Feira

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Açofeifeira: feminino Árvore fructifera.
Etimologia (origem da palavra açofeifeira). De açofeifa.
Adelfeira:
adelfeira | s. f.

a·del·fei·ra
(adelfa + -eira)
nome feminino

Botânica Planta da família das ericáceas (Rhododendron ponticum). = RODODENDRO


Alfeirada: feminino [Portugal] Alfeire.
Rebanho de gados de alfeire.
Almofeira: substantivo feminino Líquido escuro que escorre da tulha da azeitona.
Poça onde os porcos se banham; amurca.
Etimologia (origem da palavra almofeira). Do ár.
Bifeira: substantivo feminino Utensílio de fazer bifes.
Etimologia (origem da palavra bifeira). Bife + eira.
Bufeira: feminino [Portugal] Espécie de chouriça.
feminino [Portugal] Farronca, embófia.
Etimologia (origem da palavra bufeira). Talvez de bufar.
Enfeirar: verbo transitivo Comprar na feira.
[Portugal] Expor á venda na feira: enfeirar gado.
verbo intransitivo Fazer compras na feira.
Feira: substantivo feminino Local onde se faz mercado.
Mercado público em dias ou épocas fixas em lugar determinado.
Venda a preços reduzidos: feira de livros.
As compras na feira: foi fazer a feira.
Designação complementar dos dias da semana, exceto sábado e domingo.
Figurado Balbúrdia, confusão.
[Brasil] Feira livre, feira com isenção quase total de impostos.
Feiral: adjetivo Relativo a feira.
Etimologia (origem da palavra feiral). Feira + al.
Feirante: feirante adj. .M e f. Relativo a feira. S. .M e f. Pessoa que vende em feira.
Feirão: substantivo masculino [Portugal] O mesmo que feirante. (Colhido em Vallongo).
[Portugal] Feira pequena.
Feirar: verbo transitivo direto e intransitivo Comprar ou vender na feira; enfeirar: Feirava galinhas e ovos. Gostava de feirar.
Etimologia (origem da palavra feirar). Feira + ar.
Feiras:
fem. pl. de feira
2ª pess. sing. pres. ind. de feirar

fei·ra
(latim feria, -ae, singular de feriae, -arum, dias de descanso, dias feriados, férias)
nome feminino

1. Grande mercado que se efectua em datas ou épocas determinadas. = PRAÇA

2. Grande mercado onde se expõe e vende determinado produto ou tipo de produto (ex.: feira de artesanato; feira gastronómica).

3. Exposição de produtos e serviços para promoção (ex.: feira automóvel). = SALÃO

4. Designação complementar dos cinco dias mediais da semana.

5. Figurado Grande desordem. = BALBÚRDIA, BARAFUNDA

6. Confusão de vozes. = GRITARIA, VOZEARIA


feira da ladra
[Portugal] Mercado onde se vendem velharias e artigos em segunda mão.

feira do livro
Exposição de livros de editores e livreiros, num espaço reservado para o efeito pela Câmara Municipal da localidade.

feira franca
Feira em que não se pagam impostos.


fei·rar -
verbo transitivo

1. Comprar ou vender na feira; enfeirar.

2. Fazer compras na feira ou fora dela.


Gafeira: substantivo feminino Sarna de alguns animais; morrinha.
Doença que ataca as cabras e lhes faz cair a pele, causando-lhes a morte.
Doença dos bois, com inchação das pálpebras.
Antigo Lepra.
Gafeiração:
gafeiração | s. f.

ga·fei·ra·ção
(gafeirar + -ção)
nome feminino

1. Acto de gafeirar.

2. Gafeira comunicada por outro animal.


Gafeirar: verbo transitivo direto Comunicar gafa ou gafeira a.
Vacinar (gado) para evitar a gafeira.
Etimologia (origem da palavra gafeirar). Gafeira + ar.
Garrafeira: garrafeira s. f. 1. Depósito ou conjunto de garrafas; garrafaria. 2. Lugar onde se guardam garrafas.
Quarta-feira:
quarta-feira | s. f. | adj. 2 g.

quar·ta·-fei·ra
nome feminino

1. O quarto dia da semana, depois de terça-feira e antes de quinta-feira. = QUARTA

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

2. [Brasil] Tonto, sandeu.


quarta-feira de Cinzas
Dia a seguir à terça-feira de Carnaval, que corresponde ao primeiro dia da Quaresma. (Geralmente com inicial maiúscula.)

Plural: quartas-feiras.

Quinta-feira:
quinta-feira | s. f.

quin·ta·-fei·ra
nome feminino

1. Quinto dia da semana, depois de quarta-feira e antes de sexta-feira. = QUINTA


quinta-feira de endoenças
[Liturgia católica] O mesmo que Quinta-Feira Santa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

quinta-feira maior
[Liturgia católica] O mesmo que Quinta-Feira Santa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

quinta-feira santa
[Liturgia católica] Quinta-feira da semana que antecede a Páscoa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

Plural: quintas-feiras.

Segunda-feira:
segunda-feira | s. f.

se·gun·da·-fei·ra
nome feminino

Segundo dia da semana, depois de domingo e antes de terça-feira. = SEGUNDA

Plural: segundas-feiras.

Sexta-feira:
sexta-feira | s. f.

sex·ta·-fei·ra |eis| |eis|
nome feminino

1. O sexto dia da semana, depois de quinta-feira e antes de sábado. = SEXTA


sexta-feira da paixão
[Liturgia católica] O mesmo que Sexta-Feira Santa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sexta-feira maior
[Liturgia católica] O mesmo que Sexta-Feira Santa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sexta-feira santa
[Liturgia católica] Sexta-feira da semana da Páscoa, em que se celebra o aniversário da morte de Jesus Cristo. (Geralmente com inicial maiúscula.)

Plural: sextas-feiras.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de sexta-feira.

Tabafeira: feminino [Portugal] O mesmo que tabafeia.
Tarrafeira: feminino [Portugal] O mesmo que tarrafe.
Terça-feira:
terça-feira | s. f.

ter·ça·-fei·ra
nome feminino

1. Terceiro dia da semana, depois de segunda-feira e antes de quarta-feira. = TERÇA


terça-feira gorda
O último dia de Entrudo; terça-feira do Carnaval. (Geralmente com inicial maiúscula.)

Plural: terças-feiras.

Trufeira: trufeira s. f. Lugar onde há trufas.
Trunfeira: substantivo feminino Fam Muitos trunfos; trunfada.
Etimologia (origem da palavra trunfeira). Trunfo + eira.
Turfeira: substantivo feminino Jazida de turfa.

Dicionário de Sinônimos

Fonte: Dicio

Abafeira: charco, pântano, lamaçal, brejo, atascadeiro, atoleiro, paul, banhado, tremedal, pantanal, lodaçal, lodeiro, enxurdeiro, lagoeiro, lameiro, lameirão, lameiral, lenteiro, chafurda, chafurdeiro. – Todos estes vocábulos sugerem ideia de água suja e estagnada, terreno flácido e lodoso. – Abafeira, segundo Bruns., é “o estado do lugar não arejado, onde a água se acumula, permanece, e se estagna e abafa...” “O porão onde mora é uma horrível abafeira”. – Charco é “terreno alagadiço, coberto de vegetação”. – Pântano é “lugar coberto de camada de lama pouco profunda”. – Lamaçal é pântano mais extenso. – Brejo, segundo Bruns., é “terreno balofo, sem vegetação espontânea”. No Brasil é “terreno úmido, pantanoso, inculto, de chavascal”. “O caboclo mete a cabeça no brejo e desaparece”. – Atascadeiro ou (atasqueiro) diz o mesmo que atoleiro, com a diferença de que atascadeiro é mais profundo, e quase que só se emprega em sentido figurado. “Aquela casa, ou aquela cidade é o atascadeiro dos moços”... – Paul é “alagoa formada por enchente”, “terra encharcada devido a aluviões”. – Banhado é “quase charco, distinguindo-se deste em ser terreno baixo que apenas os enxurros banham acidentalmente, e que é vestido de vegetação rasteira.” É termo brasileiro. – Tremedal é lamaçal vasto e profundo. – Pantanal é aumentativo de pântano. – Lodaçal é alagoa de lodo, de vasa, de água lodacenta. – Lodeiro (ou lodeira) é lugar “onde há muito lodo”, mas não tanto e tão extenso como no lodaçal. – Enxurdeiro (ou enxurdeira) é lodaçal revolvido, como os chiqueiros, onde se chafurdam animais. – Lagoeiro é termo popular, e designa “porção de águas de chuva (ou de despejo) que fica temporariamente depositada em sítios baixos, ou em depressões de terreno”. – Lameiro (ou lameira) é “terra baixa e pantanosa”, terra onde há lama, embora menos que no lamaçal. – Lameirão (ou lamarão) é palavra de uso vulgar: aumentativo de lameiro. – Lameiral está nas mesmas condições: e indica série de lameiros, lameiro extenso, ou “grande lameiro” 8 Rocha Pombo (C. Fig.). – Lenteiro (como diz a forma de que se derivou – lento, ou lentar) é terreno úmido, molhado, pegajoso. – Chafurda, e chafurdeiro, ou chafurdeira (esta forma é extensão daquela) são lamaçais onde chafurdam porcos, e figuradamente – casas imundas.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Eiruv tavshilin: Prática que permite cozinhar em um dia de festa para o Shabat que o segue. Por exemplo: Se Erev Pessah cai em uma quarta-feira à noite, o Shabat segue aos dois dias de festa, para se poder cozinhar no segundo dia (sexta-feira) para Shabat, se põe de lado um pouco de carne.
Erev (hebr): Véspera ou tarde. Período entre o crepúsculo e o aparecimento de três estreias, no céu, visíveis a olho nu. A palavra é usada em combinação com os nomes dos dias festivos ou do sábado. - "Erev-Shabat" - véspera de sábado ou a noite da sexta-feira. "Erev- Pessah" - véspera da Páscoa.
Kidush: Consagração do dia de sábado, pronunciada na véspera do Shabat, (sexta-feira à noite). Expressa a gratidão de Israel a Deus, agradecendo-lhe o ter com a sua benevolência, dignificado o povo de Israel, concedendo-lhe o Sábado sagrado, lembrança da Criação e da Libertação do Egito. A criação é o começo da existência humana com o exôdo do Egito principia a história dos hebreus como povo. Levanta se pois o pai, o chefe da família, ou o dono da casa com um copo de vinho à mão e recita o trecho em que todas estas ideias estão contidas, antes de iniciar a primeira refeição do Shabat.
Lar: Verdadeiro centro da vida judaica. O lar judaico é fundamental para a educação das crianças judias que aqui devem entrar pela primeira vez em contacto com a fé e a tradição. A vida familiar, dentro do lar, é o elo que sempre reuniu e conservou o povo judaico. O lar é também o lugar de primeiro ensino religioso do jovem. Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado nas noites de sexta-feira, o pai abençoando os filhos à mesa de sábado, os diversos ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que fixo no portal proclama o amor de Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.
Kadish: LUZ (Símbolo da. . .) A modesta chama da luz de vela desempenha um papel destacado na vivência judaica. Encontramo-la nas sextas feiras à noite, iluminando as nossas casas e emprestando-lhes solenidade especial. Em outras ocasiões, lembra-nos a alma de um ente querido que já passou para o outro mundo o mundo da verdade. No antigo Templo de Jerusalém, as chamas acesas dos braços do Castiçal de ouro puro, representavam e simbolizavam a Luz da Sabedoria e da Ética de ensinamento e da moral. As nossas luzes dehanucá lembram aquelas luzes no Templo, bem como a Luz da Fé e da Esperança, da dedicação e devoção na defesa dos ideais judaicos, do ensinamento da nossa Torá que é a Grande Luz que ilumina o mundo. A chama de fogo que tende para cima, que sempre sobe, nos lembra coisas de cima a Torá, a vida eterna das almas, ideias imorredouras do ensinamento. Tal como a chama pode acender milhares de pavios e fogos, sem perder da sua própria força, assim o Ensinamento e Ideais, a Torá e sua Ética, podem acender a luz do esclarecimento no mundo inteiro, assim também, quem possui conhecimento, pode e deve espalhá-los. A luz da Menorá, a chama da velinha, devem lembrar ao judeu e à judia, o sentido da sua vida, sua missão nesta terra, e as suas obrigações. (x)
Peixe: É considerado "casher" - ritualmente aceito para o consumo somente o peixe com espinhas e escamas. O peixe é um dos pratos tradicionais da cozinha judaica. É servido geralmente na ceia do "erev shabat" (jantar de sexta-feira) e nos jantares na véspera das festas religiosas.
Sefer torá: Rolo da Lei; o qual se lê nos sábados, segundas e quintas-feiras e nas festas.
Véspera: Os judeus começam as suas festas religiosas na véspera, isto é antes de anoitecer. Assim sexta-feira de noite inicia se o Shabat. Na véspera do Ano Novo (Erev Rosh Hashaná) começam os festejos do início do ano. Na véspera de Pessah, com a ceia (Seder) dá-se o início da Páscoa. Com o aparecimento das primeiras estrelas no céu, acaba o dia, e assim acaba o Shabat e outras festas religiosas.

Strongs


κῶμος
(G2970)
Ver ocorrências
kōmos (ko'-mos)

2970 κωμος komos

de 2749; n m

  1. orgia, farra
    1. procissão noturna e luxuriosa de pessoas bêbadas e galhofeiras que após um jantar desfilavam pelas ruas com tochas e músicas em honra a Baco ou algum outro deus, e cantavam e tocavam diante das casas de amigos e amigas; por isso usado geralmente para festas e reuniões para beber que se prolonga até tarde e que favorece a folia

Sinônimos ver verbete 5937