Enciclopédia de Juízes 4:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 4: 1

Versão Versículo
ARA Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau perante o Senhor, depois de falecer Eúde.
ARC PORÉM os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor, depois de falecer Eúde.
TB Os filhos de Israel tornaram a fazer o mal à vista de Jeová, depois da morte de Eúde.
HSB וַיֹּסִ֙פוּ֙ בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֔ל לַעֲשׂ֥וֹת הָרַ֖ע בְּעֵינֵ֣י יְהוָ֑ה וְאֵה֖וּד מֵֽת׃
BKJ E os filhos de Israel fizeram novamente o mal aos olhos do SENHOR, quando Eúde morreu.
LTT Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mal aos olhos do SENHOR, depois de falecer Eúde.
BJ2 Depois da morte de Aod, os filhos de Israel recomeçaram a fazer o que era mau aos olhos de Iahweh,
VULG Addideruntque filii Israël facere malum in conspectu Domini post mortem Aod,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 4:1

Levítico 26:23 Se ainda com estas coisas não fordes restaurados por mim, mas ainda andardes contrariamente comigo,
Juízes 2:11 Então, fizeram os filhos de Israel o que parecia mal aos olhos do Senhor; e serviram aos baalins.
Juízes 2:19 Porém sucedia que, falecendo o juiz, tornavam e se corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses, servindo-os e encurvando-se a eles; nada deixavam das suas obras, nem do seu duro caminho.
Juízes 3:7 E os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor, e se esqueceram do Senhor, seu Deus, e serviram aos baalins e a Astarote.
Juízes 3:12 Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor; então, o Senhor esforçou a Eglom, rei dos moabitas, contra Israel, porquanto fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor.
Juízes 6:1 Porém os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor; e o Senhor os deu na mão dos midianitas por sete anos.
Juízes 10:6 Então, tornaram os filhos de Israel a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor e serviram aos baalins, e a Astarote, e aos deuses da Síria, e aos deuses de Sidom, e aos deuses de Moabe, e aos deuses dos filhos de Amom, e aos deuses dos filisteus; e deixaram o Senhor e não o serviram.
Neemias 9:23 E multiplicaste os seus filhos como as estrelas do céu e trouxeste-os à terra de que tinhas dito a seus pais que entrariam nela para a possuírem.
Salmos 106:43 Muitas vezes os livrou; mas eles provocaram-no com o seu conselho e foram abatidos pela sua iniquidade.
Jeremias 5:3 Ah! Senhor, não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
E. DÉBORA, 4:1-5.31

  1. Israel é Oprimido pelos Cananeus, (4:1-3)

O próximo ciclo de opressão e libertação começa depois de falecer Elide (1), o que indica que ou o juizado de Sangar (3,31) não aparece numa seqüência cronológica ou que aconteceu em outra parte do país. A fonte da nova opressão foi Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. Seu general ou capitão, Sísera, tinha seu quartel general em Harosete-Hagoim (2). Hazor estava localizada no território concedido a Naftali (veja o mapa). Ela fora atacada e queimada anteriormente por Josué (Js 11:13) e, mais tarde, fortificada por Salomão (1 Rs 9.15). Foi identificada como a atual El-Qedah, cerca de 6,5 quilômetros a sudoeste do lago Hulé. Existem outras quatro localidades que são chama-das de Hazor no AT: uma cidade no extremo sul de Judá, próxima de Cades (Js 15:23) ; Quiriote-Hezrom, cerca de 7 quilômetros ao sul de Tell Ma'in (Js 15:25) ; uma vila em Benjamim (Ne 11:33) e uma região a leste da Palestina, no deserto da Arábia (Jr 49:28). Não é possível definir com precisão a localização de Harosete-Hagoim ou Harosete dos gentios (conforme algumas versões), mas pode ser Tell 'Amar, a 25 quilômetros a noroeste de Megido. A designação "dos gentios" pode ter sido usada para indicar a máxi-ma penetração dos israelitas até este ponto (cf. 13, 16).

Um fato particularmente perturbador para os israelitas eram os novecentos car-ros de ferro, talvez armados com foices de ferro que se projetavam dos eixos das rodas em ambos os lados. A opressão durou vinte anos e, então, os filhos de Israel clama-ram ao Senhor (3).

  1. Baraque Reúne as Tropas (4:4-10)

Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo (4). 4Ela fixou residência em Efraim, debaixo de uma palmeira, entre Ramá e Betel. Ramá — do hebraico "lugar elevado" — era um nome bastante conhecido na Pales-tina montanhosa. Ramá e Betel, mencionadas aqui, distavam entre si cerca de 6 quilômetros, alinhadas ao norte de Jerusalém, ficando Ramá a cerca de 10 quilômetros desta. Outros cincos locais são chamados de Ramá no AT: o lugar de nascimento de Samuel (1 Sm 1,19) ; uma cidade na fronteira do território de Aser (Js 19:29) ; uma cidade murada de Naftali (Js 19:36) ; uma cidade a leste do Jordão em Gileade, também conhecida como Ramote-Gileade (2 Rs 8.28,29) e uma vila em Simeão (Js 19:8). Os israelitas vieram a Débora a juízo (5).

No auge da opressão, Débora enviou a Baraque, filho de Abinoão, que morava em Quedes de Naftali (6). O nome Baraque significa "relâmpago". Quedes de Naftali ou "Quedes em Naftali" é diferente da Quedes no extremo sul de Judá (Js 15:23) e da cidade levítica de Issacar (1 Cr 6.72). Também é conhecida como Quedes, na Galiléia (Js 21:32). Este nome significa "santuário".

Débora entregou a Baraque uma mensagem do Senhor Deus de Israel, a fim de orientá-lo a ir ao monte de Tabor e levasse consigo dez mil homens das tribos de Naftali e de Zebulom. Tabor é uma montanha de pedra calcária na fronteira de Issacar, que se eleva a 562 metros acima do nível do mar. É a moderna Jebel el-Tur, a cerca de 19 quilômetros a nordeste de Megido. Tabor também era o nome de uma cidade levítica de Zebulom (1 Cr 6.77). O Senhor atrairia para o ribeiro de Quisom a Sísera, capitão do exército de Jabim (7). Para poder abater os homens de Baraque, Sísera teria que cruzar a planície na qual o ribeiro de Quisom, o segundo rio mais importante da Pa-lestina, corria para o mar. É neste lugar que o Senhor disse o darei na tua mão.

Baraque aprovou o plano sob a condição de que Débora fosse com ele (8). A profetisa concordou, assegurando, porém, ao guerreiro que esta expedição não traria glória a ele, uma vez que o Senhor entregaria Sísera na mão de uma mulher (9). O certo é que Débora era a mais forte dos dois. Sua presença no meio do exército daria tanto ao líder como aos homens a certeza da bênção de Deus. A partir de Quedes, Baraque fez a convo-cação dos homens de Zebulom e Naftali e subiu com dez mil homens após si (10).

  1. Um Queneu Independente (4,11)

Héber, queneu, é mencionado incidentalmente aqui para justificar a presença de suas tendas e de sua mulher, Jael, na área. Os queneus eram nômades que vagueavam pela região desértica ao sul de Judá. Contudo, Héber e sua família penetraram na re-gião ao norte e estavam acampados perto de Quedes até ao carvalho de Zaananim (11). Hobabe, sogro de Moisés – veja comentário de 1.16. O AT menciona três homens com o nome de Héber: um neto de Aser (Gn 46:17) ; um descendente de Esdras (1 Cr 4,18) e um benjamita da família de Saaraim (1 Cr 8.17). Este nome também é grafado como Éber em I Crônicas 5:13 (algumas versões) ; 8.22 e Lucas 3:35.

  1. O Exército de Sísera é Aniquilado (4:12-16)

Quando Sísera soube que Baraque havia subido ao monte Tabor e havia reunido ali o exército israelita, convocou todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todas as suas tropas desde Harosete-Hagoim e os levou até ao ribeiro de Quisom (13). Então Débora disse a Baraque: "Levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor tem dado a Sísera na tua mão; porventura, o Senhor não saiu diante de ti?". Baraque, pois, desceu do monte Tabor (14).

E o Senhor derrotou a Sísera (15) — em hebraico " aniquilou, confundiu, desba-ratou, ou exterminou rapidamente". O versículo 5.21 sinaliza que havia algo mais envol-vido nesta vitória do que o valor de Baraque e seus homens. A batalha foi do Senhor do início ao fim. Uma enchente repentina e violenta do rio Quisom transformou a planície num charco no qual as gloriosas carruagens dos cananeus se tornaram um obstáculo em vez de uma vantagem. O resultado foi a derrota total das forças de Sísera e sua destrui-ção. O próprio general abandonou sua carruagem atolada e fugiu a pé.

  1. A Morte de Sísera (4:17-22)

A fuga de Sísera o levou de volta ao campo de Héber e, dali, para a tenda de Jael, mulher de Héber (17). Os nômades viviam em paz tanto com os israelitas como com os cananeus. Quando Jael viu Sísera passar por ali, disse: "Retira-te, senhor meu, retira-te para mim, não temas". Assim ele parou e entrou na tenda, onde ela cobriu-o com uma coberta (18) ou uma "colcha" ou "manta". Quando o capitão pediu água, Jael abriu um odre de leite (19) e deixou que ele bebesse. Os nômades usavam odres, feitos de pele de cabra ou de ovelha, como recipientes para água, vinho ou leite.

Encorajado pela hospitalidade aparentemente amigável e pelo fato de que os nômades viviam em paz com os habitantes de Canaã, Sísera orientou sua anfitriã para que se colocasse à porta da tenda (20) e respondesse não caso alguém perguntasse se havia um homem ali. Então, confiante e seguro, ele adormeceu. Foi, porém, o sono da morte (Sl 13:3 ARA), pois, ao perceber que seu convidado estava num sono profundo, Jael to-mou uma estaca da tenda e um martelo, cravou-a em sua têmpora, atravessou-a e fin-cou-a no chão. Foi desse modo que um guerreiro cansado morreu nas mãos de uma mu-lher astuta (21).

Quando Baraque chegou à tenda de Jael em sua busca pelo inimigo, a mulher lhe disse: "Vem, e mostrar-te-ei o homem que buscas". Baraque a seguiu, entrou em sua tenda e ficou surpreso, ao ver Sísera morto, preso ao chão por uma longa estaca que atravessava sua fonte (22).

Várias tentativas têm sido feitas no sentido de justificar a atitude de Jael, basean-do-se no comportamento da época, o qual punia com a morte o estrangeiro que entrasse na tenda de uma mulher beduína. Por outro lado, Jael agiu com hospitalidade e transmi-tiu confiança. Provavelmente é melhor reconhecer que aqueles eram tempos de violência e traição e que os eventos são escritos sem julgamento moral. Os queneus, embora em paz com Jabim e Sísera, foram aliados próximos dos israelitas por toda sua história.

  1. Jabim é Subjugado (4.23,24)

A derrota de Sísera e seu exército levaram à destruição de Jabim e seu reino cananeu. Assim, Deus, naquele dia, sujeitou (ou subjugou) a Jabim, rei de Canaã, diante dos filhos de Israel (23). Os israelitas fortaleceram-se cada vez mais até que foram capazes de destruir seu inimigo (24).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 4 versículo 1
Estes dois caps. relatam a ação conjunta de maior envergadura levada a cabo pelas tribos de Israel durante o período dos juízes. A recordação dessa grande vitória foi transmitida em duas versões:
o relato em prosa do cap. Jz 4:1 e o poema épico do cap. Jz 5:1.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
*

4:2

Jabim. Esse Jabim é descendente do Jabim mencionado em Js 11:1-9.

* 4:4

Débora, profetisa, mulher de Lapidote. Lit. “uma mulher, uma profetisa, a mulher de Lapidote.” A ênfase está no fato de uma mulher ser líder em Israel. Débora, uma profetisa, é mencionada na altura da narrativa em que é geralmente o libertador que é mencionado (6.8, nota).

* 4:5

atendia... a juízo. Ou seja: era magistrado, promulgando decisões jurídicas.

* 4:6

monte Tabor. Era uma colina redonda que ocupava uma posição isolada no lado norte da planície no vale de Jezreel.

* 4:7

ribeiro Quisom. O ribeiro Quisom ficava ao sopé do monte Tabor, e estava virtualmente seco durante boa parte do ano (v. 15, nota).

* 4:8

Se fores comigo. Baraque estava pedindo que Débora arriscasse sua vida para verificar a veracidade das palavras dela, e também estava pedindo a uma mulher que fizesse aquilo que ele mesmo fora designado para fazer. Do ponto de vista dele, a missão era suicida, já que o monte Tabor era tão exposto que facilmente poderia ser cercado pelos carros de Sísera, sendo impedida qualquer via de escape. A fé de Baraque não era suficiente para enfrentar esse perigo.

* 4:9

não será tua a honra. Baraque foi castigado por ter duvidado (v.8).

pois às mãos de uma mulher o SENHOR entregará a Sísera. O inimigo não será entregue a Baraque, mas a uma mulher. De conformidade com o plano de Deus, Jael (v. 17) terá sucesso onde Baraque, devido à falta de fé, fracassará (vs. 18-22).

* 4:10

a Zebulom e a Naftali. Ver 5:13-18.

* 4:13

o ribeiro Quisom. Ver vs. 7, 15.

* 4:14

o SENHOR entregou a Sísera. Débora confirma a sua palavra da parte do Senhor (v. 7).

* 4:15

o SENHOR derrotou. O cântico de Débora nos dá a entender que o Senhor enviou chuvas que provocaram inundações repentinas imobilizando os carros de guerra inimigos.

* 4.18-21

Ver o relato poético em 5:24-27.

* 4:21

cravou a estaca. Nenhum motivo é citado para a ação de Jael. Uma mulher matou Sísera, e assim a palavra do Senhor a Baraque foi cumprida (v. 9). As mulheres não eram normalmente guerreiras, e era considerado vergonhoso morrer às mãos de uma mulher (9.53-54).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
4:1 o Israel pecou "ante os olhos do Jeová". Nossos pecados nos danificam tanto a nós como a outros, mas tudo pecado vai finalmente contra Deus porque fazemos caso omisso de seus mandamentos e sua autoridade sobre nossas vidas. Quando Davi confessou seu pecado orou: "Contra ti, contra ti solo pequei, e tenho feito o mau diante de seus olhos" (Sl 51:4). O reconhecer a seriedade do pecado pode ser o primeiro passo para tirar o de nossas vidas.

4:2, 3 Nada mais se sabe sobre o rei Jabín. Anos antes Josué tinha derrotado a um rei com esse nome e queimado até a terra a cidade do Hazor (Js 11:1-11). Ou a cidade tinha sido reconstruída já nesta época, ou Jabín esperava reconstrui-la.

Esta é a única vez durante o período dos juizes quando os inimigos dos israelitas saíram de sua própria terra. Os israelitas não tinham expulso a todos os cananeos e estes se reagruparam e tentavam recuperar o poder que tinham perdido. Se os israelitas tivessem obedecido a Deus em primeiro lugar e tivessem expulso aos cananeos da terra, este incidente não teria ocorrido.

4:2, 3 Os carros eram os tanques do mundo antigo. Feitos de ferro ou madeira, eram atirados por um ou dois cavalos e eram as armas mais temidas e capitalistas da época. Alguns destes carros até contavam com cuchillas afiadas que saíam das rodas para mutilar aos soldados indefesos. O exército cananeo contava com novecentos carros de ferro. Israel não era tão capitalista para derrotar um exército tão invencível. portanto, Jabín e Sísara não tiveram problema para oprimir ao povo, até que uma mulher fiel chamada Débora clamou a Deus.

4:3 depois de vinte anos de circunstâncias insuportáveis, os israelitas finalmente clamaram a Deus por ajuda. Mas Deus deveria ser o primeiro que procuramos quando enfrentamos a problemas ou dilemas. Os israelitas decidiram fazer as coisas a sua maneira e se meteram em problemas. Freqüentemente nós fazemos o mesmo. Tratar de controlar nossas próprias vidas sem a ajuda de Deus freqüentemente nos leva a dificuldades e confusão. Ao reverso, quando estamos em contato diário com Deus estamos menos propensos a nos criar situações dolorosas. Esta é uma lição que os israelitas nunca aprenderam completamente. Quando chegam os problemas, Deus quer que recorramos ao em primeiro lugar, procurando sua fortaleza e guia.

4.4ss A Bíblia registra a várias mulheres que exerceram posições de liderança nacional, e Débora foi uma mulher excepcional. Obviamente ela era a pessoa melhor para o posto, e Deus a escolheu a ela para guiar ao Israel. Deus pode escolher a qualquer para guiar a seu povo, jovem ou ancião, homem ou mulher. Não permita que seus prejuízos sejam um obstáculo para os que Deus tenha eleito para guiá-lo.

4.6-8 Era Barac um covarde ou necessitava ajuda? Não conhecemos o caráter do Barac, mas na Débora vemos o caráter de uma grande líder, a que se fez cargo como Deus o ordenou. Débora disse ao Barac que Deus estaria com ele na batalha, mas isso não foi suficiente para o Barac. O queria que Débora fora com ele. O requerimento do Barac mostra que seu coração confiava mais na força humana que nas promessas de Deus. Uma pessoa com uma fé real parte às ordens de Deus, mesmo que tenha que fazê-lo sozinha.

AOD

A primeira vista, a carreira de juiz do Aod no Israel pode não nos parecer relevante. É claro que viveu em outro tempo. Tomou ações radicais e violentas para liberar a seu povo. O assassinato do rei Eglón cometido por ele nos deixa pasmados. Sua guerra no Moab foi rápida e mortal. É-nos difícil nos identificar com ele. Mas nosso compromisso com a Palavra de Deus nos apresenta a provocação para que não ignoremos a este líder. Conforme lemos a respeito de sua vida, surgem algumas pergunta: (1) Quando foi a última vez que Deus me mostrou que havia algo mau em minha vida e tomei medidas imediatas, embora dolorosas, para corrigir o engano?

(2) Quando foi a última vez que pedi a Deus que me mostrasse como podia utilizar O algo único que há em mim (como usou o fato de que Aod fora canhoto)? (3) Quando foi a última vez que fiz um plano para obedecer a Deus em alguma parte específica de minha vida e logo o levei a cabo? (4) Quando foi a última vez que minha vida foi um exemplo de obediência a Deus para outros?

Os inimigos aos que nos enfrentamos são tão reais como os do Aod, mas pelo general se encontram dentro de nós. As batalhas que brigamos não são contra outras pessoas a não ser contra o poder do pecado. Necessitamos a ajuda de Deus para combater o pecado. Também precisamos recordar que O já ganhou a batalha. O venceu ao pecado na cruz de seu Filho Jesus. Sua ajuda é a causa de cada êxito e seu perdão é suficiente para cada fracasso.

Pontos fortes e lucros:

-- Segundo juiz do Israel

-- Um homem de ações diretas, um líder de primeira linha

-- Utilizou uma debilidade evidente (ser canhoto) para realizar uma grande obra para Deus

-- Dirigiu a revolta contra o domínio moabita e deu ao Israel oitenta anos de paz

Lições de sua vida:

-- Algumas condicione demandam ações radicais

-- Deus responde ao clamor do arrependimento

-- Deus está preparado para utilizar nossas qualidades únicas para levar a cabo sua obra

Dados gerais:

-- Onde: Nasceu durante os últimos anos de peregrinação no deserto ou durante os primeiros anos do Israel na terra prometida

-- Ocupações: Mensageiro, juiz

-- Familiares: Pai: Gera

-- Contemporâneos: Eglón do Moab

Versículo chave:

"E clamaram os filhos do Israel ao Jeová, e Jeová lhes levantou um libertador, ao Aod filho da Gera, benjamita, o qual era canhoto" (Jz 3:15).

Sua história se relata em Jz 3:12-30.

4:9 Como impôs Débora esse respeito? Ela tinha a responsabilidade de guiar ao povo na batalha, mas mais que isso, influiu no povo para que vivesse para Deus depois que terminou a batalha. Sua personalidade unia ao povo e impunha respeito até do Barac, um general de exército. Também era uma profetisa, cujo papel principal era animar ao povo a obedecer a Deus. Aqueles que dirigem não devem esquecer a condição espiritual daqueles a quem dirige. Um verdadeiro líder se preocupa com as pessoas, não só pelo êxito.

4:11 Heber era o marido do Jael (4.17). Era ceneo, uma tribo aliada do Israel por muito tempo. Mas por alguma razão, Heber decidiu aliar-se com o Jabín, possivelmente porque o exército do Jabín parecia levar a vantagem. É provável que tenha sido Heber o que disse a Sísara que os israelitas estavam acampados perto do monte Tabor (4.12; veja-se mapa). A pesar que Heber se uniu ao Jabín e a suas forças, sua esposa Jael não (4.21).

4.18-21 Sísara não pôde estar mais agradado quando Jael lhe ofereceu sua loja como esconderijo. Primeiro, porque Jael era a esposa do Heber, um homem leal às forças da Sísara (veja-a nota a 4.11), ele pensou que certamente ela era confiável. Segundo, porque nunca permitia aos homens entrar na loja de uma mulher, ninguém pensaria em procurar a Sísara aí.

Mesmo que Heber era leal às forças da Sísara, Jael certamente não o era. devido a que as mulheres desses dias se encarregavam de armar as lojas, não foi difícil cravar uma estaca na cabeça da Sísara enquanto dormia. Assim se cumpriu a predição da Débora de que a honra de vencer a Sísara seria de uma mulher (4.9).

DERROTA DO REI JABIN : Débora viajou de seu lar entre o Ramá e Betel para partir junto com o Barac e o exército israelita contra Hazor. Sísara, comandante do exército do Hazor, reuniu a seus homens no Haroset Goim. Apesar dos novecentos carros da Sísara e de um exército bem treinado, Israel obteve a vitória.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
IV. Débora e Baraque (Jz 4:1) e um na poesia (cap. Jz 5:1 ).

A. A prosa STORY (4: 1-24)

A conta de prosa fala de uma mulher, Debora, que em meio a uma crise cada vez mais grave desafiou um guerreiro, Barak, para liderar o exército de Israel contra uma tirania crescente dos cananeus e uma vitória surpreendente e irresistível.

1. A Opressão pelos cananeus (4: 1-3)

1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, quando Ehud estava morto. 2 E o Senhor os vendeu na mão de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor; . o capitão do seu exército era Sísera, o qual habitava em Harosete dos Gentios 3 E os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porque ele tinha novecentos carros de ferro; e vinte anos oprimia cruelmente os filhos de Israel.

Contas anteriores em juízes de opressões dos israelitas indicam que as partes do sul e centro de Canaã foram afetados. Agora, a opressão ocorreu na parte norte. Tribos como Issacar, Zebulom e Naftali foram diretamente afetados a mais. Num sentido mais amplo, a unidade nacional de Israel estava envolvido.

Garstang dá uma excelente conta da ocasião histórica para essa opressão. Seu ponto de vista é que Sísera tinha ganhado território na planície de Acco em Harosheth e tinha feito uma aliança com Jabim de Hazor, sob a forma de serviço mercenário. Sísera embarcou em um período de tirania desenfreada que ameaçava a própria existência de várias tribos do norte e em perigo todas as tribos. Garstang diz:

Este estado de coisas mergulhou Israel em perigo. ... Foi neste momento de crise, a mais grave que tinha ameaçado a nação em crescimento, que Debora, a profetisa surgiu e reuniu as tribos em conjunto, "uma mãe em Israel."

O autor de Juízes afirma que a desobediência de Israel foi a causa da opressão. Como o povo reconheceu isso e clamou ao Senhor (v. Jz 4:3 ), veio a promessa de ajuda divina. Aqui está um exemplo cristalino da compreensão deuteronômico da história de Israel.Enquanto Israel perseverei em seguir ao Senhor houve progressos no sentido de ocupação completa do terreno e posse da herança. No entanto, quando Israel pecou ela estava em perigo, e foi submetido ao perigo da tirania.

2. O Comando do Senhor (4: 4-11)

4 Ora, Débora, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. 5 Ela se assentava debaixo da palmeira de Débora, entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim, e os filhos de Israel veio -se a ela a juízo. 6 Mandou ela chamar a Baraque, filho de Abinoão, de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura não o Senhor, o Deus de Israel, ordenou, dizendo: Vai, e atrai ao monte Tabor, e toma ? contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zabulon 7 e atrairei a ti, para o ribeiro de Quisom, Sísera, capitão do exército de Jabim, com os seus carros e sua multidão; e eu vou dar na tua Mc 8:1 E Barak disse-lhe: Se fores comigo, irei; mas se não fores comigo, eu não vou. 9 E ela disse: Certamente irei contigo; não obstante, a viagem que tomares não será tua a honra; porque o Senhor venderá a Sísera na mão de uma mulher. E Débora se levantou, e foi com Baraque para Quedes. 10 E Baraque convocou a Zebulom e Naftali em Quedes; e subiram dez mil homens a seus pés: e Debora subiu com ele.

11 Ora, Heber, o queneu havia se separado do queneus, dos filhos de Hobab o irmão-de-lei de Moisés, e tinha estendido as suas tendas até o carvalho de Zaananim, que está junto a Quedes.

Durante uma parte dos 20 anos que Sísera tinha empenhada em expandir seu regime tirânico sobre a parte norte de Canaã, Debora estava ativo no centro de Canaã como um líder carismático. Seu espírito de profecia e sua sabedoria na resolução de litígios tinha causado seu nome e trabalho a ser conhecido por muitos. O Espírito do Senhor estava em cima dela.

Para esta mulher, que viu a condição de opressão das tribos e que sabia de seu arrependimento, veio o mandamento do Senhor: Ide ... e eu vou desenhar ... Sísera ... e ... entregá-lo em sua mão (vv. Jz 4:6 , Jz 4:7 ). A crise era grave e libertação era imperativo.Debora enviado para Barak, que viveu no território, que foi a mais afetada pelas atividades de Sísera e que pode ter sido prisioneiro de Sísera por um tempo.

A convocação para Barak veio do Senhor por meio da profetisa. Ela disse Barak para montar dez mil homens de combate no Monte Tabor, que está localizado a cerca Dt 15:1)

12 E eles Sísera que Baraque, filho de Abinoão, tinha subido ao monte Tabor. 13 E Sísera reuniu todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele, desde Harosete dos gentios, a . do rio Kishon 14 Então disse Débora a Baraque, Up; pois este é o dia em que o Senhor entregou Sísera na tua mão; não é Senhor não saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele. 15 E o Senhor desbaratou a Sísera, e todos os seus carros, e todo o seu exército, com o fio da espada, diante de Baraque; e Sísera desceu do seu carro, e fugiu a Pv 16:1 Mas Barak perseguiu os carros, e depois de o anfitrião, até Harosete dos Gentios: e todo o exército de Sísera caiu ao fio da espada; não havia um só homem.

Barak não fez nenhuma tentativa de esconder seus movimentos como ele reuniu seus homens no Monte Tabor. Sísera foi informado dos movimentos dos israelitas. Ele reuniu todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele (v. Jz 4:13 ). Esta era uma força mais formidável dispostas contra Barak. Israel não tinha nada equivalente a carros de Sísera de ferro. Além disso, Israel não estava preparado para a guerra. Os homens não foram treinados; armas eram totalmente inadequadas.

No entanto, não foi a Sísera que tomou a ofensiva. Como ele estava manobrando o seu exército na posição contra Barak, foi a profetisa que viu o momento de oportunidade. Assim como manobras atingiu a fase crítica, a chuva começou a cair e virou-se para tal aguaceiro que o campo de batalha tornou-se um atoleiro eo pequeno Kishon se tornou uma torrente.

Debora ordenou, Up; pois este é o dia em que o Senhor entregou Sísera na tua mão; não é Senhor não saiu adiante de ti? (v. Jz 4:14 ). Ao receber esta mensagem da profetisa, Barak reuniu seus homens e saiu para a batalha contra Sísera. Naquele dia, o Senhor da história derrotou Sísera através da combinação de homem e natureza. A vitória removeu a opressão sobre as tribos do norte, melhorou o progresso em direção a um aumento união das tribos de Israel, e levou Israel a saber que o Senhor recompensa a obediência fiel.

4. A morte de Sísera (4: 17-24)

17 Entretanto Sísera fugiu a pé para a tenda de Jael, mulher de Heber, o queneu; . porquanto havia paz entre Jabim, rei de Hazor, ea casa de Heber, o queneu 18 E Jael saiu ao encontro de Sísera, e disse-lhe, Turn in, meu senhor, por sua vez, para mim; não temer. E virou-se a ela para dentro da tenda, e ela o cobriu com uma coberta. 19 E ele lhe disse: Dá-me, peço-te, um pouco de água para beber; porque tenho sede. E ela abriu uma garrafa de leite, e deu-lhe de beber, eo cobriu. 20 E disse-lhe: Põe-te à porta da tenda, e será que, quando alguém vier e perguntar por ti, e dizer: Existe algum homem aqui? que dirás: Não. 21 Então a mulher de Jael Heber, tomou uma tenda-pin, e pegou um martelo na mão, e foi de mansinho a ele, e feriu o pino em seus templos, e penetrou na terra; pois ele estava em um sono profundo; então ele desmaiou e morreu. 22 E eis que, seguindo Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao encontro, e disse-lhe: Vem, e eu te mostrarei o homem a quem procuras. E ele veio a ela; e eis que Sísera jazia morto, ea tenda pinos estava em seus templos.

23 Então Deus subjugou naquele dia Jabim, rei de Canaã, diante dos filhos de Israel. 24 E a mão dos filhos de Israel prevalecia cada vez mais contra Jabim, rei de Canaã, até que o destruíram Jabim, rei de Canaã.

Sísera, percebendo catástrofe havia caído sobre ele, deixou o seu carro e fugiu do campo de batalha a pé. Ele não tinha ido longe até que ele veio para a tenda de Jael, mulher de Heber, o queneu. Sísera aparentemente não viu razão para desconfiar dessas Kenites que haviam migrado para o norte e estavam em condições pacíficas com Jabim, rei de Hazor. Jael recebeu-o e deu-lhe comida e um lugar para dormir.

Enquanto Sísera dormia Jael matou. Quando Barak veio por ela ia ter com ele e disse-lhe que ela iria mostrar a ele o homem que ele estava procurando. Quando Barak viu que o homem era Sísera, lembrou-se, sem dúvida, a profecia de Debora. Os israelitas proclamou esta mulher Kenite uma heroína nacional.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
  • Débora e Baraque (caps. 4—5)
  • A nação caíra tão baixo que agora uma mulher a julgava, o que era humilhante para os homens naque-la sociedade predominantemente masculina (veja Is 3:12). Durante 20 anos 1srael oprimiu os cananeus, e Deus suscitou essa profetisa a fim de liderá-lo no caminho para a vi-tória. Primeiro, ela chamou Bara-que para libertar a nação (4:1-7) e até deu-lhe o plano de batalha que recebeu do Senhor. Em geral, o rio Quisom ficava seco, mas Deus esta-va mandando uma grande tempes-tade que inundaria o leito do rio, e os carros de ferro ficariam presos (veja 4:3 e 5:20-22). Embora He- breus 11:32 cite Baraque como um homem de fé, aqui o vemos como um homem que depende de Débo-ra para vencer. Na verdade, Deus usou duas mulheres para libertar os judeus — Débora, a profetisa, e Jael (vv. 18-24). É interessante comparar Baraque e Sansão. Ambos estavam associados a mulheres, mas em um caso esse fato leva à vitória, e no outro, à derrota. Baraque liderou 10 mil homens no monteTabor, crendo na promessa de Deus transmitida por sua serva, Débora. O Senhor, quaisquer que tenham sido as fra-quezas de Baraque, ainda honrou-o por sua fé. Débora, em seu cântico de vitória (cap. 5), bendiz ao Senhor pela disposição do povo em lutar na batalha (vv. 2,9). Entretanto, ela também cita o nome de algumas tri-bos que foram muito covardes para lutar (5:16-17). A batalha aconteceu "junto às águas de Megido", onde o rio Quisom desliza do monte Tabor. Sísera e seu exército pensaram que os carros de ferro os fariam vencer, mas foram os carros que os levaram à derrota! Deus mandou uma gran-de tempestade (5:4-5 e 20-22) que transformou a planície em um char-co, e o inimigo não pôde atacar.

    Nesse dia, Israel obteve uma grande vitória, liderada por Baraque e pla-nejada por Débora.

    Contudo, não é Baraque que mata o general Sísera. Essa tarefa cabe a outra mulher, Jael. Os que- neus eram amigáveis com Israel (Jz 1:16Jz 1:16) por causa da ligação deles com a família de Moisés (Jz 4:11), mas eles também eram amigáveis com Jabim, o rei cananeu. Em ge-ral, na cultura oriental, um homem não entra na tenda de uma mu-lher, mas Jael persuadiu Jabim, o fez sentir-se confortável e, depois, matou-o. A "estaca" provavelmen-te era uma estaca de madeira usa-da nas tendas. Sua obra é bendita no cântico de Débora (5:24-27), embora algumas pessoas achem difícil entender essa obra. Com certeza, quando as tropas de Ba-raque pegassem Sísera, elas o ma-tariam, pois ele era inimigo do Senhor (5:31), não inimigo pesso-al de Jael. Ela estava ajudando Is-rael a lutar as batalhas do Senhor. Duas mulheres regozijam-se em vitória (Débora e Jael), porém uma (a mãe de Sísera) clama em sofri-mento (5:28-30).

    Em 5:6-8, observe a descrição do estado lamentável da sociedade de Is-rael nessa época. O povo estava tão temeroso que se mudava das aldeias para as cidades fortificadas, e era pe-rigoso viajar pelas estradas principais. O declínio na vida social e moral da nação era uma conseqüência inevitá-vel do declínio espiritual dela.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
    4.1 Eúde é mencionado aqui, e não Sangar, porque este, provavelmente, agiu em região limitada ou então não foi juiz, no pleno sentido da palavra.

    4.2 Deve-se notar aqui que essa narrativa passa do tratar da situação do sul para o norte da Palestina. Hazor. Conforme Js 11:13n. Destruída por Josué um século antes, mas não ocupada pelos hebreus, foi reconstruída pelos cananeus e restaurada à sua grandeza anterior.

    4.3 Jabim. Provavelmente um título hereditário (conforme Js 11:13n). Carros de ferro. Conforme 1.19n. Os israelitas não tiveram acesso ao ferro, nem meios para produzir artigos desse metal (conforme Js 17:16; 1Sm 13:19-9).

    4.5 Débora. A única mulher juíza entre os juízes de Israel. As mulheres normalmente eram relegadas a plano inferior ao dos homens na estrutura tribal de Israel. A qualidade carismática de Débora já era conhecida, razão essa que levou o povo e Baraque a procurá-la.

    4.6,10 Tabor. Um monte de 400 metros que se destaca no nordeste do vale de Esdraelom. Naftali... Zebulom. As tribos mormente afetadas pela invasão dos cananeus. No cântico de Débora (cap.
    5) se compreende que outras tribos nortistas tomaram parte em outra fase da luta.

    4.7 Ribeiro Quisom. Riacho que corre para o oeste, pelo vale de Esdraelom.

    4.8 A hesitação de Baraque - como a de Moisés (Êx 4:13), Gideão (Js 6:15) e Jeremias (1,16) - é compreensível, em face das forças bem superiores do inimigo (conforme 2 Co 33-6). Tendo Débora junto de si, Baraque sentiria a presença de Deus e traria inspiração ao reduzido exército.

    4.11 Queneu. Conforme 1.16n. A família de Héber era composta de pastores nômades, que se deslocaram para o norte do país, em busca de pastagens.

    4.15 O Senhor derrotou o Sísera. Podemos tirar uma idéia do que aconteceu, Dt 5:21,Dt 5:22. Deus mandou um aguaceiro (possivelmente fora da estação da chuva), que causou o transbordamento do ribeiro Quisom. Os carros atolados na lama e levados pela correnteza perderam bem mais do que uma simples vantagem. O Senhor é maior do que Baal, deus da tempestade, visto que este nada pôde fazer para evitar a manifestação do poder de Jeová sobre a natureza.

    4.17 Havia paz... Sísera pensava que Jael lhe outorgava absoluta segurança. Havia paz entre Jabim e Héber. As boas maneiras e a generosidade de Jael, conforme a tradição do oriente, em que ao hóspede é garantida plena proteção, tudo inculcara no ânimo do comandante um sentimento de bem-estar. Desconhecia as relações de amizade entre os queneus e os hebreus (conforme v 11).

    4.21 Tomou uma estaca... A habilidade manifestada por Jael no manuseio dos elementos necessários para armar uma tenda é compreendida pelo costume reinante de entregar essa tarefa às mulheres. A morte de um valente nas mãos de uma mulher era, para o homem, mui deprimente, naqueles tempos (conforme 9.54).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
    d)    Débora/Baraque e Ganaã (4.1—5.31)
    Aqui temos a primeira operação em grande escala de um forte inimigo comum a todo o Israel. Além disso, na aliança entre uma juíza efraimita (Débora) e as tribos do norte de Naftali e Zebulom (Issacar e as tribos da Transjordânia são também mencionadas no cap. 5), observamos a primeira vez em que “Israel” inclui especificamente mais do que um grupo regional. Que essa batalha foi também crucial na história da salvação das tribos é evidente; nunca mais as forças cananéias se unem em uma batalha em grande escala contra o povo crescente de Israel. A batalha é celebrada em dois relatos: um relato sóbrio em forma de prosa e um vívido poema épico. Os dois relatos apresentam algumas dificuldades internas, porém tantos detalhes concordam que sugestões de que se trata de duas batalhas diferentes precisam ser descartadas. O relato todo está repleto de dificuldades históricas e geográficas, das quais a maioria provavelmente se desvaneceria rapidamente se conhecêssemos os detalhes do período.
    O relato em prosa (4:1-24)
    v. 1. mais uma vez os israelitas fizeram o que o Senhor reprova: a fórmula introdutória padrão. Depois da morte de Eúde\ liga a história diretamente com Eúde, fortalecendo a conclusão de que Sangar “libertou” mas não “julgou” Israel, v. 2. Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. de acordo com Js 11:1-6, Jabim (aí chamado rei de Hazor) liderava uma coalizão de cidades-Estado da Galiléia em uma tentativa inútil de evitar que Josué conquistasse a região. Js 11:10,Js 11:11 registra a destruição de Hazor pelo fogo após o ataque bem-sucedido empreendido pelos israelitas nas “águas de Merom”. Hazor atualmente é identificada claramente com Tell el-Qedah, um local estrategicamente situado na principal rota comercial no norte da Galiléia, a sudoeste do lago Hula. As escavações registraram duas ocorrências de destruição pelo fogo na idade do bronze, a primeira c. 1500 a.C. (cedo demais para a conquista) e a outra

    c. 1250—1200 a.C. De 1200 até que Salomão criasse uma unidade militar e administrativa de peso em Hazor (lRs 9.15), não houve cidade importante na colina (Y. Yadin, Hazor, Schweich Lectures, Londres, 1972, p. 132, 134). Na segunda de duas camadas do período dos juízes, há um templo ou construção religiosa singular (ibid. p. 132ss), mas ainda não há uma cidade que Yadin pudesse identificar com a capital de Jabim. Deveríamos então ver em Jabim um representante contínuo da antiga e poderosa coalizão, mas destacar o papel de Sísera como o verdadeiro líder, um fato que se coaduna bem com o retrato em Jz 4:0 acerca de mais um profeta no período), Débora seria digna de menção especial até mesmo sem as suas proezas militares. A questão que ela estava enfrentando era se Israel poderia existir como um povo partido ao meio por uma poderosa força ca-nanéia. Ao desafiar o povo à mobilização em nome de Javé, ela estava representando todas as profecias que Deus havia anunciado na sua aliança original. Lapidote-, significa “tocha”. Que Baraque, cujo nome significa “raio”, seja a mesma pessoa é corretamente classificado como “precário” por Burney. v. 5. entre Ramá e Beteh centros bem conhecidos do antigo Israel, entre 10 e 18 quilômetros ao norte de Jerusalém. Conforme o circuito de Samuel (1Sm 7:16,1Sm 7:17). v. 6. mandou chamar Baraque [...] de Quedes, em Naftalí. nada se sabe dos antecedentes desse general. A sua terra natal é em geral identificada com a atual Tell Qades, no norte da Galiléia, a cerca de 8 quilômetros a noroeste do lago Hula. Aharoni sugere uma localização em Kirbeth Qedish, nas encostas altas a sudoeste do mar da Galiléia, a leste do vale de Jabneel (LOB, p. 204). Esse local certamente é mais adequado para a revista das tropas (v. 9,10), visto que é próximo do monte Tabor (v. 12), em vez de um local a 80 quilômetros ao norte, no centro das fortalezas cananéias, em que a oferta de Jael seria vista com maior suspeita, v. 11 .junto ao carvalho de Zaanim: identificado somente como perto de Quedes. A localização é importante para a narrativa, visto que é a única pista para a rota de fuga de Sísera. Aharoni a situa em algum lugar do vale de Jabneel (LOB, p. 204), um sistema baixo de uádis entre Tabor e as colinas em que se situava a sua Cades.

    A fuga de Sísera então ocorre no sentido contrário ao do exército. Uma alternativa é localizar Zaanim nas proximidades da Cades do Norte e pensar em duas cidades diferentes para os v. 10,11.
    v. 12. disseram a Sísera: o seu sistema de inteligência certamente trouxe essa informação. Era o sinal de que ele poderia exterminar a oposição israelita numa localização central, de forma bem semelhante ao que fez mais tarde o grande Saladino quando emboscou os cruzados em Hattin. v. 14-16. O grito de guerra é dado por meio de anunciação profética (no Antigo Oriente Médio em geral, era necessário um oráculo), após o qual o conflito rapidamente chega ao final. v. 15. o Senhor derrotou Sísera: tanto o v. 14 quanto o 15 destacam o papel de Javé na vitória, embora aqui não se faça menção alguma dos meios. Javé simplesmente “derrotou” (lit. “confundiu”) o exército. Do lado de Baraque e Débora, a descida do Tabor os protegeu de uma emboscada tipo Hattin, porém, mais importante que isso foi o fato de que direcionou a batalha para os pântanos próximos do Quisom. Em 5.20ss, temos os detalhes da história. Aparentemente caiu um aguaceiro que tornou o uádi uma torrente tempestuosa, varrendo tudo o que tinha pela frente. O outro efeito, num vale que só recentemente foi drenado para evitar esse problema, era criar rapidamente um charco em que os carros iriam atolar de maneira desesperadora. Os israelitas levemente armados de forma nenhuma foram afetados por isso. v. 16. Baraque perseguiu os carros de guerra e o exército até Harosete-Hagoim: a retaguarda do exército provavelmente tentou voltar em sentido oeste por meio da passagem cada vez mais estreita, possivelmente até tentando atravessar por uma passagem da cadeia do Carmelo.

    v. 17. Sísera, porém, fugiu [...] para a tenda de Jaeh provavelmente em sentido nordeste, para longe do seu exército. Muitos têm sugerido que o seu alvo era Hazor; não há razão para se pensar que ia para a tenda de Jael. v. 18. Jael saiu: a sua iniciativa é proeminente na narrativa. Não fosse por sua intenção final, revelada no momento adequado, o seu gesto seria altamente inadequado, ela o cobriu com um pano\ heb. s’mikah, uma palavra usada somente aqui. Tem-se sugerido “rede” (estilo mosquiteiro), mas a necessidade de encobrimento era maior. v. 19. vasilha de leite-, cf.

    5.25, em que a segunda parte do paralelo fala de hem’ah, possivelmente o “leben”, a coalhada de que gostam os árabes e que, segundo alguns, tem efeito sonífero, v. 21. Jael [...] apanhou uma estaca da tenda', em geral, eram as mulheres que armavam as tendas, na têmpora-, uma palavra rara. A NEB (“crânio”, seguido de “seu cérebro escorreu”, em vez do mais comum “até penetrar o chão”) é baseada em reconstrução que não tem muito apoio. v. 22. Jael saiu ao seu encontro: assim como havia feito com Sísera. A profecia de Débora tinha sido cumprida; a glória era agora dividida por duas mulheres: Débora, cujo chamado corajoso à guerra santa tinha iniciado a batalha, e Jael, cujo ato selvagem e cruel a tinha concluído.

    v. 23. Deus subjugou-, o comentário final é um lembrete (como se fosse necessário) de que esse tipo de batalha é do Senhor. O v. 24 resume o declínio cananeu na Galiléia. Não há mais referências a Hazor.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 3
    VI. JABIM, REI DE CANAÃ, E DÉBORA E BARAQUE. Jz 4:1-24; Jz 5:31), é possível que este nome tenha sido um título hereditário. O Jabim do livro de Josué chefiou uma coligação que foi derrotada por Josué nas águas de Merom, rio que deságua no Mar da Galiléia, vindo de noroeste; o exército cananeu de que fala o livro dos Juízes sofreu a sua derrota no vale de Quisom, mais para ocidente. Talvez que o livro dos Juízes combine a vitória sobre Jabim de Hazor, por Zebulom e Naftali, com a vitória sobre Sísera de Harosete, por meio duma larga fusão de tribos, conforme se verifica no cap. 5. Os cananeus aqui mencionados são os mesmos a que se refere Jz 1:27, Jz 1:33, como vivendo entre as tribos de Manassés e Naftali. Sísera era o capitão do seu exército (2). Sísera é possivelmente um nome hitita, embora haja quem o julgue um oficial egípcio em serviço no distrito de Megido, que talvez estivesse sob a influência egípcia até cerca de 1150 a.C. Mas parece que essa região foi abandonada no tempo da batalha de Quisom (cfr. Jz 5:19). Harosete dos gentios (2). Talvez a cidade de El-Haritiyeh, a sudeste de Haifa. Porquanto ele tinha novecentos carros ferrados (3). Este número de veículos armados, se por um lado tornavam Sísera invencível, por outro, contribuíram para a sua derrota, pelo obstáculo que vieram a constituir. De fato, o levantamento das forças de Israel, que se uniram contra ele sob o comando de Baraque, coincidiu com uma violenta tempestade, em que o ribeiro de Quisom, normalmente seco, engrossou as suas águas, que não tardaram a engolir os carros e os seus ocupantes.

    Dicionário

    Depois

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    Eúde

    1. Descendente de Benjamim (1 Cr 7.10). 2. Filho de Gera, o segundo juiz ou libertador dos israelitas (Jz 3:15). os israelitas mandaram Eúde pagar tributo a Eglom, que era rei de Moabe em Jericó. Ele, ardendo de indignação, obteve de Eglom uma audiência particular. Depois disto fugiu Eúde para o monte Efraim, e chamou para o seu lado os oprimidos israelitas – foram, então, vigiados os vaus do Jordão, e deste modo os moabitas, que conservavam a terra com a força de várias guarnições, não puderam fugir. Caíram, então, os israelitas sobre o inimigo, desbarataram-no, ficando assim liberto o país. Eúde, como muitos dos seus compatriotas, era canhoto, e foi com a sua mão esquerda que ele vibrou o fatal golpe contra Eglom.

    (Veja também Juízes).


    1. “Eúde, filho de Gera, benjamita, homem canhoto” (Jz 3:15). Depois da morte de Otniel, os israelitas tornaram-se idólatras novamente. Como acontece com freqüência no livro de Juízes, onde esses eventos são registrados, o pecado do povo provocava o juízo de Deus; esse castigo, entretanto, tinha um propósito restaurador. Nações estrangeiras eram autorizadas a invadir e oprimir o povo, o que levava os israelitas a se arrepender e buscar novamente ao Senhor. Às vezes passavam-se muitos anos até que isso acontecesse. Nesta ocasião, quando transgrediram, Deus permitiu que Eglom, rei dos moabitas, invadisse Israel. Passaram-se 18 anos, até que os israelitas finalmente clamaram ao Senhor. O libertador que o Senhor então lhes deu foi Eúde.

    Eúde fez uma espada de dois gumes, a qual escondeu junto à coxa direita, sob as roupas. Levou o tributo do povo ao rei Eglom e pediu para encontrar-se a sós com ele; ao ficarem sozinhos, sacou a espada e o matou. Escapou rapidamente e liderou o povo na batalha, ocasião em que conquistou uma grande vitória. Os papéis se inverteram e Israel subjugou Moabe. A paz foi restaurada e durou 80 anos (Jz 3:16-30). O texto não deixa claro até que ponto a adoração a Deus foi restabelecida em Israel. Na verdade, o Senhor deu-lhes paz durante todo o tempo de vida de Eúde, por sua graça. Assim que ele morreu, começou novamente o ciclo do pecado, da rebelião e do castigo.


    2. Um dos sete filhos de Bilã e bisneto de Benjamim. Era líder de clã e está listado em I Crônicas 7:10. P.D.G.


    Eúde [União] - JUIZ 2, que libertou os israelitas da opressão dos moabitas (Jz 3:12-30).

    Falecer

    verbo intransitivo Deixar de existir; perder a vida; morrer ou expirar.
    verbo transitivo indireto Antigo Que não é suficiente; que está em falta; carecer: faleceram-lhe os desejos.
    Etimologia (origem da palavra falecer). Do latim fallecere.

    Fazer

    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Mal

    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt

    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Parecer

    substantivo masculino Opinião especializada sobre alguma coisa: parecer médico.
    [Jurídico] Juízo sobre uma questão jurídica emitido em processo por um órgão público ou funcionário especializado: parecer legal.
    Opinião; modo de se expressar, de pensar; ação de julgar.
    Aparência; aspecto físico: funcionários de bom parecer.
    verbo predicativo e pronominal Assemelhar; possuir certa aparência: alguns animais parecem plantas; meu filho se parece com o avô; os filhos se parecem.
    verbo predicativo Aparentar; ter determinada característica ou marca: o livro parece ficção, mas é realidade.
    verbo transitivo indireto , transitivo indireto predicativo e intransitivo Aparecer de certo modo à opinião de alguém: pareceu ao padre que a igreja estava vazia; a aula de ontem pareceu-me ridícula; parece que o médico está doente.
    verbo intransitivo Ser verdadeiro ou realizável: parece que ele vai ganhar.
    Etimologia (origem da palavra parecer). Do latim paresco.is; parecere.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tornar

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 4: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mal aos olhos do SENHOR, depois de falecer Eúde.
    Juízes 4: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1235 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H164
    ʼÊhûwd
    אֵהוּד
    juiz benjamita de Israel que libertou Israel da opressão de Moabe
    (Ehud)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7451
    raʻ
    רַע
    ruim, mau
    (and evil)
    Adjetivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אֵהוּד


    (H164)
    ʼÊhûwd (ay-hood')

    0164 אהוד ’Ehuwd

    procedente do mesmo que 161; n pr m

    Eúde = “Eu agradecerei: Eu serei louvado” ou “completo, união” apenas em (1Cr 8:6)

    1. juiz benjamita de Israel que libertou Israel da opressão de Moabe
    2. outro benjamita, filho de Bilã (1Cr 8:6)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    רַע


    (H7451)
    raʻ (rah)

    07451 רע ra ̀

    procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

    1. ruim, mau
      1. ruim, desagradável, maligno
      2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
      3. mau, desagradável
      4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
      5. ruim (referindo-se ao valor)
      6. pior que, o pior (comparação)
      7. triste, infeliz
      8. mau (muito dolorido)
      9. mau, grosseiro (de mau caráter)
      10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
        1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
        2. atos, ações n. m.
    2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
      1. mal, aflição, adversidade
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (sentido ético) n. f.
    3. mal, miséria, aflição, ferida
      1. mal, miséria, aflição
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (ético)