Enciclopédia de Deuteronômio 32:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 32: 5

Versão Versículo
ARA Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada.
ARC Corromperam-se contra ele, seus filhos eles não são, a sua mancha é deles; geração perversa e torcida é.
TB Procederam corruptamente com ele, não são seus filhos; é essa a sua mancha.
HSB שִׁחֵ֥ת ל֛וֹ לֹ֖א בָּנָ֣יו מוּמָ֑ם דּ֥וֹר עִקֵּ֖שׁ וּפְתַלְתֹּֽל׃
BKJ Eles se corromperam, a mancha deles não é a mancha dos seus filhos; eles são uma geração perversa e deturpada.
LTT Corromperam-se contra Ele; a mancha deles não é a mancha de Seus filhos; são uma geração perversa e distorcida.
BJ2 Corromperam-se os que sem tara ele gerou,[q] geração depravada e pervertida.
VULG Peccaverunt ei, et non filii ejus in sordibus : generatio prava atque perversa.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 32:5

Gênesis 6:12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
Êxodo 32:7 Então, disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido,
Deuteronômio 4:16 para que não vos corrompais e vos façais alguma escultura, semelhança de imagem, figura de macho ou de fêmea;
Deuteronômio 9:24 Rebeldes fostes contra o Senhor, desde o dia em que vos conheci.
Deuteronômio 31:29 Porque eu sei que, depois da minha morte, certamente vos corrompereis e vos desviareis do caminho que vos ordenei; então, este mal vos alcançará nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira com a obra das vossas mãos.
Juízes 2:19 Porém sucedia que, falecendo o juiz, tornavam e se corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses, servindo-os e encurvando-se a eles; nada deixavam das suas obras, nem do seu duro caminho.
Salmos 78:8 e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus.
Isaías 1:4 Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniquidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.
Oséias 9:9 Mui profundamente se corromperam, como nos dias de Gibeá. Ele lembrar-se-á das suas injustiças, visitará os pecados deles.
Sofonias 3:7 Eu dizia: Certamente me temerás e aceitarás a correção; e assim a sua morada não seria destruída, conforme o que havia determinado; mas eles se levantaram de madrugada, corromperam todas as suas obras.
Mateus 3:7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Mateus 16:4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
Mateus 17:17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
Lucas 9:41 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho.
João 8:41 Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  1. A Convocação das Testemunhas (32:1-3)

O procedimento para levar os rebeldes a julgamento começa com a convocação das testemunhas do concerto, os céus e a terra (1), para testificarem que o pacto foi feito de forma legal. Mas a convocação também implica em uma afirmação da probidade do con-certo. A doutrina (2) ou "ensino" (NTLH; NVI) do concerto tem o efeito que a chuva faz na vegetação, porque é a palavra de Deus. Deve ser recebida neste princípio vital (3). O termo doutrina (2, leqah) é usado somente na literatura sapiencial, como, por exemplo, em Provérbios 1:5-4.2; 11:4 e Isaías 29:24.

  1. A Declaração Preliminar da Acusação (32:4-6)

O Deus de Israel é a Rocha (4; cf. 15,18,30,31,37), a essência da estabilidade e confiança. Sua administração política do mundo é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos. Esta perfeição de desempenho governamental é mera expressão da perfeição do seu caráter, que é "fiel e correto" (NTLH), justo e reto. Seu povo apre-senta um triste contraste, e com o versículo 5 inicia a acusação. "Seus filhos têm agido corruptamente para com Ele, já não são seus filhos, por causa da mancha que possuem" (5, RSV). No versículo 6, a acusação é imposta interrogativamente. Onde está a sabedo-ria em repudiar teu Pai, que salvou a nação da escravidão no Egito? (Cf. 8:1-5.) Não é ele que te fez e te estabeleceu?

  1. A Acusação em Detalhes (32:7-18)

A acusação contra os israelitas é que eles retribuíram a Deus com maldade pelas suas múltiplas bênçãos recebidas. Esta idéia, esboçada nos versículos 4:6, agora é minuciosamente desenvolvida, recontando a bondade de Deus nos versículos 7:14. Os versículos 15:18 descrevem a ingratidão de Israel. A benevolência de Deus data dos dias da antiguidade (7), na verdade, desde o estabelecimento das nações (8), quando cada uma recebeu sua herança. Naqueles tempos antigos, as nações foram dispostas de modo a deixar espaço adequado para Israel (cf. Gn 10:32). O povo de Israel se .tornou a porção do SENHOR (9).12

No versículo 10, o pensamento avança para as peregrinações no deserto — deixando de lado a libertação do Egito para enfatizar o cuidado divino. Israel foi encontrado no deserto, como uma criança abandonada (10; Ez 16:3-6). Deus cuidou dessa criança como a menina do seu olho. Considerando que Deus está constantemente cuidando de Isra-el, sua imagem está refletida na pupila dos olhos divinos. A metáfora da águia (11, abutre) que empurra as avezinhas recém-emplumadas para fora do ninho para lhes en-sinar a voar, mas paira por perto para sustentá-las se caírem, enfatiza ainda mais o cuidado de Deus. A próxima acusação é prevista pela afirmação de que Deus conduziu os israelitas sem a ajuda de qualquer deus estranho (12).

A terceira marca do favoritismo de Israel é a ocupação da Terra Prometida, "que mana leite e mel". A posse das alturas da terra (13) dá a entender propriedade incontestável. Depois do parco regime alimentar no deserto, ainda que tivesse sido suficiente, o produto suculento dos campos e rebanhos era mesmo abençoador (13,14).

Como prova de que o cântico não era mosaico, certos expositores afirmam que os versículos 7:14 rememoram o Êxodo e a ocupação da terra do ponto de vista de acontecimentos do passado remoto. Esta interpretação visa menosprezar ou negar seu elemento profético, como nas passagens anteriores nas quais estão baseados (e.g., 28:15-68; 9:16-30.10).

Nos versículos 8:14, vemos o cuidado de Deus para com seu povo na descrição "Como Águias".

1) Deus empluma o ninho, 8-10,12-14;

2) Deus agita o ninho, 11a;

3) Deus ensina os filhotes a voar segundo a natureza, 11b;

4) Deus sustenta os que caem, 11c (G. B. Williamson).
O esplendor da beneficência divina serve apenas para realçar a baixeza da respos-ta de Israel. O vocábulo Jesurum (15, "ereto, íntegro") vem do mesmo radical que a palavra "Israel", à qual é uma opção. Pode ser um nome carinhoso. Há grande ironia em seu uso aqui. Israel reagiu à bondade de Deus como um animal superalimentado, ficando teimoso e até desdenhoso do Deus que o fez. Não satisfeito em ignorá-lo (18), Israel se voltou a deuses estranhos (16) e às abominações que vinham com eles (cf. 18:9-12). Estes deuses são chamados diabos (17). No Salmo 106:37, a única outra ocorrência no Antigo Testamento da palavra, eles são os recebedores dos sacrifícios humanos. Estes eram deuses que eles nunca conheceram; novos deuses de quem seus pais nunca tinham ouvido falar. Qualquer deus era suficientemente bom e não muito ruim para Israel servir (16,17), ao passo que o Deus "que os gerou" e "os fez nascer" (18, NVI) foi ignorado.

4. A Sentença (32:19-25)

Chegou a hora da sentença, dada em duas partes. Os versículos 19:21 enfatizam o princípio; os versículos 22:25 acrescentam pormenores. O princípio é a justiça rígida. Visto que seus filhos o ignoraram (18), Ele esconderia deles o rosto (20). Visto que querem seguir os próprios caminhos, Ele os deixará para ver qual será o seu fim. Note a fórmula periódica em Romanos 1:24-26,28: "Deus os entregou [aban-donou]". Dodd escreve: "Paulo [...] vê que o fato realmente terrível é cair das mãos divinas, e ser deixado a si mesmo em um mundo onde a escolha do mal ocasiona a própria vingança morar.' Visto que Israel provocara Deus com um não-Deus e ído-los inúteis, Ele os provocará com um não-povo e uma nação louca (21; "insensata", NVI). Preferem a insensatez; eles a terão. A perfeita combinação com um deus que é a negação de tudo que é divino é um povo que é a negação de tudo que é civilizado -uma horda de bárbaros selvagens. Tendo tudo o que se quer, como descobriu Midas, é uma boa definição de inferno. Este abandono judicial por Deus, longe de ser sinal de desdenho da responsabilidade de sua parte, é um fogo (22) aceso contra o pecado que engloba o universo e alcança as profundezas do mundo inferior.' O mais profundo do inferno é, aqui, o "Sheol" (NVI), a sepultura; não é o domicílio eterno dos ímpios, como no Novo Testamento.

A segunda parte da sentença expõe o modo no qual a pena será estabelecida: a impo-sição das maldições do concerto (cf. 28:15-68). Como caçador em franca perseguição, Deus esgotará as suas setas contra eles (23). A fome (24), a peste e a praga serão o ponto culminante na invasão. A guerra de ruas não poupará o jovem, a virgem, a criança de mama ou o homem de cãs (25).

  1. A Promessa de Misericórdia (32:26-43)

A sentença, que obviamente está a ponto de ser dada na morte e aniquilação de Israel, é subitamente encurtada. É detida pelo temor divino do efeito que esse fim causa-ria no invasor. Por todos os cantos os espalharia (26) é melhor "para longe os espa-lharia" (RSV). Na estupefação do triunfo sobre Israel, o inimigo (27) deduziria que fora seu poder que lhe trouxera vitória. A ira do inimigo quer dizer "a provocação do inimi-go" (ARA; cf. NVI). Não estranhem significa "entendesse[m] mal" (NVI), ou seja, não vissem a verdade. Longe de revelar a glória de Deus, tal reação a colocaria em dúvida.

Esta interpretação enganosa da vitória inimiga pelos conquistadores de Israel é desenvolvida nos versículos 28:35. Se tivessem perspicácia, eles perceberiam que o julgamento último seria o seu fim (29; cf. 34,35). A derrota dos exércitos de Israel obtida pelos adversários fracos teria somente uma explicação: Deus tinha abandona-do Israel (30). Com certeza não podia ser explicada pela superioridade moral dos inimigos, cuja vinha é a vinha de Sodoma (32). Se é que eles são piores que os israelitas. Por conseguinte, o julgamento é inevitável. A colheita mortal está selada nos depósitos de Deus (34). Logo virá a hora da vingança (defesa) divina quando sobrevier a ruína (35).

O pensamento agora se volta diretamente para os israelitas (36-43). À beira da destruição total, no último instante eles vêem a maré virar. No momento de abando-no, quando não houver fechado nem desamparado (36; "escravo nem livre", ARA; NVI), Deus interferirá para fazer justiça ao seu povo e se arrepender pelos seus servos. Ele defenderá seu povo e lhe mostrará compaixão. A profundidade do fundo do poço em que os israelitas se encontrarem os compelirá a reconhecer o poder divi-no. Os deuses em quem ternamente confiavam — a rocha (37), como são ironica-mente chamados — os decepcionaram. Há apenas um Deus, o Único que tem o poder da vida e da morte (39). E agora Ele jura que afiará a sua espada (41) e dará aos adversários o que merecem. Ele ergue a mão, fazendo um juramento que, como eu vivo para sempre, assim a justiça será feita (40,41). No versículo 42, a espada entra em ação. "Embriagarei as minhas setas de sangue (a minha espada comerá carne), do sangue dos mortos e dos prisioneiros, das cabeças cabeludas do inimigo" (42, ARA). Os cabelos compridos caracterizavam a aparência feroz e desleixada ou indicavam a dedicação religiosa à guerra (S1 68.21).

O cântico termina com uma convocação a todas as nações (43) : Elas devem se ale-grar na intervenção justa de Deus. A salvação dos israelitas é causa de alegria, pois por eles todas as nações da terra serão abençoadas (Gn 12:3). A ocasião de alegria é, primei-ramente, a exibição da justiça, e em segundo lugar, o exercício da misericórdia. Terá misericórdia tem o sentido de "fará expiação" (ARA; cf. NVI; NTLH). O mesmo Deus que se vinga do pecado, o perdoa e limpa; Ele é ao mesmo tempo "Deus justo e Salvador" (Is 45:21), a um só tempo "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:26).

  1. A Exortação de Moisés (32:44-47)

Como indicado pelo texto de 31.14,19, Josué estava associado com Moisés em escre-ver o cântico e ensiná-lo para Israel. Oséias (44, Salvação) era o nome original que Moisés mudou para Josué (Jeová é Salvação, Nm 13:8-16). A ocorrência de Oséias aqui é provavelmente erro de ortografia, criado pela omissão de um til (cf. Mt 5:18). Moisés exorta que todo o Israel (45) preste atenção a todas as palavras (46) do cântico, de forma que ele as ensine à geração em formação. Esta mensagem não é (47, insignifi-cante, inútil; cf. NVI), pois a vida de Israel está em jogo.

O Cântico de Moisés é grandiosa exposição da doutrina do julgamento de Deus na história, visto que a história de Israel é exemplo notável disso. A doutrina bíblica do senhorio divino da história — do qual o julgamento é apenas um aspecto — é, aqui, dramaticamente afirmada. Se Deus tem um acordo com o povo de Israel para abençoá-lo, também tem um procedimento concordante para autuá-lo em caso de pecado e rebelião. Deus não fica, como pensou Carlyle, sentado no céu sem fazer nada. Há momentos e lugares que parece que o certo é desconsiderado e o erro fica impune, de forma que é difícil "justificar os caminhos de Deus aos homens". Em tais ocasiões, unindo-nos com Forsyth, "confiemos em Cristo" nos quesitos que não pode-mos "investigar acerca dos acontecimentos".15 Moisés, primeiro, e Israel, depois, des-cobriram que a justificação de Deus no ato pelo qual Ele perdoou o pecado, também o condenou (32.43). Na mais ampla medida, podemos descobrir que por esse ato seme-lhante Ele fez o mesmo pelo mundo inteiro. Foi demonstração sublime de sua justiça e amor na cruz do seu Filho (Rm 3:21-26).

SEÇÃO V

A MORTE DE MOISÉS
Deuteronômio 32:48-34.12

Com o Cântico do Testemunho, a forma-padrão de tratado em Deuteronômio chega ao fim. Os dois capítulos restantes estão relacionados com a morte de Moisés. O capítulo 33 registra a bênção que ele deu às tribos de Israel, e o capítulo 34, sua morte misteriosa. A seção termina com uma reflexão feita por outro escritor sobre a grandeza inigualável de Moisés (34:10-12). Estes capítulos são mais que "mero suplemento para registrar o fim de Moisés",' um remate para concluir convenientemente a história e satisfazer a curiosidade sobre o que aconteceu com o grande líder. É difícil resistir à conclusão de que, além de relatar a morte de Moisés, estes capítulos reputam que esta ocorrência tem significação para o concerto como um todo. Há quem assevere que Deuteronômio reúne o concerto entre Deus e Israel que foi renovado nas campinas de Moabe em vista da morte iminente de Moisés. Se este pensamento for verdade, conclui-se que a morte de Moisés é equivalente à ativação do concerto.

O falecimento de um líder e a sucessão do seu herdeiro designado, Josué, é prova da fidelidade da nação ao que ela prometera. Pelo que deduzimos, a inclusão do ritual para a ratificação do concerto (Dt 27), a incumbência de Josué (Ex 31:1-8,14-23) e muitas carac-terísticas dos capítulos Ex 33 ; 34 apóiam esta opinião. Por conseguinte, a Bênção de Moisés e o relato de sua morte, enquanto completam a biografia de um grande homem de Deus, também têm direta importância para o concerto.

A. A BÊNÇÃO DE MOISÉS, 32:48-33.29

1. A Morte Iminente de Moisés (32:48-52)

O passamento de Moisés estava mais imediato do que fora percebido. Naquele mes-mo dia (48), ele foi chamado ao monte de Abarim, o monte Nebo (49; a ARA não faz boa tradução: "monte de Abarim, ao monte Nebo"), para morrer. Abarim significa provavel-mente "a montanha das regiões fronteiriças" e denota uma cadeia de montanhas da qual Nebo é o cume mais alto.' Moisés não vai morrer sem ver a Terra Prometida. Se "ver" tem o sentido legal sugerido nos comentários em 34:1-4, então, em sentido legal, Moisés estava recebendo posse de Canaã como representante de Israel. Contudo, esta posse legal não lhe seria efetiva em sentido pessoal. Como aconteceu com seu irmão Arão (50), ele tinha de morrer sem entrar em Canaã (Nm 33:37-39). E pela mesma razão: pecado — em seu caso nas águas da contenção, em Cades (50,51; "águas de Meribá, em Cades", NVI; cf. 1.37). Pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel (51) é melhor "pois vós não me venerastes como santo no meio do povo de Israel" (RSV; cf. NVI).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
*

32:1

ó céus... a terra. Moisés tinha chamado os céus e a terra como testemunhas no fim da renovação da aliança, em 30.19.

* 32:3

proclamarei o nome do SENHOR. Este cântico visava testemunhar sobre o Senhor, sobre a sua vontade e sobre a obra salvífica de Yahweh em favor de Israel nos dias futuros.

* 32:4

Rocha! Este versículo traz a primeira citação nas Escrituras de "Rocha" como sendo um nome para Deus (vs. 15, 18 e 30; e há uma figura semelhante, em Gn 49:24, mediante o uso de uma palavra hebraica diferente). Sugerindo a fidelidade e a permanência constantes do Senhor, esse vocábulo é comum nos Salmos e em outras passagens poéticas (Sl 95:1; Is 44:8).

* 32:5

suas manchas. Note o agudo contraste entre o Deus constante e justo (v. 4) e a nação corrupta (v. 5).

* 32:8

as heranças. O sentido aqui é que Deus, por decreto, deu a Terra Prometida a Israel. Era uma antiga concessão aos patriarcas (v. 7).

segundo... filhos de Israel. Deus é soberano sobre toda a história do mundo, mas a própria história segue dentro do interesse do plano de redenção de Deus para seu povo escolhido de Israel (Gn 12:3).

* 32:10

como a menina dos olhos. Uma referência à pupila dos olhos (ver a referência lateral). Assim como a pupila dos olhos é ciosamente guardada contra qualquer ferimento, assim Deus protegeria a Israel.

* 32:11

voeja sobre os seus filhotes. A figura é a de uma águia a ensinar seus filhotes a voar. As figuras poéticas do Cântico de Moisés são poderosas expressões das relações de Deus com o seu povo. Ver também Gn 1:2 e nota.

* 32:14

carneiros... Basã. Ver a nota em 3.1.

* 32:15

o meu amado. No hebraico, Jesurum. Essa palavra deriva do termo hebraico para "reto" (yashar). Com freqüência usado para representar Israel como o povo reto de um Deus santo e reto (33.5,26; Is 44:2), aqui o termo é usado ironicamente.

engordando-se... deu coices. Israel é aqui descrito como sendo a figura sugestiva de um boi cevado.

* 32:17

Ver a nota teológica "Demônios", índice.

* 32:21

não é povo. Tal como Israel provocou a Deus ao adorar aquilo que "não era Deus", assim também Deus o provocou por meio "daquele que não é povo" (povo fora da esfera da aliança mosaica). Essa profecia foi parcialmente cumprida no Antigo Testamento quando Israel foi derrotado pelo instrumento do julgamento divino, os assírios e os babilônios (Is 10:5; Jr 21:4-10). No Novo Testamento, Paulo encontrou outro cumprimento deste versículo na extensão do evangelho aos gentios (Rm 10:19 e 11.11).

* 32:22

um fogo se acendeu... até ao mais profundo do inferno. Quanto à figura da ira de Deus como um fogo consumador, ver Sl 21:9; Jr 15:14; 17:4. A figura poética aqui representa a ira de Deus como se fosse um fogo que a tudo devora, que queima até ao mais profundo sepulcro, consumindo a superfície da terra, e que chega às raízes dos montes.

* 32:27

para que os seus adversários não se iludam. Embora Israel merecesse ser destruída, por causa de sua desobediência (v. 26), o Senhor preserva um remanescente do povo israelita, para que os gentios não tomassem o crédito por sua vitória sobre Israel e deixassem de ver a mão de Deus na história. A Assíria e a Babilônia foram mais tarde julgadas por sua arrogante falta de entendimento (Is 10:12-19; 47.6-8).

* 32:30

um só perseguir mil. O número de pessoas não é importante quando o Senhor faz intervenção. Israel, com a ajuda de Deus, poria em fuga um vasto número de adversários (Lv 26:8), ao passo que um Israel numeroso mas desobediente seria derrotado por alguns poucos, chegando mesmo a fugir quando ninguém os estivesse perseguindo (Lv 26:17).

* 32:32

vinha de Sodoma. Os deuses falsos produzem más ações e um fruto venenoso. Sodoma era um símbolo de terrível destruição (29.23, nota).

* 32:35

A mim me pertence a vingança, a retribuição. O Novo Testamento cita este versículo por duas vezes, de maneira levemente diferente (Rm 12:19 e Hb 10:30).

* 32:36

justiça...compadecerá. A relação destes termos sugere que “justiça” aqui significa "tomará vingança" (conforme v. 43). Contudo, Israel deve ver que não existe ajuda à parte do único Deus verdadeiro.

* 32:39

Eu Sou, Eu somente. Os hebreus enfatizavam mediante a repetição. Esta estrofe inteira é uma impressionante expressão da singularidade de Deus em seu ser, poder, providência e justiça. Visto que Deus é tanto infinitamente justo quanto Todo-poderoso, podemos ter a certeza de que o mal será finalmente destruído (Ap 19:1,2).

* 32:43

Louvai ... o seu povo. A Septuaginta (o Antigo Testamento grego) e um dos rolos dos Papiros do Mar Morto tem uma versão mais longa desta frase (ver a referência lateral). Essa versão maior é citada em Hb 1:6.

vingará o sangue dos seus servos. Este cântico triunfal de Moisés é ecoado na consumação da história da humanidade (Ap 19:2).

* 32:47

é a vossa vida. Moisés enfatizou, uma vez mais, que a obediência sincera aos mandamentos de Deus é uma questão de vida — vida eterna — e de morte (30.19,20).

* 32:49

monte Nebo. Usualmente identificado com o atual Jebel Neba, uma montanha a cerca de 19 km a leste de onde o rio Jordão entrava no mar Morto. Elevando-se a 1.220 m acima do mar Morto, esse monte proveu a Moisés um ponto vantajoso para ver a Terra Prometida.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
32.1ss Moisés não só era um grande profeta, mas também além disso era um diretor do canto. depois de três sermões, transformou sua mensagem em canto. Em ocasiões, recitar algo de uma maneira diferente o faz mais fácil de recordar. Esta canção é uma breve historia do Israel. Recordava-lhes os enganos, acautelava-os de voltar a cair neles e lhes oferecia a esperança que só se pode encontrar ao confiar em Deus.

32:10 Os israelitas não tinham desculpa para abandonar a Deus. O os tinha protegido como um pastor bondoso. Tinha-os guardado como uma pessoa protege a pupila (a menina) de seu olho. Tinha sido o protetor que os rodeava, como uma mamãe águia que protege a seus pombinhos. Só o Senhor os tinha guiado. E só o Senhor nos guia. Recordemos que devemos confiar no.

32:46, 47 Moisés insistiu ao povo a que meditasse a Palavra de Deus e a ensinasse a seus filhos. Pode colocar a Bíblia em sua prateleira de livros e deixar que se empoeire, ou pode fazê-la parte vital de sua vida ao dedicar regularmente um tempo para estudá-la. Quando você descubra a sabedoria da mensagem de Deus, quererá aplicá-lo a sua vida e transmiti-lo a sua família e a outros. A Bíblia não é só uma boa leitura, é ajuda real para a vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
A. MOISES "cântico de libertação (31: 30-32: 52)

30 E disse Moisés aos ouvidos de toda a congregação de Israel as palavras desta canção, até que eles se acabaram.

1 Dá ouvidos, ó céus, e falarei;

E ouça a terra as palavras da minha boca.

2 A minha doutrina Caia como a chuva;

O meu discurso deve destilar como o orvalho,

Como o chuvisco sobre a erva,

E, como chuvisco sobre a erva.

3 Porque proclamarei o nome do Senhor:

Atribuí ye grandeza ao nosso Deus.

4 The Rock, seu trabalho é perfeito;

Para todos os seus caminhos são justos;

Deus é fiel e sem iniqüidade;

Justo e reto é ele.

5 Eles Corromperam-se contra ele, eles são não seus filhos, é seu defeito;

Eles são uma geração perversa e depravada.

6 É assim que recompensas Jeová,

O povo louco e insensato?

Não é ele teu pai, que te adquiriu?

Ele te fez e te estabeleceu.

7 Lembra-te dos dias da antiguidade,

Considere os anos de muitas gerações:

Pergunta a teu pai, e ele te mostrarei;

Os teus anciãos, e eles te dirão.

8 Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança,

Quando separava os filhos dos homens,

Ele estabeleceu os termos dos povos

De acordo com o número dos filhos de Israel.

9 Porque a porção do Senhor é o seu povo;

Jacó é a parte da sua herança.

10 Achou-o numa terra deserta,

E nos resíduos uivando deserto;

Ele cercaram a ele sobre, ele se importava com ele,

Guardou-o como a menina dos seus olhos.

11 Como a águia desperta o seu ninho,

Que se move sobre os seus filhos e,

Ele estendeu as asas, tomou-os,

Ele levou-los em suas penas.

12 Jeová sozinho fez levá-lo,

E não havia com ele deus estranho.

E ele fez comer os frutos do campo;

E ele o fez chupar mel da rocha,

E azeite da dura pederneira;

14 coalhada das vacas e leite das ovelhas,

Com a gordura dos cordeiros,

E dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes.

Com o mais fino trigo;

E do sangue da uva tu drankest vinho.

15 Mas Jeshurun ​​encerado gordura, e chutou:

Tu és encerado gordura, estás crescido grosso, estás feito elegante;

Em seguida, abandonou a Deus, que o fez,

E desprezou a Rocha da sua salvação.

16 Eles incitaram a zelos com estranhos deuses ;

Com abominações o provocaram à ira.

17 Ofereceram sacrifícios aos demônios, que estavam sem Deus,

Para deuses que eles não conheceram,

Para novos deuses que surgiram nos últimos tempos,

Quais os vossos pais não temido.

18 da Rocha que te gerou és desatento,

E te esqueceste o Deus que te deu à luz.

19 E o Senhor viu isso , e abominou -los ,

Por causa da provocação de seus filhos e suas filhas.

20 E ele disse: Eu vou esconder o meu rosto deles,

Vou ver o que o fim deles será:

Por que eles são uma geração perversa,

Crianças em quem não há fidelidade.

21 Eles me enciumados com o que não é Deus;

Eles me provocaram a ira com as suas vaidades:

E eu vou a zelos com aqueles que não são um povo;

Eu vou provocá-los à ira com uma nação insensata.

22 Porque um fogo se acendeu na minha ira,

E arde até o mais profundo do Seol,

E devorará a terra com o seu fruto,

E inflama os fundamentos dos montes.

23 amontoarei males sobre eles;

Vou passar as minhas setas sobre eles:

24 Devem ser desperdiçado com a fome, e devorados de raios

E amarga destruição;

E os dentes das feras que enviarei entre eles,

Com o veneno de serpentes do pó.

25 Sem deverá devastará a espada,

E no terror câmaras;

Ele destruirá tanto jovem e virgem,

A sucção com o homem de cabelos brancos.

26 Eu disse, eu espalhá-los longe,

Gostaria de fazer a lembrança de que eles deixem de entre os homens;

27 Se não fosse que eu temia a provocação do inimigo,

Para que os seus adversários se deve julgar errado,

Se, não dissessem: A nossa mão está exaltada.

E o senhor não tem feito tudo isso.

28 Porque são gente falta de conselhos,

E não há entendimento.

29 Oh que eles eram sábios, que compreendeu isso,

Que considerariam o seu fim!

30 Como poderia um só perseguir mil,

E dois a dez mil vôo,

Se a sua Rocha não os vendera,

E o Senhor não os entregara?

31 Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha,

Mesmo os nossos inimigos juízes disso.

32 Porque a sua vinha é da vinha de Sodoma

E dos campos de Gomorra:

As suas uvas são uvas venenosas,

Seus cachos são amargos:

33 O seu vinho é veneno de serpentes,

E a peçonha cruel de víboras.

34 Não está isto guardado comigo,

Selado nos meus tesouros?

35 Minha é a vingança ea recompensa,

No momento em que seu pé deslize:

Para o dia da sua ruína está próximo,

E as coisas que estão para vir sobre eles se apressará.

36 Pois o Senhor julgará o seu povo,

E se compadecerá de seus servos;

Quando vir que o seu poder se foi,

E não há nenhum remanescente , cale-se ou para a esquerda em geral.

37 E ele dirá: Onde estão os seus deuses,

A rocha em que se refugiavam,

38 os que comiam a gordura dos sacrifícios,

E bebiam o vinho das suas ofertas de libação?

Deixe-os se levantar e ajudá-lo,

Deixem-nos ser a sua proteção.

39 Vede agora que eu, eu mesmo, sou ele,

E não há nenhum deus além de mim:

Eu mato, e eu faço viver;

Eu firo e eu saro;

E não há ninguém que possa fazer escapar das minhas mãos.

40 Pois levanto a minha mão ao céu,

E digo: Como eu vivo para sempre,

41 Se eu afiar a minha espada reluzente,

E a minha mão travar do juízo;

Eu retribuirei vingança aos meus adversários,

E retribuirei aos que me odeiam.

42 Vou fazer minhas setas embriagada com sangue,

E a minha espada devorará carne;

Com o sangue dos mortos e dos cativos,

Da cabeça dos líderes do inimigo.

43 Alegrai-vos, ó nações, com o seu povo:

Para ele vingará o sangue dos seus servos,

E retribuirei vingança aos seus adversários,

E fará expiação pela sua terra e pelo seu povo.

44 E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Oséias, filho de N1. 45 E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel; 46 e disse-lhes: Defina o seu coração a todas as palavras que eu vos testificar o dia de hoje, o que haveis de seus filhos a respeitar a fazer, até mesmo todas as palavras desta lei. 47 Pois não é vã esperança para você; porque é a sua vida, e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a que estais passando o Jordão, para a possuir.

48 E o Senhor disse a Moisés Naquele mesmo dia, dizendo: 49 Levanta-te a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, que está defronte de Jericó; e vê a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel por possessão; 50 e morre no monte para onde vais, e ser recolhido ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo: 51 porquanto pecastes contra mim no meio dos filhos de Israel, junto às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; . porque não me santificastes no meio dos filhos de Israel 52 Para verás a terra diante de ti; mas tu não ir para lá para a terra que eu dou aos filhos de Israel.

Esta canção foi tema de muitos comentários por comentaristas. Os melhores críticos literários estão de acordo que é um exemplo de excelente composição poética. Alguns dos objetivos deste poema são: (1) para enfatizar e ampliar a glória e majestade de Deus; (2) para mostrar o interesse verdadeiros crentes têm em Deus como seu amigo; (3) para mostrar os perigos em se afastar de Deus; (4) para lembrá-los de sua herança providencial; (5) para deixar um registro escrito de advertência para a posteridade no que diz respeito à apostasia; (6) para mostrar que mesmo as pessoas sob grande supervisão providencial pode afastar-se do Deus vivo para adorar os ídolos e entrar em imoralidade pagãos; (7) para mostrar a paciência e longanimidade que Deus possui em favor de seu povo; e (8) para mostrar que, finalmente, a graça e bondade de Deus triunfará na vida daqueles que são fiéis até o fim. Clarke diz:

Tudo isso é feito com tal força e elegância de dicção, com figuras e metáforas adequadas, energéticos, e impressionantes, e em uma torrente tão poderosa do que penetrante alma, espírito poético puro que vem brilhando a partir do seio de Deus, que o leitor é alternadamente eufórico ou deprimido, cheio de remorso ou de confiança, com desespero ou esperança, de acordo com as transições rápidas do escritor inimitável nos diversos temas que constituem o objecto do presente ode incomparável e maravilhosamente variado. Que o Espírito pelo qual foi ditada dar-lhe sua plenitude, impressão mais durável e mais eficaz sobre a mente de todos os leitores!

Os três primeiros versículos do capítulo 32 são uma invocação ou intimação para as pessoas a dar a sua atenção e ser testemunhas da aliança entre si e Jeová.

É de notar que a palavra Rocha (v. Dt 32:4) é capitalizado e denota deidade e, obviamente, tem referência a Jeová, o Deus dos israelitas. Este termo é usado seis vezes neste capítulo e cerca de dezoito vezes em outras partes do Velho Testamento. A atenção deve ser chamado para o fato de que a palavra rocha são capitalizados somente quando é feita referência a Jeová (ver vv. Dt 32:31 , Dt 32:37 ; também 1Sm 2:2. ; Sl 18:2 ; Sl 31:3 ), é evidente que esse "rock" é o "Rock" referido muitas vezes no Antigo Testamento, e que "Rock" é, na verdade, Cristo, como é sugerido no discurso de Paulo aos Coríntios. Não se afirma claramente que "eles bebiam da pedra espiritual que os seguia; ea pedra era Cristo "( 1Co 10:4 ). O número pode ser interpretada da libertação do Egito, bem como da orientação de Canaã. Na força do Senhor Israel avançou no majestoso triunfo através Trans-Jordânia (conforme 2:. 31ff) e mais montanhosa Canaan a festa em todas as ofertas de maior valor de campo e rebanho (vv. Dt 32:13 ).

A palavra Jeshurun ​​(v. Dt 32:15) é uma palavra hebraica que significa "os retos", e é uma designação utilizada para Israel. Ele é usado profeticamente como uma censura para a apostasia em que Israel haviam praticado no passado e voltaria a entrar no futuro.Clarke sugere que esta profecia foi falado como um aviso em que o mal pode não ter lugar. Ele observa que, se o mal era absolutamente inevitável, nenhuma culpa pode juntar-se a Israel. Um exemplo marcante é visto em 1Sm 23:1 ). A profundidade da sua degradação é indicado no objeto de sua afeição. Em vez de oferecer sacrifícios ao Senhor, que lhes ofereceu aos demônios.

Eu vou esconder o meu rosto deles (v. Dt 32:20 ). Pacto de Jeová com o seu povo estava condicionada à fidelidade absoluta. Israel tornou-se dedicado a rivalizar com imagem-deuses, e Jeová pronunciou a maldição de extinção. O fogo do ciúme de Jeová vai queimá-los no mais profundo do Seol (vv. Dt 32:21-22 ). Eles estão a sofrer com o calor e os estragos das feras (vv. Queima 23-25 ​​). Eles estão a ser espalhados em lugares distantes (vv. Dt 32:26-27 ).

Jeová está disposto a moderar seu julgamento e ficar Sua vingança contra Israel por causa do encorajamento e consolação que a destruição completa daria seus inimigos, mesmo os inimigos do Senhor. Compaixão de Deus dita que um remanescente deve ser poupado. Deus pronunciou Israel de ser uma nação insensata, mas gostaria que ela fosse sábia. Se Israel só poderia antecipar seu futuro glorioso.

Considere o seu fim (v. Dt 32:29 ).

A natureza dos inimigos de Israel é como Sodoma e Gomorra, e sua vinha é amargo e venenoso, produzindo nada mas o prejuízo e sofrimento para todos os que entram em contato com eles (v. Dt 32:32 ). O dia da calamidade não está muito distante (vv. Dt 32:33-35 ).

Senhor julgará o seu povo (v. Dt 32:36 ). Jeová tem poder absoluto sobre Israel e um direito de puni-la, mas no dia da sua calamidade Ele terá misericórdia. Jeová vai repreender Israel e ironicamente pergunta: Onde estão os seus deuses, a rocha em que se refugiou? (vv. Dt 32:37 ).

Jeová disse a Moisés (v. Dt 32:48 ). O Senhor lhe ordenara a jornada até o topo do Monte Nebo onde ele estava para ver a terra prometida. Depois de ver a terra de Canaã Moisés iria morrer e ser recolhido a seu povo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  • O novo cântico (Dt 32:0; Nu 20:0); e despeja sua ira sobre eles ao espalhá-los pelo mundo. Contudo, Deus esconde Israel de seus inimigos (v. 27) a fim de que não tirem vantagem de seu julga-mento e despejem seu ódio sobre os judeus. Em eras passadas, Deus usara as nações gentias para dis-ciplinar Israel, contudo o Senhor, quando essas nações ultrapassaram os limites impostos por ele e des-pejaram seu ódio sobre Israel, in-terferiu e julgou essas nações (vv. 35-43). Chegará o dia em que ele vingará a nação de Israel e a reinte-grará ao lugar em que as nações se regozijarão com ela (v. 43).

    Infelizmente, Israel não era muito cuidadosa com sua Rocha, portanto não se lembra desse cân-tico nem aceita essa advertência. Contudo, um dia, essas palavras falarão à nação de Israel, e ela se voltará para sua Rocha e descobrirá que ela é Jesus Cristo, a quem cru-cificou!


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
    Cap. 32 O Cântico do Testemunho aqui apresentado pode ser esboçado como segue: Uma invocação introdutória (1-3), um contraste entre o caminho de Deus e o de Seu povo (4-6), uma pesquisa histórica das relações. de Deus com Israel (7-14), o registro da apostasia de Israel (15-18), a justa indignação do Senhor (19-27), os inimigos de Israel como instrumentos do propósito de Deus (28-33), e o juízo dos ímpios e a vindicação do povo de Deus (34-43). O capítulo termina com um apelo de Moisés baseado no Cântico (44-47) e a advertência do Senhor a Moisés sobre sua morte (48-52).

    32:1-43 Cântico do Testemunho: Ao atravessar o Mar Vermelho, dirigira Moisés um cântico ao Senhor (Êx 15:1; conforme Ap 15:3); e agora, ao findar de sua vida, deixa ao povo o seu último cântico. Este tem sido considerado como "a chave de toda a profecia", por se referir à origem de Israel como nação, à ingratidão e à apostasia do povo e, finalmente, ao castigo que sofreu e à restauração que, graças ao Senhor, o elevou à dignidade primitiva. O tema é o nome do Senhor, o carinho com que tratou o Seu povo, a justiça e a misericórdia com que o distinguiu. Abrange a história do povo eleito desde a criação do universo até ao Dia do juízo final. Começa e termina com um cântico de louvor.

    32.1 A invocação aos céus e à terra é uma convocação para que sejam testemunhas da aliança (31.28).

    32.4 Rocha. Essa palavra se emprega sete vezes no Cântico. Denota a eterna estabilidade e firmeza de Deus, e expressa o pensamento de refúgio e defesa.

    32.6 Louco. O pecado é considerado uma loucura. Contrariamente, "O temor do Senhor é a princípio do saber" (Pv 1:7). Teu pai. A referência é ao amor paternal de Deus, ao fazer de Israel o Seu próprio povo escolhido.

    32.8 Fixou os limites dos povos. O Cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com os limites demarcados; no segundo, como resultado do orgulho, registra-se uma separação completa, começando a destacar-se Abrão, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo, conforme Rm 11:25; Ef 2:11-49.

    32.11 Como a águia. Esse versículo descreve a chamada, a educação e a proteção de Israel.

    32.13 Ele o fez cavalgar. Deus permitiu a Israel avançar triunfantemente sobre todos os obstáculos terrenos, e banquetear-se com as melhores ofertas dos campos e rebanhos. Mel da rocha. Vinha dos elevados penhascos onde viviam as abelhas, em fendas. Azeite de dura pederneira. O azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram, normalmente, as oliveiras que o produzem.

    32.15 O meu amado. Aqui e em 33.5, 26, a transliteração é Jesurum. É um nome poético de Israel, que significa "o reto". Mas aqui é usado em tom de sarcasmo.

    32.17 Demônios. Heb shedhim, uma palavra derivada do assírio, que empregavam no sentido de "espírito protetor", que significa, para os hebreus, "um demônio dos pagãos".

    Tudo aquilo que não é de Deus, mesmo sendo sobrenatural; ou usado como objeto de devoção, pertence ao Maligno; conforme v. 21 1Co 10:14-46. Confiar num "espírito protetor” dos pagãos é abandonar a adoração a Deus, e cair em idolatria, em uma adoração falsa, inspirada por poderes do Inferno.

    32.21 Zelos. Conforme 4.24n. Provocarei. Deus provocava Israel à ira, usando aos gentios como os Seus instrumentos para castigar a Israel (23-25), e mais tarde dando-lhes o evangelho (Rm 10:19). Não é povo... louca nação. Não se subentende daí qualquer inferioridade em sua cultura. A nação inimiga não é povo porque não depende de Deus para sua existência e desenvolvimento, e é louca porque é ímpia (6n).

    32:23-25 Conforme as maldições da aliança no cap. 28. O próprio Israel seria reduzido ao mesmo estado de não ser povo (conforme Dn 2:23).

    32.27 Nossa mão tem prevalecido. Algumas vezes, o homem realiza o propósito divino sem se dar conta de que Deus age por seu intermédio.

    32.29 O seu fim. Se o inimigo fosse sábio, saberia que se Deus castigava Seu próprio povo de Israel, ele também seria punido por sua própria iniqüidade, no fim.

    32.31 Muitas religiões falsas imitam aspectos do cristianismo, chegando. até a usar a mesma terminologia. Mas, a rocha deles não é como a nossa Rocha!

    32.34 Tesouros. O tesouro mais valioso que um homem p ode ter é um cabedal de sabedoria que provém do temor de Deus, que se alimenta pela fé e cresce pela obediência; este conhecimento prático dos caminhos de Deus é fonte contínua de inspiração e consolação.

    32.36 Quando vir que o seu poder se foi. Deus interviria para ajudar Seu povo só quando fossem tão impotentes como quando Ele os achou a princípio (conforme 10). O reconhecimento de nossa incapacidade própria é requisito necessário para receber o dom divino da salvação (Rm 5:6) e a experiência do Seu poder, para receber livramento do poder do pecado em nossas vidas (Rm 7:18).

    32.42 Cabeças cabeludas. Aqui, "cabeças", heb rõ'sh, quer dizer "líderes", "chefes", "liderança" (a palavra se acha no singular coletivo). "Cabeludas" heb parôth, vem de uma raiz que significa "ser excelente", a qual talvez tenha vindo da palavra Faraó, título dos reis do Egito. Fala-se, pois, de "generais", "supremos líderes".

    32.43 O cântico termina como prospecto da alegria por causa do juízo de Deus contra o inimigo e o perdão a Seu povo. Os gentios também são chamados para partilhar da alegria da salvação de Deus.
    32.46 Aplicai o coração. Esse foi o apelo final de Moisés ao povo de Israel. • N. Hom. Nosso maravilhoso Deus:
    1) Sua grandeza e fidelidade (3, 4);
    2) Seu zelo e vingança (21, 35);
    3) Sua justiça e compaixão (36);
    4) Sua soberania e poder (39);
    5) Sua graça e misericórdia (10, 43b). • N. Hom. O amoroso cuidado de Deus:
    1) Ao achar-nos (10a);
    2) Ao guardar-nos (10b);
    3) Ao instruir-nos e guiar-nos (11, 12);
    4) Ao sustentar-nos (13, 14). • N. Hom. O pecado da ingratidão se manifesta:
    1) Na autocondescendência (15a);
    2) Na infidelidade 17);
    3) No esquecimento (18), conforme cap. 8, N. Hom.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52

    5) O cântico de Moisés (32:1-43)

    No seu contexto, isso está relacionado a 31.28,29 e, na verdade, é o testemunho de Moisés a Israel, em termos que poderiam ser aplicados a qualquer época da história do povo. Em vista de suas características literárias e alguns dos seus conceitos teológicos (cp., e.g., o v. 39 com Is 44:6; Is 45:5-23; Nu 33:37-4.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 12

    V. Disposição Dinástica: Continuidade da Aliança. 31:1 - 34:12.

    Esta seção final do documento da aliança tem por tema unificante a perpetuação do relacionamento da aliança. De importância especial é o assunto da sucessão real, que também se destaca nos tratados extrabíblicos de suserania (cons. acima, a introdução à IV. Sanções). Esta sucessão foi estabelecida pela designação e comissionamento de Josué como herdeiro dinástico de Moisés na posição de representante mediador do Senhor (cap. Dt 31:1). A escritura testamentária da herança do reino para as diversas tribos de Israel (cap. Dt 33:1) concede a todo o povo de Deus a posição de herdeiro real. Incluídos também estão dois outros elementos padrões nos tratados internacional. Um deles é a invocação das testemunhas da aliança, aqui representadas principalmente pelo Cântico do Testemunho (cap. Dt 32:1).

    A outra, são as instruções para a disposição do documento do tratado após a cerimônia (Dt 31:9-13). A título de autentificação do documento, afixou-se-lhe na conclusão uma narrativa da morte de Moisés (cap. Dt 34:1).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 43
    VIII. O CÂNTICO DE MOISÉS Dt 32:1-5), explica-nos a insistência com que o patriarca apela para o "nome" do Senhor. A Rocha (4). Em hebraico "tsur". Cfr. 8.15 nota. A palavra repete-se nos vers. 13 15:18-30-31,37. Aqui, pelo menos, simboliza a força eterna e a imutabilidade de Deus. Deus é a verdade (4). Isto é, Deus é verdadeiro e infalível nas Suas palavras e nas Suas promessas. Justo e reto é (4). Cfr. 6.25 nota. A sua mancha (5). Se bem que difícil de interpretar, supõe-se que o texto presente queira contrastar a "fealdade" de Israel com as perfeições divinas. Teu Pai que te adquiriu (6). Todos os homens são criaturas saídas das mãos de Deus, mas filhos verdadeiros de Deus só os que Ele resgatou (Jo 1:12). Às mãos (8). O cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com limites marcados; no segundo, como resultado do orgulho, regista-se uma separação completa, começando a destacar-se Israel, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo. Cfr. Rm 11:25; Ef 2:11-49. Achou-o (10). Cfr. Lc 15:5. Seguem-se comparações, cada qual a mais expressiva, para demonstrar a ternura do amor de Deus. Como a menina do Seu olho (10). Isto é, a pupila dos olhos, que é a parte mais delicada daqueles órgãos, principal entre as principais. Como a águia (11). Nesta carinhosa metáfora revela-se a vocação, a educação e a proteção que Israel mereceu a Jeová. Mel da rocha (13). O mel brota por assim dizer dos elevados penhascos, em cujas fendas se abrigam os enxames; o azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram normalmente as oliveiras que o produzem. Cfr. 8.15 nota. O hebraico distingue a sela da tsur.

    >Dt 32:15

    Jeshurum (15). Título poético carinhoso, que os LXX traduzem por "amado". Com deuses estranhos...com abominações (16). Cfr. 6.14 nota. Sendo Israel chamado a dar testemunho a Jeová e Seus Santos caminhos, como poderíamos vê-lo a invocar os deuses pagãos? Sacrifícios ofereceram aos diabos (17). Cfr. Sl 106:37; 1Co 10:20. E não a Deus (17). Literalmente: "não-deuses". Cfr. vers. 21. A zelos me provocaram (21). Cfr. Êx 20:5 nota; 1Co 10:22. Paulo cita este passo em Rm 10:19, e a idéia encontra-se também expressa em Dn 1:9. O "zelo", tal como a "provocação" de Deus, tem apenas a finalidade de atrair o coração do Seu povo. Aquilo que não é Deus (21). À letra: "com um não-Deus...com um não-povo".

    >Dt 32:31

    A nossa Rocha... os nossos inimigos (31). Nos vers. 28-33, falando de si próprio, Moisés deseja que Israel considere e compreenda a maneira como Deus os trata. Os inimigos são, por vezes, instrumentos nas mãos de Deus para que se cumpram Seus infalíveis planos, levando-os, portanto, à derrota para beneficiar o povo eleito. Mas não deve isto dar a idéia que o deus em que confiam os inimigos possa ser comparado com Jeová. Vitória constante é a vontade de Deus para o Seu povo; e, mesmo que caia nas mãos do inimigo, Ele pode libertá-lo. Juízes (31). Aqui no sentido de "árbitros". Cfr. Êx 21:22. A vinha de Sodoma (32). Eram bem conhecidas pelos seus crimes as cidades de Sodoma e Gomorra. Minha é a vingança (35). Cfr. Rm 12:19; He 10:30. Não há fechado, nem desamparado (36). Isto é, ou cativo, ou livre. Eu, Eu O sou (39). É o ponto culminante do cântico com a afirmação da soberania de Deus. Levantarei a minha mão (40). Significava este gesto uma solene declaração (cfr. Ap 10:5). Jubilai, ó nações, com o seu povo (43). Paulo, seguindo os LXX, reproduz este versículo em Rm 15:10. Tal como o Apocalipse, este cântico utiliza o campo de batalha para simbolizar o terror dos juízos de Deus, mas logo acrescenta que devem os gentios alegrar-se com o Seu povo, a quem foram perdoados os pecados, e que a nova Jerusalém "trarão os reis da terra honra e glória" (Ap 21:24).


    Dicionário

    Corromper

    verbo transitivo direto Subornar; oferecer dinheiro ou vantagens a alguém, buscando satisfazer seus interesses próprios: desonesto, buscava corromper o fiscal.
    Adulterar; mudar o conteúdo original de: os seus erros corromperam o texto.
    verbo transitivo direto e pronominal Perverter-se; depravar física ou moralmente: o dinheiro fácil corrompe algumas pessoas; corrompeu-se nos vícios.
    Deteriorar; fazer com que algo se apodreça ou seja estragado: o tempo corrompe os metais; as refeições corrompem-se fora da geladeira.
    Etimologia (origem da palavra corromper). Do latim corrumpere.

    Corromper Tornar pervertido, imoral, viciado (Sl 14:1); (1Co 15:33); (Ef 4:22).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Geração

    Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja
    6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt 1:1 e a ‘história’ em Gn 2:4 (Versão Bras.). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15:16) – mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (42:16).

    [...] a geração a quem Jesus se dirigia é a geração de Espíritos que, purificados com o auxílio do tempo, das expiações e das reencarnações sucessivas, executarão, nas épocas preditas, as coisas anunciadas.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


    Geração
    1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl 112:2); (Mt 1:17)

    2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt 32:5); (Fp 2:15).

    substantivo feminino Ato de gerar ou de ser gerado: geração de energia.
    Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
    Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
    Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
    Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
    Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
    [Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
    Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.

    Mancha

    substantivo feminino Marca deixada por sujeira; nódoa, laivo: mancha de graxa.
    Sinal natural na pele de uma pessoa ou no pelo do animal; malha: boi preto de manchas brancas.
    Figurado Nódoa na reputação; mácula, desdouro, labéu: passado sem manchas.
    Figurado O que não está correto ou apresenta imperfeições; defeito.
    [Artes] Cada toque de tinta; pincelada.
    Botânica Doença que acomete o tabaco.
    Lugar onde dorme o javali.
    [Zoologia] Doença infecciosa septicêmica que ataca os bovinos.
    [Astronomia] Parte escura no disco solar, lunar ou de um planeta.
    Etimologia (origem da palavra mancha). Do latim mácula, ae “mancha, malha”.

    por via popular, é o termo de sentido mais geral;

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Torcida

    substantivo feminino Mecha de candeeiro ou de vela; pavio.
    Objeto comprido e torcido.
    [Brasil] Ato ou efeito de torcer.
    Grupo de torcedores, conjunto de adeptos de um clube esportivo.
    [Brasil: Bahia] Enchimento do charuto, constituído de folhas de fumo, enroladas.

    Torcida Pavio de lamparina (Mt 12:20), RA).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 32: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Corromperam-se contra Ele; a mancha deles não é a mancha de Seus filhos; são uma geração perversa e distorcida.
    Deuteronômio 32: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1406 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1755
    dôwr
    דֹּור
    período, geração, habitação, moradia
    (in his time)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3971
    mʼûwm
    מאוּם
    mácula, mancha, defeito
    ([any] blemish)
    Substantivo
    H6141
    ʻiqqêsh
    עִקֵּשׁ
    ()
    H6618
    pᵉthaltôl
    פְּתַלְתֹּל
    ()
    H7843
    shâchath
    שָׁחַת
    destruir, corromper, arruinar, deteriorar
    (Now was corrupt)
    Verbo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דֹּור


    (H1755)
    dôwr (dore)

    01755 דור dowr ou (forma contrata) דר dor

    procedente de 1752; DITAT - 418b; n m

    1. período, geração, habitação, moradia
      1. período, idade, geração (período de tempo)
      2. geração (aqueles que vivem em um determinado período)
      3. geração (caracterizada por qualidade, condição, classe de homens)
      4. moradia, habitação

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מאוּם


    (H3971)
    mʼûwm (moom)

    03971 מאום m’uwm geralmente מום muwm

    forma de particípio passivo procedente de uma raiz não utilizada; DITAT - 1137a; n m

    1. mácula, mancha, defeito
      1. referindo-se a um defeito físico
      2. referindo-se à mácula moral

    עִקֵּשׁ


    (H6141)
    ʻiqqêsh (ik-kashe')

    06141 עקש ̀iqqesh

    procedente de 6140; DITAT - 1684a; adj.

    1. torcido, deformado, torto, perverso, pervertido

    פְּתַלְתֹּל


    (H6618)
    pᵉthaltôl (peth-al-tole')

    06618 פתלתל p ethaltol̂

    procedente de 6617; DITAT - 1857b; adj.

    1. torcido, tortuoso

    שָׁחַת


    (H7843)
    shâchath (shaw-khath')

    07843 שחת shachath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2370; v.

    1. destruir, corromper, arruinar, deteriorar
      1. (Nifal) estar inutilizado, estar deteriorado, estar corrompido, estar estragado, estar ferido, estar arruinado, estar apodrecido
      2. (Piel)
        1. deteriorar, aruinar
        2. perverter, corromper, agir corruptamente (moralmente)
      3. (Hifil)
        1. deteriorar, arruinar, destruir
        2. perverter, corromper (moralmente)
        3. destruidor (particípio)
      4. (Hofal) deteriorado, arruinado (particípio)