Enciclopédia de Rute 3:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rt 3: 1

Versão Versículo
ARA Disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz?
ARC E DISSE-LHE Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar descanso, para que fiques bem?
TB Disse-lhe Noemi, sua sogra: Não te procurarei descanso, minha filha, para que te vá bem?
HSB וַתֹּ֥אמֶר לָ֖הּ נָעֳמִ֣י חֲמוֹתָ֑הּ בִּתִּ֞י הֲלֹ֧א אֲבַקֶּשׁ־ לָ֛ךְ מָנ֖וֹחַ אֲשֶׁ֥ר יִֽיטַב־ לָֽךְ׃
BKJ Então, Noemi, sua sogra, lhe disse: Minha filha, não buscarei eu descanso para ti, para que fiques bem?
LTT E disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei eu de buscar descanso- e- segurança (em um lar) para ti, para que fiques bem?
BJ2 Noemi, sua sogra, disse-lhe: "Minha filha, não devo eu buscar-te repouso, para que sejas feliz?
VULG Postquam autem reversa est ad socrum suam, audivit ab ea : Filia mea, quæram tibi requiem, et providebo ut bene sit tibi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 3:1

Gênesis 40:14 Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa;
Deuteronômio 4:40 E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje, para que bem te vá a ti e a teus filhos depois de ti e para que prolongues os dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá para todo o sempre.
Rute 1:9 O Senhor vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz, e choraram,
Salmos 128:2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.
Jeremias 22:15 Reinarás tu, só porque te encerras em cedro? Acaso, teu pai não comeu e bebeu e não exercitou o juízo e a justiça? Por isso, tudo lhe sucedeu bem.
I Coríntios 7:36 Mas, se alguém julga que trata dignamente a sua virgem, se tiver passado a flor da idade, e se for necessário, que faça o tal o que quiser; não peca; casem-se.
I Timóteo 5:8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.
I Timóteo 5:14 Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não deem ocasião ao adversário de maldizer.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO III

O ESTRANHO PEDIDO DE RUTE

Rute 3:1-18

  • NOEMI ACONSELHA RUTE 3:1-5
  • Com o término da colheita, Noemi coloca em prática seu plano em relação a Rute. Cheia da intuição feminina, ela talvez tenha percebido a possibilidade do interesse de Boaz por sua nora. Ela expressou o desejo de buscar descanso (1) para aquela mulher moabita, um termo que significa segurança no casamento,ou encontrar um lar (cf. 1.9). Rute foi instruída para tomar um banho, ungir-se, colocar uma roupa ("um manto" ou um tipo de xale ou véu, normalmente uma peça quadrada de tecido que servia como vestimenta exterior, mas que era usada de diversos modos — Gn 9:23; Êx 12:34; Dt 22:17; Jz 8:25-1 Sm 21.9 — provavelmente "os teus melhores vestidos" — ARA) e que fosse ao lugar onde Boaz estaria para limpar a cevada na eira.

    Quando Boaz tivesse terminado de comer e beber e fosse se deitar, Rute deveria marcar bem o lugar. Então, ela deveria entrar, descobrir os pés dele e deitar-se. Boaz lhe diria o que fazer em seguida. Com um espírito de obediência ao conselho de Noemi e com a disposição de uma mulher que busca o casamento e um lar, Rute concordou em seguir suas instruções: Tudo quanto me disseres farei (5).

  • BOAZ FAZ UM VOTO, 3:6-13
  • Rute fez conforme lhe foi dito. Boaz fez sua cama ao lado de um monte de grãos, provavelmente para guardá-los dos ladrões. Depois de pegar no sono, Rute veio de man-sinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou (7). À meia-noite, Boaz estremeceu -melhor "assustou-se" (ARA) — e, quando se virou, encontrou uma mulher aos seus pés.

    "Quem é você", perguntou ele. "Sou Rute, a sua serva", respondeu ela. Estende, pois, tua aba sobre a tua serva, porque tu és o remidor (9). O pedido seria compreendido como um desejo de que Boaz cumprisse a tarefa de remidor em relação à viúva de seu parente falecido.'

    Boaz indicou sua disposição. Após nenhum jovem foste (10) deixa mais uma vez implícito que Boaz era mais velho que Rute. Ele já tivera abundante testemunho do caráter virtuoso daquela jovem. Toda a cidade do meu povo (11), literalmente "todo o portão do meu povo", ou seja, o conselho de anciãos que se encontrava nos portões da cidade. Só haveria uma possível complicação. Havia um parente mais próximo que deve-ria ser consultado em primeiro lugar. Boaz prometeu vê-lo pela manhã, e comprometeu-se por meio de um voto: vive o Senhor (13).

    C. RUTE 5OLTA A NOEMI COM UM PRESENTE, 3:14-18

    Rute deita-se calmamente até a manhã, conforme Boaz orientou. Embora os proce-dimentos estivessem de acordo com as práticas sociais da época, Boaz sabiamente prote-geu a reputação tanto de Rute como a sua própria por meio da ordem dada aos seus servos: Não se saiba que alguma mulher veio à eira (14). Então, enquanto ainda estava muito escuro para que alguém fosse reconhecido, Boaz derramou seis medidas (15) de cevada no véu de,Rute e a despediu. Não há indicação da medida usada, tanto no texto hebraico como na DOC. Se fosse um ômer, seria o equivalente a quase quatro litros. Rute foi até Noemi e esta lhe perguntou: Como se te passaram as coisas? Depois de contar o que acontecera, Noemi disse: "Apenas seja paciente, minha filha. Este homem não descansará até que resolva esta questão ainda hoje".


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 5

    Rute e Boaz na Eira (Rt 3:1-18)

    Instruções de Noemi a Rute (Rt 3:1-5)

    Rt 3:1
    Não hei de eu buscar-te um lar...?
    Não há que duvidar que, com essas palavras, Noemi estava pensando em um novo casamento para Noemi. Era ótimo ter um lugar para habitar, e um bom suprimento de alimentos, mediante o ato da respiga; mas essa não era a espécie de condição de vida que alguém quisesse, indefinidamente, para si mesma. Isso posto, Noemi estava planejando como fazer a vida de Rute melhorar de uma vez. Em outras palavras, ela estava pensando em conseguir para ela um casamento. Usualmente, os casamentos eram arranjados, na antiguidade, pelos pais (ver Gn 24:3; Gn 34:4; Jz 14:2); mas visto que os pais de Rute estavam a oitenta quilômetros de distância, em Moabe, Noemi assumiu essa tarefa.

    As Mulheres Valorizam Demais o Casamento. Contudo, é melhor o estado de casadas, para as mulheres, do que viverem solteiras. Alguém já disse: “É melhor viver solteira do que desejar ser solteira”. Mas melhor ainda é uma mulher ter um bom marido. Conseguir um bom marido traria descanso para a vida de Rute, conforme comentei na questão sobre o “lar”, na vida de Rute, acima. Sem dúvida, um bom casamento para Rute significaria, automaticamente, uma situação melhor para Noemi, o que quer dizer que, a exemplo do que acontece com a maioria das pessoas, Noemi estava buscando, um tanto egoisticamente, seus próprios interesses, e não meramente os interesses de Rute. Mas não há nisso nada de errado, contanto que não seja a única motivação para o que fazemos em favor dos outros, O próprio “eu” é uma pessoa, e devemos amar a nós mesmos. E devemos amar ao próximo como a nós mesmos. O indivíduo deve respeitar e ajudar a si mesmo, visto que essa é a pessoa pela qual somos responsáveis, para que também nossas respectivas missões sejam devidamente cumpridas,

    Ora, o mais certo é que Noemi fosse tanto pró-Rute quanto pró-Noemí. Existem bons motivos, verdadeiros motivos e motivos uiteriores. No caso em foco, o bom motivo era um lar e um marido para Rute. O motivo verdadeiro era, provavelmente, mais segurança e uma vida melhor para Noemi. Mas parece que o incidente estava livre de motivos uiteriores, ou seja, motivos enganadores e prejudiciais.

    Além disso, não devemos esquecer-nos do motivo que envolvia os “mortos”, no caso, o falecido marido de Rute. Rute seria o instrumento que proveria um herdeiro da família, por meio da lei do levirato (ver a respeito no Dicionário).

    No antigo Israel, era extremamente importante a unidade e a continuidade das famílias. As heranças passavam através das linhagens e não podiam ser vendidas para outrem. Se não houvesse herdeiros masculinos, uma herança podia passar para filhas, contanto que se casassem dentro de sua própria tribo. Isso posto, elas tinham de casar-se dentro da tribo na qual tinham nascido. No caso de Rute, entretanto, não havia herdeiro algum, nem masculino nem feminino. Ver Nu 27:8; Nu 36:6 ss.; Tobias 6.12; 7:13 quanto à herança das filhas. Uma herança, porém, acabava sendo perdida, se nenhum herdeiro fosse encontrado.

    Rt 3:2
    Ora, pois, não é Boaz,.,? Uma mulher, sob nenhuma circunstância, se não fosse esposa ou concubina, teria coragem de entrar no lugar onde um homem costumava dormir para deitar-se aos seus pés, Contudo, esse foi o plano ousado de Noemi. Ela não queria arriscar-se a esperar o curso natural dos eventos. É bem provável que já houvessem passado três meses desde que Rute e Boaz se tinham conhecido. Desenvolvera-se uma forte amizade (mas dificilmente um romance). Noemi tinha ficado alegre com a amizade entre os dois, mas isso não era suficiente, A colheita do trigo em breve terminaria. E o que aconteceria em seguida? O peixe grande poderia escapar; e Noemi precisava agir rapidamente. Por isso mesmo, ela quebrou todas as regras da etiqueta e até daquilo que era considerado apropriado.

    Usualmente, as mães mostram-se boas planejadoras no que diz respeito aos arranjos do casamento de suas filhas. Dessa vez, uma sogra é que teve de ser a esquematizadora. Não obstante, apesar de todo o planejamento um tanto duvidoso de Noemi, a vontade de Deus estava cumprindo um plano superior. O rei Davi estava esperando por sua bisavó; e o Rei Messias estava esperando que surgisse mais um elo de Sua linhagem humana.

    Esta noite. Rute precisava agir com presteza. Os Targuns acrescentam aqui as palavras “quando o vento soprar”. O ato de padejar o grão requeria a força constante do vento que soprava da banda do mar Mediterrâneo, a fim de espalhar a palha para longe, quando os grãos fossem jogados para cima. Usualmente esse vento soprava desde às cinco da tarde até o pôr-do-sol. Em seguida, o grão, livre assim da palha, precisava ser guardado, para que não fosse furtado. Boaz, sem dúvida, estaria presente para orientar esses atos, e ficaria por perto, cuidando do cereal. Assim sendo, Noemi saberia onde poderia encontrá-lo.

    Ellicott (to toe.), apesar de ter taxado o plano de peculiar, procurou justificar a sua impropriedade, salientando que Boaz, como parente chegado, tinha o dever de redimir Rute. Mas isso equivale a dizer que “qualquer coisa é v lida quando se tem em mira um bom propósito”. Ademais, havia um parente ainda mais chegado do que Boaz. Por qual motivo Noemi não procurou esse outro parente? Provavelmente porque Boaz era um peixe maior e melhor. Ver o trecho de Rt 3:12 quanto a esse parente ainda mais chegado. Ellicott (to toe), em seus comentários, como que disse, em sumário: “Oh, bem! Boaz era um homem bom. E não tiraria vantagem da bela Rute, deitada ali, aos seus pés”. Mas nós retorquimos: “E daí? Dificilmente era justo tentá-lo daquele jeito, por qualquer razão que fossei”. Outros estudiosos, porém, por pensarem que tudo não passou de uma obra de ficção, crêem que um pouco de intriga estranha apenas aumentaria o drama, pelo que ninguém deveria ser criticado por isso! Uma de minhas fontes informativas tem mesmo a coragem de comentar: “Talvez toda a cena tenha ocorrido no escuro, pelo que Boaz teve a oportunidade de rejeitar a proposta sem que toda a cidade ficasse sabendo do acontecido” (John W. Reed, in toe). Esse autor, provavelmente, está com a razão, ao dizer que o papel desempenhado por Rute era, na verdade, uma proposta de união sexual. Mas visto que tudo ocorreu no escuro, tudo estaria bem se Boaz rejeitasse a proposta; pois assim ninguém chegaria a saber o que tinha acontecido. É ridículo tentar fazer a moral da história chegar ao nível da típica moralidade cristã. Na realidade, tudo aconteceu “lá no campo”, onde qualquer coisa poderia acontecer. E a moralidade era a moralidade própria do “tempo da colheita”.

    Rt 3:3
    Banha-te, unge-te, e
    põe os teus melhores vestidos, Limpa, perfumada e vestida em sua melhor camisola de dormir, conforme Noemi pensava, nenhum homem do mundo seria capaz de oferecer resistência. Os preparativos pelos quais Rute passou eram os mesmos de uma noiva para a sua noite de desposórios. Rute passaria por tudo, sem a formalidade de um documento oficial. Conforme isso com os trechos de Ezequiel 16:9-12 e Os 2:13.

    “A colheita, ao redor do mundo inteiro, tinha sido celebrada em meio a ritos de fertilidade, pelo que certas liberdades, não permitidas em nenhuma outra época do ano, agora eram permitidas. Conforme Jz 9:27; Jz 16:1; Jz 21:21 e Is 9:3” (Louise P. Smith, to toc).

    A parte final deste versículo quase certamente significa que Boaz, em consonância com o espírito festivo da colheita, deve ter bebido bastante vinho, estando assim mais inclinado para o sexo.
    Rt 3:4,Rt 3:5
    Quando ele repousar. Ali estava a jovem Rute, tão bela, tão fragrante, em sua camisola de dormir, levando a efeito o plano ousado de Noemi. Observando continuamente a Boaz, ela saberia onde ele se deitaria para descansar. Ele estava longe de casa. Talvez fosse casado; mas, mediante a poligamia, poderia cumprir seus deveres como o goel, o parente-remidor, Ela haveria de atacá-to ali. Ele estava sozinho, e talvez sexualmente carente, por estar longe de casa. Seria fácil. Se tivessem contato sexual, seria exercida pressão sobre ele para casar-se com ela, na. esperança de que, daí por diante, fossem felizes! É verdade que ele poderia rejeitar Rute, chutando-a para fora; mas isso não seria provável. Antes, tudo seria fácil e rápido. Noemi estava cansada de “mera amizade".

    E lhe descobrirás os pés. Boaz haveria de sentir que seus pés estavam descobertos, sob a brisa fresca que soprava desde o Mediterrâneo e lhe esfriava os pés. Talvez meio embriagado (vs. 7), haveria de investigar por que seus pés estavam frios, e eis! uma bela mulher estaria ali, em substituição ao seu cobertor! A natureza se encarregaria do resto, e o casamento seria consumado.

    Adam Clarke tem um curioso comentário neste ponto: “Alguns dizem que as mulheres orientais, ao deitarem-se com seus maridos legítimos, por uma questão de modéstia e como sinal de sujeição, vão até os pés da cama, erguem gentilmente as cobertas e escorregam por debaixo delas, ocupando um lugar ao lado do homem". Nesse caso, isso de “descobrir os pés” é um eufemismo para “escorregar para debaixo das cobertas, de baixo para cima, até ocupar uma posição ao lado do homem". Dizendo a mesma coisa em termos mais modernos: “Rute deitar-se-ia com Boaz”.

    Ele te dirá o que deves fazer. Mui provavelmente, isso significa: ‘Tendo-te deitado ao lado dele, oferecendo-lhe uma proposta de natureza sexual, esperarás seu convite direto para praticares o sexo; e assim o plano será bem-sucedido”. Mas há também eruditos que supõem que essas palavras, “ele te dirá o que deves fazer”, teriam que ver com instruções dele atinentes ao casamento levirato; mas isso, apesar de mitigar a forte conotação sexual, provavelmente não é a opinião mais acertada. Os Targuns tolamente dizem que ela deveria “pedir os conselhos dele” acerca dos problemas da vida. Mas tudo quanto ela estava procurando era o sexo, e não explicações filosóficas sobre os dilemas da vida.

    Não podemos esquecer que aquilo que Noemi aconselhou Rute a fazer era contrário a uma conduta feminina apropriada. Nenhuma mulher, exceto uma prostituta, faria o que Rute fez, aconselhada por Noemi. Naturalmente, havia aquela “liberdade própria do tempo da colheita”. Parece que qualquer coisa poderia acontecer na oportunidade. Assim também, por ocasião do carnaval, no Brasil, mulheres respeitáveis praticam atos tresloucados que não fariam em nenhuma outra época do ano. Por igual modo, no tempo da colheita, algumas mulheres de respeito, em Israel, faziam coisas que nunca fariam em qualquer outro tempo do ano.

    Tudo quanto me disseres, farei. Este quinto versículo frisa a obediência absoluta de Rute ao plano de Noemi. Ela banhou-se, perfumou-se e vestiu suas roupas mais atrativas. E assim, ficou irresistível. Naturalmente, ela tinha seu próprio interesse para cuidar, pelo que se sentiu inspirada a obedecer ao plano de Noemi, embora este, de acordo com os padrões cristãos, fosse um plano imoral. Podemos ter certeza de que Rute não era mais inocente do que Noemi. Por outra parte, temos de lembrar que estamos aqui tratando com “a moralidade do período dos juizes de Israel". E o que temos à nossa frente é como brincadeira de crianças em comparação com outras coisas que costumavam acontecer durante aquele período. Alguns comentadores ingênua e tolamente chegam a elogiar a obediência de Rute!


    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 3 versículo 1
    Não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz?: Lit. Não hei de eu buscar-te um lugar de repouso, para que sejas feliz? A imagem do lugar onde descansar é empregada com referência ao matrimônio.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    *

    3.1-18

    Agora a narrativa avança em direção à solução. Numa visita à meia-noite, Rute implementa e expande o plano de Noemi, jogando em risco sua própria reputação e todas as suas expectativas. Reivindica a proteção de Boaz como “resgatador” (v. 9, referência lateral). A confiança que ela tinha no caráter dele é vindicada, e ela não é molestada. A atividade de Deus por detrás do cenário continua sem interrupção. Mas mesmo nesse momento, o noivado deve ser adiado; há um parente ainda mais próximo (3.12), e Boaz, um homem de notável honradez, não descansará antes de remover esse obstáculo.

    * 3:1

    Assim como as duas filhas de Ló (Gn 19:31-32), Noemi e Rute tinham perdido os respectivos maridos e filhos. Novamente, Noemi agiu para preservar a linhagem da sua família, mas de modo bem diferente das filhas de Ló.

    buscar-te um lar. Lit. “repouso.” Isso significa o casamento de Rute, necessidade esta que sempre preocupara Noemi (1.9).

    * 3.3, 4 As instruções, apresentadas a Rute com tanta exatidão, aparentemente sugerem uma armadilha.

    à eira. Essa era uma área limpa onde os grãos eram esmagados ou partidos a fim de fazer separação entre a palha e as sementes. A colheita passava, então, a ser joeirada – lançada no ar a fim de deixar o vento soprar a palha para longe, ao passo que os grãos cairiam diretamente ao chão. Tudo isso acontecia na primavera, na ocasião das festas da colheita. O profeta Oséias refere-se à eira como um local comum de imoralidade sexual (Os 9:1).

    * 3:4

    e lhe descobrirás os pés. Uma comparação entre essa cena e a história das filhas de Ló (Gn 19:30-38) é instrutiva. Diante da sugestão de Noemi, Rute deveria se aproximar de Boaz com certa coragem. Mas seu propósito era o de ficar noiva. Sua resposta (v. 9) demonstra que ela não estava pensando em engravidar-se fora do casamento.

    e te deitarás. Rute espera com paciência aos pés de Boaz até ele acordar (vs. 8-9); nada de impróprio acontece entre eles durante a noite (v. 11).

    * 3.7 alegre. Boaz tinha bebido, mas sem ficar bêbado. Depois de todo o trabalho e festividades do dia, Boaz foi até “ao pé de um monte de cereais”, lugar onde Rute podia encontrar-se com ele em particular. A providência de Deus estava preparando um caminho para ela.

    *

    3:9

    estenda a tua capa sobre a tua serva. Ver referência lateral. Ez 16:8 explica a expressão idiomática. Rute pede diretamente o favor do casamento, embora as instruções de Noemi não fossem tão explícitas assim (v. 4).

    resgatador. Ver referência lateral. A lei não especifica o casamento como a responsabilidade de semelhante pessoa, embora se possa considerar uma extensão de Lv 25. O nome e as propriedades de Malom serão preservados (4.10), o que sugere um casamento de levirato, mas é difícil ver como Dt 25:5-6 seria aplicável a rigor. Ver Introdução: Dificuldades de Interpretação e nota em 2.20. Novamente, Rute vai muito além do plano especificado por Noemi.

    * 3:10

    benevolência. Lit. “amor segundo a aliança.” Em todas as partes do livro, o próprio amor de Deus segundo a aliança (1.8; 2,20) é refletido por aquele de Rute (1.8, 16-17). Agora, sua fidelidade é comprovada quando (a) invoca os deveres do parente chegado, e (b) não quis seguir nenhum dos jovens. A “benevolência” à qual Boaz se refere é, segundo parece, a proposta de Rute de seguir o costume que forneceria um herdeiro para Noemi.

    a primeira. Isto é, quando optou por acompanhar Noemi.

    * 3.11 mulher virtuosa. Essa expressão é equivalente, na forma feminina, à expressão hebraica traduzida por “senhor de muitos bens” em 2.1. Rute ascendeu da condição de ser uma moabita e uma serva, ao se tornar atraente para Boaz como possível cônjuge.

    * 3:12

    resgatador... mais chegado do que eu. Boaz menciona, de repente, um fator complicante. Se Noemi estava pensando num parente, porque esse parente mais chegado não foi mencionado antes? O costume da redenção parecia estar alcançando uma solução, mas agora surge um problema ao longo do caminho. O noivado precisa ser adiado.

    * 3.15 seis medidas de cevada. Esse presente demonstra a magnaminidade de Boaz para com Rute (v. 17), e simboliza a mudança na situação de Noemi (1.21). Rute recebe grãos da parte de Boaz como símbolo da sua frutificação futura.

    *

    3.16 Como se te passaram as coisas. As mesmas palavras hebraicas são traduzidas por “Quem és tu?” no v. 9.

    * 3:18

    Espera. Essa é uma expressão irônica, pois o tempo de espera será muito breve. Noemi não acha que a conclusão do assunto demorará muito.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.1-9 Como viúvas, Rut e Noemí só podiam esperar tempos difíceis. (se desejar mais informação sobre a vida de uma viúva, veja-a nota a 1.8, 9.) Entretanto, quando Noemí escutou as novas a respeito do Booz, renovou sua esperança para o futuro (2.20). Típico de seu caráter, pensou primeiro no Rut, animando-a a ver se Booz assumia a responsabilidade de "parente redentor" para ela.

    Um redentor era um parente varão que voluntariamente assumia a responsabilidade de sua família estendida. Quando o marido de uma mulher falecia, a Lei (Dt 25:5-10) estabelecia que ela podia casar-se com um irmão do marido morto. Mas Noemí não tinha mais filhos. Nesse caso, o familiar mais próximo ao marido podia ser o parente redentor e podia casar-se com a viúva. O familiar mais próximo não tinha que casar-se com a viúva. Se elegia não fazê-lo, o seguinte parente mais próximo podia ocupar seu lugar. Se ninguém decidia ajudar à viúva, esta possivelmente viveria na miséria o resto de sua vida porque na sociedade israelita a herança se transferia ao filho ou ao parente varão mais próximo, não à esposa. Para tirar o espinho destas leis de herança, estavam as leis da ceifa e dos parentes redentores.

    No Jesucristo temos um parente redentor, quem apesar de ser Deus, veio à terra como homem para nos salvar. Por sua morte na cruz nos redimiu que pecado e portanto nos comprou para ser sua propriedade (1Pe 1:18-19). Isto garante nossa herança eterna.

    BOOZ

    Os heróis são mais fáceis de admirar que de definir. Têm muito pouca consciência de seu heroísmo e outros possivelmente não reconheçam o heroísmo de seus atos. Os heróis simplesmente fazem o bom no momento oportuno, seja que se dêem conta ou não do impacto que sua ação terá. Possivelmente a única qualidade que possuem é uma tendência a pensar em outros antes que neles. Booz foi um herói.

    Em seus entendimentos com outras pessoas, sempre pensava em suas necessidades. As palavras a seus empregados, familiares e outros sempre estavam impregnadas de bondade. Brindava ajuda com franqueza, não a contra gosto. Quando descobriu quem era Rut, tomou várias medidas para ajudá-la devido a que foi fiel com o Noemí. Quando esta lhe aconselhou que procurasse seu amparo, Booz esteve disposto a casar-se com ela se se superavam os obstáculos legais.

    Booz não só fez o que era bom, mas sim além o fez em seguida. É obvio, não pôde ver o alcance do que suas ações obteriam. Não podia saber que o menino que teria com o Rut seria um antepassado do rei Davi e do Jesus. Somente enfrentou a provocação de fazer o bom ante essa situação.

    Em nossas decisões diárias também encaramos esta provocação. Como o parente mais próximo do Noemí, freqüentemente nos preocupa mais tomar a decisão fácil que a boa. Esta, entretanto, muito freqüentemente está clara. Peça a Deus que lhe dê um discernimento especial em suas decisões atuais, assim como um compromisso renovado para tomar as boas decisões.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Um homem de palavra

    -- Comove-se pelos necessitados, interessado em seus trabalhadores

    -- Um grande sentido de responsabilidade, integridade

    -- Um triunfador e ardiloso homem de negócios.

    Lições de sua vida:

    -- Pode resultar heróico fazer o que devemos e fazê-lo bem

    -- Freqüentemente Deus usa decisões pequenas para realizar seu grande plano

    Dados gerais:

    -- Onde: Presépio

    -- Ocupação: Rico fazendeiro

    -- Familiares: Elimelec, Noemí, Rut

    Versículo chave:

    "E que também tomo por minha mulher ao Rut a moabita, mulher do Mahlón, para restaurar o nome do defunto sobre sua herdade, para que o nome do morto não se apague de entre seus irmãos e da porta de seu lugar. Vós são testemunhas hoje" (Rt 4:10).

    Sua história se relata no livro do Rut. Além disso se menciona em Mt 1:5.

    3:4 O conselho do Noemí parece estranho, mas não sugeria um ato de sedução. Em realidade, Noemí instruía ao Rut para que atuasse de acordo com o costume e a lei israelitas. Era comum que os serventes se deitassem ao pé de seu amo e que inclusive compartilhassem uma parte de suas mantas. Rut ia aplicar este costume à lei do parente redentor e portanto recordaria ao Booz a responsabilidade que tinha de procurar a alguém ou que ele mesmo se casasse com ela. Era um assunto de família, nada romântico. Mas mais tarde, a história chegou a ser maravilhosamente romântica quando Rut e Booz desenvolveram um amor desinteressado e um profundo respeito mútuo.

    3:5 Como estrangeira, Rut pôde ter pensado que o conselho do Noemí era estranho. Entretanto, seguiu seu conselho porque sabia que Noemí era bondosa, confiável e cheia de integridade moral. Todos conhecemos um pai, a um amigo adulto ou parente que sempre vela por nossos melhores interesses. Esteja disposto a escutar os conselhos dos mais anciões e sábios. A experiência e o conhecimento de tais pessoas podem ser valiosos. Imagine como tivesse sido a vida do Rut se tivesse desatendido a sua sogra.

    3:6 A era consistia em um lugar descoberto onde se debulhavam as colheitas. As espigas de trigo se esmiuçavam, já seja com a mão ou mediante bóie e se separava o valioso grão (semente) da palha inútil (casca). O piso era de rocha ou terra e se localizava fora da aldeia, pelo general em um lugar elevado onde os ventos sopravam e separavam a palha ligeira quando o trigo golpeado se lançava ao ar (ou ventilava). Booz passou a noite junto à era por duas razões: (1) evitar o roubo, e (2) esperar seu turno para debulhar o grão. (Freqüentemente, debulhava-se na noite porque o dia se ocupava na ceifa.)

    3:12 Possivelmente Rut e Noemí pensavam que Booz era seu parente mais próximo. Ao melhor Booz também considerou casar-se com o Rut porque sua resposta mostra que já o tinha pensado. Deve ter descartado a idéia de casar-se com o Noemí porque esta possivelmente era muito major para ter mais filhos (1.11-12). Na cidade vivia um homem que era um parente ainda mais próximo que Booz e este homem tinha o primeiro direito de tomar ao Rut como esposa. Se decidia que não, Booz podia casar-se com ela (3.13).

    3:18 Noemí sugeriu que Booz cumpriria sua promessa imediatamente. É óbvio que ele tinha a reputação de cumprir com sua palavra e não descansaria até finalizar a tarefa. Este tipo de gente confiável se sobressai em qualquer época ou cultura. Consideram-no outros como alguém que cumpre o que diz? A prioridade mais alta na lista de qualquer pessoa deve ser cumprir com sua palavra e terminar os trabalhos. A construção de uma reputação íntegra, entretanto, deve fazer-se tijolo sobre tijolo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

    IV. RUTE AT eira BOAZ'S (Rt 3:1)

    1 E Naomi sua mãe-de-lei, disse-lhe: Minha filha, não hei de buscar descanso, para ti, para que te vá bem? 2 E agora não é nosso parente Boaz, com cujas moças foste? Eis que ele vai joeirar a cevada esta noite na eira. 3 Wash-te pois, unge-te, e colocar teu vestido sobre ti, e desce para a eira; mas não te fazer conhecido ao homem, até que ele deve ter feito comer e beber. 4 E será que, quando ele se deita, que tu marcar o lugar onde ele se deitará, e tu entrar, e descobrir seus pés , e lança para baixo; e ele te direi o que hás de fazer. 5 E ela disse-lhe: Tudo o que dizes que vou fazer.

    Naomi perguntou Rute, minha filha, não hei de buscar descanso, para ti, para que te vá bem? (v.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
  • A entrega de Rute (3)
  • Em Moabe, Noemi dissera a Rute que ela encontraria felicidade em meio ao seu povo (1:9), mas ago-ra Noemi percebe que há felici-dade apenas em meio ao povo de Deus e na vontade dele. Chega o momento de Rute apresentar suas reivindicações a Boaz e dar-lhe a oportunidade de ser seu resgatador. A Lei do Antigo Testamento permi-te que um parente próximo compre de volta uma propriedade que fora perdida em virtude da pobreza (Lv 25:23-55). Isso mantém a posse da terra com o próprio povo. É claro que o parente próximo tem de estar disposto e ter disponibilidade para resgatar. Rute seguiu o costume da época e apresentou seu caso a Boaz: se ele resgatasse a proprie-dade de seu marido morto tam-bém deveria casar-se com Rute, a viúva. Com frequência, os homens dormiam na eira para proteger o cereal. "Estende a tua capa sobre a tua serva" (v. 9), essa era a de-claração legal de Rute para Boaz, em que lhe pedia que fosse seu resgatador e a reivindicasse como esposa. Com certeza, ela precisou de fé e de coragem para dar esse passo. Boaz alegrou-se por essa jovem não o rejeitar por causa de sua idade e prometeu que, no dia seguinte, cumpriría a obrigação de resgatador. Observe que ele não a manda embora de mãos vazias!

    Vemos nos atos de Rute uma bela imagem do relacionamento do crente com Cristo. Certamente, se queremos ter um relacionamento com Cristo, precisamos ser lavados, ungidos (o Es-pírito Santo) e vestidos (v. 3). O lugar adequado para nós é aos pés dele. É "noite" agora, contudo comungamos com ele até que a manhã venha (v. 13), e ele requeira a noiva para si mesmo! Como resultado de nossa comunhão com ele, temos alimento para compar-tilhar com os outros (w. 15-17).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.1 Buscar-te um lar. Lit. "procurar descanso". Sejas feliz. No hebraico, "Para que te sucedas bem na vida". A segurança e a proteção só seriam alcançadas através do casamento. As providências (costumeiras?) para conseguir o casamento entre a viúva e um parente goel são desconhecidas fora desta passagem.

    3.3 Desce à eira. Normalmente, a eira se encontrava em lugar alto. Mas, acontece que Belém se encontra no ponto mais alto da região, razão pela qual é obrigatória a descida.

    3.4 Então. Só algum tempo depois de ter notado onde Boaz se deitara, é que Rute deveria se chegar e lhe descobrir os pés, possivelmente para acordá-lo, fazendo-lhe sentir o frio nas pernas; ou então, poderia ser um caso de eufemismo.

    3.7 Alegre. É o mesmo usado em 3.1 para traduzir "sejas feliz". De mansinho, não secreta, mas silenciosamente, para não despertá-lo antes da hora.

    3.9 Rute, tua serva. A humildade de Rute se destaca neste livro (conforme 2.13). Estende a tua capa sobre a tua serva. Uma metáfora, talvez para sugerir o casamento. Capa. É bem possível que a palavra hebraica, com outras vogais, passando-a para o plural, (conforme Dt 22:30; 1Sm 24:4, 1Sm 24:5) a mudaria para "asas". Boaz recomendara que Rute se abrigasse sob as "asas" do Senhor (2.12). Agora ela pede a Boaz que a abrigue por ele ser o parente resgatador (2.20n).

    3.10 Última benevolência. A primeira seria a decisão de não abandonar a Noemi. Rute deu mais atenção à responsabilidade de sua família adotiva do que para suas inclinações naturais, de procurar casar-se com um jovem rico. Virtuosa (11), isto é, de valor. A mesma palavra descreve a mulher ideal em Pv 31:10.

    3.13 Havendo outro parente mais chegado do que Boaz, aquele teria o direito de casar-se com ela.
    3.15 Seis medidas. O tamanho da medida não se define, no hebraico. Seis efas seria demais para ela carregar. Devem ser seas, dando um peso total de 40 kg.

    3.17 Sem nada. Lit. "vazia". A mesma palavra traduzida por "pobre" em 1.21. Os dias de escassez, então, se findaram.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    III. RUTE REIVINDICA A PROTEÇÃO DO PARENTE PRÓXIMO (3:1-18)


    1) O conselho de Noemi (3:1-5)

    v. 1. Noemi, falando de forma característica com uma pergunta retórica, levanta a questão de procurar um lar seguro (“encontrar descanso”, nota de rodapé, NVI); heb. mãnôah (v. 1.9 acerca da palavra quase idêntica nfnühãh). Não é simplesmente um lar.

    É o fim das incertezas associadas à vida de uma jovem mulher solteira ou viúva naquela sociedade e um relacionamento com um marido que possibilite o nascimento de filhos, a realização pessoal e a segurança financeira, v. 2. O sentido da sua segunda pergunta retórica está relacionado à função do gõ ’êl, “parente próximo”. A raiz verbal significa “servir como parente próximo” cuja responsabilidade era restaurar à propriedade familiar aquilo que havia sido desapossado, zelar pelos direitos familiares e vingar qualquer injustiça. O termo era bem comum na lei civil. Daí significava “resgatar” ou “comprar de volta”, “vingar”, “defender”. Javé mantinha o direito de posse sobre a terra (Lv 25:23); por isso não era possível comprar propriedades livres. Os israelitas receberam o uso e os produtos da terra por sorteio e por herança. Em épocas difíceis, o direito de arrendamento podia ser vendido, mas era tarefa legal do parente próximo resgatar a propriedade ao comprá-la e reavê-la para os seus proprietários originais ou seus descendentes. Se isso não fosse feito, a propriedade era devolvida sem compensação no ano do jubileu seguinte (v. Lv 25:10,13-16,24-28). Era tarefa do gõ ’êl casar com a viúva do seu irmão, se ele tivesse morrido sem deixar filhos, para que o nome do seu irmão (ou do seu parente) não fosse eliminado de Israel. Embora essas duas instituições não estivessem ligadas à Lei mosaica, elas combinavam com naturalidade, e, de acordo Ct 4:5, era então prática tradicional exigir que o gõ’êl que resgatasse a propriedade também casasse com a viúva (ou com a herdeira da viúva, como é o caso aqui) para que a família não se extinguisse mas continuasse com a posse daquela propriedade, v. 2b-4. Noemi afirma que Boaz estaria na eira naquela noite e instruiu Rute a se tornar bem apresentável e colocar-se diante dele na hora correta e de forma apropriada, v. 5. Rute concordou em fazer isso.


    2) Rute na eira (3:6-13) 
    v. 6,7. Depois de esperar que Boaz tivesse terminado a sua refeição e tivesse deitado

    perto do monte de grãos, Rute veio silenciosamente e deitou-se aos pés dele. v. 8,9. No meio da noite, Boaz percebeu a presença dela e perguntou: Quem é você? Rute contou-lhe e, usando o eufemismo Estenda a sua capa sobre a sua serva, pediu-lhe que casasse com ela, acrescentando ainda: pois o senhor é o resgata-dor. A palavra traduzida por sua capa pode ser traduzida também por “asas” em 2.12, mas são figuras de linguagem diferentes, v. 10. Boaz invoca sobre ela a bênção do Senhor e elogia a devoção dela dizendo, na verdade, que a lealdade dela ao seu falecido marido ao casar com um gõ’êl de meia-idade para perpetuar o nome e a herança dele, em vez de procurar um marido entre os mais jovens (lit. “mais desejável”), era evidência maior de sua dedicação do que a demonstrada por ter voltado com Noemi. v. 11. Ao se dirigir a ela mais uma vez com minha filha, ele prometeu cumprir com as suas obrigações, acrescentando ainda: Todos os meus concidadãos respeitam você, lit. “toda a porta do meu povo” (v. Gn 34:24; Dt 17:2), ou seja, todos sabem que você é mulher virtuosa, v. 12. Boaz enfaticamente reconhece que ele é o resgatador (parente próximo), mas diz que há um parente mais próximo do que eu. v. 13. Ele pede a Rute que passe a noite ali e promete com juramento resgatar a propriedade se o gõ’êl com o primeiro direito não quiser fazê-lo.


    3) Rute volta para Noemi (3:14-18) v. 14. Para salvaguardar a reputação deles, Rute saiu antes que houvesse luz suficiente para ser reconhecida, v. 15. Boaz despejou seis medidas de cevada no manto dela. A medida não é especificada, mas, de acordo com o Targum, eram seis seás, um fardo de aproximadamente 40 quilos, v. 16,17. Ao retornar para Noemi, Rute contou-lhe o que aconteceu, acrescentando que Boaz tinha enviado a cevada dizendo que não deveria voltar de mãos vazias para Noemi, que certamente lembraria a sua própria queixa (1.21). v. 18. Noemi tinha certeza de que Boaz trataria do assunto naquele dia e disse a Rute que descansasse.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    V. NOBRE RESOLUÇÃO. Rt 3:1-18.

    Descanso (1). Cfr. 1.9 n. Noemi teve os primeiros direitos sobre Boaz, aos quais abdicou em favor de Rute. Seria então Boaz o "remidor" para levantar a família de seu filho Malom, talvez por não conhecer um goel mais próximo ou ver em Boaz uma acentuada inclinação ou benevolência para com os vivos e defuntos. O principal objetivo de Noemi era fazer compreender a Boaz que sobre ele caíam todas as suas preferências, sempre com os olhos postos em Rute. Esta noite padejará a cevada (2). Havia por certo de soprar uma ligeira brisa noturna para se conseguir tal objetivo. Lava-te... unge-te, e veste os teus vestidos (3). Era sinal que o luto já terminara. Fez conforme a tudo quanto sua sogra lhe tinha ordenado (6). Rute sabia perfeitamente o papel que estava a desempenhar e os objetivos que pretendia. Saliente-se que não são de censurar esses costumes regionais duma época longínqua e dum país quase desconhecido, comparando-os com os costumes ocidentais e as convenções do século XX. Estende, pois, tua aba (9). Literalmente: "Tua asa". O Targum considera esta expressão como um pedido de casamento (cfr. Ez 16:8; Dt 22:30).

    >Rt 3:10


    Dicionário

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    Buscar

    verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
    Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
    Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
    Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
    Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
    Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
    verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
    Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
    Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

    procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

    Descanso

    substantivo masculino Período de folga; tempo em que não se trabalha; repouso.
    Falta de ocupação; tempo dedicado ao ócio; vagar.
    Maneira de se comportar que denota tranquilidade; sossego; paz de espírito.
    Ausência de pressa; em que há lentidão; morosidade.
    Figurado Objeto que pode ser usado para dar suporte a certos utensílios domésticos: descanso de travessa; descanso de panela.
    Espaço situado entre dois patamares sucessivos de uma escada.
    Ação ou efeito de descansar, de se livrar de uma atividade cansativa.
    Etimologia (origem da palavra descanso). Forma regressiva de descansar.

    repouso, quietação (quietude), tranquilidade, sossego, paz, serenidade, calma, placidez, bonança. – Segundo fr. S. Luiz – “descanso é a cessação de movimento, ou de trabalho, que causou fadiga ou moléstia. – Repouso é simplesmente cessação de movimento. – Quietação exprime carência de movimento57. – Tranquilidade exprime um estado isento de toda perturbação ou agitação. – Sossego exprime a tranquilidade subsequente ao estado de perturbação ou agitação. – Paz é o estado de tranquilidade a respeito de inimigos que poderiam perturbar-nos ou inquietar-nos. – Serenidade é a tranquilidade que reluz no exterior, que se mostra nas aparências. Falando do homem, quietação, repouso e descanso dizem respeito mais imediato ao corpo; tranquilidade, sossego e paz 57 Há sensível diferença entre quietação e quietude. Dizemos: quietude do lar doméstico e não – quietação, pelo menos, não com a mesma propriedade, salvo exprimindo ação. – Quietação é o “estado, ou a ação de pôr em estado de repouso, silêncio, imobilidade”; quietude é a “qualidade de ser ou estar quieto, é o sossego moral, a tranquilidade de espírito, a doce paz do coração”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 347 referem-se mais propriamente ao espírito; e serenidade exprime o estado do espírito manifestado no semblante e nas mais aparências. Assim: um homem está em quietação quando se não move; está, ou fica em repouso, quando cessou de fazer movimento; e está, ou fica em descanso, quando cessou de fazer algum movimento ou trabalho que lhe causou fadiga e cansaço. Um homem está tranquilo (ou em estado de tranquilidade) quando nada perturba ou agita o seu espírito; está, ou fica em sossego, quando, depois de perturbado e agitado, recobra a sua tranquilidade; está em paz, quando nenhum inimigo o inquieta; está em serenidade, quando o seu semblante, e toda a sua continência mostra a tranquilidade do seu espírito e a paz do seu coração: quase da mesma sorte que dizemos – estar o céu sereno, quando nas suas aparências indica não haver perturbação, ou agitação dos elementos. Pode finalmente o homem estar em quietação, repouso, ou descanso, sem gozar tranquilidade; e pode viver tranquilo no meio dos trabalhos e fadigas. Mas todos estes vocábulos aplicam-se também às coisas, e não só ao homem. Assim, dizemos que um corpo está em quietação, repouso, ou descanso; e dizemos que o mar está tranquilo, que o vento sossegou, que a república está em paz, que o céu está sereno, etc.” – Calma é a quietação como alívio; revela pelo exterior, muitas vezes, o que não está, ou mesmo o contrário do que está oculto, ou – aplicada em sentido moral – no espírito. E tanto que não é de rigorosa propriedade dizer – a “calma do meu espírito”. O doente está em calma (isto é – cessou de agitar-se, de gemer, de afligir-se porque abrandou ou cessou a dor que o afligia.) – Placidez é o estado de quietação, descanso e serenidade que revelam ou indicam sossego, brandura de coração. – Bonança é a paz de espírito, a tranquilidade que sugere ausência de males e aflições da vida.

    [...] O descanso, pois, além da morte, para as criaturas de condição mais elevada deixa, assim, de ser imersão mental nas zonas obscuras para ser vôo de acesso aos domínios superiores da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Filha

    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.

    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

    Noemi

    -

    Agradável. Mulher de Elimeleque e sogra de Rute. Emigrou com a sua família da Judéia para Moabe, voltando à sua pátria depois da morte de seu marido. o seu caráter está belamente descrito no livro de Rute.

    Tradicionalmente conhecida como a sogra de Rute (Rt 1). Era casada com Elimeleque, com quem teve dois filhos: Malom e Quiliom. Durante um período de fome em Judá, seu esposo levou a família para morar em Moabe, a fim de sobreviver. Com a morte de Elimeleque, Noemi e os dois filhos permaneceram em Moabe, onde os jovens se casaram com duas moabitas, chamadas Rute e Orfa. Depois de viver em Moabe por cerca de dez anos, Malom e Quiliom também morreram; Noemi ficou só, sem marido e filhos. Não conseguiu vislumbrar nenhuma esperança de felicidade adiante dela; por isso, decidiu voltar para Judá. Seu desejo foi que as duas noras, Rute e Orfa, voltassem para as casas de seus pais, mas a primeira não aceitou tal plano. Pelo contrário, apegou-se a Noemi, e fez esta sublime declaração que já ouvimos tantas vezes: “Não me instes para que te deixe, e me obrigues a não seguir-te. Aonde quer que fores irei, e onde quer que pousares, ali pousarei. O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus” (Rt 1:16). Noemi aceitou a devoção de Rute e imediatamente as duas partiram para Judá, ao campo de Boaz, com quem mais tarde esta moabita se casou. Boaz “redimiu” a herança à qual Noemi tinha direito e Rute deu à luz um filho que se tornou o pai de Jessé e avô de Davi. Noemi na verdade teve esperança e Deus foi fiel. Veja Rute 1:4. Veja também Maria, Rute e Boaz.


    Noemi [Agradável]

    Esposa de Elimeleque, de Belém, que se tornou sogra e conselheira de Rute (Rt 1—4).


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Sogra

    sogra s. f. A mãe da mulher, em relação ao genro, ou a mãe do marido em relação à nora.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (em um lar)
    Rute 3: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei eu de buscar descanso- e- segurança (em um lar) para ti, para que fiques bem?
    Rute 3: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1245
    bâqash
    בָּקַשׁ
    buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    (did you require it)
    Verbo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H2545
    chămôwth
    חֲמֹות
    colocar fogo, iluminar, queimar
    (do they light)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    H3190
    yâṭab
    יָטַב
    ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
    (you do well)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4494
    mânôwach
    מָנֹוחַ
    lugar de descanso, estado ou condição de descanso, lugar
    (rest)
    Substantivo
    H5281
    Noʻŏmîy
    נׇעֳמִי
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בָּקַשׁ


    (H1245)
    bâqash (baw-kash')

    01245 בקש baqash

    uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

    1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
      1. (Piel)
        1. procurar para encontrar
        2. procurar para assegurar
        3. procurar a face
        4. desejar, demandar
        5. requerer, exigir
        6. perguntar, pedir
      2. (Pual) ser procurado

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    חֲמֹות


    (H2545)
    chămôwth (kham-oth')

    02545 חמות chamowth ou (forma contrata) חמת chamoth

    procedente de 2524; DITAT - 674b; n f

    1. sogra, mãe do marido

    יָטַב


    (H3190)
    yâṭab (yaw-tab')

    03190 יטב yatab

    uma raiz primitiva; DITAT - 863; v

    1. ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
      1. (Qal)
        1. estar satisfeito, estar alegre
        2. estar bem colocado
        3. ser bom para, estar bem com, ir bem com
        4. ser agradável, ser agradável a
      2. (Hifil)
        1. tornar contente, jubilar
        2. fazer o bem para, agir bondosamente com
        3. fazer bem, fazer completamente
        4. fazer algo bom, correto ou belo
        5. fazer bem, agir corretamente

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מָנֹוחַ


    (H4494)
    mânôwach (maw-no'-akh)

    04494 מנוח manowach

    procedente de 5117; DITAT - 1323e; n m

    1. lugar de descanso, estado ou condição de descanso, lugar
      1. lugar de descanso
      2. descanso, repouso, condição de descanso
      3. vinda para descanso

    נׇעֳמִי


    (H5281)
    Noʻŏmîy (no-om-ee')

    05281 נעמי No omiỳ

    procedente de 5278; n pr f Noemi = “minha delícia”

    1. esposa de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom, e sogra de Rute e Orfa

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)