Fenícia

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Fenicia: País das palmeiras. É o país que fica entre a base ocidental do Líbano e o mar Mediterrâneo. Variava em extensão de vez em quando. os seus limites mais longínquos foram Arado e Antarado ao norte, e Dor, abaixo do Carmelo, ao sul. Em nenhum tempo foi a sua largura mais de 32 quilômetros. Foi o campo dos trabalhos dos primeiros evangelistas cristãos (At 11:19 – 15.3 – 21.2). o nome Fenícia foi-lhe dado pelos gregos, podendo-se ver a palmeira como emblema nas moedas de Tiro e Sidom, as principais cidades daquele distrito. o seu nome nativo era Canaã (terra baixa), para distinguir das terras altas de Arã, o nome hebraico da Síria. (*veja Fenícios, Tiro, Sidom.)
Siro-fenicia: hebraico: púrpura

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Fenícia: Fenícia País MEDITERRÂNEO, situado ao Norte de Israel (At 21:2). Suas cidades principais eram os portos de TIRO e SIDOM, de onde foi exportado o CEDRO usado na construção do Templo (1Rs 5:1-10).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)

Strongs


Κλαύδη
(G2802)
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Klaúdē (klow'-day)

2802 Κλαυδα Klaude

de derivação incerta; n pr loc

Clauda = “coxo”

  1. pequena ilha, próxima ao oeste de Cabe Malta, na costa sul de Creta, e próxima ao sul da

    Fenícia


Πτολεμαΐς
(G4424)
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Ptolemaḯs (ptol-em-ah-is')

4424 πτολεμαις Ptolemais

de Ptolemaios (Ptolomeu, de onde o nome se origina); n pr loc

Ptolemaida ou Aca = “guerreiro”

  1. cidade marítima da Fenícia, que recebeu seu nome, aparentemente, de Ptolemeu Latirus, que a capturou em 103 a.C., e a reconstruiu mais belamente

Σάρεπτα
(G4558)
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Sárepta (sar'-ep-tah)

4558 σαρεπτα Sarepta

de origem hebraica 6886 צרפתה; n pr loc

Sarepta = “fusão”

  1. nome grego para Zarefate, cidade fenícia entre Tiro e Sidom, mais próxima a Sidom

Σιδών
(G4605)
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Sidṓn (sid-one')

4605 σιδων Sidon

de origem hebraica 6721 צידון; n pr loc

Sidom = “caça”

  1. cidade antiga e rica da Fenícia, na costa leste do Mar Mediterrâneo, a menos de 30 Km ao norte de Tiro

Συρία
(G4947)
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Syría (soo-ree'-ah)

4947 συρια Suria

provavelmente de origem hebraica 6865 סוריא; n pr loc

Síria = “exaltado”

  1. região da Ásia limitada ao norte pelas cordilheiras do Taurus e Amanus; ao leste, pelo

    Eufrates e Arábia; ao sul, pela Palestina; e ao oeste, pela Fenícia e o Mediterrâneo


Τύρος
(G5184)
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Týros (too'-ros)

5184 Τυρος Turos

de origem hebraica 6865 צור; n f

Tiro = “rocha”

  1. cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar

Φοινίκη
(G5403)
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Phoiníkē (foy-nee'-kay)

5403 φοινικη Phoinike

de 5404; n pr loc

Fenícia = “terra das palmeiras”

  1. território da província da Síria, situado na costa do Mediterrâneo entre o rio Eleutero e o promotório do Carmelo, com cerca de 50 km de comprimento e 5 km de largura

Βάαλ
(G896)
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Báal (bah'-al)

896 Βααλ Baal

de origem hebraica 1168 בעל; n pr m

Baal = “senhor”

  1. a divindade masculina suprema da Fenícia e nações canaanitas, como Astarte era sua divindade feminina suprema

Ἀβιληνή
(G9)
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Abilēnḗ (ab-ee-lay-nay')

9 Αβιληνη Abilene

de origem estrangeira, cf 58; n pr loc

Abilene = “campo coberto de grama”

  1. uma região da Síria entre o Líbano e o Hermon na direção da Fenícia, 29 Km de Damasco e 60 Km de Heliópolis.

גְּבַל
(H1380)
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Gᵉbal (gheb-al')

01380 גבל G ebal̂

procedente de 1379 (no sentido duma cadeia de montanhas); n pr loc

Gebal = “montanha”

  1. uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos como ’Biblos’

חֶלְבָּה
(H2462)
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Chelbâh (khel-baw')

02462 חלבה Chelbah

feminino de 2459; n pr loc Helba = “fértil”

  1. uma cidade de Aser, provavelmente na planície da Fenícia e não muito distante de Sidom

צִידֹון
(H6721)
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Tsîydôwn (tsee-done')

06721 צידון Tsiydown ou צידן Tsiydon

procedente de 6679 no sentido de pescar, grego 4605 σιδων; n. pr. l. Sidom = “caça”

  1. antiga cidade fenícia, na costa mediterrânea ao norte de Tiro

צֹר
(H6865)
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Tsôr (tsore)

06865 צר Tsor ou צור Tsowr

o mesmo que 6864, grego 5184 Τυρος e 4947 συρια; DITAT - 1965; n. pr. l. Tiro = “uma rocha”

  1. a cidade fenícia na costa do Mediterrâneo

Locais

FENÍCIA
Atualmente: LÍBANO
Região que corresponde ao Líbano atual. Esta região localizava-se entre o Mar Mediterrâneo a oeste, a Síria, a leste e norte e Israel ao sul. Atualmente esta região corresponde ao Líbano. As principais cidades citadas no Antigo Testamento foram Tiro e Sidom. Seus habitantes, provavelmente originários do Golfo Pérsico, ocuparam a costa do Mar Mediterrâneo por volta de 1700 a.C. Eram especialistas em navegação, comércio, ciências, artes e literatura, e exerciam uma grande influência sobre as demais nações do mundo. Seus habitantes também foram chamados de cananeus e de povo de Tiro e Sidom, como por exemplo a mulher cananéia citada em Marcos 7:24- 26 e Mateus 15:21-22. O comércio e as atividades de guerra marítima, permitiram que Tiro colonizasse o sul da Península Itálica, parte da Sicília, litoral sul da Península Ibérica e norte da África, fundando Cartago em 814 a.C. Em 800 a.C. a Fenícia foi invadida e dominada pelos babilônicos em 586 a.C., pelos persas em 332 a.C. foi dominada pelos macedônios.