Enciclopédia de I Samuel 12:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 12: 16

Versão Versículo
ARA Ponde-vos também, agora, aqui e vede esta grande coisa que o Senhor fará diante dos vossos olhos.
ARC Ponde-vos também agora aqui, e vede esta grande cousa que o Senhor vai fazer diante dos vossos olhos.
TB Agora, ficai aqui e vede esta grande coisa que Jeová vai fazer diante dos vossos olhos.
HSB גַּם־ עַתָּה֙ הִתְיַצְּב֣וּ וּרְא֔וּ אֶת־ הַדָּבָ֥ר הַגָּד֖וֹל הַזֶּ֑ה אֲשֶׁ֣ר יְהוָ֔ה עֹשֶׂ֖ה לְעֵינֵיכֶֽם׃
BKJ Agora, portanto, ficai de pé e vede esta grande coisa que o SENHOR fará diante dos vossos olhos.
LTT Ponde-vos também agora aqui, e vede esta grande coisa que o SENHOR vai fazer diante dos vossos olhos.
BJ2 Ainda uma vez olhai e vede o grande prodígio que Iahweh realiza diante de vós.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 12:16

Êxodo 14:13 Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre.
Êxodo 14:31 E viu Israel a grande mão que o Senhor mostrara aos egípcios; e temeu o povo ao Senhor e creu no Senhor e em Moisés, seu servo.
I Samuel 12:7 Agora, pois, ponde-vos aqui em pé, e contenderei convosco perante o Senhor, sobre todas as justiças do Senhor, que fez a vós e a vossos pais.
I Samuel 15:16 Então, disse Samuel a Saul: Espera, e te declararei o que o Senhor me disse esta noite. E ele disse-lhe: Fala.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
5. O Adeus de Samuel (12:1-25)

Samuel aproveitou a ocasião para fazer a sua despedida formal, ao dirigir-se às tribos reunidas, como tinham feito Moisés (Dt 31:1ss.) e Josué (Js
24) antes dele. Ao relatar a sua aceitação da demanda popular por um rei, Samuel desafiou o povo a indicar qualquer impropriedade em sua conduta. O Senhor seja testemunha... e o seu ungi-do seja hoje testemunha (5) — o povo concordou que tanto Deus como Saul eram teste-munhas da integridade do velho profeta.

O apelo de Saul baseia-se na bondade de Deus para com Moisés e Arão, ao tirar o povo da terra do Egito (6), e também no que Ele tinha feito pelo povo ali reunido e pelos seus pais. Todas as justiças do Senhor (7), isto é, "atos de poder e graça realizados para-o- eu povo com base em sua relação do concerto instituído por Abraão e por meio de Moisés"". Contenderei convosco (7) — em hebraico, shaphat, é um termo judicial que implica em litígio ou julgamento perante um juiz, neste caso o Senhor. Samuel revê os fatos da história de Israel, a partir do êxodo. Esqueceram-se do Senhor, seu Deus (9), em contraste com a inesgotável lealdade de seus atos justos. Baalins e astarotes (10), cf.comentário sobre 7:3-4. Jerubaal, ou seja, Gideão (Jz 6:28-32) e Bedã (11) ; o último, um nome que não aparece no livro dos juízes, embora seja encontrado em I Crônicas 7:17 como um descendente de Manassés, desconhecido se não fosse por isso. A Septuaginta apresenta "Baraque", mas o nome pode ser outra forma de Abdom (Jz 12:13) ou de outro juiz menor não mencionado em outros trechos. Em Hebreus 11:32 lê-se "de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté", uma ordem que parece concordar com a Septuaginta. E a Samuel — ele apresentou a si mesmo sem ostentação, não apenas como alguém enviado pelo Senhor, mas como o último dos juízes em cujo mandato não fora necessário um rei para a segurança do povo. O perigo da invasão amonita é visto no versículo 12 como a causa imediata do pedido de um rei, e mostra o curto período de tempo decorrido entre a escolha de Saul e os eventos narrados no capítulo 11.

Samuel relembrou os israelitas que, embora eles agora tivessem um rei, o reinado ainda estava sob a lei de Deus e a sua perpetuação dependia da lealdade a Ele (14-15). Até o final, ele considerava o desejo de um rei como uma evidência de deslealdade por parte do povo (cf. 12, sendo, porém, o Senhor, vosso Deus, o vosso Rei) – é grande a vossa maldade (17). Samuel orou ao Senhor e Ele enviou trovões e chuva naquele dia (18) como um sinal de seu descontentamento. Como era a época da colheita do trigo, entre meados de maio e de junho, e normalmente não chovia entre abril e outubro, o sobrenatural foi claramente visto pelo povo. Reconheceram o pecado deles e pediram a Samuel que orasse por eles (19).

Uma vez mais Samuel recomendou aos homens de Israel que fossem fiéis a Deus e que o servissem com todo o... coração (20). Não vos desvieis... às vaidades (21) -vaidades, "futilidades", é um termo usado em referência a ídolos e à adoração a eles. A mesma palavra é usada em Isaías 44:9: "Todos os artífices de imagens de escultura são vaidade, e as suas coisas mais desejáveis são de nenhum préstimo; e suas mesmas teste-munhas nada vêem, nem entendem, para que eles sejam confundidos". Pois o Senhor não desamparará o seu povo (22) – a fidelidade de Deus está assegurada. O único elemento de incerteza é a obediência do homem e a sua lealdade.

Samuel prometeu orar pelo povo e também ensiná-lo. Ele identificava a falta de oração como um pecado – longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós (23). Mas, se apesar de todas as orações e da instrução, perseverardes em fazer o mal, perecereis (25) – a palavra em hebraico traduzida como perecer significa literalmente "ser lançado fora" ou "ser varrido em ruínas".

Os versículos 20:25 falam do "pecado da falta de oração", a qual é uma obrigação (1) apesar da rebeldia do povo, 20; (2) em vista das possibilidades da devoção de todo o coração, 20-21; (3) à luz da fidelidade de Deus, 22-24; (4) na esperança de trazer a vida ao invés da morte, 25.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
*

12:1

constituí sobre vós um rei. O processo da ascesão ao trono foi completado, e o discurso de Samuel no cap. 12 marca o fim do período dos juízes.

* 12.3-15

Samuel apresenta três argumentos para compelir o povo a reconhecer a sua própria culpa em pedir um rei. Primeiro, convida o povo a concordar que ele tinha sido um líder inculpável (vs. 4, 5). Segundo, ressalta que no passado sempre tinha sido o Senhor que nomeava líderes (v. 6), e que estes sempre tinham revelado ser plenamente adequados (vs. 7, 8). Terceiro, enfatiza que mesmo quando os israelitas "se esqueceram do SENHOR, seu Deus", o Senhor fora gracioso para com eles. Embora ele os sujeitasse à opressão dos inimigos (v. 9), atendia suas confissões de pecado e seus rogos por livramento (v. 10), e suscitava juízes, entre os quais havia o próprio Samuel (v. 11). Dentro desse contexto da suficiência da provisão do Senhor, a exigência do povo em ter um rei humano, embora o próprio Senhor fosse seu rei (v. 12), pode ser considerada rebelião (8.7). Mesmo assim, a monarquia pode ter sucesso, se tanto o rei quanto o povo temer ao SENHOR, e o servir, e lhe atender à voz (v. 14).

* 12:3

seu ungido. Ver nota em 2.10. A unção de Saul é ordenada em 9.16 e realizada em 10.1.

de quem tomei o boi... o jumento? O boi e o jumento, possessões valiosas nos tempos bíblicos, são mencionados no décimo mandamento como objetos típicos da cobiça (Êx 20:17; Dt 5:21).

* 12:7

pleitearei convosco. Samuel pessoalmente se apresentara como réu, e fora inocentado (vs. 3-5); agora desempenha o papel de promotor, e o povo se torna o réu. Seu crime é o de ter desejado ter um rei, em total desrespeito para com todos os “atos de justiça” do Senhor durante todo o período do Êxodo e dos Juízes (vs. 7-11).

* 12:12

Vendo vós que Naás, rei dos filhos de Amom, vinha contra vós outros. Embora o fato não seja explicitamente mencionado no cap. 8, é possível que a ameaça dos amonitas já tenha sido motivo de preocupação naquela ocasião (11.1, nota). Alternativamente, Samuel pode ter meramente citado o episódio com os amonitas como sendo o exemplo mais recente da tendência infiel do povo de buscar a ajuda dos homens, e não de Deus. Saul pessoalmente deu ao Senhor todo o crédito pela vitória (11.13).

* 12.13 o rei que elegestes. Ver 8.18 e contrastar com 16.1.

e que pedistes. Ver 8.10, nota.

* 12.14 Se temerdes ao SENHOR. Uma condição prévia fundamental para a bênção segundo a aliança, nos dias de Moisés (Dt 6:2, 24; 10:12; 31:12, 13), nos dias de Josué (Js 4:24; 24:14), e agora na nova era da monarquia, o "temor ao SENHOR" significa reverência diante dele e dar-lhe a honra e obediência a que lhe pertencem como Deus e como Pai gracioso.

* 12.16-19 Tendo pleiteado a sua causa contra o povo nos vs. 3-15, Samuel passa a invocar um sinal dramático para reforçar sua declaração da culpa do povo. O sinal produz o resultado desejado, e o povo se arrepende porque "a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir para nós um rei" (v. 19). Quanto aos sinais que acompanham as declarações proféticas, ver 2.34, nota.

*

12:17

sega do trigo. O trigo era provavelmente segado em maio e junho, no começo da estação seca de Israel.

* 12.20-25 Tendo visto o arrependimento do povo, Samuel os conforta: "Não temais," e os desafia a renovar a sua dedicação a Deus (v. 20).

* 12:23

orar por vós... vos ensinarei. As responsabilidades de Samuel no reino incluirão a intercessão e instrução (12.1, nota; para outros deveres de Samuel ver 10.8).

* 12:24

temei ao SENHOR. Ver nota no v. 14.

de todo o vosso coração. Ver v. 20; 16.7.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
12.1ss Samuel seguiu servindo ao povo como seu sacerdote, profeta e juiz, mas Saul exercia mais e mais controle político e militar sobre as tribos (veja-se 7.15).

12.1-3 Em seu discurso de despedida, Samuel pediu a quão israelitas assinalassem qualquer equívoco que tivesse cometido durante seu período como juiz. Com esta atitude, Samuel lhes estava recordando que podiam confiar em que ele diria a verdade. Além disso lhes estava recordando que a idéia de ter um rei tinha sido do povo, não dele. Samuel estava montando o cenário para a milagrosa tormenta registrada em 12:16-19 para que assim o povo não pudesse culpá-lo quando Deus os castigasse por suas atitudes egoístas.

12:10 Os baales e Astarot eram deuses pagãos. Para mais informação veja-a nota a 7.4

12:11 Jerobaal era o nome que pôs ao Gedeón quando destruiu o altar do Baal (veja-se Jz 6:32).

12.12-15 Deus concedeu a petição da nação por um rei, mas seus mandamentos e requerimentos para suas vidas permaneceram iguais. Deus teria que ser seu verdadeiro rei, e tanto Saul como o povo teriam que estar sujeitos a sua lei. Nenhuma pessoa está isenta jamais da lei de Deus. Nenhum compromisso humano está fora da jurisdição de Deus. O é o verdadeiro rei de cada uma das áreas da vida. Devemos reconhecer seu reinado e nos submeter ao em obediência.

12:17 A colheita do trigo chegava perto do final da estação seca, durante os meses de maio e junho. devido a que a chuva caía muito raramente durante este período, uma grande tormenta era considerada como um sucesso milagroso. Mas a chuva durante a colheita do trigo podia danificar as colheitas e fazer que se apodrecesse rapidamente. Este sucesso incomum demonstrou o descontentamento de Deus com a petição que fez o Israel de um rei.

12:22 por que Deus fez do Israel "seu povo"? Deus não os escolheu porque o merecessem (Dt 7:7-8), mas sim para que pudessem ser o meio pelo qual Deus benzera a todas as pessoas através do Messías (Gn 12:1-3), Deus nunca abandonaria a seu povo, mas devido a que era sua nação especial, freqüentemente os castigaria por sua desobediência a fim de trazê-los novamente a uma correta relação com O.

12:23 É pecado o deixar de orar por outros? As palavras do Samuel parecem indicar que sim. As ações do Samuel ilustram duas responsabilidades das que devia preocupar o povo de Deus: (1) orar de maneira constante por outros (Ef 6:18) e (2) ensinar a outros o caminho correto para Deus (2Tm 2:2). Samuel não estava de acordo com a demanda dos israelitas de um rei, mas lhes assegurou que continuaria orando por eles e lhes ensinando. Podemos estar em desacordo com alguém, mas não devemos deixar de orar por essa pessoa.

12:24 Esta é a segunda vez no discurso de despedida que Samuel recordava ao povo que dedicasse um tempo para considerar quão grandes costure tinha feito Deus por eles (veja-se 12.7). Dedicar tempo para a reflexão nos permite centrar nossa atenção na bondade de Deus e fortalece nossa fé. Em ocasiões estamos tão orientados para o progresso e o futuro que não nos damos o tempo para refletir sobre tudo o que Deus já fez. Faça um hábito o recordar o que Deus tem feito por você para que possa seguir adiante com agradecimento.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25

VI. ENDEREÇO ​​Samuel (1Sm 12:1)

1 E disse Samuel a todo o Israel: Eis que eu me ouvistes a sua voz em tudo quanto vos disse-me, e fizeram sobre vós um Ap 2:1 E agora, eis que o rei anda diante de ti; e eu sou velho e grayheaded; e eis que os meus filhos estão convosco: eu tenho andado adiante de vós desde a minha mocidade até este dia. 3 Eis-me aqui: testemunha contra mim perante o Senhor, e perante o seu ungido: de quem tomei o boi? ou cujo tomei o jumento? ou a quem defraudei? quem tenho oprimido? ou da mão de quem tenho recebido peita para cegar os olhos mina com ele? e eu vo-lo restituirei. 4 E eles disseram: Tu não nos defraudou, nem oprimidos nos, nem tomaste coisa alguma da mão de qualquer homem. 5 E disse-lhes: O Senhor é testemunha contra vós, eo seu ungido é testemunha Neste dia, para que não vos ter encontrado alguma coisa na minha mão. E eles disseram: Ele é testemunha.

Vindicação de Samuel estava preocupado com a sua conduta como um juiz. Os exemplos que ele mencionados referem-se a honestidade e integridade judicial. Seu longo período de serviço como um juiz foi irrepreensível.

Ele desafiou o povo para expor qualquer injustiça que ele possa ter cometido. De quem tomei o boi? ... quem defraudei? ... da mão de quem tenho recebido peita para encobrir os meus olhos com ele? e eu vo-lo restituirei (v.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
  • A renovação do reino (11—12)
  • Saul retornou para casa e, na verda-de, hesitava em falar de sua grande experiência. Lembre-se de que era o início do reinado, quando tudo era novidade. Samuel ainda era o líder espiritual da terra, e ele e Saul espe-ravam a orientação de Deus a res-peito do futuro da nação. Samuel e Saul, sem meios de transporte nem os de comunicação modernos, le-variam meses para reunir o povo. A primeira oportunidade de Saul sur-giu quando Naás ameaçou a nação. Certamente, essa vitória nacional investiu Saul diante do povo e es-tabeleceu sua autoridade. Alguns dos companheiros de Saul queriam que ele matasse os israelitas que se opuseram ao seu reinado (10:27), mas Saul demonstrou humildade e moderação ao dar toda glória ao Senhor e recusar vingar-se dessas pessoas.

    Essa vitória foi motivo de reno-vação do reino e de nova consagra-ção da nação. Samuel reviu o pró-prio ministério e lembrou o povo de que vinha sendo fiel à nação e ao Senhor. Depois, ele reviu a his-tória da nação e mostrou ao povo o grande pecado que cometera con-tra o Senhor ao pedir um rei. Ele pediu por chuva a fim de mostrar ao povo a própria fé e o poder de Deus, e a tempestade inesperada na sega (um evento incomum nes-sa época do ano) trouxe temor ao povo. Os israelitas confessaram o pecado, e Samuel reafirmou-lhes a graça de Deus. Eles precisavam sa-ber que seu rei não os salvaria, mas que apenas a fidelidade e a obedi-ência ao Senhor lhes garantiría as bênçãos de Deus. Eles cometeram um erro, mas o Senhor desconside-raria isso se obedecessem.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
    12.1,2 Depois da posse de Saul, Samuel, aparentemente; abdicou de seus deveres civis; mas, exercendo as funções de Sacerdote e sendo profeta de Deus, conservava os direitos de supervisor do povo (7:15-17).
    12.3 O texto hebraico (TM) omite a frase: testemunhai contra mim, que é tirada do texto grego (LXX). Samuel era íntegro como poucos.

    • N. Hom. 12.3 Deus usa homens íntegros para os planos da História (Jr 15:1; Ez 14:14).
    1) Moisés (Dt 34:10) escreveu o Pentateuco e instituiu uma nação (Israel);
    2) Samuel (12,3) instituiu a era profética e deu ao povo escolas (ver 3.20);
    3) Noé (Gn 6:9) passou de uma era para a outra e povoou a terra;
    4) Jó (1,8) escreveu o maior compêndio sobre a teologia e psicologia da dor;
    5) Daniel (1,8) escreveu uma das maiores obras sobre a escatologia. Ungido. Refere-se a Saul. A Vulgata, porém, traduz por "Cristo".

    12:6-12 O v. 6 é a introdução, aos vv. 7-12, que falam dos períodos críticos da vida de Israel e dos homens escolhidos por Deus para libertar o povo da opressão estrangeira. Jerubaal (11) refere-se a Gideão (Jz 7:1). Baraque (Jz 4:6) é a correção do texto hebraico "Badan": parece que aí houve uma confusão de letras na escrita hebraica; onde "r" e "d", e "q" e "n" se assemelham entre si, sendo umas tomadas por outras. O povo exigiu um rei (12) por causa do medo de Naás (11:1-2), pois não confiava em Samuel, que consideravam já velho (Samuel estava com cerca de 60 anos).

    12.14.15 A condição de Saul para permanecer no posto era obedecer, tão somente, à palavra de Deus. Qualquer que governe, nessas condições, tem o apoio divino (Rm 13:1). 12.17,18 O tempo da sega do trigo. Era a estação do ano quando o tempo, invariavelmente, permanecia seco. Os trovões e chuva, nessa ocasião; eram um milagre evidente de Deus, que confirmava ás palavras de Samuel.

    12.19 Confirma a verdade de que foi o povo, e não Deus, que escolheu a Saul (10.19).
    12.21 Coisas vãs, ou "ídolos". A, palavra hebraica (tohu) é a mesma de Gn 1:2, "sem forma", "sem expressão", "sem vida", mostrando que os ídolos eram deuses sem vida e sem poder.

    12.22 Não desamparará... Com ou sem rei, o Senhor cuidará do seu povo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
    e) Samuel passa o bastão (12:1-25)
    A obra da vida de Samuel estava completa; ele estava pronto para abdicar a fim de que o novo líder pudesse assumir a responsabilidade. Ele se dirigiu à assembléia da nação (que supostamente se reuniu em Gilgal para “confirmar o reinado”, embora alguns eruditos tenham sugerido que isso na verdade ocorreu em Mispá, visto que o seu discurso soa mais como uma continuação do cap. 10) com a sua própria defesa da obra da sua vida. E um sermão de despedida que lembra o de Moisés em Deuteronômio: Agora vocês têm um rei que os governará. Quanto a mim, estou velho e de cabelos brancos, e meus filhos estão aqui com vocês. Tenho vivido diante de vocês desde a minha juventude até agora (v. 2). Ele desafiou o povo a demonstrar se ele tinha sido injusto ou opressivo, oferecendo-se para reparar se tivesse roubado algo de alguém. O povo declarou que o seu governo tinha sido justo. Ele chamou o próprio Deus de testemunha; e o povo concordou: Ele é testemunha (v. 5).

    v. 6-12. Samuel rememorou a história de Israel, mostrando a bondade de Javé ao povo: Agora, pois, fiquem aqui, porque vou entrar em julgamento com vocês perante o Senhor com base nos atos justos realizados pelo Senhor em favor de vocês e dos seus antepassados (v. 7). Durante a sua escravidão no Egito, ele havia ouvido o seu clamor, respondido e os trazido para a terra. No tempo dos juízes, apesar de suas repetidas recaídas, ele reiteradamente lhes havia enviado libertadores (incluindo a introdução um tanto surpreendente do nome do próprio Samuel. Alguns estudiosos enxergam aqui o acréscimo de uma mão posterior; outros, uma leitura errônea de “Sansão”). Quando, mais recentemente, Naás os havia ameaçado, eles tinham exigido um rei (seria esse, como alguns alegam, um terceiro relato de como começou a monarquia?). Aqui e agora, na pessoa de Saul, estava o que eles haviam pedido.

    v. 13-18. Não obstante, não era tarde demais para se arrepender, e, se eles o fizessem, tudo lhes iria bem (v. 14), mas, se eles continuassem na sua rebeldia, a sua mão se oporia a eles da mesma forma como se opôs aos seus antepassados (v. 15). A BJ, seguindo a LXX, traz “sobre vós e sobre o vosso rei”, que é preferível como mais adequado ao contexto; conforme v. 14,25. Exigir um rei ainda era sinal de rebeldia; Samuel fez a aplicação da lição com uma ilustração visual muito marcante; como resposta à sua oração, irromperam trovões e chuva (v. 18). Nesse texto, está o embrião de grande parte da teologia do reinado no AT.

    v. 19-25. Horrorizados por essa demonstração do poder de Javé, confessaram os seus pecados e suplicaram a Samuel que intercedesse por eles; mesmo que tivessem um rei, como observa Mckane (p. 88), Samuel não era supérfluo! Ele os encorajou a abandonar os seus maus caminhos e retornar a Javé — Por causa de seu grande nome, o SENHOR não os rejeitará, pois o SENHOR teve prazer em torná-los o seu próprio povo (v. 22). Samuel por sua vez iria continuar a orar por eles e instruí-los.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
    1Sm 12:1

    6. SAMUEL RESIGNA DO SEU CARGO (1Sm 12:1-9). Cfr. Apêndice II. Normalmente não chove desde abril a outubro. Por isso chuva e trovões nos meses das ceifas (meados de maio a fins de junho) só por milagre. Era a prova de que Deus concordava com as palavras de Samuel (16-18). O povo ficou deveras impressionado e pediu a Samuel que intercedesse por ele junto de Deus (18-19).


    Dicionário

    Agora

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    Aqui

    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

    Coisa

    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Fazer

    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Vai

    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


    Vedar

    verbo transitivo Impedir, proibir, interditar: vedar a passagem de pedestres.
    Tapar ou arrolhar (qualquer recipiente), impedindo a saída do líquido: vedar uma garrafa.

    Vedar Proibir (Gn 39:9).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Samuel 12: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ponde-vos também agora aqui, e vede esta grande coisa que o SENHOR vai fazer diante dos vossos olhos.
    I Samuel 12: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1042 a.C.
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3320
    yâtsab
    יָצַב
    e ficou
    (And stood)
    Verbo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6258
    ʻattâh
    עַתָּה
    agora / já
    (now)
    Advérbio
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָצַב


    (H3320)
    yâtsab (yaw-tsab')

    03320 יצב yatsab

    uma raiz primitiva; DITAT - 894; v

    1. colocar, estabelecer, permanecer, estabelecer-se ou fixar-se, apresentar-se
      1. (Hitpael) posicionar-se, tomar o posto de alguém, permanecer, apresentar-se, permanecer com alguém

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    עַתָּה


    (H6258)
    ʻattâh (at-taw')

    06258 עתה ̀attah

    procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.

    1. agora
      1. agora
      2. em expressões

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo