Pretor

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Pretor: substantivo masculino Funcionário da justiça na Roma antiga.
Os cidadãos apresentavam suas queixas ao pretor e este decidia quais eram justificadas e as despachava para serem julgadas pelos juízes. Quando um pretor assumia o cargo, publicava um edito que estabelecia a maneira como interpretaria a lei ao conceder julgamentos. Cada novo pretor em geral copiava ou melhorava os editos dos pretores anteriores.
Pretoria: substantivo feminino Sala, nos conventos, onde se julgavam os pleitos.
Pretorial: adjetivo O mesmo que pretoriano.
Pretorianismo: substantivo masculino Sistema de governo onde preponderam pequenas elites pela força, fraude, venalidade e violência; governo de pretorianos.
Etimologia (origem da palavra pretorianismo). Pretoriano + ismo.
Pretorianizar: verbo transitivo direto Tornar pretoriano (na acepção 3).
Etimologia (origem da palavra pretorianizar). Pretoriano + izar.
Pretoriano: adjetivo Relativo ao pretor.
Pertencente à guarda dos imperadores entre os antigos romanos.
Pretoriense: adjetivo masculino e feminino Relativo ao pretório; pretoriano.
Etimologia (origem da palavra pretoriense). Pretório + ense.
Pretório: substantivo masculino Tribunal; qualquer tipo de tribunal; o local que sedia um tribunal.
Roma antiga. A tenda que abrigava um general em campanha.
História Tribunal do pretor, do responsável pela justiça, na antiga Roma.
Pretório Excelso. Designação do Supremo Tribunal Federal.
Etimologia (origem da palavra pretório). Do latim praetorius.ii.
substantivo masculino Relacionado com o magistrado responsável pela administração da justiça, na antiga Roma; refere-se a pretor.
Etimologia (origem da palavra pretório). Do latim praetorius.a.um.
Pretoríolo: substantivo masculino Antigo 1 Camarote do comandante do navio.
Jazigo, sepultura.
Etimologia (origem da palavra pretoríolo). Do latim praetoriolu.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Pretório: o pretório era, primitivamente, a tenda do general, num campo romano: foi, depois, o palácio do governador – e, finalmente, a sala da audiência para administração da justiça. Residia o governador romano em Jerusalém, no pretório, queem outros tempos tinha sido o palácio de Herodes, o Grande (Mc 15:17) – e em Cesaréia, onde também tinha tido Herodes uma habitação (At 23:35). o pretório de Pilatos era a torre Antônia, a cidadela de Jerusalém. Na epístola aos Filipenses (1.13), a mesma palavra grega se acha traduzida por guarda pretoriana, isto é, a guarda cujo dever era tomar a seu cuidado a pessoa do imperador.

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Guarda pretoriana: Guarda Pretoriana Soldados que serviam como guardas no palácio do imperador ou nos palácios dos governos das PROVÍNCIAS romanas (Fp 1:13).
Pretor: Pretor Alta autoridade nas PROVÍNCIAS romanas (At 16:20, RA; RC, magistrado).
Pretório: Pretório Palácio e sede administrativa do governador. Era o palácio de Herodes, que ficava ao lado da área do Templo (At 23:35).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Pretório: Pretório Nos evangelhos, residência do pretor, magistrado romano encarregado da administração da justiça e provido de forças militares (Mt 27:27; Mc 15:16; Jo 18:28.33; 19,9).

Strongs


Ἡρώδης
(G2264)
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Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

2264 Ηρωδης Herodes

composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


λιθόστρωτος
(G3038)
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lithóstrōtos (lith-os'-tro-tos)

3038 λιθοστρωτος lithostrotos

de 3037 e um derivado de 4766; adj

  1. extensão (pavimentada com pedras)
  2. mosaico ou piso de mosaico
    1. de um lugar próximo ao pretório ou palácio de Jerusalém
    2. apartmento cujo piso consiste de obra de mosaico
    3. de lugares nos pátios externos do templo

      A palavra para “Pavimento” não se encontra em nenhum outro lugar no NT, mas seu equivalente hebraico ocorre apenas um vez no AT, e é evidente que o Santo Espírito nos levaria a relacionar as duas passagens. Lemos em 2Rs 16:17: “O rei Acaz cortou os painéis de suporte, e de cima deles tomou a pia, e o mar, tirou-o de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e pôs sobre um pavimento de pedra.” No caso de Acaz, seu ato foi o símbolo conclusivo de sua rendição à vil apostasia. Pode-se dizer o mesmo de Pilatos no NT. Ele desce ao mesmo nível dos apostatas judaicos. No caso anterior, tratava-se de um governante judaico dominado por uma idólatra gentil; no segundo caso, de um idólatra gentio, dominado pelos judeus que rejeitaram seu Messias! (AWP)


πραιτώριον
(G4232)
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praitṓrion (prahee-to'-ree-on)

4232 πραιτωριον praitorion

de origem latina; n n

“quartel-general” num campo romano, tenda do comandante supremo

palácio no qual o governador ou procurador de uma província residia. Os romanos estavam acostumados a apropriar-se dos palácios já existentes e anteriormente habitados pelos reis ou príncipes; em Jerusalém, apropriaram-se do magnífico palácio que Herodes, o grande, havia construído para si, e que os procuradores romanos parecem ter ocupado sempre que vinham da Cesaréia a Jerusalém para tratar de negócios públicos

  1. acampamento dos soldados pretorianos estabelecido por Tibério

στρατοπεδάρχης
(G4759)
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stratopedárchēs (strat-op-ed-ar'-khace)

4759 στρατοπεδαρχης stratopedarches

de 4760 e 757; n m

comandante de um acampamento e exército, tribuno militar

prefeito pretoriano, comandante da coorte pretoriana, capitão da guarda do imperador romano

Havia dois chefes pretorianos, aos quais se confiava a custódia de prisioneiros enviados presos ao imperador.