Enciclopédia de I Samuel 22:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 22: 23

Versão Versículo
ARA Fica comigo, não temas, porque quem procura a minha morte procura também a tua; estarás a salvo comigo.
ARC Fica comigo, não temas, porque quem procurar a minha morte também procurará a tua, pois estarás salvo comigo.
TB Fica comigo, não temas, porque quem procura a minha vida procura também a tua; comigo estarás em segurança.
HSB שְׁבָ֤ה אִתִּי֙ אַל־ תִּירָ֔א כִּ֛י אֲשֶׁר־ יְבַקֵּ֥שׁ אֶת־ נַפְשִׁ֖י יְבַקֵּ֣שׁ אֶת־ נַפְשֶׁ֑ךָ כִּֽי־ מִשְׁמֶ֥רֶת אַתָּ֖ה עִמָּדִֽי׃
BKJ Fica tu comigo, não temas; pois aquele que busca a minha vida, busca a tua vida; mas comigo tu estarás salvo.
LTT Permanece comigo, não temas, porque quem procurar tirar a minha vida também procurará tirar a tua vida, mas estarás a salvo comigo.
BJ2 Fica comigo, não temas. Pois o que procurar a minha morte também procurará a tua. Comigo, estarás bem seguro."[i]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 22:23

I Reis 2:26 E a Abiatar, o sacerdote, disse o rei: Para Anatote vai, para os teus campos, porque és homem digno de morte; porém hoje te não matarei, porquanto levaste a arca do Senhor Jeová diante de Davi, meu pai, e porquanto foste aflito em tudo quanto meu pai foi aflito.
Mateus 24:9 Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
João 17:12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
João 18:9 para se cumprir a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi.
Hebreus 12:1 Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1sm 22:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
(GENESAR - SÁBADO, 22 DE MAIO DE 29 A. D.)

MT 12:1-8


1. Naquela ocasião, num sábado, passou Jesus pelas searas; e tendo fome, seus discípulos começaram a colher espigas e a comer.


2. Vendo isto os fariseus disseramlhe: "Teus discípulos estão fazendo o que não é lícito aos sábados".


3. Mas ele disse-lhes: "não lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros tiveram fome?


4. como entrou na casa de Deus e comeram os pães d "proposição", que não lhe era lícito comer, nem a seus companheiros, mas somente aos sacerdotes?


5. ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?


6. Digo-vos, porém: aqui está o que é maior que o templo.


7. Mas se tivésseis sabido o que significa "misericórdia quero e não um sacrifício", não teríeis condenado os inocentes,


8. porque o Filho do Homem é senhor do sábado".


MC 2:23-28


23. E aconteceu que caminhando Jesus pelas searas num sábado, seus discípulos ao passarem, começaram a colher espigas.


24. E os fariseus lhe perguntaram: "olha, por que fazem e1es no Sábado o que não é lícito"?


25. Respondeu-lhes ele: "Nunca lestes o que fez Davi, quando teve necessidade e fome, ele e seus companheiros?


26. Como entrou na casa de Deus, sendo Abiatar sumosacerdote, e comeu os pãe "proposição", os quais só aos sacerdotes era lícito comer, e ainda os deu a seus companheiros"?


27. E acrescentou: "o Sábado foi feito por causa não do homem, e não o homem por causa do Sábado;


28. assim o Filho do Homem é senhor também do Sábado".


LC 6:1-5


1. Aconteceu num sábado passar Jesus pelas searas e seus discípulos colhiam espigas e debulhando-as com as mãos, as comiam.


2. Perguntaram alguns dos fariseus: "por que fazeis o que não é lícito nos sábados"?


3. Respondeu-lhes Jesus: "Nem ao menos lestes o que fez Davi, quando teve fome, ele e seus companheiros?


4. como entrou de Deus, tomou e comeu os pães d "proposição", que somente aos sacerdotes era lícito comer, e os deu também aos que com ele estavam?


5. E acrescentou: "O Filho do Homem é senhor também do sábado".


O fato de poder "respigar" (colher espigas já maduras), assegura-nos que estamos no início do verão (segunda quinzena de maio; nesse ano, podia tratar-se do dia 22 de maio, que caiu num sábado). Jesus atravessava um campo de trigo com seus discípulos, e eles tinham fome.


Era permitido pela lei mosaica (DT 23:26) que o viandante que atravessasse um campo cultivado, e tivesse fome, pudesse colher de seus frutos para alimentar-se. Mas acontece que estávamos num sábado, e nesse dia era proibido "ceifar" (EX 34:21). Ora, para o rigorismo exagerado dos fariseus, "respigar" e "ceifar" não se distinguiam...


Traz Jesus à balha o exemplo de Davi e de seus companheiros, quando fugiam da perseguição de Saul (1SM 21:1-6), e chegando a Nob, onde se achava o sumo sacerdote Achimelec, comeram os pães d "proposição". Assim eram chamados os 12 pães que, cada Sábado, eram colocados em duas pilhas de seis, sobre uma mesa (ou altar) de ouro (3. º Reis. 7:48), e só dali eram retirados no sábado seguinte.


Desses pães, após terem sido retirados "da presença de YHWH", somente os sacerdotes podiam comer (LV 24:5-9).


Note-se que, em Marcos, Jesus fala do sumo-sacerdote Abiathar, quando na realidade não o era ainda.


Os fatos passaram-se assim: fugia Davi, quando passou rela casa de Achimelech e pediu pão para si e para seus companheiros. Não os tendo em casa, Achimelech levou a todos ao santuário de YHWH, apanhou os pães da "proposição" e deu-os. Pouco após, denunciado pelo edomita Doeg, Saul mandou assassiná-lo e a toda a sua família (1SM 22:6-23), por terem dado hospitalidade a Davi. Mas o filho de Achimelech, de nome Abiathar, conseguiu escapar, reunindo-se ao bando fugitivo de Davi; este, ao ser coroado rei de Israel, fê-lo sumo sacerdote, cargo que ocupou praticamente durante todo o reinado de Davi. Não se pode dizer que há erro de "copista", porque todos os manuscritos e códices são unânimes em colocar "Abiathar". Mas pode Ter havido um engano da parte do evangelista, que não era" infalível".


Com isso, Jesus demonstrava que a necessidade "abolia" o Sábado.


Mas outro exemplo é trazido: os sacerdotes, no templo, não violam o sábado ao imolar as vítimas, porque o sacrifício ordenado pela Torah é superior à observância sabática.


Aparece então uma afirmativa solene: "aqui está algo (no neutro) que é maior que o templo". Repete, então, a frase de Oséias (Oséias 6:6) já anteriormente citada: "a misericórdia é superior a um sacrifício", e termina com a assertiva: "o Filho do Homem é o senhor do Sábado", não só porque ele, Jesus, era o próprio YHWH que o havia instituído, como também porque todos os filhos dos homens são superiores e senhores de quaisquer ordenações, quando estas vêm prejudicar suas necessidades vitais. Porque" o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem feito por causa do sábado".


A lição anterior podia escandalizar muitos discípulos sinceros, embora de mentalidade estreita, que haviam seguido rigorosa e conscientemente os preceitos, que julgavam "divinos", de suas próprias igrejas (não só os discípulos daquela época, mas os de todos os tempos, inclusive os atuais, tenham que denominação tiverem: israelitas, muçulmanos, católicos - romanos ou reformados -, espíritas, hindus, etc.) A este é dada outra lição sublime, simbolizada na crença mais firme e arraigada naquela população: o sábado.


Jesus ensina, claramente, que todo e qualquer preceito por mais "divino" que seja tido, é dado em benef ício do homem. Logo, o homem é superior aos preceitos, sejam eles quais forem, e podem resolver, quando em união com Deus, o que melhor lhes convenha.


Logicamente está claro: quando a personalidade ainda domina, os preceitos lhe são dados para controlar os abusos: são os trilhos e os fios elétricos, aos quais se prende o trem. Mas quando a individualidade assume o comando, não mais necessita disso: é o avião, que tem para locomover-se a amplid ão dos céus, só sendo obrigado a sujeitar-se às regras terrenas, quando está em contato próximo com a terra, com a personalidade.


O exemplo do que fez Davi é típico. Mas a frase do ensinamento esclarece melhor: o sábado (os preceitos religiosos) foi feito para (ajudar) o homem; e não absolutamente o homem foi feito por causa do sábado (dos preceitos); então, é certo: aqui está uma coisa (um ensinamento, pois em grego aparece o neutro) que é maior que o templo: um ensinamento que é superior a todas as igrejas.


Os exegetas interpretam que o neutro foi colocado para "não chocar", e que Jesus se dizia Deus, confessando-se maior que o templo. Mas teria Jesus esse escrúpulo ao falar, quando o masculino e o neutro tem a mesma pronúncia? Cremos que o sentido é mesmo o do neutro, que o evangelista entendeu e escreveu: "aqui está um ensinamento que é maior que qualquer templo" ou igreja. Muito maior é a misericórdia, a bondade, a caridade, o amor, do qualquer sacrifício que se realiza nos templos".


E por isso, "não deveis condenar inocentes". Aqueles que, no decorrer dos séculos, condenaram ao suplício, à fogueira, à morte moral e material tantos inocentes, faziam isso em nome de Jesus, para" dar-Lhe glória", julgando-se seus únicos discípulos legítimos... Como é difícil, às personalidades vaidosas, penetrar o sentido exato dos ensinamentos de Jesus! Os judeus condenaram verbalmente os discípulos de Jesus, e o Mestre imediatamente protestou; que terá Ele feito, quando Seus próprios discípulos (ou que "se diziam" tais), se esmeraram em condenar a sofrimentos indizíveis, durante séculos, tantos milhões de criaturas, cujo único "crime" era não pensar como eles?


O Filho do Homem (isto é, todo aquele que já vive na Individualidade, mesmo como encarnado na Terra) é o senhor do sábado. Quer dizer que, quem tenha conseguido viver na Consciência Cósmica, na perfeita união com o CRISTO INTERNO, esse é senhor de qualquer de seus atos, superior aos preceitos, por mais importantes que pareçam às pequenas personalidades temporárias e ignorantes dos mistérios profundos das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus (cfr. RM 11:33).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23
  • O Grupo de Davi (1Sm 22:1-5)
  • Depois de escapar de Gate, o próximo refúgio de Davi foi a caverna de Adulão (1), assim chamada devido a uma cidade nas suas proximidades'. Estava situada na Sefelá, a planície de Judá, em torno de 26 quilômetros a sudoeste de Jerusalém, e vinte quilômetros a sudeste de Gate. Existem na região muitas cavernas que poderiam facil-mente ter abrigado o grupo de Davi. Com ele estavam não somente os membros da famí-lia de seu pai, mas também todo homem que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo homem de espírito desgostoso — literalmente, de alma amargu-rada (2). Este grupo chegou, no início, a 400 homens, e posteriormente a 600 (1 Sm 23.13). Não foi uma tarefa fácil reunir um grupo de homens tão comuns em um exército eficaz. É provável que muitos deles, se não todos, fossem refugiados das leis arbitrárias e mal orientadas de Saul.

    De Adulão, Davi e os seus homens foram a Mispa, dos moabitas, um nome que significa "torre de vigia" ou "altura". A localização de Mispa, em Moabe, é desconhecida. Preocupado com seu pai e sua mãe, Davi levou-os ao rei dos moabitas e conseguiu refúgio para eles, com o seguinte pensamento: até que saiba o que Deus há de fazer de mim (3). O pai de Davi, que era neto de Rute, a moabita, provavelmente encontrou alguns parentes de sua avó ainda vivos em Moabe. Ali eles permaneceram todos os dias que Davi esteve no lugar forte (4), isto é, em Mispa.

    O profeta Gade insistiu para que Davi retornasse a Judá, e o jovem fugitivo e os seus homens refugiaram-se em seguida no bosque de Herete (5), uma região não identificada, mas com base em 23.1 provavelmente se situava na parte ocidental do ter-ritório de Judá (veja no mapa sua provável localização).

  • O Massacre dos Sacerdotes de Nobe (22:6-23)
  • Enquanto os informantes de Saul lhe traziam notícias do paradeiro de Davi, o rei de Israel ainda conservava o seu centro militar em Ramá, perto de Gibeá, cerca de cinco quilômetros ao norte de Jerusalém. Ele aparentemente mantinha um exército de pronti-dão para uma ação instantânea (6), embora seja possível que a cena aqui descrita fosse uma reunião de sua corte. Saul acusou os seus servos de cumplicidade com Jônatas na fuga de Davi, e apelou para os próprios interesses dos seus homens e as posições que mantinham a seu serviço como a base para o apoio ao seu regime (7,8).
    A esta altura Doegue, o edomita (9), relatou o que havia testemunhado em Nobe, quando Davi fugiu de Saul pela primeira vez (cf. 21:1-9). O relato fez de Aimeleque um cúmplice (9,10), visto que, na verdade, ele tenha imaginado que Davi estivesse a serviço do rei quando veio ao santuário (21.2). A reação de Saul foi mandar trazer Aimeleque e todos os sacerdotes de Nobe à sua presença, e acusá-los de conspiração (11-13). A defesa do sacerdo-te foi a negação de qualquer má intenção, falou dos leais serviços prestados por Davi ao rei e indicou a sua completa ignorância de qualquer problema entre o rei e seu genro (14,15).

    Irado, não convencido e tomado por um ódio selvagem, o rei ordenou a execução de todo o grupo de sacerdotes. Quando seus próprios soldados se recusaram a obedecer, o rei ordenou que Doegue executasse o crime. O edomita assassinou oitenta e cinco sacerdo-tes, e destruiu a cidade sacerdotal de Nobe com todos os seus habitantes (17-19). Existe um vívido contraste entre a recusa dos próprios homens de Saul e a perversa disposição de Doegue — o que ressaltou a atrocidade do acontecimento. Vestiam éfode de linho (18), ou seja, eram sacerdotes do Senhor. Os de peito (19) eram bebês de colo.

    Abiatar, um dos filhos de Aimeleque, conseguiu escapar do massacre e fugiu ao encon-tro do grupo de Davi, a quem relatou o brutal crime que Saul incitara (20,21). O filho de Jessé foi tomado pela tristeza, e contou a Abiatar sobre o seu medo quando reconheceu Doegue em Nobe, durante a sua primeira e precipitada fuga (21:1-9). Ele confessou ser a causa da morte de todos os sacerdotes e do povo de Nobe, embora não intencionalmente (22). Abiatar foi convidado a permanecer com ele sem temer, seguro de que, enquanto o mesmo inimigo procurasse matar a ambos, ele estaria sob a proteção do destino de Davi, conforme a vontade de Deus (23). Estarás a salvo (23) — ou seja, em segurança. Abiatar na verdade tornou-se sumo sacerdote durante o reinado de Davi, e foi seu companheiro durante muitos conflitos e crises (cf. 23.9; 30.7; 2 Sm 14.24,passim). Porém, foi deposto por Salomão, devido a uma suposta cumplicidade no plano de Adonias (I Reis 2:26-27).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23
    *

    22:1

    caverna de Adulão. Adulão, que talvez signifique "refúgio," tem sido identificado com um local a uns 25 km ao sudoeste de Jerusalém, a meio-caminho entre Gate e Hebrom. Ver também 2Sm 23:13; Js 12:15; títulos dos Sl 57 e 142.

    toda a casa de seu pai, desceram ali para ter com ele. A veemência com que Saul atacou sua própria família (20,33) deixou os familiares de Davi com poucos motivos de se sentirem seguros.

    * 22:3

    Mispa de Moabe. A localização específica dessa cidade é desconhecida. Quanto ao nome Mispa ("torre de vigia"), ver 7.5, nota.

    rei. Moabe já tinha um rei em Jz 3:12.

    Deixa estar... convosco. A resolução de Davi, ao buscar refúgio em Moabe, talvez tenha se baseado, não somente na suposição de que uma nação inimiga de Saul (14,47) bem poderia apoiar um rival deste, mas também nos vínculos entre os familiares de Davi e os moabitas (13 8:4-17'>Rt 4:13-17).

    o que Deus há de fazer de mim. Davi, ao tomar todas as medidas práticas ao seu alcance, não deixa de reconhecer o soberano controle de Deus sobre a sua situação (2Sm 15:25, 26).

    * 22.4 lugar seguro. Ver nota em 23.14.

    * 22:5

    profeta Gade. A presença desse profeta, que posteriormente serviria a Davi como vidente (2Sm 24:11; 2Cr 29:25; conforme 13 29:29'>1Cr 29:29), fica sendo, nessas alturas, uma lembrança de que o destino de Davi havia sido determinado por Deus, que lhe dá a sua proteção. Mais tarde, Davi também se ajuntaria a um sacerdote (vs. 20-23).

    * 22:6

    tendo na mão a sua lança. A alusão aqui à lança de Saul talvez seja um lembrete do seu gênio violento (18.10, 11; 19.10; 20.33), que chega à sua plena expressão nesse episódio.

    * 22:7

    filhos de Benjamim. Saul, tendo escolhido só membros da sua própria tribo para ficarem ao seu redor (9.1, 2; 10.21), agora procura aumentar a lealdade deles a ele apelando aos seus interesses: será que Davi, da tribo de Judá, tenderá a tratar com justiça os benjamitas?

    terras e vinhas. As perguntas dirigidas por Saul aos seus oficiais sugerem que ele se ocupava em pelo menos algumas das práticas abusivas da realeza contra as quais Samuel advertira (8.10-18).

    * 22:8

    meu filho fez aliança. Ver notas em 18.3, 4.

    * 22:9

    Doegue, o edomita. Ver 21.7 e nota.

    Aimeleque, filho de Aitube. Ver 21.1 e notas.

    * 22:13

    conspirastes contra mim. A suposição de Saul, de que Aimeleque tinha conspirado com Davi contra o rei, não tem fundamento; Aimeleque foi simplesmente enganado por Davi (21.2, nota).

    se levantasse contra mim e me armasse ciladas. A suposição de Saul de motivos hostis da parte de Davi é tão sem fundamento quanto a sua pressuposição a respeito de Aimeleque.

    * 22:14

    chefe da tua guarda pessoal. Aimeleque deve estar ainda pensando que Davi estivesse prestando algum tipo de serviço secreto para Saul (21,2) quando veio lhe pedindo auxílio.

    * 22:17

    não quiseram estender as mãos contra os sacerdotes. A ordem de Saul, no sentido de exterminar os sacerdotes do Senhor, é tão maligna e irracional que seus próprios soldados se recusam a cumpri-la. Pelo menos uma vez antes, os homens de Saul tinham achado necessário contrariar as suas ordens (14.45 e nota).

    * 22:18

    matou... oitenta e cinco homens. Ver nota em 2.31.

    estola sacerdotal de linho. Ver nota em 2.18.

    * 22:19

    homens, e mulheres, e meninos, e crianças de peito. É uma ironia que a chacina total dos habitantes de Nobe, "a cidade dos sacerdotes," forme um paralelo quase literal com a ordem que tinha sido dada para o extermínio dos amalequitas (15,3) que Saul deixara de cumprir, e desta forma prejudicando ainda mais a sua reputação.

    * 22:20

    Abiatar... fugiu para Davi. O apoio a Davi continua a aumentar, mormente como resultado dos próprios esforços impensados de Saul visando sua autopreservação. Agora, Davi tem o apoio tanto de profetas (v. 5) quanto de sacerdotes. Abiatar traz a Davi a estola sacerdotal (23.6), que era um meio de discernir a vontade do Senhor (2.28, nota; 14.3, nota).

    * 22:22

    Fui a causa. Seria fácil para Davi desculpar-se pelo massacre em Nobe, simplesmente condenando Saul. Ao invés disso, não hesita em reconhecer sua própria parte na culpa pela tragédia (21.2, nota). Nessa confissão, o leitor recebe um vislumbre de uma diferença notável entre Davi e seu antecessor: a qualidade do seu arrependimento (15.24-26, 30 e notas; 2Sm 12:13, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23
    22:2 Afligidos, endividados e amargurados de espírito se uniram ao Davi, já que ele mesmo era um foragido. Estas pessoas eram expatriados e só podiam melhorar sua sorte ao ajudar ao Davi a converter-se em rei. O controle que Davi tinha sobre este grupo de homens nos mostra uma vez mais seu engenho e habilidade para guiar e motivar a outros. É bastante difícil formar um exército de bons homens, mas se requer de um grande líder para moldar juntos à classe de homens que seguiram ao Davi. À larga, este grupo constituiu o coração de sua liderança militar e chegou a conhecer-se como "quão valentes teve Davi" (2Sm 23:8ss).

    22:7, 8 Ao parecer, os oficiais chave do Saul eram da tribo de Benjamim, como ele. Davi era da tribo vizinha do Judá. Saul apelava à lealdade entre tribos para manter seu controle no trono.

    22:18 por que Saul mandou a matar a seus sacerdotes? Saul suspeitava que havia uma conspiração entre o Jonatán, Davi e os sacerdotes. Sua suspeita proveio do relatório do Doeg de que viu o Davi falando com o Ahimelec, o supremo sacerdote, e que recebeu dele mantimentos e armas (22.9, 10). A ação do Saul mostrou sua instabilidade mental e emocional e o longe que andava de Deus.

    Ao destruir tudo no Nob, Saul colocava à cidade sob a "maldição" (declarando-a completamente destruída) descrita em Dt 13:12-17, que se supunha devia usar-se solo em casos de idolatria e rebelião contra Deus. Mas era Saul, não os sacerdotes, quem se tinha rebelado contra Deus.

    22:18, 19 por que permitiu Deus a matança de oitenta e cinco sacerdotes inocentes? A morte desta gente serve para ilustrar de maneira dramática à nação até onde um rei pode converter-se em um tirano malvado. Onde estavam os conselheiros do Saul? Onde estavam os anciões do Israel? Algumas vezes Deus permite que o mal se desenvolva para nos ensinar a não permitir que sistemas malvados floresçam. Servir a Deus não é obter um ingresso de riqueza, êxito nem saúde. Embora Deus não promete proteger às pessoas boa do mal deste mundo, sim promete que ao final todo mal ficará abolido. Os que permaneçam fiéis ao longo de suas provas experimentarão grandes bênções no dia vindouro (Mt 5:11-12; Ap 21:1-7; Ap 22:1-21).

    22:20 Abiatar escapou e fugiu detrás o Davi com o efod (23.6), um objeto sacerdotal que continha o Urim e o Tumim, dois objetos que Davi utilizou para consultar a Deus. O efod foi possivelmente o único símbolo do sacerdócio que sobreviveu a jogada a rede do Saul e conseguiu chegar até o acampamento do Davi (23.6). Saul destruiu o sacerdócio do Israel, mas quando Davi subiu ao trono, instalou ao Abiatar como supremo sacerdote. Abiatar permaneceu nesse posto durante todo o reinado do Davi.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23

    A localização precisa de Nobe é desconhecido. Deve ter sido a poucos quilômetros de Gibeá. Ahimelech era sacerdote. Em 1Sm 14:3)

    6 E Saul ouviu que Davi foi descoberto, e os homens que estavam com ele:. Agora Saul estava sentado em Gibeá, debaixo da árvore-tamargueira, em Ramá, com a lança na mão, e todos os seus servos estavam com Ec 7:1 E Saul disse aos seus servos que estavam com ele: Ouvi, agora, benjamitas; Acaso o filho de Jessé vos dará a todos vós terras e vinhas, ele vai fazer você a todos chefes de milhares e chefes de centenas, 8 para que todos vós tenhais conspirado contra mim, e não há ninguém que desvenda para mim quando o meu filho comete a aliança com o filho de Jessé, e não há nenhum de vocês que se doa de mim, ou desvenda a mim ter meu filho sublevado meu servo contra mim, para me armar ciladas, como se vê neste dia? 9 Então respondeu Doegue, o edomita , que também estava com os servos de Saul, e disse: Vi o filho de Jessé chegar a Nobe, a Aimeleque, filho de Aitube. 10 E ele perguntou por ele ao Senhor, e lhe deu mantimento, e lhe deu a espada de Golias o filisteu.

    11 Então o rei mandou chamar a Aimeleque, o sacerdote, filho de Aitube, e toda a casa de seu pai, os sacerdotes que estavam em Nobe; e vieram todos eles para o Ap 12:1 Então disse Saul: Ouve, filho de Aitube. E ele respondeu: Eis-me aqui, meu senhor. 13 E Saul disse-lhe: Por que conspirastes contra mim, tu eo filho de Jessé, o que tens lhe pão e uma espada, e consultou a Deus para ele, para que ele se levantasse contra mim, para me armar ciladas, como se vê neste dia? 14 E respondeu Aimeleque ao rei, e disse: E quem, entre todos os teus servos, tão fiel como Davi, que é o rei filho-de-lei e é levado em teu conselho, e honrado na tua casa?Tenho a-dia começou a perguntar por ele a Deus? Longe de mim: não deixe que o rei lhe imputar qualquer coisa a seu servo, nem a toda a casa de meu pai; pois o teu servo não soube nada de tudo isso, mais ou menos.16 E disse o rei, hás de morrer, Aimeleque, tu e toda a casa de teu pai. 17 E o rei disse ao guarda que estavam com ele, Turn, e matar os sacerdotes do Senhor; porque também a sua mão é com Davi, e porque sabiam que ele fugia e não divulgá-la a mim. Mas os servos do rei não quiseram estender as suas mãos para arremeter contra os sacerdotes do Senhor. 18 E disse o rei a Doegue: Vira-te e arremete contra os sacerdotes. E Doegue, o edomita, virou-se e ele caiu sobre os sacerdotes, e matou naquele dia oitenta e cinco homens que vestiam éfode de linho. 19 E Nob, a cidade dos sacerdotes, ele feriu a fio de espada, tanto homens e mulheres, crianças e crianças de peito, bois e jumentos e ovinos, com o fio da espada.

    20 E um dos filhos de Aimeleque, filho de Aitube, cujo nome era Abiatar, e fugiu para Davi. 21 E Abiatar disse a Davi que Saul havia matado sacerdotes de Jeová. 22 E Davi disse a Abiatar, eu sabia que naquele dia, quando Doegue, o edomita estava lá, que ele certamente dizer Saul: Eu ter ocasionado a morte . de todas as pessoas da casa de teu pai 23 Fica comigo, não temas; para quem procura a minha morte também procura a tua vida: para comigo tu estarás em segurança.

    Saul estava pronto para usar todos os meios para se livrar de Davi. Ele convocou uma assembléia de seus servos sobre o outeiro e blasfemava-los para a sua conspiração de silêncio (vv.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23
    Agora, Davi está completamente se-parado da corte de Saul e é conside-rado um rebelde fora-da-lei. O sal-mo 34 foi composto depois de sua difícil fuga de Aquis (1Sm 21:10-9), e talvez seja a melhor expressão dos desafios e triunfos de Davi durante seu período de exílio. "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra" (SI 34:19). Deus estava com Davi e socorreu-o.

  • Deus guia os passos de Davi (22)
  • Na caverna de Adulão, Davi reuniu um bando de seguidores fiéis, 400 homens, número esse que, no fim, aumentou para 600 (23:13). Nos Sl 54:0). Doegue era edomita, descendente de Esaú (Gn 25:30), portanto o ódio dele por Davi e pelos sacerdotes é apenas outro estágio da batalha de Esaú e Jacó. A presença de Davi em Nobe trouxe morte para as pessoas de lá, portanto sua mentira resultou ape-nas em tragédia. Saul não estava dis-posto a matar os amalequitas (cap. 15), mas não tinha problema algum em matar sacerdotes inocentes. Essa matança era o cumprimento da profecia de Deus para Eli, de que a casa dele seria julgada; veja 2:30-36. Saul matou os sacerdotes, mas não pôde impedir Abiatar de fugir com a esto- la sacerdotal — o instrumento para a determinação da vontade de Deus —, para juntar-se a Davi. Que uso a estola sacerdotal teria para Saul? Ele estava determinado a fazer sua própria vontade! Mais tarde, Abiatar ajudou Davi; veja 23:9; 30:7


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23
    22.1 Caverna de Adulão. Lugar fortificado, a sudeste, de Belém. Toda a casa de teu pai, desceram ali para ter com ele. Tinham medo da perseguição de Saul, pois todos seriam mortos e os bens confiscados.

    22.2 Quatrocentos homens. Todos eles possuíam motivos para estarem descontentes com a situação reinante. O sofrimento e a opressão os unia mais que um soldo rico, o que Davi não tinha.

    22.3 Passou Davi a Mispa de Moabe. Havia boas relações entre Davi e o rei de Moabe. Em parte, por ter sido Rute, a moabita, bisavó de Davi (Rt 1:4; Rt 4:13), e em parte, por ter Saul guerreado contra Moabe (14.47).

    22.5 Profeta Gade. Aparece aqui pela primeira vez. Manda que Davi volte a Judá; um rei não pode estar longe do seu povo, mesmo que tenha de sofrer. Bosque de Herete. Lugar agreste nas montanhas de Judá.

    22.7 Dar-vos-á também o filho de Jessé... terras e vinhas, e vos fará a todos chefes... ? O socialismo agrário e favores políticos são assuntos do agrado eterno das multidões. 22:11-19 Aimeleque defende corajosamente a Davi ausente (14). Saul, em represália, manda exterminar os sacerdotes (16). Josefo diz que eram ao todo, 385 pessoas: 85 sacerdotes e 300 pessoas da família. A guarda real recusou-se a realizar a matança (17):

    Doegue, o idumeu. porém, prestou-se a ser carrasco e degola oitenta e cinto homens que vestiam estola sacerdotal (18). Quanta diferença entre o Saul que poupou os filhos de Belial no início de seu governo (10.27; 11,13) e o Saul de agora. São mortos crianças de peito, mulheres, velhos, bois, jumentos e, ovelhas (19) O crime é ainda maior, quando se lembra que Saul poupou a Agague, rei dos Amalequitas, suas ovelhas, bois, animais gordos e, cordeiros (15:8-9). Foi uma matança em que se cumpriu a profecia contra a casa de Eli (2:31-33).

    22.20,21 Abiatar, filho de Aimeleque foi o único que escapou da matança. Atribui-se o fato por ter ele estado, na hora da chacina, no santuário, oficiando ao Senhor era um serviço que exigia a presença constante de um sacerdote.

    22.22 Fui a causa (21.2). Davi reconhece as suas culpas e revela em si uma rara qualidade, a de humildade e de autocrítica. • N. Hom. A grandeza de Davi consistia em:
    1) Sabia ser humilde e arrepender-se (2Sm 12:13; 2Sm 24:10, o que Saul não sabia);
    2) Ser leal aos amigos (2Sm 9:7);
    3) Reconhecer o valor dos outros (2Sm 2:4-10);
    4) Respeitar ao ungido do Senhor (24.6; 26.9).

    22.23 Fica comigo. Abiatar, agora sumo sacerdote, acompanha a Davi. E Saul fica sem assistência sacerdotal, tanto na parte cerimonial como na parte da revelação. • N. Hom. Companhia abençoada
    1) Com Abiatar, Davi tem a continuação do serviço religioso (1Sm 23:0);
    2) Tem a "estola sacerdotal” (Urim e Tumim), que é a revelação de Deus (1Sm 23:9-9; 1Sm 30:7-9);
    3) Tem um amigo que o acompanha nas suas andanças e lutas (1Sm 30:720, 2Sm 15:24).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23
    c)    Davi em Adulão e Mispá (22:1-5)
    De Gate, Davi foi para a caverna de Adulão (Js 15:35) na Sefelá, região próxima da planície costeira, talvez a 20 quilômetros a sudoeste de Belém. Os v. 4,5 falam fortaleza-, há muitas discussões acerca de se esse termo também se refere à caverna, com muitos argumentos a favor e contra.

    Adulão mostrou-se um quartel-general ideal para Davi e seus seguidores, que se tornaram um tipo de bando de Robin Hood. A sua família, incluindo o pai e a mãe, juntaram-se a ele, como também todos os que estavam em dificuldades, os endividados e os descontentes, “todos os que estavam aborrecidos, os que tinham queixas reais ou imaginárias” (Mauchline, p. 155). Havia 400 deles; Davi tornou-se o seu líder.

    Um local de refúgio tão perigoso dificilmente era algo adequado para pessoas tão idosas como os pais de Davi, de modo que ele os levou para Moabe, onde o rei os recebeu com hospitalidade. A sua terra já tinha sido hospitaleira muitos anos antes para com a família de Elimeleque e Noemi (Rt l.lss); além disso, Rute, a moabita, era avó de Jessé, pai de Davi.
    E nesse ponto também que encontramos pela primeira vez o profeta Gade (v. 5), que disse a Davi que o seu lugar não era em Adulão mas em Judá. Mispá, em Moabe (v. 3) e & floresta de Herete (v. 5) são lugares desconhecidos.

    d)    A vingança de Saul contra os sacerdotes de Nobe (22:6-23)
    Entrementes, Saul tinha grande interesse nos movimentos de Davi. Saul ficou sabendo que Davi e seus homens tinham sido descobertos (v. 6); “ ‘Descobertos’ é um tanto estranho; uma emenda secundária traz: ‘tinham se apresentado’ ” (D. F. Payne, NEC, 3. ed., p. 299). “Ter-se apresentado” sugeriria a Saul que Davi já não era um proscrito solitário, mas o líder de um grupo que não poderia ser desprezado. Saul estava em Gibeá, sentado debaixo da tamargueira (v. 6). A ARC e a ARF trazem “em Ramá”, mas isso é impossível, se Gibeá está correto; a ARA traz “numa colina”; Driver (Notes, p.
    180) prefere “no lugar alto”.

    Saul lançou injúrias contra os seus assessores —homens de Benjamim lembra-lhes de que lado eles deveriam ficar, e Saul os desafia a contar por que ninguém lhe tinha dito o que Davi e seus homens estavam fazendo. O edomita Doegue contou por iniciativa própria a informação acerca do que tinha visto em Nobe.

    v. 11-19. Logo Saul estava no encalço de Davi; ele intimou Aimeleque e a sua equipe a aparecer diante dele. Também o acusou de conspirar junto com Davi e que estivesse alimentando e armando o rebelde, que a essa altura estava esperando a hora de atacar.

    Aimeleque respondeu com uma vigorosa defesa da lealdade de Davi; é evidente que ele não tinha sabido nada do que havia acontecido e que o acesso de raiva de Saul tinha vindo como total surpresa. Alas não adiantou; Saul ordenou imediatamente que os seus guardas matassem Aimeleque e todos os outros sacerdotes; os guardas se negaram a obedecer. Mas Doegue executou essa missão com muita dedicação. Ele matou oitenta e cinco homens que vestiam túnica de linho (v. 18) e foi para Nobe a fim de aniquilar toda a sua população e o gado.

    v. 20-23. Abiatar, filho de Aimeleque, foi o único a escapar do massacre; ele fugiu e foi ao encontro de Davi para contar-lhe o que havia acontecido. Davi sentiu que a verdadeira culpa era sua; ele deveria ter percebido que Doegue seria dirigido por seu ressentimento e se vingaria na primeira oportunidade. Ele assegurou a Abiatar que tornaria a questão da segurança do sacerdote a sua responsabilidade pessoal.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 22 do versículo 1 até o 23
    1Sm 22:1

    3. DAVI ESCAPA PRIMEIRAMENTE PARA ADULÃO E EM SEGUIDA PARA MISPA (1Sm 22:1-9). Julgam alguns que essa caverna de Adulão seja a moderna Aid-el-Ma, cerca de dezenove quilômetros a sudoeste de Belém. Fica no vale de Elá, e até hoje existem fileiras de enormes cavernas, que poderiam abrigar todos os homens de Davi (cfr. Js 15:35; Mq 1:15; 2Sm 23:13-10; 1Cr 11:15-13). Naquela caverna se ajuntou uma variegada multidão de descontentes e perseguidos da sorte (2), material pobre para formação de um exército. É um tributo ao gênio e à personalidade de Davi que ele os forjou numa força poderosa de 400 homens, que mais tarde aumentou para 600 (cfr. 1Sm 23:13; 2Sm 23:13; 1Cr 11:15; 1Cr 12:8-13). De Adulão, Davi partiu temporariamente para outro baluarte, em Mispa de Moabe (3,5). Ele garantiu um refúgio, para seu pai e sua mãe, junto ao rei de Moabe, possivelmente por motivo de descender de Rute, a moabita (4). Mas então o profeta Gade ordenou que ele retornasse a Judá (5). Gade, depois, desempenhou um importante papel (cfr. 2Sm 24:11-10; 2Cr 29:25; 1Cr 29:29). Foi-se, em seguida, para o bosque de Querete, cuja localização é desconhecida-talvez próximo de Queila. Mas, quando se descobriu onde estava Davi, Saul teve uma conferência debaixo dum arvoredo (6; lit., "debaixo da tamareira na altura"). Saul se referiu zombeteiramente ao filho de Jessé e repreendeu seus servos por não lhe terem relatado a liga que existia entre Jônatas e Davi. Saul apelou para a cupidez e para a inveja tribal de seus súditos (7-8).

    >1Sm 22:9

    4. A MATANÇA DOS SACERDOTES (1Sm 22:9-9). A ocasião apelou para a vileza do coração de Doegue. Ele acusou Aquimeleque de interrogar ao Senhor a favor de Davi e de dar-lhe mantimentos e a espada de Golias (9-10). O Sumo Sacerdote e a casa de seu pai são então convocados, e vêm desde Nobe (11). Aquimeleque nobremente defende Davi da acusação de traição e conspiração. Mantém que ninguém é mais fiel que Davi, que, além de tudo é o genro do rei, pronto na obediência (lit. "tem acesso à tua audiência"), e honrado na tua casa (14). A sentença de morte contra todos os sacerdotes de Nobe é própria de um homem irreligioso e implacável, abandonado por Deus.

    >1Sm 22:18

    O nefando Doegue assassinou oitenta e cinco homens que usavam éfode de linho (18), quando os homens da guarda (lit., "corredores") de Saul recusaram-se a obedecer à ordem do rei. Não satisfeito com isso o aloucado monarca ordenou a total destruição de Nobe com seus homens, mulheres, crianças e gado. Somente Abiatar escapou. Dali por diante Abiatar foi amigo constante de Davi, mesmo em meio de grandes e muitas crises (1Sm 23:9 e segs.; 1Sm 30:7 e segs.; 2Sm 2:1). Abiatar foi o Sumo Sacerdote até a morte de Davi.


    Dicionário

    Fica

    3ª pess. sing. pres. ind. de ficar
    2ª pess. sing. imp. de ficar

    fi·car -
    verbo intransitivo e pronominal

    1. Permanecer; não sair de.

    2. Restar.

    3. Assentar, combinar.

    4. Chegar, não passar de.

    5. Achar-se.

    6. Estar.

    7. Deter-se, parar.

    8. Tornar-se em.

    9. Obter o resultado (indicado pelo adjectivo).

    10. Afiançar, responsabilizar-se.

    11. [Jogos] Não pedir mais cartas.

    12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.

    verbo pronominal

    13. Não ter reacção ou resposta.

    verbo transitivo e intransitivo

    14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).


    Morte

    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Procurar

    procurar
    v. 1. tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. tr.dir. Tentar. 7. tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.

    Salvo

    adjetivo Livre de um perigo de morte: ter a vida salva.
    Que não foi atingido; resguardado: a honra está salva.
    Que se livrou de algo terrível (perigo, tragédia, doença etc.).
    Religião Que alcançou a redenção, a graça eterna: pecadores salvos.
    [Informática] Que se salvou, se armazenou na memória do computador; gravado.
    preposição Exceto, afora, à exceção de: tudo bem, salvo os riscos da viagem.
    locução adverbial A salvo; sem perigo; em segurança; livre de: os acidentados estão a salvo.
    Etimologia (origem da palavra salvo). Do latim salvu.

    salvo adj. 1. Fora de perigo; livre de risco, doença, morte ou desgraça. 2. Intacto; ileso, incólume. 3. Animador, salutar. 4. Resguardado, ressalvado. 5. Que obteve a bem-aventurança eterna. 6. Remido. 7. Excetuado, omitido. Prep. Exceto, afora.

    Temas

    2ª pess. sing. pres. conj. de temer
    masc. pl. de tema

    te·mer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Ter medo de, recear.

    2. Tributar grande respeito ou reverência a.


    fazer-se temer
    Inspirar respeito, temor.


    te·ma |ê| |ê|
    (latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
    nome masculino

    1. Assunto, matéria.

    2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

    3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

    4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

    5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

    6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

    7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

    8. Ornitologia Melro do Chile.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Samuel 22: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Permanece comigo, não temas, porque quem procurar tirar a minha vida também procurará tirar a tua vida, mas estarás a salvo comigo.
    I Samuel 22: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1011 a.C.
    H1245
    bâqash
    בָּקַשׁ
    buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    (did you require it)
    Verbo
    H3372
    yârêʼ
    יָרֵא
    temer, reverenciar, ter medo
    (and I was afraid)
    Verbo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H4931
    mishmereth
    מִשְׁמֶרֶת
    guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
    (my charge)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5978
    ʻimmâd
    עִמָּד
    para mim
    (to me)
    Prepostos
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    בָּקַשׁ


    (H1245)
    bâqash (baw-kash')

    01245 בקש baqash

    uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

    1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
      1. (Piel)
        1. procurar para encontrar
        2. procurar para assegurar
        3. procurar a face
        4. desejar, demandar
        5. requerer, exigir
        6. perguntar, pedir
      2. (Pual) ser procurado

    יָרֵא


    (H3372)
    yârêʼ (yaw-ray')

    03372 ירא yare’

    uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

    1. temer, reverenciar, ter medo
      1. (Qal)
        1. temer, ter medo
        2. ter admiração por, ser admirado
        3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
      2. (Nifal)
        1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
        2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
        3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
      3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
    2. (DITAT) atirar, derramar

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    מִשְׁמֶרֶת


    (H4931)
    mishmereth (mish-mer'-reth)

    04931 משמרת mishmereth

    procedente de 4929; DITAT - 2414g; n f

    1. guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
      1. guarda, vigia, casa de detenção ou confinamento
      2. ato de guardar, preservar
      3. cargo, mandato
      4. ofício, função (cerimonial)

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    עִמָּד


    (H5978)
    ʻimmâd (im-mawd')

    05978 עמד ̀immad

    prol em lugar de 5973; DITAT - 1640b; prep

    1. com

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)