Enciclopédia de Juízes 13:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 13: 14

Versão Versículo
ARA De tudo quanto procede da videira não comerá, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.
ARC De tudo quanto procede da vide de vinho não comerá, nem vinho nem bebida forte beberá, nem cousa imunda comerá: tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.
TB De nenhum produto da vinha poderá ela comer, não beba vinho nem bebida que possa embriagar e não coma coisa alguma imunda. Guarde tudo quanto lhe ordenei.
HSB מִכֹּ֣ל אֲשֶׁר־ יֵצֵא֩ מִגֶּ֨פֶן הַיַּ֜יִן לֹ֣א תֹאכַ֗ל וְיַ֤יִן וְשֵׁכָר֙ אַל־ תֵּ֔שְׁתְּ וְכָל־ טֻמְאָ֖ה אַל־ תֹּאכַ֑ל כֹּ֥ל אֲשֶׁר־ צִוִּיתִ֖יהָ תִּשְׁמֹֽר׃
BKJ Ela não deve comer de qualquer coisa que venha da videira, nem a deixe beber vinho ou bebida forte, tampouco comer qualquer coisa impura; tudo o que eu lha ordenei, que ela observe.
LTT De tudo quanto procede da videira não comerá ela, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto Eu lhe tenho ordenado guardará.
BJ2 De tudo o que procede da videira não provará: nem vinho, nem bebida fermentada, nem comerá coisa alguma impura. Tudo o que lhe prescrevi deve ela observar."
VULG et quidquid ex vinea nascitur, non comedat : vinum et siceram non bibat ; nullo vescatur immundo : et quod ei præcepi, impleat atque custodiat.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 13:14

Números 6:4 Todos os dias do seu nazireado, não comerá de coisa alguma que se faz da vinha, desde os caroços até às cascas.
Deuteronômio 12:32 Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.
Juízes 13:4 Agora, pois, guarda-te de que bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda.
Juízes 13:7 Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora, pois, não bebas vinho nem bebida forte e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até o dia da sua morte.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
João 2:5 Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.
João 15:14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
II Tessalonicenses 3:4 E confiamos de vós no Senhor que não só fazeis como fareis o que vos mandamos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
  1. SANSÃO, 13.1 — 16.31

A narrativa de Sansão é a mais longa do livro dos Juízes e trata da última e, em certos aspectos, mais enigmática figura do grupo. Ela concentra sua atenção nas pres-sões dos filisteus contra Israel e reflete o estado de incerteza das relações antes da guer-ra declarada entre Israel e a Filístia. Apesar disso, estes capítulos são mais do que um relato familiar da contenda de um homem contra os filisteus. Eles descrevem a longânima misericórdia de Deus por um povo repetidamente apóstata. O versículo 1 traz-nos a costumeira fórmula do livro, usada por diversas vezes para descrever a apostasia das tribos: E os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.

Os filisteus eram um povo belicoso que se estabelecera por toda a planície costeira da Palestina depois de emigrarem, procedentes de Caftor (Am 9:7), provavelmente Creta. Pelo menos alguns deles estavam em Canaã já desde o tempo de Abraão (Gn 20 — 22). Mas o principal movimento na direção sul a partir de sua ilha aconteceu na época do êxodo. No tempo de Josué eles já estavam estabelecidos nas cinco maiores cidades gover-nadas pelos cinco "senhores" (ou "tiranos", significado mais apropriado do termo) : Asdode, Asquelom, Ecrom, Gate e Gaza. Durante o período inicial dos juízes eles foram expulsos por Sangar (3.31), mas os israelitas aceitaram a adoração de seu deus em determinadas épocas (10.6,7). Os quarenta anos de opressão dos filisteus se estenderiam até a vitória de Samuel em Ebenézer (1 Sm 7).

Existem diferentes maneiras de enumerar as aventuras de Sansão nos capítulos 13:16. Uma determinada lista divide o material em sete episódios, que começam com seu nascimento e peripécias, e terminam com sua morte.

1. O Cenário e o Nascimento de Sansão (13 2:25)

  1. Um anjo visita Manoá (13 2:7). A história de Sansão é prefaciada pelo relato de um anúncio antecipado de seu nascimento por um anjo, tal como nos casos de Isaque (Gn 17:2-9,
    10) e João Batista (Lc 1:11-17). O Anjo (3) apareceu à mulher de um homem da tribo de Dã chamado Manoá ("descanso", "calmo") que vivia em Zorá (2), a moderna Sar'a, 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, em Sefelá ou nas planícies costeiras de Judá. A esposa de Manoá, cujo nome nunca é mencionado, era estéril. O anjo apareceu à mulher e disse-lhe que ela teria um filho. Ela deveria se abster de vinho (feito de uvas), de bebida forte (feita de outros frutos ou grãos) e de comer qualquer coisa que fosse cerimonialmente imunda (4).

O filho seria nazireu de Deus (5) desde seu nascimento. Em sinal disso, não seria passada navalha em sua cabeça. Os nazireus ("consagrado", "dedicado") eram pessoas de ambos os sexos que faziam um voto de separar-se para Deus, tanto para toda a vida como por apenas um período específico. Eles não eram eremitas e não necessariamente asce-tas. Observavam três proibições: não deveriam tomar vinho ou bebida forte, nem comer qualquer fruto da vide; não deveriam aparar ou cortar o cabelo; e não poderiam ficar cerimonialmente imundos por meio de contato com um corpo morto (Nm 6:1-21).3 Uma vez que o cabelo do nazireu não era cortado, a palavra foi transferida para uma vinha que não era podada no sétimo e também no qüinquagésimo ano (Lv 25:4-5,11), e passou a significar também "vinha não podada". Ele começará a livrar a Israel, uma obra continuada por Samuel, Saul e Davi.

A esposa de Manoá relatou o ocorrido com alegria ao seu marido, e chamou o visitan-te divino de um homem de Deus (6), cuja aparência era semelhante à vista de um anjo de Deus, terribilíssima — a palavra hebraica também tem o significado de "tre-menda, maravilhosa, admirável, santa". Ela lhe contou o que o anjo dissera, e mencio-nou o fato de que ele não lhe dissera seu nome e nem lhe perguntara de onde vinha.

  1. Um pai preocupado (13 8:14). A reação de Manoá foi orar a Deus para que o homem de Deus (8) pudesse ser mandado de volta para instruir o casal sobre como cuidar do menino depois que ele nascesse. O Senhor respondeu favoravelmente q o men-sageiro celestial reapareceu à esposa de Manoá quando esta se achava assentada no campo (9). Desta vez, a mulher correu para buscar seu marido. Manoá perguntou: qual será o modo de viver e serviço do menino? (12), ou "que tipo de menino será este? Qual será sua ocupação?" O termo hebraico usado na segunda pergunta também signifi-ca "trabalho, negócio, ocupação". O anjo advertiu tanto a Manoá como a sua esposa que observassem cuidadosamente as instruções que lhes foram dadas da primeira vez (13,14).
  2. A oferta de Manoá (13 15:20). Manoá ainda não tinha percebido que falava com um anjo do Senhor e, assim, disse: "Se você puder permanecer apenas alguns minutos, vamos lhe preparar um cabrito". O anjo respondeu: "Ainda que você me detenha, não vou comer da sua comida. Se, porém, você preparar uma oferta queimada (holocausto), ofere-ça-a ao Senhor" (16). Quando Manoá perguntou qual era o seu nome para que pudesse honrá-lo quando o menino nascesse, o anjo respondeu que seu nome era segredo (18). Este termo também pode significar "incompreensível" ou "maravilhoso". A expressão segue a mesma tradução desta passagem em Salmo 139:6 e Isaías 9:6.

Manoá tomou um cabrito e uma oferta de manjares (19). A oferta de grãos poderia ser oferecida tanto crua como assada, moída como farinha ou preparada como pão ou bolo. Ele a colocou sobre uma pedra como se fosse um altar improvisado e agiu o Anjo maravilhosamente, pois, subindo a chama do altar para o céu, o Anjo do Senhor subiu na chama do altar, e ele deixou Manoá e sua mulher prostrados com o rosto em terra e em grande temor.

d. O nascimento de Sansão (13 21:25). O anjo nunca mais voltou e, então, Manoá entendeu que era o Anjo do Senhor (21). O medo apoderou-se de seu coração e ele lamentou: Certamente morreremos, porquanto temos visto Deus (22). Confira a reação de Gideão (6.22; também Gn 32:30; Êx 20:19-33.20; Is 6:5). A mulher foi mais realista: "Se o Senhor quisesse nos matar não teria aceitado essas nossas ofertas nem nos teria revelado aquelas coisas".

No tempo devido ela deu à luz seu filho e o chamou Sansão (24), um nome que signi-fica "como o sol", embora Adam Clarke baseie-se num termo caldeu com as mesmas conso-antes para chegar ao significado de "servir". O menino cresceu, e o Senhor o aben-çoou (24). A expressão é similar àquilo que foi dito sobre Samuel em I Samuel 3:19. O Espírito do Senhor começou a impeli-lo de quando em quando (25). O termo tradu-zido aqui como impelir também significa "pedir", "empurrar", "levar a fazer". A referência ao campo de Dã também é feita em 18.12, em relação a um acampamento a oeste de Quiriate-Jearim em Judá. A localização exata é desconhecida, a não ser pelo fato de que ficava entre Zorá (veja o comentário do v.
2) e Estaol, talvez a moderna Eshu'a.

Os "fundamentos para uma família piedosa" são mostrados nos versículos 15:25. (1) Manoá e sua esposa receberam um anjo "sem saber" (vv. 15,16) ; (2) os dois apresentaram um sacrifício ao Senhor (vv. 17-19) ; (3) eles reconheceram o elemento divino na vida (vv. 20,21) ; (4) eles receberam a palavra de Deus com fé (vv. 22,23) ; (5) a bênção de Deus repousou sobre sua família (vv. 24,25).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 13 versículo 14
O menino devia observar durante toda a sua vida a abstinência imposta à sua mãe durante a gravidez. Porém, de fato, Sansão não vai se sentir obrigado por essas prescrições:
participa de banquetes (conforme Jz 14:10), tem contato com cadáveres (conforme Jz 14:8-9; Jz 15:15) e até deixa cortar o seu cabelo (conforme Jz 16:19).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
*

13.1—16.31

A história de Sansão é a última nos ciclos dos juízes. Seu futuro era grandemente promissor. Era nazireu desde o ventre materno, e seu nascimento foi uma dádiva sobrenatural aos pais estéreis; assim como o grande juiz Gideão, o Anjo do Senhor apareceu no seu chamamento; diferentemente de qualquer outro juiz, seu chamado ocorreu desde o ventre materno; e mais do que qualquer outro juiz, experienciou o poder do Espírito vindo sobre ele (13 25:14-6, 19; 15.14). Mesmo assim, de todos os juízes, Sansão foi o mais claramente sem comprimisso. Tendo assumido o voto do nazireado (13 4:5-7, 14; 16.17; Nm 6:1-21), só observou o aspecto de não cortar os cabelos. Repetidas vezes violou a aliança de Deus e o seu voto ao procurar esposas estrangeiras, deitar-se com prostitutas, tocar em coisas mortas, e beber vinho. Não demonstrou interesse em libertar Israel. A forma do seu chamamento e as circunstâncias do seu nascimento e da sua vida só ressaltam a tragédia da sua vida e enfatizam até quais profundezas Israel se rebaixara. Mas Deus o suscitara para livrar Israel dos filisteus (v. 5), e ele aproveitou até mesmo os pecados de Sansão como ocasião contra eles (14.4).

Sansão não era como Gideão, nem como Samuel. Embora o Espírito tivesse vindo repetidas vezes sobre ele, esse fato não teve nenhum impacto sobre o seu caráter. Assim como Saul, Sansão perdeu, o revestimento do Espírito como resultado do castigo divino. Mesmo assim, o relato do fim da sua vida (16.25-31) reflete uma renovação da sua fé enquanto era prisioneiro dos seus inimigos (e os de Deus). Hb 11:32 alista Sansão no rol de honra da fé.

* 13:1

Tendo os filhos de Israel tornado a fazer o que era mau. A formúla introdutória usual é especialmente abreviada (conforme 2:11-19).

entregou nas mãos dos filisteus. Ver 2.14; 1 Sm 12.9.

* 13 2:25 Da mesma maneira que Gideão (6.11-24) os pais de Sansão não reconheceram o Anjo do Senhor. Viram um fogo milagroso, e depois temeram as conseqüências de terem visto o Anjo do Senhor. Esses paralelos notáveis suscitam a pergunta de se Sansão não viria a ser um juiz tão grande como Gideão (13.1 – 16.31, nota). Três vezes, as exigências do nazireado foram definidas, antes mesmo de Sansão nascer (vs. 4-5, 7, 14). Essa repetição ressalta a sua importância.

* 13:2

estéril. A mãe de Sansão era estéril, assim como Sara, Rebeca, Raquel (Gn 16:1; 25:21; 29:31), e a mãe de Samuel (1Sm 1:2, 5; 13 1:7-16.31'>Jz 13:1—16.31, nota).

* 13:3

o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 6:11-24; 13.1 – 16.31, nota; “Anjos”, índice.

* 13:5

nazireu... desde o ventre de sua mãe. Para o contexto histórico, ver Números 6:1-21. Normalmente, o voto do nazireado era tomado por um determinado período de tempo, e não desde o nascimento (13.1—16.31, nota).

* 13:6

sua aparência era semelhante à dum anjo de Deus. Ela deixou de reconhecer que era realmente o Anjo do Senhor (6.22; 13.16).

* 13:15

prepararemos um cabrito. Repetiram a hospitalidade de Gideão (6.19).

* 13:17

Qual é o teu nome. Jacó fez a mesma pergunta (Gn 32:29).

* 13 19:22

Esses incidentes formam um paralelo com aqueles na vida de Gideão (6.20-22).

* 13:24

o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. A despeito da bênção divina, Sansão era fraco na fé (13.1–16.31, nota), em contraste com Samuel (1Sm 2:26; 3:19) e com Jesus (Lc 2:52).

* 13:25

o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13:1 Os filisteus viviam no lado ocidental do Canaán, ao longo da costa do Mediterrâneo. Da época do Sansón até a do Davi, Filistéia era a força inimizade mais importante na terra e uma constante ameaça para o Israel. Os filisteus eram guerreiros cruéis; avantajavam ao Israel em número, perícia tática e tecnologia. Conheciam o segredo da fabricação de armas de ferro (1Sm 13:19-22). Mas nada disso importava quando Deus brigava pelo Israel.

13.1ss De novo começou o ciclo de pecado, julgamento e arrependimento (Jz 3:8-9, Jz 3:14-15; Jz 4:1-4; Jz 6:1-14; 10:6-11.11). Os israelitas não se teriam voltado para Deus se o sofrimento, a opressão e a morte não os tivesse afetado. Deus não causou este sofrimento, mas sim foi o resultado de que o povo fizesse caso omisso a Deus como seu juiz e governante. O que necessita você para seguir a Deus? As advertências na Palavra de Deus são claras: se seguimos endurecendo nossos corações para Deus, esperemos o mesmo destino que teve o Israel.

13:5 Sansón tinha que ser um nazareo. Nazareo era a pessoa que mediante um voto se apartava para o serviço a Deus. Os pais do Sansón fizeram o voto por ele. Às vezes, o nazareato era temporário, mas no caso do Sansón era para toda a vida. Como nazareo, Sansón não podia cortar o cabelo, tocar nenhum cadáver nem beber nada que tivesse álcool.

Embora Sansón freqüentemente usou um julgamento deficiente e pecou terrivelmente, obteve muito quando determinou consagrar-se a Deus. Neste sentido era como a nação do Israel. Enquanto os israelitas se mantinham separados para Deus, a nação prosperava. Entretanto, caíram em um terrível pecado quando se esqueceram do.

13:5 À esposa da Manoa lhe disse que seu filho começará a liberação do Israel da opressão filistéia. Não foi a não ser até os dias do Davi que a oposição filistéia se esmagou por completo (2Sm 8:1). A parte que teve Sansón ao submeter aos filisteus foi sozinho o começo, não por isso menos importante. Era a tarefa que Deus lhe encarregou que fizesse. Seja fiel ao seguir a Deus embora não veja resultados imediatos, porque possivelmente você vai iniciar um trabalho importante que outros terminarão.

13:18 por que o anjo manteve seu nome em segredo? Nesses dias se acreditava que se alguém sabia o nome de outro, conheceria seu caráter e a forma de controlá-lo. Ao não dar a conhecer seu nome, o anjo impedia que Manoa o controlasse. Dizia, além disso, que seu nome era um mistério mais à frente do entendimento e muito maravilhoso para imaginá-lo. Manoa pediu ao anjo uma resposta que não tivesse entendido. Às vezes perguntamos algo a Deus e não recebemos resposta. Isto não significa que Deus diga que não. Talvez perguntamos algo que vai além de nossa capacidade de entendimento ou de aceitação.

13:19 Manoa ofereceu uma oferenda vegetal a Deus. Esta oferenda consistia de flor de farinha, azeite e incenso que se queimava no altar junto com o holocausto (cabrito). A oferenda vegetal, descrita no Levítico 2, oferecia-se como um símbolo de honra, respeito e adoração a Deus. devido a que a comida dos israelitas provinha de Deus, reconheciam que lhe deviam suas vidas ao. Com a oferenda vegetal Manoa manifestou seu desejo de servir a Deus e lhe demonstrou seu respeito.

SANSON

É triste que nos recordem pelo que pudemos ser. Sansón teve um tremendo potencial. São poucos os que começaram a vida com créditos como as suas. Nascido como resultado do plano de Deus nas vidas da Manoa e de sua esposa, Sansón ia fazer um grande trabalho para Deus. esperava-se que começasse "a salvar ao Israel de mão dos filisteus". Para ajudá-lo a cumprir o plano de Deus, lhe dotou de uma enorme força

física.

devido a que Sansón gastou sua força em brincadeiras e para sair de apuros e porque à

larga o entregou tudo para satisfazer à mulher que amava, temos a tendência de vê-lo como um fracasso. Recordamo-lo como o juiz do Israel que passou seus últimos dias moendo grão em uma prisão inimizade e dizemos: "Quanto potencial se desperdiçou!"

Sim, Sansón desperdiçou sua vida. Pôde ter fortalecido sua nação. Pôde ter obtido que seu povo voltasse a adorar a Deus. Pôde ter aniquilado aos filisteus. Mas embora não fez nenhuma dessas coisas, Sansón sim cumpriu o propósito que o anjo anunciou ao visitar seus pais antes de seu nascimento. Em seu ato final, Sansón começou a resgatar ao Israel dos filisteus.

É interessante que no Novo Testamento não se mencionem os fracassos do Sansón nem suas heróicas proezas de força. Em Hebreus, simplesmente o nomeiam com outros que "por fé conquistaram reino, fizeram justiça, alcançaram promessas" e de outras maneiras lhe outorgou ajuda sobrenatural. Ao final, Sansón reconheceu sua dependência de Deus. Quando morreu, Deus converteu seus fracassos e derrotas em vitória. A história do Sansón nos ensina que nunca é muito tarde para começar outra vez. Por muito que tenhamos fracassado no passado, hoje não é muito tarde para pôr toda nossa confiança em Deus.

Pontos fortes e lucros:

-- Desde seu nascimento dedicado como nazareo a Deus

-- Conhecido por suas façanhas de força

-- Mencionado na Galeria da Fé de Hebreus 11

Debilidades e enganos:

-- Em muitas ocasiões violou seu voto e as leis de Deus

-- A sensualidade o controlou

-- Confiou na gente equivocada

-- Utilizou neciamente seus dons e habilidades

Lições de sua vida:

-- Grande força em um aspecto da vida não compensa as debilidades de outros aspectos

-- A presença de Deus não esmaga a vontade de uma pessoa

-- Deus pode utilizar gente de fé apesar de seus enganos

Dados gerais:

-- Onde: Zora, Timnat, Ascalón, Gaza, vale do Sorec

-- Ocupação: Juiz

-- Familiares: Pai: Manoa

-- Contemporâneos: Dalila, Samuel, que possivelmente nasceu quando Sansón era juiz

Versículo chave:

"Pois hei aqui que conceberá e dará a luz um filho; e navalha não passará sobre sua cabeça, porque o menino será nazareo a Deus desde seu nascimento, e ele começará a salvar ao Israel

de mão dos filisteus" (Jz 13:5).

Sua história se relata em Juizes 13-16. Também se menciona em Hb 11:32.

13:25 A tribo do Sansón, Dão, continuou seu peregrinar na terra herdada (18.1), a qual ainda não tinha conquistado (Js 19:47-48). Talvez cresceu com os desejos desta tribo jaqueta de possuir um território permanente e estabelecido. Assim que suas visitas aos acampamentos do exército da tribo o perturbavam e o Espírito de Deus começou a prepará-lo para seu papel de juiz e líder contra os filisteus.

Talvez haja coisas que inquietem seu coração. Talvez é evidência dos campos onde Deus quer usá-lo. Deus emprega uma variedade de médios para nos desenvolver e nos preparar: qualidades herdadas, influências ambientais e experiências pessoais. Como aconteceu com o Sansón, esta preparação freqüentemente começa muito depois da adultez. Seja sensível à direção do Espírito Santo e às tarefas que Deus lhe preparou. Seu passado pode ser mais útil do que se imagina.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
VIII. SAMSON (Jz 13:1 ). "Jeová os entregou na mão dos filisteus por 40 anos" (Jz 13:1)

1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor; eo Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.

2 E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher era estéril, e não nua. 3 E o anjo do Senhor apareceu à mulher e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca não; . mas tu conceberás e terás um filho de 4 Agora pois, toma cuidado, peço-te, e não beberá vinho nem bebida forte, e não comas coisa alguma impura: 5 Porque eis que tu conceberás e terás um filho; e não passará navalha sobre a sua cabeça; para o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. 6 Então a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, e sua semblante era como o rosto de um anjo de Deus, em extremo terrível; e não lhe perguntei de onde era, nem ele me disse o seu nome:7 , mas ele disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; e agora não beberá vinho nem bebida forte, e não comas coisa alguma impura; para o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.

8 Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Oh, Senhor, peço-te que o homem de Deus, que enviaste venha novamente a nós, e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer. 9 Deus ouviu a voz de Manoá; eo anjo de Deus veio outra vez à mulher, e ela estava no campo, mas seu marido Manoá não estava com Ec 10:1 E a mulher se apressou, e correu, e falou a seu marido, e disse-lhe: Eis que o homem ele apareceu a mim, que veio a mim o outro dia. 11 Então Manoá se levantou e seguiu a sua mulher, e veio para o homem, e disse-lhe: És tu o homem que falou a esta mulher? E ele disse, eu sou. 12 E disse Manoá, agora as tuas palavras vir a passar: qual será a ordem da criança, e como ? vamos fazer-lhe: 13 E o anjo do Senhor a Manoá: De tudo o que Eu disse à mulher guardará ela. 14 Ela não pode comer de tudo o que vem da videira, nem deixá-la beber vinho, nem bebida forte, nem comas coisa alguma impura; tudo o que eu ordenei a ela deixá-la observar.

15 E disse Manoá ao anjo do Senhor, peço-te, vamos deter-te, para que possamos fazer preparou um cabrito para ti. 16 E o anjo do Senhor a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres aprontar um holocausto, tu deve oferecê-lo ao Senhor. Pois Manoá não sabia que ele era o anjo do Senhor. 17 E disse Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando as tuas palavras vir a passar, podemos fazer-te honrar? 18 E o anjo do Senhor disse- lhe: Por que me perguntas a meu nome, visto que é maravilhoso? 19 Então Manoá tomou um cabrito com a oferta de cereais, e ofereceu sobre a pedra ao Senhor; e o anjo fez maravilhosamente; e Manoá e sua mulher o observavam. 20 Pois sucedeu que, quando a chama subiu para o céu a partir do altar, que o anjo do Senhor subiu na chama do altar; e Manoá e sua mulher o observavam; e caíram sobre os seus rostos em terra.

21 Mas o anjo do Senhor não mais apareceu a Manoá, nem a sua esposa. Então compreendeu Manoá que era o anjo do Senhor. 22 E disse Manoá à sua mulher, Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus. 23 Mas a sua mulher lhe disse: Se o Senhor nos quisera matar, ele não teria recebeu um holocausto e uma oferta de cereais no nosso lado, nem nos teria mostrado todas estas coisas, nem neste momento ter dito tais coisas como essas. 24 E a mulher deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sansão; eo menino cresceu, eo Senhor o abençoou. 25 E o Espírito do Senhor começou a movê-lo em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.

A história de Sansão é aberto com a visita de um anjo do Senhor para a esposa de Manoá, da tribo de Dã. Este homem e mulher não tinha filhos, mas o anjo anunciou que a mulher era dar à luz um filho e o menino será nazireu de Deus ... (v. Jz 13:5 ). A palavraNazirite refere-se a "aquele que é separado, dedicado ao Senhor."

Um dos aspectos didáticos relacionados com a narrativa do nascimento de Sansão tem a ver com a responsabilidade de seus pais. Desde que a criança era para ser um Nazireu, o anjo do Senhor instruiu a esposa de Manoá para criá-lo da maneira Nazireu (v. Jz 13:4). Um filho dedicado precisa de pais dedicados tanto como uma herança e como um exemplo. Um pai deve isso ao seu filho.

Além disso, após ouvir o relato da esposa da visitação pelo anjo do Senhor, Manoá orou: Deixe o homem de Deus ... ensina-nos o que devemos fazer ao menino que há de nascer (v. Jz 13:8 ).

Apesar do fato de que Sansão não medir até o ideal de uma pessoa dedicada, um fator decisivo ao longo de sua vida é que ele era um filho da promessa, que foi criado em meio a influências de justiça por parte dos pais devotos. Herança ancestral de Sansão está em contraste com a de Jefté de Gad.

Manoá, sem saber que a pessoa que anunciou o nascimento de Sansão era o anjo do Senhor, ofereceu-se para preparar uma refeição para o visitante. Não até que o mensageiro misteriosamente subiu na chama de um holocausto ele convidou Manoá fazer se a realização vir a Manoá, pois vimos a Deus (v. Jz 13:22 ).

O medo tomou conta Manoá como disse a sua esposa, Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus (v. Jz 13:22 ). No entanto, sua esposa teve a percepção mais clara do significado do que estava acontecendo. Ela protestou com o marido, Se o Senhor nos quisera matar, ele não ... neste momento nos disseram coisas como estas (v. Jz 13:22 ). Há pessoas que, como Manoá, temem que Deus colocou-os para longe dele. Eles também precisam de incentivo da esposa de Manoá. Eles precisam ver diante de si a tarefa dada por Deus. Ele dissipa a ilusão de que Deus os abandonou. Se houver uma chamada para o serviço, não é o corolário da presença divina.

E a mulher deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sansão (v. Jz 13:24 ). O anjo do Senhor havia prometido Manoá e sua esposa que seu filho iria começar a salvar Israel (v. Jz 13:5 ). Enquanto Sansão crescia, o Senhor abençoou. E o Espírito do Senhor começou a movê-lo ... (vv. Jz 13:24 , Jz 13:25 ). A promessa e cumprimento relacionados especificamente a entregar Israel dos filisteus. Quando o Espírito do Senhor veio sobre Sansão e começou a se mover, ele foi impelido a tomar medidas contra os filisteus. O seguinte episódio da vida de Sansão era essencialmente um esforço de sua parte para provocar a hostilidade dos filisteus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
Na Bvblía, há poucos relatos tão trágicos como esse. Eis um homem a quem Deus deu um tempo Dt 20:0, pois Sansão era um desqualificado. He 11:32 cita-o por sua fé na Palavra de Deus; contudo, afora isso, pode-se dizer muito pouco a favor dele. "Aquele, pois, que pen-sa estar em pé veja que não caia" (1Co 10:12). Observe o caminho que levou Sansão ao pecado e a um trágico fim.

Ele despreza sua herança (13)

Sansão nasceu em uma casa piedo-sa, de pais que criam na oração. Ele era uma dádiva especial de Deus para seus pais e para a nação. Ele teve um pai que orou: "Nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer" (v. 8; e veja v. 12). Os pais tinham temor a Deus e tenta-ram instilar esse temor no filho. Eles trouxeram ofertas para o Senhor e não recearam em crer nas maravi-lhosas promessas dele.

Deus deu a Sansão uma inves-tidura especial do Espírito Santo que o tornou um conquistador. O Senhor chamou Sansão para ser um nazireu

("separado"), totalmente entregue a ele. De acordo com Números 6, o nazireu nunca podia tomar bebida forte nem tocar um cadáver; e o si-nal de sua dedicação era o cabelo, "sobre cuja cabeça não passará na-valha".

O Sansão adulto desprezou toda essa herança maravilhosa! Ele, em vez de pôr-se nas mãos de Deus a fim de cumprir a tarefa que lhe foi dada pelo Senhor, escolheu vivet para agradar a si mesmo. Como é trágico quando Deus dá ao joverr uma herança maravilhosa, uma grande oportunidade, e ele a trata de forma leviana.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13.1 Filisteus, Os "povos do mar", que deram o nome de "Palestina" a Canaã, eram oriundos de Caftor (Jl 9:7); eram, geralmente, relacionados com a ilha de Creta. Não eram semitas, nem praticavam a circuncisão. Inimigos, até a época do reinado de Davi, oprimiram a Israel por mais tempo que qualquer outro opressor. Sua maneira de dominar (contrária à dos moabitas, midianitas, etc.) se realizava pela infiltração. Casamentos mistos, comércio e outros contratos pacificos eram mais perigosos, porque ameaçavam dominar integralmente a nação.

13.2 Zorá. 22 km a oeste de Jerusalém, na fronteira entre Dã e Judá. Dã. A essas alturas, a tribo de Dã ocupava a região no sudoeste perto da planície (Sefalá) habitada pelos filisteus. Por causa da pressão destes, Dã, em sua maior parte, foi forçada a passar a habitar o norte, do Mar da Galiléia. A história de Sansão revela as condições de vida sob a constante ameaça de que se constituíam os filisteus.

13 4:5 Não bebas vinho... Veja Nu 6:1-4 e notas.

13.7 Nazireu. Derivada do heb nazir, "separar", portanto, alguém separado ou consagrado para Deus. • N. Hom. "Consagrados a Deus". Compare a chamada de Sansão, do AT, com a do cristão.
1) Ambos escolhidos por Deus (vv. 3-7; conforme Ef 1:4; 1Pe 2:9);
2) Ambos particularmente separados para Deus (conforme Nazireu, Nu 6:1-4; o crente em Rm 12:1-45; Paulo em Gl 1:15, Gl 1:16); 3)" Ambos consagrados para sempre (7; conforme He 6:4-58);
4) Ambos obrigados se abster do vinho e se encher do Espírito (conforme 25; 14.6, 19, etc.; Ef 5:18);
5) Ambos criados segundo as instruções do Senhor (conforme 8, 12, 13 com Mt 20:28; Cl 1:9; etc.).

13.8 Esta oração é recomendada a todo pai de família. Homem de Deus. Manoá provavelmente entendeu que o Anjo fosse um profeta, homem portador da mensagem vinda de Deus.

13.16 Não sabia Manoá. A refeição oferecida não era sacramental, como alguns entendem. Manoá desconhecia a natureza divina do seu hóspede.

13.17 Qual é o teu nome? Nesses tempos o nome era considerado portador da força e personalidade da pessoa (conforme Gn 32:29). Conhecer o nome, além de revelar o caráter, dá o ensejo de apelar para aquele que possui tal nome.

13.18 Maravilhoso, quer dizer, incomunicável. A palavra hebraica vem de uma raiz que significa "separado", "inefável" (conforme Sl 139:6) O homem não pode sondar o mistério divino.

13.19 Oferta de manjares. No heb minhah, usada de várias formas no AT. O mais comum é "oferta de cereal", tendo o propósito de conseguir e reter a boa vontade da divindade.

• N. Hom. 13.22 "Ver ao Senhor - morte e vida".
1) Deus, sendo absoluto em santidade, não pode tolerar ao pecado (Hc 1:13);
2) Ver a Deus significa, portanto, a morte (22; Êx 33:20; Jz 6:22, Jz 6:23);
3) Ser banido da presença de Deus é a morte eterna (conforme Jo 3:3, Jo 3:5; 2Pe 2:4, 2Pe 2:17);
4) A única saída é a visão, salvadora de Deus, por meio de Jesus Cristo crucificado (Jo 1:18; Jo 14:9);
5) A visão da fé absolve toda culpa e afasta todo pecado (1Jo 1:7) .

13.24 Sansão. Deriva-se de Semes, "Sol". Sansão significa "pequeno sol".

13.25 O Espírito do Senhor... Deus suscitou o conflito necessário para se fazer uma clara divisão entre Israel e Filístia (como deve existir entre o crente e o mundo, conforme 14.4n).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
e)    Sansão: oportunidade desperdiçada (13.1—16.31). Continuando o retrato do declínio cada vez maior, a narrativa alcança o ápice dos seus detalhes épicos. Sabemos muito mais a respeito de Sansão, o “juiz” que nunca libertou de fato Israel e cujos anos de maior potencial foram interrompidos por sua própria insensatez, do que sabemos a respeito de Otoniel, Eúde ou Débora. Talvez haja algumas razões para isso. Em primeiro lugar, a atuação de Sansão valeu para as gerações posteriores como o round inicial na batalha pela sobrevivência contra a ameaça dos filisteus (v. a introdução, 1 a). Com base em Jz 14:3,Jz 14:4 e 15:9-13, está claro que tanto em Dã quanto em Judá o domínio filisteu havia sido aceito, um fato que constituía uma ameaça maior para a existência nacional do que qualquer outra opressão anterior. Sansão deu expressão à primeira verdadeira resistência à invasão desses poderosos povos do mar. Em segundo lugar, a vida de Sansão, embora dificilmente fosse aceita por padrões modernos (ou até mesmo da monarquia), representa o ideal heróico de coragem, independência e compaixão. Nascido após uma anunciação miraculosa, estimulado desde a sua juventude pelo Espírito de Javé, um lutador, um amante, um orador talentoso e até, apesar de grandes pontos fracos, um homem do Senhor, Sansão está aí como o objeto adequado para uma epopéia nacional. Finalmente, apesar dos valores positivos, a vida de Sansão aparece como o ápice do período do declínio. Conduz aos episódios de vergonha e deboche com os quais a narrativa teologicamente elaborada faz o seu apelo final a algum tipo de autoridade mais forte e centralizada. Nesse sentido, a vida de Sansão é considerada uma vida de grande oportunidade, só que perdida. Com essas credenciais, ele poderia ter libertado Israel, uma afirmação que nunca se faz dele. A época exigia mais do que um herói saqueador e aventureiro. Israel precisa ser afastado do individualismo exemplificado de forma tão forte por Sansão, o qual, mais do que a maioria dos que ele “julgou”, fez “o que lhe parecia certo”.

A epopéia começa com uma fórmula-padrão (13.1), continua com uma teofania relatada em detalhes e uma narrativa de nascimento (13 2:24), e chega ao ápice com o casamento de Sansão em Timna e suas consequências (caps. 14 e 15). O cap. 16 é um apêndice contendo dois relatos dos amores de Sansão, dos quais o segundo (Dalila) levou à ruína tanto de Sansão quanto de seus senhores filisteus.

Jz 13:2-7 tem algumas semelhanças com o relato de Gideâo, embora as diferenças sejam muito maiores do que as semelhanças. O anjo do Senhor é comum aos dois relatos, mas a forma de ele ir e vir é diferente. O fato de a anunciação ser feita a uma mulher estéril (13,3) traz à mente Sara, Ana e Isabel, e intensifica o sentido da intervenção sobrenatural de Deus. Como no caso de Gideão, a identidade do mensageiro é questionada (cf. 6.17ss; 13 6:16-17), e sua natureza divina é finalmente evidenciada por meio da aceitação da comida num nítido contexto de adoração. Tanto o nome (13 6:17) quanto a presença (13 20:22) são indescritíveis, preservando o sentimento de admiração diante do Deus cujos atos de salvação são todos miraculosos (13 18:19). O reconhecimento de que Deus visitou o seu povo pode levar ao espanto ou ao alívio. Na presença da santidade de Deus, Manoá só consegue pensar no juízo terrível de Deus (13.22), mas a resposta bem pensada de sua esposa o lembra de que Deus pode aparecer também por outros motivos (13.23). O capítulo conclui com o nascimento do herói e seus primeiros movimentos em direção à tarefa de Deus na sua terra natal.

13.1. filisteus-, a opressão causada pelos filisteus, junto com a dos amonitas, caracteriza a seção toda (conforme 10.7). A saga dos filisteus, que são o inimigo mais problemático, é colocada na segunda posição, i.e., na máxima, v. 2. Zorá\ uma cidade da qual a delegação da tribo de Dã é enviada (18.1,2) para escapar (aparentemente) da pressão dos filisteus nas planícies. E a atual Sarah, no lado norte do vale de Soreque. do clã da tribo de Dã\ lit. “da família de Dã”. A palavra usual para “tribo” não é empregada, apoiando a idéia de que o cap. 18 precede o cap. 13, e que somente restaram um ou dois clãs. v. 5. nazireu [...] desde o nascimento: conforme Nu 6:1-4. Normalmente o voto era por um período limitado. A mãe de Sansão recebe a advertência acerca das orientações que tratam da bebida e do contato com os mortos (v. 4,14), embora para Sansão aparentemente as proibições tenham se limitado apenas ao seu cabelo (v. 5). ele iniciará a libertação: reconhece-se em todo o texto que a libertação será incompleta, v. 8. para nos instruir sobre o que fazer com o menino: o destaque aqui é para a sua formação, v. 12. O que ele deveráfazerh heb. mispat han-na‘ar. Um texto de Ugarite parece favorecer a tradução: “destino do menino” (UT, p. 506).

Agora (conforme o v. 8) Manoá quer saber de que maneira o menino vai libertar Israel, v. 15. Gostaríamos que ficasses conosco: há uma ênfase dupla: a hospitalidade requeria alguma provisão para o estranho, mas, como no caso de Gideão (6.18ss), já há uma pista de que esse hóspede seja mais do que um estranho. A resposta do anjo separou o mensageiro de Manoá (heb. “não comerei o teu pão”) e o aconselhou a apresentar a oferta a Javé. v. 17. Qualé o teu nome?-. conforme Gn 32:29 e Ex 3:13, em que a pergunta é um pouco diferente. O nome esclareceria a verdadeira identidade do agente divino e revelaria seus segredos. Esse tipo de revelação é sempre velada (v. 18: o meu “nome é maravilhoso”, nota de rodapé da NVI). v. 19. fez algo estranho-, heb. “e ele estava fazendo maravilhas”, provavelmente aludindo ao anjo. A NTLH omite a locução seguinte: “enquanto Manoá e sua mulher observavam”, v. 20. a chama do altar subiu-, contraste com 6.21. v. 24. Sansão: provavelmente associado ao hebraico semes (“sol”), embora o seu significado exato continue incerto. Tentativas de associar Sansão a um culto ao Sol falharam por falta de evidências, v. 25. o Espírito do Se.vhor: conforme 3.10; 6.34 etc. Não há fórmula preestabelecida para a atividade do Espírito. Maané-Dã: lit. “o acampamento de Dã”; 18.12 o situa em local mais elevado nas montanhas em direção a Jerusalém, mas Estaol é mais próximo de Zorá (provavelmente a atual ’Esua‘, a 2 quilômetros a nordeste de Sorah).

O casamento de Sansão e suas conseqüên-cias constituem o tema do bloco seguinte (caps. 14 e 15). Por meio dessa ligação providencial (conforme o comentário editorial em 14.4) mas heterodoxa, Deus abriu o caminho para que Sansão assumisse a tarefa de juiz. Todos os três incidentes em que houve o preenchimento do Espírito estão nessa seção (14.6,19;
15,14) e constituem um tipo de inclusio. O texto começa com a exigência obstinada de uma noiva (considerada providência de Deus) e termina com o reconhecimento oficial dele como juiz. A noiva sugerida morava em Tim-na, não longe de sua terra natal, e numa das primeiras viagens de Sansão para lá é registrada sua primeira façanha de demonstração de força (v. 6). O incidente do leão é o prelúdio ao papel posterior da sua força proveniente do Espírito, mas também funciona como a base para o enigma cujo segredo é a chave para tudo que segue. A alta aposta de Sansão no final das contas forçou os filisteus que estavam diante da ruína financeira, e a ação deles estabeleceu o padrão para incidentes que ainda estavam por acontecer. Entretanto, mais do que isso, exatamente o sucesso da ação deles é mais um elo na corrente do desastre filisteu. A fraqueza de Sansão em relação a mulheres é explorada; ele cede no último minuto (14.17). Exceto pela sua falha, a história poderia ter terminado ali naquela hora. De qualquer forma, o primeiro ataque contra a capital dos filisteus seguiu imediatamente, um ataque realizado na força do Espírito de Javé (14.19). Começa a surgir Sansão, o libertador.

Sansão não sabe que a sua noiva foi entregue a outro, e o cap. 15 começa com o que pode ter sido uma visita conjugal normal num casamento que era conhecido como da classe sadiqa. Aqui a mulher permanece em casa, e o marido a visita periodicamente com um presente. E evidente que o pai fica desconcertado (15.2), e pode até afirmar que tecnicamente Sansão se divorciou de sua irmã. Todo o incidente prepara o cenário para o segundo ataque aos opressores, dessa vez direcionado contra a produção agrícola deles na época crucial da colheita (15.5). Os filisteus, incapazes de confrontar Sansão e talvez reconhecendo a validade da queixa dele (conforme 15.3), vingam-se da infeliz noiva e de sua família, um ato que Sansão jura retribuir mais uma vez (15.7). Ele se retira para uma fortaleza no território de Judá, e de repente a rixa se torna um conflito internacional. Os homens de Judá, que não têm estômago para guerras de libertação ou heróis carismáticos, preferem entregar Sansão e manter a paz. O palco é preparado novamente para o triunfo de Sansão e para que assuma sua responsabilidade de juiz. Novamente, e pela última vez

(15.14), o Espírito do Senhor se torna a força dele. De maneira realmente épica, um poema segue a vitória. A fragilidade do herói é o objeto da breve perícope com a qual o capítulo termina (15.18,19). Sansão é visto aqui como alguém que clamou a Deus e conheceu a provisão dele. Até aqui, a providência o conduziu a uma série de vitórias e à responsabilidade de juiz em Israel (15.20).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
XIII. OS FILISTEUS E OS FEITOS DE SANSÃO Jz 13:1-14.31

a) O nascimento de Sansão anunciado (Jz 13:1-7. O menino será nazireu de Deus desde o ventre (5). Sendo assim, a própria mãe ficaria sujeita a determinadas leis, sobretudo referentes à alimentação (4,14). Quanto ao voto do nazireu cfr. Nu 6:2 e segs. Recorde-se, todavia, que a palavra nazireu, da raiz "nazir", significa "consagrado" ou "dedicado". Em Jl 2:12 faz-se também alusão à abstinência das bebidas fortes implicando uma referência aos nazireus. Começará a livrar Israel das mãos dos filisteus (5). Isto é: "Será o primeiro a salvar", pois outros libertadores se seguiriam, como Samuel, Saul, Jônatas e por fim Davi. Ora deixa que te detenhamos, e te preparemos um cabrito (15). A partir desta altura a narração torna-se semelhante a Jz 6:18 e segs., não obstante diferenças notáveis, como a da resposta do anjo à oferta de manjares. Qual é o teu nome? (17). Cfr. Gn 32:29. Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso? (18). O anjo não quis revelar o seu nome. Cfr. Gn 32:29. O termo hebraico pel’i significa "secreto", e encontra-se novamente no Sl 139:6, na sua forma feminina pel’iyah. Em Is 9:6 "Maravilhoso" (pelé). Então Manué tomou um cabrito e uma oferta de manjares (19). Em heb. minhah (6.18 n) é algo mais que o simples holocausto e, portanto, a oferta de cereal tal como a de vegetais, a que alude Lv 2:1 e segs. E obrou o anjo maravilhosamente (19). Literalmente: "e obrando o anjo maravilhosamente". Em hebraico o particípio maphli’ dá a entender que o anjo procedia em conformidade com o seu nome "maravilhoso". Subindo a chama do altar (20). Cfr. Jz 6:21. Certamente morreremos. Cfr. Jz 6:22 e segs. Porquanto temos visto a Deus (22). À letra: "porque foi um deus que nós vimos". Se o Senhor nos quisera matar (23). O bom senso feminino supera por vezes o exagerado terror do nume dos homens.

>Jz 13:24

Depois teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão (24). O termo hebraico Shimshou, derivado de shemesh ("sol", compare com o lugar vizinho Bete-Semes). O seu nome tem sido comparado, na mitologia do sol, ao famoso Heracles dos gregos ou Gilgamesh dos babilônicos. Mas as façanhas extraordinárias do nosso herói bíblico, além do cunho de autenticidade que não se lhe pode negar, vem ilustrar a vida aldeã do seu tempo e as relações existentes entre os israelitas e filisteus, povos vizinhos, mas inimigos. Assim poderíamos resumir os feitos de Sansão:


1) a luta com o leão;


2) o massacre dos trinta ascalonitas;


3) o incêndio das searas;


4) a vingança de Etã;


5) a libertação das cordas com que o amarraram;


6) a mortandade realizada com a queixada dum jumento;


7) o transporte das portas da cidade de Gaza;


8) beber da fonte milagrosa de Leí;


9) as sete vergas de vimes quebradas;


10) nova libertação das cordas;


11) o caso das tranças tecidas;


12) a derrocada das colunas.

Se bem que o caso da fonte milagrosa não fosse propriamente uma façanha invulgar de Sansão, no gênero das restantes, em todos os episódios não há qualquer vislumbre de mitologia. E o espírito do Senhor o começou a impelir (25). Esta passagem indica que Sansão é mais um herói carismático, cuja ação entre o povo foi mais a de um campeão contra o inimigo do que propriamente um "juiz", no sentido rigoroso da palavra. Para o campo de Dã (25). Cfr. Jz 18:12, quanto à origem do nome e localização da cidade. Entre Zorá e Estaol (25). Estaol, nas planícies de Judá, é por vezes identificada com Eschw’, a cerca de 3 quilômetros a nordeste de Zorá. O nome pode indicar o local dum antigo oráculo.


Dicionário

Bebida

substantivo feminino Todo líquido que se bebe.
Bebida alcoólica.
O hábito de embriagar-se: dado à bebida.
[Brasil: Nordeste] Depósito natural de águas da chuva onde o gado bebe; bebedouro.

Bêbera

substantivo feminino Figo temporão, grande, preto e alongado.
Etimologia (origem da palavra bêbera). Do latim bifera.

Coisa

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

Forte

adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
Com alto teor alcoólico: bebida forte.
Financeiramente estável: moeda forte.
Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.

Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


Guardar

verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

Imundar

verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que algo se torne sujo, imundo; emporcalhar-se: imundar um ambiente, um espaço; a rua se imundou com a chuva.
Etimologia (origem da palavra imundar). Imundo + ar.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Ordenado

adjetivo Que está em ordem: livros ordenados alfabeticamente.
Figurado Que respeita a ordem; que é disciplinado; metódico.
Religião Que ingressou no sacerdócio, que passou por uma ordenação religiosa.
substantivo masculino Salário de um trabalhador regular; salário, remuneração: esperando o final do mês para receber meu ordenado.
Qualquer remuneração em decorrência de um serviço oferecido.
Etimologia (origem da palavra ordenado). Particípio de ordenar, do latim ordinare.

Proceder

substantivo masculino Maneira de se portar, de agir; procedimento, comportamento: como devo proceder?
verbo transitivo indireto Ter início ou origem em; originar: esse ditado procede de uma tradição portuguesa; time de futebol que procede da Itália.
Possuir como descendência: ela procedia de família italiana.
verbo intransitivo Dar sequência; prosseguir: o transito procedeu apesar do acidente.
Possuir certo comportamento; portar-se de certa forma: procedeu mal!
Ter sentido ou cabimento: suas palavras não procedem.
Fazer alguma coisa, praticá-la: procedeu à leitura da ata.
verbo transitivo indireto e intransitivo [Jurídico] Enviar ou denunciar à justiça: procedeu contra a empresa.
Etimologia (origem da palavra proceder). Do latim procedere, "mostrar, aparecer diante de".

Proceder
1) Ter origem (Gn 24:50)

2) Comportar-se (2Sm 24:10). 3 Modo de agir (RA: (Pv 21:8); (Jc 3:13).

Vide

conjunção Da maneira de; exemplo de; como: para saber mais sobre leis, vide Constituição.
Gramática Referir ou mencionar um trecho específico do texto; remeter a outra obra, a outro texto: para maiores informações vide anexos.
substantivo feminino Botânica Muda de videira que se utiliza para reprodução; braço ou vara de videira; bacelo.
Botânica Designação comum atribuída às espécies pertencentes ao gênero Vitis, da família das vitáceas, cultivada por produzir uvas; videira.
[Popular] Nome comum do cordão umbilical; envide.
Etimologia (origem da palavra vide). Do latim vitem; vitis.is.

Vide VIDEIRA (Zc 8:12).

Vinho

substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

Vinho Ver Álcool.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 13: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

De tudo quanto procede da videira não comerá ela, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto Eu lhe tenho ordenado guardará.
Juízes 13: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1090 a.C.
H1612
gephen
גֶּפֶן
vide, videira
(a vine)
Substantivo
H2932
ṭumʼâh
טֻמְאָה
impureza
(the uncleanness)
Substantivo
H3196
yayin
יַיִן
vinho
(wine)
Substantivo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H408
ʼal
אַל
não
(not)
Advérbio
H6680
tsâvâh
צָוָה
mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
(And commanded)
Verbo
H7941
shêkâr
שֵׁכָר
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H8104
shâmar
שָׁמַר
guardar, vigiar, observar, prestar atenção
(and to keep it)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H8354
shâthâh
שָׁתָה
beber
(And he drank)
Verbo


גֶּפֶן


(H1612)
gephen (gheh'-fen)

01612 גפן gephen

procedente de uma raiz não utilizada significando curvar; DITAT - 372a; n m

  1. vide, videira
    1. referindo-se a Israel (fig.)
    2. referindo-se a estrelas desvanecendo no julgamento de Javé (metáfora)
    3. referindo-se à prosperidade

טֻמְאָה


(H2932)
ṭumʼâh (toom-aw')

02932 טמאה tum’ah

procedente de 2930; DITAT - 809b; n f

  1. impureza
    1. sexual
    2. referindo-se a uma massa imunda
    3. ética e religiosa
    4. ritual
    5. local (referindo-se às nações)

יַיִן


(H3196)
yayin (yah'-yin)

03196 יין yayin

procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

  1. vinho

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

אַל


(H408)
ʼal (al)

0408 אל ’al

uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

  1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
    1. não!, por favor não! (com um verbo)
    2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
    3. não (com substantivo)
    4. nada (como substantivo)

צָוָה


(H6680)
tsâvâh (tsaw-vaw')

06680 צוה tsavah

uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

  1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    1. (Piel)
      1. incumbir
      2. ordenar, dar ordens
      3. ordernar
      4. designar, nomear
      5. dar ordens, mandar
      6. incumbir, mandar
      7. incumbir, comissionar
      8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
    2. (Pual) ser mandado

שֵׁכָר


(H7941)
shêkâr (shay-kawr')

07941 שכר shekar

procedente de 7937, grego 4608 σικερα e 4965 συχαρ; DITAT - 2388a; n. m.

  1. bebida forte, bebida intoxicante, bebida fermenteda ou intoxicante

שָׁמַר


(H8104)
shâmar (shaw-mar')

08104 שמר shamar

uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

  1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    1. (Qal)
      1. guardar, ter a incumbência de
      2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
        1. vigiar, vigia (particípio)
      3. observar, esperar por
      4. olhar, observar
      5. guardar, reter, entesourar (na memória)
      6. manter (dentro de limites), conter
      7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
      8. guardar, preservar, proteger
      9. guardar, reservar
    2. (Nifal)
      1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
      2. guardar-se, conter-se, abster-se
      3. ser guardado, ser vigiado
    3. (Piel) vigiar, prestar atenção
    4. (Hitpael) guardar-se de

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

שָׁתָה


(H8354)
shâthâh (shaw-thaw')

08354 שתה shathah

uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

  1. beber
    1. (Qal)
      1. beber
        1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
      2. festejar
    2. (Nifal) ser bebido