Enciclopédia de Juízes 7:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 7: 8

Versão Versículo
ARA Tomou o povo provisões nas mãos e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo. Estava o arraial dos midianitas abaixo dele, no vale.
ARC E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e ele enviou todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve: e estava o arraial dos midianitas abaixo no vale.
TB Tomou o povo provisões na sua mão e as suas trombetas: Gideão enviou todos os homens de Israel, cada um à sua tenda, porém reteve os trezentos homens. Estava o arraial de Midiã em baixo do vale.
HSB וַיִּקְח֣וּ אֶת־ צֵדָה֩ הָעָ֨ם בְּיָדָ֜ם וְאֵ֣ת שׁוֹפְרֹֽתֵיהֶ֗ם וְאֵ֨ת כָּל־ אִ֤ישׁ יִשְׂרָאֵל֙ שִׁלַּח֙ אִ֣ישׁ לְאֹֽהָלָ֔יו וּבִשְׁלֹשׁ־ מֵא֥וֹת הָאִ֖ישׁ הֶֽחֱזִ֑יק וּמַחֲנֵ֣ה מִדְיָ֔ן הָ֥יָה ל֖וֹ מִתַּ֥חַת בָּעֵֽמֶק׃ פ
BKJ Assim, o povo tomou provisões em mãos, e suas trombetas; e ele enviou todo o restante de Israel, cada homem para a sua tenda, e reteve aqueles trezentos homens; e o exército de Midiã estava abaixo dele, no vale.
LTT E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada homem à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale.
BJ2 Tomaram as provisões do povo e as suas trombetas, e depois Gedeão despediu todos os filhos de Israel cada um para a sua tenda, retendo consigo somente os trezentos. O acampamento de Madiã estava abaixo dele, no vale. Presságio da vitória
VULG Sumptis itaque pro numero cibariis et tubis, omnem reliquam multitudinem abire præcepit ad tabernacula sua : et ipse cum trecentis viris se certamini dedit. Castra autem Madian erant subter in valle.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 7:8

Levítico 23:24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memória de jubilação, santa convocação.
Levítico 25:9 Então, no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no Dia da Expiação, fareis passar a trombeta por toda a vossa terra.
Números 10:9 E, quando na vossa terra sairdes a pelejar contra o inimigo, que vos aperta, também tocareis as trombetas retinindo, e perante o Senhor, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos.
Josué 6:4 E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifre de carneiro diante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes; e os sacerdotes tocarão as buzinas.
Josué 6:20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.
Juízes 3:27 E sucedeu que, entrando ele, tocou a buzina nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel desceram com ele das montanhas, e ele adiante deles.
Juízes 6:33 E todos os midianitas, e amalequitas, e os filhos do Oriente se ajuntaram num corpo, e passaram, e puseram o seu campo no vale de Jezreel.
Isaías 27:13 E será, naquele dia, que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao Senhor no monte santo, em Jerusalém.
I Coríntios 15:52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


MADIÃ

Região a leste do Golfo de Ácaba
Mapa Bíblico de MADIÃ


MIDIÃ

Atualmente: ARÁBIA SAUDITA
Região próxima ao Golfo de Ácaba.
Mapa Bíblico de MIDIÃ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
  1. Gideão Seleciona suas Tropas (7:1-3)

Gideão conduziu seu exército, formado por 32 mil homens, e acamparam junto à fonte de Harode (1), identificada hoje com `Ain Jalud, um poço no lado noroeste do monte Gilboa. De maneira apropriada, o nome significa "tremor". O campo de Midiã localizava-se no vale ao norte pelo outeiro de Moré, a moderna Nebi Dahi. Moré tam-bém é o nome de um bosque perto de Siquém (Gn 12:6).

O Senhor disse a Gideão: "Você tem muitas tropas. Se eu der a vitória a um exército tão grande, os soldados assumirão todo o crédito da vitória. Portanto, faça o seguinte anúncio: 'Todo aquele que for covarde e medroso deve voltar para casa'. A expressão das montanhas de Gileade (3) causa alguma dificuldade, uma vez que as tropas israelitas estavam acampadas ao lado do monte Gilboa. Alguns estudiosos têm lançado a suposi-ção de que o texto massorético possa ter um erro dos escribas, que substituíram duas letras e, assim, mudaram a palavra hebraica referente a Gilboa para Gileade. Contudo, o

termo hebraico traduzido como de pode ser traduzido como através, a fim de indicar uma rota tomada pelos soldados que retornaram por Gileade, a leste do Jordão. Quando o teste foi realizado, 22.000 soldados desistiram. 10.000 permaneceram, a fim de mostrar algum tipo de evidência de senso de responsabilidade para com Deus e o país.

  1. Os Remanescentes Fiéis (7:4-8)

O contingente dos dez mil soldados restantes ainda era demais para que recebes-sem a vitória. Gideão recebeu a seguir a ordem de levar sua companhia para junto da água e o Senhor disse: Ali tos provarei (4) ou "vou testá-los ali para você". A mesma palavra hebraica é usada para descrever o processo de derreter o metal visando a separá-lo das impurezas. Quando Gideão obedeceu, o Senhor ordenou: "Divida-os em dois gru-pos: aqueles que lamberem a água com sua língua como cães e aqueles que se ajoelharem para beber". A idéia precisa do teste não está clara aqui, mas é comumente aceito que este teste revelaria quais homens manteriam sua atenção no inimigo, ao pegar apenas a água que caberia na palma da mão para satisfazer a necessidade da sede.

O resultado foi que 300 soldados beberam a água da mão e 9.700 ajoelharam-se para beber, num esquecimento descuidado da batalha iminente. O Senhor deixou clara a sua decisão. Era aos 300 que o Senhor daria a vitória. Eles receberam provisões e foram mantidos, enquanto que o resto foi dispensado para voltar às suas casas. Existe aqui a indicação da importância dos remanescentes fiéis aos propósitos de Deus. Minorias cria-tivas sempre serviram à causa da justiça de maneira muito mais eficiente do que as massas descuidadas.

Há, aqui, também, um retrato do modo pelo qual a eleição divina relaciona-se com a liberdade humana. Deus escolheu os que podem servi-lo, a fim de serem salvos. Mas o fato de um indivíduo ser incluído ou não entre os eleitos depende de sua resposta às condições que o Senhor coloca. Em termos do evangelho cristão, Deus elegeu para a salvação todo e qualquer que receba as boas novas com arrependimento, obediência e fé. A inclusão ou não de um indivíduo depende de sua própria resposta às condições da salvação. Portanto, a salvação é do Senhor e, ao mesmo tempo, está condicionada à obe-diência e à fé do indivíduo.

  1. O Poderoso Pão de Cevada (7:9-14)

Gideão recebeu depois a certeza da presença de Deus e da vitória na batalha imi-nente. Naquela mesma noite, o Senhor disse a Gideão: "Levante-se e desça ao campo de Midiã, pois eu o entreguei nas suas mãos. Se você tiver medo, leve Pura, o seu ajudante, com você. Depois de ouvir o que eles estão dizendo você terá mais confiança quanto a atacá-los" (9-11). Pura — do hebraico purah, "um galho verde, um ramo" — era provavel-mente o escudeiro de Gideão.

Assim, Gideão e Pura descem ao posto avançado do inimigo, postados como sentine-las em volta da multidão. O acampamento dos midianitas espalhava-se por todo o vale, tal como um enxame de gafanhotos, e eram os seus camelos em multidão inumerá-vel como a areia que há na praia do mar (12) — uma hipérbole característica do texto hebraico.

É ali que Gideão e Pura, aproximando-se na escuridão, ouvem um guarda contar um sonho ao seu companheiro. Ele disse: "Eu vi um pão [ou um bolo] de cevada. Ele estava rodando pelo campo de Midiã, atingiu uma tenda e a derrubou completamente" (13). O pão de cevada simbolizava os agricultores de Israel e a tenda representava os invasores nômades. O companheiro do guarda comentou: Não é isto outra coisa, senão a espa-da de Gideão, filho de Joás, homem israelita. Nas mãos dele entregou Deus os midianitas e todo este arraial (14). É provável que o guarda certamente fosse um adorador de muitos deuses e tenha usado a expressão ha-Elohim, cujo significado é "os deuses". O mesmo termo hebraico, porém, também significa "Deus". Ele não falou de si mesmo, mas, impulsionado pelo Espírito.

  1. Gideão Dá Instruções aos seus Trezentos Homens (7:15-18)

Depois de ter ouvido este estranho sonho e sua interpretação, Gideão adorou o Senhor. Então, voltou ao acampamento de Israel e alertou suas tropas: Levantai-vos, porque o Senhor entregou o arraial dos midianitas nas vossas mãos (15). Vê-se aqui um exemplo da maneira de falar tão familiar dos profetas do Antigo Testamento na qual um evento prometido por Deus é considerado tão certo que é descrito no pretérito perfeito do indicativo.

Gideão dividiu seus homens em três companhias, entregando a cada um deles trom-betas e cântaros contendo tochas. "Olhem para mim", disse ele, "e façam o que eu fizer. Quando eu e minha companhia tocarmos nossas trombetas nas imediações do acampa-mento, então todos vocês tocarão as trombetas por todos os lados do acampamento e gritarão pelo Senhor e por Gideão" (16-18).

  1. A Derrota de Midiã (7:19-23)

Gideão e seu pequeno grupo de cem soldados chegaram aos arredores do acampa-mento inimigo ao princípio da vigília média (19), ou perto da meia-noite, uma vez que pouco tempo antes eles haviam trocado as guardas. Os hebreus dividiam a noite em três "vigílias": do pôr-do-sol até a meia-noite, da meia-noite até a madrugada e, da madrugada ao nascer do sol. Os cem homens tocaram suas trombetas e quebraram os cântaros que estavam em suas mãos. As outras duas companhias fizeram o mesmo. Os soldados seguravam tochas com a mão esquerda e suas trombetas na mão direita. Então todos eles soltaram um grande grito: Espada pelo Senhor e por Gideão! (20).

O toque repentino das trombetas, seguido do estranho som de potes quebrados nas altas horas da noite acordaram o acampamento inteiro. Quando os midianitas abriram seus olhos sonolentos e olharam na escuridão, viram que estavam completamente cerca-dos por um círculo de tochas flamejantes. Eles provavelmente acharam que aquilo se tratava de uma guarda avançada que liderava uma tropa de milhares de soldados e que o toque da trombeta era o sinal de avanço. As trombetas (heb. shofaroth) eram feitas de chifres de carneiro ou de boi. Alguns estudos têm sugerido que no exército israelita havia um homem com uma trombeta em cada grupo de 100 soldados. Assim, os 300 represen-tariam (na mente dos midianitas) cerca de 30 mil soldados, que era o número original. Uma pessoa com a bênção de Deus, pode realizar com êxito aquilo que ela mesma não poderia fazer ao ser atrapalhada por outros 99 "empecilhos espirituais".

Os soldados inimigos foram tomados pelo pânico. Gritaram e fugiram com medo enquanto Gideão e seus homens tocavam suas trombetas. No meio da confusão e da escuridão, os midianitas começaram a atacar e matar uns aos outros. Eles fugiram de Zererá, até Bete-Sita, até ao limite de Abel-Meolá, acima de Tabate (22). Bete-Sita, palavra hebraica que significa "casa das acácias", era uma cidade localizada no vale do Jordão, entre Zererá e o vale de Jezreel. Ainda assim, o local é desconhecido. Zererá é provavelmente a mesma Sartã de Josué 3:16 ou a Zaretã de I Reis 4:12-7.46 e, do mesmo modo, sua localização é desconhecida. Abel-Meolá — do hebraico "campo da dança" ou "dança do campo" — é o lugar de nascimento de Eliseu (I Reis 19:16). Tabate não é mencionada em qualquer outro lugar e sua localização é desconhecida. Porém, existe uma certeza de que todos os lugares citados aqui estejam à leste de Jezreel, por todo o vale do Jordão, rumo ao deserto do qual os midianitas nômades originalmente vieram. Quando a fuga se iniciou, os homens de Naftali, Aser e Manasses juntaram-se à perseguição (23).

Lições tiradas a partir da "vitória de Gideão" podem ser úteis em tempos como este em que vivemos, e podem ser vistas nos versículos 1:23. (1) Deus prova aqueles a quem usa — até o ponto da coragem e da consagração (vv. 1-6) ; (2) Deus sincroniza o encoraja-mento dele com os nossos momentos de necessidade (vv. 7-15) ; (3) Deus triunfa por meio da obediência e da fé daqueles que realmente confiam nele (vv. 16-23). A espada de Gideão foi importante, mas a espada do Senhor (20) é que conquistou a vitória.

  1. Dois Comandantes Midianitas são Mortos (7.24,25)

Gideão rapidamente despachou mensageiros por todo o território de Efraim para que o povo ocupasse os vaus (cf. 3,28) até Bete-Bara (a Betânia, de João 1:28). Este nome significa "casa de passagem", mas a localização exata é desconhecida. Os efraimitas fizeram o que lhes fora pedido e prenderam dois príncipes (ou capitães, ou ainda chefes) de Midiã, Orebe e Zeebe, nomes que significam respectivamente "um corvo" e "um lobo". Aqueles homens foram mortos, um numa rocha que passou a se chamar Orebe e o outro num lagar que passou a se chamar Zeebe. As cabeças das vítimas foram levadas a Gideão, dalém do Jordão (25), ou seja, a leste, de onde saíram em perseguição ao inimigo que fugia.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
*

7.1-8 A redução drástica das tropas demonstrou o poder de Deus para salvar Israel, e lhe trouxe glória. Serviu também de desafio a Gideão e encorajou Israel a confiar nele.

* 7:17

Olhai para mim. Essas palavras são semelhantes àquelas de Abimeleque, filho de Gideão (9.48-49).

* 7.23 – 8.21. A falta de união em Israel fica aparente nas dificuldades entre Gideão, Efraim, Sucote, e Penuel.

*

7:25

na penha de Orebe. Ver Is 10:26.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
7:2 A auto-suficiência é um inimigo quando nos faz acreditar que sempre podemos fazer o que se necessita com nossas próprias forças. Para evitar esta atitude entre os soldados do Gedeón, Deus reduziu seu número que era de 32,000 a 300. Com um exército tão pequeno, não podia caber alguma dúvida de que qualquer vitória proviria de Deus. Os homens não poderiam levá-la glória. Como Gedeón, devemos reconhecer o perigo de brigar com nossas próprias forças. Só podemos confiar na vitória se depositarmos nossa confiança em Deus e não em nós mesmos.

7:10, 11 Ao enfrentar-se a probabilidades entristecedoras, Gedeón teve medo. Deus compreendeu seu temor, mas não o relevou de sua tarefa. Em lugar disso, permitiu-lhe que se deslizasse ao acampamento inimigo e escutasse uma conversação que lhe daria valor (7.12-15). Está você enfrentado uma batalha? Deus pode lhe dar o valor que necessita para qualquer situação. E não se alarme pela maneira em que O ajude. Como Gedeón, deve escutar a Deus e preparar-se para dar o primeiro passo. Só depois de que comece a obedecer a Deus encontrará o valor para seguir adiante.

7:12 Os madianitas eram bandoleiros da camelo que se dedicavam à pilhagem e se compunham de cinco famílias ligadas ao Abraão através do Madián, o filho da segunda esposa do Abraão, Cetura. Habitavam as regiões do deserto desde mar Morto até o Mar Vermelho.

7:13 Um soldado inimigo sonhou com uma grande fatia de pão de cevada que caía no campo. A cevada tinha sozinho a metade do valor que o trigo e o pão feito de cevada se considerava inferior. Da mesma maneira, o pequeno grupo de israelitas era considerado inferior às vastas forças do Madián e Amalec. Mas Deus faria que os fracos israelitas parecessem invencíveis.

7:19 A noite se dividia equitativamente em três guardas. O princípio do segundo guarda deve ter sido ao redor de 10:00 p.m. Muitos no acampamento deveriam estar até acordados.

7:21 O exército do Gedeón simplesmente observou como o exército do Madián se enchia de pânico, confusão e fugia desordenadamente. Nenhum homem teve que tirar sua espada para derrotar ao inimigo. O pequeno exército do Gedeón nunca tivesse podido obter semelhante vitória com suas próprias forças. Deus queria demonstrar ao Israel que a vitória dependia não da força ou do número, mas sim da obediência e o compromisso com O.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
D. orientação divina a Gideão (7: 1-14)

1 Então Jerubaal, que é Gideão, e todas as pessoas que estavam com ele, se levantou de madrugada, e acamparam junto à fonte de Harod: eo arraial de Midiã estava do lado norte deles, perto do outeiro de Moré, no vale.

2 E disse o SENHOR a Gideão: O povo que está contigo é demais para eu entregar os midianitas nas suas mãos, para que Israel se glorie contra mim, dizendo: tem a minha própria mão me salvou. 3 Agora, pois, apregoa aos ouvidos do o povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, deixá-lo voltar e partir do monte Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.

4 E disse o SENHOR a Gideão: O povo Ainda são muitos; trazê-los descer às águas, e vou experimentá-los para ti lá: e será que, aquele de que eu te digo Este irá contigo, o mesmo contigo; e aquele de que eu te digo, este não irá contigo, o mesmo não deve ir. 5 E fez descer o povo às águas; e Jeová disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. 6 E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens.: mas todo o resto do povo se abaixou de joelhos a beber água 7 E disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água vos livrarei, e entregarei os midianitas na tua mão; e todo o povo, volte cada um ao seu lugar. 8 E o povo tomou víveres em sua mão, e as trombetas; e enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, mas manteve os trezentos homens; eo arraial de Midiã estava embaixo no vale.

9 E aconteceu que, na mesma noite, o que o Senhor disse-lhe: Levanta-te, desce para o campo; porque eu o entreguei na tua Mc 10:1 Mas, se tens medo de descer, vai tu com o teu servo Purah até o acampamento: 11 e ouvirás o que dizem; e depois fará tuas mãos ser reforçada para descer para o campo. Então desceu ele com Purah seu moço a parte mais externa dos homens armados que estavam no acampamento. 12 E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e os seus camelos eram inumeráveis, como a areia que está na praia do Mc 13:1 E quando Gideão estava a chegar, eis que estava ali um homem contando um sonho ao seu companheiro; e ele disse: Eis que eu sonhei um sonho; e eis que um pão de cevada vinha rolando sobre o arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e feriu-o para que ele caiu, e virou de cabeça para baixo, de modo que a tenda colocar o plano. 14 E respondeu o seu companheiro e disse , esta é outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, um homem de Israel: Na sua mão Deus entregou Midiã e todo este arraial.

Como o dia clímax da batalha com os midianitas se aproximou, duas importantes instruções foram dadas para Gideão pelo Senhor. Uma necessária a redução do exército de Gideão; a outra necessária Gideão para espiar a acampamento dos midianitas a coberto da escuridão.

A primeira directiva relativa ao tamanho do exército de Gideão teve como objetivo a preservação da glória do Senhor. Um total de trinta e dois mil homens haviam respondido ao chamado de Gideão para a batalha. Isto, obviamente, não era um número tão grande quanto a dos midianitas, que estavam a ser dito como gafanhotos em multidão; e os seus camelos eram inumeráveis, como a areia que está na praia do mar (v. Jz 7:12 ). No entanto, foi suficientemente grande que pode fazer com que os israelitas se orgulham da vitória (v. Jz 7:2 ).

A todos quantos estavam temerosos foram autorizados a sair. Quase setenta por cento caiu neste grupo, deixando dez mil. No entanto, este ainda era demais. Maior redução foi realizada pela simples "teste de colo." Noventa e sete por cento dos dez mil falhou este teste. Isso deixou trezentos, menos de um por cento do original trinta e dois mil. Com este número de guerreiros Gideão ousou desafiar 135.000 (Jz 8:10 ).

Naquela noite, Gideão foi dado sua segunda directiva. Ele estava a espiar a acampamento dos midianitas. Durante a realização desta missão perigosa, Gideão ouviu uma Midianite relativa um sonho relativo a um bolo de cevada caindo para o acampamento. O bolo de cevada era um alimento comum para os pobres nos dias de oprimidos 1srael. Segundo a interpretação da companheira do Midianite significava a vinda de Gideão e da derrota de Midiã (v. Jz 7:14 ). Para Gideão, este foi um presságio de vitória.

E. DERROTA de Midiã (7: 15-8: 21)

15 E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração do sonho, ea sua interpretação, adorou a Deus; e ele voltou para o acampamento de Israel, e disse: Levanta-te; porque o Senhor entregou nas vossas mãos o arraial de Midiã. 16 Então dividiu os trezentos homens em três companhias, pôs nas mãos de cada um deles trombetas, e cântaros vazios, com tochas dentro dos jarros. 17 E ele disse: -lhes: Olhai para mim, e fazer o mesmo, e eis que, quando eu venho para a parte mais externa do arraial, será que, como eu faço, então fareis. 18 Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os os que estão comigo, em seguida, explodir vós as trombetas também por todos os lados de todo o acampamento, e dizer: Pelo Senhor e por Gideão.

19 Gideão, e os cem homens que estavam com ele, veio a parte mais externa do arraial, ao princípio da vigília do meio, havendo sido de pouco colocadas as guardas; então tocaram as trombetas e esmiuçou o jarros que estavam em suas mãos. 20 E as três companhias as trombetas, e quebraram os cântaros, e segurou as tochas na mão esquerda, e as trombetas nas suas mãos direitas wherewith para explodir; e clamaram: A espada do Senhor e de Gideão. 21 E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; e todo o exército executou; e gritaram, e colocá -los em fuga. 22 E eles tocarem os trezentos as trombetas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e contra todo o exército; eo anfitrião fugiram até Bete-shittah direção Zererah, tanto quanto os limites de Abel-Meolá, junto a Tabate. 23 E os homens de Israel se ajuntaram, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés, e perseguiram a Midiã.

24 Também Gideão enviou mensageiros por toda a região montanhosa de Efraim, dizendo: Descei ao encontro de Midiã, e tirar-lhes as águas, até Bete-Bara, e também o Jordão. Então todos os homens de Efraim se congregaram, e levou as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. 25 E tomaram os dois príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe; e mataram Orebe na penha de Orebe, e Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram a Midiã; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão.

1 E os homens de Efraim lhe disseram: Por que te serviu-nos, portanto, que tu chamas de nós não, quando foste pelejar contra com Midian? E eles contenderam com ele fortemente. 2 E ele disse-lhes: Que fiz eu agora em comparação com você? Não é a respiga das uvas de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer? 3 Deus entregou na vossa mão os príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe; que eu era capaz de fazer em comparação com você? Então a sua ira se abrandou para com ele, quando ele tinha dito isso.

4 E Gideão veio ao Jordão, e atravessou, ele e os trezentos homens que estavam com ele, fatigados, mas ainda perseguindo. 5 E ele disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, uns pães até o pessoas que me seguem; porquanto está fatigado, e eu vou perseguindo a Zeba e Zalmuna, reis dos midianitas. 6 e os príncipes de Sucote disseram: Estão já, Zeba e Salmuna, na tua mão, para que demos pão ao teu exército? 7 E Gideão: Pois quando o Senhor entregou Zeba e Salmuna na minha mão, então eu vou rasgar sua carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos. 8 E dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido. 9 E ele também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.

10 Zeba e Zalmuna estavam em Carcor, e os seus exércitos com eles, cerca de quinze mil homens, todos os que foram deixados de todo o exército dos filhos do oriente; pois haviam caído cento e vinte mil homens que arrancavam da espada. 11 subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas, ao oriente de Nobá e Jogbeá, e feriu o exército; para o anfitrião era seguro. 12 E Zeba e Salmuna fugiram; e ele os perseguiu; e tomou os dois reis dos midianitas, Zeba e Salmuna, e desbaratou todo o exército.

13 Gideão, filho de Joás, da peleja pela subida de Heres. 14 E ele preso a um moço dos homens de Sucote, e perguntou-lhe: e ele descreveu para ele os príncipes de Sucote, e dos seus anciãos, setenta e sete homens. 15 E ele veio aos homens de Sucote, e disse: Eis aqui a Zeba e Zalmuna, a respeito quais me insultar, dizendo: Estão já, Zeba e Salmuna, na tua mão, para que demos pão aos os teus homens fatigados? 16 E tomou os anciãos da cidade, e os espinhos do deserto e abrolhos, e com eles ensinou aos homens de Sucote. 17 Derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade.

18 Então, disse a Zeba e Zalmuna, Que tipo de homens eram os que matastes em Tabor? E eles responderam, como tu, tais eram eles; . cada um parecia filho de um Ap 19:1 E ele disse: Eram meus irmãos, filhos de minha mãe: como vive o Senhor, que se lhes tinha poupado a vida, eu não iria matá- Lv 20:1 E disse a Jeter, seu primogênito , Up, e matá-los. Mas o jovem não puxou da espada; . porque temia, porque ele era ainda um jovem de 21 Então Zeba e Zalmuna: Levanta-te, e cair sobre nós; para que o homem, tal a sua força. Gideão se levantou, e matou a Zeba e Zalmuna, e tomou os crescentes que estavam aos pescoços dos seus camelos.

Gideão percebeu que os midianitas estavam com medo. Sua estratégia de batalha era para capitalizar esse medo. Sob o manto da escuridão seus trezentos homens cercaram o acampamento. Após o sinal, tocaram trombetas e segurou no alto tochas acesas.Eles também ergueram a voz e gritou: A espada do Senhor e de Gideão (v. Jz 7:20 ). Os midianitas foram aterrorizados, como indicado pelo fato de que eles começaram a lutar entre si (v. Jz 7:22 ). Parece evidente que os midianitas tinham algum medo de retaliação por seus anos de saques em Israel. Ser responsável também pela morte de alguns dos irmãos de Gideão, eles devem ter tido conhecimento da possibilidade de represálias (conforme Jz 8:18 , Jz 8:19 ). O Senhor permitiu Gideão para utilizar os seus medos para a vantagem de Israel.

Os midianitas fugiram para o leste em direção à Jordânia com guerreiros de Gideão seguinte. Outros que se ofereceram como voluntários, mas tinham sido excluídos do seleto três centenas de agora se juntou na perseguição (v. Jz 7:23 ). Os homens de Efraim também foram alertados e mudou-se para bloquear a passagem entre os vaus do Jordão. Este obstruído a retirada dos midianitas.

Os Ephraimites capturou os chefes midianitas, Orebe e Zeebe (v. Jz 7:25 ). Este fato foi lembrada por Gideão, quando enfrentou os Ephraimites após a batalha. Eles estavam com raiva porque não tinha sido convocado antes da batalha. Seu descontentamento era provavelmente porque não foi dada a oportunidade de partilhar os despojos de guerra e não porque eles não foram chamados a lutar. Gideão lembrou Efraim que eles tinham feito maior do que ele, pois eles tinham capturado os chefes dos midianitas. Deus entregou na vossa mão os príncipes de Midiã ... eo que eu era capaz de fazer em comparação com você? (v. Jz 7:3 ). Assim eram os homens de Efraim amolecidas.

Manipulação de Gideão deste caso dá uma visão sobre seu caráter. Confrontado por uma empresa com ciúmes e raiva de seus colegas israelitas, Gideão pode ter precipitado uma guerra civil tinha ele lhes respondeu com raiva. No entanto, o seu tratamento deste caso é um modelo nas relações humanas. Em vez de críticas, ele expressou parabéns para a sua realização. Além disso, ele considerou a sua realização maior do que o dele. Não é de admirar que a sua ira se apaziguado. Como muitas contendas inúteis e corruptor pode ser evitada se as pessoas assumiria o papel de Gideão de pacificador, estar disposto a reconhecer o valor do que os outros têm realizado e minimizar o que eles mesmos fizeram.

Gideão e seus trezentos homens, cansados, mas ainda perseguindo (v. Jz 7:4 ), passando o Jordão, após os midianitas em fuga. Esta busca persistente por Gideão foi uma completa surpresa para os midianitas, que quando chegaram Carcor não conseguiram definir um relógio e foram jogados em pânico com o aparecimento de Gideão e seus homens (vv. Jz 7:10 , Jz 7:11 ).

Os israelitas prosseguem faltava provisões adequadas e se tornara frágil e fraco. Assistência dos israelitas Gideão esperava no lado leste do rio Jordão, especificamente a Gade. No entanto, ele ficou desapontado quando os príncipes de Sucote e Penuel tanto se recusou a dar ajuda. Sua recusa pode ter sido motivada por medo de retaliação dos midianitas. O medo fez com que eles revelam uma apatia lúgubre em direção lealdade nacional. Eles foram desesperadamente se esforçando para manter uma existência que estava em perigo constante por causa das bandas itinerantes de nômades do deserto. Esforços de Gideão apareceu-lhes ser impossível e inútil.

O comportamento de Gideão em direção ao Gadites era totalmente diferente do que para Efraim irritados. Ele estava tão irritado com a Gade que ele ameaçou a ensinar-lhes uma lição em seu retorno da perseguição. O Gadites pode ter pensado que não havia necessidade de se preocupar com a ameaça de Gideão, mas eles aprenderam de forma diferente. Ele voltou de capturar os reis dos midianitas e os castigou severamente.

O que pode ser dito sobre a conduta de Gideão no lado leste do rio Jordão? Deve ter havido alguma razão para o seu persistente perseguição dos midianitas e sua ira com a Gade. Aparentemente, Gideão estava buscando vingança pela morte de seus próprios irmãos (vv. Jz 7:18 , Jz 7:19 ), e talvez de outros. Ele foi movido poderosamente a seguir após os midianitas, mesmo quando os outros considerou inútil. Quando essa forte motivação para se vingar pela morte de seus companheiros ficou frustrado com as provocações do Gad, que ficou muito zangado com eles também, pois parecia-lhe para ser auxiliar os midianitas saqueadores. Aqui é Gideão o herói, muito obcecado pelo espírito de retaliação. É uma questão em aberto a forma como totalmente possuído pelo Espírito de Deus Gideão era como ele expressou esse espírito de vingança. Pode haver uma grande diferença entre o que Deus quer e que mesmo um homem de Deus pode fazer em momentos de sua humanidade enfraquecida.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
  1. Gideão, o conquistador (6:33—8:3)
  2. Ele dominou seus temores (6:33—7:14)

Um exército Dt 32:0). Entretanto, Deus não precisava dos 10 mil homens restantes. Assim, ele testou-os e mandou a maioria para casa. Os 300 homens que beberam água na mão (v. 6) tinham mais con-dição de enfrentar o inimigo em um ataque-surpresa.

Na noite da batalha, Deus viu que ainda havia temor no coração de Gideão (vv. 9-14) e deu-lhe gra-ciosamente um sinal especial asse-gurando-lhe que venceria a batalha. O pão de cevada representava Gi-deão, pois a cevada era o alimento mais pobre que existia. Contudo, o Senhor usaria esse fazendeiro co-mum para conquistar uma grande vitória!

  1. Ele conquistou seus inimigos (7:15-25)

Observe como Gideão transmite ao povo a promessa de vitória feita por Deus (v. 15; note o v. 9). Ele creu total mente na Palavra do Senhor. Alcançaram essa vitória pelo po-der de Deus, pois suas armas eram inúteis na batalha. Agora, o Espírito de Deus usava Gideão (6:34); veja Zc 4:6 e 1Co 1:26-46. Os cântaros escondiam a luz das tochas e também fariam muito ba-rulho quando fossem quebrados; e, certamente, esse barulho, acrescido dos gritos e do soar das trombetas, afugentaria o inimigo. O cântaro, a tocha e a trombeta também têm relevância espiritual. Temos de nos purificar, ser vasos entregues para o uso de Deus (2Tm 2:21), deixar nossa luz brilhar (Mt 5:16) para que soe um testemunho claro de Cristo (1Co 1:8).

É fácil traçar os passos da vitó-ria de Gideão: ele tem uma promes-sa na qual pode crer (6:12,14,16; 7:7-9), um altar para construir (6:25-

  1. , um cântaro para quebrar, uma tocha para acender e uma trombeta para soar. E Deus deu vitória a ele!

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
7.1 Harode. Hoje Ain Jalude, ao pé do monte Gilboa.

7.2 Gloriar contra mim. Deus jamais deseja apoiar os homens que se vangloriam nas suas próprias forças humanas, não reconhecendo a graça e o poder de Deus (conforme Sl 107:0). A redução do número das forças de Gideão (3,
4) tinha como propósito evitar a presunção: A minha própria mão me libertou. O Senhor dos exércitos é o Senhor dos vitórias.

7.3 Gileade. No presente é desconhecida uma região com este nome perto de Harode. Provavelmente um erro copista. Deveria ser "Gilboa".

7.5 Lamber...como faz o cão. É evidente que os 300 homens não usaram a língua para lamber a água da fonte, destarte teriam de cair de joelhos, tal como os 9:700 fizeram. A melhor explicação seria que utilizavam a mão como o cão faz uso da língua, para levar a água à boca.

7.11 Vanguarda. Provavelmente a força principal de ataque, com homens mais competentes, treinados e equipados.

7.12 Como gafanhotos... areia. Descrição hiperbólica da numerosa força contra a qual Gideão e seus 300 homens precisavam lutar. O contraste entre as forças é enorme.

7.13 Sonho. Um dos meios mais acertados, para fortalecer as mãos de Gideão, foi o de ser-lhe concedida a oportunidade de escutar o relato de um destes sonhos. O sonho, em condições especiais, era conhecido veículo da revelação de Deus. Certamente houve mistérios a serem resolvidos na interpretação. Pão de cevada. Representa os israelitas destituídos das terras mais produtivas que foram assim obrigados a comer pão de cevada, o alimento dos pobres. Tenda. Representa os midianitas que moravam em tendas.

• N. Hom. 7.15 Adorou. "Passos para a vitória". Gideão:
1) Com pouca fé e autoridade procura segurança nos sinais divinos e através do orvalho (6:36-40);
2) Com fé em plena atuação, obedece ao mandado do Senhor de se desfazer de 99% de seu exército (7:2-8); 3i Finalmente, com fé trasbordante, oferece louvor antevendo a vitória prometida (15). Conclusão: A fé cresce pelo desafio e o exercício.

• N. Hom. 7.16 Instrumentos nas mãos de Deus:
1) Todo servo útil na conquista do mundo para Cristo é um "vaso de barro" (2Co 4:7) fraco e sem valor em si;
2) Esse servo é útil porque comporta a Cristo, a Luz do mundo (2Co 4:4-47; Jo 8:12) e essa luz resplandece quando o vaso é quebrado (2Co 4:16-47);
3) A trombeta pode simbolizar a proclamação do evangelho (Tt 1:3), a vitória já ganha por Cristo na cruz.

7.17 Estas palavras cabem bem na relação do crente com Cristo, seu capitão (He 2:10). Não haverá vitória sem recorrermos a Ele (He 12:2). Se não O imitarmos em atitudes (Fp 2:5-50; Jo 20:21).

7.19 Princípio da vigília média. Teria sido c. 22 horas.

7.21 Correr. Não se encontra esta palavra, no AT, com a idéia de fugir. Indica o pânico que se apossou dos midianitas ao serem despertados precipitadamente, e a correria resultante.

7.22 O Senhor tomou a espada... Mesmo com a astúcia do plano ousado de Gideão, se Deus não tivesse agido precisamente para confundir o inimigo, nenhum dos 300 valentes teria sobrevivido. Rumo de Zererá. A fuga dos midianitas teria sido na mesma direção que o Jordão, para o deserto. As cidades mencionadas ficavam a 10 ou 16 km de Jabes-Gileade.

7.23 Foram convocados. Já que o inimigo estava em plena fuga, não é de admirar que os israelitas da terra montanhosa ao norte e ao sul do vale tivessem pressa, em perseguir os midianitas, visando a glória e os espólios.

7.25 Orebe, "corvo" e Zeebe, "lobo", foram detidos pelas forças de Efraim que seguiram a sugestão de Gideão de cortarem o caminho do escape, pelo rio Jordão.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
O preparo final das tropas (7:1-8). O

v. 1 localiza os dois exércitos, com o de Gideão situado de forma muito conveniente ao lado de uma fonte, necessária para a narrativa subseqüente. O número é rapidamente reduzido Dt 32:0 para 300. Conforme Dt 20:8, em que o moral das tropas é reconhecido como uma influência negativa sobre um exército. O segundo teste, apesar de uma série de sugestões homiléticas em contrário, parece ter sido um meio arbitrário de se chegar ao número necessário, v. 1. fonte de Harode. tradicionalmente Ain Jalud, na borda ocidental da cadeia do Gilboa com vista para o norte do vale. O acampamento de Midiã estava ao norte deles, no vale, perto do monte Mort o vale se torna mais estreito nesse ponto em virtude da presença de Givat ham-Moreh ou “a colina do professor”. De forma geral, está situada na direção leste—oeste, criando uma barreira do vale ao norte em direção ao Tabor, as colinas de Nazaré e o sistema de uádis que correm para o mar da Galiléia. Na encosta sul, ou no vale abaixo, estavam espalhadas as hordas midianitas. Gideão, como Baraque antes dele (conforme 4.14), começou com a vantagem da localização mais alta. v. 3. poderá ir embora do monte Gileade\ lit. “partir do monte Gi-leade”. A RSV muda Gileade para Gideão (como sujeito) e o verbo spr para srp (“partir” se torna “testar”, para harmonizar com o v. 4). A NTLH transforma o monte Gileade em “monte Gilboa”, mas não há apoio textual para isso. A BJ faz um ajuste interessante ao traduzir: “Quem estiver tremendo de medo que volte e observe do monte Gelboé [Gilboa]”. A NEB se satisfaz em transformar o problemático “monte Gileade” em “monte Galud”, concordando com o nome árabe da fonte abaixo (conforme comentário no v. 1, Ain J/ Galud). v. 5. os que beberem a água lambendo-a como faz o cachorro: conforme o v. 6, “dos que lamberam a água levando-a com as mãos à boca”. A NEB faz a última oração aplicar-se àqueles que estavam de joelhos, visto que lamber parece não se harmonizar com pegar a água com a mão. Talvez a analogia de uma mão com a língua do cachorro (como concha) é mais adequada, v. 8. estes ficaram com as provisões: lit. “e tomaram as provisões do povo”, significando que os 300 tomaram o que os 9.700 haviam trazido, incluindo uma boa quantia de jarros e tochas, e as trombetas: as dos 9:700. O pequeno bando de Gideão necessitava de uma provisão excepcionalmente grande de bens “não-militares”. Isso foi suprido, evidentemente, pelo contingente maior. Os 9:700 voltaram para as suas tendas, um local de onde poderiam ser rapidamente chamados novamente (v. 23).

O sonho (7:9-14). Os sonhos com fre-qüência eram meios de revelação divina. Esse sonho, que veio a um soldado do exército midianita, foi especialmente convincente, v. 11. os postos avançados do acampamento'. lit. “as bordas da linha de batalha”. Provavelmente as sentinelas, embora “até bem perto do acampamento inimigo” (NTLH) não seja impossível, v. 13. Um pão de cevada vinha rolando', na maioria das versões em português, como aqui na NVI, é omitida uma palavra na tradução, que descreve o pão como “redondo” ou, o que está ganhando aceitação ultimamente, “velho” ou “seco” (mas conforme ARC: “pão de cevada torrado”). Era capaz de rolar e bater com certa força. v. 14. Não pode ser outra coisa a não ser a espada de Gideão'. o pão de cevada e a tenda são assim identificados no simbolismo. Deus entregou..:, todos os povos antigos criam que forças divinas controlavam as batalhas; aqui o termo para Deus é geral.

A batalha (7:15-23). A mensagem do sonho é seguida de dois atos: (a) Gideão se curvou (lit. “caiu”) em adoração, a única reação adequada para a iminente e grande obra de Deus e (b) ele novamente fez soar o chamado à batalha. Aparentemente o seu plano de batalha foi cuidadosamente elaborado, mas, se isso se deveu à iluminação espiritual, não podemos afirmar. O ataque exigia coordenação detalhada e o elemento da surpresa total, para a qual era ideal a sua tropa de 300 homens. A batalha é claramente uma “guerra de Javé”, como se mostra no grito de guerra dos soldados (v. 20). Conforme o “Livro das Guerras do Senhor” (Nu 21:14), que talvez continha relatos dessas batalhas. Declarar que uma guerra era de Javé ligava ainda mais a rebelião israelita e o seu sucesso à sua confirmação de lealdade pactuai ao Senhor. Exige-se de cada soldado que mantenha a sua posição (v. 21); é o Senhor quem cria as condições para a vitória (v. 22), um padrão muitas vezes repetido nos Escritos Sagrados (Jz 4:0. com tochas dentro; provavelmente tições fu-megantes dos quais iriam irromper chamas quando brandidos no ar. v. 19. pouco depois da meia-noite (“no início da vigília da meia-noite”, nota de rodapé da NVI): uma divisão em três vigílias cobria as horas de escuridão. Assim, poderia significar também em torno das 10 horas da noite. v. 22. os homens se voltassem uns contra os outros com as suas espadas; um exército formado de vários homens de tribos de beduínos dificilmente poderia distinguir entre amigos e inimigos nessas circunstâncias. Eete-Sita [...] 'Tabate; a rota de fuga exata depende de identificação de locais que permanecem incertos. Talvez tenha havido dois grupos, i.e., “para Bete-Sita na direção de Zererá” e “para Abel-Meolá na direção de Tabate”. Todo o exército estava indo para o lugar de passagem do Jordão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 7 do versículo 1 até o 8
g) Como foi reduzido o exército de Gideão (Jz 7:1-8).

A fonte de Harode (39). À letra: "A fonte das tremuras", talvez relacionado com o vers. 3: "Quem foi covarde e medroso". Há quem a identifique com "Ain Jalud" que brota no sopé do Monte Gilboa. Pelo outeiro de Moré (1), pode ser Jebel Nebi Dai a norte de Gilboa, ao longo do vale de Jezreel. Volte e vá-se apressadamente das montanhas de Gileade (3). O único Gileade conhecido fica situado ao norte da Transjordânia. Seguindo uma outra leitura, há quem o identifique com o atual "Ain Jalud", relacionado com Galud ("covarde"?). Ali tos provarei (4). Não é clara a natureza da provação no texto massorético, porquanto lamber com a língua, como um cão (5), não é a mesma coisa que levar a mão à boca (6). Seja como for, o significado da atitude era este: todo aquele que se baixasse para beber, de joelhos, sem levar à boca as mãos em forma de concha, era indício de que não seria bom soldado, cujas posições devem ser sempre de constante vigilância, para que o inimigo o não ataque de surpresa.


Dicionário

Abaixo

advérbio Embaixo; em sentido menos elevado; num lugar mais baixo; num ponto inferior a: descemos rua abaixo; a padaria está logo abaixo.
Ao chão; que se direciona para o chão: o prédio veio abaixo.
Adiante; para o sentido final de um texto em relação ao ponto de referência: escreva dois parágrafos mais abaixo.
[Música] Num tom menos elevado, mais grave: duas oitavas abaixo.
interjeição Demonstra insatisfação, descontentamento: abaixo a ditadura!
Abaixo de. Menos elevado que: abaixo de Deus, a pátria.
Etimologia (origem da palavra abaixo). A + baixo.

Arraial

Arraial ACAMPAMENTO (Ex 16:13).

arraial s. .M 1. Acampamento de militares. 2. Pequena aldeia.

Acampamento

Buzinar

verbo intransitivo Tocar buzina.
Imitar o som da buzina, com sopro forte.
Aturdir alguém com a repetição cansativa de alguma coisa.
Buzinar nos ouvidos de, importunar (alguém), repetindo(-lhe) a mesma coisa várias vezes.

Enviar

verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.

remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Israel

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Mão

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Provisão

substantivo feminino Ação de prover, de abastecer com o necessário; abastecimento.
Produtos alimentícios necessários ao sustento de uma pessoa, comunidade ou família, durante um período de tempo; reserva.
Estoque de produtos variados: provisão de tijolos.
Excesso que coisas aproveitáveis; abundância.
Valor que se retira antecipadamente dos lucros estimados de uma empresa.
Documento oficial administrativo através do qual o chefe de Estado atribui um ofício ou cargo, autorizando o exercício de uma profissão ou emitindo instruções.
[Comércio] Acúmulo de dinheiro; valor que se reserva: provisão para a viagem.
[Comércio] Cobertura de um título de crédito (cambial).
Etimologia (origem da palavra provisão). Do latim provisio.onis.

Abundância de coisas necessárias ou proveitosas.

Reter

verbo transitivo direto Não deixar escapar das mãos; segurar: reter as rédeas do poder.
Guardar na memória; ter de cor: retenho tudo o que leio.
verbo transitivo direto e pronominal Não deixar sair; ter como preso; deter: reteriam o bandido; retiveram-no até que se esclarecesse o caso.
Guardar em si mesmo; conter, refrear, moderar: reter o fôlego.
verbo transitivo direto , transitivo indireto predicativo e bitransitivo Manter algo conservado ou guardar para o si o que não lhe pertence: reter uma vaga de emprego; reteve-lhe os pagamentos.
Etimologia (origem da palavra reter). Do latim retinere.

Reter
1) Guardar (Pv 11:24; At 5:2).


2) Conservar (Pv 3:18; 1Co 11:2).


3) Segurar (Am 4:7).


4) Não dar (22:7).


5) Não usar (Pv 13:24).


6) Não perdoar (Jo 20:23).


Tenda

substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
Local onde se realizam sessões espíritas.
[Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
[Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

Trezentos

numeral Quantidade que corresponde a 299 mais 1:300.
Que representa essa quantidade: documento número trezentos.
Que ocupa a trecentésima posição: página trezentos.
Que expressa ou contém essa quantidade: trezentos metros; sessenta alunos.
substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 300; em número romano: CCC.
Etimologia (origem da palavra trezentos). Do latim trecenti.ae.a.

Vale

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

A Palestina é um território de montes e vales, e por isso encontramos muitas povoações com o nome do vale ou da serra, onde foram fundadas. Geralmente, quando se menciona um vale, com mais propriedade quer dizer-se ‘desfiladeiro’ ou ‘ravina’, porquanto a natureza abrupta e escabrosa dos montes da Palestina e a estreiteza do espaço entre muitas serras tornam esses nomes mais apropriados. Em alguns sítios o vale representa o Sefelá, ou terra baixa, que é o território ondulado que fica entre a região montanhosa e a planície marítima (Js 9:1 – 10.40 – 1 Rs 10.27). (*veja Palestina.)

Vale Extensão longa e baixa da terra que fica entre COLINAS ou montanhas (Is 40:4).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 7: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada homem à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale.
Juízes 7: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1169 a.C.
H168
ʼôhel
אֹהֶל
tenda
(in tents)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2388
châzaq
חָזַק
fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar
(laid hold)
Verbo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H3967
mêʼâh
מֵאָה
cem
(and a hundred)
Substantivo
H4080
Midyân
מִדְיָן
filho de Abraão com Quetura e progenitor da tribo dos midianitas ou árabes
(Midian)
Substantivo
H4264
machăneh
מַחֲנֶה
O campo
(The camp)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6010
ʻêmeq
עֵמֶק
no Vale
(in the valley)
Substantivo
H6720
tsêydâh
צֵידָה
Comida
(food)
Substantivo
H7782
shôwphâr
שֹׁופָר
()
H7969
shâlôwsh
שָׁלֹושׁ
três
(three)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H8478
tachath
תַּחַת
a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
([were] under)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אֹהֶל


(H168)
ʼôhel (o'-hel)

0168 אהל ’ohel

procedente de 166; DITAT - 32a; n m

  1. tenda
    1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
    2. casa, lar, habitação
    3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

חָזַק


(H2388)
châzaq (khaw-zak')

02388 חזק chazaq

uma raiz primitiva; DITAT - 636; v

  1. fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
    1. (Qal)
      1. ser forte, ficar forte
        1. prevalecer, prevalecer sobre
        2. ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
        3. pressionar, ser urgente
        4. crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
        5. ser severo, ser aflitivo
      2. fortalecer
    2. (Piel)
      1. tornar forte
      2. restaurar a força, dar força
      3. fortalecer, sustentar, encorajar
      4. tornar forte, tornar arrojado, encorajar
      5. tornar firme
      6. tornar rígido, ficar duro
    3. (Hifil)
      1. tornar forte, fortalecer
      2. tornar firme
      3. exibir força
      4. tornar severo
      5. apoiar
      6. reparar
      7. prevalecer, prevalecer sobre
      8. pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
      9. pegar, conter
    4. (Hitpael)
      1. fortalecer-se
      2. apresentar força, usar a força de alguém
      3. resistir
      4. pegar forte com

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מֵאָה


(H3967)
mêʼâh (may-aw')

03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

  1. cem
    1. como um número isolado
    2. como parte de um número maior
    3. como uma fração - um centésimo (1/100)

מִדְיָן


(H4080)
Midyân (mid-yawn')

04080 מדין Midyan

o mesmo que 4079, grego 3099 Μαδιαν;

Midiã ou midianitas = “conflito” n pr m

  1. filho de Abraão com Quetura e progenitor da tribo dos midianitas ou árabes
  2. a tribo descendente de Midiã n pr loc
  3. o território da tribo descendente de Midiã; localizado principalmente no deserto ao norte da península Árabe; terra para onde Moisés foi quando fugiu do faraó

מַחֲנֶה


(H4264)
machăneh (makh-an-eh')

04264 מחנה machaneh

procedente de 2583; DITAT - 690c; n m

  1. acampamento, arraial
    1. arraial, lugar de acampamento
    2. acampamento de um exército armado, acampamento dum exército
    3. aqueles que acampam, companhia, grupo de pessoas

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עֵמֶק


(H6010)
ʻêmeq (ay'-mek)

06010 עמק ̀emeq

procedente de 6009; DITAT - 1644a; n. m.

  1. vale, várzea, planície, região aberta

צֵידָה


(H6720)
tsêydâh (tsay-daw')

06720 צידה tseydah ou צדה tsedah

procedente de 6718; DITAT - 1886b; n. f.

  1. provisão, alimento

שֹׁופָר


(H7782)
shôwphâr (sho-far')

07782 שופר showphar ou שׂפר shophar

procedente de 8231 no sentido original de cortar; DITAT - 2449c; n. m.

  1. chifre, chifre de carneiro

שָׁלֹושׁ


(H7969)
shâlôwsh (shaw-loshe')

07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

  1. três, trio
    1. 3, 300, terceiro

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

תַּחַת


(H8478)
tachath (takh'-ath)

08478 תחת tachath

procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

  1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
    1. a parte de baixo adv. acus.
    2. abaixo prep.
    3. sob, debaixo de
      1. ao pé de (expressão idiomática)
      2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
      3. referindo-se à submissão ou conquista
    4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
      1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
      2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
      3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
    5. em vez de, em vez disso
    6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
    7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
    8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo