Enciclopédia de I Samuel 6:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 6: 21

Versão Versículo
ARA Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus devolveram a arca do Senhor; descei, pois, e fazei-a subir para vós outros.
ARC Enviaram pois mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus remeteram a arca do Senhor; descei, pois, e fazei-a subir para vós.
TB Enviaram mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim que lhe dissessem: Os filisteus remeteram a arca de Jeová; descei e fazei subir para vós.
HSB וַֽיִּשְׁלְחוּ֙ מַלְאָכִ֔ים אֶל־ יוֹשְׁבֵ֥י קִרְיַת־ יְעָרִ֖ים לֵאמֹ֑ר הֵשִׁ֤בוּ פְלִשְׁתִּים֙ אֶת־ אֲר֣וֹן יְהוָ֔ה רְד֕וּ הַעֲל֥וּ אֹת֖וֹ אֲלֵיכֶֽם׃
BKJ E eles enviaram mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus trouxeram novamente a arca do SENHOR; descei, e fazei-a subir até vós.
LTT Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus trouxeram de volta a arca do SENHOR; descei, pois, e fazei-a subir para vós mesmos.
BJ2 Enviaram mensageiros aos habitantes de Cariat-Iarim,[t] com estas palavras: "Os filisteus restituíram a Arca de Iahweh. Descei, e fazei-a subir até vós".

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 6:21

Josué 9:17 Porque, partindo os filhos de Israel, chegaram às suas cidades ao terceiro dia; e suas cidades eram Gibeão, e Cefira, e Beerote, e Quiriate-Jearim.
Josué 15:9 Então, este termo irá desde a altura do monte até à fonte das águas de Neftoa; e sairá até às cidades do monte de Efrom; irá mais este termo até Baalá; esta é Quiriate-Jearim.
Josué 15:60 Quiriate-Baal ( que é Quiriate-Jearim) e Rabá: duas cidades e as suas aldeias.
Josué 18:14 E ia este termo e tornava à banda do ocidente para o sul do monte que está defronte de Bete-Horom, para o sul, e as suas saídas iam para Quiriate-Baal ( que é Quiriate-Jearim), cidade dos filhos de Judá; esta é a sua extensão para o ocidente.
Juízes 18:12 E subiram e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá; pelo que chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim.
I Crônicas 13:5 Ajuntou, pois, Davi a todo o Israel desde Sior do Egito até chegar a Hamate, para trazer a arca de Deus de Quiriate-Jearim.
Salmos 78:60 pelo que desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda que estabelecera como sua morada entre os homens,
Jeremias 7:12 Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo de Israel.
Jeremias 7:14 farei também a esta casa, que se chama pelo meu nome, na qual confiais, e a este lugar, que vos dei a vós e a vossos pais, como fiz a Siló.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

QUIRIATE

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de QUIRIATE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
3. O Retorno da Arca (6:1-7,2)

A arca esteve na Filístia durante sete meses (1). Os príncipes filisteus chamaram os sacerdotes e os adivinhadores (2). Adivinhadores (mágicos, Moffatt; ou aqueles que lêem a sorte) eram funcionários religiosos altamente considerados pelos povos pa-gãos do Oriente Próximo. Eles afirmavam ter o poder de predizer eventos futuros. A esta altura eles foram consultados para dizer o que deveria ser feito com a arca e como a tornaremos a enviar (2), ou o que deveria ser enviado com ela com o propósito de aliviar a praga.

Os adivinhadores aconselharam uma oferta para a expiação da culpa (3), ou oferta pela transgressão. Quando eles fossem curados, saberiam então a origem de seus sofrimentos e a razão deles. Com base na reciprocidade, os adivinhadores sugeriram que a oferta consistisse de cinco hemorróidas de ouro e cinco ratos de ouro (4). Para o possível significado dos ratos, veja o comentário sobre 5.6. Chegou-se ao cinco devido ao número de cidades principais e chefes dos filisteus – porquanto a praga é uma mes-ma sobre todos vós (4). Ratos que andam destruindo a terra (5) indicariam uma infestação de roedores, algo raro naquelas terras; e que os animais mortos, assim como as pessoas mortas, contaminavam a cidade e o país. O modo como se relata o conselho dos adivinhadores parece indicar que eles não eram da Filístia. Certamente estavam familiarizados com a história do êxodo e advertiram os filisteus contra o endurecimento dos seus corações como os egípcios e Faraó endureceram o coração (6).

Deveriam ser tomadas providências detalhadas para a devolução da arca a Israel. Ela deveria ser colocada em um carro novo juntamente com a oferta para a expiação da culpa, e duas vacas — sobre as quais não tivesse subido o jugo — deveriam ser atadas ao carro, e os seus bezerros separados delas (7-8). Se não houvesse uma força sobrenatural envolvida, as vacas assustadas iriam debandar e esmagar o carro, e sob nenhuma cir-cunstância deixariam os seus bezerros. Com este teste, os filisteus esperavam determi-nar se os seus sofrimentos eram um julgamento de Deus, ou se era um acaso ou coinci-dência que lhes sucedeu (9) — para conectar a presença da arca com a erupção da epide-mia. Pelo caminho do seu termo — "o caminho para a sua própria terra". Para Bete-Semes, uma cidade sacerdotal na fronteira, perto da Filístia.

Quando essas instruções foram seguidas, as vacas se encaminharam diretamente pelo caminho de Bete-Semes e seguiam um mesmo caminho, andando e ber-rando, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda (12). Os chefes filisteus, que iam atrás delas para ver o que aconteceria, dificilmente poderiam ter tido um sinal mais evidente do sobrenatural.

Os homens de Bete-Semes ficaram felizes por verem a arca, e imediatamente ofere-ceram uma oferta em holocausto ao Senhor, usando a madeira do carro como combustí-vel e as vacas como sacrifício. Como eram levitas (15), eles tinham permissão de tocar a arca, e a puseram sobre uma grande pedra (a grande pedra de Abel, "o campo" —
18) próxima à cidade. Os chefes dos filisteus viram aquilo, e podemos ter a certeza de que o fizeram com grande interesse; então retornaram às suas cidades, cujos nomes estão listadas (17).

Alguns dos homens de Bete-Semes, no entanto, cometeram sacrilégio e olharam para dentro da arca do Senhor (19), literalmente "olharam com curiosidade profa-na". Isto tinha sido proibido, e a punição era a morte (Nm 4:19-20) ; os homens da tribo levita dificilmente seriam ignorantes quanto à lei a esse respeito. Cinqüenta mil e setenta homens é provavelmente o resultado de uma variação textual. O texto em hebraico usado pelos tradutores da versão KJV em inglês apresenta "setenta homens e cinqüenta mil homens", mas alguns dos textos em hebraico não contêm os "cinqüenta mil" e provavelmente sejam corretos.

O povo de Bete-Semes ficou aterrorizado com esta demonstração da impressionante santidade de Deus, e enviou mensageiros aos sacerdotes de Quiriate-Jearim (21), a cerca de quatorze quilômetros de distância, uma cidade próxima a Siló, para que vies-sem e levassem o objeto sagrado. A arca foi então levada à casa de Abinadabe, e seu filho Eleazar foi ordenado seu guardião. O termo consagrado ou consagraram (1) é usado aqui no seu sentido mais comum do Antigo Testamento, o de "separar para o servi-ço a Deus". Embora nunca lhe faltasse completamente o conceito de libertação do pecado ou de pureza moral, mesmo no Antigo Testamento, foi somente com a vinda de Cristo que o significado da palavra pôde ser totalmente compreendido. No Novo Testamento, o con-ceito da separação ou consagração permanece, mas o significado predominante é o da santificação ou da libertação do pecado.

É difícil saber exatamente por que a arca permaneceu tanto tempo em Quiriate-Jearim. A referência a vinte anos (2) é aparentemente o período de tempo entre o retor-no da arca a Israel e a reforma feita por Samuel em 7.3ss, desde que a arca ainda perma-neceu na casa de Abinadabe até o começo do reinado de Davi (2 Sm 6.3,4). Alguns supõem que Siló tenha sido ocupada pelos filisteus durante essa época, enquanto Samuel preparava-se para a reforma que será descrita a seguir. Talvez Siló estivesse em ruínas nesse período. O que se sabe é que a cidade esteve, em determinada época, completa-mente destruída, pois suas ruínas são apontadas por Jeremias (7:12-14) como uma evi-dência da certeza do julgamento divino.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
*

6:1

Sete meses. Os eventos registrados no capítulo anterior aconteceram, não em questão de dias, mas de meses. O número sete freqüentemente significa integralidade.

* 6:2

adivinhadores. Juntamente com a feitiçaria e a magia (Nm 23:23), a adivinhação era explicitamente condenada em Israel (Dt 18:10, 14; Jr 27:9; Ez 13:23). Era praticada por alguns dos vizinhos de Israel (Nm 22:7; Ez 21:21).

Que faremos. Eles tinham o mesmo problema que havia confrontado o povo de Asdode (5.8). Tentar mudar a arca de lugar em lugar do território filisteu fracassou, e tornou-se claro que a única solução era devolver a arca a Israel.

* 6:3

oferta pela culpa. A oferta visa reconhecer a culpa, e compensar pelo delito de roubar a arca (v. 4).

* 6:5

Fazei umas imitações dos vossos tumores. O procedimento adotado pelos filisteus tinha vários propósitos. O ouro usado para os modelos era um tipo de indenização por terem roubado a arca (v. 4), ao passo que as imitações dos tumores e dos ratos eram provavelmente uma forma de magia. O propósito declarado pelos filisteus, porém, era "dar glória" ao Deus de Israel. Com essa proclamação, a narrativa da arca quase completa o seu circuito. Foi porque Israel deixara de honrar o Senhor e de lidar corretamente com a arca que Deus a removera do seu povo.

do vosso deus. O tratamento opressivo que o Senhor aplicou aos deuses dos filisteus é como seu tratamento aos "deuses do Egito" (Êx 12:12). Conforme indica o versículo seguinte, os próprios filisteus pereceberam essa comparação.

* 6:6

Por que, pois, endureceríeis o coração. Formas da palavra hebraica traduzida por "endurecer" nesta frase acham-se freqüentemente na história da rejeição do sacerdócio de Eli e da perda da arca. Noutros contextos, a palavra é traduzida por "glória" (v. 5; 4.21), e "honra" (ver 2.29 e nota).

depois de os haverem tratado tão mal. Ou "abusado deles", ou "feito grandes coisas entre eles." A mesma expressão é usada em 31.4; Êx 10:2; Jr 38:19.

* 6.7-9

Um texto antigo de ritual heteu revela alguns paralelos com o procedimento descrito nestes versículos. No ritual heteu, o alívio de uma peste que, segundo se pensava, tinha sido causada por algum deus inimigo é buscado através da coroação cerimonial de um carneiro a fim de pacificar o deus inimigo, para então tanger o carneiro ao longo de uma estrada que leva ao território inimigo. Na versão filistéia, o motivo de escolher vacas que nunca tinham sido submetidas ao jugo, e de separá-las dos seus bezerros, parece ser para garantir que se as vacas realmente seguissem na direção de Israel, não seria por causas naturais, nem por coincidência, mas pela influência do Deus de Israel.

* 6:9

Bete-Semes. Lit. "Casa do Sol." Um entre vários lugares em Israel com este nome, esta Bete-Semes tem sido identificada com Tell er-Rumeileh, uns 12 km ao leste de Ecrom (5.10, nota). Bete-Semes era uma cidade fronteiriça (v. 12; Js 15:10), freqüentemente sendo disputada pelos filisteus e israelitas (2Cr 28:18).

* 6.12 andando e berrando. Obviamente não contentes em deixarem seus bezerros para trás, as vacas nem por isso se desviaram do seu caminho ordenado por Deus.

* 6:13

a sega do trigo. Ver 12.17, nota.

* 6:14

Josué, o bete-semita. Embora esse Josué não seja mencionado noutra parte da Bíblia, seu campo e a grande pedra nele localizada eram aparentemente bem conhecidos na ocasião em que foi escrita a presente narrativa (v. 18).

holocausto. Ver nota em 10.8.

* 6:15

levitas. Bete-Semes era atribuída aos levitas; especificamente aos descendentes de Arão (Js 21:16).

e os puseram sobre a grande pedra. Essa rocha foi usada como um pedestal para a arca e os objetos de ouro, e não como um altar improvisado.

* 6:18

até ao dia de hoje. Ver nota no v. 14.

* 6:19

olharam para dentro da arca. Ver Nm 4:5, 20. O manuseio presunçoso da arca levara à sua perda, e um delito semelhante deve agora ser castigado na ocasião da sua devolução. O problema de manusear a arca de modo impróprio surgirá de novo em 2Sm 6.

* 6:20

Quem poderia estar. Conforme Êx 9:11.

*

6.21 Quiriate-Jearim. Localizada uns 15 km ao nordeste de Bete-Semes, Quiriate-Jearim também é chamada Quiriate-Baal (Js 15:60; 18:14), Baalá (Js 15:9), e Baalim de Judá (2Sm 6:2).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
6:3 O que se pretendia obter com esta oferenda de culpa? Esta era uma reação normal aos problemas na religião cananea. Os filisteus pensavam que os problemas se deviam a que seus deuses estavam zangados. Reconheceram sua culpa ao tomar o arca e agora estavam tentando algo para aplacar ao Deus do Israel. Os adivinhos (6,2) provavelmente ajudaram a escolher o presente que acreditavam que aplacaria ao Jeová. Mas a oferenda constava de imagens de tumores e de ratos, não a classe de oferendas prescritas pelas leis de Deus (Levítico 5:14-6.7; 7:1-10). Quão fácil é desenhar nossos próprios métodos para fazer um reconhecimento a Deus em lugar de nos comprometer a lhe servir na forma que O nos pede.

6.7-12 Os sacerdotes filisteus e os adivinhos idearam uma prova para comprovar se Deus era o que tinha causado todos seus problemas recentes. Duas vacas que acabavam de parir foram atadas a um carro e enviadas para a fronteira do Israel levando o arca do pacto. Para que uma vaca deixasse a seu bezerro, devia ir contra todos seus instintos maternos. Só Deus, que tem poder sobre tudo a ordem natural, pôde fazer que isto acontecesse. Deus enviou as vacas ao Israel, não para passar a prova dos filisteus, a não ser para lhes demonstrar seu grandioso poder.

6:9 Os filisteus reconheceram a existência do Deus hebreu, mas tão somente como uma das muitas deidades das quais procuravam seu favor. O pensar em Deus desta maneira lhes facilitou ignorar seu mandamento de que deviam adorá-lo somente ao. Muita gente "adora" a Deus desta maneira. Vêem-no só como um ingrediente de uma vida bem-sucedida. Mas Deus é muito mais que um ingrediente, O é a fonte da vida mesma. É você um "filisteu" que vê o favor de Deus só como um ingrediente de uma boa vida?

6:19 por que morreu a gente que olhou dentro do arca? Os israelitas tinham feito do arca um ídolo. Tinham tratado de aproveitar o poder de Deus, para usá-lo para seus próprios propósitos (vitória na batalha). Mas o Senhor do universo não pode ser controlado pelos humanos. Para proteger aos israelitas de seu poder, O lhes tinha advertido que nem sequer olhassem os objetos sagrados do santuário que estavam no Lugar Muito santo ou morreriam (Nu 4:20). devido a sua desobediência, Deus levou a cabo seu julgamento prometido.

Deus não pode permitir que a gente pense que pode utilizar seu poder para seus próprios fins. Não pode permitir que passem por cima suas advertências e vão ante sua presença à ligeira. O não quer que o ciclo de desacato, desobediência e derrota comece uma vez mais. Deus não matou aos homens do Bet-semes só por ser cruel, matou-os porque se passava por cima seu pecado de presunção, estaria empurrando à nação inteira do Israel a que passasse por cima a Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21

D. A ARCA enviado de volta a Israel (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
  • Diante dos israelitas (cap. 6)
  • Os filisteus decidiram levar a arca de volta a Israel, mas ninguém tinha coragem para encarregar-se da tare-fa. Por fim, eles decidiram colocar a arca sobre um carro novo e deixar que as vacas seguissem pela estra-da por conta própria. Seria natural que as vacas procurassem seus be-zerros (v. 10), mas, se elas fossem direto para Bete-Semes, ficaria evi-dente que Deus as guiava, e, além disso, que fora ele quem enviara as pragas. Os filisteus também incluí-ram uma oferta pelo pecado: cinco imagens dos tumores e cinco ima-gens dos ratos. Deus guiou as vacas, e elas levaram o carro para o campo de Josué, habitante de Bete-Semes. Os israelitas que faziam a sega do trigo alegraram-se com o retorno da arca. Entretanto, ficaram curiosos e olharam dentro da arca (vv. 19-20), e Deus julgou-os. No versículo 19, o número de feridos passou a repre-sentar um problema, pois não havia 50 mil pessoas naquele pequeno vi-larejo. Em hebraico, as letras repre-sentam números, e é fácil um escri- ba copiar, ou ler, errado uma letra. Provavelmente, setenta homens fo-ram julgados no mesmo momento, com certeza um "grande morticí-nio" para um vilarejo tão pequeno. Esse problema referente ao número de feridos não afeta nada crucial. O importante é que saibamos que Deus julgou o pecado deles. O nú-mero de mortos não é um assunto de vital importância.

    Hofni e Finéias pensavam que podiam vencer ao confiar na arca, mas levavam uma vida pecaminosa, e Deus matou-os. Eli morreu por-que não disciplinara os filhos que estavam desonrando ao Senhor. Os filisteus morreram porque trataram Jeová como um de seus deuses. Os homens de Bete-Semes morreram porque, presunçosamente, olharam dentro da arca. Não vale a pena brincar com Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
    6.1 O texto grego ainda acrescenta: "...e a terra produziu enxames de ratos".
    6.2 Adivinhadores. É a mesma palavra (heb qosem) de Dt 18:10. Provavelmente usavam, para consultas, o terafim (ver 19.13). A resposta está nos versículos 3:9.

    6.4 Ratos. Como os tumores de ouro representavam os tumores reais, do mesmo modo; os ratos de ouro representavam ratos reais (de acordo com o texto grego, 6).

    6.6 Revela que a história de Israel era conhecida pelos povos vizinhos. Os filisteus não esperaram pelas dez pragas egípcias; contentaram-se com três: tumores, ratos e mortes.
    6.7 Carro novo... Nada de coisas velhas ou baratas para o Senhor (2Sm 24:24). O processo de levar a arca para os israelitas devia ser outro: nos ombros (Êx 25:14; Js 6:6; 2Sm 6:13).

    6.9 Reparai. Se as vacas, que não conheciam o caminho, nem canga, e se, separadas de suas crias, que amavam, não retrocedessem e acertassem o rumo, seria Deus quem mandara o mal; senão, seria o acaso. As vacas acertaram.

    • N. Hom. 6.12 "O sermão das vacas filistéias".
    1) Obedeceram, mesmo contrariando seus instintos, deixando atrás, apartados, os seus bezerros. Deixaram tudo... (7.12; Mt 19:27, Mt 11:30).

    6.19 Setenta homens. No texto hebraico se lê: ...setenta homens, cinqüenta milhares homens, que alguns traduzem por 50.070 homens, mas como vêem nisso um exagero, atribuem a alta cifra a algum erro de copista. No texto grego lemos: "Havia entre os homens de Bete-Seme, filhos de Jeconias, levianos, que olharam para dentro da arca do Senhor. Ele feriu 70 deles e 50 de homens milhares". (Os rolos do Mar Morto revelam que o texto do livro de Samuel da LXX (texto grego) não é mais uma versão defeituosa do TM (texto hebraico), mas sim, uma tradução de outro originara hebraico, popular). Logo, seria impossível admitir que dois copistas diferentes cometessem o mesmo erro no mesmo lugar. Examinando os idiotismos dos originais, sugerimos a seguinte leitura, que reputamos ser mais fiel: "Feriu 70 deles dos quais, 50 eram desclassificados” (i.e., 50 dos quais eram daqueles que andam aos milhares, filhos de Jeconias).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21

    4) O retomo da arca (6.1—7.1)
    a)    Os preparativos (6:1-9)
    Os filisteus estavam fartos; após sete meses, eles precisam se livrar do seu problemático troféu. Sacerdotes e adivinhadores dizem que, se for devolvido a Israel, deve ser acompanhado por uma oferta pela culpa (v. 3), a “oferta de reparação” de Lv 5:6. A oferta apropriada seriam modelos de ratos e tumores. Alguns estudiosos sugerem que os ratos teriam sido uma segunda praga, isolada da primeira, mas o v. 4. diz: a mesma praga atingiu vocês e todos os seus governantes. Mas os modelos lembram Nm 21.4ss, em que uma serpente de bronze foi feita para atenuar os efeitos de uma praga de serpentes. Aqui há cinco pares de modelos, um para cada cidade dos filisteus. A questão é urgente, ou seu destino será o do faraó e do Egito que endureceram o seu coração contra Israel.

    v. 7-9. As ofertas deveriam ser colocadas com a arca num carro puxado por duas vacas (sobre as quais nunca foi colocado jugo, v. 7) e que tinham dado cria. Se essas vacas, esquecendo-se de suas crias, fossem até Bete-Semes, a cerca de 28 quilômetros a leste de Asdode e logo depois da fronteira israelita, seria “somente por um impulso especial do Deus dos hebreus” (A. R. S. Kennedy, p. 65) e tudo ficaria bem.

    b)    Bete-Semes (6:10-18)
    O plano escolhido foi colocado em prática, e, para alívio dos filisteus e alegria dos israelitas, as vacas foram diretamente para Bete-Semes, mantendo-se na estrada e mugindo por todo o caminho (v. 12) — sendo este um sinal da sua relutância em deixar os seus bezerros (Driver, Notes, p. 56). Os governantes filisteus eram espectadores muito interessados no que estava acontecendo.

    v. 13-15. O carro chegou quando o povo de Bete-Semes estava muito ocupado com a colheita, e, para grande emoção e alegria, a arca parou no campo de um cidadão, Josué, onde havia uma grande rocha que foi transformada em altar. O carro foi quebrado, a madeira aproveitada para o altar e os animais usados para o sacrifício. A presença dos levitas (v. 15) apresenta alguns problemas. E difícil entender por que, se os levitas estavam presentes, o povo de Bete-Semes ofereceu holocaustos e sacrifícios ao Senhor. Alguns estudiosos explicam a dificuldade ao suporem que o v. 15 foi acrescentado posteriormente.

    v. 16-18. O v. 16 relata como os governantes foram para casa depois de terem cumprido a sua função de observadores. Os v. 17,18 estão em forma de resumo; não é necessário identificar uma contradição entre os cinco ratos de ouro do v. 4 e o número [...] conforme o número das [...] cidades fortificadas como os povoados do campo (v. 18); “ ‘uma cidade e suas aldeias não muradas’ (ou ‘uma cidade e o seu território adjacente’) é com freqüência considerada uma unidade” (Mauchline, p. 81). O fato de que a rocha de Josué ainda existia nos dias do autor (v. 18) tem sido deduzido como evidência de que o relato é história, e não folclore.

    c) Quiriate-Jearim (6.19—7.1)
    Israelitas e filisteus precisam aprender que é perigoso manusear coisas sagradas irrefletidamente. v. 19. Deus feriu alguns dos homens de Bete-Semes, matando setenta deles, por terem olhado para dentro da arca do Senhor: Driver diz que a preposição “para dentro” na verdade significa “em” ou “para”; a ofensa foi o olhar irreverente de curiosidade indolente. McKane (p.
    56) sugere “bocejaram”. Na nota de rodapé, a NVI diz: “A maioria dos manuscritos do

    Texto Massorético e a Septuaginta dizem 50.070”. Mas de qualquer forma a LXX não pode estar correta, visto que limita os mortos a uma família, os filhos de Jeconias! Além disso, esse elevado número certamente é maior do que toda a população de Bete-Semes. Josefo diz “setenta”, e parece razoável aceitar esse número. A RSV pressupõe que os 50:000 são um acréscimo de uma fonte não identificável; W. J. Martin (Biblical Expositor, v. 1, p.
    279) diz: “Provavelmente é melhor ler: Ele feriu setenta homens, havendo ali 50.000 homens”. A lição é clara: a morte de 70 homens adultos de uma pequena comunidade foi um castigo temível; assim como os filisteus, os israelitas também precisam reverenciar a presença de Javé, seu Deus.

    Tomados de temor e terror, pediram aos seus vizinhos de Quiriate-Jearim que os aliviassem dessa responsabilidade. A arca foi levada para lá, para a casa de Abinadabe, cujo filho Eleazar tornou-se o seu guardião.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
    1Sm 6:1

    5. OS FILISTEUS RESOLVEM DEVOLVER A ARCA (1Sm 6:1-9). Consultados os sacerdotes e os adivinhos (2. Heb. cosemim), homens que, em todas as nações antigas se propunham adivinhar o futuro, (cfr. Ez 21:21-23; Ez 2:2), resolveram os filisteus enviar com a arca uma oferta para a expiação da culpa (3). Em conformidade com uma crença antiga, que consistia em corresponder de igual modo no caso das ofensas cometidas, fabricaram os filisteus cinco hemorróides e cinco ratos de ouro. É curiosa esta referência aos "ratos" (em heb. ’ akhbar), por se saber hoje que a peste bubônica é realmente uma doença própria destes animais. Andam destruindo a terra (5). Quer pelo elevado número de mortos, como de vivos.

    >1Sm 6:7

    Para o transporte da arca, ordenaram os sacerdotes e adivinhos que se fizesse um novo carro (7), para ser puxado por duas vacas "que criem, e sobre as quais não tenha subido o jugo" (7), como sinal de reverência (cfr. 2Sm 6:3; Nu 19:2; Dt 21:3-5). A semelhança das idéias dos filisteus com as dos israelitas lembram que as herdaram ambos duma primitiva fonte monoteísta. Normalmente os animais naquelas condições não só saltariam, de forma a quebrarem o carro, mas também não abandonariam facilmente as suas crias. Porém este caso foi contrário, como se verificou nesta altura, as vacas foram direitas a Be-Semes (cidade dos sacerdotes israelitas), sem se voltarem para a esquerda ou para a direita, como a manifestar a miraculosa intervenção divina. Assim o julgaram os filisteus, que se limitaram a segui-las, sem lhes dar qualquer indicação (7-12).

    >1Sm 6:13

    6. OS HABITANTES DE BETE-SEMES ("CASA DO SOL") OFENDEM A DEUS NO MEIO DO SEU ENTUSIASMO (1Sm 6:13-9). Com alegria (13) não deixaram de sacrificar a Jeová, em conformidade com as prescrições da Lei (14-15). Provavelmente tocados pelo vinho, os habitantes de Bete-Semes "olharam para dentro da arca" (lit. "olharam com uma curiosidade profana"), o que era proibido sob pena de morte (cfr. Nu 4:19-4). Quanto ao número de vítimas, 50.070 segundo o texto sagrado, é difícil de explicá-lo, pois a cidade não tinha tanta população, se pensarmos que Jerusalém não tinha mais de 70.000 habitantes. Por isso, alguns comentadores, seguindo certos manuscritos hebraicos, consideram apenas 70 os mortos nessa catástrofe. Dr. O. T. Allis argumenta para esta leitura: "E feriu setenta homens, cinqüenta (de) um milheiro de homens" isto é, matou cinqüenta em cada mil-setenta dos 1:400 homens. É atrativa esta solução.

    Tanto aos israelitas como aos filisteus mostrou o Senhor que vingaria a Sua divina honra. Como sagrada que era, não podia a arca ser tocada por ninguém (cfr. Nu 1:50-4; Nu 4:5, Nu 4:16-4). Espavoridos, os habitantes de Bete-Semes dirigiram-se a Quiriate-Jearim (isto é, "cidade das florestas") para que se encarregasse da arca. Ficava situada essa cidade a cerca Dt 14:0, Js 15:60; 2Sm 6:2).


    Dicionário

    Arca

    substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
    Figurado Tesouro.
    Reservatório, tanque.
    Marinha Cesto da gávea.
    Arcabouço do navio.
    Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
    Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

    substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
    Figurado Tesouro.
    Reservatório, tanque.
    Marinha Cesto da gávea.
    Arcabouço do navio.
    Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
    Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

    Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
    20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.

    Descer

    verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
    Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
    Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
    Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
    Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
    Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
    verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
    Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
    Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
    Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
    verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
    verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
    Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
    Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

    Enviar

    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.

    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

    Filisteus

    É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt 2:23Jr 47:4Am 9:7). Quando os israelitas entraram no país, bem depressa estiveram em conflito com os filisteus, que obstinadamente resistiram aos invasores, obrigando uma parte da tribo de Dã a emigrar para as proximidades do monte Hermom (Jz 18). o poder dos filisteus aumentou durante o governo dos juizes e de Saul – foi Davi, que depois da morte do seu antecessor, de um modo notável uniu as tribos e os derrotou. (*veja Sansão.) A parte superior do território dos filisteus foi reclamada pelos descendentes de Efraim (1 Rs 15.27 – 16.15), que, contudo, não puderam expulsar os habitantes. A Filístia em nenhum tempo fez parte do Reino de israel (2 Rs 1.3 – 8,2) – jamais o seu povo deixou de atacar os israelitas, praticando terrivelmente a pilhagem, e prendendo os habitantes para vendê-los como escravos (1 Sm 10.5 – 13 3:17 – 14.21 – 23.1 – 28.1 – 29.11 – 31.1 a 12). Esta situação durou até que Tiglate-Pileser (734 a.C.) invadiu todo o país, subjugando os filisteus até Gaza. Alguns anos depois revoltaram-se contra Sargom (is
    20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is 19:18). Mas Senaqueribe, na guerra com os egípcios, tomou Ascalom. outras cidades se submeteram aos assírios, perdendo Ezequias, também, certas porções do seu território. Por muito tempo os assírios tiveram a cidade de Asdode em seu poder, até que os egípcios, sob Psamético i, a subjugou (Jr 25:20). Neco, o seguinte egípcio, quando voltava da batalha de Megido, conquistou Gaza. Ainda outra vez os filisteus ficaram esmagados entre as duas potências em luta, o Egito e a Caldéia, pois Nabucodonosor, percorrendo o país levou cativa, depois de grande mortandade, quase toda a população (Jr 47). o velho ódio dos filisteus para com os judeus se patenteou durante o cativeiro (Ez 25:15-17). Todavia, desde a volta do cativeiro, a história dos filisteus é absorvida nas lutas dos reinos vizinhos.

    Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js 13:3). Os israelitas viviam sempre em luta contra eles.

    =====================

    MAR DOS FILISTEUS

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex 23:31).


    Jearim

    Floresta

    Quiriate

    cidade

    Remeter

    remeter
    v. 1. tr. dir. Enviar, expedir, mandar. 2. tr. dir. Confiar, recomendar. 3. tr. dir. Entregar, expor, sujeitar. 4. pron. Aquiescer, confiar-se, entregar-se, estar por. 5. pron. Referir-se, reportar-se.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Subir

    verbo intransitivo Transportar-se para um plano mais elevado: os hóspedes subiram para o quarto; os meninos amigos subiram à árvore.
    Aumentar em altura, crescer de nível: durante a noite as águas subiram dois metros.
    Ir para cima, elevar-se: o terreno, aqui, sobe muito.
    Passar do grave ao agudo: a voz subia em tons e meios-tons.
    Figurado Apresentar avanços, progressos: ele tem subido muito na vida.
    Alcançar taxas ou preços mais elevados: o preço dos alimentos subiu muito.
    Assomar a um lugar preeminente: o orador subiu à tribuna.
    Alastrar-se para cima: assim como a seiva, as parasitas sobem pelos ramos.
    Estar muito alto ou elevado: os tetos subiam a grande altura.
    Seguir os devidos trâmites até chegar a uma autoridade ou repartição superior: o papel subiu a despacho do ministro.
    Subir ao trono, tornar-se rei, receber o poder.
    Subir ao cadafalso, morrer no cadafalso, na forca.
    Subir à cabeça, perturbar-se, embriagar-se (diz-se geralmente das bebidas alcoólicas: o vinho subiu-lhe à cabeça).
    Subir ao céu, morrer na graça de Deus.
    verbo transitivo Galgar: rápido, o homem subiu a escada.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Samuel 6: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus trouxeram de volta a arca do SENHOR; descei, pois, e fazei-a subir para vós mesmos.
    I Samuel 6: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1070 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3381
    yârad
    יָרַד
    descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    (And came down)
    Verbo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4397
    mălʼâk
    מֲלְאָךְ
    o anjo
    (the angel)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6430
    Pᵉlishtîy
    פְּלִשְׁתִּי
    habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a
    (Philistim)
    Adjetivo
    H7157
    Qiryath Yᵉʻârîym
    קִרְיַת יְעָרִים
    uma cidade na divisa norte de Judá e nas divisas oeste e sul de Benjamim
    (Kirjath-jearim)
    Substantivo
    H727
    ʼârôwn
    אָרֹון
    baú, arca
    (in a coffin)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָרַד


    (H3381)
    yârad (yaw-rad')

    03381 ירד yarad

    uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

    1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para baixo
        2. afundar
        3. estar prostrado
        4. descer sobre (referindo-se à revelação)
      2. (Hifil)
        1. trazer para baixo
        2. enviar para baixo
        3. tomar para baixo
        4. fazer prostrar
        5. deixar cair
      3. (Hofal)
        1. ser trazido para baixo
        2. ser derrubado

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֲלְאָךְ


    (H4397)
    mălʼâk (mal-awk')

    04397 מלאך mal’ak

    procedente de uma raiz não utilizada significando despachar como um representante; DITAT - 1068a; n m

    1. mensageiro, representante
      1. mensageiro
      2. anjo
      3. o anjo teofânico

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    פְּלִשְׁתִּי


    (H6430)
    Pᵉlishtîy (pel-ish-tee')

    06430 פלשתי P elishtiŷ

    gentílico procedente de 6429; adj.

    filisteu = “imigrantes”

    1. habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã

    קִרְיַת יְעָרִים


    (H7157)
    Qiryath Yᵉʻârîym (keer-yath' yeh-aw-reem')

    07157 קרית יערים Qiryath Y e ̂ ariym̀

    ou (Jr 26:20) com a intercalação do artigo ou (Jz 18:28) simplesmente a parte original da palavra ou קרית ערים Qiryath Ariym̀

    procedente de 7151 e do pl. de 3293 ou 5892; n. pr. l. Quiriate-Jearim = “cidade dos bosques”

    1. uma cidade na divisa norte de Judá e nas divisas oeste e sul de Benjamim
      1. também “Quiriate-Baal” ou “Baalá”

    אָרֹון


    (H727)
    ʼârôwn (aw-rone')

    0727 ארון ’arown ou ארן ’aron

    procedente de 717 (no sentido de ajuntar); DITAT - 166a; n m

    1. baú, arca
      1. baú de dinheiro
      2. arca da aliança
    2. (DITAT) caixão

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo