Enciclopédia de I Samuel 13:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 13: 9

Versão Versículo
ARA Então, disse Saul: Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.
ARC Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.
TB Disse Saul: Trazei-me cá o holocausto e as ofertas pacíficas. Ele ofereceu o holocausto.
HSB וַיֹּ֣אמֶר שָׁא֔וּל הַגִּ֣שׁוּ אֵלַ֔י הָעֹלָ֖ה וְהַשְּׁלָמִ֑ים וַיַּ֖עַל הָעֹלָֽה׃
BKJ E Saul disse: Trazei-me aqui uma oferta queimada, e ofertas de paz. E ele ofereceu a oferta queimada.
LTT Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto ①.
BJ2 Então Saul disse: "Preparai-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão", e ofereceu o holocausto.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 13:9

Deuteronômio 12:6 E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas.
I Samuel 13:12 eu disse: Agora, descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face do Senhor não orei; e forcei-me e ofereci holocausto.
I Samuel 14:18 Então, Saul disse a Aías: Traze aqui a arca de Deus (porque, naquele dia, estava a arca de Deus com os filhos de Israel).
I Samuel 15:21 mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor, teu Deus, em Gilgal.
II Samuel 24:25 E edificou ali Davi ao Senhor um altar e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas. Assim, o Senhor se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel.
I Reis 3:4 E foi o rei a Gibeão para lá sacrificar, porque aquele era o alto grande; mil holocaustos sacrificou Salomão naquele altar.
Salmos 37:7 Descansa no Senhor e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
Provérbios 15:8 O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.
Provérbios 20:22 Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará.
Provérbios 21:3 Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifício.
Provérbios 21:27 O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!
Isaías 66:3 Aquele que mata um boi é como aquele que fere um homem; aquele que sacrifica um cordeiro, como aquele que degola um cão; aquele que oferece uma oblação, como aquele que oferece sangue de porco; aquele que queima incenso, como aquele que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma toma prazer nas suas abominações.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

através das mãos de um sacerdote, claro.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23
B. A GUERRA CONTRA OS FILISTEUS, 13 1:14-52

1. 0 Início do Conflito (13 1:23)

O texto hebraico do versículo 1 literalmente é: "Um ano tinha estado Saul em seu reinado e o segundo ano reinou sobre Israel". Várias conjeturas foram feitas quanto aos números adequados que deveriam ser inseridos nesse texto. Uma vez que Jônatas nessa época já era um guerreiro de valor (3), provavelmente o número 40, como a idade de Saul, não estaria muito errado, a menos que suponhamos um lapso de tem-po de alguns anos entre 1Sm 11:12-13, o que parece pouco provável. Talvez "trinta" pudesse ser a segunda opção. Esse número, somado aos sete anos e meio do reinado de Isbosete, resultaria em cerca de quarenta anos como a duração da dinas-tia de Saul (Atos 13:21). Micmás e na montanha de Betel (2), uma cidade e uma elevação ao norte de Gibeá. Gibeá de Benjamim pode indicar Geba (cf. 3), uma cidade não distante de Micmás.

O ataque de Jônatas aos exércitos dos filisteus deu início às hostilidades. Ao saber que, como resultado desta ação, Israel se fez abominável (4) – em hebraico, "foi ofensiva, odiosa ou detestável" – aos filisteus, Saul reuniu o seu povo em Gilgal, onde ele fora proclamado rei (11.15). Os filisteus reuniram um exército impressio-nante, e se acamparam em Micmás, ao oriente de Bete-Áven (5) – a última, uma versão alternativa para Betel. A moral israelita estava em um nível muito baixo — Vendo, pois, os homens de Israel que estavam em angústia (porque o povo estava apertado) (6), talvez como na versão Berkeley, "viram que eram cercados (pois os exércitos estavam ameaçados) ". Pelos penhascos, e pelas fortificações, e pelas covas — ou "pelas cavernas, e pelos buracos, e pelos penhascos, e pelos túmulos, e pelas cisternas". Alguns inclusive passaram o Jordão para a terra de Gade e Gileade (7, veja mapa).

Em meio a esta situação difícil, Saul decidiu tomar as rédeas em suas próprias mãos. Por alguma razão não clara para nós, o rei tinha recebido ordens expressas de esperar até que Samuel viesse e oferecesse o habitual sacrifício antes da batalha, e lhe desse instruções (8,13 10:8). Com a demora do profeta, o próprio Saul ofereceu o holocausto. Ele procurou justificar este erro perante Samuel com base no fato de que o povo se espalhava (11), como também na demora de Samuel e na ameaça dos filisteus. Este foi o primeiro dos vários passos que o rei deu, ao afastar-se de Deus, cada um deles explicado da mesma maneira: "o povo!" Forçado pelas circunstâncias (12) — isto é, fiz isso com relutância; mas apesar disso, o fiz'.

Samuel então teve que declarar a Saul as trágicas conseqüências de sua desobe-diência. Em seu primeiro teste, e diante de uma ordem direta — e não importava a urgên-cia das circunstâncias extenuantes — Saul havia fracassado. Uma desobediência direta nunca pode ser justificada com base na "necessidade". Agiste nesciamente (13) — de acordo com Moffatt: "Você fez uma coisa tola". Já lhe tem ordenado o Senhor — que não conhecemos, mas do qual Saul havia sido definitivamente informado. Já tem bus-cado o Senhor (14), um exemplo do "presente profético", quando os eventos futuros são mencionados como já em pleno acontecimento, por causa da sua certeza. Ao despedir-se de Saul, Samuel foi para Gibeá de Benjamim (15).

"Fracassando no teste da fé" é o tema dos versículos 5:14. (1) O teste da fé chega: (a) quando o perigo aumenta, 5,6; (b) quando o medo se instala, 7; (c) quando o apoio humano falha, 8; (2) Fracassar no teste da fé resulta em: (a) desobediência, 9-10; (b) desculpas, 11,12; (c) a perda das bênçãos de Deus, 13,14.

O exército, agora reduzido a seiscentos varões (15), liderados por Saul e Jônatas, acampou em Gibeá, (16) — onde provavelmente deveríamos ler: Geba, o lugar de onde Jônatas havia anteriormente expulsado os filisteus, que, agora, das suas trincheiras em Micmás, que estava localizada nas proximidades, realizavam sistemáticos ataques con-tra Israel. Os destruidores (17) — eram literalmente "invasores" que promoviam ata-ques repentinos. Os lugares citados ficam ao norte, a oeste e ao sul de Micmás.

Um parêntesis aparece em 19-23, com a intenção de explicar o estado em que se encontravam os israelitas sob a opressão dos filisteus, que, aliada à presença dos exérci-tos em Geba (13.3), indicava uma situação que já existia há algum tempo. A sua relha, e a sua enxada, e o seu machado, e o seu sacho (20) — típicas ferramentas de fazen-das que incluíam o que chamaríamos de foice (segundo a Septuaginta). O versículo 21 é muito difícil no hebraico. Moffatt não tenta traduzi-lo, mas indica a sua omissão por marcas de elipse. A idéia a traduzir é provavelmente a de que a necessidade de ter as ferramentas afiadas por ferreiros filisteus resultou em uma situação de tamanha falta de equipamentos preparados que, quando a guerra começou, até mesmo as ferramentas rudes de trabalho eram de pouca serventia. E saiu... ao caminho de Micmás (23), ou de acordo com Berkeley, "ocuparam o desfiladeiro de Micmás".


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Samuel Capítulo 13 versículo 9
Sobre os sacrifícios oferecidos antes de entrar em combate, conforme 1Sm 7:9; Sl 20:3.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23
*

13.1—14.52

Começa oficialmente o reinado de Saul. Compare a informação cronológica de 13.1 com fórmulas semelhantes em 2Sm 2:10; 5:4; 1Rs 14:21; 22:42). A narrativa se volta para os embates iniciais entre Saul e os filisteus, que eram uma ameaça contínua contra Israel.

* 13:1

É provável que Saul tenha reinado cerca de vinte anos, e a cifra "quarenta" em Atos 13:21 seria um número redondo com o significado de "um tempo prolongado." Ver a cronologia na 1ntrodução: Data e Ocasião.

* 13:2

Micmás. Uns 7 km ao sudeste de Betel no lado norte de Uádi Suwenet, um vale formado por uma torrente que flui na estação das chuvas, e que era usado para viagens entre o vale do Jordão e as terras altas centrais.

Gibeá de Benjamim. Pode se tratar da Gibeá a uns 5 km ao norte de Jerusalém, ou possivelmente tenha sido uma aldeia voltada para o vale de Micmás do lado sul do Uádi Suwenet.

* 13:3

Jônatas derrotou a guarnição... em Gibeá. Talvez seja a mesma guarnição em cujas redondezas Saul profetizara.

fez tocar a trombeta. As trombetas eram usadas na guerra como modo de sinalização (2Sm 2:28; 18:16; 20:1).

hebreus. Ver nota em 4.6.

13:4

Gilgal. Saul reage à crise precipitada por Jônatas (v. 3), reunindo o povo em Gilgal de conformidade com as instruções de Samuel (10.8). A posição de Gilgal no vale do Jordão perto de Jericó colocou-a fora do controle imediato dos filisteus, e assim era um local estratégico para uma mobilização geral. Gilgal desempenhara um papel de destaque na história anterior de Israel (Js 4:19, 20; 5:10; 9:6; 10.6-15, 43; 1Sm 7:16; 11:14).

* 13:7

o povo. Trata-se das pessoas mobilizadas no v. 4, e não das tropas que já estavam em ação no v. 2.

* 13:8

o prazo determinado por Samuel. Samuel tinha especificado previamente sete dias (10.8).

* 13:9

o holocausto e ofertas pacíficas. Ver 10.8, nota.

* 13:11

Que fizeste? Ver nota em 2:27-36.

Vendo. Da perspectiva puramente humana, as desculpas de Saul pareceriam ter algum valor. Entretanto elas não levam em conta a liberdade de Deus para agir em prol do seu povo, segundo a confirmação dada pelo testemunho de Jônatas em 14.6.

* 13:13

Procedeste nesciamente. Essa expressão hebraica subentende o fracasso tanto intelectual quanto moral. Para uma confrontação semelhante entre um profeta e um rei, ver 2Cr 16:7-9.

em não guardar o mandamento. Nesse contexto, Saul transgredira ao oferecer sacrifícios pela sua própria autoridade.

* 13:14

não subsistirá o teu reino. As esperanças que Saul tinha de estabelecer uma dinastia foram desfeitas, mas o próprio Saul ainda não será deposto (15.23).

um homem que lhe agrada. A frase pode ser interpretada "um homem da sua própria escolha," ressaltando a eleição soberana da parte de Deus. Mesmo assim, à luz de textos bíblicos tais como 2.35 e 16.7, o texto também diz que Davi, o escolhido do Senhor, "era segundo o coração de Deus" no sentido de estar dedicado à sua vontade e aos seus propósitos.

* 13:15

Então, se levantou Samuel. Por causa das ações estultas de Saul, parece que Samuel partiu sem dar mais instruções a ele (10.8). O texto mais longo na Septuaginta (a antiga tradução grega do Antigo Testamento; ver a referência lateral) é provavelmente correto, e sugere que depois de Samuel partir, Saul voltou a ficar com Jônatas em Geba (v. 2, nota; v. 16, nota).

* 13:16

Geba. Ver referência lateral. Outra leitura possível é "Gibeá" (v.2, nota).

* 13:17

saqueadores saíram... em três tropas. Grupos de assalto aterrorizavam e saqueavam, além de manter a pressão militar mediante o reconhecimento e o controle de vias de acesso importantes.

* 13 19:21

Aos israelitas faltavam armas, e até mesmo dependiam dos filisteus para afiar seus instrumentos agrícolas. As evidências arqueológicas sugerem que os filisteus aprenderam a forjar ferro antes dos seus vizinhos.

* 13:22

com Saul e com Jônatas, seu filho. Esse fato lança as esperanças de Israel em duas pessoas em particular, e o capítulo seguinte faz uma comparação entre elas, deixando Saul em desvantagem.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23
13:3, 4 Jonatán atacou e destruiu a guarnição dos filisteus, mas a vitória a adjudicou Saul. Embora isto era normal nessa cultura, não por isso foi uma ação correta. A crescente arrogância do Saul começou pequena, creditando o triunfo de uma batalha que tinha ganho seu filho. Ao não receber correção, sua arrogância cresceu até chegar a ser uma horrível obsessão. Destruiu-o a ele e a sua família, e pôs em perigo o bem-estar da nação. nos adjudicar os lucros de outros indica que há arrogância em nossa vida. Quando notar que a soberba está aninhando-se em você, tome medidas imediatas para eliminá-la, lhe atribuindo a honra a quem corresponde.

13:6 Quando esquecemos ao que está de nosso lado, ou vemos só nossos próprios recursos, tendemos a nos atemorizar quando nos enfrentamos à oposição. Os israelitas tiveram pânico e se esconderam quando viram o poderoso exército filisteu. esqueceram-se de que Deus estava de seu lado e que é invencível. Quando se em frente a problemas ou tentações, centre sua atenção em Deus e em seus recursos, confiando em que O ajudará (Rm 8:31-37).

13:9 Em vez de esperar a um sacerdote, Saul mesmo ofereceu o sacrifício. Isto ia contra as leis de Deus (Dt 12:5-14) e contra as precisas instruções do Samuel (Dt 10:8). Sob a pressão dos filisteus que se aproximavam, tomou o assunto em suas mãos e desobedeceu a Deus. Estava fazendo algo bom (oferecia um sacrifício a Deus antes de uma batalha crucial), mas o fez da maneira equivocada. Nosso verdadeiro caráter espiritual se revela sob pressão, como foi o do Saul. Os métodos que usamos para alcançar nossas metas são tão importantes como a obtenção das mesmas.

13:11, 12 É difícil confiar em Deus quando você sente que seus recursos lhe esgotam. Quando Saul sentiu que lhe estava acabando o tempo, voltou-se impaciente com o tempo de Deus. Ao pensar que tudo o que precisava era o ritual, pôs ao ritual em lugar da fé em Deus.

Quando você em frente uma decisão difícil, assegure-se de que a impaciência não o impulsione a fazer algo que vá contra a vontade de Deus. Quando souber o que Deus quer, siga o plano apesar das circunstâncias. Freqüentemente, Deus utiliza demoras para provar nossa obediência e paciência.

13:12, 13 Saul tinha milhares de desculpas para sua desobediência, mas Samuel deu no branco do verdadeiro assunto: "Não guardou o mandamento do Jeová seu Deus" (13.13). Ao igual a Saul, freqüentemente damos desculpas por nossos pecados e enganos, tratando de justificar e espiritualizar nossas ações devido a nossas circunstâncias "especiais". Entretanto, nossas desculpas não são mais que desobediência. Deus conhece nossos verdadeiros motivos. O perdoa, restaura e benze só quando somos sinceros a respeito de nossos pecados. Ao tratar de esconder seus pecados detrás das desculpas, Saul perdeu seu reinado (13.14).

13 19:22 o Israel não estava em posição de conquistar a ninguém. O exército não tinha armas de ferro e não havia instalações onde pudessem transformar suas ferramentas em armas. É mais, se um israelita queria afiar sua ferramenta, tinha que pagar um preço muito alto a um ferreiro filisteu para que o fizesse, já que estes tinham o monopólio sobre o ferro e a ferraria. Seu controle estrito sobre a tecnologia, junto com seus ataques sorpresivos, desmoralizavam aos israelitas e os mantinha dominados.

Contra tal superioridade, os israelitas se encontravam em uma séria desvantagem. Como podiam esperar derrotar a seus opressores? Só com a ajuda de Deus. Deus queria dar a vitória ao Israel sem espadas, para que eles tomassem consciência de sua verdadeira fonte de poder.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23

A. o filisteu AMEAÇA e sacrifício FOOLISH Saul (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23
  1. A rejeição do rei (13—15)

Esses três capítulos relatam três peca-dos do rei Saul, pecados esses que, por fim, custaram-lhe o reinado.

  1. Impaciência (cap. 13)

Como Samuel e Saul haviam com-binado meses atrás, chegara o mo-mento de Israel reunir-se em Gilgal (10:8). Observe como Saul assume o crédito pela vitória de seu filho em Gibeá a fim de impressionar o povo e convencê-lo a segui-lo. Grandes multidões de filisteus começaram a reunir-se, e quanto mais Saul espe-rava, mais perigosa se tornava sua situação. Se ele atacasse de ime-diato, poderia derrotar o inimigo, mas sua demora apenas dava-lhes a oportunidade de tornarem-se mais fortes. A impaciência (e descren-ça) de Saul levou-o a ir em frente, sem Samuel, e, quando ele termi-nava a oferta, o profeta apareceu.

Os versículos 11:12 apresentam as desculpas de Saul, ao tentar culpar Samuel e o povo por seus erros. Ele disse a Samuel que fora "forçado pelas circunstâncias", mas o profe-ta sabia a verdade. Esse foi o come-ço do seu fim: se Deus não podia confiar nele em relação a esse pe-queno detalhe, como confiaria em relação ao reino? A impaciência de Saul custou-lhe o reinado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23
13.1 É um versículo obscuro, de difícil interpretação. O texto hebraico (TM) diz: "Saul era da idade de... quando começou a reinar, e reinou... e dois anos sobre Israel". Parece que o autor deixou claros, para preenchê-los depois com números exatos, quando os mesmos fossem confirmados, ou então houvesse uma corruptela literária. O versículo apresenta um estilo que mais tarde se tornou característico dos documentos históricos (1Rs 2:11; 1Rs 14:21; 1Rs 22:41-11; etc.). Restaurando o texto provável, teríamos: "Era Saul ela idade Dt 31:0). Por sua vez Jônatas (2,
3) aparece como cabo de guerra experimentado, que, no mínimo, devia ter uns 22 anos. Caso Saul tivesse reinado apenas dois anos, a idade de Jônatas não passaria Dt 6:7). Conforme os vv. 20 e 21, até as ferramentas agrícolas e sua afiação dependia do filisteus, que tinham bom lucro e privavam a Israel de se habilitar para uma guerra.

13 20:21 A razão destes dois versículos é servir de paráfrase ao v. 19. O texto original, infelizmente, contém corruptelas e incertezas. A tradução baseia-se muito na conjetura. Os nomes dos instrumentos, no mais das vezes, são incertos e a conexão entre os versículos é especulativa. O texto grego (LXX) do v. 21 é diferente: 'Ao colher o vinhateiro a safra, pagava para afiar suas ferramentas três siclos, (heb pim), sendo o mesmo preço cobrado por um machado ou foice". A palavra hebraica pim do v. 21, que é obscuro e tem causado grande transtorno, é identificada por alguns com a frase: "dois terços de siclo". Neste caso ler-se-ia: "O preço de afiar uma relha, ou enxada, era de dois terços de siclo e de um terço o preço de afiar machados e ferrões".

13.22 O exército inteiro possuía somente duas espadas e duas lanças. Esta era a razão por que os israelitas se escondiam de seus inimigos (6). Pela mesma razão entendemos o trecho 14:1-14, quando saíram para a luta, apenas aqueles dois, Jônatas e seu escudeiro; eram os únicos que, além do rei, possuíam armas de combate: Jônatas com as armas e o escudeiro protegendo seu corpo com o escudo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23

3) As campanhas de Saul (13.1—15.35) a) Estoura a guerra com os filisteus (13 1:23)
O relato do reinado efetivo de Saul começa com uma locução tão problemática no texto hebraico que é difícil chegar a alguma formulação com significado. Uma comparação entre as diferentes versões e suas notas de rodapé mostra o que se quer dizer:
ARA
Um ano reinara Saul em Israel. No segundo ano de seu reinado sobre o povo...
NTLH
Saul tinha... (número indeterminado de) anos quando se tornou rei e governou o povo de Israel dois anos.

BJ
Saul tinha ... anos quando subiu ao trono, e reinou ...' anos sobre Israel.

‘O hebraico se traduziria: “Saul tinha um ano quando se tornou rei e reinou dois anos sobre Israel”, o que é absurdo. A idade de Saul na sua elevação não é conhecida, ou desapareceu acidentalmente do texto. A duração de seu reinado foi, talvez, reduzida a dois anos por uma consideração teológica (conforme Isbaal [Is-Bosete], outro mau rei, 2Sm 2:10).

NEB
Saul tinha cinqüenta2 anos quando se tornou rei, e reinou sobre Israel vinte e doisb anos.

cinqüenta anos; versão problemática; hebraico um ano. bversão problemática; hebraico dois.

NVI
Saul tinha trinta8 anos de idade quando começou a reinar, e reinou sobre Israel quarenta15 e dois anos.

‘Conforme alguns manuscritos da Septuaginta. O Texto Masso-rético não traz trinta. bV. o número arredondado em At 13:21. O Texto Massorético não traz quarenta.

Driver {Notes, p. 96-7) diz: “Na sua forma, o versículo é do tipo usado com freqüência nos livros de Reis ao afirmar a idade do rei na sua ascensão e a duração do seu reinado [...] embora por alguma razão do jeito que o texto está aí seja deficiente”. Em alguns MSS minúsculos gregos, a idade de Saul na ascensão é dada como 30 anos; E. Robertson {The OT Problem, 1950, p.
125) sugere 52 anos. Josefo (uma vez) e At (13,21) também dizem que ele reinou durante 40 anos, um número mais provável para um homem que começa a reinar ainda jovem e encerra o reinado tendo um filho em idade militar completa. (Em outro texto, Josefo lhe dá um reinado de 20 anos.) “O versículo todo”, diz Mauchline (p. 111), “está faltando em alguns códices da LXX”, incluindo os mais antigos e confiáveis.

O incidente que está registrado a seguir deve ter ocorrido muito mais tarde, pois Jô-natas já está conduzindo um exército.
Saul estava mobilizando uma tropa limitada a 3.000 homens, com dois terços sob o seu próprio comando, e o restante sob o comando de Jônatas. O quartel-general de Saul ficava em Micmás; o campo de batalha, incluindo Betei e Gibeá (mais provavelmente Geba), ficava no território de Benjamim, estendendo-se alguns quilômetros a noroeste de onde mais tarde se localizaria Jerusalém. Jônatas teve um sucesso prematuro sobre os filisteus que foi amplamente divulgado entre a população, que se reuniu em torno de Saul em Gilgal.
v. 5-7. Os filisteus exibiram uma nova força de três mil carros (o heb. diz “30.000”; v. Introdução, p. 480), seis mil condutores de carros e tantos soldados quanto a areia da praia em Micmás, a leste de Bete-Aven (v. 5). O efeito sobre o moral dos israelitas foi devastador; eles buscaram segurança em todo e qualquer refúgio ou ao fugirem para Gade e Gileade do outro lado do Jordão (v. 7). Saul permaneceu em Gilgal, e os soldados que ficaram com ele tremiam de medo (a LXX traz “todo o povo o abandonou, aterrorizado”).

v. 8-15a. Saul esperou em vão durante sete dias em Gilgal pela vinda de Samuel; entrementes, os seus soldados começaram a se dispersar (v. 8). Assim ele, um homem de ação e iniciativa, percebeu que algo tinha de ser feito. Ele ordenou que lhe trouxessem o holocausto e as ofertas de comunhão, e ofereceu o holocausto (v. 9). Assim que terminou, chegou Samuel; Saul o saudou, mas foi recebido com descontentamento por Samuel, em vez da aprovação que esperava. Ele explicou que os soldados estavam se dispersando e que ele não havia buscado o Senhor (v. 12). v. 13. Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento do Senhor: “poderia ser traduzido: ‘Ah, se você tivesse obedecido ao mandamento’ ” (Mauchline, p. 113).

Com base nesse episódio, Samuel pronunciou a sentença de Deus sobre ele: o seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor” (v. 14). Essa é a primeira menção do até aqui não citado Davi; Saul é lembrado de que a posição poderia ter sido dele. v. 15b-18. Saul ficou ali com seiscentos homens. Os filisteus deslancharam uma investida com três linhas de ataque, sendo a sua esperança tanto maior porque tinham estabelecido o monopólio da produção dos implementos de ferro tanto no âmbito agrícola quanto militar.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 23
b) Guerras com os filisteus (1Sm 13:1-9). O texto original é um pouco diferente no que respeita ao vers. 7: "Saul tinha-quando começou a reinar e reinou-e dois anos sobre Israel". Omitem-se os números. Os LXX omitiram o versículo simplesmente. Julga-se, entretanto, que Saul tinha cerca Dt 30:0 Saul é considerado um "mancebo". Agora Jônatas é homem feito, ou pelo menos soldado consumado. Quer dizer que se passam em silêncio pelo menos 20 anos desde os acontecimentos narrados no capítulo 12. Saul forma um pequeno exército permanente (2), o que já representa, para a época, notável progresso. A guerra começada em Gibeá, em breve se estendia a todo o Israel. De acordo com as instruções de Samuel (1Sm 10:8), o povo reúne-se em torno de Saul na cidade de Gilgal- posição apta a fins militares, logo à entrada do desfiladeiro que conduz a Micmás (4-5).

>1Sm 13:6

Era considerável o número dos inimigos. Tomaram-se, no entanto, as posições segundo um plano pré-estabelecido: Saul defenderia o desfiladeiro, enquanto Jônatas se encarregaria da defesa de Gibeá, ao sul. Desconfiados do êxito, os israelitas foram tomados dum medo inexplicável, que os levou a refugiarem-se em todos os esconderijos possíveis (6-7).

>1Sm 13:8

2. CONSEQÜÊNCIAS DA DESOBEDIÊNCIA DE SAUL (1Sm 13:8-9). De Samuel tinha recebido Saul instruções rigorosas para não proceder a sacrifício algum, antes da sua chegada a Gilgal. Mas Saul, receando uma invasão repentina dos filisteus, esqueceu os conselhos do profeta e resolveu, por alta iniciativa oferecer o seu holocausto por intermédio do sacerdote Aíja (8-9). Samuel aparece nesse momento ao rei que, confuso e humilhado, apresentou fracas desculpas e lhe anuncia que Deus determinou entregar a outrem os destinos do povo eleito (13-14). A linguagem profética apresenta a vontade divina como a coisa já feita ou cumprida.

>1Sm 13:15

3. MOVIMENTA-SE O EXÉRCITO DOS FILISTEUS (1Sm 13:15-9). Saul e Jônatas encontram-se em Gibeá e daí partem para Micmás, a fim de enfrentar o inimigo por alturas do desfiladeiro. Os destruidores (17). Repare-se nas diferentes direções tomadas pelos filisteus para mais facilmente devastar a terra.

>1Sm 13:19

Os filisteus impuseram um desarmamento completo aos israelitas, não lhes permitindo que os ferreiros exercessem a sua atividade em Israel. Por isso os israelitas em caso de necessidade, tinham de recorrer aos filisteus para lhes afiarem os instrumentos agrícolas (19-20), não sem pagarem um imposto, nada pequeno para a época. Sendo assim, os filisteus esperavam uma vitória fácil, quando saíram para Micmás, ao encontro de Saul.


Dicionário

Aqui

advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Holocausto

substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

Oferecer

verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.
Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.

Ofertar

verbo transitivo Apresentar como oferta, dar como oferta, oferecer; presentear.

Pacificar

verbo transitivo Restabelecer a paz, restituir a paz.
Figurado Restabelecer a calma.

Saul

-

Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn 36:37-38 – 1 Cr 1.48,49). 3. E na forma Saulo a referência é a Paulo antes da sua conversão (At 7:58 – 8.1,3 – 9.1 e seg.). (*veja Paulo.)

(Heb. “pedido”).


1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel 9:31, fez com que alguns estudiosos levantassem questões sobre a justiça e a bondade de Deus e do seu porta-voz, o profeta Samuel. Além disso, muitos eruditos expressaram dúvidas quanto à coerência lógica e literária das narrativas em que a carreira dele é descrita. Tudo isso criou um desânimo geral para se descobrir a verdade sobre Saul, pois as narrativas, que não foram contadas coerentemente, dificilmente oferecerão uma autêntica base.

Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.

Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel 9:1-2, embora alguns comentaristas afirmem que detectaram sua presença velada bem antes disso. Desde que o verbo hebraico “pedir por” aparece repetidamente na história de Samuel (1Sm 1), alguns eruditos supõem que a narrativa do nascimento deste profeta na verdade é uma reconstituição de um registro original da vida de Saul. Um hipótese mais provável, entretanto, é que o escritor bíblico talvez tenha enfatizado a raiz “pedir por” na narrativa do nascimento de Samuel simplesmente para prefigurar o papel significativo que mais tarde Saul desempenharia no livro e talvez para antecipar o fato de que Samuel, aquele que foi “pedido a Deus” por Ana, uma mulher íntegra (1Sm 2:20-27,28), estaria diretamente envolvido na ascensão e queda de Saul, o que foi “pedido” pelos líderes da nação pecadora de Israel (1Sm 8:4-9; 1Sm 10:17-19).

De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel 9:1-2, onde é descrito como um belo exemplar de varão, alto e bonito. Embora freqüentemente se suponha que nesse momento de sua vida ele era apenas um “jovem tímido”, a descrição de que “desde os ombros para cima sobressaía em altura a todo o povo” torna isso muito improvável. Também é bom notar que, apesar de ser positiva, essa primeira descrição de Saul focaliza exclusivamente as qualidades exteriores, em contraste, por exemplo, com a apresentação de Davi (1Sm 16:18), que acrescenta às suas qualidades externas (boa aparência) o fato de que era “valente, sisudo em palavras” e, mais importante, que “o Senhor era com ele”.

Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz 6:8), com a monarquia houve uma divisão de responsabilidades, sendo as instruções muitas vezes transmitidas ao rei por um profeta; o governante, então, em obediência ao profeta, cumpria a instrução. Sob tal arranjo, é claro, era extremamente importante que o rei obedecesse ao homem de Deus, para que o governo divino (isto é, a teocracia) fosse mantido. Isso, entretanto, conforme a Bíblia mostra, Saul fracassou em fazer.

Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel 13:15, a primeira encontra-se em I Samuel 10. Quando Saul foi ungido por Samuel, três sinais foram dados como confirmação. De acordo com o texto, quando o último se cumprisse, Saul deveria “fazer o que a sua mão achasse para fazer” (de acordo com as palavras de Samuel em 1Sm 10:7), depois do que (de acordo com a instrução adicional de Samuel em 1Sm 10:8) deveria ir a Gilgal e aguardar novas ordens sobre a batalha contra os filisteus, que sua primeira ação certamente provocaria. Se Saul tivesse obedecido, teria demonstrado sua disposição para se submeter a uma “estrutura de autoridade teocrática” e confirmaria assim sua qualificação para ser rei. Também teria estado um passo mais próximo do trono, se seguisse o padrão dos três sinais: designação (por meio da unção), demonstração (por meio de um ato de heroísmo, isto é, “fazer o que sua mão achasse para fazer”, 1Sm 10:7) e finalmente a confirmação pelo povo e o profeta. Infelizmente, ao que parece Saul se desviou da responsabilidade de I Samuel 10:7 e, assim, precipitou o processo de sua ascensão. Embora sua vitória sobre os amonitas (1Sm
11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm 11:14), pelo tom do discurso de Samuel (1Sm 12), é evidente que, pelo menos em sua mente, Saul ainda precisava passar por mais um teste.

Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel 10:7 fora realizada, ainda que por Jônatas, Saul desceu imediatamente a Gilgal, de acordo com I Samuel 10:8, para esperar a chegada de Samuel. Como o profeta demorou muito, em sua ausência Saul tomou a iniciativa de oferecer os sacrifícios em preparação para a batalha, ao julgar que a situação militar não permitiria mais demora. Mal terminou de oficiar a holocausto, Samuel chegou. Depois de ouvir as justificativas de Saul, o profeta anunciou que o rei agira insensatamente, por isso seu reinado não duraria muito. Às vezes os comentaristas justificam ou pelo menos atenuam as ações de Saul e criticam a reação de Samuel como severa demais. Entretanto, à luz do significado da tarefa dada a Saul em I Samuel 10:7-8 como um teste para sua qualificação, tais interpretações são equivocadas. Na ocasião da primeira rejeição de Saul e também na segunda (1Sm 15), suas ações específicas de desobediência eram apenas sintomas da incapacidade fundamental para se submeter aos requisitos necessários para um reinado teocrático. Resumindo, eram sintomas da falta de verdadeira fé em Deus (cf.1Cr 10:13).

Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel 16:31 narra a desintegração emocional e psicológica de Saul, agravada pelo seu medo do filho de Jessé (1Sm 18:29), pois pressentia que aquele era o escolhido de Deus para substituí-lo como rei (1Sm 18:8-1Sm 20:31). Depois de falhar em diversas tentativas de ceifar a vida de Davi, Saul finalmente tirou a sua própria (1Sm 31:4). O novo rei em todo o tempo foi dirigido para o trono de forma providencial, às vezes indiretamente.

Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.


2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn 36:37-38; 1Cr 1:48-49).


3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:13-1Cr 4:24).


4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr 6:24).


Saul [Pedido a Deus]

O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm 13:15). Tentou, por inveja, matar Davi (1Sm 16—
26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Samuel 13: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto ①.
I Samuel 13: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1041 a.C.
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5066
nâgash
נָגַשׁ
chegar perto, aproximar
(And drew near)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5927
ʻâlâh
עָלָה
subir, ascender, subir
(there went up)
Verbo
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H7586
Shâʼûwl
שָׁאוּל
Saulo / Saul
(Saul)
Substantivo
H8002
shelem
שֶׁלֶם
oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
(your peace offerings)
Substantivo


אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נָגַשׁ


(H5066)
nâgash (naw-gash')

05066 נגש nagash

uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

  1. chegar perto, aproximar
    1. (Qal) chegar perto
      1. referindo-se a seres humanos
        1. referindo-se a relação sexual
      2. referindo-se a objetos inanimados
        1. aproximar um ao outro
    2. (Nifal) aproximar-se
    3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
    4. (Hofal) ser trazido para perto
    5. (Hitpael) aproximar

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עָלָה


(H5927)
ʻâlâh (aw-law')

05927 עלה ̀alah

uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

  1. subir, ascender, subir
    1. (Qal)
      1. subir, ascender
      2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
      3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
      4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
      5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
      6. aparecer (diante de Deus)
      7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
      8. ser excelso, ser superior a
    2. (Nifal)
      1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
      2. levar embora
      3. ser exaltado
    3. (Hifil)
      1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
      2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
      3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
      4. fazer ascender
      5. levantar, agitar (mentalmente)
      6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
      7. exaltar
      8. fazer ascender, oferecer
    4. (Hofal)
      1. ser carregado embora, ser conduzido
      2. ser levado para, ser inserido em
      3. ser oferecido
    5. (Hitpael) erguer-se

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

שָׁאוּל


(H7586)
Shâʼûwl (shaw-ool')

07586 שאול Sha’uwl

part. pass. de 7592, grego 4549 σαουλ; n. pr. m.

Saul = “desejado”

  1. um benjamita, filho Quis, e o 1o. rei de Israel
  2. um antigo rei de Edom e sucessor de Samlá
  3. um filho de Simeão
  4. um levita, filho de Uzias

שֶׁלֶם


(H8002)
shelem (sheh'-lem)

08002 שלם shelem

procedente de 7999; DITAT - 2401b; n m

  1. oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
    1. sacrifício voluntário de agradecimento