Enciclopédia de Deuteronômio 3:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 3: 29

Versão Versículo
ARA Assim, ficamos no vale defronte de Bete-Peor.
ARC Assim ficamos neste vale defronte de Bete-Peor.
TB Assim, ficamos no vale defronte de Bete-Peor.
HSB וַנֵּ֣שֶׁב בַּגָּ֔יְא מ֖וּל בֵּ֥ית פְּעֽוֹר׃ פ
BKJ Assim, permanecemos no vale diante de Bete-Peor.
LTT Assim ficamos neste vale, defronte de Bete-Peor.
BJ2 Permanecemos então no vale, diante de Bet-Fegor.
VULG Mansimusque in valle contra fanum Phogor.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 3:29

Números 25:3 Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel.
Números 33:48 E partiram dos montes de Abarim e acamparam-se nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó.
Deuteronômio 4:3 Os vossos olhos têm visto o que o Senhor fez por causa de Baal-Peor; pois a todo homem que seguiu a Baal-Peor o Senhor, teu Deus, consumiu do meio de ti.
Deuteronômio 4:46 daquém do Jordão, no vale defronte de Bete-Peor, na terra de Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem Moisés e os filhos de Israel feriram, havendo eles saído do Egito.
Deuteronômio 34:6 Este o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
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Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Principais sítios arqueológicos da Palestina
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Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
  1. Ogue de Basã (3:1-29)

O capítulo 3 trata da derrota de Ogue e, depois, lida com a distribuição do seu terri-tório. Termina com o pedido que Moisés fez a Deus para entrar na terra a oeste do rio Jordão, agora que a posse começara no lado leste.

  1. A conquista (3:1-11). Ogue era o rei de Basã, reino que se situava ao norte do território de Seom. Ficava acima do ribeiro de Jaboque, tendo Edrei (1) e "Astarote" (1,4) como capitais. O próprio rei era um tremendo concorrente, sendo da gigantesca raça dos refains. Mas Israel, animado pela vitória sobre Seom (2) e encorajado por Deus, invadiu o território de Ogue e o derrotou completamente em Edrei. Estas duas vitórias causaram profunda impressão na consciência nacional de Israel e foram celebradas em discursos (Ne 9:22) e canções (Sl 135:11;136.19,20). Viver no passado é sinal de decadên-cia, mas aprender as lições do passado e criar coragem é o segredo do sucesso futuro.

Esta narrativa faz parte do discurso de Moisés. Sua repetição do número de cidades e suas fortificações contém algo a nos ensinar: Fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos (5). Os espiões tinham insistido na impossibilidade de possuir Canaã por causa de suas "cidades [...] grandes e fortificadas até aos céus" e os gigantes anaquins (1.28). Mas confiando em Deus, Israel pudera capturar as cidades solidamente fortalecidas de Basã e derrotar o seu rei gigante.

Mais uma vez as cidades (5,6) foram postas sob maldição (cherem). Parece-nos ter-rível matar as pessoas e poupar o gado (7). Mas o homem, muito mais que os animais, pode descer tanto que sua presença constitui ameaça que, de certo modo , a presença de animais não ameaça.

O versículo 8 fornece a extensão da posse territorial recentemente conquistada: desde o rio Arnom, a fronteira de Moabe (ver Mapa 2), até ao monte Hermom no norte, distância de cerca de 190 quilômetros. Na fronteira leste estava o território de Amom. Assim Moisés, antes de morrer, teve permissão de ver Israel na posse de considerável território. Note os nomes para o monte Hermom (9), visível da maior parte da Terra Prometida. Todos os nomes são descritivos: Hermom, "o cume alto"; Siriom e Senir, o "peitoral" brilhante de gelo. O versículo 10 enumera os ganhos em termos de cidades: "todas as cidades do planalto" (ARA), Edrei, a cidade real, e Salca, no extremo oeste. Gileade e Basã eram excelentes terras pastoris.

Os estudiosos estão divididos sobre um quesito do versículo 11: Refere-se à armação do leito de ferro de Ogue ou ao seu caixão de pedra (sarcófago) ? Nessa região, há mui-tos desses caixões de pedra feitos de basalto preto contendo certa porcentagem de ferro. As medidas eram de 4,10 metros por 1,82 metro.' Pelo visto, os amonitas tomaram posse desse objeto e o mantiveram em sua capital, Rabá.

  1. A distribuição do território (3:12-22). Pelo que deduzimos, a melhor porção do território, embora não a maior, era a que ficava entre os ribeiros de Arnom e Jaboque. Esta região foi dada às duas tribos, Rúben e Gade (12,16). O restante do território norte foi dado à meia tribo de Manassés (13). Jair (14), descendente de Manassés, tomou posse da parte norte do território de Ogue, chamado Argobe, até as fronteiras dos gesuritas e maacatitas ("Gesur e Maacá", NTLH), duas tribos sírias localizadas a les-te do Hermom. Chamou as aldeias segundo seu nome, "Havote-Jair" (ARA), ou seja, "aldeias da tenda" de Jair. Maquir (15) era o nome dos manassitas que possuíram Gileade ou se tratava de outro nome da tribo de Manassés. A fronteira leste das duas tribos e meia era o lado oriental do vale do Jordão, desde Quinerete (17, cidade que deu nome ao mar de Quinerete, o mar da Galiléia) ao mar Salgado (o mar Morto).

Moisés lembrou às duas tribos e meia da obrigação que lhes cabia. Tinham de aju-dar as nove tribos e meia a possuir a herança à oeste do Jordão, assim como as outras tribos as capacitaram a possuir o território à leste. As mulheres, crianças e gado poderiam permanecer no território recentemente adquirido, mas os homens não seriam dispensados da obrigação até que os irmãos tivessem entrado na herança (18-20).

Com esta vista do Jordão, Moisés incentivou Josué a ser corajoso no futuro pelos triunfos do passado (21,22).

Estes versículos revelam "As Qualidades de um Líder":

1) O reconhecimento dos triun-fos divinos do passado, 21a;

2) A efetivação da ajuda futura, 21b;

3) A recusa em temer, 22.

c) O pedido de Moisés (3:23-29). Moisés não disfarça seu desejo intenso de entrar na Terra Prometida. Os textos onde ele menciona este desejo não realizado estão entre os trechos mais tristes de Deuteronômio. A tragédia é que a pessoa que mais desejava en-trar na terra achou-se impedida por uma atitude de incredulidade, que não lhe era típi-ca, e ato de loucura de sua parte. Talvez não entendamos bem este impedimento, mas é ilustração clara do princípio de que mais luz implica em maior responsabilidade.

Rogo-te que me deixes passar, para que eu veja esta boa terra (25). Porém o SENHOR indignou-se muito contra mim, por causa de vós (26). Certos estudiosos entendem que estas palavras significam sofrimento puramente vicário de Moisés a favor do povo. De comum acordo, no hebraico, a expressão por causa de vós é diferente da expressão "por causa de vós" que aparece em 1.37. Pelo visto, um pensamento semelhan-te está presente em ambos os lugares.

O SENHOR... não me ouviu; antes, o SENHOR me disse: Basta; não me fales mais neste negócio. Há quem considere que basta é uma ordem para parar de pedir; outros reputam que Moisés já desfrutava de muitos privilégios e não precisava pedir mais.

Contudo, a metade da oração foi respondida. Foi-lhe permitido ver a terra desde o cume do Pisga, perto, ainda que não pudesse entrar. E foi-lhe garantido que o empreen-dimento que ele começara teria uma conclusão bem-sucedida por Josué (28).

Esta não foi a última vez que Moisés viu a terra. "Em um 'monte santo' (Hermom ou Líbano) Moisés e Elias estavam com o Salvador do mundo, e conversaram acerca de uma conquista muito mais gloriosa que Josué: 'a partida de Jesus, que estava para se cumprir em Jerusalém' (Lc 9:31, NVI).""

Este parágrafo nos dá insights sobre "Os Princípios da Oração":

1) A oração deve começar com louvor, 24;

2) A oração deve ser feita com desejo veemente, 25;

3) A oração exige fé e conduta obediente, 26;

4) A oração é respondida do jeito de Deus, 27,28.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 versículo 29
Bete-Peor:
Casa
(isto é, templo) de Peor. Um lugar em Moabe, de localização incerta, próximo ao monte Pisga (conforme Js 13:20). Esse nome evoca o episódio de Baal-Peor, quando os israelitas se deixaram arrastar para a idolatria e prestaram culto ao deus cananeu Baal (Nu 25:3; Nu 31:16; Js 22:17). Daí, a exortação de Moisés no cap. seguinte.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
*

3:1

Ogue, rei de Basã. Basã era uma região fértil, localizada a leste do rio Jordão e do mar da Galiléia, estendendo-se desde o rio Iarmuque, ao sul, até ao monte Hermom, no norte. Atualmente é uma região onde se planta trigo, e nos tempos antigos era famosa por seu gado e por seus rebanhos (Sl 22:12; Dt 32:14). Os despojos dessa área parecem ter sido um tesouro para os nômades israelitas.

* 3:8

dalém do Jordão. O lado leste do rio. Esse território, quanto à extensão, era mais que uma vez e meia maior que o próprio território de Canaã. Do rio Arnom até o monte Hermom há uma distância de cerca de 240 km.

* 3:9

Siriom... Senir. Ambos esses termos são denominações do monte Hermom, o que é testemunhado em antigos textos cananeus e mesopotâmicos.

* 3:11

leito de ferro. A cama de Ogue, com cerca de 4,5 m de comprimento, sugere que ele era um gigante, e que seu povo, os refains, também eram gigantes (Dt 2:10-12 e nota). O "leito" pode ter sido na verdade um sarcófago; a palavra hebraica, aqui traduzida por "leito", é rara, e pode ter sido um eufemismo para sarcófago, que seria grande o bastante para conter objetos tumulares. A referência ao "ferro" pode significar apenas que era unido por meio de peças de ferro, um material novo naquele período (antes do começo da Idade do Ferro, cerca de 1200 a.C.). Ver a nota em 8.9.

* 3:12

rubenitas e gaditas. Essas tribos receberam a parte sul da área da Transjordânia conquistada. Esparsamente ocupada nos tempos modernos, era mais densamente povoada nos tempos antigos. Excavações recentes têm demonstrado um número supreendente de igrejas cristãs ali, mesmo depois da conquista muçulmana.

* 3:13

meia tribo de Manassés. A metade norte de Gileade, começando por Zaretã, e todo o Basã, faziam parte dessa meia-tribo.

* 3:14

Jair, filho de Manassés. Ou então, "o descendente de" Manassés, que teve apenas um filho, Maquir, da qual, por sua vez, teve apenas um filho, chamado Gileade (Nm 26:29-34). A conquista de Jair é mencionada em Nm 32:41.

* 3:18

todos os homens valentes. Note a exigência pela unidade. Ninguém podia instalar-se enquanto todos não tivessem conquistado. Os detalhes aparecem em Nm 32. Ver o cumprimento do compromisso em Js 22.

* 3:22

o SENHOR, vosso Deus, é o que peleja por vós. Quando Moisés transmitiu o comando a Josué, ele enfatizou a promessa: o Senhor é quem dará a vitória.

* 3.23-28

É instrutiva a oração de Moisés, nos vs. 24 e 25. Ele sabia que o Senhor estava indignado, por causa do seu pecado cometido em Meribá (Nm 20:12), mas ele também sabia que Deus "não conserva sua ira para sempre" (conforme Sl 103:9). Moisés reconheceu o grande poder soberano de Deus, e solicitou uma grande manifestação de misericórdia.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
3.1-3 Os israelitas enfrentavam um grande problema: o bem treinado exército do Og, rei de Apóiam. Os israelitas quase não tinham possibilidades, mas ganharam porque Deus brigou por eles. Deus pode ajudar a seu povo não importa os problemas que em frente. Apesar do infranqueáveis que possam parecer os obstáculos, recorde que Deus é soberano e cumprirá suas promessas.

3:21, 22 Que notícia mais alentadora para o Josué, que teria que guiar a seus homens contra as forças persistentes do mal que ocupavam a terra prometida! Já que Deus lhe prometeu fazê-lo vitorioso em cada batalha, não tinha nada que temer. Possivelmente nossas batalhas não sejam contra exércitos ímpios, mas são tão reais como as do Josué. Já seja que estejamos tratando de resistir a tentação ou lutando contra o temor, Deus nos prometeu que lutará por nós e conosco se lhe obedecermos.

3.26-28 Deus fez claro que Moisés não entraria na terra prometida (Nu 20:12). Ordenou-lhe que comissionasse ao Josué como novo líder e o respirasse em seu novo cargo. Este é um bom exemplo para as Iglesias e organizações que de tanto em tanto devem substituir a suas líderes. Os bons líderes preparam a sua gente para que funcione sem eles ao descobrir aos que têm um potencial de liderança, lhes provendo o treinamento necessário e procurando formas de estimulá-los.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
H. ISRAEL CONQUISTA OG de Basã (3: 1-11 ; ver também Nu 21:31 ; ver também Nu 32:1 ). Henry diz:

Moisés repete a condição da concessão, que já tinham concordado em (vs. Dt 3:18-20 ): que eles devem enviar um forte destacamento o Jordão, para liderar a van na conquista de Canaã, que não devem voltar para suas famílias, pelo menos não se contentar (embora por um tempo eles podem se aposentar lá em quartos de inverno no final de uma campanha) até que eles tinham visto seus irmãos na posse tão cheio de suas respectivas atribuições, como a si mesmos estavam agora na deles. Devem por isso ser ensinados a não olhar só as suas próprias coisas, mas para as coisas dos outros (Fp 2:4 ).

J. MOISES é proibido de entrar em Canaã (3: 23-29)

23 E eu suplicou ao Senhor nesse tempo, dizendo: 24 O Senhor Deus, tu já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza ea tua forte mão; pois, que Deus há no céu ou na terra, que podem fazer de acordo com as tuas obras, e de acordo com os teus atos poderosos? 25 Deixai-me passar, eu te peço, e ver a boa terra que está além do Jordão, essa boa região montanhosa, e no Líbano. 26 Mas o Senhor se indignou contra mim por vossa causa, e não deram ouvidos me; eo Senhor me disse: Vamos Basta; . não mais a mim desta matéria falar 27 Levanta-te até ao cume de Pisga, e levanta os olhos para o ocidente, e para o norte e para o sul, para o oriente e vê com os teus olhos; porque não passarás este Jordão. 28 Mas cobrar Josué, e incentivá-lo e fortalecê-lo;porque ele passará adiante deste povo, e ele vos levará a possuir a terra que tu verás. 29 Assim ficamos no vale defronte de Bete-Peor.

Moisés dá testemunho da grandeza do Senhor e implora que ele pode ter o privilégio de, pelo menos, entrar na terra de Canaã, mas esse privilégio lhe é negada (v. Dt 3:26 ). A oração de Moisés registada nestes dois versículos é muito comovente. Moisés tinha sofrido muito em corpo e mente em trazer as pessoas para as fronteiras de Canaã, e ainda assim ele não foi autorizado a entrar na terra prometida. No entanto, Deus lhe permitia ver a terra de longe.

Mesmo que Moisés foi negado o privilégio de cruzar para Canaã, o Senhor arranjou-lhe para ver a terra prometida a partir do topo do Monte Pisga, um ponto alto na faixa Nebo (Abarim). Uma visão neste ponto é muito vantajoso e satisfatória. A partir deste local, é possível ver a área Jericho fértil, bem como a bela região montanhosa em torno de Jerusalém e Hebron. Este ponto de vista assegurou a Moisés que a terra era realmente bom e a desejar. Josué foi contratado para levar o povo para a terra da promessa (v.Dt 3:28 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
  • As nações que eles evitaram (Dt 2:1-5)
  • Moisés, em uma sentença, passa por cima de anos dessa jornada em que eram errantes no deserto (1:
    46) e segue para a jornada deles até os limites de Canaã. Eles evitaram três nações: Edom (descendentes de Esaú, irmão de Jacó), Moabe e Amom (descendentes de Ló, sobri-nho de Abraão). Uma vez que es-sas nações tinham laços de sangue com Israel, Deus não permitiu que os judeus lutassem com elas. E Deus protegeu Israel quando passou pelas fronteiras dessas grandes nações.

  • As nações que eles derrotaram (Dt 2:24-5 Dt 3:7). Os judeus foram gentis com essas nações quando chegaram, oferecen-do-lhes passagem pacífica. Entretanto, quando as nações os atacaram, Deus conquistou-as. A nova geração conquistou as grandes cidades forti-ficadas que tinham assustado a anti-ga geração (3:5). Com certeza, isso os encorajou quando se preparavam para entrar em Canaã. Moisés orou para que fosse permitida a entrada na terra; no entanto, Deus não lhe permitiu que assim fizesse.

    No passado, Deus guiou e pro-tegeu Israel e, certamente, estaria com ele no futuro.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
    Cap. 3 Moisés relata a batalha contra Ogue, rei de Basã, e a distribuição do território às duas tribos e meia. Seu retrospecto histórico conclui com Israel situada defronte de Bete-Peor, nas planícies de Moabe.
    3.1 Ogue, rei de Basã. Governava do rio Jaboque, sobre o norte de Gileade e Basã, até o monte Hermom (8-10, 13; Js 12:5).

    3.3 Ferimo-lo. A derrota de Seom e a de Ogue desmentiram aos temores incrédulos de Israel, de quarenta anos para trás. Conforme 1.28 com 2.36 e 3:4-6.

    3.11 Leito de ferro. Não se sabe exatamente o significado dessa expressão, e em

    especial o sentido da palavra "leito", (heb 'eres, "leito", "divã", ou "sarcófago"). Um explorador chamado Capitão Condor, recentemente, o identificou com um trono de pedra por ele descoberto na encosta de Rabá, com as dimensões indicadas pela Bíblia.

    3:12-17 As tribos de Rúben e Gade receberam o território de Seom, desde o rio Jaboque, ao sul de Gileade, até o rio Arnom. A tribo de Gade se localizou ao norte de Rúben, com sua fronteira imediatamente acima de mar Morto. Gade também recebeu o vale do Jordão até o mar da Galiléia. Conforme Js 13:15-6. Moisés também registrou os triunfos obtidos no norte pelas famílias pertencentes à tribo de Manassés. À essa meia tribo de Manassés foi dado o território de Ogue.

    3.12 Tomamos... nesse tempo. Moisés não pôde entrar em Canaã, mas teve o privilégio de ver o começo da conquista sob sua liderança, e também a distribuição do território entre as tribos (Nu 32:0) mas um mais rico cumprimento dessa promessa será desfrutado em Jesus Cristo (Mt 11:28; He 4:9-58).

    3.24 Que deus há nos céus. Isso não indica qualquer crença na existência real de deuses falsos. • N. Hom. Encorajamento divino:
    1) Necessidade de encorajamento para o conflito (1);
    2) Base do encorajamento: A promessa de Deus (2a, 18), e o fato da fidelidade passada de Deus (2b, 21). Conforme 20-4,.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
    b) A derrota de Ogue (3:1-11)
    v. 3,6. O hêrem foi respeitado, v. 5. De acordo com padrões modernos, essas cidades devem ter sido vilas muradas, v. 8,9. Acerca desses nomes alternativos para o monte Hermom, v. Sl 29:6; lCr 5.23; Ez 28:5Hermom provavelmente se referia ao pico, e Senir, à cordilheira do Antilíbano. v. 10. planalto, i.e., o planalto de Moabe. v. 11. Se Ogue era o último dos refains (v.comentário dos v. 10-12), então ele não era estritamente um amorreu. O seu sarcófago {cama) provavelmente era feito de basalto com cor de ferro, como outros grandes sarcófagos encontrados na Fenícia. Tinha quatro metros de comprimento e um metro e oitenta centímetros de largura e, na época em que essas palavras foram escritas, estava em Rabá dos amonitas (a atual Amã).


    5)    A divisão e distribuição da terra conquistada (3:12-17)
    Realmente não é fácil reconciliar as informações acerca das divisas entre as tribos fornecidas pelos diversos textos em Números, Deuteronômio e Josué, talvez porque não as compreendemos completamente. Aqui dois grupos {Jair e Maquir) dentro da meia-tribo de Manassés recebem a parte norte de Gileade e toda a região de Basã (v. 13-15), enquanto Rúben e Gade ficam com a região ao norte do Amom, incluindo parte de Gileade (v. 12,16). O significado do v. 17 não está claro; parece definir os limites da Transjordânia, mas alguns estudiosos sugerem que se refere à região ocupada por Gade (v. Js 13:24-6).


    6)    Preparações para a travessia do Jordão (3:18-29)
    Aqui se destaca a unidade do povo de Deus (um princípio básico tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos). As duas tribos e meia que vão se estabelecer na Transjordânia precisam ajudar os seus irmãos a conquistar o restante da terra prometida (v. 18,
    20). Entrementes, as esposas, filhos e gado seriam protegidos pelos homens mais novos e mais velhos e provavelmente por aqueles mencionados em 20:5-8.

    A oração de Moisés (v. 23-29) é típica dos sentimentos de muitos que chegam ao final da sua vida sem verem a conclusão de um empreendimento cujo bom começo acompanharam (v. 24). Embora fosse o seu próprio pecado o motivo de sua exclusão de Canaã t32.51; Nu 20:12), aqui se destaca a responsabilidade do povo (v. 26), e a privação de Moisés é vista como decorrente do seu envolvimento no pecado deles. Quando Moisés viu a terra a partir do monte Pisga, isso pode ter sido considerado como uma tomada de posse oficial da terra (conforme 34:1-4; Gn 13:1417; Lc 14:18).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 49

    II. Prólogo Histórico: A História da Aliança. 1:6 - 4:49.

    O preâmbulo nos tratados internacionais de suserania era seguido por um resumo histórico do relacionamento entre senhor e vassalo. Era escrito em estilo primeira e segunda pessoa e procurava estabelecer a justificação histórica para o reinado contínuo do senhor. Citavam-se os benefícios alegadamente conferidos pelo Senhor ao vassalo, tendo em vista estabelecer a fidelidade do vassalo no sentido da gratidão complementar e o medo que a identificação imponente do suserano no preâmbulo tinha a intenção de produzir. Quando os tratados eram renovados, o prólogo histórico era atualizado. Todos estes aspectos formais caracterizam Dt. 1:6 - 4:49.

    O prólogo histórico da Aliança do Sinai referia-se ao livramento do Egito (Ex 20:2).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 2 do versículo 24 até o 29

    C. Conquista da Transjordânia. 2:24 - 3:29.

    Atravessando o Arnom (Dt 2:24), a fronteira setentrional de Moabe, Israel encontraria os amorreus. Siom, o amorreu, governava desde o Arnom até o Jaboque (Dt 2:36; cons. Nu 21:24), tendo a sua capital em Hesbom (Dt 2:26), e Ogue, o amorreu (cons. Dt 3:8) governava desde o Jaboque no norte de Gileade e Basã até o Monte Hermom (Dt 3:4,Dt 3:8; cons. Dt 3:13; Is 12:5). Os amorreus não estavam protegidos por tais inviolabilidades como os edomitas, moabitas e amonitas. O fato de se fazer uma oferta de paz a Siom (Dt 2:26) indica que a sua terra na Transjordânia (que antes pertencera aos moabitas e amonitas; cons. Js 13:25; Js 21:26; Jz 11:13) não fazia parte da terra particular prometida a Israel (cons. Dt 20:10). Mas o seu povo, sendo povo de Canaã, caiu sob o princípio do herem (veja Dt 7:1-5 ; cons. Dt 2:33-35; Dt 3:6; Dt 7:2, Dt 7:16 ; Dt 20:14-17).

    Era o momento no qual os amorreus estavam maduros para o julgamento, momento este estabelecido como a hora de Israel conquistar Canaã (cons. Gn 15:16). Com a expansão dos amorreus, além do Jordão, havia uma correspondente extensão de território que se tornaria possessão de Israel pela conquista. Portanto, uma nova ordem divina estava a espera de Israel no Amom: Passa a possuí-la, e contende (v. 24); e uma nova promessa divina: Hoje começarei a meter o terror e o medo de ti aos povos (v. 25). O processo da derrota de Siom foi muito semelhante ao de Amenofis 2, o Faraó do Êxodo. Ambos foram solicitados a prestar um favor aos israelitas (vs. 26-29), mas recusaramse porque o Senhor... endurecera o seu espírito (v. 30). Ambos tomaram atitude hostil contra Israel (v. 32) e sofreram a derrota, quando o Senhor lutou por Seu povo (vs. 31,33 e segs.), (Veja comentário sobre Dt 2:29).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 21 até o 29

    21-29. Exceto pela cerimônia da renovação da aliança propriamente dita, a conquista e a distribuição da terra à leste do Jordão encerrou a obra de Moisés.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 3 do versículo 1 até o 29
    Dt 3:1

    6. A CONQUISTA DE BASÃ (Dt 3:1-5). Basã (1). A palavra em hebraico significa "fértil", e deve ter origem na riqueza das pastagens de tal região (Dt 32:14). Argobe (4). Os LXX traduzem esta palavra por "Traconites", mas é duvidosa a sua identificação. Hermom... Siriom... Senir (9). Siriom ("cintilante") é nome sidônio, usado talvez pelos habitantes de Sidom que tinham habitado a região ao pé do monte nevoso (Jz 18:7). Aparece sem explicação no Sl 29:6. Quanto ao nome Senir (Ez 27:5), já conhecido dos assírios, indica uma parte da região montanhosa. Cidades da terra plana (10). O termo mizhor significa "planalto" e opõe-se a arabah, "planura". Cfr. 1.1 nota: Um leito de ferro (11). Não se sabe exatamente o significado desta expressão, em especial o sentido da palavra "leito". Recentemente o explorador, Capitão Condor, identificou-o com um trono de pedra por ele descoberto na encosta de Rabá, com as dimensões indicadas pela Bíblia. Jair, filho de Manassés (14). Aqui a palavra "filho" tem o sentido de descendente. Veja-se em 1Cr 2:22-13; Nu 32:41 qual é essa descendência. Quinerete (17). É o mar de Genesaré ou da Galiléia. Abaixo de Asdote-Pisga (17). As encostas davam para o Mar Morto e o território estendia-se de fato "para o oriente".

    >Dt 3:18

    7. JOSUÉ É DESIGNADO NOVO GUIA (Dt 3:18-5). E vos mandei (18). A ordem é dirigida em especial às tribos de Rúben e Gade e à metade da tribo de Manassés. Cfr. Nu 32:20 e segs. Até que o Senhor dê descanso (20). O "descanso" é uma das bênçãos mais destacadas prometidas quando fosse conquistada a Terra da Promissão. Cumpriu-se o descanso prometido a Moisés em Êx 33:14, embora continuasse a luta contra os inimigos (Dt 12:10; Dt 25:19). É freqüente na Bíblia o termo "descanso", que se torna apanágio do Povo Eleito, sobretudo a partir de Salomão (1Rs 5:4), mas que terá o seu apogeu apenas em Cristo (Mt 11:28; He 4:5-58). Dei ordem a Josué (21). São grandes as relações de amizade existentes entre os dois chefes: Josué, a princípio, aparece apenas como capitão do exército (Êx 17:9), depois como servo de Moisés (Êx 24:13) e, finalmente, jovem predileto (Nu 11:28). Onde mais se manifesta a íntima amizade dos dois chefes é em Dt 1:38; Dt 31:3; Nu 27:18-4.

    >Dt 3:23

    Pedi graças ao Senhor (23). Levanta-se no espírito de Moisés a lembrança da exclusão dum grande privilégio e relembra a sua oração. Pediu duas coisas: que possa entrar e que possa ver a terra. Das duas súplicas, todavia, apenas uma foi atendida. Outras notáveis e fervorosas orações de Moisés encontram-se em Dt 9:20, Dt 9:26. Para o povo pediu e obteve o perdão; para si próprio pediu e conseguiu a graça da presença de Deus e uma visão da Sua glória. Ensinou também o povo a orar (Dt 21:8; Dt 26:5, Dt 26:13). Teu servo (24). Cfr. 34.4 nota. Que Deus? (24). Melhor: "que deus?". Não quer isto dizer que admitisse a existência real dos falsos deuses. Cfr. Êx 15:11 nota; Dt 6:14 nota. Por causa de vós (26). Cfr. 1.37 nota; Dt 4:21; Dt 32:51. Manda (28). Cfr. 31.14 nota. Bete-Peor (29). "A casa (ou templo) de Peor". Aqui o povo caíra outrora num pecado grave (cfr. Nu 25:0 e segs.) e próximo se encontra a sepultura de Moisés (Dt 34:6).


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Bete

    hebraico: casa

    Bete V. ALFABETO HEBRAICO 2.

    Defronte

    defronte adv. Em face; em frente de; face a face.

    Peor

    Abertura. l. Um monte, que faz parte da cordilheira que contém os montes de Nebo e Pisga. Peor, em Moabe, é o lugar aonde Balaque conduziu Balaão, para amaldiçoar o povo israelita (Nm 23:28). 2. o deus moabita (Nm 25:18 – 31.16 – Js 22:17). Nestas passagens a palavra é uma contração de Baal-Peor.

    Peor
    1) V. BAAL-PEOR (Nu 25:18)

    2) Monte situado em Moabe (Nu 23:28).

    Vale

    substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
    Várzea ou planície à beira de um rio.
    Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
    Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
    substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
    Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
    Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
    Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
    Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
    interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
    expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
    Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
    Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

    substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
    Várzea ou planície à beira de um rio.
    Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
    Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
    substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
    Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
    Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
    Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
    Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
    interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
    expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
    Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
    Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

    A Palestina é um território de montes e vales, e por isso encontramos muitas povoações com o nome do vale ou da serra, onde foram fundadas. Geralmente, quando se menciona um vale, com mais propriedade quer dizer-se ‘desfiladeiro’ ou ‘ravina’, porquanto a natureza abrupta e escabrosa dos montes da Palestina e a estreiteza do espaço entre muitas serras tornam esses nomes mais apropriados. Em alguns sítios o vale representa o Sefelá, ou terra baixa, que é o território ondulado que fica entre a região montanhosa e a planície marítima (Js 9:1 – 10.40 – 1 Rs 10.27). (*veja Palestina.)

    Vale Extensão longa e baixa da terra que fica entre COLINAS ou montanhas (Is 40:4).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 3: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Assim ficamos neste vale, defronte de Bete-Peor.
    Deuteronômio 3: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1407 a.C.
    H1047
    Bêyth Pᵉʻôwr
    בֵּית פְּעֹור
    ()
    H1516
    gayʼ
    גַּיְא
    no Vale
    (in the valley)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H4136
    mûwl
    מוּל
    ou מואל mow’l (Ne
    (representative before)
    Substantivo


    בֵּית פְּעֹור


    (H1047)
    Bêyth Pᵉʻôwr (bayth pe-ore')

    01047 בית פעור Beyth P e ̂ owr̀

    procedente de 1004 e 6465; n pr loc Bete-Peor = “casa de Peor”

    1. um lugar a leste do Jordão, na terra dos amorreus, alocado para a tribo de Rúbem

    גַּיְא


    (H1516)
    gayʼ (gah'-ee)

    01516 גיא gay’ ou (forma contrata) גי gay

    provavelmente procedente da mesma raiz que 1466 (abreviado), grego 1067 γεεννα; DITAT - 343; n m/f

    1. vale, depressão, desfiladeiro

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    מוּל


    (H4136)
    mûwl (mool)

    04136 מול muwl

    ou מול mowl (Dt 1:1) ou מואל mow’l (Ne 12:38) ou מל mul (Lv 22:5)

    procedente de 4135; DITAT - 1160 n m

    1. frente
      1. frente
      2. na direção oposta prep
    2. em frente de
      1. defronte de
      2. (com prefixo)
        1. para a frente de, à frente de, na frente de
        2. procedente da frente de, saindo da frente de, próximo na frente de, defronte de