças era comum nos tempos antigos, especialmente na colônia fenícia de Cartago, no Norte da África. Nas culturas antigas pagãs, crianças eram, algumas vezes, sacrificadas, em ocasiões de grande necessidade, como expressão de devoção aos deuses (2Rs 3:27). Até mesmo alguns israelitas, em certas oportunidades, ocuparam-se dessa prática detestável (Jz 11:30-40; Sl 106:34-39; Jr 7:31).

* 12:32

nada lhe acrescentarás. Ver 4.2.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
12:2, 3 Quando conquistavam uma nação, os israelitas deviam destruir cada altar pagão e ídolo que encontrassem. Deus sabia que vacilariam em suas crenças se começavam a utilizar esses altares, assim não devia ficar nada que pudesse tentá-los a adorar ídolos. Nós também devemos ser desumanos quanto a procurar e destruir qualquer centro de falsa adoração que tenhamos em nossas vidas. Estes podem ser atividades, atitudes, posses, relações, lugares ou hábitos, algo que nos tente a apartar o coração de Deus e fazer o mau. Nunca nos criamos tão fortes que não podemos ser tentados. Israel aprendeu essa lição.

12:12, 18 Os hebreus punham grande ênfase no culto familiar. Já fora para oferecer sacrifício ou assistir a uma grande festa, a família se reunia freqüentemente. Isto dava aos meninos uma atitude saudável para a adoração e para isto adultos acrescentava um significado adicional. Observar a um membro da família confessar seu pecado era tão importante como o fato de celebrar uma grande festa juntos. Embora haja momentos em que podemos separar às pessoas por idades, alguns dos cultos mais significativos são aqueles onde estão juntos os jovens e os anciões.

12:13, 14 Quando os pagãos ofereciam sacrifícios a seus deuses, faziam-no em diferentes lugares. Por contraste, os israelitas só deviam oferecer sacrifícios na maneira indicada e nos sítios indicados. Esta restrição tinha como fim assegurar a pureza do culto na nação do Israel. Mais tarde, teriam que ignorar este preceito e ofereceriam sacrifícios nos lugares altos onde adoravam as deidades pagãs. (Veja-se, por exemplo, 2 Rseis 23 onde Josías destruiu os outros altares.) Deveríamos dar passos para proteger a pureza do culto em nossas congregações. Se individualizássemos e fizéssemos um culto à medida de nossas próprias preferências, perderíamos o benefício de adorar como um corpo de crentes.

12:16 Comer sangue estava proibido por várias razões: (1) era uma parte integral das práticas pagãs da terra a que foram entrar os israelitas; (2) representava a vida, a qual é sagrada para Deus; (3) era um símbolo do sacrifício que se tinha que fazer pelo pecado. (se desejar mais informação sobre a proibição de comer sangue veja-a nota a Lv 17:14).

12:30, 31 Deus não queria nem sequer que os israelitas perguntassem a respeito das religiões pagãs que os rodeavam. A idolatria havia permeado completamente ao Canaán. Era muito fácil ser miserável pelas tentações sutis de práticas que pareciam ser inofensivas. Às vezes a curiosidade pode nos causar tropeço. O conhecimento do mal é daninho se este chegar a ser muito tentador para podê-lo resistir. Resistir a curiosidade a respeito de práticas daninhas demonstra discrição e obediência.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
P. Deus para ser adorado em um lugar central (12: 1-28)

1 Estes são os estatutos e os preceitos que tereis cuidado em observar o que fazer na terra que o Senhor, o Deus de teus pais, te deu para possuí-la, todos os dias que viverdes sobre a terra. 2 Ye certamente destruir todo o lugares onde as nações que haveis de subjugar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore verde: 3 e haveis de quebrar os seus altares, e traço em pedaços as suas colunas, e queimar seus aserins com fogo ; e vós cortemos as imagens esculpidas dos seus deuses; e vós destruir o seu nome daquele lugar. 4 : Não fareis assim vos ao Senhor vosso Dt 5:1 ), o local do sacrifício de Israel é identificado com o lugar central onde Deus gravou seu nome (ie, revelou a sua natureza gloriosa);por teofania sobrenatural especial, o lugar de habitação simbólica visível de Deus no meio do seu povo.

Há uma diferença na expectativa deuteronômico: lugar de culto de Israel é mudar a partir do tabernáculo portátil para um templo construído de forma permanente. Israel é para desfrutar de um grau de descanso depois de atravessar o rio Jordão (vv. Dt 12:10 , Dt 12:11 ).

Ye se alegrarão (v. Dt 12:12 ). A religião de Jeová foi caracterizado por um grau de alegria e júbilo. O livro de Salmos-o hinário-hebraico está grávida de expressões tais como alegria, louvor, agradecimento e alegria. Somente a religião hebraica-cristã tem júbilo como seu keynote central.

Todo o ritual levítico estava cheia de significado espiritual e implicações proféticas de coisas boas que estão por vir. Cada detalhe minutos foi claramente elucidada pelo Senhor, até mesmo a ponto dos lugares onde Israel foi apresentar seus holocaustos. Havia sempre o perigo de que a natureza sensual religião pode seduzir os israelitas para misturar um pouco do ritual pagão com a sua própria. Clarke diz:

Para evitar a idolatria e trazer uma perfeita uniformidade no culto divino, que na época era essencialmente necessário; porque todos os ritos e cerimônias tinha um significado determinado, e salientou as boas coisas que estavam por vir, portanto, um lugar deve ser estabelecida onde estes ritos e cerimônias devem ser cuidadosamente observados e pontualmente. Se não fosse assim, todo homem teria formado sua adoração de acordo com a sua própria mente, e toda a beleza e importância do sistema representativo grande teria sido destruída, e o Messias e as glórias de seu reino não poderia ter sido visto através o meio do ritual judaico.

O versículo 16 é uma reafirmação da lei que proíbe a ingestão de sangue (ver Lv 17:12 ). Esta proibição tinha sido passado de geração em geração. A pena para comer sangue era muito grave: o culpado fosse excomungado da comunhão com Israel. Comer sangue foi tão fortemente proibido porque o sangue literalmente continha um princípio vivo que une e alimenta todas as partes vivas do corpo. Mesmo uma consideração mais grave é encontrada no fato de que este fluido que dá vida (sangue) faz expiação pela alma. Deus ordenou que o sangue deve ser derramado no âmbito de uma cerimónia mais reverente e respeitoso. Henry observações:

Deus designou a aspersão ou derramamento do sangue do sacrifício sobre o altar, para significar que a vida do sacrifício foi dado a Deus, em vez da vida do pecador, e como um resgate ou contra-preço por isso; portanto, "sem derramamento de sangue não havia remissão" (He 9:22 ). Por esta razão, eles devem comer nenhum sangue, e ... foi então uma boa razão; para Deus por este meio preservar a honra de que o modo de expiação que ele havia instituído, e manteve-se na mente do povo uma consideração reverente a ele. O sangue da aliança sendo então um objeto sensível, o sangue não devem ser comidos, ou pisados ​​como uma coisa com1.

Jeová designou um determinado lugar onde a "comunidade de fé" poderia reunir-se em Sua presença para comer em uma bolsa com1. Comer juntos ajuda os homens e mulheres de conhecer melhor e para compartilhar uns com os outros a sua fé. Comer em um quadro da comunhão cristã pode ser feito para a glória de Deus.

A atitude das pessoas em relação aos membros ministeriais era para ser de respeito e reverência. Os levitas não tinham herança ou renda privada e foram obrigados a prestar serviço no culto de adoração em nome do povo. Se as ofertas foram retidos os levitas pereceria. A Igreja Cristã também reconhece a importância de um ministério de tempo integral. Cada pastor, idealmente falando, deve dar todo o seu tempo e serviço em ministrar salvação e crescimento espiritual para as almas dos homens, e isso só pode ser feito quando a congregação é fiel com os seus dízimos e ofertas. A igreja é muito pobre quando o pastor deve dividir suas energias entre seu cargo pastoral e algum interesse económico fora.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
Caps. 12-26 Essa seção consiste de estatutos e ordenanças (12,1) que Moisés apresentou para a vida religiosa, civil, social e doméstica em Canaã.
Cap. 12 Israel só deveria adorar no lugar escolhido por Deus. Moisés exigiu a destruição de todo santuário idólatra (1-3), restringiu a adoração ao santuário central (4-14), deixou regulamentos acerca dos sacrifícios e da matança dos animais para alimentação (15-28) e advertiu contra a imitação às práticas idólatras (29-32).
12.2 Destruireis por completo. Também na vida crista não pode haver qualquer transigência para com o mal (2Co 6:14-47).

12:4-14 Tinha de haver um lugar particular para adorar a Deus. A ausência, do nome do lugar evidencia uma data mais antiga para Deuteronômio. Jerusalém não é mencionada no Pentateuco, e tampouco foi escolhida como local do santuário central, senão muito depois de Moisés. O fato de que Deus não indicou, nessa ocasião, o lugar do santuário, nos ensina que a orientação dada pelo Senhor, geralmente, é passo a passo, e que precisamos olhar continuamente para Ele. Note-se também o contraste entre a ênfase do Antigo Testamento sobre um lugar, e a ênfase do Novo Testamento sobre uma pessoa (Jo 4:20-43).

12.5 Ali pôr o seu nome. Embora a habitação do Senhor seja o céu (1Rs 8:27-11), seu nome no qual se manifesta sua pessoa ou natureza, representado no santuário, e nesse sentido a sua habitação está ali (11).

12.7 Vos alegrareis. Isso é repetido em 12.12, 18; 14.26 , 16.11, 14; 26.11; 27.7. A alegria é parte importante da religião cristã, conforme Jo 15:11; Fp 3:1; Fp 4:4.

12.10 Descanso. Somente quando Israel descansou, nos dias de Salomão e Davi (2Sm 7:1), é que Deus escolheu a Jerusalém como o local de Sua casa (1Rs 3:1; 1Rs 8:44). Antes disso, Silo servira temporariamente como lugar de adoração (Jr 7:12). 12:15-28 É feita a distinção entre os animais oferecidos em sacrifício e os abatidos como alimento. Quando Israel entrasse em Canaã muitos morariam a uma grande distância do santuário central. Tiveram, portanto, permissão para matar animais que precisasse para si mesmos, sem trazerem uma das partes para o santuário. No caso de sacrifício, o sangue teria que ser apresentado no santuário, Lv 17:1 -9.

12.16 O sangue não comerás. o sangue, como elemento primordial e símbolo da vida, é tratado com um grande respeito em todo o Antigo Testamento (conforme Gn 9:4-6), muito particularmente em relação à aliança e ao sacrifício, como tipo de expiação de Cristo (cf. Lv 16; He 9:12-58; 1Pe 1:18, 1Pe 1:19; Lv 17:11 n).

12.30 Como serviram... aos seus deuses. Entre os pagãos é freqüente admitir-se uma íntima relação entre uma terra e os deuses que os seus habitantes adoraram (conforme 2Rs 17:26). Os israelitas seriam levados a pensar do mesmo modo e a temer os deuses de Canaã. • N. Hom. Natureza da adoração autêntica:
1) Deve ser exclusiva e distinta (231);
2) Deve ser cheia de alegria (7, 12).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
III. AS LEIS DA ALIANÇA (12.1—26.19)

Essa seção central de Deuteronômio consiste em leis que determinam a vida do povo de Deus. Muitas delas têm paralelos próximos em outros textos, especialmente no livro da aliança (Êx 20:22—23.33), embora metade das leis naquela fonte não sejam encontradas em Deuteronômio. Algumas têm paralelos no Código de Hamurabi, e não há dúvida de que a lei hebraica como um todo estava estreitamente relacionada a (embora em aspectos significativos fosse diferente de) um conjunto geral de leis semíticas. Diversas observações gerais podem ser feitas acerca das leis em Deuteronômio. (1) São apresentadas em estilo hortativo e teológico, e não em estilo puramente legal; o significado religioso e ético para o povo da aliança fica bem claro. Algumas situações (e.g., delitos civis que levam a ações por danos) são omitidas. Algumas leis aparentemente são incluídas somente por preocupações humanitárias. (2) As vezes diferem das leis do livro da aliança por sofrerem mudanças para serem mais aplicáveis a pessoas (como antecipação) vivendo numa comunidade agrícola estabelecida. (3) A não ser que difiram de todos os outros conjuntos de leis, elas incluem modificações e expansões feitas ao longo de um período para atender a situações complexas e circunstâncias em transformação.

Nem sempre é fácil entender a seqüência e a forma de organização dessa seção. Em geral, 12.1—16.17 ocupa-se com a adoração;
16.18—20.20, com a organização social; 21.1—
23.1, com a lei familiar; 23.2—25.19, com leis de pureza; 26:1-15 descreve dois rituais; e
26:16-19 é uma exortação final.

1) A lei do santuário (12:1-28)

Dt 12:0,2Rs 23:8,2Rs 23:13,2Rs 23:15,2Rs 23:19). A autoridade de Josias para essas inovações, assim é sugerido, está em Dt 12:0 —, embora um dos propósitos principais dos autores supostamente fosse destruir esses locais. (O uso não-cultual em 32.13 33:29 ressalta essa anomalia.) Em quarto lugar, 16.21 pressupõe uma pluralidade de altares. Em quinto lugar, 27:1-8 prescreve a construção de um altar não em Jerusalém, mas no monte Ebal.

A verdade acerca da centralização da adoração de Israel (até o ponto em que pode ser deduzida) é mais complexa do que sugere a hipótese anteriormente mencionada acima. Xão há razão para que se duvide de que uma medida de centralização estava presente desde o início da conquista, visto que o tabernáculo (situado, e.g., em Siquém, Js 8:30ss; 24.1ss; e em Siló, 1Sm 1:3) propiciava um foco natural para a adoração. E igualmente claro que os sacrifícios eram oferecidos em outros lugares (Ex 20:24), especialmente em lugares em que Deus havia se revelado aos patriarcas (e.g., Betei) ou a gerações posteriores (Jz 6:24). No entanto, não há razão para pensar que a adoração a Javé em lugares altos cananeus fosse considerada aceitável de acordo com a aliança.

Ao contrário da interpretação geral, pode muito bem ser que Dt 12:0. Algumas árvores também eram associadas ao culto. v. 3. Não somente o local, mas também o estilo do culto cananeu devem ser evitados. As colunas sagradas eram grandes pedras colocadas em pé, com associações fálicas, provavelmente simbolizando Baal. Os seus postes sagrados talvez fossem árvores ou postes de madeira simbolizando Aserá, uma deusa-mãe associada à fertilidade. Ao destruir esses símbolos e os ídolos dos seus deuses, Israel estaria dessacralizando os santuários e removendo a tentação de adorar os deuses de Ganaã. v. 4. A adoração a Javé deve ser claramente distinguida da adoração a outros deuses, provavelmente tanto em relação ao local quanto ao ritual, v. 5. E o Nome de Javé que vai habitar o lugar onde ele escolher se revelar. (A palavra traduzida por habitação na RSV está associada a shekiná e “tabernáculo”; Jo 1:14.) Essa formulação da frase é considerada por muitos um protesto do século VIII a.C. contra a perspectiva grosseiramente supersticiosa de Javé como aquele que habitava pessoalmente no templo de Jerusalém, mas provavelmente está relacionada a uma frase acadiana que indica a reivindicação de soberania. O princípio básico que está na origem da expressão idiomática é que o Senhor está presente à medida que, e no lugar em que, ele se revela em graça e amor soberanos, v. 6. Essa é uma lista quase exaustiva, embora os sacrifícios expiatórios (Lv 4:1—5.16) sejam omitidos. Acerca de holocaustos, v. Lv 1; acerca de sacrifícios (de comunhão) v. Lv 7:12-15;

22.29,30 e Lv 7:16,17; 22:18-23; acerca de dízimos e primeira cria, v. 14:22-29; as dádivas especiais e as ofertas voluntárias são descritas acima como sacrifícios, v. 7. A alegria seria apropriada não somente em associação com a adoração, mas também porque a possibilidade de cumprir essa ordem sugeriria a vida estabelecida na terra prometida e o aproveitamento da completa liberdade, v. 8. Alguns estudiosos têm sugerido que a frase cada um fazendo o que bem entende talvez implique liberdade (conforme Gn 19:8; 2Rs 10:5), e não licenciosidade (Jz 17:6; Jz 21:25). Se a idéia é de liberdade, está ligada ao fato de que o período no deserto não era um tempo em que as leis cultuais podiam ser observadas em detalhes. Mas textos como o de Js 5:4-6 sugerem que aqui se está falando de licenciosidade e lassidão, v. 9,10. Dois períodos assim podem ter sido a época depois da campanha bem-sucedida de Josué (Js 22:4; Js 23:1) ou a época após as vitórias de Davi (2Sm 7:1; lRs 5.3). Mas aparentemente nenhuma oportunidade foi aproveitada; e aconteceu que oportunidades negligenciadas resultaram em desastre, como ocorre com freqüência. v. 12. Isso soa mais como um ideal do que como uma possibilidade literal; alguns membros da casa provavelmente tiveram de ficar para cuidar dos animais e tomar conta da casa. Acerca de levitas, v.comentário Dt 18:1-5. Visto que eles ensinavam a lei nos povoados de Israel (33.10; 2Cr 15:3; 2Cr 17:8,2Cr 17:9) e estão associados de forma especial com Deuteronômio (31:24-26), é possível que tenham interpretado e atualizado o texto em anos posteriores, v. 13,14. Enquanto os v. 2-4 fazem menção explícita dos santuários e costumes cananeus, esses versículos também proíbem (como o faz o v. 5) inovações individuais ou coletivas não sancionadas pelo Senhor. As duas tendências ameaçam a vida e a adoração entre o povo de Deus.

Refeições sagradas e comuns (12:15-28)
Durante o período no deserto, e enquanto havia um santuário legítimo nas proximidades, era fácil sacrificar a Deus o sangue de um animal doméstico (v. 27), e era possível também que membros da casa que estivessem ritualmente puros comessem a carne do animal durante uma festa sacrificial. Essa regra não se aplicava a animais como a gazela ou o veado (v. 15,22), que eram caçados e poderiam ter sido mortos a certa distância do santuário. Em uma situação mais organizada e estabelecida, com o santuário mais distante (v. 21), os animais poderiam ser comidos sem levar em consideração as prescrições religiosas ou rituais, a não ser o derramamento do sangue (v. 16,23-25). Mas havia orientações especiais para as refeições sagradas no santuário (v. 26-28). v. 16. V. Gn 9:4. Somente Deus dá vida a todas as criaturas. Então, o sangue é sagrado; não pode ser manuseado em rituais pagãos nem comido (v. 23-25). v. 20. Aliás, a carne raramente era comida, a não ser pelos ricos (conforme Jl 6:4). Os animais eram mantidos em razão do que produziam, e não da sua carne. A carne era um luxo.


2) O pecado da idolatria (12.29—13.18)

A adoração a Javé deveria ser diferente da oferecida aos deuses de Canaã (12:29-32). O estímulo à idolatria deveria ser tratado com dureza, não importando se vinha de um profeta (13 6:11) ou de uma comunidade local (13 12:18). v. 30. Embora se possa dizer muito sobre olhar com simpatia e compreensão pata os rituais de outras religiões, o povo de Deus de todas as épocas criou enormes problemas para Sl mesmo e mutilou a sua fé ao incorporar práticas e conceitos estranhos, v. 31. Acerca de sacrifícios de crianças a Moloque, v. Lv 18:21; Jr 7:31 e numerosas referências em II Reis. Acerca dessa prática em épocas de perigo nacional, conforme 2Rs 3:27. A arqueologia confirma a sua preponderância em Canaã;

era fonte de horror para os escritores do AT. v. 32. Conforme 4.2; Ap 22:18,Ap 22:19.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 17


1) Consagração Culto-Cerimonial. 12:1 - 16:17.

O interesse central das leis desta seção era de garantir a consagração total ao Senhor. Governando todas as exigências do culto tributário no dízimo (v. 14), primícias (v. 15) e ofertas de sacrifícios (v. 16), estava a lei do altar central, com a qual esta seção começa (v.12). Sinceridade na devoção ao Senhor era salvaguardada pela imposição das mais severas penalidades sobre todos os que fossem seduzidos ou se tomassem culpados de apostasia (v. 13).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 4 até o 14

4-14. Em contraste com a multiplicidade de altares dos cananitas (v.Dt 12:4), que sacrificavam onde lhes agradasse (cons. v. Dt 12:13), Israel devia ter um altar, no lugar que o Senhor vosso Deus escolher (v. Dt 12:5). Esta uniformidade do santuário correspondia à uniformidade do senhorio divino sobre Israel (cons. Dt 6:4, Dt 6:5).

A alta crítica moderna tem erradamente defendido que o conceito do altar central ensinado em Deuteronômio (ou de acordo com alguns, apenas em Dt 12:1-7, que é considerado portanto uma interpolação posterior) contradiz outra legislação bíblica (veja esp., no Livro da Aliança, Ex 20:24). A exigência deuteronômica tem sido, portanto, considerada como modificação posterior da prática anterior, supostamente mais frouxa. O livro como um todo tem sido datado do século sétimo A.C. e identificado como o livro da lei encontrado nos dias de Josias. Uma tentativa mais recente dos críticos tem sido a de resolver o suposto conflito de códigos, não os colocando em seqüência cronológica através dos séculos, mas designando para cada um, uma diferente fonte culto-geográfica. Pensa-se que Deuteronômio representa o aspecto levítico, setentrional, com o santuário central em vista, localizado em Siquém. Alguns críticos têm chegado a admitir que a lei da centralização em Deuteronômio possa representar um retorno a um ideal mais antigo, pré-monárquico, de anfictionia.

Na realidade, até onde a prática religiosa normativa está envolvida, nada há de essencialmente novo nesta lei mesmo no tempo de Moisés. Nos tempos patriarcais, quando uma sucessão de altares foi feita no decorrer das viagens dos patriarcas, havia ao que parece, apenas um altar, por família, um em cada dado período. Semelhantemente, na legislação do Sinai (Ex 20:24), o lugar dos sacrifícios de Israel identifica-se com o lugar central onde Deus registrou o Seu nome (isto é, revelou Sua natureza gloriosa) por meio de teofania sobrenatural especial, o lugar da habitação simbólica visível de Deus no meio do Seu povo. O Tabernáculo teve sucessivamente diferentes localizações durante as peregrinações de Israel no deserto, mas permaneceu apenas um santuário.

O que há de novo na formulação deuteronômica é apenas a perspectiva de um local estacionário para o santuário. Deuteronômio contempla uma habitação permanente de Deus em Israel.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
c) Preceitos religiosos, civis e domésticos (Dt 12:1-5). Separam-se por vezes os caps. 12-26 do resto do livro, atribuindo-se-lhes a designação de "Código" Deuteronômico, mas é certo que podemos considerá-los como uma continuação do discurso anterior. Moisés continua a legislar acerca da vida religiosa, civil, social e doméstica em Canaã, incitando ao cumprimento da Lei e não esquecendo o dever paternal de aconselhar.

Na terra (1). A entrada imediata dos filhos de Israel na Terra da Promissão domina as palavras que se seguem. (Cfr. Dt 12:10; Dt 26:1). São de ordem material as considerações a fazer, mas não importa, pois são necessárias também. Totalmente destruireis (2). A principal tarefa consistia em eliminar da "terra" todo e qualquer vestígio de idolatria, para que tudo seja santo aos olhos do Senhor (cfr. Lv 11:44-45). Esta obrigação vem implicitamente expressa no primeiro e segundo dos Dez Mandamentos. Lugares... sobre as altas montanhas (2). A palavra usada para "lugares" é maqomoth, termo puramente genérico, em vez de bamoth ou "lugares altos" que se emprega para os "santuários locais". Cfr. 1Rs 15:14. O fato de a palavra bamoth nunca aparecer em Dt 12:26 é suficiente para negar a teoria que o objetivo da legislação consistia em proibir o uso desses "lugares altos". Cfr. vers. 5 nota.

>Dt 12:3

Altares... estátuas... bosques (3). Cfr. Êx 34:13; Dt 16:21 nota. Apagareis o seu nome (3). Cfr. 5.11 nota; 28.10 nota.

>Dt 12:5

O lugar que o Senhor vosso Deus escolher... para ali pôr o Seu nome (5). Para a palavra "lugar" usa-se o mesmo termo que no vers. 2. Verifica-se mais o contraste entre o falso e o verdadeiro, que propriamente entre o plural e o singular; entre as localidades relacionadas com o nome dos falsos deuses (3) e aquela em que Jeová pôs o Seu nome (Cfr. Dt 5:11). Em princípio, o tabernáculo constituiria o centro do culto (Lv 17:3-7 nota), mas mais tarde qualquer sítio escolhido por Jeová (Êx 20:24), tal como o altar no Monte Ebal (Dt 27:5-5), poderia transformar-se em santuário do Senhor e lugar de reunião para o Seu Povo (Êx 23:19; Dt 16:6). As palavras do vers. 5 referem-se ao templo (Dt 11:0; 1Rs 8:16) e a Jesus Cristo (Mt 1:23; Jo 2:19-43). A forma como se determina esta ordem prova bem a sua antigüidade, pois não se verifica qualquer alusão a Jerusalém ou Siloé, ou ainda aos acontecimentos relacionados com a arca e o tabernáculo, antes de se atingir o desejado "descanso" (9). As primeiras palavras do vers. 5 repetem-se amiudadas vezes: Dt 12:11, Dt 12:14, Dt 12:18, Dt 12:21, Dt 12:26; Dt 14:25; Dt 15:20; Dt 16:7, Dt 16:15-5. Era obrigatória a oferta dos dízimos e das primícias, enquanto todas as outras eram voluntárias. Oferta alçada (6). A palavra terumah (levantada) significa possivelmente uma porção que se separava e destinava ao sacrifício. Podia ser parte de sacrifício animal (Lv 7:14, 32) ou de pão (Nu 15:17 e segs.). Nova referência se faz a esse sacrifício no vers. 17. Os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas (6). Cfr. Êx 13:2 nota; Dt 15:19 nota.

>Dt 12:7

Ali comereis (7). Os capítulos 12:14-15 cuidam em mais pormenor da alimentação do povo. Cfr. vers. 15 nota. O Santuário, onde se apresentavam as ofertas e os sacrifícios e se celebravam as festas, era também o local onde se resolviam as grandes questões, que surgissem entre o povo (Dt 17:8, Dt 17:10). Por conseqüência, já antes se fizera do tabernáculo o centro do culto nacional. E vos alegrareis (7). Palavra repetida em Dt 12:12, Dt 12:18; Dt 14:26; Dt 16:11, Dt 16:14; Dt 26:11; Dt 27:7. Cfr. Jo 15:11; Fp 3:1; Fp 4:4. A alegria é uma das características essenciais da religião cristã. Em tudo em que poreis a vossa mão (7). É a promessa da bênção do Senhor que cairá sobre o trabalho diário dos Seus servos. Expressão freqüente noutros passos do livro. Cfr. Dt 2:7; Dt 14:29; Dt 15:10; Dt 16:15; Dt 23:20; Dt 24:19; Dt 28:8, Dt 28:12; Dt 30:9. Tudo o que bem parece a seus olhos (8). Os dias de guerra em Moabe tornavam difícil ou até impossível a prática do culto. O mesmo aconteceu nos dias amargos dos Juízes (Jz 17:6). E vos dará repouso

>Dt 12:10

>Dt 12:15

2. ANIMAIS MORTOS PARA A ALIMENTAÇÃO E PARA O SACRIFÍCIO (Dt 12:15-5). Conforme a todo o desejo da tua alma (15). Cfr. Dt 18:6. A carne não era freqüente na alimentação diária do povo, mas sempre se utilizava, sobretudo na altura dos sacrifícios ou por ocasião das festas. Novas exigências vinham, portanto, impor uma revisão das antigas leis (Lv 17:3-7 nota). O princípio básico consistia em frisar que toda a vida é sagrada, por ser um dom direto de Deus (5.17 nota). Procede-se então à distinção entre "coisas santas" (26), oferecidas em sacrifício ou dedicadas ao culto, e qualquer outro animal que era abatido apenas para consumo da população (15,20-21). O corço, o veado (15). Estas espécies de caça abundavam nas regiões montanhosas e eram famosas pela elegância e pela ligeireza de pés. No tempo de Moisés deviam abundar, na realidade; mais tarde, em especial nas cidades, passaram a constituir uma raridade e, por conseguinte, um acepipe invulgar (1Rs 4:23). O sangue não comereis (16). Cfr. Lv 17:11 nota. O sangue, como elemento primordial e símbolo da vida, é tratado com grande respeito em todo o Velho Testamento (cfr. Gn 9:4-6), muito particularmente em relação à aliança e ao sacrifício, como tipo da expiação de Cristo (Cfr. Lv 16; He 9:12-58; 1Pe 1:18-60).

>Dt 12:20

Quando o Senhor teu Deus aumentar os teus termos (20). Os vers. 20-25 vêm desenvolver o conteúdo dos vers. 15-16. A fé de Moisés prevê extensos territórios. Cfr. Dt 19:8-5. O que for reto aos olhos do Senhor (25). Expressão repetida em Dt 13:18; Dt 21:9. Cfr. ainda Dt 6:18; Dt 12:28 e, para contraste, Dt 4:25; Dt 9:18; Dt 17:2; Dt 31:29. O Senhor não cessa de estar alerta pelo Seu povo (2Cr 16:9). Sobre o altar (27). Cfr. 16.21 nota. O sangue dos teus sacrifícios (27). Cfr. 12.6 nota. Como serviram estas nações os seus deuses (30). Cfr. 6.14 nota. Entre os pagãos é freqüente admitir-se uma íntima relação entre uma terra e os deuses que os seus habitantes adoraram (Cfr. 2Rs 17:26-12). Os israelitas seriam levados a pensar do mesmo modo e a temer os deuses de Canaã. Nada lhe acrescentarás (32). Cfr. Dt 4:2.


Dicionário

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Escolher

verbo transitivo direto e bitransitivo Optar entre uma coisa e outra, ou entre uma pessoa e outra(s); preferir, selecionar, eleger: escolher as melhores bandas; escolher os alunos mais inteligentes da escola.
verbo transitivo direto Demonstrar preferência ou predileção em relação a: escolheu o interior como casa.
Selecionar os melhores dos piores; filtrar: escolher as melhores características dos candidatos.
Fazer um sinal, uma marcação em; assinalar: escolhia as cidades para sua viagem.
Etimologia (origem da palavra escolher). Do latim es + colher.

Farar

verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

Lugar

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

Oferecer

verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.
Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.

Ordenar

verbo transitivo direto e bitransitivo Arrumar, dispor, colocar em ordem: ordenar os livros nas prateleiras; ordenava aos pares os livros.
Dispor harmoniosamente; organizar: ordenou seus DVDs por cores; ordenava por tamanho os seus sapatos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Determinar, dar uma ordem: ordenou castigos; ordenou penas aos condenados; trabalhava ordenando.
verbo transitivo direto e pronominal Religião Segundo o catolicismo, conferir ordens sacras: ordenar os coroinhas; ordenou-se padre.
verbo transitivo indireto Resolver fazer alguma coisa; impor uma determinação.
expressão [Matemática] Ordenar um polinômio. Escrever seus termos numa forma tal que as potências de uma letra particular fiquem numa ordem crescente ou decrescente.
Etimologia (origem da palavra ordenar). Do latim ordinare.

Ordenar
1) Pôr em ordem (Gn 14:8)

2) Dar ordem (Mt 15:4).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 12: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas no lugar que o SENHOR escolher em uma das tuas tribos ali oferecerás os teus holocaustos, e ali farás tudo o que te ordeno.
Deuteronômio 12: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4725
mâqôwm
מָקֹום
Lugar, colocar
(place)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5927
ʻâlâh
עָלָה
subir, ascender, subir
(there went up)
Verbo
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H595
ʼânôkîy
אָנֹכִי
eu
(I)
Pronome
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6680
tsâvâh
צָוָה
mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
(And commanded)
Verbo
H7626
shêbeṭ
שֵׁבֶט
vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
(The scepter)
Substantivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H977
bâchar
בָּחַר
escolher, eleger, decidir-se por
(they chose)
Verbo


אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מָקֹום


(H4725)
mâqôwm (maw-kome')

04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

  1. lugar onde permanecer, lugar
    1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
    2. lugar, lugar de residência humana
    3. cidade, terra, região
    4. lugar, localidade, ponto
    5. espaço, quarto, distância
    6. região, quarteirão, direção
    7. dar lugar a, em lugar de

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עָלָה


(H5927)
ʻâlâh (aw-law')

05927 עלה ̀alah

uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

  1. subir, ascender, subir
    1. (Qal)
      1. subir, ascender
      2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
      3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
      4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
      5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
      6. aparecer (diante de Deus)
      7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
      8. ser excelso, ser superior a
    2. (Nifal)
      1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
      2. levar embora
      3. ser exaltado
    3. (Hifil)
      1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
      2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
      3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
      4. fazer ascender
      5. levantar, agitar (mentalmente)
      6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
      7. exaltar
      8. fazer ascender, oferecer
    4. (Hofal)
      1. ser carregado embora, ser conduzido
      2. ser levado para, ser inserido em
      3. ser oferecido
    5. (Hitpael) erguer-se

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

אָנֹכִי


(H595)
ʼânôkîy (aw-no-kee')

0595 אנכי ’anokiy

um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing.)

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

צָוָה


(H6680)
tsâvâh (tsaw-vaw')

06680 צוה tsavah

uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

  1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    1. (Piel)
      1. incumbir
      2. ordenar, dar ordens
      3. ordernar
      4. designar, nomear
      5. dar ordens, mandar
      6. incumbir, mandar
      7. incumbir, comissionar
      8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
    2. (Pual) ser mandado

שֵׁבֶט


(H7626)
shêbeṭ (shay'-bet)

07626 שבט shebet

procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.

  1. vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
    1. vara, bordão
    2. cabo (referindo-se a espada, dardo)
    3. bordão (apetrecho de um pastor)
    4. bastão, cetro (sinal de autoridade)
    5. clã, tribo

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

בָּחַר


(H977)
bâchar (baw-khar')

0977 בחר bachar

uma raiz primitiva; DITAT - 231; v

  1. escolher, eleger, decidir-se por
    1. (Qal) escolher
    2. (Nifal) ser escolhido
    3. (Pual) ser escolhido, selecionado